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    Star Wars: Conheça Cal Kestis, Jedi de Fallen Order

    Cal Kestis foi apresentado pela primeira vez durante os acontecimentos do game Star Wars Jedi: Fallen Order. O game lançado em 2019, trouxe uma história profunda, que agora faz parte do cânone e desenvolveu a história do Jedi que sobreviveu a Ordem 66 e se escondeu.

    Ainda que a presença de Obi-Wan Kenobi possa ir além de um holocron no próximo game, a história da série Obi-Wan Kenobi pode dar espaço para que o agora Cavaleiro Jedi de Fallen Order e faça sua estreia no universo live-action de Star Wars, e qual o melhor lugar se não em Obi-Wan Kenobi?

    Com Star Wars: Jedi Fallen Order tendo início cerca de 14 BBY (Antes da Batalha de Yavin), e 5 anos após a Ordem 66, Cal Kestis cortou sua conexão com a Força para se esconder dos que agora caçavam os de seu tipo. A série Obi-Wan Kenobi é ambientada cerca de 9 BBY e 10 anos após o expurgo Jedi.

    Cal Kestis

    Com essa diferença de tempo, é possível entender a razão de Obi-Wan não estar presente ao longo dos acontecimentos do game, bem como é possível acreditar que o jovem Cal que testemunhamos ao longo do game não estará presente na série, mas sim uma versão mais velha de si mesma, como foi visto no teaser de Star Wars Jedi: Survivor.

    Com a possibilidade de Cal Kestis estar presente na série Obi-Wan Kenobi, após o anúncio de Star Wars Jedi: Survivor – que não sabemos ao certo quantos anos depois de Fallen Order ele se passará, trazemos aqui a história do Jedi que tem tudo para se tornar importante para o cânone.

    EX-PADAWAN PERDIDO

    Cal Kestis

    Durante as Guerras Clônicas, Kestis, assim como muitos Padawans atuavam como parte do Exército da República, enquanto treinavam como Padawan sobre o comando de Generais. Após uma missão bem sucedida em Bracca, Kestis e o Mestre Jedi Jaro Tapal se preparavam para deixar o planeta quando Palpatine deu início a Ordem 66, declarando que todos os Jedi eram inimigos do Estado.

    A partir daí, o exército de clones da República passou a caçar os Jedi. Enquanto tentavam escapar da primeira onda de ataques, Kestis e seu Mestre conseguiram chegar até cápsulas de fuga, onde foram encurralados. O Mestre Jaro Tapal não conseguiu sobreviver aos tiros que levara, mas a forte emoção, fez com que Kestis tivesse um surto e paralisou seus inimigos com a Força, dando tempo o suficiente para que Kestis conseguisse levar o corpo quase sem vida de seu mestre para dentro de uma das cápsulas.

    Pouco antes de morrer, no interior da cápsula, Tapal implorou que seu pupilo continuasse leal aos Caminhos do Jedi, e que ele confiasse apenas na Força. Kestis então pegou para si o sabre de seu mestre, e a partir daí, ficou traumatizado.

    INQUISIDORES E FUGA DE BRACCA

    Cal Kestis

    Quando percebeu que sua única escapatória seria se esconder, Kestis conseguiu trabalho no Desmanche Intergalático de Bracca. Ao longo dos 5 anos que passou no planeta, o Império Galáctico se consolidava na galáxia e seu controle era impiedoso. Kestis foi descoberto quando precisou usar a Força para salva seu amigo de uma queda. O uso da Força foi sentido pelos Inquisidores que foram até o planeta e forçaram com que Cal se revelasse.

    Após um longo confronto, Kestis foi salvo por Cere Junda e Greez Dritus. Após sua fuga, o então Padawan decidiu reestabelecer sua conexão com a Força e completar seu treinamento Jedi. Enquanto realizava seu treinamento, Kestis descobriu que um holocron Jedi com a localização de crianças sensíveis à Força estava em Bogano.

    O treinamento de Kestis agora era ainda mais importante, pois o holocron estava escondido dentro de um cofre que poderia ser aberto apenas com as habilidades de um Jedi.

