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    CRÍTICA – Marsupilami: Hoobadventure (2021, Microids)

    Marsupilami: Hoobadventure é o novo título da Microids e Ocellus Studio lançado no dia 16 de novembro. Disponível para PC e consoles mais atuais, o game de plataforma 3D traz uma nova história para o personagem clássico dos desenhos.

    SINOPSE

    Descubra os Marsupilamis como você nunca viu numa aventura cheia de surpresas!

    Punch, Twister e Hope são três Marsupilamis que vivem uma vida pacífica em Palombia. Enquanto os três companheiros abrem um sarcófago amaldiçoado, brincando com destroços em uma praia, eles inadvertidamente liberam um fantasma misterioso que lança uma maldição terrível sobre todos os animais.

    Felizmente para eles, os Marsupilamis são imunes. Nossos três heróis terão que partir em uma aventura e perseguir o fantasma para afastar o feitiço.

    CARACTERÍSTICA DO GAME

    – 3 mundos diferentes.
    – Mais de 20 níveis.
    – Dificuldade ajustável para mais desafio.
    – Gráficos refinados, um estilo de arte colorido e ambientes imersivos.
    – Um modo Chrono para quebrar recordes.
    – Descubra e colete bônus para desbloquear níveis secretos.

    ANÁLISE

    Que maravilhosa aventura é Marsupilami: Hoobadventure! Tivemos a oportunidade de jogar o game para Nintendo Switch e devo dizer: o novo game da Microids e Ocellus Studio é belíssimo do início ao fim!

    Apresentando uma história simples sobre uma fantasma que controla os animais de Palombia, Marsupilami: Hoobadventure conduz o jogador por três mundos repletos de cor e acompanhados de uma trilha sonora incrível.

    Mesmo parecendo um jogo fácil, Marsupilami: Hoobadventure é por vezes mais difícil do que outros games de mesma categoria, como o mais recente Crash e Sonic Colors. Diversas dinâmicas visitadas nas fases lembram muito os clássicos jogos de Donkey Kong e Mario da Nintendo. Inclusive na dificuldade.

    Eu joguei os mundos de Marsupilami no nível normal e, devo dizer que inúmeras vezes eu fiquei presa em algumas fases. Morrendo e retornando do último checkpoint. Mesmo que, em alguns momentos, você possa se sentir frustrado por perder, a dinâmica do game te dá motivação para seguir em frente, pois é simples conseguir várias vidas.

    A Microids conseguiu explorar diversos cenários diferentes e lindíssimos. A beleza gráfica já é uma marca registrada da empresa francesa, que se supera a cada novo lançamento. Recentemente tive a oportunidade de avaliar The Smurf’s: Mission Vileaf e destaco que os gráficos contam com a mesma excelência de Marsupilami: Hoobadventure.

    CRÍTICA - Marsupilami: Hoobadventure (2021, Microids)

    Além de superar os desafios impostos pelas mecânicas da fase, há também áreas escondidas ao longo de todo o mapa, em um modelo Metroidvania, que garantem muita diversão para o jogador. Ao encontrar esses locais escondidos você tem a possibilidade de jogar um bônus, que é desenvolvido com apenas sombras dos personagens e dos obstáculos.

    Outros elementos, como a galeria de concept arts e sons, lembram os detalhes de Mario + Rabbids Kingdom Battle. Aqui a parte mais legal é podermos ver o trabalho de criação do game, pois na galeria são liberados os desenhos iniciais feitos pela equipe de design, antes de Marsupilami: Hoobadventure ganhar vida.

    Todos os controles disponíveis no jogo funcionam muito bem no Nintendo Switch. Você não sofre problemas, como em outros games, de apertar um botão e ele não funcionar. A jogabilidade é um ponto alto do desenvolvimento, e a Ocellus Studio merece grandes elogios por isso.

    Os únicos dois pontos negativos de Marsupilami: Hoobadventure a meu ver são a falta de um modo multiplayer e os personagens terem todos os mesmos ataques. Escolher Punch, Twister ou Hope significa apenas trocar a skin, pois todos os três personagens possuem as mesmas habilidades.

    Acredito que essa tenha sido uma oportunidade perdida, pois seria muito legal jogar esse game com um amigo – assim como acontece com Donkey Kong, por exemplo – e cada personagem ter uma habilidade específica que ajude a superar as fases.

    VEREDITO

    Marsupilami: Hoobadventure é um incrível game desenvolvido pela Ocellus Studio e publicado pela Microids. Com uma trama simples e dinâmicas elaboradas, o jogo garante boas horas de diversão!

