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    CRÍTICA – Zoey’s Extraordinary Playlist (2ª temporada, 2021, NBC)

    A 2ª temporada de Zoey’s Extraordinary Playlist chegou ao fim, deixando algumas pontas soltas para uma terceira temporada que pode nunca chegar. Ainda que o showrunner da produção, Austin Winsberg, tenha deixado o final da série em aberto, a NBC ainda não considerou a renovação de Zoey’s.

    Isso porque, a série vem sofrendo para manter sua audiência nos episódios de estreia. A própria season finale da 2ª temporada teve a pior audiência da produção inteira. Mas, isso não significa que a série seja ruim, apenas que sua invisibilidade faz parte de um sistema televisivo que talvez não funcione mais.  Além disso, Zoey´s fez ótimos números na pós exibição na TV e ainda, Jane Levy recebeu uma indicação ao Emmy 2020 por sua atuação como a protagonista Zoey.

    Ou seja, Zoey’s Extraordinary Playlist é uma série que derrama originalidade, mas que precisa urgentemente ser notada. A produção carrega o estigma de outras séries musicais, como Glee, mas é extremamente empática e sincera sobre sua execução e objetivos. Sua base estilo Broadway é um pretexto para contar uma história muito maior que nas palavras de Winsberg inspira esperança.

    Logo, foi sobre essa sinopse que a segunda temporada do show foi construída. Austin Winsberg optou por não mostrar a pandemia da Covid-19 como uma forma de trazer um alento aos espectadores elaborando um final que não considera o cancelamento. Dessa forma, a decepção pelo final de Zoey’s pode ser muito maior quando se percebe que talvez a série não volte.

    O que não tira de forma alguma o prestígio do segundo ano da produção que conseguiu manter seu equilíbrio apesar de todas as apostas contra. Isso se dá pelo ótimo elenco que a série possui e também, por entender que é preciso abrir mão de certos arcos para criar uma história melhor.

    Zoey’s Extraordinary Playlist é a série que você não sabia que precisava

    Os destaques da 2ª temporada de Zoey’s Extraordinary Playlist 

    No começo da temporada damos adeus a dois personagens essenciais para a construção de Zoey. Seu pai, Mitch, interpretado por Peter Gallagher é um grande desfalque na série, mas faz parte do que move Zoey a novos desafios. Já Joan, interpretada por Lauren Grahan deixou a produção por conta de sua agenda. Dessa forma, a protagonista perde sua mentora e nem um destaque maior para o CEO Danny Michael Davis (Noah Weisberg) supre a falta que Grahan faz na produção.

    Logo, a criação de arcos desnecessários como o envolvimento de Zoey com Aiden e sua banda serve apenas para criar mais conflitos no arco familiar. Uma ideia que não leva a lugar nenhum e é facilmente encerrada sem prejudicar em nada a série. É certo que o espectador já se acostumou com todas as pequenas narrativas de Zoey, como sua família, seu trabalho e o seu triângulo amoroso.

    Mas, na busca por trazer coisas novas à segunda temporada, o melhor de longe é o arco do restaurante criado por Max (Skylar Astin) e Mo (Alex Newell). O que refresca a produção e traz muito mais dinamismo entre os personagens fazendo a história acontecer além da protagonista. De certa forma, o mesmo acontece com o resto elenco, cada um tem seus próprios conflitos que com a ajuda de Zoey são resolvidos ou não.

    Logo, alguns dos melhores episódios é quando o espectador observa mais dos outros personagens, como a depressão pós parto de Emily (Alice Lee), o conflito ético racial que Simon (John Clarence Stewart) passa na empresa e as adversidades dentro da comunidade LGBTQI+ com Mo e Perry (David St. Louis).

    Isso só evidencia que Zoey’s Extraordinary Playlist tem muito a abordar, tratando sobre diversos temas de forma leve e simpática. Consequentemente, se é preciso criticar negativamente alguma coisa é a demora para resolver o triângulo amoroso. Visto que é nítido que a relação de Zoey e Alex sempre irá prevalecer, deixando Simon à deriva. Mas, até isso é entendido no final, dando novos propósitos para o personagem.

    Por último, a produção da série continua maravilhosa sem se abalar com o possível cancelamento. As músicas expressam o melhor dos momentos e dos personagens criando performances belíssimas que evocam simbolismos. Não à toa, a série mostra sua grandiosidade na medida que não precisa de esforços para cativar o público. É só uma questão de dar uma chance a Zoey’s Extraordinary Playlist.