    BOGANO, ZEFFO, DATHOMIR E KASHYYYK

    Cal Kestis

    Ao dar início em seu treinamento em Bogano, Kestis encontrou o droide BD-1, que o auxiliou em sua jornada. Ao chegar na entrada do cofre, BD-1 projetou a imagem do Mestre Jedi Eno Cordova, que revelou como Kestis conseguiria abrir o cofre apenas depois de encontrar a tumba dos três magos Zeffo e assim, reconstruir a Ordem.

    Ainda em Bogano, em uma gravação de Cordova, BD-1 revela que os Zeffo possuíam interesse no planeta Dathomir.

    A Tumba de Zeffo foi a primeira das três, que mais tarde seriam encontradas por Kestis em Dathomir e Ilum.

    As aventuras de Cal envolvem auxiliar um conflito civil em Kashyyyk – ajudando os Wookies no combate contra o Império -, testes em Dathomir – bem como convencer as Irmãs da Noite que quem exterminou seu povo foi na verdade o Império e não os Jedi -, enfrentar as Inquisidoras e até mesmo Darth Vader.

    CAL KESTIS CAVALEIRO JEDI E HOLOCRON RECUPERADO

    Cal Kestis

    Cal se reconcilia com seu passado e ao completar seu treinamento é nomeado Cavaleiro Jedi pela antiga Jedi Cere Junda. Quando Cal finalmente chega ao cofre para recuperar o holocron, ele é tomado por uma visão de um possível futuro que o mostra rodeado de crianças que o chamam de Mestre, e logo após é emboscado pelo Império. A visão o mostrava sendo torturado e se tornando um Inquisidor. Quando acordou da visão, o holocron havia sumido.

    O encontro de Cal Kestis com Vader é algo bem mais assustador do que deveria ser. Não apenas ameaça que Vader impõe sobre os outros, mas por esse confronto se dar em Nur, na Fortaleza Inquisidora.

    Ao partir para Nur para recuperar o Holocron, Kestis enfrenta não apeans Vader, mas também a Segunda Irmã, que se coloca como uma ameaça à missão de Kestis desde o início do game.

    Após quase ser morto por Vader e conseguir escapar com o holocron, Kestis acorda a bordo da Mantis. Ao perceber que quase morrera, e ver que o holocron havia sido recuperado, quando lembrou da visão que teve anteriormente, Kestis optou por destruir o holocron e manter as crianças seguras do Império.

    PODERES

    Assim como todo Jedi, as habilidades de Kestis giram em torno do combate com sabre e suas habilidades ligadas à Força.

    Sabre de luz: Quando Kestis embarcou na cápsula de fuga com seu mestre, Jaro Tapal, Tapal deu a seu padawan seu sabre danificado. Kestis guardou o sabre de seu mestre que o foi bem útil até chegar em Dathomir, quando ele foi destruído. Usando as peças do sabre recém-quebrado, e o sabre de Ceres Junda, Kestis construiu um sabre de luz com duas lâminas que poderia se separar e se tornar dois sabres distintos.

    Kestis se tornou um exímio lutador combate Jar’Kai que é o combate com dois sabres de luz. Suas habilidades avançaram ao ponto dele ser capaz de usar três formas distintas do sabre em combate, utilizando as mais diversas configurações de seu sabre para tirar o equilíbrio de seus inimigos.

    Força: Após quase morrer durante os acontecimentos da Ordem 66, a conexão de Cal com a Força ficou comprometida. Mas mesmo depois de todo o tempo, ele manteve suas habilidades ligadas à Força, bem como suas habilidades físicas. Mas no começo de nossas aventuras, Cal era capaz de realizar apenas técnicas básicas ligadas à Força, como a Estase da Força e até mesmo levitar alguns objetos. Bem como uma técnica imensamente rara que apenas alguns Jedi conseguem desenvolver, que é um tipo de psicometria, que o permitia ver e sentir a história de objetos e pessoas através da Força se ele os tocasse.

    Ao se recuperar completamente sua conexão com a Força, suas habilidades telecineticas só cresceram.

    Com o anúncio de Star Wars Jedi: Survivor, esperamos que uma versão mais velha de Cal Kestis apareça na série Obi-Wan Kenobi.

