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    O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder | Veja detalhes do teaser!

    O mais novo teaser trailer de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder trouxe detalhes brilhantes da trama da série, e consigo, alguns mistérios. Aqui neste post, vamos destrinchar todo o novo teaser trailer.

    Alguns dos elementos nos remetem aos próprios alicerces do Universo criado por J.R.R. Tolkien, mas não apenas isso. A série faz referência às batalhas da trilogia de Peter Jackson e a sua adaptação para as telonas.

    Ambientado milhares de anos antes de O Hobbit e O Senhor dos Anéis, em uma época conhecida como a Segunda Era. O que Tolkien escreveu sobre essa era, foi baseado quase que inteiramente na queda de Númenor – onde uma raça de humanos super avançada reinava em paz antes de tudo desandar – e a forja dos Anéis de Poder. Segundo apresentado no teaser, dois importantes personagens da trilogia de Jackson estarão presentes na série: Elrond (Robert Aramayo) e Galadriel (Morfydd Clark).

    Confira abaixo o teaser que vamos abordar e logo em seguida, os importantes detalhes:

    AS ÁRVORES DE VALINOR

    teaser

    Uma das primeiras cenas do trailer nos mostra as duas árvores de Valinor. A cena com certeza fez os fãs de Tolkien vibrarem muito. A cena conta com um voiceover com Galadriel narrando:

    Houve um tempo em que o mundo era tão jovem, que o alvorecer ainda não existia, e mesmo assim, havia luz.”

    Essas duas árvores são sagradas nas histórias de Tolkien. Elas davam luz, ouro e prata às terras de Valinor, também conhecida como as Terras Imortais, onde os Valar – lugar onde os seres angelicais que criaram o mundo viveram. Valinor é conhecida por sua beleza e perfeição, isso antes do mal a destruir e lançar os sobreviventes em um mundo perigoso. É sabido que a última folha e a última flor de cada uma das árvores foram lançadas ao céu para criar o Sol e a Lua.

    As duas árvores também têm um papel importante na criação dos Silmarils. Três joias com uma luz incandescente que tinham aprisionadas dentro de si a luz das duas árvores, Telperion e Laurelion. Essas três joias foram responsáveis por dar início às várias guerras entre os Elfos.

    MORIA EM TODA SUA GLÓRIA

    teaser

    O trailer mostra também Moria em toda sua glória. Moria é a cidade para qual Gimli convida a Sociedade do Anel, falando que eles seriam recebidos com banquetes e muita bebida. Mas infelizmente, tudo que a Sociedade encontrou, foi uma pilha de ossos, goblins e um terrível mal.

    As minas de Moria já foram prósperas no passado, e a série a mostrará o reino dos Anões em seu esplendor. O trailer nos mostra como a antiga cidade era no passado e também o quão grandiosa foi. Elrond pode ser visto nas minas, mas não apenas isso. Pelo trailer é possível ver um elaborado sistema de como a cidade funciona, com uma queda d’água e um jardim bem verde.

    GALADRIEL DISCUTE COM ELROND

    teaser

    A série mostrará uma Galadriel bem mais jovem do que sua versão na trilogia O Senhor dos Anéis. O trailer mostra que a personagem está preocupada com as forças do mal de Morgoth e Sauron, que aparentemente foram destruídas, mas ela não parece convencida disso.

    A diferença entre Galadriel e Elrond podem ser sentidas no teaser trailer. Ou seja, quando conhecemos os dois personagens durante a Terceira Era, ao longo da trilogia O Senhor dos Anéis, os dois estão mais maduros e o pesar nos ombros de Galadriel talvez tenham se dado pelo descrédito a respeito de suas suspeitas.

    Afinal, todos sabemos que Sauron retornaria.

    Você não viu o que eu vi.”

    E ver a forma como Galadriel tenta convencer Elrond, é enfático e nos faz sentir seu desespero, seu temor.

    AS FORÇAS DO MAL SE UNEM

    No teaser, podemos ver a chegada do Estranho (Daniel Weyman) em um meteorito, mas não apenas isso. O teaser nos apresenta inúmeros elementos de que as forças para um vindouro levante está ganhando forma, com orcs se reunindo.

