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    CRÍTICA – Liga da Justiça de Zack Snyder (2021, Zack Snyder)

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    Liga da Justiça de Zack Snyder (Zack Snyder’s Justice League) ou como é popularmente conhecido: Snyder’s Cut, já está disponível para aluguel em diversas plataformas digitais pelo valor de R$ 49,90. O aclamado filme dirigido por Zack Snyder saiu do papel após quatro anos de espera dos fãs.

    SINOPSE

    Superman (Henry Cavill) foi morto em combate ao enfrentar Apocalipse. Embora sua morte tenha impactado Batman (Ben Affleck) e Mulher-Maravilha (Gal Gadot), os dois não tem tempo a perder, pois o Lobo da Estepe quer trazer Darkseid (Ray Porter) para a Terra e conquistar o planeta.

    Agora o Homem-Morcego tem o dever de unir um time improvável de super seres capazes de derrotar essa ameaça mortal.

    ANÁLISE

    Yalan Gur

    O Snyder Cut é muito mais que um filme, pois é feito de um fã para os DCnautas, ou seja, há muita simbologia aqui. O polêmico longa de 2017 foi marcado por diversos problemas internos e que tiraram o brilho de uma obra tão aguardada pelos fãs da DC Comics.

    Entretanto, eis que depois de diversas tratativas, o corte de Zack Snyder veio para nossas casas e nos traz novamente esse brilho no olhar.

    Tecnicamente o novo longa é muito superior ao primeiro, uma vez que por ter quatro horas, o filme consegue desenvolver melhor seus personagens, além de acertar alguns erros de Joss Whedon

    A IDENTIDADE DE ZACK SNYDER

    Warner Bros veta a versão de Zack Snyder de Liga da Justiça

    A começar pelo Flash, personagem de Ezra Miller, que sofreu bastante com o roteiro fraco de Liga da Justiça de Whedon. O Velocista Escarlate é engraçado e bem humorado, contudo, sem parecer forçado como na versão anterior. Mesmo sendo o alívio cômico, sua importância aumentou na trama, visto que ele é crucial para que os heróis funcionem como equipe. No ato final ele nos entrega o melhor momento do Snyder Cut em uma cena de tirar o fôlego.

    Se o Flash foi prejudicado, Ciborgue, interpretado pelo novato Ray Fischer, foi praticamente limado do longa de 2017. Seu arco foi mais bem trabalhado por Snyder, uma vez que agora ele possui sua carga dramática e peso realmente importantes para a história. Todavia, as limitações de Fischer ainda não convencem de que Ciborgue seja um super ser marcante, pois falta ainda uma evolução do ator.

    Gal Gadot, Henry Cavill, Jason Momoa (Aquaman) e Ben Affleck continuam bem caracterizados como seus personagens, embora o Batman ainda fique um pouco distante dos quadrinhos e animações que estamos acostumados. O Homem-Morcego está mais sisudo como de costume, mas há uma leveza em sua personalidade, algo que pode incomodar os fãs mais ferrenhos.

    QUESTÕES TÉCNICAS DO SNYDER CUT

    Sobre as questões técnicas do Snyder Cut, há uma qualidade muito superior no quesito de CGI e trajes dos personagens, por exemplo. A estética do longa é mais sombria e mantém seu tom de maneira uniforme. As cenas de luta estão mais fluídas, uma vez que o diretor sabe aonde quer chegar e entrega lutas bem coreografadas que são épicas e grandiosas, uma marca de Snyder. 

    Contudo, outra marca do diretor são os excessos de câmera lenta, algo que incomoda muito, visto que se usado em demasia, nos deixa com desconforto de quebrar a velocidade dos acontecimentos.

    A paleta de cores estourada, com muito vermelho e azul em alguns momentos, e em outros com tons escuros, mesclando o cinza e preto nos dão alguma confusão, mas nada que atrapalhe a experiência.

    O roteiro por vezes deixa a desejar, principalmente quando se trata das falas de Gadot, visto que há diversas frases de impacto óbvias e soltas, entretanto, elas ficam perdidas dentro do longo tempo de duração da obra.

