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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Ms. Marvel (1ª temporada, 2022, Disney+)

    Ms. Marvel chega ao Disney+ no dia 8 de junho, e nós tivemos a oportunidade de assistir aos 2 primeiros episódios do seriado antecipadamente. Criada por Bisha K. Ali, a nova série da Marvel apresenta a história de Kamala Khan, uma adolescente de Nova Jersey que sonha em ser uma heroína.

    SINOPSE

    Em Ms. Marvel, conhecemos Kamala Khan (Iman Vellani), uma jovem de 16 anos que cresceu em Nova Jersey. De origem paquistanesa, a adolescente é uma estudante e gamer exemplar. Em seu tempo livre, Kamala gosta de escrever fanfics e tem um fascínio especial por super-heróis, particularmente pelos Vingadores e a Capitã Marvel.

    Contudo, a jovem geek tem enfrentado problemas para se encaixar em casa e fazer amigos na escola, já que poucos dos adolescentes ali possuem os mesmo interesses que ela. No entanto, a vida de Kamala muda drasticamente quando ela adquire superpoderes.

    ANÁLISE DE MS. MARVEL

    Os dois primeiros episódios de Ms. Marvel são efetivos em ditar o tom do seriado e criar o cenário para a apresentação da personagem. Kamala é uma adolescente sonhadora, que vive no mundo da lua, sempre imaginando como seria sua vida se ela fosse uma heroína. É nesse contexto que conhecemos sua família, cultura e amigos.

    O piloto da série é, certamente, uma ótima abertura. Com uma edição impecável, a série utiliza elementos gráficos das HQs para elaborar os acontecimentos da história.

    No melhor estilo Scott Pilgrim, grafites criam vida enquanto os personagens falam sobre heróis e mensagens de celular aparecem desenhadas no chão das ruas ou em painéis de led na parede. São tantos elementos acontecendo ao mesmo tempo que dá vontade de retroceder o episódio só para acompanhar cada um deles.

    É também no piloto que conhecemos Bruno (Matt Lintz) e Nakia (Yasmeen Fletcher), os melhores amigos de Kamala. Cada um deles possui seu próprio background, que é brevemente elucidado no episódio. Enquanto Bruno é um nerd gênio que se doa o tempo todo para ajudar Kamala em seus sonhos, Nakia é uma garota decidida e empoderada que quer mudar o mundo.

    Para exemplificar efetivamente o tom do seriado, acho que o produto de super-herói mais similar que temos é Shazam. Desde a forma como a amizade é construída entre os personagens principais, até os interesses e uso da tecnologia (redes sociais) para fazer a história andar mais rapidamente. Ambos são produtos com temática teen, mas sólidos e divertidos.

    Além da ótima edição, que realmente é o que mais chama atenção junto com a atuação de Iman Vellani, o primeiro episódio também toma tempo para trazer referências culturais, seja por meio de filmes de Bollywood, como Baazigar (1993) e DDLJ (1995), ou fatos sobre o grande ator Shah Rukh Khan. A trilha sonora é outro ponto alto por aqui, e Laura Karpman merece créditos pelo ótimo trabalho.

    O roteiro do primeiro episódio é, certamente, o melhor dos dois que tivemos acesso.

    Devido ao modelo de série de seis horas (informação fornecida pelo próprio Kevin Feige), o segundo episódio de Ms. Marvel já sofre de uma certa urgência para desenvolver suas situações. Afinal, essa série precisa se conectar ao MCU, e Kamala tem que se estabelecer como uma heroína.

    Aqui há uma leve queda de qualidade e ritmo, entregando plots muito rápidos e sem tanto cuidado.

    Entretanto, Iman Vellani é tão natural e espontânea que os deslizes acabam passando facilmente, pois ela consegue dominar as cenas e entregar ótimos momentos. A felicidade dos jovens atores é perceptível, o que traz um toque especial para os episódios.

    Uma grande preocupação atual é o uso de CGI em Hollywood, principalmente em séries.

    No caso de Ms. Marvel especificamente, os momentos em que o CGI se faz necessário nesses dois primeiros episódios fluem com tranquilidade e parecem mais polidos do que em Cavaleiro da Lua. Entretanto, não vemos muito dos poderes da Kamala ainda, então pode ser que nos próximos episódios essa percepção se altere.

