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    Homem-Coisa: Conheça Ted Sallis

    Com a estreia do especial Lobisomem na Noite, na Disney+, alguns fãs do Universo Cinematográfico Marvel foram apresentados ao monstro chamado “Ted”, para nós: o Homem-Coisa (Man-Thing).

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Lobisomem na Noite (2022, Michael Giacchino)

    Theodore Sallis já foi humano e se transformou em um monstro como um último ato de defesa e uma maneira de evitar que seu soro caísse nas mãos erradas. Agora como Homem-Coisa é uma poderosa criatura do pântano e guardião do Nexus de todas as realidades.

    O personagem criado por Stan Lee, Roy Thomas, Gerry Conway e Gray Morrow teve sua estreia nas páginas da HQ Savage Tales #1 publicada pela Curtis Magazines em maio de 1971, apenas alguns meses antes da DC Comics lançar o Monstro do Pântano.

    ORIGEM

    O bioquímico Ted Sallis, natural de Omaha, Nebraska, foi contratado pelo governo para desenvolver um soro que tornasse os soldados resistentes às doenças para estarem protegidos em caso de uma guerra biológica. Ted conseguiu desenvolver uma fórmula funcional, o SO-2, mas que tinha como efeito colateral transformar as cobaias em monstros. Por causa disso, o governo enviou o cientista para uma base secreta situada nos Everglades, com o objetivo de aperfeiçoar a fórmula e criar uma nova versão do soro do super soldado, semelhante ao que tinha criado o Capitão América.

    Quando estava quase a obter resultados, a base foi atacada por uma unidade terrorista com o objectivo de roubar a fórmula. Ted Sallis para impedir que a fórmula caísse em mãos inimigas, injetou-a em si mesmo, mas foi morto pelos terroristas e jogado no pântano.

    Passado algum tempo, surgiu uma criatura de olhos vermelhos, formada por lodo e plantas, no local onde o corpo de Ted havia sido abandonado. Esta criatura era uma simbiose do corpo e da alma de Ted Sallis com o próprio pântano, produzida pela fórmula incompleta do soro do super soldado.

    O ser resultante dessa simbiose, o Homem-Coisa, possui uma inteligência primária e sem traços de humanidade que queima com o seu toque as pessoas quando estas sentem medo.

    PODERES E HABILIDADES

    O Homem-Coisa é praticamente invencível, mas pode ser destruído, porém enquanto houver vegetação, seu corpo volta a crescer, como se fosse um fator de cura, além de respirar debaixo d’água. Ele também tem super-força e pode se “teletransportar” para diferentes regiões do mundo através de pontos Nexus.

    Mesmo com grande força, seu maior ataque é com seu lodo capaz de queimar praticamente qualquer coisa, até a pele de Luke Cage. E o último, e não menos importante, de seus poderes consiste em detectar emoções: felicidade, coragem, amor, ódio, raiva, medo, etc.

    EQUIPES

    Na maior parte do tempo, o Homem-Coisa foi deixado sozinho. No entanto, sempre houve transeuntes incautos que se depararam com ele, geralmente para sua própria destruição.

    Para uma criatura solitária, até que ele participou em bastante equipes; atuando ao lado dos Defensores, Legião dos Monstros, Thunderbolts, além de ser um grande amigo de Howard, o Pato, Beverly Switzler e Jennifer Kale.

    CURIOSIDADES

    Na HQ solo do personagem Homem-Coisa, de 1997, da Marvel Comics, temos uma breve participação de Lobisomem na Noite, na série; onde o Homem-Coisa se reúne com sua ex-esposa, Ellen Sallis

    Ao longo do título, ele encontra Dr. Estranho, Assassino Diabólico e Namor; e luta contra um estranho vilão. Entretanto as duas últimas edições nunca foram impressas, e a história seria deixada para sempre no limbo.

    OUTRAS MÍDIAS

    CINEMA

    Sendo um personagem não muito popular na galeria da Marvel Comics, ainda sim o personagem teve um filme solo produzido pela Lionsgate Studios e dirigido por Brett Leonard. O filme Homem-Coisa (2005) estreou no canal americano Sci-Fi e uma versão sem cortes do filme foi lançada em DVD no mesmo ano.

    Sua primeira aparição no UCM foi um easter egg em Thor Ragnarok (2017) onde podemos ver a estátua da cabeça do Homem-Coisa em uma torre no planeta Sakaar.

