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    CRÍTICA – The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom (2023, Nintendo)

    The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom antes de seu lançamento tomou a internet de assalto. Não apenas pelo hype criado em cima do game, mas também pelo marco de vendas que atingiu em seus 3 primeiros dias de lançamento, chegando a 10 milhões de cópias no mundo todo.

    A nova aventura de Link e Zelda, continua a história de Breath of the Wild, que após o fim da Calamidade, Hyrule tenta se reerguer, mas não sem antes enfrentar uma nova – ou antiga – ameaça que pode destruir aquele mundo mais uma vez.

    De acordo com uma antiga profecia, o guerreiro e fiel protetor da princesa Zelda após um longo período precisaria lutar mais uma vez com Ganondorf e evitar que seu retorno provoque o fim daquele mundo como o conhecemos. Tears of the Kingdom nos apresenta uma história concisa, incrível e desafiadora – o tempo todo!

    ESTE POST POSSUI SPOILERS DE THE LEGEND OF ZELDA: TEARS OF THE KINGDOM!

    SINOPSE

    Nesta continuação de The Legend of Zelda: Breath of the Wild, você decidirá seu próprio caminho pelas extensas paisagens de Hyrule e pelas misteriosas ilhas flutuantes nos vastos céus. Será que você conseguirá aproveitar o poder das novas habilidades de Link para lutar contra as forças malévolas que ameaçam o reino?

    ANÁLISE

    Zelda

    Enquanto a exploração do game se faz muito mais intensa, Tears of the Kingdom mostra que Breath of the Wild era só um teste para que sua continuação se tornasse um marco para o mercado dos games. Com a Nintendo conseguindo inovar ainda mais em suas histórias e mecânicas, tudo no game parece ser feito como em um experimento em que todas suas partes móveis se encaixam.

    Com uma riqueza de detalhes absurdas, o game permite que seus jogadores explorem livremente o mundo aberto desde suas primeiras horas. Estabelecendo assim, que o limite de exploração são as forças inimigas com as quais você se deparará. Sendo assim, a evolução do game se dá de maneira progressiva, garantindo que seus jogadores tem muitas, colocando ênfase em “muitas”, áreas diferentes para explorar.

    Essa exploração agora se dá tanto de maneira vertical quanto horizontal. Com ilhas espalhadas pelo céu, a Hyrule que já conhecemos e um subsolo que está sendo assolado pela corrupção, o game nos provoca e nos instiga a investigar até onde a destruição chega.

    Com o que foi revelado anteriormente nas minhas primeiras impressões, após um “acidente” durante uma exploração, Zelda desaparece e Link precisa assumir seu papel de protetor a fim de destruir a ameaça que assola Hyrule.

    HABILIDADES, GAMEPLAY E EXPLORAÇÃO

    Os elementos nos quais Tears of The Kingdom inovam garantem um respiro no que diz respeito e dão ao game uma maior profundidade na exploração. Diante do que vemos no mundo do game, quase tudo pode ser aproveitado a fim de garantir uma vantagem dos jogadores. Ultrahand, Fuse, Ascend e Rewind dão ao game um respiro no que diz respeito ao que seu antecessor foi, e mais: se comparado à Tears of the Kingdom, Breath of the Wild parece uma build alpha do seu sucessor. E isso não é nenhum demérito, pois Tears of the Kingdom é um passo evolutivo honesto e justo.

    Com pouco mais de 60 horas, o fator de exploração é algo que ainda me ganha, pois graças as diferentes mecânicas e a Lua de Sangue (que faz com que os inimigos deem respawn), o game garante diferentes aproximações aos diferentes desafios. As novas habilidades de Link existem graças ao braço de Rauru, que mantinha Ganondorf preso em seu “caixão”.

    Rauru era um Zonai, e na antiga guerra que aprisionou Ganondorf, lutou ao lado de outros heróis a fim de conseguir derrotar o Rei Demônio e pagou o preço mais alto. Rauru foi o primeiro Rei de Hyrule e junto de Sonia (a antepassada de Zelda), reinaram em um mundo de paz, até Ganon surgir. É dito que o Rei zonai só foi capaz de derrotar Ganondorf por causa de seu braço mágico, que aliado à pedra secreta que ele guardava, aumentava consideravelmente seus poderes.