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    Conheça Albert Julian Rothstein, o Esmaga-Átomo

    Albert Julian Rothstein que é mais conhecido por seu alter ego Esmaga-Átomo (Atom Smasher, no original) é um personagem da DC Comics criado por Roy Thomas, Jerry Ordway e Mike Machlan.

    A primeira aparição do personagem como Albert Rothstein foi na HQ All Star Squadron #25 – The Infinity Syndrome!, publicada em setembro de1983, quando utilizava o alter ego Nuklon; como Esmaga-Átomo sua primeira aparição foi na HQ JSA Secret Files and Origins #1, publicada em agosto de 1999.

    ORIGEM

    Albert é neto do vilão Terrance Curtis, conhecido como Cyclotron, de quem ele herdou seus poderes e também é afilhado de Al Pratt, conhecido como Elektron, o Átomo da Era de Ouro da DC, fundador da Sociedade Justiça da América. Albert Rothstein sempre tentou manter os legados de seus familiares, já que ele tinha os superpoderes de seu avô e a moralidade de seu padrinho, com isso ele eventualmente se tornou um dos membros fundadores da Corporação Infinito, uma equipe de super-heróis composta pelos filhos e protegidos da SJA.

    Foi na Corporação Infinito que ele descobriu que seus poderes iam além de apenas super força, na época ele era reconhecido como Nuklon porém com o passar do tempo ele passou a ser chamado de Esmaga-Átomo ou apenas Átomo.

    PODERES E HABILIDADES

    Ainda jovem, Albert já tinha um corpo diferente dos outros jovens “normais”. Em seu DNA havia um elemento químico chamado Tório que lhe fornecia energia atômica e seu corpo era basicamente blindado.

    Quando começou a compreender melhor seus poderes, ele passou a ser considerado um dos heróis mais poderosos da Terra. Ele tem super força, consegue modificar a estrutura molecular do seu corpo e sua densidade corporal; além de ter sua velocidade e resistência aprimoradas, ele é poliglota e um aviador experiente.

    Albert também era capaz de atravessar paredes, mas esse poder foi usado apenas na época em que era o Nuklon.

    EQUIPES

    Quando ainda atendia pelo nome de Nuklon, Albert Rothstein fez parte da Liga da Justiça da América. Ele era retratado como um homem judeu muito religioso, que até mesmo evitava relacionamentos amorosos. Além de Nuklon, essa equipe era composta por Metamorfo, Manto Negro, Mulher-Maravilha, Flash, Fogo e Gavião Negro. Fazendo parte da Sociedade Justiça da América, Albert adotou o nome Esmaga-Átomo e passou por uma repaginada de visual. Ele passou a usar um capuz azul bem parecido com o do seu padrinho e formou amizades íntimas com dois outros membros; Sourtney Whitmore, a Stargirl, e com o Adão Negro, apesar de Esmaga-Átomo inicialmente suspeitar do ex-vilão e seus esforços para buscar redenção como membro da SJA.

    Entre outros grupos que o herói fez parte podemos mencionar: Corporação Infinito, Liga da Justiça da América, Esquadrão Suicida, O Conglomerado, entre outros.

    CURIOSIDADES

    Durante uma missão em Kahndaq, o país natal do Adão Negro, Esmaga-Átomo matou o ditador do país e ao voltar aos Estados Unidos foi julgado por suas ações e se declarou culpado de todas as acusações. Enquanto estava na prisão, ele foi abordado pela fundadora do Esquadrão Suicida, Amanda Waller, e recrutado como parte de uma nova formação da equipe.

    OUTRAS MÍDIAS

    Esmaga-Átomo em cena do trailer do filme Adão Negro.

    GAMES

    Apesar do herói não ser um personagem jogável, ele pode ser visto ao lado de fora do Salão da Justiça lutando no fundo contra Giganta no cenário do jogo Injustice: Gods Among Us.

    TV

    Esmaga-Átomo fez várias aparições na série animada Liga da Justiça Sem Limites como membro da Liga da Justiça; o personagem teve sua primeira versão live action na série de TV The Flash. Ele é um meta-humano da Terra 2 enviado por Zoom para matar Barry Allen. Aqui Albert Rothstein é interpretado pelo ex-lutador do WWE, Adam Copeland.

