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    Pokémon GO: 15 melhores Pokémon para vencer na Copa Festiva (2021)

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    A Copa Festiva (Holiday Cup) está de volta ao Pokémon GO nos mesmos moldes do fim de 2020! No entanto, não será tudo igual à última edição, pois agora a duração é maior, e o Meta está um tanto diferente.

    Começando pelo que segue igual: A Copa Festiva tem como regras o uso de Pokémon dos tipos Normal, Planta, Elétrico, Gelo, Voador e Fantasma. O limite máximo é de 1.500 de CP, nos moldes da Grande Liga.

    Nesse período de festas de fim de ano, a Holiday Cup estará disponível entre 16 e 31 de dezembro de 2021, iniciando e terminando às 18h (horário de Brasília). Para comparação, a edição de estreia da Copa Festiva na Liga de Batalha GO teve duração de apenas oito dias.

    Confira neste artigo os 15 melhores Pokémon para a Copa Festiva. Ao fim do texto, mantivemos os Pokémon que estavam na lista do ano passado, pois muitos seguem úteis e podem ser viáveis para você.

    Fórmula para vencer mais na Liga de Batalha GO

    Antes de irmos para a lista dos 15 melhores Pokémon para vencer na Holiday Cup, aproveito para lembrar você sobre a fórmula para montar a equipe. Especialistas em PVP do Pokémon GO, como o YouTuber Zyonik, indicam que você monte equipes seguindo esta fórmula: líder (lead), uma cobertura ao líder (closer), e uma substituição segura (switch).

    Veja um exemplo considerando os Pokémon que estão entre os melhores da Copa Festiva (Holiday Cup).

    Talonflame + Lanturn + Zangoose

    Nessa equipe, o Talonflame é o líder. Caso enfrente um Pokémon do tipo elétrico e/ou pedra, poderá ser substituído pelo Lanturn, que terá vantagem contra o adversário de pedra, e sofrerá dano neutro contra um elétrico, com o Lanturn tendo vantagem por também ter ataque água. A função dele é, portanto, cobrir o líder.

    O time ainda conta com o Zangoose, um Pokémon do tipo normal e com ataques versáteis que podem pegar muitos Meta desprevenidos, o que faz dele uma ótima substituição segura.

    Percebe que a lógica da montagem da equipe minimiza os riscos na batalha? Essa é uma equipe bastante consistente e segura, inclusive. Isso porque possui 636 como score de ameaça, um nível considerado baixo.

    Temos um vídeo em nosso canal no YouTube explicando mais sobre montagem de equipes. Assista depois de ler este texto!

    15 melhores Pokémon e ataques ideais para a Copa Festiva

    Com o início da Liga Mestra e da Liga Mestra Clássica, a Copa Festiva é uma ótima oportunidade para quem não está com seus melhores Pokémon super upados. Essa também é uma Copa que oferece diversos desafios, como costuma ocorrer em torneios com limite de 1.500 CP.

    Depois de conhecer os 15 melhores Pokémon para a Holiday Cup, você vai perceber que muitos são opções recorrentes em nossas indicações. Portanto, são Pokémon que sempre valem o investimento!

    Veja a seguir nossas dicas separadas em liderança, cobertura e substituição segura.

    Melhores Pokémon para liderar na Holiday Cup

    Magnezone (sombroso ou não)

    Selecionamos os 15 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você vencer muito na Copa Premier da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Elétrico / Aço

    Ataque rápido:

    Faísca (Spark – Elétrico)

    Ataques carregados:

    Ataque Selvagem (Wild Charge – Elétrico)
    Tiro no Espelho (Mirror Shot – Aço)

    Talonflame

    Tipos: Fogo / Voador

    Ataque rápido:

    Incinerar* (Incinerate – Fogo)

    *Obs: Ataque exclusivo do Dia da Comunidade. Obtível via MT Ágil de Elite.