    Zelda

    Durante cerca de 10.000 anos, Ganondorf em um estado decaído se encontrava empalado pelo braço de Rauru abaixo do Castelo de Hyrule.

    O game nos força a explorar o mapa de Hyrule e recrutar “novos heróis”, mas que na verdade são antigos conhecidos dos jogadores de Breath of the Wild. Com diferentes modos de exploração, o game faz com que exploremos tanto os céus, quanto a já conhecida Hyrule e os subsolos. Este último são um elemento à parte.

    Com elementos que nos forçam a fazer uso de itens para iluminar nosso caminho, o acesso ao subsolo é tenso e pode te forçar a melhorar ainda mais suas habilidades de combate (e também a reforçar seu inventário).

    Tudo em Tears of the Kingdom parece um salto evolutivo importante e é. No fim das contas, tudo que o game se propõe, ele obtém sucesso.

    As horas que passei a fio, explorando e jogando Tears of the Kingdom me mostram como mesmo depois de 2017, com Breath of the Wild, a Nintendo conseguiu ir além do que parecia ser a construção de um mundo aberto conciso e repleto de valor. Tears of the Kingdom é uma viagem imponente ao passado e ao presente de tramas conhecidas e outras inteiramente novas, com lindos gráficos e incríveis dinâmicas.

    VEREDITO

    The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom nos oferece uma experiência única. Ainda que seu visual se assemelhe ao de seu antecessor, ele é um salto no que diz respeito à uma narrativa mais robusta e mais condizente com a amada franquia. As dificuldades colocadas entre Link, Zelda e seus objetivos são maiores e força os jogadores a se lançar em uma aventura nada modesta, digna dos antigos heróis de Hyrule.

    As “Pedras Secretas”, dão ao jogo uma dinâmica completamente nova. E ainda que os poderes se assemelhem aos dos heróis do game antecessor, existe uma razão para usá-los com mais desenvoltura agora. Pois eles, se aliados às habilidades que a mão direita de Rauru garante a Link uma enorme variedade no que diz respeito às possibilidades.

    The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é uma das mais belas iterações da franquia Zelda até aqui. Ao nos apresentar que é possível tirar o melhor do Nintendo Switch em época de consoles ultra potentes, o game roda liso e ganha ainda mais destaque se jogado em uma tela enorme. Se mostrando mais relevante do que outros games AAA, mesmo cravando sua gameplay em 30 fps e com resolução 1080p.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – FUBAR (1ª temporada, 2023, Netflix)

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    O austríaco Arnold Schwarzenegger como fisiculturista foi (7 vezes) Mr. Olympia, como ator já foi entre muitos papéis o icônico Exterminador do Futuro, como político foi Governador da Califórnia e agora aos 75 anos protagoniza a primeira série de sua carreira: FUBAR, da gigante do streaming.

    Além de estrear a mais nova série de ação e comédia da Netflix, também foi nomeado como o novo Chief Action Officer da plataforma e ninguém entende mais de ação do que Arnold Schwarzenegger.

    A série conta com o experiente ator e jovens astros, como Monica Barbaro (Top Gun: Maverick), Milan Carter, Fortune Feimster, Travis Van Winkle, Jay Baruchel, Andy Buckley, Aparna Brielle, Barbara Eve Harris, Fabiana Udenio e Gabriel Luna (The Last of Us).

    SINOPSE

    Heróis não se aposentam. Eles se reinventam. Pai e filha se dão conta que os dois são agentes secretos da CIA há anos e percebem que sua relação sempre foi uma mentira. Na verdade, eles não sabem nada um do outro. Agora, para piorar a situação, precisam trabalhar juntos.

    ANÁLISE

    Primeiro de tudo, a série deixará os espectadores com a pergunta na cabeça: “mas que diabos significa FUBAR?

