As Nadadoras conta a histórias das irmãs Mardini, duas jovens da Síria que sonham em competir nas Olimpíadas pelo seu país. Quando a guerra civil tem início, as duas precisam fugir para colocar realizar seu sonho. As Nadadoras é um filme sobre resiliência e como ir atrás dos seus sonhos importa.
Baseado em fatos reais, o longa conta a história de Yusra Mardini (Nathalie Issa) e de sua irmã Sara (Manal Issa) enquanto fogem da Síria e todos os desafios que passam até chegarem na Alemanha. O longa aborda a crise dos refugiados e faz uma ferrenha crítica à como os que pedem asilo são tratados no país, mostrando que nem todos conseguem viver o sonho, como o caso de Yusra.
SINOPSE
Duas irmãs deixam a Síria devastada pela guerra e percorrem um longo e perigoso caminho em busca de um novo lar. As duas são apaixonadas por natação e sonham em competir nas olimpíadas do Rio em 2016.
ANÁLISE
As Nadadoras me manteve acordado até as 3 da manhã assistindo o longa, e após ele, pesquisando o quanto da história era real. Ambientado em um primeiro momento em 2011, quando a Guerra Civil estourou dentro da Síria, o longa nos mostra como a opressão e os perigos da guerra alimentado pelo ocidente causam a destruição no oriente.
Após a ambientação, testemunhamos um salto temporal, quando a situação passou a realmente ficar insuportável. Enquanto se mantiveram fortes, os perigos externos dos ataques que assolavam as cidades sírias fez com que os Mardini fizessem o até então, algo impensado: fugir da Síria.
Muito distante de mostrar toda a peregrinação da família Mardini, acompanhamos no longa como as irmãs Yusra, Sara e seu primo Nizar Mardini (Ahmed Malek) se veem obrigados a fugir do conflito que parecia cada vez mais perto deles.
Como um filme dolorido, intenso e forte, As Nadadoras é inspirador e sensível à sua medida. Quando em determinados momentos entendemos como o mundo real é por vezes mais cruel do que muitas ficções, o longa nos dá um soco na boca do estômago, e sem muitos rodeios, lança nossas personagens para a frente em busca de seus objetivos.
VEREDITO
As Nadadoras nos apresenta uma intensa premissa e nos deixa com o coração quentinho ao seu fim. Com sequências de tirar o fôlego, o longa nos mostra uma história importante que muitas vezes é desconhecida para muitos espectadores – como foi para esse que vos escreve. Além de um roteiro poderoso, o longa é brilhantemente encaminhado pelo incrível elenco.
As Nadadoras é uma produção do Reino Unido é distribuída mundialmente pela Netflix.
Noite Infeliz é um filme natalino de ação que tem David Harbour (Stranger Things) como protagonista. Tommy Wirkola (The Trip) é o diretor.
SINOPSE DE NOITE INFELIZ
É véspera de Natal e o Papai Noel (David Harbour) já está de saco cheio de sua função. Para piorar a situação, em uma de suas entregas, um grupo de bandidos sequestra uma família e agora o nosso herói deve salvá-los em uma jornada perigosa.
ANÁLISE
A temporada de filmes natalinos sempre traz produtos de uma mesma forma, criando um looping de obras não muito diferentes.
Não podemos falar isso de Noite Infeliz, uma vez que ele vai completamente contra essa onda, principalmente por conta de sua proposta diferentona. Um Papai Noel ultraviolento poderia funcionar tanto na ação, quanto em um terror slasher e aqui o acerto é na mosca!
Começando por seu protagonista, visto que David Harbour nasceu para um papel desses. Desbocado, forte, mas com uma certa sensibilidade, o ator entrega uma performance excelente com todos os quesitos citado e com uma fisicalidade absurda. Como o longa é lotado de violência, o estilo brucutu de Harbour é excelente para a pancadaria. Cada pancada que ele leva ou dá em algum inimigo é brutal, podendo elevar o nível das cenas de ação que tem bastante gore. Sem sombra de dúvidas, algumas delas devem chocar pessoas mais sensíveis.