    TV

    Jack (Gael García Bernal) e Ted.

    A Marvel é famosa não só por suas HQs, mas também por suas animações e o personagem pode ser visto em produções animadas como:

    • Guardiões da Galáxia;
    • Agentes da S.H.I.E.L.D.;
    • Vingadores: Os Heróis Mais Poderosos da Terra.

    Este mês o personagem foi apresentado pela primeira vez formalmente no UCM no especial Lobisomem na Noite, lançado exclusivamente no serviço de streaming Disney+, sendo amigo de Jack Russell.

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    Quem é Jack Russell, o lobisomem da Marvel?

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    Lista: As melhores séries do terceiro trimestre de 2022

    Esta lista é para você que não quer perder tempo assistindo a um seriado duvidoso. Selecionamos as melhores séries lançadas no terceiro trimestre de 2022 para você assistir agora mesmo nos streamings!

    O critério é simples e não tem erro: As séries a seguir foram lançadas entre julho e setembro de 2022, e receberam notas entre 4,5 e 5 na avaliação de diferentes pessoas da equipe do Feededigno.

    Chega de sentir falta de um bom seriado para maratonar. Leia a lista até o fim e prepare a pipoca! Temos certeza que você vai se interessar por pelo menos uma das melhores séries de 2022 que estão aqui listadas.

    Melhores séries do terceiro trimestre de 2022

    Barry (3ª temporada – HBO e HBO Max)

    barry

    Sinopse: Depois de uma pilha de corpos e um surto de raiva, Barry (Bill Hader) agora retoma sua carreira de assassino de aluguel. Enquanto isso, Sally (Sarah Goldberg) trabalha em sua série chamada Joplin, e Gene (Henry Winkler) tenta lidar com os problemas causados pelo seu ex-aluno.

    Nota: 4,5 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 3ª temporada de Barry

    Assista ao trailer da terceira temporada

    Iluminadas (1ª temporada – Apple TV+)

    CRÍTICA - Iluminadas (1ª temporada, 2022, Apple TV+) 

    Sinopse: Kirby (Elisabeth Moss) é uma jovem com um futuro promissor vivendo em Chicago, na década de 1980. Um dia, ela é atacada por Harper (Jamie Bell), um homem misterioso culpado pelo desaparecimento e morte de inúmeras mulheres. Diferente das outras vítimas, Kirby sobrevive e decide caçá-lo. Na busca por respostas, ela recebe a ajuda de Dan (Wagner Moura), um jornalista tentando desvendar o mistério por trás da morte das outras vítimas de Harper.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 1ª temporada de Iluminadas

    Assista ao trailer da primeira temporada

    O Ensaio (1ª temporada – HBO e HBO Max)

    Criada e estrelada por Nathan Fielder, a série de comédia O Ensaio (The Rehearsal) foi transmitida pela HBO e está disponível na HBO Max

    Sinopse: Nesta série, pessoas comuns podem se preparar para os maiores momentos da vida “ensaiando-os” em simulações cuidadosamente elaboradas. Quando um único passo em falso pode destruir seu mundo inteiro, por que deixar a vida ao acaso?

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 1ª temporada de O Ensaio

    Assista ao trailer da primeira temporada

    Sem Limites (Minissérie – Prime Video)

    Sem Limites

    Sinopse: Sem Limites é uma minissérie espanhola do Prime Video que acompanha a primeira viagem de barco ao redor do mundo, empreendida pelos exploradores Ferdinand Magellan (Rodrigo Santoro) e Juan Sebastián Elcano (Álvaro Morte). Em 20 de agosto de 1519, um grupo de 239 marinheiros zarpou do porto de Sanlúcar de Barrameda, na Espanha, sob a liderança do português Magalhães.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica de Sem Limites

    Assista ao trailer da minissérie

    Sandman (1ª temporada – Netflix)

    Sandman é uma das melhores séries de 2022

    Sinopse: Existe outro mundo que espera por todos nós quando fechamos os olhos e dormimos – um lugar chamado Sonhar, onde Sandman, o Mestre dos Sonhos (Tom Sturridge), dá forma aos nossos medos e fantasias mais profundos. Mas quando Sonho é capturado de forma inesperada e feito prisioneiro por um século, sua ausência desencadeia uma série de incidentes que mudarão para sempre o Sonhar e o mundo desperto. Para restabelecer a ordem, Sonho precisa encarar uma jornada por diferentes mundos e tempos e reparar os erros que cometeu durante sua vasta existência, revisitando velhos amigos e inimigos; e conhecendo novas entidades cósmicas e humanas.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 1ª temporada de Sandman