    Acredita-se que a sigla F.U.B.A.R. tenha suas origens na Segunda Guerra Mundial e se refere a qualquer situação, evento, pessoa, etc, que tenha sido destruído além do reparo, ou seja: “Fucked Up Beyond All Repair/Recognition“, expressão que pode ser traduzida como “Fodido Além de Todo Reparo/Reconhecimento”.

    A sigla já foi mencionada pela Sétima Arte nos filmes Tango & Cash (1989) e O Resgate do Soldado Ryan (1999).

    De volta à série. Inicialmente, assisti a produção por curiosidade em ver o senhor Arnold com seus setenta e tantos anos fazendo uma nova obra de ação – e sua primeira série, claro – e isso engraçado. É divertido ver o jogo de câmera para esconder os dublês de cenas que obviamente nosso “brucutu” da terceira idade já não tem condições físicas para realizar.

    Outro ponto que me levou até FUBAR foi rever Monica Barbaro em ação. A atriz conseguiu chamar atenção com sua personagem Phoenix em Top Gun: Maverick (2022) mesmo com os holofotes voltados para Tom Cruise e um elenco coadjuvante majoritariamente masculino.

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    A interação entre Schwarzenegger e Barbaro é convincente e as aventuras de pai e filha no mundo da espionagem depois que suas cortinas de mentiras caem é divertida; entretanto temos que lembrar que a série é uma produção de ação e comédia, e aqui os gêneros são bem equilibrados.

    Enquanto os protagonistas seguram o lado ação de FUBAR, os coadjuvantes Roo (Fortune Feimster) e Barry (Milan Carter) chamam para eles a responsabilidade da comédia e o fazem com louvor.

    O maior defeito da série é desperdiçar Gabriel Luna, o personagem Boro é cansativo e o roteiro da primeira temporada prejudica ao vilão ao esticar demais seu destino de forma previsível.

    VEREDITO

    Ambientada no mundo da espionagem, FUBAR aborda a dinâmica universal das relações familiares, sempre com muita ação e bom humor. O novo trabalho da Netflix e Arnold Schwarzenegger é divertido e um bom entretenimento para quem está sem filmes ou séries para colocar em dia.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    Mulher-Aranha: Conheça Jessica Drew

    Sabemos que o Homem-Aranha possui algumas versões alternativas. Uma das mais famosas é a Mulher-Aranha, que já foi vivida por várias personagens. Ainda assim, podemos dizer que a versão mais conhecida pelos fãs da Marvel Comics é a de Jessica Drew, que já participou de inúmeras histórias da editora.

    A atriz Issa Rae foi escalada para o papel de Jessica Drew, a Mulher-Aranha original, na animação Homem-Aranha Através do Aranhaverso, sequência da animação vencedora do Oscar Homem-Aranha no Aranhaverso (2018). Essa será a primeira vez que a heroína irá aparecer em um longa-metragem.

    O INÍCIO DA CRIAÇÃO E MUITA TRETA

    A criação da Mulher-Aranha tem uma história peculiar, envolvendo proteção de identidade intelectual. Sua estreia aconteceu em Marvel Spotlight #32, publicada em 1977, quando a Marvel vivia o auge do Homem-Aranha, após a fase clássica com o ilustrador John Romita Sr. e os eventos da chocante morte de Gwen Stacy. Nessa época, a rivalidade com a DC Comics aumentava, e ficou ainda maior após uma disputa judicial sobre o nome do herói (e às vezes vilão) Magnum, que originalmente era chamado de Wonder Man.

    Como todo mundo sabe, a Mulher-Maravilha em inglês é Wonder Woman. A DC processou a Marvel no final dos anos 60, alegando uso impróprio da nomenclatura. Para evitar problemas, Stan Lee preferiu, então, mudar para Magnum. Vale destacar que nessa época já havia rolado uma treta entre as editoras por conta de Shazam, que era conhecido como Capitão Marvel. Como a Marvel tinha lançado seu próprio herói com esse nome em 1967, a concorrente teve que mudar o título da revista para o nome do mago que dá os poderes a Billy Batson.

