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    CRÍTICA – The Underground Railroad: Os Caminhos para a Liberdade (2017, Colson Whitehead)

    Publicado no Brasil pela editora HarperCollins, The Underground Railroad: Os Caminhos para a Liberdade é o premiado livro de Colson Whitehead que será adaptado como seriado pela Amazon Prime Video. Vencedor do prêmio Pulitzer de 2017, Whitehead se consolidou como um grande nome da literatura moderna.

    SINOPSE

    Cora é uma jovem escrava numa plantação de algodão. Para ela é quase impossível fugir de seu destino sombrio. Até que ela ouve falar de uma ferrovia subterrânea.

    ANÁLISE

    The Underground Railroad: Os Caminhos para a Liberdade é um livro desafiador, com uma trama extremamente envolvente e, por vezes, sufocante. Em inúmeros momentos eu tive vontade de simplesmente parar a leitura para que, assim, eu conseguisse evitar que a personagem Cora passasse por todos os sofrimentos que ela encontraria ao longo de sua jornada.

    Na história, Cora é uma jovem escrava vivendo em uma fazenda de algodão ao Sul dos Estados Unidos. Ela passa por situações terríveis, sendo cotidianamente humilhada e torturada pelos donos da fazenda, seus capangas e até mesmo por outros escravos.

    Em determinado momento ela conhece César, um jovem escravo que descobre uma ferrovia subterrânea que pode salvá-los de suas realidades. A missão é, em teoria, simples: chegar até a estação mais próxima e fugir para o Norte dos Estados Unidos. Mas a execução é bem mais difícil do que qualquer um deles poderia imaginar.

    De imediato eu achei a condução da leitura um pouco complicada, pois por vezes o autor cita personagens sem antes apresentá-los devidamente ao público. Essa contextualização acaba acontecendo várias páginas para frente, deixando um ar de suspense sobre os caminhos da história. Entretanto, depois de algumas páginas, fica mais fácil entender o método de escrita de Whitehead, e tudo passa a fluir muito bem.

    É quase impossível parar de ler após começar. A trama, cheia de reviravoltas, mantém o leitor preso nos acontecimentos angustiantes, quase rezando para que o final feliz esteja logo na próxima página. É um livro que causa inúmeras emoções.

    Whitehead sabe usar muito bem o contexto histórico a seu favor ao longo da narrativa, criando uma história de ficção que mantém fortes raízes na realidade. Os acontecimentos são chocantes em inúmeros momentos e não há como terminar a leitura com um sentimento que não seja agridoce. É difícil se sentir plenamente satisfeito com seu desfecho, ao passo que provavelmente não poderia ser finalizado de outra forma sem que perdesse a coerência da obra.

    Cora é uma personagem muito bem construída e complexa. Há espaço ao longo da leitura para que a personagem se conheça e aprenda por meio de suas experiências. Acompanhamos Cora entender tudo que ela pode fazer e ser por meio de seus pensamentos, questionamentos e desejos. Definitivamente um dos melhores elementos da trama.

    O livro possui 312 páginas, mas a leitura é fluida. Mesmo sendo uma trama pesada e triste, é aquele tipo de obra que você consegue devorar em um turno sem grandes dificuldades. Whitehead faz um ótimo trabalho de construção de cenários, descrevendo cada roupa, pessoa, objeto e paisagem com diversos detalhes.

    Por ter capítulos bem divididos, inclusive destinados a outros personagens além de Cora, o livro se encaixa perfeitamente em um formato de seriado. Prevista para estrear 14 de maio deste ano, a produção da Amazon Prime Video será comandada por Barry Jenkins, diretor e roteirista do oscarizado Moonlight: Sob a Luz do Luar.