    Algo para ter em mente ao longo da série, é que o icônico vilão Sauron, retorna ao longo da Segunda Era disfarçado como Annatar, o Senhor dos Presentes. O Maia Sauron é o responsável por ensinar Celebrimbor (Charles Edwards) e os Elfos a forjar os anéis.

    Um elemento que ainda é um mistério na série, é se o Estranho se revelará no futuro como Annatar, ou se ele é um personagem inteiramente novo para a série.

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    HALBRAND

    teaser

    Halbrand (Charlie Vickers) é mais um dos personagens criados para a série. Sua história aparentemente faz seus caminhos se cruzarem com o de Galadriel. O personagem que parece fugir de seu passado, sobrevive à um naufrágio. Muitos apontam que o personagem possa ser Sauron.

    “OU SEGUIMOS EM FRENTE, OU MORREMOS COM ELE”

    teaser

    As ameaças do passado parecem ser algo presente na série. Enquanto os responsáveis por uma ameaça parecem surgir no horizonte, poucos parecem levá-las a sério.

    A série da Amazon abordará elementos que deram início ao fim da Segunda Era. Elementos que viriam a definir a Terceira Era. Elendil (Lloyd Owen) é um personagem de extrema importância para o momento em que a série será ambientada, bem como o futuro da Terra-Média.

    A JOIA

    O Príncipe Durin IV (Owain Arthur) pode ser visto no trailer segurando uma joia e diz “Esse pode ser o começo de uma nova era.”

    O trailer que mostra Elrond chegando à Moria – provavelmente para uma negociação. Vale lembrar que quem forja os anéis de poder é Celebrimbor, um Elfo. Então não é difícil acreditar que a pedra que Durin IV segura, é a que será usada pelo Elfo para forjar os Anéis de Poder.

    Como a série será ambientada milhares de anos antes da trilogia de Peter Jackson, duvido que ela vá abordar a queda de Moria.

    OS PÉS-PELUDOS ENTRAM EM CENA

    Por mais que o trailer exiba elementos que nos remetam aos Hobbits, vale lembrar que durante a Segunda Era, eles ainda não existiam. Ao longo dessa Era, apenas os antepassados dos Hobbits habitavam a Terra-Média, os Pés-Peludos.

    Diferente dos Hobbits, que se organizavam em assentamentos, como o Condado, os Pés-peludos viviam vagando pelo mundo. Uma das diferenças entre os Hobbits e seus antepassados podem ser vistas no trailer: seus pés.

    Como os Pés-peludos viviam vagando, é compreensível que seus pés contassem como uma proteção a mais. Um fato que mostra a evolução desse povo, é a forma como seus pés mudaram ao longo dos milênios. E se tornaram mais parecidos com pés humanos, sem a necessidade de uma proteção maior, já que pararam de vagar.


    O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder estreia no dia 1 de setembro no Prime Video.

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    Namor: Saiba tudo sobre o Príncipe Submarino da Marvel

    Namor foi confirmado recentemente em Pantera Negra 2: Wakanda Para Sempre e é um personagem muito importante dentro do Universo Marvel. Saiba tudo sobre o anti-herói.

    A primeira aparição do personagem foi na HQ Motion Picture Funnies Weekly #1 – Here is the Sub-Mariner! publicada em abril de 1939.

    ORIGEM DE NAMOR

    Namor foi criado em 1939 pelo escritor e desenhista Bill Everett para Funnies Inc. sendo o primeiro herói da Timely Comics, a Marvel, com uma história bastante controversa.

    A Casa das Ideias surfou na onda de grandes nomes como Batman e Superman e deu origem ao atlante que travou uma luta contra os seres humanos que poluem os mares.

    Ele é filho do humano Leonard McKenzie e da atlante Fen, fazendo parte da família real de Atlântida. Por mais que ele seja um ser híbrido, o anti-herói é considerado um mutante dentro Universo Marvel.

    Em 1941, Namor recebeu um retcon, virando um herói que enfrentava nazistas, lutando em dado momento ao lado do Capitão América. O sucesso com parcerias foi tão grande que ele foi inserido em diversas equipes ao longos dos anos, se tornando um coadjuvante de luxo em muitas histórias.