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Assista ao trailer do game:

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    CRÍTICA – A Crônica Francesa (2021, Wes Anderson)

    A Crônica Francesa (The French Dispatch) é o novo longa do aclamado diretor Wes Anderson. Após um hiatus de três anos desde seu último projeto (a animação Ilha dos Cachorros, de 2018), Anderson retorna com um mundo visualmente ainda mais robusto, e habitado por um elenco estelar.

    Os destaques do elenco de estrelas são Frances McDormand, Adrien Brody, Tilda Swinton, Timothée Chalamet, Jeffrey Wright e Benicio Del Toro.

    A Crônica Francesa estreia dia 18 de novembro.

    SINOPSE

    A Crônica Francesa é um filme que serve como carta de amor aos jornalistas. Ambientado em um posto avançado de um jornal americano, em uma cidade pacata fictícia na França do século XX, o filme traz à vida crônicas e coleções de histórias publicadas no jornal The French Dispatch Magazine.

    ANÁLISE

    O quão inventiva pode ser a mente de Wes Anderson? O diretor de 52 anos possui uma carreira invejável, elencando projetos extremamente bem-sucedidos não só entre a crítica especializada como, também, entre o público.

    Anderson é um daqueles diretores que consegue agradar pessoas de diversas idades, principalmente por causa da visão criativa que emprega em seus longas. Ao dar play em qualquer produção do diretor, é sabido que iremos encontrar enquadramentos inspirados, dinâmicas diferenciadas, paletas de cores inspiradoras e montagens surpreendentes.

    O elenco repleto de estrelas já é outra marca registrada do cineasta. Crescendo gradativamente na indústria, Anderson chegou ao patamar de poder escolher qualquer artista para fazer parte de seus filmes. A confiança desses profissionais é inegável, não só pela qualidade narrativa, mas pela capacidade do diretor em transformar histórias em espetáculos visuais.

    Os projetos de Anderson sempre trazem um local a ser desbravado, sendo a ambientação parte crucial para o desenrolar de toda a trama. Em seus longas mais recentes, vivemos em um acampamento (Moonrise Kingdom, 2012), acompanhamos desventuras em um grande hotel (O Grande Hotel Budapeste, 2014) e desbravamos uma ilha (Ilha dos Cachorros). Agora em A Crônica Francesa, o espaço escolhido por Anderson como ponto inicial da narrativa é o prédio onde essa publicação é produzida.

    CRÍTICA - A Crônica Francesa (2021, Wes Anderson)

    Com uma apresentação rápida, logo em seus primeiros minutos de projeção, A Crônica Francesa estabelece todo o contexto para os curtas que assistiremos a seguir. Arthur Howitzer, Jr. (Bill Murray) herdou um jornal de seu pai, criou essa revista e deu espaço para que seus jornalistas elaborassem as melhores histórias possíveis, dentro de suas linhas narrativas. Escrever com empenho e dedicação, mas mantendo seus interesses e paixões.

    Toda a construção da pequena cidade fictícia de Ennui-sur-Blasé, na França, preenche as lacunas visuais das histórias narradas por Sazerac (Owen Wilson), Berensen (Tilda Swinton), Lucinda Krementz (Frances McDormand) e Roebuck Wright (Jeffrey Wright). Se Sazerac explora partes negligenciadas da cidade, dando foco à população local, Roebuck traz os temperos da culinária local atrelados a uma saga eletrizante.

    A Crônica Francesa é um compilado de short films, nos quais cada esquete possui início, meio e fim, assim como um artigo semanal da revista. A ideia é boa, pois consegue aproveitar muito bem os atores principais do longa, abrindo espaço para que executem seus monólogos da melhor forma possível. Entretanto, muitos outros do vasto elenco acabam se tornando apenas coadjuvantes de luxo.

    A estrutura desse filme mantém algumas das ideias já utilizadas por Anderson em outras produções, como os voiceovers narrativos e o trabalho ágil de direção de arte e montagem, explorando o potencial visual da produção e quase criando um híbrido entre cinema e teatro. Anderson consegue construir uma experiência imersiva para o espectador, que se sente parte daquele colorido mundo.

    Entretanto, há armadilhas quando exploramos demais o visual. Em A Crônica Francesa, o diretor parece utilizar todos os elementos gráficos e de transição possíveis, tornando uma ideia já robusta e sofisticada em uma experiência um pouco cansativa.