A direção de Wirkola é inteligente e consegue entregar bons momentos, principalmente quando envolve a sinergia entre o protagonista e a jovem Trudy, que é super fofa e encaixou muito bem no papel. O cineasta usa planos sequências para mostrar o espaço, assim como nas cenas de luta, deixando elas bem fluídas. Ele costuma focar em objetos que vão ser usados, o que já alimenta nossa imaginação de como os vilões vão ser aniquilados.
Entretanto, se a direção e parte do elenco funcionam em alguns momentos, em outros deixam bastante a desejar. O roteiro quando envereda para o absurdo está ótimo, colocando o Papai Noel em situações cada vez mais difíceis. Contudo, quando precisa contar uma história em momentos de respiro, Noite Infeliz não consegue se sustentar. Além disso, o elenco de apoio tem papéis ruins, principalmente o do principal vilão, vivido por John Leguizamo, um ator competente em um papel completamente estereotipado e que tem um nível de exposição altíssimo para justificar suas ações no longa. Por mais que Leguizamo tente, e até consiga fisicamente ser um adversário do Noelzão da massa, o seu carisma é desperdiçado em um vilão cheio de jargões.
VEREDITO
Noite Infeliz é um filme de ação competente e divertido que acaba se perdendo em momentos de respiro por causa de um roteiro bastante raso.
Como entretenimento, a obra nonsense funciona demais, mesmo que seja piegas em algum momento. Para quem busca um longa natalino diferentão, Noite Infeliz sem dúvidas é para você!
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Depois de vencerem a Rainha Bavmorda, Willow e seus amigos agora vivem de forma tranquila no reino. Entretanto, depois de longos anos, uma nova ameaça surge e traz o caos, fazendo com que um grupo de heróis se forme e tente derrotar as forças malignas novamente.
ANÁLISE
Willow foi um longa muito interessante no aspecto estético, visto que por ser uma obra do Lucasfilm, estúdio de Star Wars, trazia o melhor que tínhamos naquela época no que se refere a efeitos visuais. A história do longa oitentista não era um primor, mas se destacava muito por seus carismáticos personagens, capitaneados por um bom protagonista.
Em 2022, a série agora conta com uma roupagem atualizada e confesso que algumas coisas me agradaram, contudo, algumas escolhas não foram tão felizes.
Começando pela parte boa, o novo produto da Disney+ funciona muito bem como uma aventura pulsante e possui momentos bem intensos. Marasmo não rola aqui, mesmo que nem sempre as cenas de ação frenéticas funcionem. Além disso, temos alguns destaques em relação ao elenco. Erin Kellyman (Falcão e o Soldado Invernal) e Toni Rivolori (Homem-Aranha Sem Volta Para Casa) estão muito bem e seus personagens são carismáticos e possuem profundidade.
Jade, interpretada por Kellyman, é uma guerreira que quer se provar digna de seu manto, vivendo de maneira honrosa. Já Graydon, personagem de Rivolori, é um príncipe que precisa justificar sua posição, mesmo não querendo fazer parte daquilo. Suas obrigações como monarca o fazem infeliz, uma vez que ele não pode amar quem quiser, fazer o que quiser, ou seja, ser livre, assim como Kit, interpretada por Ruby Cruz que ainda traz a questão da homossexualidade consigo. Cruz só não tem mais destaque por conta de um texto muito sisudo e uma interpretação de uma nota só, mostrando o quão durona Kit é, um problema recorrente nas recentes obras da Disney.
Sobre os problemas, Willow não empolga, não consegue engrenar em sua trama lotada de clichês e a famosa e desgastada jornada do herói. Uma personagem específica precisa passar por todo o processo e mais uma vez temos as figuras do filme original como mentores cansados e desgastados, o que quase nunca funciona. Os vilões também não são nada marcantes e muitas vezes esquecemos que sequer existem antagonistas.