    VEREDITO DO SNYDER CUT

    Reboot de Liga da Justiça está nos planos da Warner Bros!

    Snyder Cut é um abraço caloroso nos fãs que ansiavam por uma reparação do longa de 2017. O fato de sermos ouvidos e que Zack Snyder teve sua redenção, mais do que merecida, nos emociona e nos diverte com o filme que a Liga realmente merece.

    Como disse anteriormente, é um filme de um fã feito com amor aos fãs dos maiores heróis de todos os tempos. Os fãs de quadrinhos podem ir de coração aberto e ter uma excelente experiência para aplaudir no final.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do Liga da Justiça de Zack Snyder:

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    Yalan Gur: Conheça o Lanterna Verde visto no Snyder’s Cut

    Yalan Gur foi criado por Gerard JonesMark Bright, Joe Staton e Martin Nodell; sendo apresentado em Green Lantern #19 – Vol.3, em dezembro de 1991, como um dos maiores oficiais da Tropa dos Lanternas Verdes, responsável pelo Setor 2814.

    ORIGEM

    Após uma experiência de quase morte contra uma besta da Tropa dos Lanternas Amarelos que forçou os Guardiões do Universo a remover o impureza amarela de seu anel. Isso deu a Gur todas as habilidades de um Lanterna Verde sem nenhuma das fraquezas, deixando-o inebriado com o novo poder. Com isso, ele passou a acreditar que deveria governar seu setor com punho de ferro, justificado por seu novo poder.

    ARTIGO RELACIONADO | Tropas dos Lanternas: Conheça suas histórias e mais

    Yalan Gur viu a raça humana em ascensão como uma ameaça e passou a abusar e persegui-los em seus vales ancestrais. Ele aterrorizou a China antiga, não querendo que os humanos se desenvolvessem em uma grande civilização. Os Guardiões perceberam isso e deram ao seu anel uma nova fraqueza (incomum): madeira; o que o tornou impotente contra as armas primitivas dos humanos.

    Depois de ser mortalmente ferido por uma estaca, a essência de Gur se juntou a sua bateria de energia, que também se fundiu com a magia antiga da Terra. Essa energia se tornou a Chama Verde da Vida (Starheart, no original) que deu poder ao anel do Lanterna Verde Alan Scott.

    PODERES E HABILIDADES

    Como todos os demais membros da Tropa dos Lanternas Verdes, Yalan Gur possuía um Anel de Poder dos Lanternas Verdes e uma Bateria Verde para recarregar seu anel quando necessário; com seu anel e sua força de vontade indomável conseguia voar, disparar rajadas de energia e criar qualquer coisa que sua imaginação permitisse.

    CURIOSIDADE

    Gur é apresentado como parte de um esforço da DC Comics para reconciliar a origem dos Lanternas Verde da Idade de Ouro com a introdução posterior da Tropa dos Lanternas Verdes.

    OUTRAS MÍDIAS

    Yalan Gur

    Yalan Gur não havia sido retirado das páginas dos quadrinhos da DC até o filme Liga da Justiça (2017), onde aparece brevemente em um flashback da primeira invasão de Lobo da Estepe a Terra; em 2021 o personagem mesmo em CGI, ganha um pouco mais de tempo de tela em Liga da Justiça de Zack Snyder, o popular Snyder’s Cut.

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    TBT #116 | Tudo Sobre Minha Mãe (1999, Pedro Almodóvar)

    Pedro Almodóvar é sinônimo de divergência de opiniões. Não porque seus filmes em si sejam o motivo principal de estranhamento do público não-simpatizante de seu estilo, mas a escolha de temas, por vezes “desconfortáveis” e a abordagem peculiar que o diretor exerce sobre eles acaba por gerar tantos fãs quantos críticos severos de sua obra. No entanto, até os que torcem o nariz diante dos filmes e roteiros do cineasta têm que admitir que seu nome já é um tópico da história do cinema, e Tudo Sobre Minha Mãe é, definitivamente, um exemplar notável de sua admirável filmografia.