    AFILIAÇÕES

    namor

    Namor fez parte de inúmeros grupos, sendo um dos personagens mais versáteis da Marvel. Seu primeiro supergrupo foi Os Invasores, no qual a formação contava com Capitão América, Tocha-Humana, Bucky, Ciclone, Centelha e Miss América.

    Ele já foi dos X-Men, vivendo na Ilha da Utopia. Fez parte dos Vingadores, dos Defensores com Stephen Strange e Hulk.

    De todas as equipes, a mais importante que o Príncipe Subaquático foi membro é a dos Illuminati, que tem nada mais, nada menos que Professor Xavier, Doutor Estranho, Homem de Ferro, Senhor Fantástico e Raio Negro, formando o grupo dos heróis mais inteligentes e que tomam decisões difíceis para decidir o destino da Terra.

    PODERES E HABILIDADES

    O Príncipe Atlante tem diversas habilidades especiais, pois é uma mistura de anfíbio com humano e tem genes mutantes. Ele consegue voar, tem força sobre-humana, respira debaixo d’água, visão apurada, além de ser extremamente inteligente.

    OUTRAS MÍDIAS

    A Marvel trabalhou o seu anti-herói mais especificamente nos quadrinhos, com ele fazendo pontas em algumas animações do Quarteto Fantástico e do Homem-Aranha por vezes como vilão ou herói.

    Nas telonas, o atlante será o antagonista de Pantera Negra 2, adaptando um arco importante no qual ele invade Wakanda, travando uma guerra com T’Challa. O longa possui bastante expectativa por conta do novo Pantera Negra, uma vez que o saudoso Chadwick Boseman faleceu em 2020 e não há ainda nenhuma pista sobre quem será seu substituto.

    Além disso, houve uma polêmica sobre a etnia de Namor, visto que o ator escalado para dar vida a ele foi Tenoch Huerta, que é mexicano e vai alterar as origens do Príncipe Subaquático para a América Central. Nos quadrinhos, Atlântida fica mais próxima da Antártida e Namor possui traços nipônicos, o que sempre gerou um debate acirrado por conta da estereotipação do personagem.


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    Forest Whitaker: Conheça o ator e seus melhores trabalhos

    Forest Steven Whitaker nasceu em 15 de julho de 1961, em Longview, interior do Texas, mas cresceu no condado de Los Angeles. Ele frequentou um colégio secundário onde iniciou uma carreira no futebol e continuou jogando quando entrou na Universidade Politécnica da Califórnia. 

    No entanto, uma lesão fez ele mudar de curso na faculdade, onde passou a estudar música e artes dramáticas, se formando em 1982. No mesmo ano já conseguiu alguns papéis de coadjuvante em filmes, iniciando uma carreira de atuação. 

    INÍCIO DE CARREIRA

    Sua estreia nas telas foi aos 21 anos em Picardias Estudantis (1982), onde, naturalmente, fez o papel de um jogador de futebol. Foi como o jovem jogador de sinuca que desafia o personagem de Paul Newman em A Cor do Dinheiro (1986) que Whitaker chamou a atenção da crítica. Dois anos depois, foi convidado por Clint Eastwood para fazer o músico de jazz Charlie Bird Parker na cinebiografia Bird (1988), pelo qual recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

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    A Cor do Dinheiro (1986)

    Um dos primeiros filmes do diretor Martin Scorsese, temos a história de Eddie Felson (Paul Newman), um ex-campeão de sinuca, encontra em um bar Vincent (Tom Cruise), um jovem que promete ter uma grande carreira no taco. Assim, Eddie decide lhe ensinar tudo o que sabe sobre sinuca, mas a amizade entre os dois se torna uma verdadeira guerra quando uma bela mulher, Carmen (Mary Elizabeth Mastrantonio) surge. Apesar da participação do Forest ser curta no filme, foi tempo o bastante para se tornar destaque na crítica onde descreveram sua performance como breve e surpreendente.