    Não só esses excessos causam um pouco de fadiga, como acabam minimizando o nosso elemento de admiração. Afinal, se a todo momento você tem a priorização do design, em certo ponto isso para de causar surpresas em quem está assistindo, se tornando algo comum. Ainda assim, A Crônica Francesa é um filme com ótimo desenvolvimento e que sabe finalizar sua trama de forma mais do que satisfatória.

    CRÍTICA - A Crônica Francesa (2021, Wes Anderson)

    Dentre todas as histórias abordadas ao longo dos 107 minutos de duração, confesso que a que mais gostei foi a de Roebuck Wright, interpretado por Jeffrey Wright, chamada “A Sala de Jantar Privada do Policial”. Há algo na atuação de Wright que causa um impacto extremamente positivo, elevando o filme a outro patamar. Seu olhar possui um misto de ingenuidade e confiança, e o texto ajuda muito a tornar o segmento de sua história um dos melhores momentos da produção.

    Mesmo a duas vezes vencedora do Oscar, Frances McDormand, tendo um arco próprio chamado “Revisões para um Manifesto”, sua reportagem é uma das mais fracas do longa. Com uma narrativa sem vida e um desenrolar estranho, a combinação de seu talento com o de Timothée Chalamet não acrescentam em nada para a pequena história, que parece deslocada das outras apresentadas em tela.

    Talvez o que falte para A Crônica Francesa ser tão arrebatadora quanto outros filmes de Anderson é ser menos planejada e engessada. Ao calcular meticulosamente como cada história deve se parecer e elencar elementos visuais um após o outro, a produção deixa de nos comover e inspirar com as histórias de seus personagens, tornando a experiência passageira.

    VEREDITO

    A Crônica Francesa é mais um belíssimo filme de Wes Anderson, que outra vez se supera em sua forma de contar histórias. Com uma montagem inspirada e elementos visuais característicos de suas produções, o diretor entrega mais um ótimo longa em sua filmografia.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA | Something is Killing the Children – Alguma Coisa Está Matando as Crianças: Vol. 1 (2021, Devir)

    Um elemento que sempre foi consenso nas produções – independente para qual mídia – era como uma linha era sempre traçada quando crianças são mortas. Quando isso acontece, você pode esperar que coisas muito piores hão de acontecer. O quadrinho indicado ao Prêmio Eisner, Something is Killing the Children: Alguma Coisa Está Matando as Crianças, lançado no Brasil pela editora Devir, acompanha a história da pacata Archer’s Peak que vê suas tranquilas ruas serem banhadas de sangue de crianças que simplesmente desaparecem da noite para o dia.

    A história tem início, enquanto acompanhamos a vida do tímido James, que vê seus amigos serem despedaçados um após o outro por algo tão bizarro quanto assustador. Após ser o único sobrevivente do ataque, ele vê sua vida mudar.

    SINOPSE

    James e seus amigos foram brincar à noite em uma casa abandonada em Archer’s Peak, uma pequena cidade no interior dos EUA. No dia seguinte apenas James continuava vivo. A polícia está investigando as mortes dos garotos, porém eles ainda não fazem ideia do que aconteceu. A única chance de impedir que mais crianças morram está nas mãos de uma jovem forasteira recém-chegada, capaz de enxergar os horrores que atacaram as crianças. Seu nome é Erica Slaughter e seu trabalho é matar monstros – custe o que custar.

    ANÁLISE

    CRÍTICA | Something is Killing the Children - Alguma Coisa Está Matando as Crianças: Vol. 1 (2021, Devir)

    Ainda que o quadrinho vá ser lançado pela editora Devir no Brasil só em dezembro, recebemos da editora, uma prévia do quadrinho e aqui traremos nossas impressões.

    Com roteiro de James Tynion IV – vencedor do Prêmio Eisner – e com ilustração de Werther Dell’Edera, Something is Killing The Children é tão brutal e envolvente quanto uma história desse nível pede. Com momentos de sobriedade e horror extremo, o quadrinho balanceia seus tons em enormes quadros que nos colocam em check, nos deixando na beira da cadeira e tão ansiosos quanto curiosos a cada virada de página.

    Enquanto mergulhamos na história de James, vemos que aquele mundo até então muito normal – antes do ataque que sofrera -, é repleto de perigos que apenas pessoas especializadas em lutar contra o mal podem destruir. Erica Slaughter, uma forasteira misteriosa é a responsável por ser a personagem que se colocará contra o perigo que rodeia Archer’s Peak da sombra.

