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    CRÍTICA – Emily em Paris (2ª temporada, 2021, Netflix)

    A segunda temporada de Emily em Paris, grande sucesso da Netflix, está morando no Top 10 de séries mais assistidas no Brasil. Criada por Darren Star (Sex and The City, Younger) e estrelada por Lily Collins, o segundo ano da produção começa exatamente de onde a primeira temporada se encerrou.

    Confira abaixo nosso review sem spoilers.

    SINOPSE

    Apesar de toda a inexperiência, Emily (Lily Collins) conseguiu encantar alguns clientes, permanecendo em Paris. Com a confiança em alta, a jovem mergulhará mais fundo na cultura francesa, precisando, também, resolver seus conflitos amorosos com Gabriel (Lucas Bravo) e Camille (Camille Razat).

    ANÁLISE

    Emily em Paris é um grande fenômeno da Netflix. Assim como outros títulos como Bridgerton e Lupin, o seriado criado por Darren Star arrebatou públicos de todas as idades e dos mais diferentes perfis. Se propondo a ser uma farofinha leve e divertida, Emily em Paris se consolidou como um dos grandes hits de 2020, sendo automaticamente renovada para a segunda temporada.

    Em seu segundo ano, a produção segue os ganchos deixados pela temporada anterior, explorando os conflitos amorosos entre Emily, Camille e Gabriel. Os personagens secundários Mindy (Ashley Park), Julien (Samuel Arnold) e Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) ganham mais espaço, apresentando narrativas próprias, ao passo que novos personagens também são inseridos.

    O clima de não se levar a sério, marca registrada da primeira temporada de Emily em Paris, segue firme e forte. A produção não faz nenhuma questão de abandonar as roupas cafonas da personagem principal, tampouco tenta criar soluções de roteiros mais elaboradas. Entretanto, apesar das semelhanças narrativas, falta um certo brilho para esta temporada.

    CRÍTICA - Emily em Paris (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Talvez seja o fato de que Emily está um pouco mais chata do que no primeiro ano. Mesmo sem um salto temporal de acontecimentos, a personagem se recusa a aprender com seus erros, insistindo em argumentos que se tornam repetitivos. Gabriel e Camille, que já não eram personagens tão atrativos no primeiro ano, passam a ser cada vez menos interessantes.

    Entretanto, todas as ideias bobas de Emily, as apresentações musicais de Mindy, e as brigas dentro da Savoir seguem em pleno vapor, o que acaba mantendo o espectador entretido durante a curta duração dos episódios. A série segue maratonável, mas falta na segunda temporada um pouco de humor caótico e sandices inexplicáveis, fatores que chamavam a atenção na produção.

    Mesmo adicionando novos personagens, como o britânico Alfie (Lucien Laviscount), Emily em Paris pouco inova em suas decisões criativas, garantindo poucas (ou nenhuma) risadas ao longo dos episódios. Mesmo assim, a série segue sendo um entretenimento para aliviar a mente e esquecer, por alguns minutos, dos problemas do mundo.

    VEREDITO

    Com uma trama comum e sem tanto brilho, a segunda temporada de Emily em Paris não alcança a diversão de seu primeiro ano, mas ainda garante um bom entretenimento com a La Plouc favorita da Netflix.

    Nossa nota

    3,0/5,0

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    O Livro de Boba Fett: Em que momento da linha temporal a série se passa?

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    Tendo sido lançado na semana passada no Disney+, O Livro de Boba Fett foi muito bem recebido pela crítica especializada e pelos fãs. Tendo estreado com 83% no Rotten Tomatoes, a série desenrola os acontecimentos que tiveram início não apenas em The Mandalorian, mas também em O Retorno de Jedi. Como a série conta com diversos flashbacks que remontam a história do personagem desde Ataque dos Clones (2002), muitos se sentiram deslocados na linha temporal da série.

    Desde o fim de The Mandalorian, quando vimos Boba Fett pela última vez, os fãs esperam ansiosamente pelo retorno do icônico caçador de recompensas – vivido por Temuera Morrison, que deu vida à Jango Fett na trilogia prequel – que ao fim da segunda temporada, tomou controle do submundo do crime de Tatooine ao tirar Jabba de seu trono.

    Para entender em que momento da linha do tempo O Livro de Boba Fett se passa, precisamos entender os eventos da linha do tempo de Star Wars. Os eventos do universo de Star Wars tem como ponto de partida a Batalha de Yavin, ou seja, a destruição da Estrela da Morte em Uma Nova Esperança, que ficou oficialmente definida como 0 BBY (Antes da Batalha de Yavin). Se levarmos em conta o sistema de localização na linha do tempo de Star Wars, a série está localizada no ano 9 ABY (Depois da Batalha de Yavin). A série se passa simultaneamente com The Mandalorian e cinco anos após a queda do Império em O Retorno de Jedi (4 ABY).

