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    CRÍTICA – Star Wars Jedi: Fallen Order (2019, Respawn Entertainment)

    Star Wars é apenas uma das maiores franquias de todos os tempos, que teve início com a saga dos Skywalker em 1977 e culminou com seu fim em 2019. A franquia se tornou um fenômeno multimídia ao longo dos anos, tendo ganhado espaço em livros, quadrinhos, especiais de natal, e até mesmo games. Os games e os livros têm sido as partes mais interessantes da franquia desde seu lançamento. Games adorados como Knights of the Old Republic e para esse que vos escreve, até mesmo o Star Wars: Episode I Racer, isso mesmo. Se você ficou por fora da geração do Nintendo 64, próximo do lançamento da segunda trilogia em 1999, a LucasArts lançou um game de corrida com pod racers ambientado em todo aquele mote de mostrar como a habilidade de pilotar caças e naves era algo natural para os Skywalker. Star Wars Jedi: Fallen Order nos apresenta uma trama inteiramente nova, ambientada após a Ordem 66.

    Um Padawan, Fallen Order uma história inteiramente nova

    Star Wars Jedi: Fallen Order é o mais novo game single-player da franquia. O primeiro game a ser desenvolvido pela Respawn Entertainment, desenvolvedora da EA responsável por um dos maiores sucessos atuais de Battle Royale, Apex Legends. O game nos coloca no controle do jovem Cal Kestis cerca de 5 anos após a ativação da Ordem 66, e o fim das Guerras Clônicas — caso você não esteja familiarizado, a Ordem 66 foi instituída pelo Imperador Palpatine, em que ordenava o extermínio completo da Ordem Jedi — no planeta-desmanche Bracca, enquanto ele trabalha atuando como um dos catadores e um dos principais mecânicos do lugar.

    Fallen Order
    Cal Kestis em disfarçado em Bracca, o planeta-desmanche

    Em um trabalho comum, Cal e seu melhor amigo Prauf se vêem envolvidos em um incidente, que faz com que Cal use a Força para salvar Prauf de uma queda para sua iminente morte que é o estopim para toda a história que se desenrolará ao longo de todo o game.

    Um rápido desenrolar e um grande aprendizado

    Em uma rápida sequência, precisamos fugir de Bracca, e de uma das Inquisidoras do Império, a Segunda Irmã, que tenta nos impedir. Como um jovem portador de sabre de luz ainda sem muita experiência, Cal se vê perdido, até que sermos apresentados à Cere e Greez, que nos auxiliam nos levando a um dos mais distante planetas da Orla Exterior, Bogano.

    Sem entrar muito na história para evitar qualquer maior spoiler que estrague sua experiência, Star Wars Jedi: Fallen Order é uma experiência obrigatória até mesmo se você não conhece muito da história da franquia — pode ter certeza que os acontecimentos do game te darão um ânimo maior para ir atrás do que você não conhece, a fim de ficar por dentro de todos os acontecimentos da história do jovem Cal Kestis.

    Com uma captura de movimento e dublagens dignas de games AAA, Cameron Monaghan se apresenta como um dos personagens mais cativantes da franquia, enquanto somos apresentados às aventuras ao lado do dróide BD-1. Ao ver o cuidado e esmero da equipe da Respawn, vemos que o game foi feito por uma equipe repleta de fãs da franquia. Desde pequenos itens, achados, linhas de diálogo e até mesmo o encontro com personagens icônicos assim como com diversos dos segredos mais bem guardados da galáxia.

    Star Wars Jedi: Fallen Order
    Cal Kestis luta contra um Scout Trooper

    O game pode ser descrito como um dungeon crawler/souls like, por contar com muito backtracking para acessar áreas até então bloqueadas por habilidades ainda não adquiridas. Ao conseguir habilidades até então guardadas pela memória do personagem que controlamos, somos capazes de enfrentar inimigos antes imparáveis.