    CINEMA

    Albert estará no filme do Adão Negro que chegará aos cinemas em outubro de 2022, o filme protagonizado por Dwayne Johnson está sendo dirigido por Jaume Collet-Serra e o personagem será interpretado pelo ator Noah Centineo.


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    Noites Sombrias #71 | 5 filmes para embarcar no subgênero found footage

    O horror é um dos gêneros cinematográficos que mais possui subgêneros, a versatilidade e a criatividade dos cineastas que embarcam no cinema de horror criou ótimas ramificações que permanecem até hoje. É o caso do slasher, do trash, do body horror e também do conhecido found footage

    O termo found footage pode até soar estranho para alguns, mas com toda certeza você já viu um filme assim – uma câmera é achada contendo um gravações misteriosas ou uma pessoa utiliza uma câmera para filmar acontecimentos estranhos do cotidiano. Dessa forma, os found footage são filmes que combinam o formato documentário com ficção. 

    No cinema de horror, este subgênero se popularizou por seu realismo e capacidade de chocar o público. Bastante atrelado também a publicidade, não é difícil ver casos de found footage, onde os realizadores juram que as histórias são reais. Seja verdade ou não, separamos uma lista com cinco filmes found footage para você conhecer mais sobre esse subgênero tão fascinante para o Noites Sombrias de hoje, confira: 

    HOLOCAUSTO CANIBAL (1980)

    O filme de Ruggero Deodato é considerado o primeiro filme a levar o título de found footage. Isso porque, após as filmagens, os atores precisaram assinar um contrato para ficarem um ano fora das mídias. Tudo para que os espectadores acreditassem que os acontecimentos do filme tinham de fato ocorrido. Também é preciso ressaltar que o filme vai além da conta e algumas cenas contêm sacrifícios reais de animais.  

    Sinopse: O filme conta a história de quatro documentaristas de tribos que embrenham-se na selva para filmar indígenas. Dois meses mais tarde, depois que o grupo não retorna, o famoso antropólogo Harold Monroe (Robert Kerman) viaja em uma missão de resgate para encontrá-los. Ele consegue recuperar as latas de filme perdidas, que revelam o destino dos cineastas desaparecidos.

    A BRUXA DE BLAIR (1999)

    Talvez um dos mais famosos found footage e também um dos grandes filmes do cinema de horror. A Bruxa de Blair, de Daniel Myrick e Eduardo Sanchez, é um clássico do subgênero, já no início existe um aviso que “as fitas teriam sido achadas” um ano após o acontecimento. Na época em que o filme foi lançado até um um site contendo dados dos atores supostamente “desaparecidos” foi criado para que o público acreditasse na história. Dessa forma, A Bruxa de Blair também é lembrado pelo inteligente divulgação. 

    Sinopse: Três estudantes de cinema embrenham-se nas matas do estado de Maryland para fazer um documentário sobre a lenda da bruxa de Blair e desaparecem misteriosamente. Um ano depois, uma sacola cheia de rolos de filmes e fitas de vídeo foi encontrada na mata. As imagens registradas pelo trio dão algumas pistas sobre seu macabro destino.

    ATIVIDADE PARANORMAL (2007)

    found footage

    Outro clássico do found footage, Atividade Paranormal foi um sucesso desde de sua criação até sua pós produção. O diretor e roteirista Oren Peli nunca havia gravado um filme, mas teve a ideia após ouvir barulhos estranhos em sua casa – o local também foi o cenário do filme. Na pré-estreia, tanto o diretor, como os atores não compareceram e o marketing foi inteiro construído em reações de pessoas nas salas de cinema assistindo ao longa. 

    Sinopse: Desde criança Katie (Katie Featherston) ouve ruídos estranhos, sussurros e sente sensações inesperadas. Já adulta, ela mora com seu namorado Micah (Micah Sloat), que, meio cético quanto aos depoimentos, resolve usar uma câmera para gravar tudo o que acontece enquanto eles dormem e vivem dentro da casa. O que era para ser apenas uma forma de esclarecer o mistério torna-se uma experiência intrigante e assustadora.