    VEREDITO

    Zoey’s Extraordinary Playlist se mantém uma ótima produção em sua segunda temporada. Abrindo mão de arcos desnecessários e entendo o que realmente funciona na série. As performances musicais continuam perfeitas e o season finale é um grande gancho para uma terceira temporada (por favor, NBC).

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer original (sem legenda):

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    CRÍTICA – Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition (2021, SQUARE ENIX)

    Eis um jogo que exigiu paciência dos fãs. Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition finalmente chegou a Nintendo eShop brasileira em 10 de maio de 2021. O novo game da franquia é uma versão remasterizada do clássico homônimo lançado para GameCube em 2004.

    Além dos quase 17 anos de espera pelo remake, os fãs brasileiros em especial tiveram que aguardar ainda mais um pouco. Isso porque o jogo foi lançado para Nintendo Switch e Playstation 4 em 27 de agosto de 2020.

    Somente agora, em 2021, que o game foi disponibilizado para o console da Big N na loja digital brasileira.

    SINOPSE

    Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition é um RPG de ação encantador que segue um grupo de jovens, conhecido como Crystal Caravans, numa viagem épica em busca de mirra, um líquido precioso e raro necessário para purificar e preservar um cristal que protege o seu mundo de um gás letal conhecido como miasma.

    ANÁLISE DE FINAL FANTASY CRYSTAL CHRONICLES REMASTERED EDITION

    Não vou esconder de você que lê esta crítica: esta foi a primeira vez que joguei Final Fantasy. Pois é.

    Ao longo da vida convivi com uma galera que jogou diversos clássicos dos anos 1990 e 2000, além de eu mesmo curtir franquias populares, mas por FF passei batido. Isso porque Final Fantasy nunca foi unanimidade entre meu círculo de amizades no passado.

    Então, esse é o motivo pelo qual não tenho nenhuma emoção negativa com essa demora toda relacionada ao lançamento digital para o Brasil. No entanto, me coloco no lugar de quem é fã da franquia e imagino a frustração, especialmente porque o jogo do GameCube não contou com uma mecânica multiplayer muito boa, pelo que pesquisei.

    Pois bem, acredito que a frustração se limite a isso, pois o jogo remasterizado vale ser jogado.

    Como não tinha nenhuma experiência com a franquia, logo de cara fiquei satisfeito com os tutoriais ensinando os comandos básicos para avançar em Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition.

    Foram os ensinamentos, junto com a explicação sobre o miasma, que acabaram com qualquer possibilidade de estranhamento sobre a limitação de área para agir e atacar os inimigos. Não fosse isso, eu certamente esperaria uma jogabilidade típica de jogos tipo Zelda, com muito mais liberdade para ir e vir.

    Tanto a história quanto os comandos são, então, explicados de modo objetivo e fácil de entender.

    Precisa do multiplayer?

    O multiplayer mais uma vez é o carro-chefe de Final Fantasy Crystal Chronicles, tanto no GameCube como agora para Nintendo Switch, Playstation 4 e 5, além das versões mobile para Android e iOS.

    Mas será que precisa mesmo?

    No momento de criar os personagens da caravana, Final Fantasy Crystal Chronicles indica que podemos contar com até 8 personagens de 4 classes diferentes. Mas minha experiência no jogo para Nintendo Switch foi jogando sozinho e fiquei satisfeito.

    Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition chegou à loja digital brasileira do Nintendo Switch em 10 de maio de 2021

    Isso me leva a crer que há a responsabilidade de, agora, oferecer uma experiência multiplayer melhor do que a do passado, mas não é realmente essencial.

    O interessante dessa versão remasterizada é a possibilidade de multiplayer crossplay envolvendo todas as plataformas para as quais Final Fantasy Crystal Chronicles está disponível. Mas, no meu ponto de vista, o divertimento está garantido mesmo sem jogar online com mais pessoas.

    Jogabilidade: O que é bom e o que não é

    Em geral, a jogabilidade de Final Fantasy Crystal Chronicles é agradável. A mobilidade do seu aventureiro é boa, assim como é fácil e divertido enfrentar os adversários enquanto alterna recursos como armas, defesa, cura e magias.