    Ataques carregados:

    Ataque de Chamas (Flame Charge – Fogo)
    Pássaro Bravo (Brave Bird – Voador)

    Graveler (Forma de Alola)

    Listamos os 15 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copa Kanto (Kanto Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Pedra / Elétrico

    Ataque rápido:

    Troca Elétrica (Volt Switch – Elétrico)

    Ataques carregados:

    Gume de Pedra (Stone Edge – Pedra)
    Explosão de Rocha (Rock Blast – Pedra)

    Trevenant

    Trevenant é um dos destaques nas modalidades de 1.500 CP na Liga de Batalho GO, entre elas a Copa Festiva 2021

    Tipos: Fantasma / Planta

    Ataque rápido:

    Garra Sombria (Shadow Claw – Fantasma)

    Ataques carregados:

    Bomba de Sementes (Seed Bomb – Planta)
    Bola Sombria (Shadow Ball – Fantasma)

    Wigglytuff

    Wigglytuff é um Pokémon versátil para a Kanto Cup

    Tipos: Normal / Fada

    Ataque rápido:

    Encantar (Charm – Fada)

    Ataques carregados:

    Raio Congelante (Ice Beam – Gelo)
    Jogo Duro (Play Rough – Fada)

    Gostando das dicas? Ficaremos muito felizes se você seguir o Feededigno no Instagram!

    Melhores opções para cobertura na Copa Festiva

    Regice

    Selecionamos os melhores Pokémon lendários para que você vença muito na Liga de Batalha GO, o PVP do Pokémon GO

    Tipo: Gelo

    Ataque rápido:

    Mirar (Lock On – Normal)

    Ataques carregados:

    Nevasca (Blizzard – Gelo)
    Explosão Focalizada (Focus Blast – Lutador)

    Electivire (sombroso ou não)

    Listamos os 20 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copa Captura (Catch Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipo: Elétrico

    Ataque rápido:

    Choque do Trovão (Thunder Shock – Elétrico)

    Ataques carregados:

    Ataque Selvagem (Wild Charge – Elétrico)
    Soco de Gelo (Ice Punch – Gelo)

    Froslass

    Listamos os 15 melhores Pokémon com os melhores ataques para você se dar bem na Holiday Cup da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Gelo / Fantasma

    Ataque rápido:

    Neve em Pó (Powder Snow – Gelo)

    Ataques carregados:

    Avalanche (Avalanche – Gelo)
    Bola Sombria (Shadow Ball – Fantasma)

    Lanturn

    Confira nossas dicas com 6 equipes para Grande Liga e comece a vencer agora na Liga de Batalha GO do Pokémon GO

    Tipos: Água / Elétrico

    Ataque rápido:

    Faísca (Spark – Elétrico)

    Ataques carregados:

    Relâmpago (Thunderbolt – Elétrico)
    Jato D’Água (Hydro Pump – Água)

    Skarmory (sombroso ou não)

    Tipos: Aço / Voador

    Ataque rápido:

    Golpe de Ar (Air Slash – Voador)

    Ataques carregados:

    Ataque do Céu (Sky Attack – Voador)
    Pássaro Bravo (Brave Bird – Voador)

    Melhores Pokémon para substituição segura na Copa Festiva

    Zangoose

    Tipo: Normal

    Ataque rápido:

    Garra Sombria (Shadow Claw – Fantasma)

    Ataques carregados:

    Corpo-a-corpo (Close Combat – Lutador)
    Talho Noturno (Night Slash – Sombrio)

    Vigoroth

    Listamos os 15 melhores Pokémon com os melhores ataques para você se dar bem na Holiday Cup da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipo: Normal

    Ataque rápido:

    Contra-atacar (Counter – Lutador)

    Ataques carregados:

    Pancada Corporal (Body Slam – Normal)
    Tremor (Bulldoze – Terrestre)

    Snorlax

    Tipo: Normal

    Ataque rápido:

    Lambida (Lick – Fantasma)

    Ataques carregados:

    Pancada Corporal (Body Slam – Normal)
    Superpoder (Superpower – Lutador)

    Obstagoon

    Listamos os 20 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copa Captura (Catch Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Sombrio / Normal

    Ataque rápido:

    Contra-atacar (Counter – Lutador)

    Ataques carregados:

    Talho Noturno (Night Slash – Sombrio)
    Golpe Cruzado (Cross Chop – Lutador)

    Marowak (Forma de Alola)

    Tipos: Fogo / Fantasma

    Ataque rápido:

    Chama Furacão (Fire Spin – Fogo)

    Ataques carregados:

    Osso Sombrio* (Shadow Bone – Fantasma)
    Bastão de Osso (Bone Club – Terra)

    *Obs: Ataque de legado exclusivo do evento de Halloween 2020. Obtível via MT Carregado de Elite.