    VEREDITO

    The Underground Railroad: Os Caminhos para a Liberdade é um livro intenso, com uma ótima trama e um grande trabalho de construção de personagens. Com um final agridoce, mas poderoso, é uma leitura rica e que pode render diversos prêmios também na televisão.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Autor: Colson Whitehead

    Editora: HarperCollins

    Páginas: 312

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    Pokémon GO: 15 melhores Pokémon para vencer no Remix da Grande Liga

    O Remix da Grande Liga é uma novidade trazida ao Pokémon GO na 7ª temporada da Liga de Batalha GO. Com o limite de 1.500 de CP, a diferença entre o Remix da Grande Liga e a Grande Liga é que nesse novo torneio 13 Pokémon muito utilizados na modalidade padrão não podem ser usados.

    Veja quais são:

    • Venusaur
    • Raichu e Raichu de Alola
    • Marowak e Marowak de Alola
    • Azumarill
    • Umbreon
    • Skarmory
    • Swampert
    • Galvantula
    • Stunfisk e Stunfisk de Galar
    • Talonflame

    Neste artigo, listamos os 15 melhores Pokémon para vencer no Remix da Grande Liga na 7ª temporada do PVP, de acordo com a fórmula a seguir.

    Fórmula para vencer mais na Liga de Batalha GO

    Especialistas em PVP do Pokémon GO, como o YouTuber Zyonik, indicam que você monte equipes seguindo esta fórmula: líder (lead), uma cobertura ao líder (closer), e uma substituição segura (safe switch).

    Veja um exemplo considerando os Pokémon que estão entre os melhores do Remix da Grande Liga.

    Medicham + Bastiodon + Sableye (purificado)

    Nessa equipe, o Medicham é o líder. Caso enfrente um Pokémon do tipo voador, poderá ser substituído pelo Bastiodon, que terá vantagem contra o adversário. A função do Bastiodon é, portanto, cobrir o líder.

    O time ainda conta com o Sableye (purificado), um Pokémon com boa defesa e dois tipos que se complementam muito bem (sombrio e fantasma), o que faz dele uma ótima substituição segura.

    Percebe que a lógica da montagem da equipe minimiza os riscos na batalha? Essa é uma equipe bastante consistente e segura. Isso porque possui 626 como score de ameaça, um nível considerado baixo.

    Temos um vídeo em nosso canal no YouTube explicando mais sobre montagem de equipes. Assista depois de ler este texto!

    15 melhores Pokémon e ataques ideais para o Remix da Grande Liga

    Depois de conhecer a nossa lista dos 15 melhores Pokémon para o Remix da Grande Liga, você vai perceber que muitos são figurinhas carimbadas na modalidade padrão de 1.500 CP. Se você não sabe quais são, leia os artigos a seguir.

    18 melhores Pokémon para vencer na Grande Liga [2021]

    Os melhores Pokémon Anti-Meta na Grande Liga [2021]

    Veja a seguir nossas dicas separadas em liderança, cobertura e substituição segura.

    Melhores Pokémon para liderar no Remix da Grande Liga

    Medicham (XL* ou não)

    Listamos os 20 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copa Captura (Catch Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Lutador / Psíquico

    Ataque rápido:

    Contra-atacar (Counter – Lutador)

    Ataques carregados:

    Soco Empoderador (Power-Up Punch – Lutador)
    Soco de Gelo (Ice Punch – Gelo)

    *Obs: Medicham é útil no Remix da Grande Liga com ou sem uso de Doce GG (XL Candy).

    Gardevoir (sombroso ou não)

    O Dia da Comunidade sempre libera um ataque exclusivo para o Pokémon em destaque. Conheça os melhores ataques de Dia da Comunidade para o PVP

    Tipos: Psíquico / Fada

    Ataque rápido:

    Encantar (Charm – Fada)

    Ataques carregados:

    Barulho Sincronizado* (Synchronoise – Psíquico)
    Bola Sombria (Shadow Ball – Fantasma)

    *Obs: Ataque exclusivo do Dia da Comunidade. Obtível via MT Carregado de Elite.

    Ninetales (Forma de Alola)

    Confira os Pokémon Meta e seus respectivos counters Anti-Meta na Grande Liga no PVP do Pokémon GO. Conteúdo atualizado em 2021.