    Bom dia, Vietnã (1987)

    Forest Whitaker apareceu em vários grandes filmes militares, mas um de seus primeiros (seguindo o excelente Platoon) foi Bom Dia, Vietnam, que também estrelou o falecido Robin Williams em um papel icônico em sua carreira. Whitaker interpreta Edward Garlick, um soldado americano que trabalha na estação de rádio na base no Vietnã, onde Adrian Crona (Williams) transmite seus programas de rádio de comédia. As expressões faciais de Whitaker enquanto ele assiste a Williams – que provavelmente improvisou grande parte das partes do programa de rádio de sua performance – são realmente inestimáveis.

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    Bird (1988)

    Bird, cinebiografia dirigida por Clint Eastwood, foi o primeiro papel principal de Forest Whitaker em um filme. Ele interpreta, é claro, o lendário saxofonista Charlie “Bird” Parker. Whitaker tinha apenas 27 anos quando atuou no longa de forma brilhante. Para se preparar para o papel, Forest Whitaker se mudou para um apartamento que continha apenas uma cama, um sofá e um saxofone, fazendo uma extensa pesquisa sobre Parker e também tendo aulas de saxofone. 

    Os críticos chamaram sua performance de “transcendente”. Whitaker foi indicado ao prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Cannes em 1988, e também recebeu uma indicação ao Globo de Ouro por sua atuação.

    O Quarto do Pânico (2002)

    Meg Altman (Jodie Foster) é uma mulher recém-separada que é surpreendida com a invasão de sua casa por três homens estranhos. Logo ela e sua filha Sarah (Kristen Stewart) vão para um quarto secreto, construído especialmente para situações de emergência. De dentro do quarto Meg espiona o que está ocorrendo em sua casa através de um circuito fechado de TV, mas logo ela passa a enfrentar pequenos problemas dentro e fora de seu refúgio, principalmente porque aquilo que os homens estão procurando está justamente no quarto onde Meg e Sarah estão.

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    Forest Whitaker mais uma vez comprova a sua competência, no papel de Burnham, o invasor com princípios nobres e que conhece a casa como a palma da mão.

    O Último Rei da Escócia (2006)

    Em O Último Rei da Escócia, Forest Whitaker teve seu maior e mais bem-sucedido papel até hoje como o brutal ditador de Uganda, Idi Amin Dada. O filme se concentra no período em que um avião sequestrado cheio de cidadãos, principalmente israelenses, aterrissa em Uganda. Terroristas de seu regime levaram os passageiros como reféns até Israel, e lançaram uma missão secreta para resgatá-los. Enquanto Whitaker muitas vezes interpreta personagens gentis com um alto código moral, neste filme, seu personagem era o oposto, e ele foi para lugares profundos e sombrios para atuar como ditador.

    Whitaker ganhou o Oscar, Globo de Ouro, BAFTA, SAG Awards e muitos outros prêmios por sua interpretação.

    O Grande Desafio (2007)

    Inspirado em uma história real, o filme conta a jornada do brilhante, mas volátil, Professor Melvin Talson que, usando seus métodos pouco convencionais, sua visão política radical e o poder das suas palavras para motivar um grupo de alunos do Wiley College do Texas, a participar de um campeonato de Harvard.

    O Grande Desafio é um filme digno, admirável e tem grandes momentos de interpretação. Forest, por sinal, está presente naquelas mais impactantes.

    Os Reis da Rua (2008)

    Tom Ludlow (Keanu Reeves) é um veterano policial que enfrenta problemas desde a morte de sua esposa. Quando descobre que seu colega de trabalho foi executado ele passa a combater o sistema que vigora na polícia local, o mesmo do qual fez parte e defendeu ao longo de toda sua carreira. Isto faz com que questione a lealdade de todos ao seu redor, incluindo a do capitão Jack Wander (Forest Whitaker), seu mentor.

    Forest Whitaker encarna o capitão Wander com sua competência habitual, embora acabe se entregando ao exagero em sua última cena, que, por esta razão, torna-se menos impactante do que o ideal.

