Night Sky é a nova série do Prime Videoque traz em seu elenco principal os atores J.K. Simmons e Sissy Spacek. O seriado é uma coprodução entre a Amazon Studios e a Legendary Television, e tem Holden Miller como roteirista principal e Daniel C. Connolly como showrunner.
O seriado de 8 episódios já está disponível na plataforma. Confira nossa crítica sem spoilers.
SINOPSE DE NIGHT SKY
Abrangendo espaço e tempo, Night Sky segue Irene (Sissy Spacek) e Franklin York (J.K. Simmons), um casal que, anos atrás, descobriu uma câmara enterrada em seu quintal que inexplicavelmente leva a um planeta estranho e deserto. Eles guardam cuidadosamente seu segredo desde então, mas quando um jovem enigmático (Chai Hansen) entra em suas vidas, a existência tranquila dos Yorks é rapidamente alterada… mais do que poderiam imaginar.
ANÁLISE
Apesar de ser uma série com temática de sci-fi, o que mais chama a atenção em Night Sky é a forma como os personagens e o roteiro tratam a questão do luto. Irene e Franklin vivem há anos sozinhos e tiveram uma grande perda em sua família. Ao passo que Franklin se doa por inteiro para Irene, aceitando seu luto e abrindo espaço para que a esposa lide com seu trauma, Irene se afunda em sofrimento e desesperança.
O roteiro assinado por Miller, Connoly e outros roteiristas consegue navegar por esse trauma do casal que, já na terceira idade, encontra em uma câmara enterrada em seu quintal uma das poucas motivações para aventuras. Ao passo que para Franklin o relacionamento dele e de Irene é suficiente, para Irene aquele espaço misterioso deve ter algum motivo maior para existir.
É com base nesse impasse que o seriado se desenrola.
Jude (Chai Hansen), um rapaz cheio de segredos e muito suspeito, balança a rotina do casal, mudando a dinâmica de companheirismo e dedicação que acompanhamos no início da série. Todos os acontecimentos a partir do surgimento de Jude envolvem a “câmara secreta”, inclusive uma dupla de personagens argentinas chamadas Stella (Julieta Zylberberg) e Toni (Rocío Hernández).
A produção é dividida em núcleos distintos que, com o passar dos episódios, vão cada vez se tornando mais próximos. Quanto mais ingressamos na história de ficção científica, menos interessante se torna a jornada, sendo o argumento que ancora o relacionamento entre Franklin e Irene muito mais sólido, e envolvente, do que a saga de Jude e sua família.
No caso de Stella e Toni, nós acabamos não conhecendo muito sobre seu passado e background, recebendo apenas flashbacks de acontecimentos que possam contextualizar um pouco a situação. Todos os personagens secundários que se envolvem com elas são totalmente esquecíveis, sendo quase impossível lembrar de seus nomes ao término da produção.
Todo o desenrolar da saga de Jude e Irene se torna um pouco enfadonho com a entrada de Denise (Kiah McKirnan), que possui um argumento bem definido para sua existência, mas nunca tem espaço para realmente desenvolver a personagem. Ela é usada, basicamente, como sistema de caronas, e acaba tendo alguns dramas que parecem pequenos perto da complexidade do restante da trama.
Com tão poucos episódios, os roteiristas ainda acham espaço para encaixar um vizinho de Franklin que se torna seu amigo. Byron (Adam Bartley) acaba melhorando ao longo dos episódios, mas seu relacionamento com Jeanine (Cass Buggé) possui pouquíssimo espaço, de modo que todo o drama entre eles acaba ficando em vigésimo plano. Jeanine foi totalmente esquecida no final da série, mesmo tendo uma urgência tão grande quanto a dos demais, mostrando que a personagem foi criada (e utilizada) apenas em momentos de conveniência.
Os efeitos de rejuvenescimento utilizados na produção são pobres, fazendo com que o diretor de fotografia tenha que pensar em enquadramentos que mantenham o rosto dos atores escondido, evitando que fique tão evidente o orçamento limitado para o recurso. As cenas podem passar batido por algumas pessoas, mas são bem evidentes e acabam nos afastando da experiência por alguns momentos.
O grande destaque está na atuação de J.K. Simmons e Sissy Spacek. Como o personagem de Simmons é mais fácil de se envolver e de gostar, ele acaba se sobressaindo muito a Sissy, que possui uma personagem mais complexa e difícil de se apegar. Entretanto, os melhores momentos da série são aqueles em que ambos dividem a tela e nos presenteiam com cenas de carinho e companheirismo.