    Tipos: Gelo / Fada

    Ataque rápido:

    Neve em Pó (Powder Snow – Gelo)

    Ataques carregados:

    Esfera Climática (Weather Ball – Gelo)
    Choque Psíquico (Psychock – Psíquico)

    Scrafty

    Listamos os 20 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copa Captura (Catch Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Sombrio / Lutador

    Ataque rápido:

    Contra-atacar (Counter – Lutador)

    Ataques carregados:

    Jogo Sujo (Foul Play – Sombrio)
    Soco Empoderador (Power-Up Punch – Lutador)

    Wigglytuff

    Wigglytuff é um Pokémon versátil para a Kanto Cup

    Tipos: Normal / Fada

    Ataque rápido:

    Encantar (Charm – Fada)

    Ataques carregados:

    Raio Congelante (Ice Beam – Gelo)
    Jogo Duro (Play Rough – Fada)

    Melhores Pokémon para cobertura no Remix da Grande Liga

    Registeel

    Tipo: Aço

    Ataque rápido:

    Mirar (Lock-On – Normal)

    Ataques carregados:

    Canhão de Flash (Flash Cannon – Aço)
    Explosão Focalizada (Focus Blast – Lutador)

    Bastiodon (XL* ou não)

    Tipos: Pedra / Aço

    Ataque rápido:

    Derrubada (Smack Down – Pedra)

    Ataques carregados:

    Lança-chamas (Flamethrower – Fogo)
    Gume de Pedra (Stone Edge – Pedra)

    *Obs: Bastiodon é útil no Remix da Grande Liga com ou sem uso de Doce GG (XL Candy).

    Machamp (sombroso ou não)

    Tipo: Lutador

    Ataque rápido:

    Contra-atacar (Counter – Lutador)

    Ataques carregados:

    Golpe Cruzado (Cross Chop – Lutador)
    Deslize de Pedras (Rock Slide – Pedra)

    Escavalier

    Tipos: Inseto / Aço

    Ataque rápido:

    Contra-atacar (Counter – Lutador)

    Ataques carregados:

    Furação (Drill Run – Terrestre)
    Megachifre (Megahorn – Inseto)

    Altaria

    Tipos: Dragão / Voador

    Ataque rápido:

    Sopro de Dragão (Dragon Breath – Dragão)

    Ataques carregados:

    Ataque do Céu (Sky Attack – Voador)
    Pulso do Dragão (Dragon Pulse – Dragão)

    Melhores opções para substituição segura

    Vigoroth

    Listamos os 15 melhores Pokémon com os melhores ataques para você se dar bem na Holiday Cup da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipo: Normal

    Ataque rápido:

    Contra-atacar (Counter – Lutador)

    Ataques carregados:

    Pancada Corporal (Body Slam – Normal)
    Tremor (Bulldoze – Terrestre)

    Cresselia

    Cresselia é uma excelente opção para a Ultra Liga e que pode ser posicionado em qualquer área do seu time

    Tipo: Psíquico

    Ataque rápido:

    Corte Psíquico (Psycho Cut – Psíquico)

    Ataques carregados:

    Nó de Grama* (Grass Knot – Planta)
    Explosão Lunar (Moonblast – Fada)

    *Obs: Ataque exclusivo de evento. Obtível via MT Carregado de Elite

    Deoxys (Forma de Defesa)

    Tipo: Psíquico

    Ataque rápido:

    Contra-atacar (Counter – Lutador)

    Ataques carregados:

    Impulso Psíquico (Psycho Boost – Psíquico)
    Relâmpago (Thunderbolt – Elétrico)

    Sableye (purificado, XL* ou não)

    Confira os Meta e seus respectivos counters Anti-Meta na Grande Liga no PVP do Pokémon GO. Conteúdo atualizado em 2021.