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    E a briga nos bastidores só aumentaria em 1976, um pouco antes da estreia da Mulher-Aranha, com a chegada da Poderosa, ou Power Girl em inglês, em All Star Comics #58. Em 1972, a Marvel tinha lançado Luke Cage, inicialmente chamado de Power Man. Stan Lee ficou furioso e achou injusta a decisão da DC de batizá-la assim, pois a editora fez exatamente o que havia reclamado da Marvel.

    ORIGEM

    A origem da Mulher-Aranha, criada por Archie Goodwin e Marie Severin, é um tanto quanto estranha, com elementos de terror sci-fi de filmes dos anos 1970. Jessica Miriam Drew nasceu em Londres e, após mudar-se para um laboratório construído por seu pai, ela fica gravemente doente. Para salvar sua vida, seu pai injeta um soro experimental com sangue de aranha irradiado. Depois de ser exposta a um acelerador genético, que a envelheceu em um ritmo acelerado enquanto estava em um estado de animação suspensa, seus pais morrem e ela finalmente é liberada dessa situação, já com 17 anos.

    E isso era para ser ainda mais sombrio, porque a ideia inicial de Goodwin era a de mostrar uma aranha se transformando na humana gradualmente. O roteirista Marv Wolfman percebeu que essa trama seria pouco plausível para os leitores da época e mudou-a, dizendo que as memórias de Jessica eram falsas, a partir de implantes de memória do grupo Hydra. Posteriormente, sua origem seria revista novamente, sem o elemento de horror de baixo orçamento de sua concepção original.

    PODERES E HABILIDADES

    Além de força, agilidade, resistência, regeneração e reflexos aumentados, a Mulher-Aranha possui um treinamento de alta performance, que a torna uma combatente letal. Ela consegue subir paredes via “atração eletrostática”, possui sentido de audição aguçado, é imune a todos os tipos de toxina e consegue disparar rajadas de veneno pelas mãos.

    Embora não tenha as teias de Peter Parker, a heroína pode planar pelo ar. Para completar seu arsenal, seu metabolismo pode gerar feromônios que atraem, repelem ou assustam criaturas – isso às vezes lhe causa problemas de relacionamentos, por isso, ela costuma usar um “perfume” para atenuar os efeitos.

    PRINCIPAIS QUADRINHOS

    The Amazing Spider-Man #210 (1980): Esta edição marca a primeira aparição de Julia Carpenter como Mulher-Aranha. Ela se tornou uma heroína por um breve período antes de adotar o nome Arachne.

    Spider-Woman Vol. 1 (1978-1983): Esta série em quadrinhos apresentou Jessica Drew como a Mulher-Aranha original. Foi uma série significativa para o desenvolvimento da personagem e explorou suas origens e aventuras solo.

    Spider-Woman Vol. 6 (2020-presente): Jessica Drew retorna com uma nova série solo, que mergulha mais fundo em sua vida como super-heroína, explorando seu papel como mãe e suas conexões com outros heróis do Universo Marvel.


    Homem-Aranha Através do Aranhaverso tem estreia prevista para 1 de junho de 2023. Um terceiro filme, intitulado Beyond the Spider-verse, está planejado para 29 de março de 2024.

    LEIA TAMBÉM:

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    Noites Sombrias #113 | Os diretores mais fluentes do Terror Moderno

    O gênero do terror sempre teve um lugar especial na história do cinema, provocando medo, suspense e arrepios na plateia. Ao longo dos anos, vários diretores surgiram e deixaram sua marca no mundo do terror, trazendo novas abordagens, narrativas diferenciadas e inovações técnicas.

    Neste artigo, vamos explorar os 10 diretores mais influentes do Terror Moderno, cujo trabalho tem deixado uma marca duradoura no cinema atual.

    JAMES WAN

    James Wan nasceu na Malásia e tem uma bagagem significativa no mercado cinematográfico. Apesar de ter assinado a direção de filmes como Velozes e Furiosos (2015) e Aquaman (2018), foi fazendo filmes de terror que Wan conseguiu se destacar entre os maiores cineastas do mundo.