    SINOPSE

    Esteban (Eloy Azorin) é um jovem de 17 anos que está escrevendo uma história chamada Tudo Sobre Minha Mãe. No dia do seu aniversário, sua mãe Manuela (Cecilia Roth) ia lhe contar tudo sobre seu pai, desconhecido para o menino. Mas um acidente impede que isso aconteça, e a mãe de Esteban decide partir atrás do pai de seu filho.

    ANÁLISE

    À medida que percebemos os estágios do luto e da aceitação de Manuela, conseguimos destrinchar a sua relação com o filho, e do quão a presença das outras mulheres pode “substituir” esse vazio depressivo. Aos poucos, a enfermeira reconhece pequenos detalhes de seus comportamentos nas características das companheiras de jornada, e esse entendimento fortalece cada vez mais profundamente a relação.

    Agrado (Antonia San Juan) e Rosa (Penélope Cruz), por exemplo, guardam memórias dolorosas de um passado não tão distante e se agarram à saudade como fio condutor de suas histórias, como se dependessem somente dessas sensações. Afinal, não é fácil se desprender de memórias e momentos quando tudo remete a esse dolorido sentimento.

    A atriz Antonia San Juan em seu monólogo como Agrado.

    Todas ali, sem exceção, têm uma função no enredo, independentemente do nível de relevância. Agrado é a responsável pela fala sobre a necessidade de ser autêntico em meio a tanta cópia. Discutindo fortemente temas sobre a sexualidade, o gênero e os estereótipos, a personagem carrega consigo um enorme desapego às cópias e um sentimento de liberdade para ser quem é, apesar das barreiras e dos julgamentos. Nesse sentido, aos poucos, se transforma na figura mais humanizada e complexa da narrativa, servindo como “ponte” entre os tipos que percorrem pela trama e seus devaneios. Mais do que isso, um exemplo vivo da filosofia existencialista, sempre se questionando sobre atitudes e as sensações que guarda na alma.

    Logo de cara, uma das características principais de Almodóvar se faz notar. Uma sinopse que possui todos os preceitos para ser desenvolvida como um verdadeiro drama é classificada de comédia. Não é erro. O diretor faz com que um roteiro potencialmente denso ganhe ares cômicos, como se desejasse mostrar que nada é tão grave assim.

    Dessa forma, se desenvolve mais uma vez nesse filme, assim como em inúmeros outros da carreira do diretor, uma trama envolvente, surpreendente e instigante. A impressão que o diretor deixa no espectador é que ele está no domínio total da obra, talvez justamente porque é ele a assinar também o roteiro. Almodóvar parece o único capaz de poder materializar as cenas que escreve com tanta maestria.

    Novamente se faz presente a figura feminina como centro de uma trama que envolve os já conhecidos elementos patológicos, por assim dizer, frequentemente escolhidos pelo diretor para habitar suas tramas.

    Esteban é um jovem que ganha como presente de aniversário uma ida ao teatro com sua mãe. Ao esperarem a atriz principal na saída para pedir um autógrafo, Esteban é atropelado e morre, justamente após sua mãe prometer que contaria a verdade sobre o pai que o jovem nunca chegou a conhecer. Após o acontecimento trágico, Manuela, a mãe do garoto, parte em busca de seu ex-marido, procurando uma espécie de catarse pela morte do filho ao mesmo tempo em que procura resolver pendências do passado.

    O filme está repleto de referências culturais que o colocam dentro da tradição do melodrama dos anos 50, elementos que são sutilmente entrelaçados na narrativa e nunca ameaçam diminuir a temperatura emocional.

    Os quesitos técnicos do longa merecem atenção. A já elogiada direção cuidadosa de Pedro Almodóvar eleva o nível do filme, permitindo uma conexão entre a ficção e a realidade e realizando enquadramentos que valorizam as expressões dos personagens, assim como a trilha sonora impecável.