    Como citado anteriormente, o primeiro episódio da série do Disney+ contou com diversos flashbacks de como Fett sobreviveu ao seu encontro com o Sarlacc em seu poço, que aconteceu em 4 ABY, pouco depois dos acontecimentos de O Retorno de Jedi. Além de Boba Fett, o primeiro episódio da série contou com Fennec Shand (Ming-Na Wen), cuja personagem é uma personagem recorrente na série animada The Bad Batch – ambientada mais ou menos entre Vingança dos Sith (19 BBY) e Uma Nova Esperança (0 BBY).

    Para os que não se lembram, Boba Fett se desenrola pouco depois de Luke Skywalker levar Grogu para treiná-lo como um Jedi, então tudo isso está se desenrolando por uma galáxia muito distante ao mesmo tempo. Vale lembrar que ainda existe a possibilidade da série mostrar o retorno de Din Djarin, mas também Luke e a Criança.

    O lançamento de O Livro de Boba Fett aconteceu no último dia 29 no Disney+. A série contará com 7 episódios que serão lançados toda quarta.

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA – A Filha Perdida (2021, Maggie Gyllenhaal)

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    A Filha Perdida (The Lost Daughter) é o primeiro filme dirigido por Maggie Gyllenhaal, vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza.

    O longa é uma adaptação do livro homônimo de Elena Ferrante. No elenco estão Olivia Colman, Jessie Buckley, Dakota Johnson e Ed Harris. A Filha Perdida está disponível na Netflix.

    SINOPSE DE A FILHA PERDIDA

    Leda (Olivia Colman) é uma mulher de meia-idade divorciada, devotada para sua área acadêmica como uma professora de inglês e para suas filhas. Ela decide passar as férias sozinha. Porém, com o passar dos dias, Leda encontra uma família que por sua mera existência a faz lembrar de períodos difíceis e sacrifícios que teve de tomar como mãe. 

    ANÁLISE

    A estreia de Maggie Gyllenhaal como diretora não poderia ser mais brilhante e catártica. Com um elenco sinérgico e um texto que dispensa o óbvio, A Filha Perdida explora a maternidade na sua forma mais controversa e expõe várias camadas emocionais. 

    A adaptação de um livro para o cinema nunca é uma tarefa fácil, e em A Filha Perdida não poderia ser diferente. A escritora Elena Ferrante deu vida a personagens bastantes intimistas que Gyllenhaal consegue transcender para a tela. Em parte, esse feito se dá pelas incríveis atuações de Olivia Colman, Jessie Buckley e Dakota Johnson. 

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Colman, que vive Leda, a personagem principal, têm uma imensa presença de cena que atrai qualquer um. Sua personagem é contida e extremamente observadora, mas capaz de passar diferentes emoções em curtos espaços de tempo. A troca entre Leda e Nina, vivida por Dakota Johnson, acontece na maioria das vezes sem palavras, apenas por trocas de olhares. 

    Gyllenhaal sabe aproveitar muito bem a dinâmica entre as personagens e aposta em close-up para expor o que cada um sente. No primeiro momento é desconfortável a obsessão de Leda por Nina e sua filha, porém ao passo que a história avança, e é mostrado mais sobre o passado de Leda, percebe-se que há uma espécie de conexão entre ambas. 

    Dessa forma, o filme toca em seu principal assunto: a maternidade. Nina está passando por problemas com sua filha;  Leda se considera uma mãe desnaturada, mas sempre se lembra de falar de suas duas filhas para os que conhece. A  romantização sobre a beleza de ser mãe dá espaço a uma dura verdade sobre responsabilidades.

    A Filha Perdida é um filme da Netflix estrelado por Olivia Colman e vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza

    O filme ainda utiliza flashbacks para contar um pouco sobre a relação de Leda com sua família. Jessie Buckley, que faz a personagem mais nova, é fantástica nos momentos em que aparece em cena. Consequentemente, o filme traz à tona a relação difícil entre mãe e filha, e como as meninas são preparadas para essas responsabilidades através de bonecas. 

    A Filha Perdida carrega um certo drama típico de filmes independentes, mas aposta muito mais na contemplação que, somado à ambientação de uma praia e à direção precisa de Gyllenhaal, cria um longa intrínseco. É um filme facilmente para Oscar, mas vai muito além, mostrando os preceitos da maternidade e como isso impacta meninas e mulheres.

    VEREDITO

    O primeiro filme de Maggie Gyllenhaal é uma obra intimista. A Filha Perdida trata de assuntos complexos, sem nunca parecer forçado ou demasiado, visto que seus simbolismos são o bastante. Além disso, conta com um elenco potente que a todo momento cresce em cena.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer de A Filha Perdida:

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    Pokémon GO: Confira a programação da Hora do Holofote em janeiro

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    Feliz 2022, treinadoras e treinadores! Com o início do novo ano vem também o primeiro mês de Hora do Holofote (Spotlight Hour) no Pokémon GO. Também conhecido como Hora do Pokémon em Destaque, o evento acontece todas as terças-feiras, das 18h às 19h no horário local, e faz com que um Pokémon apareça mais na natureza, além de oferecer um bônus especial.