    Os melhores Pokémon da Holiday Cup 2020

    Na lista da edição anterior da Copa Festiva constavam também os seguintes Pokémon: Castform (Neve, como opção de liderança); Altaria e Whimsicott (cobertura); Galvantula e Charizard (substituição segura). Você pode conferir a lista antiga completa e com os melhores ataques de cada Pokémon no vídeo a seguir:

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    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E6 – Malice

    His Dark Materials se encaminha para o final de sua temporada. No sexto episódio da segunda temporada, intitulado Malice, todos os caminhos levam à mesma cidade, e os encontros prometem ser explosivos na season finale.

    SINOPSE

    Lyra (Dafne Keen) e Will (Amir Wilson) encontram aliados que podem ajudá-los na busca pelo pai de Will. O Magisterium aprende algo chocante, e a Sra. Coulter (Ruth Wilson) encontra um adversário formidável.

    LEIA TAMBÉM:

    His Dark Materials: S2E5 – The Scholar

    His Dark Materials: S2E4 – Tower of the Angels

    His Dark Materials: S2E3 – Theft

    His Dark Materials: S2E2 – The Cave

    His Dark Materials: S2E1 – The City of Magpies

    ANÁLISE

    Malice é um episódio de transição para o final da temporada. É nele que vemos todos os personagens que apareceram ao longo desse segundo ano encontrando o caminho para uma mesma cidade, um ponto comum que será palco para a definição do destino de Lyra e Will.

    É nesse episódio também que diversos mistérios, até então sem respostas, começam a ser abordados. Além de tratar sobre a relação entre pais e filhos, His Dark Materials é uma série ancorada em elementos bíblicos, os quais passam a ganhar real sentido nesse novo capítulo.

    Após os acontecimentos de The Scholar, em que Lyra e Will conseguem escapar não só com a Faca Sutil, mas também com o aletiômetro, a Sra. Coulter está mais decidida do que nunca em ir atrás de Lyra.

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E6 – Malice

    Mesmo que Boreal (Ariyon Bakare) explique sobre os espectros que rondam a cidade de Cittàgazze, a Sra. Coulter está decidida a ter Lyra de volta e em segurança custe o que custar. Então, ambos se aventuram atravessando o portal em Oxford.

    Ao conseguir manipular suas emoções, isolando tudo que faz dela um ser humano, Sra. Coulter consegue controlar todos os espectros da cidade. Essa atitude é surpreendente e aterrorizante ao mesmo tempo, mas desperta cada vez mais admiração de Boreal por Marisa.

    Entretanto, os planos dela sobre o amigo definitivamente não são os mesmos planos que ele tem sobre a parceria dos dois. Em uma reviravolta, a Sra. Coulter envenena seu amigo de longa data pois, segundo ela, ele escondeu todo seu conhecimento e preferiu agir por conta própria em relação à Lyra. A partir desse ponto, ela está sozinha em sua jornada atrás de sua filha.

    Confesso que o destino de Boreal pelas mãos de Coulter me surpreendeu um pouco. Eu já esperava que, em algum momento, ele se tornasse carta fora do baralho. Entretanto, não imaginava que iríamos nos despedir tão cedo de Bakare e seu personagem.

    A cena de Sra. Coulter com os espectros é indiscutivelmente a melhor do episódio. É extremamente aterrorizante pensar que ela seja tão poderosa e inteligente assim, o que nos faz ter um pouco de medo do futuro de Lyra.