    Jogos Mortais (2004), foi o primeiro filme de sua carreira e anos mais tarde levou para as telonas a franquia Invocação do Mal, considerada por especialistas uma das melhores franquias de terror dos últimos tempos, com histórias, literalmente, de arrepiar.

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    JORDAN PEELE

    Noites Sombrias #110 | 5 características do cinema da Jordan Peele

    Jordan Peele é ator e cineasta de Nova Iorque e atualmente um dos maiores diretores de filmes de suspense da atualidade. Seguindo pela linha, muito consumida ultimamente, conhecida como terror psicológico, Peele é capaz de hipnotizar os cinéfilos com seus roteiros ricos em detalhes que provocam tensão e euforia em quem assiste.

    O grande diferencial são as causas sociais abordadas em seus filmes de maneira espetacular, provocando um impacto inesperado no público. Suas pautas frisam, principalmente, questões raciais, reforçando seu posicionamento anti-racista. Seus maiores sucessos são os filmes Corra! (2017) e Nós (2019).

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    TI WEST

    Diretor e roteirista responsável por X: A Marca da Morte (2022) e Pearl (2022), Ti West começou sua carreira no cinema de terror no início dos anos 2000. Cineasta trilhou um longo caminho até cair de forma definitiva nas graças do público mainstream, seus outros trabalhos notáveis incluem Innkeepers (2011) e O Último Sacramento (2013), nos quais ele continua a explorar o terror psicológico de maneiras únicas e envolventes.

    Com seu estilo distintivo, Ti West se estabeleceu como um diretor influente no cenário do terror moderno, deixando seu público com uma sensação duradoura de inquietação.

    MIKE FLANAGAN

    Mike Flanagan é um diretor de terror contemporâneo conhecido por suas narrativas complexas e envolventes. Ele ganhou destaque com seu trabalho em filmes e séries de TV, demonstrando habilidade em criar histórias arrepiantes e atmosferas perturbadoras. Flanagan é conhecido por seu estilo visual distintivo e sua capacidade de mergulhar profundamente nos aspectos psicológicos do terror.

    Um dos filmes mais notáveis de Flanagan é O Sono da Morte (2016), que apresenta uma premissa intrigante sobre um casal cujo filho começa a ter pesadelos aterrorizantes. Mike Flanagan habilmente constrói a tensão e o suspense, criando uma atmosfera assustadora que mantém o público à beira do assento. Além disso, a série A Maldição da Residência Hill (2018) foi amplamente elogiada pela sua narrativa intricada, personagens complexos e cenas de terror genuinamente assustadoras.

    JENNIFER KENT

    Jennifer Kent é uma diretora talentosa e inovadora no gênero do terror. Ela ganhou reconhecimento com seu filme de estreia, The Babadook (2014), que se tornou um sucesso cult e conquistou elogios da crítica e do público. Kent é conhecida por sua abordagem psicológica e atmosférica, explorando temas profundos e medos internos de uma forma original e impactante.

    A habilidade de Jennifer Kent em criar tensão e horror emocional também é evidente em seu trabalho na série de TV The Nightingale (2018). Nesta produção, ela explora o período colonial na Tasmânia, onde uma jovem irlandesa busca vingança contra soldados britânicos. O resultado é um retrato visceral e angustiante do trauma, violência e sobrevivência.

    FEDE ALVAREZ

    Fede Alvarez é um diretor uruguaio conhecido por seu trabalho no gênero do terror. Ele ganhou destaque com seu filme de estreia, A Morte do Demônio (2013), um remake do clássico cult de Sam Raimi. Alvarez demonstrou habilidade em criar cenas de terror intensas, repletas de violência gráfica e sequências de ação eletrizantes.

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    Alvarez também dirigiu O Homem nas Trevas (2016), um thriller de suspense que segue um grupo de amigos que se aventura em uma casa abandonada, apenas para se tornarem alvos de um sinistro predador. O filme recebeu elogios por sua tensão implacável e reviravoltas inesperadas, mostrando a capacidade de Alvarez em criar uma atmosfera opressiva e manter o público no limite de suas cadeiras.