    Tipos: Sombrio / Fantasma

    Ataque rápido:

    Garra Sombria (Shadow Claw – Fantasma)

    Ataques carregados:

    Jogo Sujo (Foul Play – Sombrio)
    Retorno (Return – Normal)

    *Obs: Sableye (purificado) é útil no Remix da Grande Liga com ou sem uso de Doce GG (XL Candy). Pokémon purificados possuem mais status de defesa.

    Snorlax (sombroso ou não)

    Tipo: Normal

    Ataque rápido:

    Lambida (Lick – Fantasma)

    Ataques carregados:

    Pancada Corporal (Body Slam – Normal)
    Superpoder (Superpower – Lutador)


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    As 6 maiores franquias de games no cinema

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    O componente artístico dos jogos eletrônicos tem sido bem discutido e o fato é que as narrativas de videogames estão conquistando seu lugar também no grande ecrã. Consequentemente, já faz tempo que games no cinema não causa estranheza, por isso nada melhor que relembrar de algumas franquias originadas nos videogames que se tornaram sucesso de bilheteria!

    O conceito de jogo é bem vasto e, por isso mesmo, a discussão sobre a análise dessa atividade como “arte” já se arrasta por longos anos. Um dos argumentos sobre o componente artístico dos jogos se prende na forma como o cinema tem versado sobre suas narrativas ou somente sobre suas caraterísticas.

    Esse interesse do cinema pelo mundo dos jogos não é novo e universos como videogames, de jogos de cassino e até dos esportes tradicionais – verifique este site do mundo esportivo tradicional – chegam às telonas, com películas bem interessantes que nos remetem para universos distintos e nos permitem conhecer melhor o mundo global dos jogos.

    Os torcedores e entusiastas das várias modalidades já não se contentam somente em assistir partidas; querendo imergir ainda mais no universo do qual é fã, buscam conteúdo em outras mídias como filmes e séries, por exemplo.

    Compreenda melhor a relação entre games e cinema conhecendo ainda algumas das franquias dos jogos eletrônicos que foram adaptado para a sétima arte.

    A relação entre esportes, videogames e cinema

    Com a pandemia e consequentemente a quarentena e distanciamento social, mais do que nunca nossos dias se pautam em administrar melhor seu tempo durante o isolamento e adaptar nossas preferências ao limite de nosso lar.

    As fronteiras entre atividades não estão mais tão bem definidas e, quando notamos, o mundo lúdico, o entretenimento, os esportes e o meio profissional estão se coordenando e fazendo parte de uma mesma coisa.

    Os esportes tradicionais são um bom exemplo dessa nova adaptação e recentemente tem se tornaram o centro de várias narrativas do cinema, como por exemplo, Mais que Vencedores (2019), O Caminho de Volta (2020) ou o documentário Atleta A (2020).

    Outro cenário que passou a integrar – e unir – o universo dos videogames e dos esportes são os eSports, cujos torneios milionários trazem cada dia mais seguidores. Que também já se aventurou no cinema com o modesto Gamer (2009), estrelado por Gerard Butler (Destruição Final: O Último Refúgio)e Logan Lerman (Hunters).

    Caminhando de mãos dadas, o mundo dos jogos e do cinema segue entusiasmando cada vez mais os espetadores, que tornando-se uma via de mão dupla para novos adeptos e entusiastas.

    Franquias dos videogames que viraram filme

    TOMB RAIDER

    Lara Croft recebeu três adaptações para a sétima arte, que se iniciou em 2001 e conquistou fãs, dentro e fora do mundo dos videogames.

    Os três filmes inspirados nesta franquia são:

    • Lara Croft: Tomb Raider (2001);
    • Lara Croft: Tomb Raider – A origem da Vida (2003);
    • Tomb Raider: A Origem (2018).

    O principal aspeto que ajudou a destacar a franquia foi o fato de Angelina Jolie ter interpretado a protagonista nos dois primeiros filmes.