    Vocês devem estar perguntando o que eu quis dizer quando citei o termo “souls like”. O game conta com fases e ações punitivas. Ao realizar parry, ao apertar o botão de defesa no momento correto, é possível contra-atacar, derrotando rapidamente até mesmo os inimigos mais difíceis.

    Star Wars Jedi: Fallen Order
    O encontro antes da batalha de Cal Kestis e a Segunda Irmã

    As marcantes trilhas da franquia Star Wars também têm presença garantida no game. Star Wars Jedi: Fallen Order se mostra como um dos games mais importantes na franquia, por introduzir e apresentar os primeiros usuários da Força não-Jedi de forma canônica, e até mesmo habilidades mostrada no tão controverso Star Wars: A Ascensão Skywalker, como o que conhecemos como “Ecos da Força”, um dom recém-desenvolvido por Rey do Episódio VIII para o IX.

    A Força nos é apresentada de maneira tão íntima, quanto grandiosa. Ao vermos que planetas importantes e imponentes Bogano, Kashyyk, Dathomir e Zeffo são ligados por segredos e por algo muito maior que o acaso. Star Wars Jedi: Fallen Order nos faz sentir como se não houvesse um desequilíbrio na Força. Apresentando de forma cuidadosa, porém única e inédita, a história de um jovem Padawan que precisa terminar sozinho seu treinamento, a fim de impedir o fim da próxima geração de Jedi.

    Star Wars Jedi: Fallen Order foi lançado no dia 15 de Novembro para PlayStation 4, Xbox One e PC. O game segundo muitos foi o “único Star Wars que conta realmente esse ano”, já que o último filme da Saga Skywalker se tornou tão divisivo.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game abaixo:

    Já teve a oportunidade de jogar Star Wars Jedi: Fallen Order? Se sim, conta nos comentários o que achou e dê sua nota abaixo!

    Drácula: Dissecando a criatura mais popular da cultura pop

    A minissérie foi ao ar nesta semana pela BBC One, recebendo elogios dos críticos; mas Drácula também será lançada na Netflix no sábado (04).

    Com produção executiva de Mark Gatiss, Steven Moffat, Sue Vertue e Ben Irving; o elenco principal é formado por John Heffernan, Dolly Wells, Joanna Scanlan, Sacha Dhawan, Jonathan Aris, Morfydd Clark, Nathan Stewart-Jarrett e Claes Bang como Conde Drácula.

    Em 2019 a figura do vampiro completou 200 anos, já o Drácula, personagem criado por Bram Stoker completou 122. E em homenagem ao “Lorde das Trevas” – não é o Voldemort – iremos destrinchar sua origem, suas referências e principais adaptações nas principais mídias e também conhecer o Drácula da vida real!

    ORIGEM DO DRÁCULA DA FICÇÃO

    Em 26 de Maio de 1897, o irlandês Bram Stoker lançou seu romance, porém seu sucesso começou nos palcos do teatro graças a uma treta sobre direitos autorais.

    Em 1922 foi lançado na Alemanha, o filme Nosferatu; que contava a história do Conde Orlok (vivido por Max Schrec), porém mesmo com o filme se passando em outra localidade e contando com outros personagens, a esposa do já finado Bram, Florence Balcombe, processou os responsáveis pela produção alemã por violação de direitos autorais. Trazendo então o Drácula de volta aos holofotes britânicos. Em 1924 surgiram as primeiras peças teatrais em Londres e três anos depois, estreou a primeira peça na Broadway, nos EUA.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICA – Drácula (2019, Editora pandorga)

    TBT #170 | Nosferatu (1922, Friedrich Wilhelm)

    Nosferatu: Conheça a origem do vampiro e suas principais adaptações

    QUADRINHOS

    Por incrível que pareça, o Drácula já figurou nas páginas da Marvel Comics. O personagem estreou em The Tomb of the Dracula #1 (1972). Onde o vampiro encarou os X-Men, o Homem-Aranha, Doutor Estranho e até mesmo o Apocalipse.

    E das páginas dessa série surgiu um personagem muito querido pelos fãs: o Blade. Que já tem confirmada a sua estreia no Universo Cinematográfico Marvel.