    Will, Lyra e as feiticeiras

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E6 – Malice

    Após todas as desventuras do episódio anterior, Will está fragilizado. Devido ao corte em sua mão ser causado por mágica, a ferida não está cicatrizando facilmente, e a situação toda está drenando a saúde dele.

    As crianças da cidade formam um motim contra Will e Lyra por causa da Faca Sutil. Os dois fogem como conseguem, porém são encontrados por Angélica (Bella Ramsey) e Paola (Ella Schrey-Yeats) no telhado de uma das casas da cidade. Quando estão prestes a serem atacados, porém, as feiticeiras aparecem para salvar a dupla.

    O grupo se esconde na mata de Cittàgazze, levando consigo a Faca Sutil, único item capaz de manter os espectros longe das Feiticeiras. Elas tentam convencer Lyra a retornar ao mundo delas, mas a garota afirma que o aletiômetro possui outros planos para ela e Will.

    Em um esforço coletivo, Serafina Pekkala (Ruta Gedmintas) e suas irmãs tentam salvar Will, mas não antes de contarem a ele como seu destino é importante para a profecia. Serafina explica que Lyra é responsabilidade dele e que o garoto precisa fazer de tudo para mantê-la a salvo.

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E6 – Malice

    Lyra aproveita toda a situação para consultar o aletiômetro sobre o paradeiro de Jopari (Andrew Scott). Então, a engenhoca diz que o pai de Will está mais perto do que eles imaginam.

    Todo o arco de Lyra e Will se encaminha para uma colisão muito interessante na season finale, principalmente porque todos os envolvidos dizem querer “o bem” das duas crianças, mas estão em lados opostos. Em quem acreditar?

    Lee e Jopari no balão

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E6 – Malice

    Já faz alguns episódios que Lee (Lin-Manuel Miranda) e Jopari estão voando de balão para chegar a Cittàgazze. Esse núcleo tinha tudo para ser melhor desenvolvido ao longo desses episódios, porém eles aparecem pouco, apenas com cenas de ação envolvidas.

    Em Malice, o balão de Lee finalmente atravessou a fenda no céu. Porém, eles estão sendo acompanhados por dirigíveis do Magisterium — cujos membros a essa altura já descobriram quem é Lyra e criaram coragem para atravessar a “anomalia”.

    Em uma demonstração de todo o seu poder, o xamã invoca raios e pássaros contra o Magisterium, mas infelizmente o balão onde Lee e Jopari estão é atingido e cai no meio da mata. O desenrolar desse gancho fica para o último episódio da temporada, que terá muitas coisas para explicar.

    Mary Malone e os anjos

    CRÍTICA | His Dark Materials

    Em The Scholar, Mary Malone (Simone Kirby) atravessou a janela em Oxford, chegando à Cittàgazze. Protegida pelos anjos, que têm em Mary a imagem da “cobra” bíblica, a doutora desbrava a cidadela em busca de Lyra.

    Lá, ela conhece Angélica e Paola que, abandonadas e com medo, veem na moça uma forma de proteção. Ao pedirem para que Mary fique com elas e as ajude, pois os espectros não a atacam, a professora fica balançada, mas acaba não cedendo. Ao invés disso, ela propõe levar as crianças junto com ela até seus pais, que estão no topo da montanha.

    VEREDITO

    Todos os caminhos irão se cruzar no final da temporada, e é difícil saber se Lyra e Will irão sair intactos desse encontro. Com seis episódios em que as crianças mais se deram mal do que bem, é ingenuidade esperar algum tipo de final feliz para essa segunda temporada.

    Malice é um episódio interessante, mas fraco perto dos dois episódios anteriores. Mesmo assim, ele conduz um caminho intrigante para um final explosivo.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

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    Platinum End: Anime ganhará adaptação para TV em 2021

    Durante a edição online da Jump Fest 21 foi anunciado a adaptação para anime de Platinum End, de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata (Death Note, Bakuman). A série está prevista para estreia na TV japonesa em outubro de 2021.

    A série terá direção de Hideya Takahashi, design de personagem de Koji Otate, roteiros de Shinichi Inozume, arte de Kusanagi e animação da Signal MD.