    VEREDITO

    Com uma trama leve e ótimos elementos visuais e culturais, os dois primeiros episódios de Ms. Marvel mostram o grande potencial que a série possui dentro do MCU. Se o roteiro de Bisha Ali e Sana Amanat conseguir aproveitar os ótimos arcos da heroína nos quadrinhos (dadas as devidas alterações), é possível que a série se torne uma das melhores produções da Marvel até agora.

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Hacks (2ª temporada, 2022, HBO Max)

    Hacks entrou em seu segundo ano em 2022 contando novamente com a premiada Jean Smart como protagonista da série.

    SINOPSE DE HACKS

    Deborah (Jean Smart) pretende mudar o formato do seu show e está animada com a nova empreitada.

    Entretanto, um e-mail bombástico de Ava (Hannah Einbinder) pode colocar tudo a perder com informações constrangedoras sobre a vida da maior comediante dos Estados Unidos.

    ANÁLISE

    A nova temporada de Hacks foca muito nos relacionamentos de todos os personagens, sendo amorosos ou não, o enfoque é em como cada um lida com seus problemas em relação ao outro, algo muito acertado, pois torna a trama muito mais intimista, mesmo que, em escala, seja maior que a primeira.

    A jornada de Ava e Deborah se completam e são muito parecidas, mesmo que em níveis diferentes. As duas estão tentando se reencontrar em suas carreiras, tentando juntar os cacos dos erros do passado e buscando uma construção de um futuro nebuloso, mas que pode ser de muito sucesso.

    Os diálogos no quesito de drama estão impecáveis, uma vez que apresentam um amadurecimento das protagonistas. Por mais que a personagem de Jean Smart seja uma mulher madura, sua personalidade é deveras imatura muitas vezes, regada pela vaidade absurda. Por mais ferida que ela esteja, sua aura arrogante sempre se sobressai como uma forma de defesa, o que vai sendo descontruído ao longo da temporada com uma proposta ousada de rir de seus próprios fracassos. A atuação de Jean Smart mais uma vez é um show à parte, visto que a atriz consegue apresentar talentos na comédia, drama e até na música, surpreendendo positivamente este que vos escreve.

    Os demais atores entregam boas atuações, principalmente o trio Hannah Einbinder (Ava), Carl Clemons-Hopkins (Marcus) e Paul W. Downs (Jimmy), criador e escritor de Hacks. Os dois primeiros tentam se resolver com suas vidas amorosas e profissionais, abordando de formas diferentes essas questões. Ava é infantil, insegura e arrogante, mas consegue evoluir de forma meteórica. Marcus é durão, mas enfrenta um conflito muito grande que o faz repensar sua rotina, uma jornada muito interessante de se acompanhar. Já Jimmy tem talvez o arco mais divertido, pois também está em uma jornada de reconhecimento e legado, algo que é bastante inteligente por parte do roteiro que consegue dar uma boa profundidade para ele, aglo que não acontecia na primeira temporada.

    A direção consegue trabalhar muito bem a estrutura road serie que se estabelece no segundo ano de Hacks, criando laços com lugares e pessoas. A forma como Deborah lida com suas questões em cada cidade é algo muito irreverente, pois criamos uma conexão com ela, fazendo parte dessa caravana de shows quase como um dos membros da equipe. Cada detalhe pequeno conta, um acerto gigantesco de toda a turma por trás das cenas.

    VEREDITO

    Com uma história mais minimalista, quase dando um adeus ao seu público, Hacks evolui seu texto e traz conexões genuínas sobre amor, perdão, perrengues e traumas que precisam ser resolvidos. Espero que esta temporada não seja a última, pois merecemos um fechamento digno com um terceiro ano que vai ser a cereja do bolo de uma série com tanta qualidade narrativa e técnica.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Confira o trailer:

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    Xbox Game Pass: 9 jogos adicionados recentemente

    Xbox Game Pass é um serviço da Microsoft que oferece uma variedade de títulos para donos de Xbox 360, Xbox OneXbox One SXbox Series X | S e PC, como se fosse um “Netflix dos jogos”. Há mais de quatro anos no mercado, ele se destaca por praticamente não possuir concorrentes no Brasil. Por causa disso, muitos jogadores têm levado em consideração o acesso à plataforma na hora de escolher em qual sistema jogar videogame.