    GAMES

    Quem viveu a época do incrível PlayStation 1 certamente perdeu horas se divertindo ao jogar Castlevania Symphony of the Night e também é muito provável que se irritou muito com a pegadinha do final fake (eu fui um desses).

    Já na geração seguinte, tivemos para o PlayStation 3 Xbox 360 os Castlevania: Lords of Shadow 2, este último infelizmente não teve foi tão bem recebido quanto o primeiro.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Drácula: As mais marcantes adaptações nos games

    ANIMAÇÕES

    Também da Netflix temos a adaptação da franquia de games, Castlevania, que conta com duas excelentes temporadas e já tem a terceira confirmada.

    E para a molecada temos a franquia de animações para a tela grande, Hotel Transilvânia; que conta com três filmes.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Castlevania (4ª temporada, 2021, Netflix)

    CINEMA

    É aqui que o bicho pega!

    O Drácula já deu as caras em mais de 272 filmes e foi interpretado por mais de 40 atores; no Guiness Book – O Livro dos Recordes o personagem detêm dois importantes recordes:

    • Personagem Literário Mais Adaptado para o Cinema
    • Personagem de Horror Mais Adaptado para o Cinema

    Desses muitos filmes, alguns são de extrema importância; entre eles:

    Drácula (1931, Tod Browning)

    Foi a primeira adaptação cinematográfica oficial e trouxe o ator Bela Lugosi dos palcos da Broadway. O roteiro adaptou a peça de teatro homônima de Hamilton Deane e John L. Balderston que adaptava o livro de Bram Stoker.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #178 | Drácula (1931, Tod Browning)

    O Vampiro da Noite (1958, Terence Fisher)

    Uma franquia com oito filmes, onde tivemos o querido Christopher Lee (o nosso eterno Saruman da trilogia O Senhor dos Anéis) que estrelou seis deles.

    Drácula de Bram Stoker (1992, Francis Ford Coppola)

    TBT #17 | Drácula de Bram Stoker (1992, Francis Ford Coppola)Considerado por muitos estudiosos de Drácula como a adaptação mais próxima dos romances de Bram (mesmo com algumas liberdades criativas), o longa de Coppola conta com grande elenco: Gary Oldman (Vlad Tepes/Drácula), Winona Ryder (Elisabetha/Mina Harker), Keanu Reeves (Jonathan Harker), Anthony Hopkins (Professor Abraham Van Helsing).

    Curiosidade: Anthony Hopkins atua como dois personagens diferentes, um religioso cristão que amaldiçoa Vlad nos minutos iniciais do filme e Van Helsing.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #17 – Drácula de Bram Stoker (1992, Francis Ford Coppola)

    Drácula: A História Nunca Contada (2014, Gary Shore)

    O longa de Gary Shore, assim como a maioria das últimas adaptações apresenta como Vlad Tepes se tornou o conde chupador de sangue mundialmente conhecido.

    Trata-se de um típico filme de origem com uma “pegada” super-heroica, mesmo que essa origem não seja a mais aceitável pelos “BramStokianos” e muito menos pelos romenos.

    O elenco conta com Luke Evans ‎como Vlad III/Drácula, ‎Dominic Copper (da série Preacher) como Mehmed II e Charles Dance (o mestre das filhadaputagens, Lorde Tywin Lannister na série Game of Thrones) como Mestre Vampiro.

    Curiosidade 1: O personagem Vampiro Mestre de Charles Dance é o lendário imperador romano Caio Júlio César (juro que também não entendi a referência kkkk). 