    Platinum End começou a ser lançado na Jump SQ em novembro de 2015 e se encontra no 13° volume no Japão. No Brasil a editora JBC lançou até o volume 10, em 2019.

    A série segue Mirai Kakehashi, um estudante que tenta o suicídio mas é resgatado por seu anjo da guarda, Nasse, que não só prometeu protegê-lo, mas confere-lhe poderes especiais, pois ele também é um dos 13 candidatos escolhidos por diferentes anjos para assumir o papel de Deus, que se aposentará em 999 dias.

    Confira o teaser  abaixo:

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA | Platinum End – Vol. 1 (2018, JBC)

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    TBT #104 | O Estranho Mundo de Jack (1993, Tim Burton)

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    Quando mais novo, Tim Burton adorava a época entre o Halloween e o Natal, e como as lojas permaneciam em um estado macabro entre as duas festividades. Mas foi durante uma de suas visitas a um comércio local que permanecia com ambas decorações, que ele teve uma ideia: o que aconteceria se uma celebração invadisse a outra? Com esse pensamento na cabeça, Burton escreveu um conto que, mais tarde, iria se tornar um dos longas animados mais sombrios feito pela Disney.

    SINOPSE

    Jack Skellington, o Rei das Abóboras, se cansa de fazer o Dia das Bruxas todos os anos e deixa os limites da cidade. Por acaso, acaba atravessando o portal do Natal, onde vê a alegria do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel e fazerem seu próprio Natal. Apesar de sua leal namorada Sally ser contra, o Papai Noel é capturado e os fatos mostrarão que Sally estava certa o tempo todo.

    ANÁLISE

    O filme nos apavora na mesma proporção que nos encanta, construindo um rico universo com visual gótico e sombrio, sem nunca perder o deslumbre magnifico de um sonho (ou pesadelo) infantil. Com uma construção de mundo impecável, a obra é um deleite visual. A riqueza nos detalhes e o contraste proposital nos transportam a magia escondida em cada mundo, nos mergulhando em seus universos enquanto nos apresenta suas singularidades.

    Filmes como Os Fantasmas se Divertem (1988), Batman (1989), Edward Mãos de Tesoura (1990) e Batman: O Retorno (1992), além de fazerem sucesso de público e crítica, ajudaram a estabelecer uma linguagem típica das produções de Burton.

    Cenários fantásticos, personagens marcantes e tristes que buscam formas de saírem dessa situação, ambientação detalhista e gótica, além da brilhante trilha sonora de Danny Elfman.

    Mesmo os filmes que vieram após O Estranho Mundo de Jack sempre mantiveram esses elementos, alguns mais, outros menos. Isso faz com que as produções de Tim Burton tenham uma identidade própria.

     

    Jack, por outro lado, mostra um vazio interior que não consegue saciar. O elegante esqueleto é amado por todos ao seu redor mas se sente incompreendido e frustrado com a corriqueira rotina. A crise existencial traz uma complexidade magnifica ao personagem, conseguimos entende-lo e até mesmo simpatizar com sua dor, criando um laço afetivo poderoso que nos engloba durante o longa.

    Sally, é ingênua e doce, mas uma das mais sensíveis da trama. É ela que reconhece os perigos das ações do amado e como elas podem ser prejudiciais a todo, saindo do seu lugar comum para lutar por aquilo que acredita ser certo. Sentindo-se presa e acuada, a boneca vive isolada dos demais por seu possessivo criador, a ponto de, mesmo quando está entre os demais, se isolar e se retrair para que possa passar despercebida. Sally sempre aprendeu a esconder seus sentimentos mas não deixa de lutar nos momentos certos.

    A composição visual de O Estranho Mundo de Jack é impressionante. Há um encanto peculiar na mistura entre a perspectiva sombria que a cidade do Halloween exala ao mesmo tempo em que é divertido.

    Os personagens assimilam muitos dos piores pesadelos das crianças, como o monstro que se esconde debaixo do armário com o corpo inteiramente composto por insetos.