    Do início ao fim, somos hipnotizados por esse universo, como se fizéssemos parte dele e conhecêssemos cada detalhe da trama, e pelas referências clássicas que o diretor promove, tal qual A Malvada (1950) e Uma Rua Chamada Pecado (1951), que engrandecem o enredo.

    Uma obra tão rica e complexa não poderia passar despercebida pelas premiações ao redor do mundo. Tudo Sobre Minha Mãe faturou diversos prêmios, entre eles o Oscar e o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, a Palma de Ouro de Direção para Almodóvar em Cannes e sete prêmios Goya, incluindo Melhor Filme e Diretor.

    VEREDITO 

    Há um verdadeiro mergulho de Pedro Almodóvar no destaque da mulher, com toda a delicadeza e fúria necessárias para tratar questões de gênero, entre outros assuntos.

    O filme é materno desde o seu título. A sensibilidade de Almodóvar sempre desarma. O afeto de criaturas calejadas, como Agrado, é um mistério e uma dádiva. Uma bela e bem construída ode à beleza, complexidade e mistério que desengendra da condição de ser mulher.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Tudo Sobre Minha Mãe está disponível nos serviços de streaming MUBI e Telecine.

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    CRÍTICA – As Casas Mais Extraordinárias do Mundo (1ª e 2ª temporada, 2017-18, BBC)

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    Produzida pela BBC Two entre 2017 e 2018, As Casas Mais Extraordinárias do Mundo (The World’s Most Extraordinary Homes) está disponível no catálogo da Netflix.

    SINOPSE

    Esta série segue o premiado arquiteto Piers Taylor e a atriz e entusiasta de arquitetura Caroline Quentin enquanto descobrem as moradas mais extraordinárias do mundo. O par viaja por toda a parte, através de montanhas, florestas, ao longo de costas e no subsolo para encontrar propriedades únicas.

    ANÁLISE

    A minissérie britânica conta com 12 episódios em suas duas temporadas, cada episódio conta com uma duração média de 40min, com um estilo documental/reality show onde Piers é o responsável pelo olhar técnico das construções e suas arquiteturas enquanto Caroline nos apresenta seu olhar pessoal como hospede.

    Com a primeira temporada tendo seus episódios divididos por temas desde casas nas montanhas, de praia, na floresta, subterrâneas, temáticas e muitas outras; já a segunda temporada busca uma divisão por países como Israel, Espanha, Portugal, Índia, Japão e muitos outros.

    Casa no deserto construída com asas e fuselagem de avião.

    Na Noruega, os anfitriões pegam uma lancha até uma casa de quatro quartos perto da costa, enquanto no sul da Espanha eles desfrutam de vistas espetaculares de uma casa construída em um penhasco íngreme. Piers e Caroline passam a explorar um edifício de estrutura de madeira na Ilha Sul da Nova Zelândia e um edifício inspirado em navios na Nova Escócia, Canadá.

    VEREDITO

    Uma série leve e com apresentadores extremamente carismáticos, As Casas Mais Extraordinárias do Mundo é para aqueles que buscam viajar por outras culturas, se inspirar e se divertir sem sair do conforto do seu lar.

    Por mais que seja interessantíssimo ter as análises – e desenhos loucos no caderninho – de Piers sobre os estilos arquitetônicos, técnicas de engenharia e as conversas com os proprietários e arquitetos sobre as dificuldades dos projetos; e as – extremamente divertidas – tiradas de Caroline com suas observações genuinamente pessoal sobre a funcionalidade de cada casa como um lar; sem sombra de dúvida a série funciona graças a 3 elementos principais: Piers, Caroline e, claro, as casas.

    A química inegável do par de apresentadores somado aos diversos tipos de casas (seja um grande ou simples projeto) faz com que fiquemos tristes ao chegar no último episódio da série. 

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista a um trecho de um dos episódios (vídeo sem legenda):

    No catálogo da Netflix a série conta com opções de dublagem e legenda em português brasileiro.