    Abaixo uma lista de jogos interessantes adicionados recentemente ao catálogo do Xbox Game Pass:

    Ninja Gaiden: Master Collection

    Desenvolvido pela Tecmo e ‎Team Ninja, a série ganhou popularidade no NES de 8 bits por sua gameplay de plataforma, música cativante e por ser o primeiro jogo de console a ter a história apresentada em cutscenes cinematográficas. 

    A trilogia de 8 bits foi aprimorada para o Super NES de 16 bits em 1995. A Sega também lançou dois jogos da franquia para o Game Gear e Master System. Um novo jogo, intitulado Ninja Gaiden, foi lançado em 2004 como um jogo de ação 3D no Xbox, desenvolvido pela Team Ninja. 

    A franquia é conhecida por seu alto grau de dificuldade, principalmente a versão original do NES e o revival do Xbox.

    A edição Master Collection contém os títulos:

    • Ninja Gainden;
    • Ninja Gaiden 2 e
    • Ninja Gaiden 3: Razor’s Edge.

    For Honor: Marching Fire Edition

    Desenvolvido pela Ubisoft, a versão disponível no Xbox Game Pass inclui o jogo base For Honor e a DLC Marching Fire.

    A facção Wu Lin chegou ao For Honor e ela conta com quatro novos heróis do Extremo Oriente: Os Tiandi, os Shaolin, os Jiang Jun e as Nuxia. A expansão também inclui o novo modo Arcade e conteúdo PvE ilimitável para um ou dois jogadores.

    Conquiste Ashfeld com os Tiandi, utilize a poderosa guandao com os Jiang Jun, domine as espadas de gancho das Nuxia e derrote os adversários com os ágeis Shaolin.

    O novo modo Arcade oferece um conteúdo de batalha ilimitado para um jogador ou em modo cooperativo, com toda a progressão sendo levada para o modo multiplayer. Com o For Honor Marching Fire, todos os jogadores terão acesso ao Invasão, um novo modo PvP estratégico 4v4.

    Pac-Man Museum+

    O Pac-Man Museum+ apresenta 14 títulos lendários de mais de 40 anos de história do Pac-Man, tabelas de classificação online e um arcade virtual personalizável! O título inclui:

    • Pac-Man;
    • Super Pac-Man;
    • Pac & Pal;
    • Pac-Land;
    • Pac-Mania;
    • Pac-Attack;
    • Pac-in-Time;
    • Pac-Man Arrangement Arcade Version;
    • Pac-Man Arrangement Console Version;
    • Pac-Man Championship Edition;
    • Pac Motos;
    • Pac’n Roll Remix;
    • Pac-Man Battle Royale e
    • Pac-Man 256.

    Sniper Elite 5

    Desenvolvido pela Rebellion, a premiada série retorna com a luta de Karl Fairburne para expor o Projeto Kraken na França, em 1944. Esta experiência autêntica de tiro que definiu todo um gênero traz uma câmera de morte aprimorada e apresenta o ápice da série em mapas imersivos onde você enfrentará a máquina de guerra nazista.

    Jurassic World Evolution 2

    Desenvolvida pela Frontier Developments, a tão aguardada continuação de Jurassic World Evolution chega ao Xbox Game Pass. Jurassic Park Evolution 2, um dos grandes sucessos da Frontier, desenvolve ainda mais a experiência de simulação administrativa revolucionária e imersiva da série com diversas novidades.

    Little Witch in the Woods (Game Preview)

    Desenvolvido pela SK Telecom, este game é um trabalho em andamento. Ele pode ou não ser alterado ao longo do tempo ou ser liberado como um produto final.

    Para os que desejarem comprá-lo, lembre-se: compre somente se você estiver confortável com o estado atual do game inacabado. Mas, se você tiver o Xbox Game Pass, você pode se divertir enquanto o título estiver disponível no catálogo.