    CLOVERFIELD – MONSTRO (2008)

    found footage

    Um dos filmes a trazer o gênero found footage para um panorama mais maximalista foi Cloverfield – Monstro. No filme dirigido por Matt Reeves e produzido por J.J. Abrams, os acontecimentos não são isolados, uma câmara constante filma um monstro que invade a cidade de Nova York. É um ótimo exemplo de se bem adaptado, o subgênero pode surpreender. Uma curiosidade é que os atores só tiveram conhecimento da história após assinarem o contrato para atuarem, já o trailer do filme foi passado antes das exibições de Transformers no cinema e não trazia o título do filme. 

    Sinopse: Rob Hawkins (Michael Stahl-David) mora em Nova York e está prestes a se mudar para o Japão. Ele reúne os amigos em uma festa de despedida. Entretanto, um forte solavanco assusta os convidados. Todos buscam notícias sobre o ocorrido na TV, que diz que a cidade sofreu um terremoto. O pânico toma conta de todos, o que aumenta ainda mais quando eles enfim conseguem chegar à rua.

    HOST (2020)

    found footage

    Dando um salto temporal chegamos a um filme que deu o que falar nos últimos anos. Host não só é um found footage e atualiza o subgênero para os tempos digitais, como também foi gravado durante a pandemia da covid-19. O diretor e roteirista Rob Savage comenta que a ideia surgiu do tédio do confinamento e após gravar uma chamada de vídeo com seus amigos para investigar barulhos em seu sótão. Os acontecimentos do filme são através do Zoom, sendo uma incrível forma de tornar o found footage relevante para os dias de hoje. 

    Sinopse: Seis amigos contratam um médium para realizar uma sessão espírita via Zoom durante o isolamento físico causado pelo coronavírus. No entanto, eles recebem muito mais do que esperavam, pois as coisas rapidamente dão errado. Quando um espírito maligno começa a invadir suas casas, eles passam a perceber que podem não sobreviver à noite.

    Menção honrosa: 

    BUSCANDO (2018)

    Buscando... | John Cho não estará de volta no novo filme

    A menção honrosa desta lista não poderia ser diferente se não um dos filmes que extrapolou os limites do found footage. Buscando, é o primeiro filme de Aneesh Chaganty e tem John Cho no papel principal, não é um horror, mas leva o gênero de suspense. O longa utiliza os recursos de câmeras, internet e redes sociais para contar uma história cheia de reviravoltas. É impressionante perceber que atualmente os dispositivos eletrônicos registram cada passo dado por nós, o que somente comprova que o futuro do found footage é promissor no cinema. 

    Sinopse:   Após uma jovem de 16 anos desaparecer, seu pai David Kim (John Cho) pede ajuda às autoridades locais. Sem sucesso, após 37 horas, David decide invadir o computador de sua filha para procurar pistas que possam levar ao seu paradeiro.

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    Spiderhead: Quem é quem no filme da Netflix?

    Spiderhead é um filme de ficção científica sobre uma penitenciária com regras pouco comuns. Sendo um grande experimento onde os detentos se voluntariam para serem cobaias, a instalação liderada por Steve Abnesti (Chris Hemsworth) parece ter objetivos obscuros por trás de seu funcionamento.

    A produção já está disponível no catálogo da Netflix! Confira abaixo o elenco estelar da produção.

    LEIA TAMBÉM: CRÍTICA – Spiderhead (2022, Joseph Kosinski)

    Chris Hemsworth (Steve Abnesti)

    Os espectadores estão acostumados a ver Chris Hemsworth como o mais divertido de todos os Vingadores, o deus asgardiano Thor. No longa, o ator australiano interpreta o empresário farmacêutico americano Steve Abnesti, o chefe e principal cientista das instalações do Spiderhead.

    Miles Teller (Jeff)

    Miles Teller protagoniza Spiderhead junto com Hemsworth e dá vida ao personagem Jeff, um preso na penitenciária de alta tecnologia. Teller – que estourou com The Spectacular Now, Whiplash e Project X – também está em Top Gun: Maverick.

    Jurnee Smollett (Lizzy)

    Assim como Teller, Jurnee Smollett interpreta uma prisioneira do Spiderhead. Sua personagem, Lizzy, está envolvida nos crescentes conflitos existentes na instalação. Você pode conferir o trabalho de Smolett na aclamada série Lovecraft Country, como Letitia “Leti” Lewis, e como Canário Negro em Aves de Rapina.