    Assista ao trailer da primeira temporada

    Uma Equipe Muito Especial (1ª temporada – Prime Video)

    CRÍTICA - Uma Equipe Muito Especial (1ª temporada, 2022, Prime Video)  

    Sinopse: Em 1943, Carson Shaw (Abbi Jacobson) vai até Chicago para fazer um teste para a Liga de Beisebol Profissional All-American Girls. Lá, conhece Greta (D’Arcy Carden), uma mulher que também sonha em jogar profissionalmente e pessoas que expandem seu mundo.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 1ª temporada de Uma Equipe Muito Especial

    Assista ao trailer da primeira temporada

    Glow Up (4ª temporada – Netflix)

    CRÍTICA - Glow Up (4ª temporada, 2022, Netflix)

    Sinopse: No reality show aspirantes a artistas de maquiagem competem com incríveis criações e transformações para se tornar a próxima estrela de maquiagem da Grã-Bretanha.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 4ª temporada de Glow Up

    Assista ao trailer da quarta temporada

    Better Call Saul (6ª temporada – Netflix)

    Better Call Saul

    Sinopse: Depois do ataque a Lalo, Nacho foge. Jimmy e Kim bolam um plano para sabotar Howard. Mike questiona as intenções de Gus.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 6ª temporada de Better Call Saul

    Assista ao trailer da sexta temporada

    Cuphead – A Série (2ª temporada – Netflix)

    CRÍTICA | Cuphead - A Série (2ª temporada, 2022, Netflix)

    Sinopse: Aventuras piratas, doces gigantes, tridentes demoníacos e muito mais! Nesta temporada, Xicrinho e Caneco tropeçam numa aventura atrás da outra.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 2ª temporada de Cuphead – A Série

    Assista ao trailer da segunda temporada

    Cyberpunk: Mercenários (1ª temporada – Netflix)

    CRÍTICA - Cyberpunk: Mercenários (1ª temporada, 2022, Netflix)

    Sinopse: Para sobreviver em uma realidade distópica na qual a corrupção e os implantes cibernéticos controlam tudo, David Martinez, um jovem talentoso e impulsivo decide se tornar um mercenário.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 1ª temporada de Cyberpunk: Mercenários

    Assista ao trailer da primeira temporada

    Quer dicas de bons filmes, jogos, e mais seriados? Confira aqui outras listas de melhores de 2022.

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    CRÍTICA – Halloween Ends (2022, David Gordon Green)

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    Halloween Ends é o terceiro filme da trilogia que se iniciou em 2018 com a volta de Jamie Lee Curtis como Laurie Strode. O longa é dirigido mais uma vez por David Gordon Green.

    SINOPSE DE HALLOWEEN ENDS

    Quatro anos após os eventos de Halloween Kills, Laurie e Allyson (Andi Matichak) retomam sua vida normal, mesmo que o passado volte a assombrá-las em várias oportunidades.

    Enquanto isso, Corey (Rohan Campbell), um jovem morador de Haddonfield, tenta esquecer um trauma por conta de um acidente macabro. Entretanto, a sombras de Michael Myers vai afetar seu julgamento e fazer com que a vida dele e das Strode se cruze.

    ANÁLISE

    Halloween em 2018 foi uma grata surpresa, pois trouxe de volta uma franquia de sucesso que passou por maus bocados com um filme bastante intenso e interessante, com bons personagens e uma batalha muito mais visceral que a dos anos 70.

    Já Halloween Kills tentou inovar, mostrando os danos de Myers em Haddonfield, criando uma onda de caos nos cidadãos que estão à beira da loucura. Mesmo que a execução não tenha sido muito boa, a ideia foi disruptiva e apresentou diversos momentos incríveis dentro do longa.

    Eis que um ano depois temos Halloween Ends, o fechamento da história que perdeu muito fôlego por conta de decisões bem questionáveis do roteiro.

    O longa de 2022 possui uma estrutura curiosa ao apresentar um novo personagem que sofreu, mesmo que de forma indireta, com as ações de Michael e Laurie. A volta do serial killer trouxe consequências catastróficas para o rapaz que cometeu um acidente brutal e que tem dedos apontados para ele o tempo inteiro. Se o roteiro focasse em como apenas a cidade expurga o jovem, seria uma boa sacada, todavia, existem alguns exageros que acabam tornando Corey uma caricatura. A atuação de Rohan Campbell é segura, uma vez que ele possui uma fisicalidade expressiva, demonstrando os sentimentos mais intensos do personagem.