VEREDITO
Night Sky tem nas atuações e no drama principal a sua grande força. Apesar dos problemas com a trama e do mistério que envolve a parte de sci-fi, a temporada é regular e possui bons ganchos para o seu próximo ano.
Nossa nota
3,2/5,0
Assista ao trailer:
Inscreva-se no YouTube do Feededigno
Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTube. Clique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!
O mais recente anime da Netflix em parceria com a Wit Studio já está disponível na plataforma; e com 5 episódios de 25min em média, a série Vampiro no Jardim (Vampire in the Garden) apresenta a história de Momo (Megumi Han) e Fine (Yu Kobayashi).
A primeira temporada chegou ao catálogo da gigante do streaming no dia 16.
SINOPSE
Fine, uma rainha vampira e Momo, uma garota humana unem forças contra tudo e todos em busca do paraíso, um lugar onde as duas espécies convivem em harmonia.
ANÁLISE
Em um mundo onde os seres humanos perderam o seu lugar na superfície da Terra após anos de guerra contra uma raça de vampiros, os humanos ficaram renegados às sombras. Em um inverno frio, a humanidade perdeu sua batalha contra os vampiros e, com ela, a maior parte de onde eles chamavam de lar e os poucos sobreviventes decidiram construir um farol em uma cidadezinha cheia de luz ultravioleta, na tentativa de se proteger e quem sabe, expandir a sobrevivência dos humanos.
Nesta cidade vive Momo, uma jovem soldado que sofre com o peso de ter uma mãe dominadora e comandante das forças humanas; soma-se a isso a aparente jovialidade de Momo que precisa encontrar seu lugar no mundo.
Já Fine, é uma rainha vampira que uma vez amou uma humana e desde sua perda abdicou de sua natureza ao recusar-se a se alimentar de humanos.
Enquanto a guerra se espalha pela cidade dos humanos, as duas têm um encontro fatídico e apesar da clara rivalidade entre as duas espécies, a improvável dupla se forma; após fugirem do campo de batalha as duas se conhecem melhor e Momo passa a desejar a paz entre as espécies rivais, buscando então um local onde os humanos possam conviver com vampiros; e Fine, que acredita já ter tido afeição por seres humanos no passado, irá ajudar Momo a encontrar esse lugar.
Juntas, as duas partem em busca de um possível paraíso, onde vampiros e humanos possam ter convivido em harmonia no passado.
Tudo parece muito bom para uma grande história de aventuras em uma jornada de duas personagens completamente diferentes um da outra e que não se sentem parte dos ambientes em que vivem, mas Vampiro no Jardim desperdiça o potencial dos locais em estilo steampunk (que remete à Rússia pelas grafias em placas, mas nenhum local possui nome), dos personagens (qual o passado de Allegro?) e transforma a trama em uma perseguição sem sentido de humanos e vampiros em busca de Momo e Fine.
Não menos sem sentido, temos o fato de que a guerra levou os humanos a banir todas as formas de cultura (música, dança, filme, livros, etc.) porque “os vampiros espreitam em todos os cantos”. Assim, a humanidade é uma sociedade fechada, fria, reprimida, cuja principal prioridade é a sobrevivência e os vampiros são os únicos amantes das artes. Pois é, estou até agora tentando entender isso.
VEREDITO
A história de uma jovem humana e uma rainha vampira em uma jornada para encontrar um refúgio harmonioso para ambas as espécies é por si só um ótimo enredo mesmo que derivada, mas infelizmente o recente projeto da Netflix com o Wit Studio sofre com uma história mal desenvolvida.
Apesar do visual interessante, Vampiro no Jardim não desenvolve seus personagens; o que torna a produção tão fria quanto os cenários mal apresentados na jornada de Momo e Fine, a propósito, que saem do nada para lugar nenhum.
Talvez se tivesse espaço suficiente para explorar seu mundo e personagens, poderíamos ter tido um produto final melhor.
Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTube. Clique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!
Um dos grandes diferenciais de Clube dos Cinco (The Breakfast Club) é a maneira como retrata a adolescência de forma cotidiana, sem grande acontecimentos, como geralmente é retratada. Por outro lado, mantém o senso de pertencimento e discute identidades, que é o grande ponto de interrogação de qualquer pessoa nessa faixa etária. A maneira como John Hughes conduz esse dilema, contudo, é a cereja do bolo. Já que os cinco protagonistas parecem não combinar ou não ter qualquer ponto de similaridade capaz de conectá-los.