    Mark Paguio (Mark Verlaine)

    O thriller psicológico é o primeiro grande projeto da carreira de Mark Paguio. Ele interpreta Mark Verlaine, o assistente calmo e atencioso de Steve que, como grande admirador de seu trabalho, acredita fielmente na visão de seu chefe. Paguio anteriormente teve um pequeno papel na produção The Unusual Suspects.

    Tess Haubrich (Heather)

    Tess Haubrich aparece em Spiderhead como Heather e compartilha algumas das cenas mais memoráveis ​​do filme com Teller. A atriz australiana apareceu em vários projetos de ficção científica, incluindo Alien: Covenant, mas os fãs da Netflix podem se lembrar dela da série original Pine Gap, um thriller de espionagem.

    Confira o trailer da produção:

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    CRÍTICA – Spiderhead (2022, Joseph Kosinski)

    Spiderhead é o novo lançamento original da Netflix. Baseado em um conto de George Saunders publicado no The New Yorker, e dirigido por Joseph Kosinski, o longa é protagonizado por Chris Hemsworth, Miles Teller e Jurnee Smollett.

    O longa já está disponível na plataforma de streaming.

    SINOPSE

    Em uma penitenciária de última geração, um detento participa de um experimento com drogas que controlam as emoções para um gênio da indústria farmacêutica.

    ANÁLISE

    2022 parece ser o ano de Joseph Kosinski. Com o lançamento de Top Gun: Maverick e Spiderhead, o diretor possui dois grandes títulos circulando, basicamente no mesmo período, em grandes mídias. Com roteiro de Paul Wernick, Spiderhead é considerado um dos grandes lançamentos da Netflix para este ano, principalmente por conta do grande elenco envolvido na adaptação.

    Na história, Abnesti (Chris Hemsworth) é um gênio responsável por desenvolver novos produtos em um projeto chamado Spiderhead. Suas cobaias são detentos que optam por participar desses estudos, sendo movidos para uma instalação isolada no meio do oceano.

    Jeff (Miles Teller) é uma das cobaias mais antigas de Abnesti, tendo participado do desenvolvimento da droga Darkenfloxx (I-26), que causa efeitos aterrorizantes nos pacientes. Para que os testes sejam realizados, no entanto, é necessário que as cobaias deem uma autorização verbal, o que acaba se tornando um problema para Abnesti em um futuro próximo.

    Apesar da ótima premissa, o roteiro de Wernick toma a liberdade de modificar diversos acontecimentos do conto original. Essas mudanças significativas apresentam um resultado narrativo muito aquém do esperado, tornando a experiência de Spiderhead extremamente morna e pouco impactante.

    Mesmo com um ótimo elenco envolvido, que possui talento de sobra para brilhar nas mãos de Kosinski, o desenrolar da história é vagaroso e nenhum pouco atrativo, entregando um terceiro ato confuso e bagunçado. Quando parece que a história chegará no grande ápice, trazendo uma revelação importante ou criando um plot instigante, o roteiro de Wernick dá passos para trás e não apresenta nada de novo.

    Um dos principais defeitos de Spiderhead é o personagem Mark Verlaine (Mark Paguio), parceiro de Abnesti nos estudos farmacêuticos. Ao tentar criar um arco para o personagem, a produção leva o desenrolar da história a um caminho sem volta, tornando seu fechamento digno de risadas, como um efeito causado aos usuários de Laffodil.

    Dentre as atuações, quem mais possui espaço para aproveitar seu tempo de tela é Chris Hemsworth, que aqui é tão protagonista quanto Miles Teller. As interações entre Hemsworth e Telles, tiradas quase que integralmente do conto de George Saunders, figuram como os melhores momentos da produção.

    Além das oportunidades narrativas, Spiderhead também perde oportunidades na sua construção visual. Ao ser visualmente similar a estética de Homecoming do Prime Video, Legion do FX e até Maniac da própria Netflix, a produção deixa de criar uma identidade visual própria e marcante, elemento muito importante em produções do gênero.