    O filme perde bastante tempo no desenvolvimento de Corey e também de Allyson com um relacionamento xoxo e sem sentido, que escala muito rápido e de forma quase que incompreensível. Mesmo que Halloween Ends mostre a todo o momento que os dois são quebrados, não há justificativa para tamanha paixão.

    O ritmo do longa é irregular, com alguns arcos sendo bem arrastados e outros mais interessantes ficando de molho para um terceiro ato poderoso e que, enfim, traz a catarse ao público. Se Halloween Ends fosse mais focado como sua parte final, seria uma obra marcante.

    Há alguns equívocos por parte de Green quanto a condução das cenas, visto que ele aposta em sustos baratos e cortes imprecisos em momentos chave, principalmente quando falamos dos assassinatos.

    De positivo, a violência é bem gráfica e as mortes são brutais. David Gordon Green consegue entregar momentos para o público vibrar, pois torcemos para o assassino matar algumas das vítimas. Além disso, a população de Haddonfield virou um personagem à parte, uma vez que ao mostrar de forma acertada que boa parte da população precisa de Michael Myers para lucrar por meio do medo ou justificar seu ódio funciona muito bem. Tememos a todo o momento que algo ruim está por acontecer por conta da atmosfera aterrorizante criada pela direção.

    Outro destaque é Jamie Lee Curtis que entrega a sua melhor atuação na franquia. Ela dá mais nuances a Laurie, revelando que por mais que ela tente se desvencilhar do passado, ele sempre volta. Strode quer seguir em frente, mas não consegue. A imposição em tela de Curtis, mesmo em momentos tranquilos é notável e ela entendeu seu tamanho, ficando lado a lado com Myers que aqui está um pouco menos em destaque do que nos dois longas anteriores.

    VEREDITO

    Halloween Ends é um fechamento de uma surpresa boa, mas que deixa um gosto meio amargo ao seu fim. Com dois atos irregulares e foco nos lugares errados, o capítulo de encerramento poderia ser melhor, contudo, ainda diverte, e isso já é algo bem honesto para a franquia.

    Nossa nota

    2,5/5,0

    Leia também:

    CRÍTICA – Halloween Kills (2021, David Gordon Green)

    Noites Sombrias #34 | Halloween e as representações femininas

    Noites Sombrias #12 | Os 10 serial killers mais icônicos do cinema

    Confira o trailer:

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    Tom Savini e suas melhores maquiagens no cinema

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    Em uma carreira de décadas, Tom Savini trabalhou com alguns dos maiores nomes do gênero de terror. Ele criou efeitos especiais para nomes como George Romero, Dario Argento e Bob Clark; deu vida às criações do próprio rei do horror, Stephen King e maquiou atores como Kevin Bacon, David Warner e Adrienne Barbeau.

    Savini foi escolhido a dedo por Romero para dirigir o remake de A Noite dos Mortos-Vivos (1990) e ajudou a criar os zumbis para Dia dos Mortos (1985) e Dawn (2015), sem falar na composição de efeitos sangrentos de cair o queixo em filmes como Sexta-Feira 13 (1980), Quem Matou Rosemary? (1981), para citar apenas alguns.

    Tom Savini operou sua própria escola de maquiagem e efeitos especiais, escreveu vários livros, dirigiu um punhado de longas-metragens e atuou em mais de 70 filmes, incluindo Um Drink no Inferno (1996) e programas de TV. Quaisquer que sejam suas outras realizações, no entanto, ele sempre será lembrado por seu trabalho pioneiro de efeitos especiais, dando vida aos nossos pesadelos mais horríveis nas telas grandes e pequenas.

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    Aqui estão alguns dos momentos mais terríveis de sua carreira inacreditável.

    Confissões de um Necrófilo (1974) 

    Um dos primeiros trabalhos de Savini em efeitos especiais foi na produção canadense de Confissões de um Necrófilo, que baseou seu conto lúgubre nas transgressões de Ed Gein. Para garantir uma classificação R, o filme teve que cortar várias das sequências de efeitos especiais de Tom Savini, incluindo uma dissecação particularmente horrível em que Ezra Cobb (Roberts Blossom), arranca um globo ocular com uma colher e abre um crânio com uma serra.