O elenco conta com Emilio Estevez, Anthony Michael Hall, Judd Nelson, Molly Ringwald e Ally Sheedy.
SINOPSE
Em virtude de terem cometido pequenos delitos, cinco adolescentes são confinados no colégio em um sábado, tendo de escrever uma redação de mil palavras sobre o que eles pensam de si mesmos. Apesar de serem pessoas bem diferentes, enquanto o dia transcorre passam a aceitar uns aos outros e várias confissões são feitas entre eles.
ANÁLISE
Ao compartilharem histórias, porém, os cinco se mostram igualmente insatisfeitos com suas próprias vidas, independentemente do nível de popularidade que conquistaram para si. Essa insatisfação é o ápice da conversa entre obra e espectador, já que é pela dor que Hughes instiga na audiência a empatia pelos sentimentos daqueles que vemos em tela. A partir dela é que realmente nos conectamos.
Ademais dos momentos reflexivos do roteiro – que também é escrito por John Hughes – o filme conta com uma série de sacadas engraçadas e momentos descontraídos entre o elenco, como quando os personagens dançam pela biblioteca onde estão detidos, ou mesmo quando fumam maconha. Essa mescla de gêneros traz identidade à obra, ajudando a manter o público entretido.
A trilha sonora de Clube dos Cinco imortalizou “Don’t You (Forget About Me)”, da banda Simple Minds e ainda contou com vários outros sucessos da época trazendo o clima exato para uma obra divertida e emotiva. Deixa também o filme mais dinâmico, uma vez que se passa praticamente em um único ambiente e com um pequeno elenco. Nisso a edição é fundamental, com longos movimentos de câmera em momentos reflexivos, cortes rápidos nas sequências cômicas.
Do ponto de vista visual, a composição do cenário principal é sóbria e até mesmo sem graça, já que a intenção é que os figurinos se destaquem. Neles está a identidade daqueles personagens, suas personalidades e sentimentos.
VEREDITO
Clube dos Cinco consegue em uma sala com “simples” diálogos expor diversos estereótipos americanos juvenis que infelizmente alguns deles parecem se refletir até hoje. Mesmos sendo um filme voltado para outra cultura, impossível não correlacionar ou identificar tipos e problemas que reflitam o nosso período de escola.
Nossa nota
4,5 / 5,0
Assista ao trailer legendado de Clube dos Cinco:
Inscreva-se no YouTube do Feededigno
Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTube. Clique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!
O Homem do Norte chegou recentemente aos cinemas, provando que a temática viking na cultura pop parece estar longe de estar saturada e com o lançamento do longa de Robert Eggers temos um forte indício do sucesso que produções sobre os guerreiros nórdicos ainda podem alcançar.
As histórias e os mistérios que envolvem a Era Viking sempre despertaram o interesse do público, principalmente quando envoltos pela mitologia nórdica, poemas épicos e batalhas sangrentas.
E para quem se interessa por essa temática, pode aproveitar todo a lista abaixo, com obras fictícias até próximas aos registros históricos, mas todas com guerreiros hábeis e paredes de escudos!
Confira filmes, games e séries sobre vikings para você aproveitar enquanto não chega ao Valhalla!
Desbravadores (2007)
Apesar de abordar a temática viking, o longa dirigido por Marcus Nispel e estrelado por Karl Urban (The Boys) é possivelmente o mais fraco dessa lista. Com um roteiro fraco o longa não agradou o público e a crítica mas está na lista pois ajudou a mostrar que era possível produções sobre a Era Viking.
SINOPSE:
Em uma época em que os vikings tentavam conquistar a América do Norte, um garoto viking é acidentalmente esquecido, durante uma batalha contra os índios americanos. Criado pelos índios, ele passa a fazer parte da tribo como se fosse uma das crianças indígenas. Quando sua vila é mais uma vez ameaçada pelos vikings, nórdico agora adulto (Karl Urban) tem que lutar contra seu próprio povo.
A Lenda de Beowulf (2007)
Lançado no mesmo ano que o esquecível Desbravadores, a animação A Lenda de Beowulf foi um regozijo para os fãs dos vikings. O longa é baseado no poema épico anglo-saxônico Beowulf.