    O Mordomo da Casa Branca (2013)

    1926, Macon, Estados Unidos. O jovem Eugene Allen vê seu pai ser morto sem piedade por Thomas Westfall (Alex Pettyfer), após estuprar a mãe do garoto. Percebendo o desespero do jovem e a gravidade do ato do filho, Annabeth Westfall (Vanessa Redgrave) decide transformá-lo em um criado de casa, ensinando-lhe boas maneiras e como servir os convidados.

    Eugene (Forest Whitaker) cresce e passa a trabalhar em um hotel ao deixar a fazenda onde cresceu. Sua vida dá uma grande guinada quando tem a oportunidade de trabalhar na Casa Branca, servindo o presidente do país, políticos e convidados que vão ao local. Entretanto, as exigências do trabalho causam problemas com Gloria (Oprah Winfrey), a esposa de Eugene, e também com seu filho Louis (David Oyelowo), que não aceita a passividade do pai diante dos maus tratos recebidos pelos negros nos Estados Unidos.

    O desempenho reflexivo e poderosamente discreto de Forest Whitaker, preenche este filme imperfeito com potência e propósito.

    Burden (2018)

    Um órfão criado pela Ku Klux Klan tenta romper quando a garota que se apaixona incita-o a deixar o Klan para uma vida melhor em conjunto. Quando o Klan procura o homem por vingança, uma congregação de negros conduzida por um reverendo benevolente leva o homem, a sua namorada e o seu filho, protegendo-os e aceitando-os em sua comunidade.

    Forest Whitaker prova que se ele não tivesse sido um ator, poderia ter sido um pregador. Seu retrato do Reverendo Kennedy nos ajuda a aceitar um homem que parece demasiado piedoso para ser real. 

    Pantera Negra (2018)

    Pantera Negra foi um grande sucesso quando chegou aos cinemas em 2018, e lançou o falecido Chadwick Boseman para o estrelato. Na trama, Forest Whitaker interpretou um estadista mais velho enfrentando uma tribo rival pelo domínio. O elenco de Pantera Negra levou para casa o SAG Awards de Melhor Elenco por este filme.

    O personagem de Whitaker é uma espécie de Obi-Wan Kenobi–sábio, medido e respeitado.


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    CRÍTICA – The White Lotus (1ª temporada, 2021, HBO Max)

    The White Lotus é uma série americana produzida pela HBO. A série conta a história do resort paradisíaco The White Lotus localizado no Havaí e um grupo de visitantes em particular. Estrelado por Sydney Sweeney, Alexandra Daddario e Connie Britton, a série nos leva por dramas aparentemente irreais, absurdos e que nos deixam revoltados à todo momento.

    A série indicada à 20 categorias do Emmy, atua como uma sátira que nos leva por uma viagem surreal nos absurdos do mundo da riqueza ao longo de seus seis episódios.

    SINOPSE

    As férias dos hóspedes de um resort tropical e paradisíaco chamado The White Lotus tomam um rumo diferente quando todas as famílias precisam lidar com questões complicadas. Durante uma semana, os funcionários e os viajantes se envolverão em uma narrativa inesperada que envolve todos no local.

    ANÁLISE

    The White Lotus

    A série nos apresenta elementos que nos deixam incrédulos desde seus primeiros momentos. Além da falta de noção e destacamento da realidade de seus protagonistas, a série nos permite simpatizar com uma pequena parcela dos atores que representam pessoas próximas da realidade de seus espectadores.

    Se a série não te causa um incômodo, sinto lhe dizer que a série não é para você.

    The White Lotus funciona como uma sátira que invade seus espectadores e dói em inúmeros aspectos familiares a seus espectadores – que sentem e entendem os problemas de uma sociedade representada na série – e também fazem entender diversos problemas relacionados à essa cultura e a uma sociedade voltada o tempo todo para si, nunca para os outros e como os outros se sentem.

    A série faz uma crítica ferrenha às pessoas que tomam partidos por indivíduos e causas sociais distantes de suas realidades, mas se recusam a mudar o que há de errado perto delas. Os famosos militantes de redes sociais, ou os críticos que se recusam a agir pelo que é certo.