    RESIDENT EVIL

    A famosa franquia de videogame da Capcom, conseguiu chegar ao cinema por seis vezes, trazendo – mesmo que não agradando todos os fãs – o universo dos games para filmes.

    • Resident Evil: O Hóspede Maldito (2002);
    • Resident Evil 2: Apocalipse (2004);
    • Resident Evil 3: A Extinção (2007);
    • Resident Evil 4: Recomeço (2010);
    • Resident Evil 5: Retribuição (2012);
    • Resident Evil 6: O Capítulo Final (2016).

    Ainda que os filmes estrelados por Milla Jovovich formem uma série, estes se passam em diferentes contextos e com cenários distintos.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Resident Evil completa 25 anos, veja as novidades para comemorar

    SILENT HILL

    Muito provavelmente esta é uma das franquias de jogos que mais agrada aos fãs do terror e, claro, a indústria cinematográfica se interessou por essa caraterística do game.

    O filme surgiu como um longa de terror e suspense, que se encontra bem fiel ao jogo e acompanha a narrativa de uma família imersa no universo de Silent Hill.

    O sucesso do filme rendeu uma sequência, mas este não foi tão bem recebido pela crítica.

    • Terror em Silent Hill (2006);
    • Silent Hill: Revelação (2012).

    NEED FOR SPEED

    O game da Electronic Arts, motivou o mundo do cinema a uma produção que não poupou meios.

    O filme com o mesmo nome, de 2014, juntou alguns dos atores mais conceituados de Hollywood e criou um filme especialmente dedicado para os amantes da franquia nos games e de automobilismo.

    ASSASSIN’S CREED

    Em 2016, um dos jogos do momento ganharia também seu lugar na telona, o que não foi de espantar, considerando que o próprio jogo conta com gráficos que lembram um filme.

    Os cenários belíssimos e a história rica da franquia, no entanto, fizeram com que a crítica fosse dura para com o filme, considerando que este ficou aquém em termos de narrativa.

    O longa é estrelado por Michael Fassbender (X-Men: Primeira Classe), Jeremy Irons (Liga da Justiça) e Michael K. Williams (Lovecraft Country).

    THE WITCHER

    The Witcher: Explicando a linha de tempo da série da NetflixA franquia é, na verdade, um caso muito particular de videogame que permite aos fãs estender seu interesse para o mundo do cinema e também da literatura, já que todo o game – e também a série – foram inspirados na obra do autor polonês Andrzej Sapkowski.

    Adaptado incialmente para os videogames pela desenvolvedora polonesa CD Projekt Red, o título recebeu três games:

    • The Witcher (2007);
    • The Witcher 2: Assassins of Kings (2011);
    • The Witcher 3: Wild Hunt (2015).

    Todos os jogos marcaram uma extensa presença na vida dos gamers interncionais, porém foi o sucesso do multipremiado The Witcher 3: Wild Hunt que chamou atenção da Netflix.

    Estrelada por Henry Cavill, a série respeita bastante a linha da narrativa do jogo, sendo que o próprio ator já admitiu que é fã da franquia – tanto dos games, quanto dos livros – e por isso consegue transportar tão bem para as filmagens o personagem criado por Sapkowski.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Henry Cavill: Conheça o ator e seus 10 melhore trabalhos

    A série da Netflix, que é uma das mais vistas no Brasil, tem se apresentado como um sucesso internacional, tento sua segunda temporada confirmada e suas filmagens já iniciadas.

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    CRÍTICA | Falcão e o Soldado Invernal: S1E4 – O Mundo Está Vendo

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    O Mundo Está Vendo foi o quarto episódio de Falcão e o Soldado Invernal. Confira nossa crítica do episódio.

    SINOPSE

    As Dora Milaje estão atrás do Barão Zemo (Daniel Brühl) e agora Sam (Anthony Mackie) e Bucky (Sebastian Stan) tem que tomar uma decisão, pois estão a perigo. Enquanto isso, os Apátridas começam a travar planos, ao mesmo tempo que o novo Capitão América (Wyatt Russell) avança sobre eles.