Sem dúvidas a produção dirigida pelo cineasta Robert Zemeckis é uma das primeiras grandes produções do cinema na cultura nórdica; Além de contar com grandes nomes de Hollywood em seu elenco de dublagem como Antonhy Hopkins, Angelina Jolie e John Malkovick; a animação realizada com captura de movimentos tornou-se revolucionária.
SINOPSE:
Ilha de Sjaelland, perto do local onde hoje fica a cidade de Roskilde, na Dinamarca. O demônio Grendel (Crispin Glover) ataca o castelo do rei Hrothgar (Anthony Hopkins) sempre que é realizada alguma comemoração, já que não suporta o barulho gerado. Em seus ataques Grendel sempre mata várias pessoas, apesar de poupar Hrothgar. Com a população em pânico, Hrothgar ordena que o salão onde as comemorações são realizadas seja fechado. Até que chega ao local Beowulf (Ray Winstone), um guerreiro que promete eliminar o monstro.
O Guerreiro Silencioso (2009)
Um dos filmes mais dramáticos e intensos sobre esta temática, O Guerreiro Silencioso (Valhalla Rising, título original) é dirigido por Nicolas Winding Refn e é estrelado pelo ator dinamarquês Mads Mikkelsen.
No longa, o misterioso guerreiro e seu jovem libertador estão estão a bordo de um navio viking, mas durante sua jornada o navio é logo engolido por um interminável nevoeiro que os levam a uma terra desconhecida.
Dono de uma força descomunal, às vezes tida como sobrenatural, o personagem de Mikkelsen guia o público por uma história repleta de elementos nórdicos, principalmente o lado violento e sanguinário do povo viking.
SINOPSE:
Ambientado no ano de 1000 a.C., o filme nos apresenta a um guerreiro mudo sem nome conhecido como One Eye (Mads Mikkelsen). Ele é conhecido como um lutador dono de uma habilidade ímpar, com um apetite voraz por violência. Ele é feito refém por anos, até que, com a ajuda de um garoto, consegue escapar. A partir daí, o guerreiro inicia uma jornada sangrenta que o ajuda a descobrir quem ele realmente é.
Como Treinar o Seu Dragão (2010 – 2019)
Para os fãs de animação, Como Treinar o Seu Dragão é uma excelente opção. A franquia é uma das mais sólidas dos últimos anos. A franquia possui na bagagem três indicações ao Oscar e incontáveis críticas positivas, incluindo séries de TV e até um especial de Natal.
SINOPSE:
Soluço (Jay Baruchel/Gustavo Pereira) é o filho de Stoico (Gerard Butler/Mauro Ramos), o bravo líder da Ilha de Berk que está determinado a mostrar ao pai que é um verdadeiro viking durante suas aulas na escola de luta contra dragão. Pelo menos até encontrar um dragão ferido e fazer amizade com ele.
Inspirada nas histórias da Escandinávia medieval, a série acompanha a saga do lendário líder viking Ragnar Lodbork (Travis Fimmel) e sua leal escudeira, Lagertha (Katheryn Winnick). Sucesso de público e crítica, a produção, criada por Michael Hirst, não poupa esforços quando o assunto são cenas brutais e sangrentas. Além dos eventos narrados ao longo das seis temporadas, que se baseiam tanto em tradição oral deste povo quanto em fontes históricas, Vikings traz uma boa dose de mitologia nórdica.
SINOPSE:
Ragnar Lothbrok, o maior guerreiro da sua era. Lider de seu bando, com seus irmãos e sua família, ele ascende ao poder e torna-se Rei dos vikings. Além de guerreiro implacável, Ragnar segue as tradições nórdicas e é devoto dos deuses. As lendas contam que ele descende diretamente de Odin, o Pai de Todos.
No embalo do sucesso de Vikings, a Netflix lançou a série The Last Kingdom que levou para as telas uma adaptação da série de livros Crônicas Saxônicas, de Bernard Cornwell que se inicia com O Último Reino e conta com mais 12 romances.