    Intercalando entre quatro núcleos enquanto se desenrola, a série em seu primeiro episódio decide deliberadamente não abordar um dos arcos que seriam interessantes para a trama, e abordam arcos que giram em torno de uma família – que se divide em pequenos núcleos e enredos -, e um casal recente, uma mulher que perdeu a mãe e as pessoas responsáveis por gerenciar o resort.

    Esses núcleos se desenvolvem ligeiramente bem – se ignorarmos completamente os incômodos citados anteriormente -, e chegam ao final das tramas assim como começaram, sem qualquer tipo de evolução ou crescimento pessoal. Muito pelo contrário, esses personagens passaram até a involuir conforme a progressão das tramas – com a exceção da personagem de Jennifer Coolidge.

    VEREDITO

    The White Lotus

    Sendo sustentada quase que inteiramente por seus atores, e não pelo roteiro – a história que deixa de ser interessante ali no meio do terceiro episódio – acaba por nos prender em uma de suas primeiras revelações: Descobrir qual dos personagens está dentro do caixão do primeiro episódio.

    The White Lotus não se sustenta como uma mídia televisiva, mas se encaixa no que muitos se referem como uma série experimental, causando incômodo nos espectadores e provocando-os a todo o tempo. A série foi indicada à 20 categorias do Emmy e a segunda e a terceira temporadas já foram confirmadas.

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    TBT #185 | O Resgate do Soldado Ryan (1999, Steven Spielberg)

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    Lançado em 1999, O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan) o filme é notável por seu retrato gráfico da guerra e principalmente pela intensidade de seus primeiros 27min, que inclui uma impressionante sequência retratando os desembarques dos Aliados na tomada da Praia de Omaha, na Normandia, das mãos dos alemães nazistas no Dia D.

    Muito bem recebido pela crítica e público, o longa com orçamento de US$ 70 milhões, arrecadou mundialmente uma bilheteria total de US$ 70 milhões; além de render a segunda estatueda do Oscar de Melhor Diretor para Steven Spielberg.

    O elenco conta com Tom Hanks, Edward Burns, Tom Sizemore, Adam Goldberg, Barry Pepper, Giovanni Ribisi, Vin Diesel, Jeremy Davies e Matt Damon; além de nomes como Ted Danson e Paul Giamatti.

    SINOPSE

    Ao desembarcar na Normandia, no dia 6 de junho de 1944, o capitão Miller (Tom Hanks) recebe a missão de comandar um grupo do segundo batalhão para o resgate do soldado James Ryan (Matt Damon), caçula de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate. Por ordens do general George C. Marshall (Harve Presnell), eles precisam procurar o soldado e garantir o seu retorno, com vida, para casa.

    ANÁLISE

    Desde o seu lançamento, O Resgate do Soldado Ryan tem sido amplamente elogiado como um dos mais influentes filmes de guerra já feitos. Inclusive, o longa é creditado por renovar o interesse em antigos e novos filmes, videogames e romances da Segunda Guerra Mundial, algo parecido visto anteriormente apenas com Platoon (1986), de Oliver Stone.

    Em 2014, o filme foi selecionado para preservação no Registro Nacional de Filmes pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, sendo considerado “cultural, histórico ou esteticamente significativo”.

    Dentre os muitos filmes marcantes dirigidos por Steven Spielberg, o longa estrelado por Tom Hanks é tão devastador que seu impacto assemelhasse com A Lista de Schindler (1993), também de Spielberg. Entretanto, não há nada de especialmente complexo na estrutura de O Resgate do Soldado Ryan. O filme conta com duas grandes cenas de batalha, uma no início e outra no fim; e no meio, lutas menores se alternam com momentos tranquilos de construção de personagens que dão vida aos soldados, permitindo que eles escapem dos estereótipos. 

    Steven Spielberg, junto com o roteirista Robert Rodat e os atores, garante que todos no filme sejam desenvolvidos de forma que possamos lamentar se e quando morrerem. Eles são soldados, mas também homens comuns pegos nas garras de circunstâncias extraordinárias.

    John Miller por exemplo é a mistura perfeita de cansaço de guerra, resignação e devoção ao dever.