    Para quem nos acompanha, sabe que a Nancir é a “louca da decoração” e por causa dela comecei a assistir essa e outras séries com a mesma temática.

    Quer mais dicas de séries sobre casa, organização e decoração? leia também:

    Netflix: 8 séries sobre organização e decoração

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    CRÍTICA – Cabras da Peste (2021, Vitor Brandt)

    O cinema brasileiro sempre teve em sua galeria de atores ótimos comediantes. Em meio a tempos tão difíceis como os atuais, percebemos o espaço que a arte tem em nossas vidas, e as comédias não são exceção. A Netflix nos deu a oportunidade de assistir a Cabras da Peste, um filme que com certeza aliviará o clima tão difícil da pandemia.

    Cabras da Peste é estrelado por Edmilson Filho (Não Vamos Pagar Nada) e Matheus Nachtergaele (O Auto da Compadecida).

    SINOPSE

    O filme conta a história do comissário de polícia do interior do Ceará, Bruceuilis Nonato (Edmilson Filho), que vê sua vida mudar quando precisa ir para São Paulo para investigar um caso que teve início em sua cidade.

    ANÁLISE

    Como o nome do nosso protagonista aponta, Cabras da Peste conta com os mais diversos clichês de filmes de ação dos anos 1980/1990, enquanto se mantém relevante e segue o caminho da história que tem interesse em contar.

    A abismal distância entre personagens dramáticos que Nachtergaele já teve a oportunidade de viver em sua carreira contrasta com o divertido e medroso policial Trindade. Trindade é o típico policial de escritório, que não perde uma oportunidade de estragar as chances que tem para se destacar.

    Cabras da Peste é a mais nova comédia nacional da Netflix. O filme com Matheus Nachtergaele e Edmilson Filho estreia em 18 de março de 2021

    Cabras da Peste nos mostra como os mais diversos clichês do cinema e da cultura pop podem ser assimilados e amalgamados em uma comédia de ação, que Edmilson Filho já se mostrou capaz de fazer em Shaolin do Sertão.

    VEREDITO

    A direção de Vitor Brandt nos deixa tão à vontade quanto possível, enquanto destaca o quão diversa e extensa é a cultura brasileira. O diretor dá espaço para desenvolver bem seus personagens de modo aprofundado, mesmo o filme sendo um tanto corrido, com 1h38min de duração.

    O cuidado do diretor paulista em retratar algumas das mais diversas sutilezas, enquanto faz uma homenagem ao berço da comédia que é o Nordeste, mostra que há espaço para comédia nos cinemas, ou até mesmo nas plataformas de streaming.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Cinema Nacional: 25 filmes para você assistir e parar de criticar

    As escolhas da produção fogem das comédias pastelão e dos mesmos atores de sempre, enquanto dão espaço para Edmilson Filho e Matheus Nachtergaele brilharem fazendo o que sabem de melhor: humor.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Cabras da Peste estreia no dia 18 de março de 2021 na Netflix.

    Confira o trailer:

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    Batroc: Conheça o inimigo francês do Capitão América

    Georges Batroc é um inimigo de longa data do Capitão América; mais conhecido como O Saltador, o personagem foi criado por Stan Lee e Jack Kirby.

    Sua primeira aparição foi na HQ Tales of Suspense #75 em março de 1966.

    ORIGEM

    Batroc nasceu em Marselha, na França, e serviu na Legião Estrangeira Francesa. Ele é muito conhecido por ser um mercenário francês que sabe muitas formas de luta, mas é especializado em uma forma de luta muito parecida com kickboxing e bastante conhecida na França como La Savate ou La Boxe Française.

    Na primeira vez que lutou contra Steve Rogers, Georges Batroc se apresentou para o tal como se estivesse em algum tipo de show, mas para a sua surpresa, o Capitão América já sabia quem ele era e ainda disse:

    “Batroc, o Saltador, hein? Um mestre de la savate, a arte francesa do boxe com os pés!”