    NHL 22

    Desenvolvido pela Electronic Arts, o NHL 22 recebe o tratamento de superastro com um enorme avanço gráfico, junto com a chegada de Superstar X-Factors, que eleva os maiores astros da liga com uma camada totalmente nova de jogo em classes. Isto é Breakthrough Hockey.

    Danganronpa 2: Goodbye Despair Anniversary Edition

    Eiyuden Chronicle: Rising

    Desenvolvido pela 505 Games, o jogo Eiyuden Chronicle: Rising é um RPG de ação que se passa no mesmo mundo de Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes, apresentando uma mecânica de construção de cidades e combate rápido numa história pregressa do mundo de Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes.

    This War of Mine: Final Cut

    Desenvolvido pela 11 Bit Studios, no jogo This War of Mine: Final Cut você não joga como um soldado de elite, mas como um grupo de cidadãos que está tentando sobreviver em uma cidade cercada; lutando contra a falta de comida e medicamentos e o constante perigo de franco-atiradores e saqueadores hostis.


    O Xbox Game Pass possui mais de 100 jogos em seu catálogo com títulos que vão do Xbox 360 ao Xbox Series X e S, além de PC, permitindo que o jogador baixe os títulos ou até mesmo jogue-os na nuvem.

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    Resident Evil 4: O que queremos para o remake

    Resident Evil 4 é um dos títulos mais célebres da franquia de zumbis da Capcom. Afinal, na época de seu lançamento, RE4 revolucionou o gênero de ação e aventura em terceira pessoa. Na verdade, ele é tão celebrado que alguns fãs argumentam que não precisa de um remake, principalmente com a divisão de opiniões sobre os remakes da franquia depois do sucesso de Residel Evil 2 e do não tão popular Resident Evil 3.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Resident Evil 2 (2019, Capcom)

    Eu particularmente sou um grande fã de Resident Evil 4 e sinto-me dividido sobre o remake ser necessário ou não. Afinal é impossível saber se o título será bem sucedido como o remake de RE2. Por outro lado, a Capcom poderia voltar sua atenção para Dino Crisis que é uma franquia de peso e totalmente esquecida pelo tempo. 

    Mas, como Resident Evil 4 é um título popular e comercialmente bem-sucedido, trazê-lo de volta para os consoles de última geração não deixa de ser uma perspectiva empolgante, e já que não tem mais volta… Cabe a nós imaginarmos o que gostaríamos de ver na versão remake!

    LOBO

    Pode não parecer importante para a trama, mas gerou boas “tretas” entre os fãs do game original.

    No início do game original Leon encontra um lobo preso em uma armadilha e cabe ao jogador decidir o que fazer: ignorar o sofrimento do animal, libertá-lo ou até mesmo eliminá-lo. A segunda opção rende um momento interessante durante o combate contra um dos chefes do game, mas que não influencia o desenvolvimento da gameplay ou da trama qualquer que seja sua escolha para o animal.

    Por outro lado, os jogadores que escolheram eliminar o animal – seja para poupar o sofrimento ou mesmo por sadismo – eram frequentemente “julgados” por escolherem tal opção. Agora fica o questionamento: qual será a proporção que esse momento pode tomar nos dias atuais?

    O MERCADOR

    Provavelmente o personagem mais misterioso do quarto título da franquia, o “Mercador” era um cara mascarado com um sobretudo recheado de todo tipo de armas, munições e outros itens essenciais para a sobrevivência do jogador ao longo de sua gameplay. Era quase reconfortante encontrar esse lunático nos lugares mais improváveis ao longo do história.

    Podemos dizer que sua presença é indispensável para Resident Evil 4 Remake, afinal é como se o personagem fizesse parte da essência do game de 2005. Agora resta saber como a Capcom fará isso funcionar: os zumbis continuar “dropando” ouro? Joias, artefatos e moedas continuarão existindo para que essas compras possam acontecer?

    Ainda não há confirmações ou detalhes sobre as negociações na nova versão.