    VEREDITO

    Spiderhead não é uma produção ruim, mas tinha espaço para ser – e fazer – mais, o que acaba tornando a experiência muito aquém do esperado.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Árvores da Paz (2022, Alanna Brown)

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    Árvores da Paz é um filme independente, escrito e dirigido por Alanna Brown e distribuído pela Netflix. O longa aborda o Genocídio de Ruanda em 1994, através de uma história comovente sobre sobrevivência. No elenco estão Eliane Umuhire, Charmaine Bingwa, Ella Cannon e Bola Koleosho.

    SINOPSE

    Durante o Genocídio contra os Tutsis de 1994 em Ruanda, quatro mulheres de diferentes origens e crenças são presas e buscam esconderijo. A luta por sobrevivência une essas mulheres em uma irmandade inquebrável. Este filme explora o sofrimento e sobretudo, a resiliência dessas quatro mulheres presas durante este período sombrio da história humana.

    ANÁLISE

    Árvores da Paz é um filme de muitas camadas e cada qual expressa um sentimento diferente no espectador. O longa se passa em um momento horrível da história da humanidade, o Genocídio de Ruanda em 1994 foi uma massacre contra a etnia tutsis pela etnia hutus.  Durante cem dias, mais de 800 mil pessoas foram mortas no país, sem que a Organização das Nações Unidas (ONU) interviesse no conflito. 

    A perseguição aos Tutsis e aos Hutus moderados tomou o país, qualquer um que opusesse aos Hutus era morto, dessa forma muitas pessoas precisaram se esconder. O filme de Alanna Brown se passa durante o conflito, com Annick (Eliane Umanugire) grávida de cinco meses precisando se esconder na dispensa de sua cozinha. Junta-se a ela a freira Jeanette (Charmaine Bingwa), uma estadunidense voluntária no país Peyton (Ella Cannon) e a jovem Mutesi (Bola Koleosho). 

    Com o marido de Annick,  François (Tongayi Chirisa) indo até as mulheres esporadicamente e levando quando possível água e comida, elas passam cerca de 90 dias no esconderijo. É um filme potente que retrata um acontecimento que marcou para sempre Ruanda, mas que pouco se é falado em outros países. 

    Dessa forma, a diretora e roteirista têm o cuidado ao abordar o tema. Entre os diálogos das personagens, entendemos como a guerra civil na Ruanda foi criada a partir dos colonizadores que impuseram segregações entre as etnias do país. Há o debate étnico e colonizador, mas o filme se propõe a ir além.

    A partir das protagonistas, diferentes histórias de vida são contadas, cada qual com suas particularidades e ressentimentos do mundo, mas é justo na dor que essas personagens se encontram e conseguem conforto uma das outras. Durante o tempo que passam no quarto pequeno, elas fazem brincadeiras, aprendem novos idiomas e criam um laço de amizade, resiliência e sobrevivência. 

    Nesse sentido, a direção de Brown é  especialmente fascinante. Como o filme se passa inteiro em um pequeno quarto abaixo da casa, a diretora aposta em planos médios que no ambiente claustrofóbico denotam as personagens. O trabalho de som é o que dá peso ao filme, a diretora tem o cuidado de nunca mostrar demais e deixar que as reações das personagens sejam o norte do espectador, visto que, o esconderijo contém uma janela no nível da rua que traz os acontecimentos de fora para dentro. 

    O roteiro em discursos e diálogos demorados também engrandecem o filme à medida que vamos conhecendo mais daquelas mulheres que estão trancadas ali. Dessa maneira, Árvores da Paz pouco perde o seu ritmo, ainda que algumas cenas de time jump estejam mal encaixadas no decorrer do filme. 

    Sendo assim, este é um filme para compreender um pouco sobre o que foi as atrocidades cometidas em Ruanda em 1994 e como após os acontecimentos, as mulheres do país conseguiram restabelecer a nação através de uma campanha de paz. Atualmente, Ruanda tem mais mulheres ocupando cargos governamentais que qualquer outro país no mundo. 

    VEREDITO

    Um filme extremamente emocionante que nunca apela demais. É fato que atualmente filmes que tratam de resiliência e sororidade podem cair em certos clichês, mas Árvores da Paz sabe medir bem suas intenções e, ao contextualizar suas personagens em um fato histórico, dá peso à narrativa. 

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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