    Entretanto, senti falta da possibilidade de poder mover a câmera enquanto desbravo os cenários. Por vezes você fica praticamente encoberto por uma parte mais elevada do terreno, e não contar com esse recurso atrapalha a experiência um pouco.

    O que realmente precisaria ser diferente é a forma como o jogo carrega as informações. Os carregamentos são excessivos e muito demorados, especialmente nas ações na tela do mapa geral. Seria melhor esperar o jogo carregar muito mais informações ao iniciar do que constantemente ter a jogabilidade interrompida.

    Qualidade gráfica

    Embora seja uma versão aperfeiçoada, já no trailer se percebe que a qualidade visual de Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition não aproveita todo o potencial gráfico do Nintendo Switch. Apesar disso, eu não vejo como um problema, e acredito até que isso traga um ar nostálgico positivo para o game.

    Creio também que a versão remasterizada não tenha investido pesadamente na qualidade gráfica por conta do modo multiplayer entre diferentes plataformas, inclusive smartphones. Caso contrário, seria uma discrepância muito grande entre consoles e mobile, o que possivelmente prejudicaria toda a experiência.

    VEREDITO

    Focado em trazer a nostalgia de volta com uma versão aperfeiçoada e alguns novos recursos, Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition é um bom divertimento que se destaca muito mais pela experiência solo do que pelo multiplayer Cross Platform, principal foco da divulgação do título.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition está disponível para Nintendo Switch, Playstation 4, Android e iOS.

    Assista ao trailer de Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition para Nintendo Switch:

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    CRÍTICA – Faça um Desejo! (2020, Andy De Emmony)

    Faça um Desejo! chegou nas plataformas digitais para compra e aluguel no último dia 21 de maio. Lançado originalmente em 2020, o longa é baseado nos livros best-sellersFive Children and It”, de Edith Nesbit, e “Four Children and It”, de Jacqueline Wilson.

    SINOPSE

    Em uma viagem à praia, quatro crianças descobrem uma criatura mágica que concede desejos. Elas só não imaginam que o vizinho esquisitão da casa ao lado também está de olho nesses poderes.

    ANÁLISE

    Faça um Desejo! é aquela típica produção para toda a família. Um misto de aventura e comédia, o filme retrata as dificuldades dos relacionamentos entre adultos e como as consequências refletem na vida das crianças.

    Na história acompanhamos o casal Alice (Paula Patton) e David (Matthew Goode) em sua primeira viagem em família. Cada um deles possui dois filhos, então a viagem é uma forma de aproximar as crianças, fazendo com que entendam os próximos passos desse relacionamento.

    As quatro crianças possuem um mesmo trauma: a separação dos pais. Por diferentes motivos, os relacionamentos não deram certo, e as crianças não conseguem aceitar aquela situação. Elas passam boa parte do seu tempo desejando sua vida antiga.

    Durante a viagem à praia elas descobrem uma criatura mágica chamada Psammed (Michael Caine) que concede desejos em troca de uma oferenda – seja ela qual for. Os desejos duram apenas até o pôr do sol, então precisam ser escolhidos sabiamente. A partir daí toda a história se desenrola.

    CRÍTICA – Faça um Desejo! (2020, Andy De Emmony)

    O primeiro arco do longa é divertido, pois além de descobrirem a criatura, as crianças também começam a interagir e criar laços. Entendem os problemas umas das outras e passam a se apoiar. A partir do segundo e terceiro ato, com a inserção do caricato Tristan Trent (Russell Brand), a história fica morna e um pouco arrastada.

    A finalização é a parte mais apressada da história, pois acaba perdendo a chance de desenvolver melhor alguns elementos do pedido de Ros (Teddie-Rose Malleson-Allen). Entretanto, a mensagem é bonita e provavelmente vai agradar o público infantil.

    Por se tratar de um longa de pequeno orçamento, os efeitos especiais são simplórios. Entretanto, era imprescindível que os efeitos fossem melhores por causa dos elementos fantásticos da produção, principalmente quando pensamos em uma história fundamentada no conceito de magia.

    Apesar disso, o carisma das crianças compensa em inúmeros momentos. Elas estão muito bem, e o roteiro de Simon Lewis e Mark Oswin consegue proporcionar algumas risadas, principalmente durante o desejo de Smash (Ashley Aufderheide).