Por mais que esteticamente os vilões sejam legais, a falta de uma figura que represente eles é bastante significativa. Willow trabalha bem cada um de sues heróis, mas esquece que existe o outro lado da moeda, o que prejudica um pouco a dinâmica da série. O roteiro parece andar em círculos em dado momento, o que pode afastar um pouco quem quer algo mais objetivo.
VEREDITO
Com um ritmo frenético, mas com uma história que não empolga tanto, Willow é uma série para a família e que aborda de forma um pouco rasa questões pertinentes. O novo produto da Disney é carismático e merece ser assistido, todavia, se você quer algo mais épico, existem algumas melhores como O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder e A Casa do Dragão.
3,8 / 5,0
Confira o trailer:
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Horse Tales: Emerald Valley Ranch é um jogo de simulação de montaria disponível para Playstation 4 e Playstation 5, Nintendo Switch e PC. O game é desenvolvido pela Aesir Interactive e distribuído pela Microids.
Confira abaixo a nossa crítica do jogo para Nintendo Switch.
SINOPSE
Suas férias na casa de sua tia estão longe de ser o que você esperava. Sua outrora grande propriedade familiar caiu em ruínas e você se vê diante de um enorme desafio.
Como devolver o seu rancho à sua antiga glória?
Seja envolvido por uma bela aventura a cavalo! Explore as vastas extensões selvagens ao seu redor, conheça os moradores da península e faça amizades. Descubra os segredos escondidos na ilha, crie, domine e treine cavalos – cada um com suas próprias forças e características – e participe de corridas emocionantes.
Sua tia realmente deixou a propriedade da família cair em ruínas – o que resta do outrora glorioso haras agora são escombros e ruínas, e você é o único que pode fazer algo a respeito.
Felizmente, você não está sozinho em seu empreendimento: Gabriel, o filho do prefeito, o lenhador local Mattéo e a arquiteta e mestre artesã Noella são aliados inestimáveis para reconstruir o espaço e torná-lo melhor do que nunca. Agora cabe a você restaurar o nome de sua família à sua antiga glória – e talvez até ganhar o respeito da prestigiosa família Félix.
Parta em uma aventura poética a cavalo e saboreie a sensação de total liberdade em um vasto mundo aberto. Galope por várias paisagens encantadoras, à beira-mar, na floresta, perto de uma lagoa de coral e muito mais. Quem sabe, talvez você descubra alguns segredos enquanto os explora. Ao longo de seus passeios, você encontrará novos amigos e completará muitas missões e missões para salvar o legado de sua família!
Durante sua história épica, você encontrará muitos animais, incluindo cavalos selvagens. Aprenda a domesticá-los e montá-los, cada um sendo único, com diferentes habilidades, traços de personalidade, preferências e necessidades de treinamento.
ANÁLISE DE HORSE TALES: EMERALD VALLEY RANCH
Horse Tales: Emerald Valley Ranch é um jogo que chama atenção não só por sua temática e potencial cozy, mas também pela quantidade de atividades a serem executadas pelo jogador. Além de ser um jogo de simulação, onde você pode reconstruir o seu haras para abrigar os seus cavalos, Horse Tales também possui várias missões ligadas ao objetivo principal da trama que rendem mais algumas horas de diversão.
Em Horse Tales você será o personagem principal e deverá reconstruir a propriedade da sua família que está em ruínas. Com a ajuda dos moradores locais, você irá ajudar a reestruturar a cidade, além de retomar as atividades do seu haras e deixá-lo como antigamente. Sobre os cavalos, o jogo permite executar diversas atividades: criar cavalos a partir de breeding, domar animais selvagens, participar de corridas, dar banho, alimentar, brincar… Enfim, uma série de opções que vão muito além de apenas passear com o seu cavalo em um vasto mapa.