    Curiosidade 2: O filme apesar de não ser dos melhores e muito menos fiel, foi um sucesso de bilheteria. Tendo uma receita de US$ 215 milhões, sobre um orçamento de apenas US$ 70 milhões, foi o suficiente para que a Universal Pictures investisse em um Universo de Monstros Compartilhado, lançando então em 2017 o filme A Múmia, estrelado por Tom Cruise; que foi um fiasco de bilheteria e fez o estúdio engavetar a ideia do “UMC”.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Noites Sombrias #66 | Drácula: As mais marcantes adaptações no cinema

    O DRÁCULA DA VIDA REAL

    Vlad III, também conhecido em romeno como Vlad Tepes (Vlad – O Empalador, em português) viveu no século XV e gostava de ser conhecido como Vlad Draculea que significava “filho do dragão”, já que seu pai (Vlad II) se auto intitulou Vlad Dracul após ingressar na Ordem do Dragão – uma espécie de Templários – que era responsável por proteger a cristandade na Europa Oriental combatendo os turcos e a invasão do Império Otomano.

    Vlad Draculea era voivoda (príncipe) da Valáquia – atualmente território da Romênia – e junto com seu irmão mais novo, Radu, foram reféns do Império Otomano em 1442, como garantia a lealdade do pai ao sultão Murad II.

    Mesmo vivendo entre os turcos, Vlad nunca abandonou sua fé cristã e muito menos seu sonho de retornar à sua terra natal e libertá-la das garras do Império Otomano.

    Após a morte de Murad II, Vlad já estava de volta à Valáquia e reinava quando Maomé II, o mais novo sultão otomano (filho de Murad II), enviou seus mensageiros para lembrar Vlad de sua vassalagem para com o Império Otomano. E Vlad ao melhor estilo Rei Leônidas, Vlad gritou: “Isso aqui é Valáquia!” (me empolguei; essa parte é puro fan service kkkkk). Na verdade, Vlad empalou* todos.

    *Empalamento ou empalação é um método de tortura e execução que consistia na inserção de uma estaca que atravessasse o corpo do torturado; normalmente entrando pelo ânus até sair na clavícula, pescoço ou boca. A vítima, atravessada pela estaca, era deixada para morrer sentindo dores terríveis.

    Depois de muitos anos de seguidas guerras, pequenas vitórias, traições, muitas empalações e derrotas, Vlad III/Draculea/Tepes/Empalador se recolheu no Castelo Poenari, em Arges, na Romênia e não no Castelo de Bran, entre a Transilvânia e a Valáquia, que atualmente é um ponto turístico muito famoso por associar Vlad Tepes ao Drácula de Bram Stoker.

    Curiosidade 1: Dracul, em romeno, além de significar dragão, também podia significar diabo. E muito provavelmente a superstição da população da época somado aos métodos nada convencionais de tortura de Vlad Tepes contribuíram para a lenda de que ele era “filho do demônio”.

    Curiosidade 2: Mesmo com toda a crueldade em suas punições, Vlad III é considerado um herói romeno e diversas praças e museus do país exibem seu busto.

    Indicação: Se você curte leitura de ficção-histórica no melhor estilo Bernard Cornwell (O Último Reino) e Conn Iggulden (Os Portões de Roma), recomendo muito a leitura do livro Vlad: A Última Confissão, do autor britânico C.C. Humphreys.

    REFERÊNCIAS

    Como dito no início dessa publicação, o vampiro completou recentemente 200 anos e Bram Stoker teve muito material para utilizar como referência para a criação de seu Drácula. E não posso deixar de citar pelo menos três grandes influências que vieram da literatura britânica:

    The Vampyre: A Tale (1819, John William Polidori)

    Em tradução direta, O Vampiro: Um Conto, foi a primeira aparição do mítico personagem.

    Curiosidade: Durante uma noite de tempestade, quatro amigos decidiram ver quem contaria a história mais horripilante, entre eles estavam o médico John Polidori que apostou na brincadeira e lançou seu conto, como também Mary Shelley que veio a lançar outro icônico personagem: Frankenstein.

    Varney the Vampire or the Feast of Blood (1847, James Malcolm Rymer)

    Na metade do século XIX eram famosos os penny dreadfuls, que eram contos muito baratos voltados para as massas, principalmente a classe trabalhadora. E mesmo não sendo focado em cronologia e histórias sequenciais, em 1847 foi lançado um volume único com todos os contos de Varney, que conta com mais de 800 páginas e mais de 200 capítulos.