    VEREDITO

    Apesar dos inúmeros acontecimentos absurdos proporcionados pelo monstrinho da areia, Faça um Desejo! é uma aventura familiar que pode cativar o público infantil. Com uma boa “moral da história” e personagens divertidos, é um filme que se encaixa facilmente na grade da Sessão da Tarde.

    Nossa nota

    3,0/5,0

    Assistir ao trailer:

    Faça um Desejo! é distribuído pela Synapse Distribution e está disponível nas plataformas digitais Claro Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes / Apple TV, Google Play e YouTube Filmes para compra e aluguel

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    Star Wars: The Bad Batch – O que assistir antes de iniciar a série?

    Para quem ainda não está sabendo, a nova série animada de Star Wars, The Bad Batch, estreou no dia 04 de maio de 2021 no serviço de streaming Disney+ e já conta com quatro episódios.

    A série é um spin-off e pode ser também considerada uma sequência direta da famosa e bem avaliada série animada Star Wars: Clone Wars, ou Guerras Clônicas.

    Em Star Wars: Bad Batch embarcamos em aventuras junto da Força Clone 99, chamada de Bad Batch (o que, em tradução literal equivale à “Lote Ruim”) justamente por serem um grupo de soldados clones de elite que sofreram mutações genéticas.

    Por enquanto, até o quarto episódio (dos 16 que estão previstos para esta primeira temporada), a série tem apresentado bons indicativos. Uma trama cheia de referências e com boas doses do que Guerras Clônicas tinha de melhor: ação e boas histórias.

    Eu sou novo por aqui

    Mas então? Quais as obras da imensa franquia do nosso querido George Lucas eu preciso assistir pra estar pronto para The Bad Batch?

    Então. O que precisa assistir? Nada. Gostar de Star Wars já qualifica qualquer um a assistir e curtir The Bad Batch. Por ser tratada como um spin-off, a série traz em seus diálogos, cenas e narrativa as informações suficientes para que possamos entender e curtir tudo o que ocorre.

    Agora, se você é daqueles fãs de carteirinha que quer sorver cada gota de referência até o máximo, separamos aqui uma lista com algumas das produções que podem ser relevantes para seu melhor aproveitamento da série. As informações são um pouco baseadas na nossa percepção, mas o principal foi retirado do próprio site da franquia.

    Star Wars: The Bad Batch - O que assistir antes de iniciar a série?

    Assisto o que antes, então?

    As recomendações são para que você assista as obras da lista a seguir, sendo que as principais, marcaremos com um asterisco, caso sua intenção seja ter uma base, mas não tenha tanto tempo para grandes maratonas.

    Episódio II – O Ataque dos Clones

    Ataque dos Clones cobre o início das Guerras Clônicas, bem como a conspiração por trás da criação do Exército Clone. É neste filme que descobrimos que Jango Fett forneceu o modelo genético para todo o Exército Clone, e é por isso que todos os soldados se parecem com ele.

    Guerras Clônicas (filme de 2008)

    É um prelúdio para a série das Guerras Clônicas. Caso não tenha interesse em reassistir toda a série, é uma boa pedida para pelo menos conhecer um pouco a cultura e alguns personagens deste período. Caso queira saber nossas impressões a respeito do filme, confira nosso TBT.

    Guerras Clônicas (série)

    Aqui temos as principais referências para The Bad Batch, já que a mesma se originou nas Guerras Clônicas. Segue uma lista de episódios interessantes para se conhecer algumas das principais referências e arcos da série.

    Temporada 1, episódio 2: Rising Malevolence

    Uma apresentação ao universo das Guerras Clônicas e ao estilo de abordagem dos episódios.

    Temporada 1, episódio 5: Rookies*

    Este episódio é um bom vislumbre da cultura clone. Apresenta melhor alguns clones como Fives, Hevy, Droidbait, Cutup e principalmente, Echo.

    Temporada 1, episódios 9 e 10: Cloak of Darkness e Lair of Grievous

    Aqui vemos um pouco do arco de Nute Gunray, um Neimoidiano que serviu como Vice-rei da Federação de Comércio. Além disso, temos a apresentação de personagens como Kit Fisto, Luminara Unduli e Asajj Ventress.

    Temporada 1, episódio 22: Hostage Crisis

    Cad Bane toma alguns Senadores como reféns enquanto desenvolve seu plano, junto de Darth Sidious, para libertar Ziro, o Hutt.

    Temporada 2, episódios 1, 2 e 3*

    Apenas para acompanhar a resolução dos planos de Cad Bane e Darth Sidious.