    ANÁLISE

    O quarto episódio de Falcão e o Soldado Invernal foi o mais irregular até o momento, uma vez que há aqui alguns problemas.

    Dentre eles, o roteiro foi o principal, pois além de previsível, tomou algumas decisões muito ruins para dar velocidade à trama. Lemar Hoskins, o Estrela Negra (Clé Bennett), um personagem que tinha um bom potencial foi morto em batalha de uma forma bastante anticlimática para que John Walker se torne o Agente Americano. Essa escolha ao meu ver foi bastante equivoca, visto que John já estava mais do que pronto para se tornar violento sem um motivo aparente, tirando um traço importante do personagem.

    Outra questão importante que deve ser ressaltada como ponto negativo de O Mundo Está Vendo é o fato de Bucky e Sam serem muito ingênuos, uma vez que Zemo escapa facilmente de suas mãos, sem antes fazê-los de bobos o tempo inteiro. Por mais que saibamos que Zemo é um mestre da manipulação, a nossa dupla de protagonistas é mais do que calejada para tais situações.

    Por fim, as cenas de ação, tão poderosas nos outros episódios, por exemplo, aqui foram frustrantes por serem picotadas e com péssima utilização de espaço, nos deixando mais confusos do que de fato empolgados.

    PONTOS POSITIVOS DE O MUNDO ESTÁ VENDO

    Embora tenhamos muitos problemas aqui, algumas coisas foram muito boas. O primeiro exemplo é a participação de Ayo (Florence Kasumba) e as Dora Milaje que foram incríveis em cena. As guerreiras wakandanas nos deram momentos de pura adrenalina e tensão.

    Falando em tensão, Wyatt Russelll deu um show de atuação no episódio, pois conseguiu mostrar toda a força e brutalidade do Agente Americano. A sua cena final é de arrepiar e foi muito bom para quem gosta de algo mais sangrento como The Boys ou Invencível.

    VEREDITO

    O Mundo Está Vendo foi um episódio com altos e baixos, pois tecnicamente houve falhas em sua estrutura.

    Entretanto, o episódio está longe de ser ruim, mas fica um degrau abaixo de seus excelentes antecessores.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Falcão e o Soldado Invernal terá seis episódios e todos eles terão crítica no nosso site e no canal do YouTube. Se inscreva clicando aqui e acompanhe também nossa página especial do serie da Disney+.

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    CRÍTICA – Eu Vi: América Latina (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Eu Vi: América Latina é a nova série de terror, original da Netflix, que já está disponível no catálogo da gigante do streaming.

    SINOPSE

    O objetivo desta série de terror é mostrar histórias paranormais através do relato de quem já passou por esse trauma. Com isso, pessoas se reúnem com aqueles que são próximos para contar detalhadamente o que aconteceu.

    ANÁLISE

    A decepção começa quando em seu nome tem “América Latina”, mas, não há nenhuma história que se passa no Brasil, novamente, fomos ignorados no passeio.

    Porém esse é o menor dos problemas se comparado a tantos outros que a série expõe do começo ao fim. Por exemplo, o local onde os supostos convidados explicam o que passaram já é caricato demais, pois, quem atualmente tem uma sala com estilo gótico, iluminada por velas?

    Nota-se que utilizei a expressão “suposto”, e foi propositalmente, porque os convidados possuem diversas expressões faciais que não remetem medo ou tristeza, mas sim, como se fossem rir, causando a dúvida se realmente são vítimas ou atores.

    Se optaram por colocar profissionais, infelizmente, são tão ruins quanto aqueles que interpretaram na simulação. Assim, como a má qualidade nos efeitos que são extremamente exagerados e caricatos como a tal sala que já citada.

    VEREDITO

    Eu Vi: América Latina conseguiu chegar ao seu intuito de causar pavor, pois, é assustadoramente ruim. E mesmo que podia apenas cinco episódios, com uma qualidade tão trash, chega a ser cansativo acompanhar.