Falando em mapa, Horse Tales se propõe a ser um jogo de mundo aberto, então você pode explorar as diversas áreas do mapa sem restrições, coletando itens que serão úteis não só na reconstrução da sua propriedade, como também para as missões que você precisa desempenhar.
Cada cavalo possui sua própria personalidade, e você pode consultar cada categoria em um menu bem completo. Essa possibilidade de entender a personalidade de cada animal e ajudá-lo a superar desafios é algo muito bacana, pois você consegue realmente desenvolver as habilidades deles a cada nova missão superada.
Horse Tales é provavelmente um dos melhores simuladores com essa temática já lançado. Ele contempla todas as frentes, desde a simulação em si e a construção da sua própria fazenda, quanto missões e desafios que irão potencializar o desenvolvimento dos animais e a sua ligação com eles.
Entretanto, os pontos positivos são quase proporcionais aos negativos. Pelo menos no Nintendo Switch.
O jogo está disponível para outras plataformas além do Nintendo Switch, e confesso que, após a minha experiência com o jogo, eu pesquisei algumas gameplays em outros consoles para ver como Horse Tales estava desempenhando por lá. Devo dizer que, se você se interessar pelo jogo, talvez seja melhor aproveitá-lo em um outro console.
Digo isso porque a jogabilidade de Horse Tales no Nintendo Switch não é boa. Mesmo jogando no modo portátil, os gráficos são um dos grandes pontos negativos, além da demora para a renderização de alguns itens do mapa. Alguns elementos que possuem detalhes, e mensagens que você precisa ler na tela, ficam por vezes completamente borradas, fora o serrilhado visível em diversas vegetações e na água.
Por mais que a parte de andar a cavalo seja fluida, todo o resto é muito demorado. Quando você tenta andar pelo mapa sem o cavalo, até o posicionamento do personagem fica estranho. É como se ele não tivesse descido do cavalo e andasse de uma maneira pouco natural. Desta forma, tudo se desenrola muito lentamente.
Apesar das dinâmicas com os cavalos serem bem pensadas e os comandos funcionarem bem na lógica estabelecida, os gráficos e o constante buffering dos cenários atrapalham bastante. Essa discrepância foi algo que me surpreendeu bastante, pois todos os jogos da Microids para Nintendo Switch que eu tive a oportunidade de testar funcionaram perfeitamente e tinham nos gráficos um de seus principais pontos altos.
A câmera também é um problema da experiência de Horse Tales: Emerald Valley Ranch. Constantemente, o foco da câmera se perde entre uma atividade e outra. Isso é algo que reparei não só durante o meu jogo, mas também na gameplay em outros consoles. O fato da câmera desviar do trajeto, sem explicação alguma, acaba sendo um problema, pois você precisa controlar para onde está indo ao mesmo tempo em que precisa controlar o cavalo.
Todo o sistema de missões também não funciona muito bem. Diversas vezes eu fiquei confusa sobre o que eu deveria fazer, ou para onde ir, durante a minha experiência. Existe um alerta no topo da tela quando uma missão é adicionada, mas a parte interna não expõe mais detalhes sobre o seu próximo desafio.
O jogo diz que você deve fazer determinada ação e marca no mapa uma distância, então você deve seguir pelos vários caminhos até encontrar o local indicado. Muitas vezes, a missão significa atravessar todo o mapa para fazer algo e ter que retornar o caminho inteiro para finalizar no seu haras. Dessa forma, você fica num constante vai e volta de missões pontuais, sem se prender completamente à história.
Eu acredito que Horse Tales: Emerald Valley Ranch possui muito potencial para se tornar um dos melhores games sobre cavalos já lançados. Entretanto, no Nintendo Switch, é necessário que a performance melhore consideravelmente para que o jogador consiga aproveitar todos os recursos que o jogo disponibiliza.