    Carmilla: A Vampira de Karnstein (1872, Joseph Sheridan Le Fanu)

    Já no final do século XIX tivemos a primeira vampira, Le Fanu também reconhecido como um gênio do horror e da literatura gótica, foi referência para autores como H. P. Lovecraft e fonte direta de Bram Stoker.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Carmilla (2022, Sheridan Le Fanu)

    Indicação: Em 2017 a Darkside Books lançou dois belíssimos exemplares de DráculaFirst Edition que recria a capa original do romance quando lançado em 1897 e o Dark Edition que simula uma capa de couro preto.

    Ambas as edições são de capa dura, a primeira com as bordas das páginas com um vermelho vivo, lembrando a cor de sangue. Já o segundo, com bordas de páginas douradas que contrastam muito bem com a capa “decrépita”. Porém além da obra de Bram Stoker o incrível trabalho de pesquisa ao final do romance é digno de colecionadores. Uma rica pesquisa que trás rascunhos, matérias de jornais da época do lançamento, cartas de pessoas próximas de Bram e muitas informações que tornam as edições um item extremamente especial.

    A minissérie Drácula estreou na BBC One em 1º de Janeiro e chegará à Netflix em 4 de Janeiro. A primeira temporada será composta por três episódios de 90 minutos cada.

    Assista ao trailer final:

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    Raising Dion: Série é renovada para 2ª temporada

    A série Raising Dion é estrelada por Alisha Wainright (Shadowhunters), como Nicole, uma mulher que precisa criar seu filho sozinha após a morte de seu marido Mark (Michael B. Jordan). Quando Dion (Ja’Siah Young) começa a exibir poderosas habilidades super-heroicas, Nicole precisa manter os poderes de seu filho em segredo com a ajuda do melhor amigo de seu marido, enquanto protege Dion de pessoas que querem explorar ele e seus poderes.

    Wainwright revelou em uma entrevista que se a série fosse renovada, ela gostaria de ver uma cena nos dias de hoje com Mark, Nicole e Dion, algo mostrado brevemente durante a primeira temporada.

    “Um dos meus aspectos favoritos da primeira temporada é ver como Dion vê seus pais. Eu amaria ser capaz de ter um desses momentos novamente, apenas para o bem de Dion, se e quando a segunda temporada vier.”

    A segunda temporada contará com oito episódios de uma hora, que é menor que a primeira temporada. A produção tem previsão de início em 2020, com a co-criadora Carol Barbee retornando como a showrunner da série. A renovação de Raising Dion vem apenas três meses após sua estreia em Outubro.



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    Diferenças criativas mudam Star Wars: A Ascensão Skywalker [RUMOR]

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    Star Wars: A Ascensão Skywalker foi um filme controverso. Algumas escolhas não ajudaram o filme a deslanchar e o resultado disso foi uma recepção morna na crítica. De acordo com o Reddit, J.J. Abrams e Lucasfilm/Disney tiveram inúmeras diferenças criativas que resultaram em mudanças drásticas no Episódio IX. Abaixo, seguem alguns rumores do que havia sido cogitado e foi alterado.

    Lembrando que este texto contém spoilers!

    • Rian Johnson nunca havia sido cogitado para a realização de Star Wars: A Ascensão Skywalker, o nome de J.J. Abrams sempre esteve na mesa, uma vez que a Disney o considera uma possível ameaça para a realização de filmes para a Warner/DC. O nome do diretor já foi ligado ao projeto de um novo Superman;

     

    • J.J. Abrams aceitou algumas alterações em Star Wars: O Despertar da Força, pois o estúdio havia lhe prometido que ele teria maior controle criativo do Episódio IX, o que de fato não aconteceu;

     

    • De acordo com a fonte do Reddit, a cena final de Rey contra Palpatine teria os Jedi mais importantes ao lado da heroína. Samuel L. Jackson, Hayden Christensen, Ewan McGregor, Mark Hammil e Liam Neeson apareceriam;