    TAKASHI SHIMIZU

    Takashi Shimizu é um renomado diretor japonês conhecido por seu trabalho no gênero do horror. Ele ficou amplamente reconhecido por sua criação da icônica franquia Ju-on (também conhecida como The Grudge em inglês), que se tornou um sucesso tanto no Japão quanto internacionalmente.

    Além da franquia Ju-on, Shimizu também dirigiu o filme de terror Rinne (2005) e sua versão americana The Grudge (2004), estrelado por Sarah Michelle Gellar. Ele demonstrou sua habilidade em criar uma sensação de medo persistente e uma tensão constante em suas obras, incorporando elementos de horror psicológico e sobrenatural de forma eficaz.

    A marca registrada de Takashi Shimizu é sua capacidade de aproveitar o medo do desconhecido e do sobrenatural, usando sutilezas e construindo uma sensação de inquietação em suas cenas. Seus filmes são conhecidos por sua atmosfera assombrosa e momentos de susto genuínos, que mantêm o público na ponta da cadeira.

    GUILLERMO DEL TORO

    Guillermo del Toro: Conheça o diretor e seus principais filmes

    O diretor mexicano é aclamado por sua habilidade em criar mundos visuais deslumbrantes e histórias cativantes, muitas vezes com elementos de conto de fadas e folclore. Guillermo del Toro ganhou destaque internacional com o filme O Labirinto do Fauno (2006), que recebeu aclamação crítica e venceu três prêmios do Oscar. O filme combina a realidade brutal da Guerra Civil Espanhola com elementos de fantasia sombria, contando a história de uma jovem que se refugia em um mundo mágico para escapar dos horrores da guerra.

    Além disso, del Toro dirigiu A Espinha do Diabo (2001), um drama de horror sobrenatural ambientado em um orfanato durante a Guerra Civil Espanhola. O filme captura a atmosfera do período histórico e incorpora elementos sobrenaturais de forma magistral.

    Sua minissérie lançada recentemente pela Netflix, Gabinete de Curiosidades tinha a intenção do cineasta com a antologia é reimaginar as noções do público quanto às histórias de terror. Para isso, cada história mistura elementos que vão do grotesco ao fantasioso, com influências principalmente no horror clássico e gótico.

    ARI ASTER

    O mais jovem diretor da nossa lista de diretores e já provou que é um grande nome do terror moderno. Com apenas 36 anos, Ari Aster iniciou sua carreira recentemente, em 2018, e conseguiu se consagrar com apenas dois filmes: Hereditário (2018) e Midsommar – O Mal Não Espera A Noite (2019). Ambos os filmes foram considerados obras extremamente macabras, com um enredo que prende o interesse do espectador do início ao fim. 

    Aster é conhecido por desafiar convenções e trazer um olhar original ao gênero do terror. Seus filmes exploram os aspectos da psique humana, muitas vezes mergulhando em temas como luto, trauma e desintegração familiar. Sua habilidade em criar atmosferas opressivas e em evocar emoções profundas em seus espectadores é notável.

    ROBERT EGGERS

    Robert Eggers é um diretor e roteirista americano conhecido por seu trabalho no cinema de terror e suspense. Ele é elogiado por sua abordagem meticulosa, detalhista e histórica em suas produções, que resultam em filmes envolventes e visualmente impressionantes.

    Eggers estreou como diretor com o aclamado filme A Bruxa (2015). Ambientado na Nova Inglaterra do século XVII, o filme segue uma família que vive em isolamento e enfrenta forças sobrenaturais e a paranoia da bruxaria. A Bruxa se destaca por um roteiro rico em diálogos autênticos da época. O filme foi elogiado pela crítica por sua fidelidade histórica, construção de suspense e performances intensas.