Para fazer essa crítica, eu esperei a liberação do patch mais recente (versão 1.1.2) com correções para o Nintendo Switch. Apesar de ter melhorias, ainda há muito caminho a ser percorrido para que a performance de Horse Tales fique melhor no console.
VEREDITO
Com mecânicas interessantes e ótima temática, Horse Tales: Emerald Valley Ranch peca no quesito técnico e de performance, tornando a experiência no Nintendo Switch difícil de ser aproveitada. Talvez após alguns patches de atualização o jogo possa fluir melhor, mas no atual momento ele infelizmente não alcança todo o seu potencial.
2,5 / 5,0
Assista ao trailer:
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Yakuza Kiwami 2 é o remake do segundo game da franquia a ser lançado originalmente. O game, é produzido completamente dentro da Dragon Engine, uma engine própria da Sega para a franquia – mesma engine utilizada em Yakuza 6, Judgement e Like a Dragon. No game, continuamos a história de Kiryu em uma missão que parecia até solucionada, mas as tramas que giram em torno do personagem parecem nunca ter fim e quase sempre fogem do controle do personagem.
Kiwami 2 nos apresenta uma trama profunda que retoma a história de Kiryu, que após pensar ter se aposentado da Yakuza, é puxado de volta quando seu substituto é assassinado.
Como o clã Tojo parece estar se desfazendo aos poucos quando seus líderes são mortos, os indivíduos remanescentes nas fileiras do Clã parecem ter interesses escusos e por mais que pareçam querer salvá-lo, suas intenções se revelam aos poucos.
SINOPSE
Kiryu pensava que os dias do Clã Tojo haviam ficado no passado. Ele e a jovem sob seus cuidados, Haruka Sawamura, construíram uma vida pacífica a partir das cinzas dos conflitos do passado. Mas foi necessário só um tiro para acabar com a paz. Yukio Terada, o 5º Chairman do Clã Tojo foi assassinado. Com uma guerra surgindo no horizonte, o lendário dragão de Dojima é puxado novamente para o mundo que ele queria deixar para trás.
ANÁLISE
Após tentar se manter distante, tudo que Kiryu mais odiava na Yakuza o força a voltar. Fazendo-o retornar aos antigos costumes e forçando-o a formar alianças duvidosas com seus principais inimigos, o Clã Omi a fim de garantir uma paz duradoura entre os dois mais poderosos Clãs de Tóquio.
Quando um vácuo de poder surge após a morte do Presidente do Clã Tojo, não apenas explode uma guerra interna, quanto externa, forçando os dois mais poderosos clãs da Yakuza a entrar em guerra pelo controle absoluto.
Após os acontecimentos de Yakuza Kiwami, que nos apresentava um Kiryu mais experiente e mais maduro, vemos que os perigos presentes na trama de Kiwami 2 vão além do que sabíamos e obriga nosso protagonista a retornar ao caos que reina na Yakuza.
Ainda que Haruka – o principal motivo de preocupação de Kiryu – não estivesse em perigo, acontecimentos que se desenrolam colocam em risco não apenas o único interessado além de Kiryu em um tratado de paz – o 5º Chairman do Clã Omi, Jin Goda – mas a sobrevivência do Clã Tojo como um todo.
Ambientado em 2006, um 1 ano após os acontecimentos de Yakuza Kiwami, o game nos leva por uma viagem profunda em relação não apenas das motivações não apenas dos indivíduos que tem interesse em uma vindoura guerra, mas também nos que farão de tudo para impedir que ela aconteça. Ao longo de seus 16 capítulos, testemunhamos como Kazuma Kiryu, Goro Majima, Makoto Date e muitos outros enfrentarão ameaças vindas de onde eles menos esperam, e a fim de garantir que seus inimigos consigam colocar em ação seus planos, amizades inesperadas surgirão.
Um dos maiores desafios do jogo, é saber gerenciar sua árvore de habilidades e seus pontos. Ou seja, sabendo em quais habilidades investir, você terá um maior retorno em relação à sua progressão, de modo que a mesma não se fará tão frustrante.