     

    • O corte original de J.J. Abrams teria 03h02min. O diretor queria terminar a saga em dois filmes e foi obrigado a fazer um com 02h22min de duração;

     

    • John Boyega foi uma insistência muito forte do diretor. Os acionistas da Disney não gostavam da ideia de ter uma mulher e um homem negro como protagonistas da saga. Além disso, Finn seria sensitivo a Força e moveria objetos com com seu poder no último ato do filme, assim como revelaria tal fato para Rey e Poe na cena da areia movediça, o que acabou não acontecendo e foi cortado bruscamente do filme. A cena na qual ele usaria seus poderes foi substituída por um BB-8 digitalizado sabotando a nave inimiga;



    • O casal Poe e Finn ia ser mostrado em Star Wars: A Ascensão Skywalker, mas os acionistas descartaram a ideia por considerarem muito arriscada. O filme foi duramente criticado por ser covarde e ser um fan service de duas horas. J.J. Abrams perdeu a queda de braço para o estúdio, sendo impossibilitado de inserir o casal homoafetivo na trama. O corte final incomodou bastante o diretor que considerava o Episódio IX o projeto de sua vida. Oscar Isaac já falou publicamente que a culpa de Poe e Finn não ficarem juntos foi da Disney. O elenco é muito amigo de Abrams e ficaram bem chateados com algumas escolhas;

     

    • Rose deveria ter um papel mais relevante e compartilhar algumas cenas com Rey, entretanto a rejeição dos fãs com a personagem fez com que a Lucasfilm tomasse providências para que ela fosse menos importante na trama;

     

    • O beijo entre Kylo Ren/Ben Solo e Rey não deveria acontecer. De fato Ben Solo morreria no final e haveria um diálogo maior. Foram cortadas diversas cenas de Kylo Ren e Rey nas quais eles se questionavam sobre suas convicções e incertezas; como por exemplo Rey ter poderes Sith e seu legado, assim como o remorso de Kylo Ren e suas dúvidas em relação ao lado sombrio. Adam Driver foi extremamente elogiado pela sua atuação apesar das escolhas equivocadas do estúdio, algo apontado por J.J. Abrams internamente;

     

    • O estúdio tinha muito medo que Babu Frik fosse um novo Jar Jar Binks, entretanto, o sucesso do personagem surpreendeu positivamente os executivos;

     

    • Algumas cenas foram introduzidas pelo estúdio sem o aval de Abrams. A da perseguição no deserto com stormtroopers voadores é um exemplo disso;

     

    • Existe um rumor que a versão de J.J. Abrams existe e está guardada a sete chaves. Provavelmente haverá a possibilidade desse filme aparecer uma hora ou outra, mas tudo não passa de especulação.



    Lembrando que todas as informações acima são, por enquanto, apenas rumores. Já assistiu Star Wars: A Ascensão Skywalker? Deixe seus comentários abaixo; e se você curte nosso trabalho; que tal nos ajudar a mantê-lo?

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    Veja também:

    Doctor Who: Revelado o que aconteceu à Torchwood e a UNIT

    A estreia da 12ª temporada de Doctor Who confirmou que a UNIT e a Torchwood foram extintas – mas o que isso significa?

    O mundo de Doctor Who é fortemente baseado no nosso, mas há uma diferença crucial; invasões alienígenas são parte da diferença, e os governos do mundo têm tomado medidas drásticas para protegê-los de ameaças extraterrestres.

    O Instituto Torchwood foi fundado em 1879 para proteger o Império Britânico de inimigos alienígenas, para capturar tecnologia avançada, e é claro para prender o Doctor (que foi considerado uma ameaça alienígena). O Instituto foi mantido em segredo por séculos, com o Capitão Jack Harkness se tornando um membro chave no período moderno. Mais recentemente, no meio do século XX, as Nações Unidas formaram uma organização chamada de UNIT, a Força Tarefa de Inteligência das Nações Unidas, as várias encarnações do Doutor serviram como conselheiros científicos da UNIT. Mas parece que ambos os grupos agora foram destruídos.