    Entretanto, acompanhar como esses seres góticos reagem a uma ideia nova sem fazerem ideia do que ela trata, tem um vigor excepcional.

    Mesmo com todo avanço tecnológico, filmar em stop-motion é uma atividade tediosa, uma vez que as figuras são movimentadas quase de forma imperceptível para cada fotografia de filmagem. Como exemplo, temos a expressão dos personagens no momento em que eles estivessem falando. Foram criadas duas maneiras diferentes para que não houvesse falhas no momento em quem fossem inseridas as falas dos personagens:

    • Uma foi construir bonecos com cerca de 25 ou 30 cabeças diferentes, cada uma possuindo um formato na boca semelhante a determinado som;
    • Enquanto outros tipos de bonecos precisavam da habilidade do animador para fazer os movimentos da boca de forma correta.

    De todo o filme, apenas alguns detalhes da produção como sombras e fantasmas foram produzidos através de animação tradicional.

    O jovem Tim Burton e seus personagens-bonecos.

    Como curiosidade, a animação foi produzida pela Touchstone Pictures e pela Walt Disney Pictures, que não colocou seu selo na produção por afirmar ser ”muito sombrio para as crianças” na época.

    A marca Disney só veio à tona em 2006, quando o longa foi relançado em 3D para os cinemas. Trata-se de uma animação que marcou várias gerações, um filme leve, simples e com uma duração mínima de 76 minutos que permite que o longa não se torne enjoativo.

    Tecnicamente maravilhoso e com uma historinha encantadora, O Estranho Mundo de Jack é uma ótima pedida para assistir com toda a família na noite de Halloween (ou do Natal).

    Diferente de outros anti-heróis natalinos, Jack não quer destruir o Natal. Seu interesse na festividade se concentra nas diferenças que esta possui de sua realidade. Tais discrepâncias são tão evidentes que até mesmo o corpo do Papai Noel lhe é uma representação estranha.

    É ao observar o espaço que habita e o que há para além dele que Jack contempla o quanto as possibilidades que o circundam são responsáveis por sua insatisfação. O que torna cada novo espaço descoberto místico e encantador. Porém isto não o exime de errar e descobrir no processo do equívoco o sentido de ser quem realmente é: o rei do Halloween.

     

    Mas o que mais emociona no longa é a paixão platônica de Sally (voz de Catherine O’Hara), uma espécie de monstro de Frankenstein que é tratada como uma filha pelo cientista maluco Dr. Finklestein (voz de William Hickey), por Jack. As canções mais sensíveis saem por conta de Sally, mas as melhores estão por conta do Bicho Papão (voz de Ken Page), inclusive o melhor número musical também, com um cenário cheio de cores fluorescentes. Aliás, toda a direção de arte do longa é fantástica.

    São essas buscas e desencontros que tornam O Estranho Mundo de Jack um filme atemporal. Jack quer se encontrar, preencher os espaços entre seus ossos e oferecer significado as suas atividades.

    As indagações dele possuem um magnetismo que nos engole e deixa um rastro de paixão e susto pelas músicas, o ambiente e as temáticas. Um mundo invertido que vale a pena entrar e embarcar nas reflexões. Uma obra importante e inesquecível.

    VEREDITO

    O Estranho Mundo de Jack é um auto de Natal como nunca antes visto cuja premissa funde dois cosmos bastante conhecidos pelas pessoas em uma jornada heroica de autoconhecimento e sacrifício que, ainda que não faça parte de sua própria filmografia, é uma das melhores obras de Tim Burton

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer original (sem legenda):

    https://www.youtube.com/watch?v=nXv-S3dV_Jk

    E você, tem alguma indicação para nós? Deixe nos comentários! E lembre-se de conferir nossas indicações anteriores do TBT do Feededigno.



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    CRÍTICA – Dune Sea (2020, Frolic Labs)

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    Dune Sea é um jogo side-scrolling desenvolvido e distribuído pela Frolic Labs, o jogo foi lançado para Nintendo Switch, Xbox One e PC.

    Voando por belas paisagens e terras estranhas

    Dune Sea é um jogo de ganso de aventura side-scrolling que permite que você voe como um pássaro.