EVOLUÇÃO, GAMEPLAY E A DRAGON ENGINE
A evolução de Kiryu pode ser notada desde o primeiro game – no caso, Yakuza 0 -, e isso é brilhante. Compreender toda sua história e analisá-la nos permitem ver Kiryu como um dos personagens mais bem escritos dos games. Suas motivações, desafios e ideais são o suficiente para manter o personagem em rota de colisão que vão em seu encontro desde o primeiro game.
Ver o que Goro Majima se tornou após Yakuza 0 é tão brilhante como inesperado. Ao fim de Yakuza 0 tivemos um preview de quem o personagem havia se tornado e ao longo da gameplay, e em Kiwami 1, o personagem libera toda sua potência como o “Demônio de um olho só”, o que nos leva até Kiwami 2. Neste game, temos um modo campanha dividido em 3 capítulos distintos que conta um pouco da história de Goro. Desde suas relações com Kiryu, o Clã Tojo e sua rápida paixão por Makoto.
A gameplay se distancia imensamente do que foi visto antes na franquia. Por meio de uma progressão linear, podemos crescer e adquirir habilidades ao receber pontos distintos em diversos ramos, seja em força, agilidade, velocidade, técnica e sorte. Os pontos obtidos ao realizar ações como comer, lutar contra inimigos, completar ações e até mesmo consumir itens de vida, te garantirão pontos para obter Habilidades de Batalha, Ações de Heat, Habilidades de Vida, e até mesmo Status Básicos, como limite de vida, ou até mesmo força máxima.
Outro aspecto já característico da franquia, são os minigames disponíveis, cuja jogabilidade se mistura com as histórias e as ‘ dos personagens tanto de Kamurocho como de Sotenbori. Neste game, podemos correr nas pistas de kart, golfe, karaokê, Mahjong, Shogi e também nos oferece a oportunidade de jogar clássicos da Sega como Virtua Fighter 2 e Virtua On.
Ainda que tenha me causado certo estranhamento em seus primeiros minutos, a Dragon Engine é algo que merece destaque. Implementada pela primeira vez em Yakuza 6, essa engine garante um melhor processamento, o que garante acesso à maiores áreas sem cortes de carregamento e também gráficos mais bonitos e mais fluídos.
VEREDITO
Yakuza Kiwami 2 é um dos games que proporcionam ao jogador uma experiência narrativa, se afastando dos dois primeiros em que o foco é a brutalidade presente na Yakuza, fantasmas do passado parecem assombrar nossos personagens e contas precisam ser pagas. Quando o Clã Tojo parece ruir aos poucos graças à forças internas e externas, segredos do passado se desdobrarão e inimigos nunca antes vistos se colocam entre a salvação e a aniquilação completa da organização.
5,0 / 5,0
Confira o trailer do game:
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O mundo de A Família Addams fica ainda maior (e mais estranho) com a estreia da série Wandinha; aqui, Wandinha Addams (Jenna Ortega), filha mais velha de Mortícia (Catherine Zeta-Jones) e Gomez Addams (Luis Guzmán), trocou a assustadora mansão de sua família pelos corredores da Academia Nunca Mais, uma escola com seus próprios segredos ocultos.
Em seu novo reduto acadêmico, a adolescente conhece um elenco de personagens de todos os cantos do mundo sobrenatural: lobisomens, sereias, médiuns, vampiros e muitas outras criaturas.
Prepare sua coragem para conhecer personagens que irão gelar seu sangue e conquistar seu coração!
ENID (Emma Myers)
Conheça o “oposto direto” de Wandinha. A “super borbulhante” Enid é toda cores vivas, penugens, alegre e espírito escolar; em outras palavras, ela é o pesadelo de Wandinha. Naturalmente, essas duas almas incompatíveis são colegas de quarto na Academia Nunca Mais.