    Na estreia da 12ª temporada de Doctor Who, a 13ª Doutora – interpretada por Jodie Whittaker – é chamada por C, a chefe do MI6. C explica que os serviços de inteligência do mundo estão sendo atacados por forças alienígenas, e confirmam que a UNIT e a Torchwood foram desativadas. A 11ª temporada estabeleceu que que a UNIT havia sido desativada, como resultado da austeridade e da queda de ideias multilaterais como as Nações Unidas. Mas esse comentário revela que o Reino Unido, e provavelmente todo o planeta não tem mais qualquer tipo de defesa contra ameaças alienígenas. Ex-agentes da UNIT e da Torchwood devem ter sido transferidos para outras funções, ou então teriam sido demitidos (provavelmente não, por saberem de tudo que sabiam).

    É difícil não ver isso como um comentário à política contemporânea. Afinal, o multilateralismo está realmente fora de moda no mundo real, especialmente nos Estados Unidos e no Reino Unido. Como resultado, questões globais como a mudança climática e a crise dos refugiados estão sendo cuidadas de qualquer forma. E parece que em Doctor Who, a defensa de todo o planeta deixou de ser uma prioridade. “Spyfall” indica que outas nações seguiram o exemplo Britânico, fechando agências análogas a UNIT e Torchwood; afinal, a C não seria autorizada a chamar a Doutora.

    Isso tem o efeito de remover a rede de defesa da Doutora e de seus amigos. Eles literalmente se tornaram a primeira linha de defesa da Terra contra ameaças extraterrestres, e não tem mais ninguém para eles pedirem ajuda. “Spyfall” mostrou como a situação está bem mais difícil, com assassinos alienígenas neutralizando várias agências de inteligência no mundo. A única pessoa para quem a Doutora pode pedir ajuda é um antigo inimigo, reforçando o sentido de que nesse novo mundo, a Doutora pode confiar apenas nela mesma.



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    Pokémon GO: Mais Pokémon de Unova confirmados

    Não demorou para que a Niantic liberasse a 5ª geração dos monstrinhos na região de Unova em Pokémon GO, mas os treinadores têm pedido cada vez mais Pokémon que entraram na franquia em Pokémon Black e White. Seguindo o lançamento de Snivy, Klink, Drillbur, Tepig, Cubchoo, Oshawott, Pansear, e mais – jogadores têm esperado ansiosamente por qualquer sinal que indique quais serão lançado em Janeiro, e agora finalmente sabemos.

    Graças a dataminers, descobrimos recentemente uma nova página de carregamento no game, que agora sabemos o que a Niantic tem guardado em sua manga para o mês de Janeiro – mesmo que eles não anunciem oficialmente algum Pokémon específico. Se a tela de carregamento (abaixo) se mostrar alguma coincidência, então os jogadores podem esperar alguns Pokémon poderosos.

    A imagem abaixo mostra alguns Pokémon que já estão disponíveis como o Pikachu fêmea, Nidorina, Mightyena, Quilava, Marrill, Tyranitar, e Gible. As outras criaturas são o Scolipede, Axew e Sewaddle. É claro, se esses vão ser adicionados, suas respectivas evoluções também serão. Para Sewaddle, significa que Swadloon e Leavanny, Axew evolui para Fraxure e Hoxarus, e a família do Scolipede inclui Venipede e Whirlipede. Esses números confirmam que pelo menos 9 adições serão feitas na Pokédex de Unova.

    Confira a página de carregamento abaixo:

    Pokémon Go

    Qual dessas criaturinhas você está mais animado em capturar? Enquanto isso, você já tentou aproveitar a função “Companheiro de Aventura”? Seu companheiro Pokémon pode se juntar a você no mapa junto de outras funções, enquanto você pode alimentar seu amigo e ter ele junto de você enquanto se junta a você enquanto você o captura.



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