    “CABEÇA DE SACO DE PANO”

    A franquia sempre contou com a criatividade ao apresentar inimigos ao longo do percurso dos protagonistas, animais zumbis, monstros que escalam paredes, seres gosmentos cheios de tentáculos, etc. Mas, em Resident Evil 4 Dr. Salvador era mais conhecido como “o cara da serra elétrica” ou “o cabeça de saco de pano” e sem sombras de dúvidas foi o primeiro a eliminar muitos jogadores.

    Sua primeira aparição no game pegou muitos gamers de surpresa que em seu primeiro encontro com o adversário não tiveram tempo de reação suficiente para escapar da velocidade do ataque desse camponês alucinado com sua serra elétrica indo direto no pescoço de Leon e fazendo a cabeça rolar.

    É importante este memorável inimigo estar presente no remake, afinal: a primeira morte chocante de Resident Evil 4 a gente nunca esquece.

    VILÕES

    A franquia Resident Evil tem muitos vilões icônicos, desde Nemesis (RE3) à Lady Dimitrescu (RE Village), e Resident Evil 4 teve alguns no mínimo interessantes. Tivemos desde chefões menos “trabalhosos”, como El Lago até os mais complexos, como Salazar e Jack Krauser; e todos eles enriquecem muito o elenco de vilões do título original.

    Até o momento, o único confirmado que podemos ver no trailer de anúncio é Bitores Mendez, o xerife de um estranho vilarejo na Espanha tomado por pessoas descontroladas. Mendes é um dos infectados pelas Las Plagas, parasitas cultivados pelos Los Iluminados, a quem os habitantes servem.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    Conheça Nemesis, o vilão mais assustador da franquia

    Lady Dimitrescu: Conheça a vilã de Resident Evil Village

    SEQUÊNCIAS DE QTS

    As sequências em Quick Time Events são famosas em muitas franquias, como God of War, por exemplo. E a Capcom já havia começado a introduzir o QTS no título anterior ao nos depararmos com Nemesis. E em Resident Evil 4, as sequências QTS ficaram mais parecidas com o que estávamos acostumados a ver em outros jogos e tornou-se algo divertido por trazer momentos de adrenalina alta na jornada de Leon.

    Espero que no remake tenhamos a oportunidade de correr de uma pedra gigante apertando X feito louco, pular entre lasers e até fugir da estátua gigante de Salazar. Precisamos aguardar para ver se o primeiro trailer com gameplay apresentará algo parecido com o QTS.

    TEMPO DE GAMEPLAY

    Resident Evil 4: Capcom aprova remake

    O quarto jogo de Resident Evil 4 é um dos maiores da franquia, senão o maior. São muitos lugares por onde o jogador passa com Leon, que agora já não é mais o policial novato de Resident Evil 2. Vilarejos, castelos, laboratórios, ruínas, são muitos cenários cheios de inimigos com diversas dificuldades.

    Resident Evil 3 que é muito provavelmente o mais curto da franquia, sofreu com a ausência da Torre do Relógio na sua versão remake, tornando o título ainda mais curto que o original. A esperança é que a Capcom não cometa o mesmo erro removendo cenários em Resident Evil 4 Remake.

    Na verdade a esperança é que com a oportunidade de relançar um dos títulos mais importantes da franquia para a nova geração de consoles, a Capcom possa ampliá-lo ao invés de podá-lo, aumentando assim a gameplay dos jogadores.

    ASHLEY, A INSUPORTÁVEL

    Ouvir os gritos de socorro de Ashley Graham, a filha do presidente dos EUA, talvez seja a coisa mais irritante de Resident Evil 4. Não pelos perigos que a jovem – desarmada – precisa enfrentar durante a missão de resgate de Leon, mas sim pela “burrice” da personagem. Muitas vezes ao longo do jogo original, a personagem mais atrapalha do que ajuda; transformando a missão de resgate – e a gameplay – num verdadeiro inferno.

    Por ser o objetivo principal do título, obviamente Ashley estará presente. Obviamente, seria pedir muito que a Capcom mudasse toda a trama para remover a jovem; por outro lado, será muito bem vindo se na versão remake que a personagem possa pelo menos possa utilizar algum tipo de arma para se defender; ou pelo menos ser mais ágil e esperta.


    Assista ao trailer de anúncio:

    Resident Evil 4 será lançado no dia 24 de março de 2023 exclusivamente para o PlayStation 5.