    Em seu segundo filme, O Farol (2019), Eggers mais uma vez mergulhou em uma narrativa sombria e claustrofóbica. Situado em uma ilha remota no final do século XIX, o filme segue dois guardiões de um farol que começam a perder a sanidade em meio a eventos inexplicáveis. O Farol é notável pela sua cinematografia em preto e branco, direção de arte detalhada e atuações poderosas de Willem Dafoe e Robert Pattinson. O filme foi elogiado por sua atmosfera intensa, simbolismo intrigante e abordagem visualmente única.

    Robert Eggers é reconhecido por sua dedicação em criar filmes autênticos e imersivos, tanto em termos de ambientação histórica quanto de psicologia dos personagens. Ele demonstra um domínio da construção de atmosferas e uma atenção meticulosa aos detalhes, resultando em filmes que evocam uma sensação de inquietação e mistério.


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    CRÍTICA – Kamen Rider: Volume 1 (2021, NewPOP)

    Kamen Rider é um mangá que originalmente foi publicado em 1971. E em 2021 a editora NewPOP realiza um resgate histórico e o publicou pela primeira vez no Brasil. A obra foi criada pelo pai do tokusatsu Shotaro Ishinomori e possui 272 páginas.

    SINOPSE

    Takeshi Hongo é o melhor aluno do curso de biologia da Universidade Jouhoku e, por conta da sua inteligência, unida à grande capacidade motora, é alvejado pela Shocker, uma vil organização que trama a dominação mundial! Ao ser raptado por ela, o jovem sofre um procedimento de modificação do corpo e é transformado em um super-humano. Porém, momentos antes de ter até o cérebro modificado, Takeshi é salvo por seu antigo professor e consegue escapar do covil do inimigo. Agora, o então simples universitário jura acabar com as ambições malignas da Shocker e, para isso, assume a identidade como o primeiro mensageiro da Mãe Natureza e guerreiro da justiça: o Kamen Rider!

    ANÁLISE

    Kamen Rider foi um dos precursores do tokusatsu no Brasil. A série foi exibida na extinta Rede Manchete durante os anos 90. E com isso, trouxe outros grandes heróis da terra do sol nascente para nosso país. Dito isso, o que muitos não sabem é que esse fenômeno teve sua origem nos mangás e foi criado pelo lendário mangaká Shotaro Ishinomori que é o pai do tokusatsu.

    Com isso em mente, a editora NewPOP fez um grande resgate de pública a origem desse personagem tão icônico. Em Kamen Rider acompanhamos o biólogo Takeshi Hongo que vai lutar contra a organização shocker para impedir que dominem o mundo.

    A trama do mangá é bem básica, mas ainda se torna um mangá divertido. A maneira que cada capítulo é conduzido é fechada e serve como o episódio da semana com um monstro para Kamen Rider combater.

    Apesar do enredo ser bem simples, a obra debate temas importantes como a preservação do meio ambiente. E fica bem nítido a preocupação que o mangaká teve em tratar desses temas que são recorrentes até hoje. Kamen Rider é um herói que quer preservar o meio ambiente e a humanidade contra essa organização que é nitidamente fascista.

    O mais legal de Kamen Rider é seu visual que é simplesmente incrível. O mesmo tem um design simples e minimalista, mas que ainda deixa um personagem como esse sensacional. Não é fácil criar um visual atrativo e legal de um personagem que quer preservar o meio ambiente. Um exemplo de personagem, com a mesma crença de proteção é o Capitão Planeta, meus amigos que personagem do visual horrível.

    Em relação ao traço de Ishinomori, o mesmo tem um traço clássico que remete ao estilo do também mangaká Osamu Tezuka, mas que ainda assim deixa a obra com traço com uma identidade única.

    Minha única ressalva com o mangá é que a editora poderia ter incluído um extra ao final da obra trazendo como foi a criação desse personagem e sua enorme importância no mundo tokusatsu. Creio que a editora original não tenha tido aprovado esse tipo de extra na versão brasileira.

    VEREDITO

    Em suma, Black Kamen é uma obra à frente do seu tempo e que apesar de seu estilo clássico a obra segue ainda hoje sendo uma leitura divertida.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Kamen Rider

    Autor: Shotaro Ishinomori

    Editora: NewPOP

    Páginas: 272

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    Como a tecnologia VPN mudou a maneira como as pessoas consomem filmes?