    Temporada 2, episódio 10: The Deserter*

    Contrariando o que se acreditava, de que clones eram essencialmente escravos programados, surge Cut Lawquane. Obi-Wan e o Capitão Rex conhecem o clone desertor que adotou uma vida rural, é casado e tem uma filha, não possuindo mais interesse algum de retorno à guerra.

    Temporada 3, episódios 1 e 2: Clone Cadets e ARC Troopers*

    Estes episódios nos mostram um pouco o arco de Kamino e o que é necessário para que se tornar um ARC Trooper. Também assistimos à evolução de Echo e Fives como líderes.

    Temporada 3, episódio 12: Nighsisters

    Recomendo assistir este para conhecer mais sobre Asajj Ventress, dando força para a ideia de que existem heróis e vilões em ambos os lados da força.

    Temporada 3, episódios 18, 19 e 20: o arco da Cidadela

    Com Anakin, Ahsoka e Obi-Wan infiltrados em uma prisão Separatista, podemos conhecer um pouco o personagem de Wilhuff Tarkin.

    Temporada 4, episódios 7, 8, 9 e 10: o arco de Umbrara

    Assim como Ventress se destaca como um ponto de luz no lado negro da força, aqui temos o desenvolvimento do arco do General Pong Krell. O general Jedi se posiciona contra o Capitão Rex e Fives, gerando um sentimento de tensão dentro das forças Jedi.

    Temporada 5, episódios 1, 2, 3 e 4: o arco com os efeitos da guerra*

    Um arco que apresenta as consequências da República e os Separatistas financiarem uma guerra civil no planeta de Onderon. Aqui conhecemos mais sobre Saw Guerrera e seus anos de formação.

    Temporadas 6 e 7

    Menores e mais relevantes para o desenvolvimento de todo o arco que veremos em The Bad Batch, recomenda-se que ambas sejam assistidas por completo. Caso queira reduzir este processo, assista ao 4º episódio da 6ª temporada (Orders) e foque na 7ª temporada*, onde temos a apresentação derradeira da Força Clone 99, a Bad Batch.

    Episódio III – A Vingança dos Sith

    Pelo contexto histórico, é relevante assistir ao sexto filme da franquia, o qual retrata o que acontece logo antes de The Bad Batch e a Ordem 66.

    Star Wars: The Bad Batch - O que assistir antes de iniciar a série?

    BÔNUS: The Mandalorian – Episódio 5*

    A recomendação deste episódio é para complementar o que foi conhecido em alguns episódios da Segunda Temporada de Guerras Clônicas. Também introduz a personagem Fennec Shand, a caçadora de recompensas que também terá relevância na nova série animada de Star Wars.

    Esta foi então nossa lista de sugestões. Achou muito extensa? Discorda de alguma sugestão? Acha que faltou alguma obra ou episódio ficou de fora? Comenta aqui em baixo ou nos manda um direct no Instagram.

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    CRÍTICA – Master of None (3ª temporada, 2021, Netflix)

    Master of None chega a sua terceira temporada em 2021 com Aziz Ansari trabalhando forte nos bastidores da série. Após um escândalo envolvendo seu nome em 2017, o ator repensou o programa e mudou o enfoque total.

    SINOPSE

    Denise (Lena Waithe) se torna uma escritora de sucesso e vive uma vida pacata no campo com sua esposa, Alicia (Naomi Ackie). 

    As duas vão ter que tomar uma decisão que pode afetar o seu relacionamento e agora tudo vai ser posto em xeque. Será que o amor delas vai durar?

    ANÁLISE

    Master of None começou como uma série de humor sarcástico que abordava assuntos polêmicos por meio de piadas engraçadas e bem colocadas em seu texto. Aziz Ansari aproveitou bem sua linhagem indiana para tratar de questões como diversidade, religião, cultura, ancestralidade e, além disso, outras mais amplas como machismo, racismo e homofobia.

    Em seu terceiro ano, Master of None muda completamente a chave, pois se torna um drama mais pesado, uma vez que Alicia, interpretada de forma excelente por Naomi Ackie é uma mulher complexa e que possui problemas fortes para enfrentar.

    A sensibilidade de Ackie em suas expressões e explosões com sua fúria dão o tom da personagem, deixando os demais em segundo plano. Lena Waithe e Ansari são meros coadjuvantes na imensidão explorada por Ackie que trabalha com pouca sutileza em seu texto.