    Aqui você guia uma ave migratória que se separou de seu bando devido a um evento catastrófico.

    Porém, para sobrevier você precisa voar por belas paisagens de terras estranhas e estrangeiras enquanto coleta itens e evita predadores.

    Voar, voar, subir, subir

    Minha experiência com Dune Sea, foi extremamente relaxante e agradável. Por sua vez, o game tem a mesma similaridade de Journey, Gris e Abzú.

    A história de Dune Sea é contada sem qualquer narração ou texto, apenas com pequenas cutscenes. O objetivo do jogo é deixar que o jogador tenha uma sensação de tranquilidade e paz.

    Dune Sea apresenta refinados gráficos em 3D minimalista que dão uma sutileza ao longo de suas 15 fases. Cada fase apresenta belas paisagens e outras bastante estranhas.

    Além disso, as mecânicas de voo são simples e fáceis de serem aprendidas. Ao longo de cada de fase existem obstáculos que o jogador terá que enfrentar como tempestades de areia e plantas carnívoras do deserto.

    No entanto, nenhum desses obstáculos apresenta uma dificuldade significativa que não seja fácil de ser superada.

    Além disso, o game tem uma trilha sonora fantástica, tornando toda a atmosfera quase meditativa. Lembrando, que existem duas fases bônus que mudam completamente o seu design e sua trilha meditativa, para cenários retro junto a uma trilha retro synthwave.

    VEREDITO

    Por fim, Dune Sea é uma válvula de escape para quem quer fugir games convencionais. Sendo também um formidável jogo para apresentar para pessoas que ainda não tem familiaridade a jogos eletrônicos

    Entretanto, o game pode acabar não agradando a jogadores que esperam ação e dificuldades e desafios a serem superadas.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Veja o trailer do game:



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    CRÍTICA | Jovens Bruxas: Nova Irmandade (2020, Zoe Lister-Jones)

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    Jovens Bruxas: Nova Irmandade é um longa dirigido por Zoe Lister-Jones, sendo uma continuação de Jovens Bruxas, de 1996.

    SINOPSE

    Quatro garotas descobrem que tem poderes mágicos. Agora elas lidam com as diferenças e as consequências de tanto poder em suas mãos.

    ANÁLISE

    Jovens Bruxas: Nova Irmandade é uma mistura de continuação e remake de uma obra consagrada dos anos 90. Ao tentar trazer um frescor para um filme que já possui uma história própria, a continuação peca em diversos aspectos.

    O primeiro deles é a falta de identidade. Por mais que os personagens possuam algumas camadas e que seja explorada muito bem a questão das descobertas da juventude, a obra se perde quando adota diversos gêneros e tons. Em alguns momentos temos uma aventura, em outros terror e suspense, com mudanças bruscas e sem timing.

    As personagens carecem de carisma, principalmente sua protagonista, Lily (Cailee Spaeny). Ela tem seus problemas, mas a atuação da atriz a deixa bastante “sem sal”. 

    As demais personagens são “ok”, pois não comprometem, mas também não acrescentam em nada. Nicholas Galitzine é disparado o melhor ator e personagem do longa, vivendo o bully Timmy que tem diversas camadas e profundidade de roteiro.

    Dos pesos pesados, temos David Duchovny (Arquivo X) num papel bastante aquém de seu talento. Michelle Monaghan tenta entregar uma boa atuação e consegue, mesmo que tenha pouco para trabalhar.

    Entretanto, o ponto mais fraco é a história, uma vez que poderia explorar até o final a juventude, as inseguranças e as consequências de escolhas ruins. Todavia, o filme escolheu o caminho mais óbvio e entrega uma trama rasa com um final vergonhoso.

    VEREDITO

    Jovens Bruxas: Nova Irmandade é um filme que não entrega nada de novo e traz uma história rasa e mais do mesmo. Tentando fazer referências para atrair os fãs do seu antecessor e, ao mesmo tempo, tentando repaginar as coisas, o filme falha em trazer novas experiências, apresentando uma obra sem identidade.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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