Ah! Enid também é uma lobisomem, mas sua jornada lupina não está exatamente como sua família havia planejado.
A atriz Emma Myers comenta:
“Ela é um pouco tardia, o que faz com que ela se sinta excluída de sua própria comunidade. E até Wandinha aparecer, ela ainda não aprendeu a se defender. Mas Wandinha ensina a ela uma lição importante sobre como se aceitar e se defender.”
Afinal, essas duas colegas de quarto podem encontrar algum terreno comum.
Meninos podem inicialmente ser uma “irritação” para Wandinha, mas nem ela consegue evitá-los.
O co-showrunner e produtor executivo Alfred Gough comentou:
“Xavier é o garoto misterioso por quem Wandinha está intrigada, mas não sabe bem o que fazer e não tem certeza de qual é seu verdadeiro sentimento. Para Wandinha, nada menos sombrio interessaria.”
Xavier é um dos alunos mais populares da Academina Nunca Mais e tem um “senso de direito”, de acordo com Percy Hynes White. E embora o ator acidentalmente tenha assumido que seu personagem era uma gárgula (com base em uma rápida leitura do roteiro do episódio piloto), Xavier é na verdade um pintor psíquico cujas visões literalmente saltam da tela.
TYLER (Hunter Doohan)
Tyler é um dos chamados “normies” de Jericho, o condado de humanos normais que fica próximo da Academia Nunca Mais.
Hunter Doohan comentou sobre seu personagem:
“Infelizmente, ele não tem esses poderes legais que todos os outros têm, mas ele é um barista e tanto. Ainda assim, Tyler tem suas próprias ‘complicações’.”
Tyler é o vizinho perfeito que você descobre que tem um passado mais sombrio, brinca Millar. Bem, Wandinha adora um quebra-cabeça.
BIANCA (Joy Sunday)
Ao construir o mundo da série, os co-showrunners e produtores executivos Alfred Gough e Miles Millar não queriam criar o “estereótipo da garota má”. Em vez disso, temos Bianca, uma sereia e a “abelha rainha” da Academia Nunca Mais; até Wandinha entrar em cena.
“O que dissemos a Joy [antes de filmar] foi: ‘Este é o The Bianca Show e então Wandinha aparece.”
Sem surpresa, Bianca não quer entregar sua coroa a uma completa estranha. Não ajuda que o ex de Bianca, o pintor psíquico Xavier, esteja claramente atraído pela novata recém chegada.
Joy Sunday comentou:
“Bianca parece a vilã, mas dizem que a melhor maneira de interpretar uma vilã é entendê-la e justificá-la.”
A atriz tem muito com o que trabalhar, já que Bianca está escondendo segredos de família e outras lutas. Como sereia, Bianca tem a habilidade de persuadir as pessoas com suas palavras.
“Ela tem que usar um colar para garantir que esse poder não fique muito louco. Mas ela é muito poderosa e, às vezes, como ela diz, não é tão útil.”
LARISSA WEEMS (Gwendoline Christie)
Toda escola mágica precisa de seu diretor, e Larissa Weems é a cola que mantém a Academia Nunca Mais unida. Weems tem uma história com a mãe de Wandinha, Morticia, que lhe dá um ponto em comum com a protagonista da série.
O co-showrunner e produtor executivo Millar diz:
“Weems definitivamente pode simpatizar com a situação de Wandinha, que é ter que sair da sombra de Morticia: seu sucesso, seu glamour e sua confiança.”
Mas não espere que Larissa Weems seja uma tarefa simples para Gwendoline Christie. A estrela de Game of Thrones e Sandman, comenta:
“Weems é uma mulher que foi cruelmente negligenciada durante grande parte de sua vida. Ela realizou seu sonho de ser a diretora da escola onde ela sempre foi a segunda melhor. Agora ela é forçada a enfrentar seu passado mais uma vez na forma de Wandinha, filha de sua antiga rival, Morticia Addams.”