    A tecnologia VPN se tornou uma ferramenta potente para os amantes do cinema com o advento dos serviços de streaming e o declínio das salas de cinema tradicionais. Os usuários podem assistir filmes e programas de TV de outros locais, evitando geo-restrições, enquanto a tecnologia VPN também melhora a segurança, a privacidade e a velocidade do streaming.

    O impacto da VPN no consumo do filme

    Nesta seção, vamos explorar como a tecnologia VPN mudou a maneira como as pessoas consomem filmes e programas de TV:

    Velocidades de fluxo mais rápidas

    A velocidade de fluxo pode ser aumentada com a tecnologia VPN, que é outro benefício. As VPNs podem reduzir os períodos de atraso e de amortecimento, tornando o streaming mais suave e agradável. Isto é especialmente útil para espectadores que procuram assistir a filmes em horários de muito movimento ou que residem em locais com velocidades de internet lentas.

    A melhor parte de usar uma VPN é que você pode experimentar o produto antes de fazer sua primeira assinatura. A maioria dos provedores oferece um VPN teste grátis para usuários de primeira viagem. Com este teste gratuito, você pode medir facilmente o efeito da ferramenta em sua velocidade de streaming antes de fazer uma compra. Dessa forma, você só assina um serviço que aumenta a velocidade de sua internet em vez de diminuí-la e deixar você se sentindo culpado por comprar algo que não lhe atende.

    A tecnologia VPN permite o acesso a conteúdo restrito por localização

    A capacidade de acessar conteúdo restrito por localização está entre os benefícios mais importantes da tecnologia VPN. Com base onde o cliente está, plataformas de streaming como Netflix, Prime Video e Hulu têm catálogos de conteúdo exclusivos disponíveis.

    Como resultado, pessoas em várias áreas do mundo não podem assistir a certos filmes e episódios de TV, uma vez que eles são transmitidos seletivamente nessas localidades. Através da utilização de servidores localizados em vários locais, a tecnologia VPN permite que os usuários contornem essas limitações.

    Para acessar filmes e séries de TV que só são encontrados no Reino Unido, por exemplo, os telespectadores no Brasil poderiam usar uma VPN para se conectar com segurança a um servidor no Reino Unido. Isso mudou a forma como as pessoas assistem a programas de televisão e filmes, fornecendo-lhes acesso a uma gama mais ampla de conteúdos, permitindo-lhes encontrar filmes e programas de TV que de outra forma não poderiam assistir.

    Segurança e privacidade aprimoradas

    Ao mesmo tempo em que faz streaming de filmes, essa tecnologia pode ajudar a aumentar a segurança e a privacidade. O tráfego de Internet dos usuários é criptografado quando eles se conectam a um servidor VPN, tornando mais difícil para os hackers e outras partes nefastas interceptar ou acessar seus dados pessoais.

    Isto é crucial para os usuários de redes Wi-Fi públicas, que são notoriamente inseguras e podem expor as pessoas a ameaças on-line. Os telespectadores não precisam mais se preocupar com o comprometimento de suas informações pessoais enquanto utilizam redes Wi-Fi públicas para transmitir filmes e programas de TV, graças à tecnologia VPN.

    Limitações da tecnologia VPN para o consumo de filmes

    Embora essa tecnologia tenha inúmeras vantagens para os fãs de cinema, é crucial lembrar que ela também tem certos inconvenientes. É mais desafiador contornar as restrições geográficas porque alguns serviços de streaming estão se esforçando ativamente para impedir que os usuários de VPN acessem seu material.

    Toda a experiência de assistir pode ser impactada pela qualidade de vídeo ocasionalmente inferior que vem com o uso de VPN. Entretanto, ao combinar a tecnologia com outras, estas restrições são frequentemente contornadas. Os espectadores podem, por exemplo, usar uma VPN para acessar conteúdo restrito por localização e um serviço de otimização de vídeo para melhorar o vídeo posteriormente.


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