    LEIA TAMBÉM:

    Resident Evil: Confira os 5 melhores jogos da franquia

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    Korg: Tudo sobre o alienígena de pedra da Marvel

    Korg é um personagem da Marvel Comics que foi criado por Greg Pak e Carlo Pagulayan; sua primeira aparição foi na HQ O Incrível Hulk #93Vol. 2, durante a Saga Planeta Hulk, sendo publicada em maio de 2006. Entretanto, parte de sua origem o coloca como um dos alienígenas de pedra invasores sem nome que Thor repeliu da Terra na estreia do Deus do Trovão na HQ Journey into Mystery #83 – The Stone Men From Saturn!, publicada em agosto de 1962.

    ORIGEM

    Assim como outros kronans, Korg foi formado a partir de Lava no Planeta Ria. Os kronans, uma raça alienígena muito conhecida pelos seus impressionantes avanços científicos. Tendo alcançado a capacidade de viagem espacial há milhares de anos, os Kronans logo partiram para conquistar outros mundos.

    Aproximadamente 5.000 anos atrás, os kronans tentaram uma invasão da Terra. Desembarcando na cidade-estado da Babilônia em uma região designada Mesopotâmia, a força de invasão de Kronan foi confrontada pelo rei Gilgamesh, governante da cidade-estado vizinha de Uruk. E com a ajuda de um guerreiro viajante do tempo do futuro da Terra chamado Capitão América, os invasores foram derrotados e fugiram de volta ao espaço, porém essa não seria a última tentativa deles de ter a Terra em seu domínio.

    Foi durante a segunda invasão que Korg e seu irmão Margus fizeram parte da força invasora; e sua inexperiência foi decisiva para a descoberta acidental de Thor, que havia sido exilado e deixado na Terra sem suas memórias e poderes por como punição de Odin, onde o Deus do Trovão viveu por anos como Donald Blake, desconhecendo sua verdadeira identidade.

    Ao encontrar o Mjolnir, recuperar suas memórias e seus poderes, Thor confronta os invasores, destruindo facilmente o exército alienígena; ao se retirarem novamente para o espaço de volta para seu planeta natal, a nave que continha Korg, Margus e vários outros soldados Kronan foi puxada para um misterioso buraco de minhoca, aterrissando no mundo desértico de Sakaar. 

    Escravizados pelo Império Sakaar, Korg e Margus foram separados enquanto eram treinados para o combate de gladiadores. Korg foi colocado na mesma equipe que o Hulk, que também acabou escravizado em Sakaar depois de ser exilado da Terra pelos Illuminati

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Quem são os Illuminati da Marvel? A equipe secreta de super-heróis

    Em sua primeira batalha na arena, Korg teve que matar Margus. Junto com Hulk e o resto de sua equipe, Korg foi libertado pelo Surfista Prateado e continuou a ajudar o Gigante Esmeralda e seus aliados a libertar Sakaar de seu imperador, Rei Vermelho.

    PODERES E HABILIDADES

    Como todos os kronans, Korg possui um corpo feito de uma substância durável à base de silício que lhe concede proteção contra quase todas as formas de danos físicos e lhe dá uma aparência de rocha. Em atmosferas ricas em oxigênio, Korg também possui super força quase comparável ao Coisa, membro do Quarteto Fantástico. Seu estado mineral também lhe concede uma vida útil extremamente prolongada.

    Ao lutar como gladiador, ele confiava principalmente em seu poder físico e forma extremamente durável, em vez de habilidades de luta reais. No entanto, com o tempo Korg tornou-se um estrategista militar experiente e pragmatista consumado, constantemente avaliando seu ambiente para que possa dizer quais ações são necessárias para sua sobrevivência contínua.

    EQUIPES

    Em Sakaar Korg se tornou um dos aliados mais confiáveis Hulk e juntos eles se rebelaram contra o Rei Vermelho. Durante o governo de Hulk em Sakaar, Korg tornou-se o braço direito do Golias Esmeralda e partiu junto com seu líder em direção à Terra em vingança pela destruição do planeta que eles haviam adotado como lar.