    Nossa nota

    1,0 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

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    CRÍTICA – Agente Duplo (2020, Maite Alberdi)

    O documentário chileno Agente Duplo (The Mole Agent), El Agente Topo em seu idioma original, é um dos destaques da América Latina no Oscar 2021. Dirigida e roteirizada por Maite Alberdi, a produção concorre na categoria Melhor Documentário, e pode ser assistida no Globoplay.

    SINOPSE

    Um investigador particular no Chile contrata uma pessoa para trabalhar como espiã em um asilo onde há a suspeita de abusos contra os idosos.

    ANÁLISE

    Agente Duplo conta a história da investigação realizada pelo detetive particular Romulo Aitken a serviço de uma cliente que permanece anônima durante todo o documentário. O profissional buscava um perfil bem específico para poder coletar as informações necessárias em um asilo no Chile: homem com idade entre 80 e 90 anos que soubesse lidar com tecnologia.

    Em seus primeiros minutos, o documentário relata a seleção dos candidatos à vaga para esse trabalho (cuja descrição completa só é dada na entrevista presencial), e a escolha por Sergio Chamy, o protagonista.

    Também somos apresentados à pouca familiaridade de Sergio com o uso do celular e de outros recursos tecnológicos. A produção é objetiva ao exibir o treinamento dado ao Agente Duplo, para que então se inicie a investigação no lar de idosos.

    A missão: viver no asilo por três meses vigiando a rotina de uma senhora, mãe da cliente do investigador, para saber se ela era vítima de maus tratos ou não.

    Nesse período, Sergio deveria registrar em fotos, vídeos e áudios tudo o que estivesse relacionado à conduta dos profissionais do asilo e o que fosse possível de suas interações com a senhora em questão. Seus relatos a Romulo deveriam ocorrer diariamente via WhatsApp.

    Agente Duplo e uma história dupla

    Após a chegada de Sergio ao asilo a história começa a relatar a investigação em si. No entanto, pouco a pouco a rotina de registros e repasses das informações vai dando espaço às relações humanas. E isso é proposital.

    Sergio rapidamente conquista a amizade e a confiança das senhoras. Isso o permite conduzir conversas que explicitam a solidão de muitas pessoas ali hospedadas, além de casos de idosas cujo esquecimento vai se agravando cada vez mais.

    Dirigido por Maite Alberdi, Agente Duplo é o indicado chileno ao Oscar 2021 na categoria de Melhor Documentário

    A curiosa investigação tema do documentário naturalmente coloca a audiência frente a frente com problemas sociais que a maioria das pessoas escolhe não querer encarar. Ao percebermos a real intenção da diretora, fica claro que Agente Duplo é um documentário agridoce e com uma dupla história.

    A trilha sonora também é marcante. O documentário mescla trilhas com características típicas da espionagem e sons alegres que remetem à comédia.

    A escolha por uma trilha sonora leve em situações pontuais, como em momentos em que Sergio entrava no quarto de uma hóspede para investigar, se deve ao carisma do protagonista. Além, é claro, de eventuais trapalhadas com os recursos tecnológicos que precisou usar para cumprir sua missão, complementando bem o tom de comédia.

    VEREDITO

    Agente Duplo é um documentário bem montado que chama a atenção da audiência pela investigação inusitada, especialmente por precisar que um idoso atue como espião em um asilo.

    No entanto, a história de 1h29min também tem como objetivo mostrar que, tão grave quanto maus tratos aos idosos, é também a solidão que muitas famílias deliberadamente escolhem como destino de seus velhinhos. E a diretora Maite Alberdi é exitosa ao fazer a audiência encarar o que, muitas vezes, decide ignorar.

    A produção é capaz de promover uma importante reflexão sobre essa mazela social, e sua presença entre os candidatos ao Oscar de Melhor Documentário pode ser útil para que mais famílias repensem suas condutas antes de tentarem responsabilizar outras pessoas.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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