    A direção é intimista, sendo quase que um expectador junto conosco, uma vez que fica ali observando seus personagens agindo e sofrendo como um leitor que faz parte da história. Ponto para Ansari que dirigiu todos os episódios.

    Entretanto, para quem é fã das primeira temporadas, assim como eu, deve esperar algo muito diferente, pois não temos mais Master of None como antigamente, e sim, uma trama completamente nova com outra roupagem.

    VEREDITO

    Master of None dá uma nova perspectiva ao mudar completamente seu tom e seus protagonistas.

    Com uma história mais pé no chão, que mostra as dificuldades de pessoas que querem ter uma família e um relacionamento saudável num mundo voltado para cada vez menos valores é um soco no estômago de quem assiste, nos entregando cinco episódios de melancolia e boas cenas de uma direção competente e atores inspirados.

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Confira o trailer de Master of None:

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    CRÍTICA – Knockout City (2021, EA)

    Que tal jogar Queimada nas ruas de uma cidade futurística? Com um visual de jogos modernos como Valorant e avatares com traços estilo Space Jam, essa é a pegada de Knockout City, novo jogo da EA, lançado em 21 de maio de 2021.

    O game é um EA Originals (selo responsável por It Takes Two e Rocket Arena) em parceria com a Velan Studios, empresa responsável pelo inovador Mario Kart Live Home Circuit, lançado para Nintendo Switch em 2020.

    Nesta mescla entre empresas que dizem prezar por experiências multiplayer e design inovador, você pode esperar esses dois elementos em Knockout City.

    SINOPSE

    Enfrente outras equipes em mapas dinâmicos espalhados por toda a cidade. A queimada se desenvolve em telhados de arranha-céus, em ruas movimentadas — e até nos canteiros de construção locais. Enquanto desvia das bolas, tome cuidado com carros em movimento, quedas do telhado e até mesmo bolas de demolição.

    ANÁLISE DE KNOCKOUT CITY

    Jogamos Knockout City para o Nintendo Switch durante o evento de lançamento do game. A Festa do Bairro de KO City é um período de 10 dias em que o jogo pode ser baixado gratuitamente, seja no PC ou nos consoles disponíveis (veja quais são no fim do artigo).

    Durante esse evento, os jogadores que comprarem as versões Standard ou Deluxe receberão brindes exclusivos in-game. Além disso, há uma série de acontecimentos dentro e fora do jogo durante a Festa do Bairro.

    De bate-papo com os desenvolvedores no Discord até torneios online que pagarão dinheiro de verdade (US$ 5 mil para equipes da Europa e US$ 10 mil para times da América do Norte), é interessante ver a mobilização inicial da EA e Velan Studios para que Knockout City seja um sucesso.

    Knockout City é um jogo de queimada espacial, com um visual futurista, focado em experiências multiplayer para PC e consoles
    Clique na imagem para ver alta qualidade

    Após a Festa do Bairro, o jogo será limitado apenas a quem o comprou (ou o comprar mesmo após o evento), e contará com eventos por temporada.

    Boa jogabilidade

    Logo de cara Knockout City te coloca em um tutorial para você se familiarizar com os comandos e os recursos que seu personagem pode utilizar. Também é uma oportunidade para você conhecer um dos mapas de KO City.

    O tutorial é bem objetivo e, de fato, te ensina o essencial para sair jogando contra outros players. Após o tutorial inicial, você pode realizar os demais treinos em seu esconderijo, que é a área onde você fica antes de escolher que tipo de partida irá disputar.

    O treinamento é dividido em vários momentos, que não precisam ser realizados imediatamente. No entanto, é bom fazê-los para conhecer todos os comandos e concluir Contratos, um sistema de conquistas que te dá experiência e aumenta sua Reputação (nível).

    A jogabilidade no Nintendo Switch é ótima e aproveita bem o design do controle. Também vale destacar os feedbacks vibratórios que o jogo dá nos Joy Con em situações como a contagem regressiva para iniciar uma partida online.

    Boa qualidade gráfica

    O estilo futurista de Knockout City apresenta uma estética marcante. É improvável que alguém olhe para o jogo e não se lembre de Space Jam, especialmente do game para Super Nintendo.