    Eventualmente, Korg também lutou ao lado do Coisa tentando recuperar os estragos causados pelo Hulk; O Kronan também já lutou ao lado de Titânia.

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    OUTRAS MÍDIAS

    TV

    Korg teve algumas participações em animações como:

    • Planet Hulk;
    • Incredible Hulk;
    • Avengers Assemble;
    • Hulk and the Agents of S.M.A.S.H.;
    • Ultimate Spider-Man e
    • What If…?.

    GAMES

    Também é possível ver Korg como personagem jogável em games como:

    Marvel Puzzle Quest;

    Marvel Heroes e

    Marvel Avengers Academy.

    CINEMA

    A primeira aparição de Korg em live action foi em Thor Ragnarok (2017) sendo dublado pelo próprio diretor Taika Waititi.
    Waititi também empresta sua voz ao personagem na série What If…? no episódio “Como seria se… Thor fosse filho único?” e no episódio “Como seria se… Ultron tivesse ganhado?”, outra variante de Korg é brevemente mostrada.

    Como mostrado no trailer oficial de Thor Amor e Trovão, Korg retornará para o terceiro filme do Deus do Trovão, que chegará aos cinemas no dia 07 de julho de 2022.

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    CRÍTICA – Interceptor (2022, Matthew Reilly)

    Interceptor é o mais novo filme de ação da Netflix. O filme protagonizado por Elsa Pataky, estrela no dia que essa crítica vai ao ar como o #1 no top 10 da Netflix Brasil. Com um elenco e cenas de tirar o fôlego, o filme é uma ótima pedida para um final de semana frio – e preciso contar para vocês que ver Elsa descer o soco em personagens bem desagradáveis deixa tudo ainda mais divertido.

    Com uma história que gira em torno de bases militares e controles de mísseis atômicos, parece já termos visto essa mesma trama em algum filme protagonizado por algum brucutu dos anos 90. Mas o fato de termos a personagem de Elsa, JJ Collins como a única pessoa capaz de se colocar entre os vilões do filme e seus objetivos, a trama ganha um ar mais leve, e insiste em quebrar seus momentos de tensão desnecessariamente.

    SINOPSE

    Como a última sobrevivente em uma estação de interceptação de mísseis, uma tenente do exército precisa lutar sozinha contra um plano terrorista que ameaça os EUA.

    ANÁLISE

    Interceptor

    Com um tom anárquico a trama nos apresenta os personagens que acompanharemos ao longo do desenrolar sem pestanejar. Sem muitas delongas, somos lançados à uma ameaça que nos remete aos filmes que adaptaram alguns dos livros de Tom Clancy nos anos 80, mas com uma muito mais forte que os Jack Ryans ou John Clarks.

    Após ter passado difíceis anos no exército, JJ precisa enfrentar uma ameaça que colocará em risco não apenas sua vida dentro da organização militar, mas tudo que ela conhece ou já estimou.

    A leviandade da trama faz com que questionemos até mesmo as motivações dos vilões do filme, que acabam por se apresentar rasos, e faz com que Elsa seja um dos poucos destaques da trama. Ao longo de seus 98 minutos, muito pouco do filme parece realmente nos convencer de que uma ameaça de nível atômico pode colocar em risco a vida como conhecemos nos Estados Unidos.

    Lembra do tom anárquico? O personagem estrelado por Luke Bracey nos coloca o tempo todo protagonistas passivos da trama, ao nos mostrar que ele fará qualquer coisa para destruir o país que o treinou para a guerra e seus problemas com o pai, parecem ser sua única motivação para tirar as vidas que ele por cima estimou serem “300 milhões”, como um preço justo a se pagar para se vingar de um país que “jogou o nome de sua família na lama.”

    VEREDITO

    Com uma trama nada madura, e uma direção que tenta acertar no alvo, o filme erra ao se fazer não tão sério com cameos de Chris Hemsworth, e sua produção executiva. Enquanto tenta emplacar sua presença por trás das câmeras, uma das únicas coisas que parecem ser passíveis de serem salvas é a atuação de sua esposa, Elsa Pataky – em alguns momentos não tão exagerados da trama.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Interceptor foi lançado no dia 3 de Junho na Netflix.

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