SINOPSE:
Com a chegada dos vikings, apenas o reino de Wessex continua a desafiar as probabilidades e se mantém em pé, graças ao Rei Alfredo (David Dawson). Em meio a este tempo turbulento vive Uhtred (Alexander Dreymon), filho de um nobre saxão que ficou órfão e foi criado pelos vikings como um dos seus. Forçado a escolher entre seu país de nascimento e as pessoas que o acolheram, sua lealdade é testada constantemente. Na jornada para recuperar o seu direito de nascimento, Uhtred deve lidar com os dos dois lados da moeda para cumprir seu papel no nascimento de uma nova nação.
A série norueguesa que aposta na comédia para falar sobre a temática viking de uma maneira diferente, Norsemen troca o drama das batalhas sangrentas por situações inesperadas, criando o seu humor a partir de situações absurdas envolvendo os moradores de uma vila. O resultado é uma produção bastante inovadora, que mostrar como seria enfrentar rivalidades políticas, mudanças sociais e inovações que alteram sua cultura e modo de vida, com os olhos do século XXI.
SINOPSE:
Em 790 d.C., os vikings de Norheim têm uma vida agitada que inclui pilhagem, fraude, escravização alheia e uso da violência para resolver os problemas.
Assassin’s Creed Valhalla (2020)
Assassin’s Creed Valhalla é o 12º game da franquia a ser lançado e continua a história dos Ocultos, e se passa algum tempo depois de Assassin’s CreedOdyssey. Aqui, o game retrata um importante período histórico, fruto de enormes elucubrações, mas também de fatos, como a exploração marítima por parte dos daneses que aportaram em terras ao leste de onde habitavam a fim de se estabelecer e sobrepujar qualquer força militar que os tentasse expulsar.
Sabemos que a Ubisoft tem maestria em recriar cenários antigos e aqui não é diferente. Ao sairmos dos paradisíacos cenários no Mediterrâneo iluminados por um Sol quase que de verão ininterrupto vistos em AC Odyssey, nos saltam aos olhos os pássaros aquáticos em rios lodosos, charcos e cenários pantanosos, bem como as névoas e neve frequentes nas Ilhas Britânicas ou a Aurora Boreal na Noruega.
As recriações de construções sejam elas danesas ou saxãs são dignas de serem admiradas tamanha é a riqueza dos detalhes: casas, salões (casas comunitárias), dracares, igrejas, monastérios, ruínas romanas e muitas outras.
Em Vikings: Valhalla seguimos a jornada de novos nomes importantes da história escandinava, desta vez cem anos depois dos feitos lendários de Ragnar Lothbrok e seus filhos. Seguindo o sucesso das séries Vikikings e The Last Kingdom, a Netflix produziu mais uma série dos nórdicos, agora inspirada na saga dos groenlandeses.
O elenco conta com Sam Corlett, Frida Gustavsson, Leo Suter, Bradley Freegard, Jóhannes Jóhannesson, Caroline Henderson, Laura Berlin e David Oakes.
SINOPSE:
O destino do explorador Leif Erikson (Sam Corlett), sua impetuosa e obstinada irmã Freydis Eriksdotter (Frida Gustavsson) e o ambicioso príncipe nórdico Harald Sigurdsson (Leo Suter) se unem em uma jornada épica após tensões entre o povo viking e a realeza inglesa; em paralelo as intensas desavenças entre crenças pagãs e cristãs. Agora, eles irão cruzar oceanos e campos de batalha, de Kattegat à Inglaterra e além, enquanto lutam pela sobrevivência e pela glória.
A mais recente conquista dos vikings na cultura pop foi comO Homem do Norte, dirigido por Robert Eggers, diretor também de(O Farol); aqui seguimos uma trajetória de vingança viking.
SINOPSE:
O jovem príncipe Amleth (Alexander Skarsgård) está prestes a se tornar um homem quando seu pai é brutalmente assassinado por seu tio, que sequestra a mãe do garoto. Fugindo de seu reino insular de barco, a criança jura vingança. Duas décadas depois, Amleth tornou-se um guerreiro viking furioso, um autêntico berserker, invadindo aldeias eslavas impiedosamente.
Numa delas, uma vidente o faz relembrar seu juramento: vingar seu pai, salvar sua mãe, matar seu tio. A bordo de um navio de escravos rumo à Islândia, Amleth se infiltra na fazenda do tio com a ajuda de Olga (Anya Taylor-Joy), uma escrava eslava, e coloca em ação o plano para honrar seu juramento.
Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTube. Clique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!
A Família Shazam!, conhecido originalmente como Família Marvel, é um grupo de heróis da DC Comics que foi criada pelo escritor Otto Binder e pelo artista Marc Swayze na revista em quadrinhos Capitão Marvel #18, publicada em 1942.