    Com suas lâminas e sua característica máscara, a jovem precisa fazer o que ninguém mais é capaz, a fim de evitar que mais crianças desapareçam.

    As mais diversas nuances e a profundidade da trama do quadrinho nos levam por lugares que o autor parece estar familiarizado, enquanto nos espanta com absurdos que tem a função de chocar e nos deixar curiosos a respeito de cada curva que a trama do quadrinho ainda vai tomar.

    Os 15 capítulos do primeiro volume da edição que será lançada no Brasil, engloba os 3 encadernados lançados nos Estados Unidos e faz jus ao prêmio de Melhor Escritor de James Tynion IV.

    Enquanto nos aprofundamos na história de James e Erica, assim como da pequena e anteriormente pacata cidade de Archer’s Peak, vemos que alguns fantasmas e alguns terrores são muito maiores e muito mais humanos e primitivos do que aparenta a primeira vista.

    A arte visual e o dinamismo do enredo nos levam por caminhos assombrosos enquanto nos deixam curiosos sobre o que ainda há por vir. Com um desenrolar ainda que lento, a trama se favorece, e aproveita sua lentidão e proporciona um crescimento e um maior desenvolvimento dos habitantes da cidade do interior do Wisconsin, que dão ao quadrinho um tom muito mais pé no chão do que uma história de terror normalmente tem.

    VEREDITO

    CRÍTICA | Something is Killing the Children - Alguma Coisa Está Matando as Crianças: Vol. 1 (2021, Devir)

    Enquanto a história progride, nos sentimos tão aturdidos que cada novo cruel acontecimento se destaca tanto quanto o tom do vermelho sangue que permeia o quadrinho. Enquanto nos faz questionar o que está diante dos nossos olhos em chocantes quadrinhos e enormes painéis, Something is Killing the Children nos coloca em um carrossel de emoções tão primordiais quanto apenas uma história de tal tamanho e dimensões é capaz de fazê-lo.

    Something is Killing the Children: Alguma Coisa Está Matando as Crianças está em pré-venda na Amazon e será lançado pela editora Devir no dia 10 de dezembro de 2021!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    CRÍTICA | Something is Killing the Children - Alguma Coisa Está Matando as Crianças: Vol. 1 (2021, Devir)

    Autor: James Tynion IV e Werther Dell´Edera

    Editora: Devir

    Páginas: 384

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    Encanto: Conheça os personagens da nova animação da Disney

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    Para aqueles que gostam de uma história linda e emocionante, Encanto – o novo filme da Walt Disney Animation Studios – é a escolha perfeita. Estreando nos cinemas no dia 25 de novembro, o longa conta a história dos Madrigal, uma extraordinária família que vive em um lugar mágico chamado Encanto.

    Todas as crianças foram abençoadas com um dom mágico, exceto a menina Mirabel. No entanto, quando o lar dos Madrigal é ameaçado, ela pode ser a única esperança.

    Mas, afinal, quem são os Madrigal? Confira abaixo informações sobre cada personagem de Encanto:

    MIRABEL

    Mirabel é a única criança em sua família extraordinária que não foi abençoada com um dom mágico. Ela está determinada a provar que pertence à família – negando a todos, inclusive a si mesma, que se sente sozinha, mesmo em sua própria casa. Ainda assim, há algo muito especial em Mirabel – sua família apenas ainda não descobriu o que é. Os cineastas quiseram transmitir isso com pistas sutis, tanto na forma como ela interage com sua família como na sua aparência.

    Encanto: Conheça os personagens da nova animação da Disney

    ABUELA ALMA

    É a matriarca da família Madrigal. Sua firme determinação e esperança inabalável a levou ao mágico Encanto, onde ela criou os trigêmeos Julieta, Pepa e Bruno. Para sua surpresa e satisfação, cada um de seus filhos foi abençoado com um dom mágico em seu quinto aniversário, e a tradição continuou com cada um dos filhos de seus filhos – exceto com Mirabel. A Abuela valoriza os dons dados a cada um de seus familiares, garantindo que eles sejam usados para o benefício e a proteção de sua comunidade e para honrar o sacrifício do Abuelo Pedro.

    Encanto: Conheça os personagens da nova animação da Disney

    JULIETA & AGUSTÍN

    São pais de três filhas, Isabela, Luisa e Mirabel. Julieta, uma dos trigêmeos de abuela Alma, foi abençoada com o dom de curar. Irradiando afeto e bondade, Julieta, no entanto, não utiliza varinha mágica. Sua magia é encontrada na comida que ela amorosamente prepara para todos que a precisam. Agustín, é meio que um peixe fora d’água por ter casado com uma família mágica. Estranho e propenso a acidentes, Agustín sempre tem as melhores intenções – especialmente quando se trata de suas filhas.