    Os cenários de jogo são muito bonitos e alguns são bastante desafiadores. Elementos como veículos voadores podem atropelar seu personagem e dificultar sua caçada aos adversários. Os diferentes tipos de bola, como a bola espacial (que altera sua gravidade como se você estivesse na Lua), também te obrigam a ser estratégico.

    Sem dúvida são ingredientes a mais que deixam a experiência bastante interessante.

    Knockout City é um jogo de queimada espacial, com um visual futurista, focado em experiências multiplayer para PC e consoles

    Também é preciso destacar a variedade de personalização dos avatares. Logo de início você já tem uma série de roupas e acessórios que podem ser modificados. Você também pode mudar a cor da pele, o cabelo e o porte físico do seu personagem.

    A capacidade de personalização aumenta à medida que você joga, ganha experiência e conquista alguns objetivos, pois o jogo te recompensa com novas skins.

    Um detalhe que pode passar despercebido por muita gente (e talvez incomodar uma minoria) é o tratamento por pronomes. Tanto no jogo, como na divulgação da EA, a forma como as pessoas são tratadas é por ele e ela. Jogador e jogadora.

    Considero essa uma iniciativa super válida que agrega à personalização, além de mostrar uma preocupação das empresas para que a comunidade receba e trate bem todas e todos. Afinal, um ambiente acolhedor e respeitoso é fundamental em todos os jogos.

    Knockout City é pura diversão!

    O forte de Knockout City é a experiência com mais jogadores. O objetivo é nocautear adversários em modos de jogo entre equipes 3×3, 4×4 ou livre.

    Ou seja, você vai precisar trabalhar em equipe.

    Algo muito interessante é a possibilidade de seu personagem se tornar a própria bola e ser arremessado por um parceiro de equipe, em situações em que nenhuma bola esteja disponível perto de você. Isso acrescenta mais um divertido elemento estratégico a Knockout City!

    Se você pensa em comprar o jogo para Nintendo Switch, tenha em mente que você precisará de uma assinatura do Nintendo Switch Online.

    Espaço para melhorias

    Knockout City foi lançado em Beta há alguns meses. No entanto, há ainda algumas questões que podem ser melhoradas. Felizmente, são detalhes que não atrapalham a divertida experiência.

    Se você for jogar no Nintendo Switch, dependendo do tamanho da sua TV será necessário ajustar a tela nas configurações de jogo. Isso porque alguns elementos ficam cortados na proporção padrão. É o caso da tradução em português do que o DJ está falando.

    Outro ponto que me incomodou foi ter entrado em uma partida com minha equipe tendo eu e mais um jogador, enquanto o time adversário entrou completo com três. Nem preciso dizer que perdemos de lavada…

    Para evitar partidas desleais, é interessante que a EA e a Velan Studios aprimorem a administração das salas enquanto jogadores são encontrados, de modo que permita escolher se queremos ou não jogar em uma partida numericamente desparelha.

    Por ser um jogo baseado em temporadas, acredito que pouco a pouco Knockout City será aprimorado, inclusive com lançamento de novos recursos, especialmente se uma comunidade ativa se formar, e os desenvolvedores ficarem atentos.

    Uma coisa que me incomodou foi a falta de clareza na divulgação do jogo. Na Nintendo eShop consta que pode ser jogado por até 8 jogadores, mas isso é apenas no online. É uma pena, pois seria incrível se Knockout City contasse com multiplayer local.

    Outro problema na divulgação é a falta de clareza, ou até de atrativo, sobre as vantagens de comprar a versão Standard ou a Deluxe. E frustra saber que a diferença está apenas na quantidade de itens exclusivos que você pode receber ao comprar.

    VEREDITO DE KNOCKOUT CITY

    Knockout City oferece uma experiência inovadora ao unir o jogo de rua Queimada a uma experiência espacial e futurista. O design mistura referências visuais distintas, lembrando alguns jogos atuais e desenhos animados, o que garante um visual agradável.

    A experiência em KO City é pensada para o multiplayer online por se tratar de um game de temporadas. No entanto, a jogabilidade e a diversão poderiam ser ainda melhores se existisse a possibilidade de multiplayer local, especialmente no Nintendo Switch.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Knockout City está disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e Nintendo Switch. Aproveite para jogá-lo gratuitamente durante o evento Festa do Bairro, disponível até 30 de maio de 2021.

    Assista ao trailer de Knockout City para Nintendo Switch:

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