    Sexta-Feira 13 (1980)

    Tom Savini chamou a arte de criar um efeito especial crível de “um truque de mágica”, argumentando que a parte de acertar é “direcionamento errado”. Isso é certamente verdade quando um jovem Kevin Bacon é assassinado em Sexta-Feira 13.

    Fumando na cama, o personagem de Bacon sente uma gota de sangue atingir sua testa. A platéia agora espera que um susto venha de cima, quando, em vez disso, um braço se estende debaixo da cama para segurar sua cabeça. Em seguida, a ponta de uma flecha  atravessa  o colchão – e a garganta do personagem – acompanhada de muita gosma vermelha, cortesia do Sr. Savini.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Sexta-Feira 13: Conheça 13 curiosidades sobre a franquia

    O Maníaco (1980)

    Quantas pessoas conseguem explodir a própria cabeça e viver para contar a história? É exatamente isso que Tom Savini faz em uma das cenas mais chocantes do infame slasher de William Lustig. Savini disse que desempenhou o papel do “Disco Boy” que é vítima do maníaco homônimo de Joe Spinell porque ele já havia feito uma máscara de si mesmo que poderia ser usada para a cena.

    Peguei a máscara e fiz um forro de gesso e enchemos com toda a comida da mesa de serviço de artesanato. Havia quatro câmeras na cena e então, bum. Foi lindo. Nós roubamos a cena. Você não tem permissão para disparar uma arma em Nova York, principalmente uma escopeta. Não havia ninguém lá 60 segundos depois que fizemos esse efeito.”

    Aparentemente, eles fizeram a tomada e, em seguida, imediatamente desocuparam as instalações.

    Sexta-Feira 13: O Capítulo Final (1984)

    Depois de fornecer efeitos especiais para o original de 1980, Tom Savini retornou quatro anos depois para Sexta-Feira 13: O Capítulo Final. Nele, um jovem Tommy Jarvis (Corey Feldman) raspa a cabeça e dá a Jason um gosto de seu próprio remédio, com um facão na lateral do crânio do serial killer. Jason então cai de joelhos e desliza horrivelmente pela lâmina.

    Tudo parece estar bem, mas este é um filme de terror, então Jason não está muito abatido. Tommy vê seu dedo se contorcendo e começa a cortar descontroladamente o corpo – uma previsão sombria do que está por vir para o pobre personagem nos próximos títulos da franquia.

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    Dia dos Mortos (1985)

    Se você já viu alguns dos filmes de zumbis de George Romero, sabe que as pessoas neles tendem a se desfazer como pão. Talvez o exemplo mais memorável seja o falecimento do vilão Capitão Rhodes (Joe Pilato) neste longa.

    Depois de ser derrubado pelo zumbi Bub (Sherman Howard), Rhodes é dilacerado por uma horda de zumbis que ele encontra ao tentar escapar. Enquanto ele observa sua metade inferior sendo arrastada pelo corredor para ser roída pelos mortos-vivos, suas últimas palavras são: “Estrangule-os!

    O Massacre da Serra Elétrica 2 (1986)

    Como Tom Savini poderia tornar sua sequência de efeitos especiais ainda melhor? Ajuste-o para uma música de Oingo Boingo, naturalmente. Isso é o que Tobe Hooper fez para O Massacre da Serra Elétrica 2, quando Leatherface ameaça dois jovens em seu carro enquanto manipula um corpo sem vida.

    Não só é uma das únicas lutas de motosserra contra carro já filmadas, mas o resultado final (sem mencionar o cadáver dissecado que Leatherface está operando) é bastante horrível, já que a parte superior da cabeça do motorista é cortada, transformando-se em uma fonte de sangue.

    Para adicionar a cereja do bolo, a coisa toda sai ao vivo no rádio, já que os garotos estavam ao telefone com um DJ local durante o ataque.

    Creepshow: Show de Horrores (1987)

    A comédia de terror Creepshow é uma antologia de histórias de terror onde Michael Gornick assumiu o lugar de George Romero, nesta sequência de baixo orçamento; Mas ainda há algumas sequências memoráveis, especialmente com Tom Savini mais uma vez consultando os efeitos grotescos. Em nenhum lugar isso é mais notável do que em A Balsa, sequência que apresenta um grupo de adolescentes capturados em uma jangada no meio de um pequeno lago, cercados por um monstro parecido com óleo que os derrete quando entram em contato com ele.