O grupo fez com que Shazam! (na época Capitão Marvel) fosse o primeiro herói a ter ajudantes “derivados”, que compartilhavam da sua aparência e poderes.
A Família Shazam! é formada por membros da família adotiva de Billy Batson que compartilham da aparência e poderes derivados de Shazam! e juntos são vistos como ajudantes para o herói. É possível ver várias versões desses heróis nas HQs da DC, porém a mais interessante e atual é a formação apresentada nos Novos 52, que também foi utilizada como base para o primeiro filme live action do herói.
Billy Batson é o mais conhecido e na versão dos Novos 52 ele é um garoto de 15 anos que já passou por diversos lares adotivos. Sua vida muda quando vai para a casa de Victor e Rosa Vázquez, onde conhece seus novos irmãos: Mary Bromfield, Freddy Freeman, Pedro Peña, Eugene Choi e Darla Dudley.
Billy ao dizer a palavra mágica Shazam adquire a sabedoria de Salomão, a força de Hércules, a resistência de Atlas, o poder de Zeus, a coragem de Aquiles e a velocidade Mercúrio.
Mary Bromfield é a irmã adotiva de Billy que fugiu de um lar abusivo e foi adotada pelos Vázquez. Ela descobre o segredo de Billy e também ganha poderes semelhantes aos de seu irmão e um uniforme vermelho ao gritar a mesma palavra mágica transformando-se em Mary Marvel.
Na Era Dourada dos Quadrinhos ela tinha um conjunto diferente de patronos do Shazam, que contribuíram para seus poderes; eles eram a graça de Selene, a força de Hipólita, a habilidade de Ariadne, a rapidez de Zéfiro, a beleza de Aurora e a sabedoria de Minerva.
Freddy Freeman antes dos Novos 52 era apenas um amigo de Billy Batson que na Era Dourada foi atacado e deixado inválido pelo vilão Capitão Nazista, e recebeu o poder de se tornar um Shazam para salvar sua vida. Sempre que ele fala a palavra mágica, Freddy se torna uma versão adolescente do Shazam! diferentemente de seus irmãos que se tornam adultos.
Seu uniforme é azul e seus poderes são uma porção dos poderes de Billy.
Eugene Choi que tem descendência coreana é um adolescente muito inteligente que demonstra ter afinidade com tecnologia e games. Em sua transformação veste um uniforme cinza.
Ele possui uma porção dos poderes do Shazam! com uma habilidade adicional de controlar e manipular tecnologia com o pensamento.
Pedro Peña é um garoto tímido, tem origem mexicana e possui todos os poderes do Shazam!, ele usa um uniforme verde e tem super força superior a força de seus irmãos.
Darla Dudley é a irmã uma pré-adolescente afro-americana que foi abandonada pelos pais e adotada pelos pais adotivos de Billy. Darla ao contrário do resto da Família Shazam!, continua com a mesma idade em sua forma superpoderosa com seu uniforme roxo, tem suas habilidades de velocidade amplificadas; tornando-a mais rápida que os outros.
CURIOSIDADES
Antes de ser publicada pela DC Comics, as histórias da Família Shazam! eram publicadas pela Fawcett Comics. Como a Marvel Comics registrou sua própria revista em quadrinhos, chamada Captain Marvel, em 1967, a DC não poderia promover e comercializar títulos com esse nome. Desde 1972, a DC usa a marca registrada Shazam! para seus títulos de quadrinhos com os personagens da Família Marvel.
Em 2011, a DC mudou oficialmente o nome do Capitão Marvel para Shazam!, tornando Família Shazam! o nome oficial da versão heroica dos irmãos adotivos de Billy Batson.
A Família Shazam! aparece no desenho animado Shazam!, de 1981 e fazem uma aparição em um dos episódios de Batman: Os Bravos e Destemidos.
Toda a Família Shazam! está presente no filme Shazam produzido pela New Line Cinema e pela Warner Bros. Pictures. O elenco do primeiro filme voltará em seus respectivos papéis em Shazam: Fury of the Gods (ainda sem título nacional), que tem data de estreia marcada para 16 de dezembro de 2022.