    Toda Hora do Holofote é uma boa oportunidade para quem está juntando doces do Pokémon destacado, poeira estelar ou em busca de um monstrinho com IV ideal para criar boas equipes para a Liga de Batalha GO. Também é uma ótima chance de subir de nível rapidamente!

    Neste mês, se estiver com sorte você poderá encontrar três dos Pokémon da lista em suas versões brilhante (shiny)!

    Agora que você já sabe o básico, veja a seguir os Pokémon em destaque e os bônus durante cada Hora do Holofote em janeiro.

    04/01: Solosis (psíquico) com o dobro de doces por transferir qualquer Pokémon

    Solosis é o Pokémon em destaque na Hora do Holofote de 04 de janeiro de 2022

    Obs: Solosis é o único Pokémon da Hora do Holofote de janeiro que ainda não tem sua forma brilhante disponível no Pokémon GO.

    11/01: Diglett (terra) com o dobro de Poeira Estelar ao capturar qualquer Pokémon

    Diglett é o Pokémon em destaque na Hora do Holofote de 11 de janeiro de 2022

    Conheça a lista de Melhores Jogos de 2021 de acordo com a equipe do Feededigno

    18/01: Plusle (elétrico) com o dobro de doces ao capturar qualquer Pokémon

    Plusle é o Pokémon em destaque na Hora do Holofote de 18 de janeiro de 2022

    25/01: Minun (elétrico) com o dobro de doces ao transferir qualquer Pokémon

    Minun é o Pokémon em destaque na Hora do Holofote de 25 de janeiro de 2022

    Clique aqui e leia mais artigos sobre Pokémon GO produzidos pelo Feededigno

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    CRÍTICA | O Livro de Boba Fett – S1E1 Stranger in a Strange Land

    Com a estreia do primeiro episódio da temporada de O Livro de Boba Fett chegando ao Disney+ na última semana do ano, a série mostrou o retorno do icônico personagem que não era visto no cânone desde sua aparição na segunda temporada de The Mandalorian. O caçador de recompensas se tornou um importante aliado do Mando, e ao derrotar Jabba, se tornou o daimyo e o rei do crime de Tatooine.

    O primeiro episódio da série focada em Boba Fett (Temuera Morrison) mostra o passado do personagem que os fãs pediam para ver há muitos anos. Como se deu sua fuga do Sarlacc e como o personagem se tornou em Tatooine o que vemos ao fim da 2ª temporada de The Mandalorian.

    SINOPSE

    Baseado na franquia Star Wars, O Livro de Boba Fett acompanha o caçador de recompensas homônimo e a mercenária Fennec Shand (Ming-na Wen) enquanto eles viajam pelo submundo da galáxia e tentam reconquistar o território de Jabba the Hutt. Fett e Shand buscam impor sua autoridade em Tatooine e coletar tributos de outros criminosos, mas seu poder é colocado em risco quando são encurralados por assassinos que também querem comandar o território de Hutt.

    ANÁLISE

    O Livro de Boba Fett

    O primeiro episódio da série nos leva por caminhos surpreendentes ao dar vida ao que ficou por muitos anos na cabeça dos fãs. A série tem início com o agora senhor do crime de Tatooine dentro de um tubo de bacta, enquanto parece se recuperar de ferimentos não apenas de seu corpo, mas também de sua mente. Enquanto parece sentir imensamente o impacto de seu acidente com o Sarlacc, Boba Fett parece ser assombrado por seu passado com flashbacks até mesmo da Batalha de Geonosis, durante os acontecimentos de Star Wars: Episódio 2 – Ataque dos Clones.

    Com um retorno brilhante ao universo de Star Wars, vemos que o braço direito de Fett em Tatooine, Fennec Shand é a responsável por colocar ordem e inspirar medo nos adversários de Fett, enquanto o novo senhor do crime tenta mudar a dinâmica de poder no planeta desértico.

    Por mais que insista em agir por meio da violência, Shand parece entender lentamente a vontade de Fett, que pretende governar o submundo por respeito, diferente do que Jabba fazia no passado.

    Ainda que a sobrevivência de Fett por si só tivesse sido impossível se não contasse com a “ajuda” de Tusken Raiders, a série conta a história de como Fett perdera sua armadura para os Jawas que mais tarde, foi parar nas mãos de Cobb Vanth (Timothy Olyphant).