    Isso é demonstrado algumas vezes antes de tudo ser dito e feito, incluindo uma cena particularmente horrível em que um dos nadadores são puxados para baixo pelas tábuas da jangada. Provavelmente o efeito mais gosmento, no entanto, é guardado para o último momento, quando uma jovem que desmaiou de exaustão acorda e encontra o lodo em metade do rosto, eventualmente puxando-a completamente para a água.


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    CRÍTICA – Glow Up (4ª temporada, 2022, Netflix)

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    REVIEW – GameSir X2 Pro-Xbox (2022, GameSir)

    Desde pouco antes do início da pandemia, as experiências de gameplay mudaram. Games mobile passaram a conquistar parte do público que passou a deixar os consoles de lado (não só pela escassez de periféricos, mas também pelos altos preços). Uma saída para ter na palma da sua mão toda a biblioteca do Game Pass é o mais novo controle da GameSir, o X2 Pro.

    O X2 Pro é o primeiro controle licenciado da Microsoft para celular em parceria com a GameSir. O retorno da tecnologia OTG traz algumas melhorias em relação à gameplay que o X3 – Type C. Um elemento que me chateou foi o fato dele não ser compatível com modelos de celular da Xiaomi. Mas é de fácil uso em celular Samsung, Motorola e de outras marcas.

    ANÁLISE

    X2 Pro-Xbox

    O cuidado da GameSir ao nos entregar um controle potente em sua estrutura garante aos seus usuários um maior conforto e uma maior durabilidade, permitindo seu uso nos mais diversos ambientes. Uma das coisas que realmente me desanimaram, foi o fato de eu precisar pegar um celular emprestado para produzir esse review.

    Algo que acho interessante de apontar, é que junto do X2 Pro, vem um código de um mês de acesso ao Game Pass – tão grande é a confiança da GameSir no produto, que eles te garantem uma experiência imersiva e total na plataforma.

    Ao passar de pouco mais de 40 horas utilizando o controle, posso dizer que fui um heavy user por um período de tempo. Nesse período de tempo, pude testemunhar algumas das features que colocam o X2 Pro em um patamar acima do X3, controle que faz uso da mesma tecnologia OTG de conexão.

    Para deixar claro, a tecnologia OTG vem ativada como padrão em todos os atuais celulares com entradas USB Tipo-C. Mas não é o caso do Xiaomi. Após passar algum tempo pesquisando sobre o uso da tecnologia OTG no Xiaomi – e como fazer o controle funcionar no Redmi Note 10 – parte do meu encanto pelo controle passou, mas quando mergulhei em seu uso com outro celular, o meu hype voltou.

    FUNCIONALIDADES, XBOX GAME PASS E USO EXTENSO

    Algumas vantagens do X2 Pro incluem não apenas ter acesso aos games do Xbox Game Pass. O X2 é o controle perfeito para o uso junto do aplicativo Xbox Game Pass no celular, o controle suporta também a gameplay por meio do Xbox Remote Play e os games da Steam por meio do Steam Link – isso sem falar nos games de celular que podem ser mapeados para que sejam jogados utilizando o controle.

    Após passar horas a fio jogando no Xbox Game Pass, o X2 Pro me permitiu jogar por cerca de 8 horas ao longo de um dia sem recarregar o celular. O controle garante aos jogadores um altíssimo tempo de resposta pela conexão OTG, causando assim como uma melhor experiência, nos fazendo ficar imersos. Uma função que faz o controle se destacar é o pass-through charging. O carregamento proporcionado pelo controle da GameSir, garante que sua gameplay não será interrompida por uma eventual falta de bateria.

    A forma como o controle é projetado é outro ponto positivo. O design do X2 Pro nos garante uma experiência próxima de um controle high-end de altíssima tecnologia. Com os botões de ombro analógicos embutidos, os joysticks alps e a tecnologia de micro switches kailh, sua gameplay pode suportar até 3 milhões de cliques. Outra vantagem do controle, são os botões traseiros mapeáveis. Mas não apenas isso.

    Uma função incrível do controle, é que seus botões de face ABXY podem ser customizados, e são intercambiáveis. Ou seja, caso você esteja mais familiarizado com a experiência do Xbox One, ou Nintendo Switch, a posição dos botões pode ser alterada, e eles podem ser remapeados por meio do app GameSir.