    VEREDITO

    Em tempos de guerra entre Rússia e Ucrânia, é bom lembrar que a violência não é algo bonito e não há grandeza em morrer pela pátria. O que realmente importa em meio ao caos destrutivo do combate, são os pequenos atos de decência. No cenário cruel da guerra, a bondade não é apenas um hábito do coração, mas a única graça salvadora.

    O Resgate do Soldado Ryan nos apresenta de forma brilhante diversos momentos que nos mostram a importância dessa fraca luz chamada bondade que resiste firme ao abraço selvagem da escuridão chamada morte.

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Resident Evil: A Série (1ª temporada, 2022, Netflix)

    Resident Evil: A Série é uma nova adaptação do famoso game homônimo que já conta com diversos filmes animados e live actions. A série é um produto original Netflix e conta com Ella Balinska (As Panteras) e Lance Reddick (John Wick) no elenco.

    SINOPSE DE RESIDENT EVIL: A SÉRIE

    Em 2036, o mundo foi devastado por um vírus mortal criado pela Corporação Umbrella, uma empresa poderosa do ramo farmacêutico. Jade Wesker (Ella Balinska) é uma cientista que tenta salvar a humanidade buscando realizar experiências no Reino Unido, todavia, ela está em uma jornada perigosa com a empresa maquiavélica como seu grande obstáculo.

    ANÁLISE

    As adaptações de games nunca foram uma unanimidade no que se refere a qualidade de narrativa, uma vez que a liberdade criativa e pouca expectativa de estúdios que colocam orçamentos modestos prejudicam e muito os projetos. Quando se trata de Resident Evil, é ainda pior, visto que os longas foram sempre de medianos para péssimos, com uma intragável e recente tentativa em Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City, filme horroroso de 2021.

    A Netflix comprou os direitos da franquia, criando uma série animada mediana e prometendo uma série live action, denominada Resident Evil: A Série, um produto completamente diferente dos demais por se tratar de uma nova página, com apenas um personagem conhecido do grande público: Albert Wesker, interpretado pelo bom ator Lance Reddick.

    Essa nova roupagem dá, de fato, um frescor para a já desgastada franquia, uma vez que traz novos elementos à trama, mesmo que tenhamos alguns easter eggs interessantes aqui. A mudança de perspectiva dá ineditismo, mesmo que a atmosfera com diversas teorias da conspiração e uma história que tem política, ação e muito sangue envolvidos, algo bem característico dos games.

    De positivo, temos uma violência gráfica bastante presente e uma ameaça bem real com monstros diversos e bem executados, mesclando o orgânico e digital de jeito honesto e bem dirigido. Os zumbis não estão apenas ali, eles são inimigos bastante letais, assim como os outros tantos monstrengos de Resident Evil como, por exemplo, lickers, aranhas gigantes, cães zumbis e tantos outros. Além disso, a ação é bem feita, com cenas frenéticas e com uma montagem legal.

    Contudo, a história das irmãs Jade e Billie Wesker é fraquíssima, num nível novelesco e completamente fora de tom. A história é dividida em duas linhas do tempo, uma em 2022, completamente desinteressante, e uma em 2036 que tem acertos, mas que conta também com muitos momentos exaustivos e pouco inspirados. A todo o momento há alguma facilitação de roteiro que tira o peso da protagonista, que em cada episódio é salva no último minuto por algum fator externo ou sorte, algo bem irritante. No que tange a parte das meninas na adolescência, temos apenas uma intriga boba de irmãs egoístas e um arco fraco de como a Umbrella funciona em Resident Evil: A Série. No futuro, pelo menos, ficamos com mais atenção pela agilidade do texto e das situações, sendo um competente entretenimento, mesmo que genérico.

    VEREDITO

    Resident Evil: A Série é mais do mesmo e pior, não é, nem de longe, algo que os fãs vão lembrar com carinho, mesmo que a proposta realmente não seja essa. Os elementos para agradar o fã raiz estão ali, contudo, se você não conhece nada sobre a franquia, talvez seja um bom divertimento. O produto com certeza funcionaria melhor como um filme, mas nos contentemos com isso mesmo.

    2,5/5,0

    Confira o trailer de Resident Evil: A Série:

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