    Mais tarde, ele foi contratado pela Hydra e sequestrou Sharon Carter para eles. Ele atraiu o Capitão América para uma revanche, na qual insistiu que a Hydra não interferisse, e novamente perdeu; no entanto, quando os agentes da organização criminosa se prepararam para matar Steve, Batroc, indignado, mudou de lado para ajudar o Capitão contra a Hydra.

    Consequentemente Georges Batroc foi considerado um combatente mortal, sua habilidade é respeitada por muitos inimigos e empregadores.

    PODERES E HABILIDADES

    Batroc não tem poderes e nenhuma habilidade aprimorada ou sobre-humana, porém, está no auge de sua condição física em todos os aspectos.

    Ele é um levantador de peso olímpico e tem uma agilidade e reflexos incríveis para um ser humano normal. Os músculos de suas pernas são particularmente bem desenvolvidos, permitindo-lhe saltar grandes distâncias iguais às de um atleta olímpico.

    Como dito anteriormente ele é um especialista em artes marciais e luta corpo a corpo que se especializou em Savate, e também é adepto de outras artes marciais, como Krav Maga.

    Georges Batroc é especialista em parkour e também é um estrategista militar habilidoso. Apesar de ser ladrão e contrabandista, ele tem um forte senso de honra que é capaz de se voltar contra qualquer cliente que ele sinta que o enganou, levando-o a cometer crimes com os quais, de outra forma, ele não teria concordado.

    Por último e não menos importante, Batroc é fluente em francês e inglês.

    EQUIPES

    Georges Batroc montou uma equipe conhecida como Brigada de Batroc ao ser contratado para localizar uma bomba sísmica; após a equipe ser desfeita, Batroc formou uma segunda Brigada de Batroc, que consistia em vários capangas não nomeados, ao invés de supervilões conhecidos, já que supervilões haviam falhado com ele no passado.

    Batroc serviu brevemente ao grupo de vilões Thunderbolts convocado por Barão Zemo. Mas depois de retornar à custódia federal, Georges Batroc se registrou no Lei de Registro de Super-Heróis e foi enviado a um centro de treinamento super-humano localizado na Base do Corpo de Fuzileiros Navais, em Quântico, Virgínia, para treinar recrutas em artes marciais antes de ser transferido para o acampamento Hammond.

    CURIOSIDADES

    O alienígena Jakar, escondendo sua verdadeira natureza e intenção, contratou este grupo para sequestrar crianças de Nova Iorque e lutar contra o Capitão América e o Falcão. Embora Georges Batroc não tenha achado nenhum problema em abduzir crianças, ao saber da verdadeira natureza de Jakar e sua intenção de usar as almas das crianças para reviver sua raça em coma, ele sentiu que seu “senso de honra” havia sido violado pelo engano e novamente mudou de lado, ajudando o Capitão América e o Falcão a resgatar as crianças.

    Batroc já lutou contra o Justiceiro, Homem-Aranha, Deadpool, Gavião Arqueiro, Punho de Ferro e Gambit. Porém seus mais marcantes confrontos sempre ocorrem contra o Capitão América.

    Ele tem uma filha chamada Marie Batroc que ao crescer adotou a mesma fantasia usada pelo pai e se especializou no mesmo tipo de luta que Georges Batroc é especializado.

    OUTRAS MÍDIAS

    Batroc está presente nos games The Amazing Spider-Man e Captain América in Doctor Doom’s Revenge como um mini boss; e aparece também nos jogos Marvel: Avengers Alliance e Marvel Heroes.

    Na TV o personagem aparece nos desenhos animados Ultimate Spider-Man, Black Panther: The Animated Series, The Super Hero Squad Show e The Marvel Super Heroes.

    Georges Batroc aparece pela primeira vez no Universo Cinematográfico Marvel no filme Capitão América: Soldado Invernal (2014) e é interpretado pelo lutador Georges St. Pierre, ele voltará na série Falcão e o Soldado Invernal produzido pela Marvel Studios para a plataforma de streaming Disney+ e estreia nesta sexta-feira, dia 19 de março.

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