    Enquanto mergulhamos de cabeça na série, somos lançado ao puro suco do universo de Star Wars e retornamos onde a história começou, ao planeta desolado em que o jovem Luke Skywalker fez sua primeira aparição.

    VEREDITO

    O cuidado de Robert Rodriguez na direção e o roteiro de Jon Favreau mostram que o universo expandido do Disney+ de Star Wars é o melhor que foi feito no universo criado por George Lucas desde as animações que tinham como responsável Dave Filoni. Ainda em seu primeiro episódio, O Livro de Boba Fett se mostra promissora. Mas a ascensão de Boba Fett como um respeitável e temido senhor do crime de Tatooine ainda há de ser vista nessa temporada – ou é o que esperamos.

    A primeira temporada de O Livro de Boba Fett que contará com 7 episódios, está sendo lançada no Disney+ e mostra como a dinâmica de poder está prestes a mudar em um dos planetas mais icônicos da franquia Star Wars.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA | Dexter: New Blood – S1E9 The Family Business

    O novo episódio de Dexter: New Blood, intitulado The Family Business, já está disponível na Paramount+. O penúltimo episódio da temporada cria os ganchos necessários para uma season finale eletrizante.

    Esse texto terá spoilers do episódio.

    SINOPSE

    Dexter (Michael C. Hall) e Harrison (Jack Alcott) estão mais próximos do que nunca nas férias de Natal, trazendo pai e filho para a mira de um serial killer. Angela (Julia Jones) começa a se perguntar se Iron Lake não é o lugar seguro que ela sempre pensou que era.

    ANÁLISE

    The Family Business coloca a trama de Dexter: New Blood de volta nos trilhos. Após dois episódios de decisões criativas duvidosas, montagens confusas e roteiros insipientes, neste novo capítulo temos finalmente uma ótima evolução tanto para Harrison, quanto para Dexter.

    O roteiro de Scott Reynolds é surpreendentemente bem construído, criando um bom ápice em seu arco final, além de prover camadas interessantes para Harrison. Por vezes, Jack Alcott não precisa falar nada para que possamos entender o que se passa em sua cabeça, mostrando como o ator foi uma ótima escolha para o papel.

    O fato de termos arcos bem concebidos e desenvolvidos, sem diversos pequenos clipes de cenas aleatórias inseridas no meio das tramas, cria em The Family Business uma história fluida e interessante, ressoando aos ótimos Cold Snap e H is for Hero.

    Até Jennifer Carpenter possui mais espaço aqui, cumprindo o papel que exercia com frequência nos primeiros episódios da temporada. Debra age como um freio para as atitudes de Dexter, e a química entre Carpenter e Michael C. Hall é contagiante. Falando em C. Hall, sua atuação está no ponto em The Family Business, transitando facilmente entre o humor característico do personagem e o drama familiar.

    Essa relação entre os personagens era um ponto que eu sentia muita falta e que já comentei em vários reviews aqui no site. Devido aos péssimos arcos paralelos, que não fazem diferença alguma para a história, muito tempo de desenvolvimento dos personagens principais foi perdido. Até Audrey (Johnny Sequoyah) foi melhor aproveitada neste capítulo, comprovando que uma trama mais enxuta e focada poderia render melhores resultados para a produção.

    Apesar desses ótimos desenvolvimentos, infelizmente The Family Business dá prosseguimentos a decisões criativas ruins da série, tendo que lidar com elas. Todo o plano de Kurt (Clancy Brown) contra Dexter é de uma estupidez inexplicável, provando que o grande serial killer só escapou durante todos esses anos por incompetência da polícia. Amador e impulsivo, o personagem nunca foi um inimigo à altura de Dexter – mesmo em sua versão aposentada.

    Mesmo com o péssimo plano de Kurt, a cena do bunker com Dexter e Harrison foi muito bem pensada, e Marcos Siega merece os créditos pela ótima condução. O mesmo podemos dizer da cena ambientada em Miami, com referência ao Coringa de Joaquin Phoenix. Mesmo com deslizes, o episódio possui ótimos momentos e uma montagem eficiente, algo que não víamos há algumas semanas.

    O desenrolar da investigação de Angela, após a infame cena do Google, também valida o fato de que essa investigação poderia acontecer independente dela ter associado Dexter ao Bay Harbor Butcher. Ao receber uma nova dica pelo correio, a policial teve mais um indício de que Jim está envolvido com o assassinato do traficante e, também, de Matt Caldwell (Steve M. Robertson). Toda a pesquisa no Google sobre a Ketamine, que não era a substância utilizada por Dexter na série clássica, só serviu para afundar um plot que poderia ser melhor conduzido.

    VEREDITO

    Antes tarde do que nunca, Dexter: New Blood retoma a boa condução em seu penúltimo episódio. Com ótimas atuações e um roteiro melhor finalizado, The Family Business é uma ótima adição à temporada.

    Nossa nota

    3,8/5,0

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