    VEREDITO

    X2 Pro-Xbox

    O fato de controles OTG não funcionarem no meu celular da Xiaomi realmente me tirou grande parte do interesse de testar o controle e acabaram tirando um pouco da magia ligada à experiência, mas ao tentar novamente, me vi imerso na experiência única que foi testar o X2 Pro. O controle garante uma diversão perfeita e nos permite desprender facilmente algumas muitas horas dos nossos dias.

    A integração do X2 Pro com o Xbox Game Pass é algo que merece destaque. E com controles de concorrentes com um delay de milissegundos, o que a GameSir faz com X2 é algo absurdo, e não existe delay na conexão.

    Games que necessitam de uma rápida resposta como o Hades, e até mesmo Forza e Need For Speed, ganham destaque se compararmos suas gameplays no X2 Pro e nos controles dos concorrentes. O GameSir X2 Pro-Xbox nos fazem sentir que não existe muito mais para onde ir e melhorar um controle do nível do X2 Pro.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

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    Entergalactic: Conheça o elenco da série da Netflix

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    Estrelado por Kid Cudi, a mais recente animação da Netflix conta com visuais luxuosos e uma trilha sonora com músicas de Cudi de seu álbum homônimo. Em Entergalactic, o rapper tece essa  história technicolor de amor e arte, onde interage com um elenco de grandes nomes e rostos familiares. Escondidos atrás da arte estilizada do especial, alguns atores são mais reconhecíveis como seus avatares animados do que outros, dessa forma fizemos uma lista com o elenco principal.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Entergalactic (1ª temporada, 2022, Netflix) 

    KID CUDI como Jabari

    A estrela do hip-hop, nascida Scott Mescudi, vem silenciosamente construindo uma carreira como ator; você pode tê-lo visto sendo indicado ao Oscar de Melhor Filme por Não Olhe Para Cima (2021), ou no filme de terror X: A Marca da Morte (2022). Em Entergalactic, ele interpreta o grafiteiro Jabari, que está fazendo malabarismos com sua vida pessoal com um grande pivô de carreira na arte dos quadrinhos.

    JESSICA WILLIAMS como Meadows

    A versão animada de Jessica Williams se parece muito com ela, então você pode ter reconhecido a ex-estrela do Daily Show logo de cara. Meadows é fotógrafa e vizinha de Jabari; quando os dois começam um romance, suas vidas cuidadosamente ordenadas são lançadas no caos. Williams também apareceu em filmes como A Incrível Jessica James (2017), na Netflix, Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald (2018) e Booksmart (2019).

    TIMOTHÉE CHALAMET como Jimmy

    Sim, é o galã do momento Timothée Chalamet como amigo íntimo e confidente de Jabari, Jimmy; Chalamet mergulha nessa performance dublando com entusiasmo semelhante ao seu personagem em Não Olhe Para Cima (2021). Para seu lado mais contido, confira seu fantástico trio de performances em Me Chame Pelo Seu Nome (2017), Lady Bird: A Hora de Voar (2017) e Adoráveis Mulheres (2020).

    TY DOLLA $IGN como Ky

    O outro amigo de Jabari é interpretado pelo músico Ty Dolla $ign. É uma estreia como ator para o artista de “Paranoid“, mas você quase certamente ouviu sua voz no rádio em algum momento ao longo dos anos, seja seu verso na jam de 2016 do Fifth HarmonyWork from Home” ou suas próprias faixas “Ou Nah” e “Blasé“. Se isso não bastasse, ele também é um escritor prolífico: você pode agradecê-lo por pelo menos parte de “FourFiveSeconds” de Rihanna.

    VANESSA HUDGENS como Karina

    A estrela de A Princesa e a Plebeia (2018) interpreta a amiga grávida de Meadow, Karina, que alternadamente a encoraja e a adverte sobre seu romance com Jabari. Vanessa Hudgens será para sempre um ícone por seu papel na trilogia High School Musical, mas ela também tem o hábito de roubar cenas em filmes tão variados quanto Sucker Punch – Mundo Surreal (2011), Bad Boys Para Sempre (2020) e Tick, Tick… Boom! (2021).

    LAURA HARRIER como Carmem

    A ex-namorada de Jabari, Carmen, não é vista cem por cento como a “antagonista” do romance principal. Laura Harrier também atuou em filmes como Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017) e Infiltrado na Klan (2018).


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