As versões live action conta com os seguintes atores:
Asher Angel (Billy Batson) e Zachary Levi (Shazam!);
Grace Fulton (Mary Bromfield) e Michelle Borth (Mary Marvel);
Jack Dylan Grazer (Freddy Freeman) e Adam Brody (versão Shazam!);
Jovan Armand (Pedro Peña) e D. J. Cotrona (versão Shazam!);
Ian Chen (Eugene Choi) e Ross Butler (versão Shazam!);
Faithe Herman (Darla Dudley) e Meagan Good (versão Shazam!).
Inscreva-se no YouTube do Feededigno
Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTube. Clique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!
O Poder e a Lei é uma série baseada na saga literária de Michael Connelly sobre Michael “Mickey” Haller, um advogado de defesa. Uma adaptação do primeiro livro foi realizada em 2011 com Matthew McConaughey no papel principal.
Já a produção da Netflix criada por David E. Kelley é uma adaptação do segundo livro de Connelly.
No elenco estão ManuelGarcia-Rulfo, Neve Campbell e Becki Newton.
SINOPSE
Mickey Haller (Manuel Garcia-Rulfo) é um advogado que gosta de trabalhar do banco de trás do seu carro, após algum tempo longe do direito, Mickey está tentando encontrar um novo caminho na profissão. Quando retorna para Los Angeles, ele se depara com um mistério para resolver assim que inicia o novo negócio.
ANÁLISE
Séries jurídicas tendem a cair no esquecimento por serem mais do mesmo: tramas arrastadas, longos monólogos que levam a lugar nenhum e várias cenas desnecessárias em tribunais. Por isso, é muito difícil criar algo tão memorável como Como Defender Um Assassino (How to Get Away With Murder)e Better Call Saul. Logo, O Poder e a Lei não chega a este nível, mas digamos que está no caminho.
Essa série baseada em uma franquia de sucesso do autor Michael Connelly acompanha um advogado de defesa recém reabilitado e ansioso para voltar ao mundo do direito. O que se sabe é que Mickey Haller sofreu um acidente enquanto surfava e por isso se viciou em remédios. Após um tempo longe dos tribunais, ele volta quando seu amigo é assassinado misteriosamente deixando todos os seus casos para ele.
Com ajuda de sua segunda ex-esposa e assistente Lorna (Becki Newton) e seu investigador Cisco (Angus Sampson), Mickey se prepara para defender pequenos e grandes casos de Los Angeles. O advogado faz isso no banco de trás do seu carro, enquanto Izzy (Jazz Raycole), uma das clientes de Mickey e também ex-viciada se torna sua motorista.
Já nos primeiros episódios, a série criada por Kelley estabelece um ótimo ritmo com cenas dinâmicas que alteram entre o escritório, os tribunais e as viagens de Mickey pela cidade. Ajuda muito que o protagonista precise correr de um lado para o outro sempre atrás de testemunhas, pistas e também tenha encontros tensos. Dessa forma, O Poder e a Lei mostra que sabe muito bem utilizar os aspectos jurídicos ao seu favor e afastar a burocracia chata da prática.
Para isso, as cenas de carro são essenciais, já que foge dos padrões e se parece muito com um road movie. Até mesmo as interações entre Mickey e Izzy servem para apresentar os casos ao espectador, na mesma maneira que também debate noções profundas do personagem principal.
O suspense e a tensão também são grandes aliados da série, visto que, Mickey precisa resolver um caso complexo deixado por seu amigo. Logo, à medida que a série avança é possível compreender a linha de raciocínio do personagem e como de fato o protagonista é um ótimo advogado. Boa parte do que sustenta a série é atuação sucinta de Manuel Garcia-Rulfo, o ator dá ao personagem carisma, mas também uma certa arrogância e agitação.
Seus colegas de cena crescem em tons mais discretos, mas a relação com sua primeira ex-esposa, a promotora MaggieMcPherson vivida por Neve Campbell com a qual tem uma filha, mostra que a série consegue ir além dos tribunais e se envolver com tramas mais individuais do personagem.
É verdade que a série tem alguns atores um pouco mais exagerados ou que não conseguem acertar o tom dos diálogos. Mas mesmo assim, O Poder e Lei cria episódios atraentes e fáceis de compreender com uma estética limpa que ressalta a cidade jurídica que Los Angeles também pode ser.
VEREDITO
O Poder e a Lei é uma boa surpresa da Netflix com uma história envolvente, um roteiro rápido e uma direção assertiva, a série cativa o espectador facilmente.