    Encanto: Conheça os personagens da nova animação da Disney

    ISABELA

    Isabela é praticamente perfeita, com uma abundância de graça e elegância – isso sem falar da habilidade mágica de fazer as plantas crescerem e as flores desabrocharem.

    Encanto: Conheça os personagens da nova animação da Disney

    LUISA

    Luisa é esforçada, determinada, recebeu o dom da super força. Ela é a pessoa indicada para todo trabalho pesado. A personagem, por tanto, tinha que ter a cara desse papel. Segundo a designer de produção associada Lorelay Bové, os artistas se inspiraram em atletas de excelência. Ela é a rocha da família. Todos tendem a se apoiar em Luisa porque eles simplesmente assumem que ela tem tudo sob controle.

    Encanto: Conheça os personagens da nova animação da Disney

    PEPA & FÉLIX

    Pepa e Félix são a tia peculiar e o tio que ama diversão, além de serem os pais de Dolores, Camilo e Antonio. Pepa, uma dos trigêmeos de Abuela Alma, recebeu o dom de controlar o clima com suas emoções. No entanto, a previsão do tempo é muitas vezes imprevisível, pois as emoções de Pepa são abrangentes e estão em constante mudança. Félix, traz uma força fundamental para sua esposa profundamente passional – ele é descontraído e muitas vezes a alma da festa.

    Encanto: Conheça os personagens da nova animação da Disney

    DOLORES

    Dolores é a prima de Mirabel que geralmente é a primeira a saber os maiores segredos da cidade, os maiores dramas e as revelações mais bombásticas. Ela não pode evitar: ela tem o dom de uma audição extraordinária. Sussurre se quiser, ainda assim Dolores consegue te ouvir. Dolores é baseada naquele membro de muitas das famílias que sempre tem um furo sobre todos os outros.

    Encanto: Conheça os personagens da nova animação da Disney

    CAMILO

    Camilo nasceu para entreter. Acrescentando seu dom mágico que lhe permite mudar sua aparência para ser quem ele quiser a qualquer instante, ele garantiu seu lugar sob o holofote. O motivo pelo qual ele sente a necessidade de mudar de forma varia, por um lado ele quer trazer alegria para as pessoas ao seu redor, mas no fundo, ele é um contador de histórias.

    Encanto: Conheça os personagens da nova animação da Disney

    ANTONIO

    Antonio é tímido e tem um coração enorme. Ele tem uma conexão especial com Mirabel, buscando nela conforto e coragem – especialmente em um dia importante quando sua prima o encontra nervoso e escondido embaixo de sua cama. A bondade de Antonio é igualada apenas por sua nova habilidade mágica de se comunicar com os animais.

    Encanto: Conheça os personagens da nova animação da Disney

    Encanto estreia dia 25 de novembro nos cinemas de todo o Brasil!

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    CRÍTICA – Tick, Tick… BOOM! (2021, Lin Manuel Miranda)

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    Tick, Tick… BOOM! é uma biografia do dramaturgo Jonathan Larson e autor do musical de sucesso da Broadway, “Rent”. O longa acompanha um período da carreira do compositor, cinco anos antes de sua trágica morte. O musical chega à Netflix no dia 19 de novembro.

    O filme é uma adaptação de uma peça autobiográfica escrita por Jonathan em 1991 chamada originalmente de “30/90” e posteriormente de “Tick, Tick.. BOOM”. Agora como filme é a primeira produção dirigida por Lin Manuel Miranda (Hamilton, In The Heights) com roteiro de Steven Levenson. No elenco estão Andrew Garfield, Vanessa Hudgens e Bradley Whitford.


    SINOPSE

    Jon (Andrew Garfield) é um jovem compositor que trabalha como garçom em Nova York, enquanto sonha em escrever um grande musical americano que vai o levar ao estrelato. Quando seu colega de quarto aceita um emprego corporativo e está prestes a se mudar, próximo ao seu aniversário de 30 anos, Jon é tomado pela ansiedade de que seu sonho é irreal e não vale a pena continuar lutando.


    ANÁLISE

    O caminho para o sucesso pode ser muito cruel e até mesmo desacreditar os maiores sonhadores, mas para Jonathan Larson desistir parece nunca ter sido uma opção. O compositor e escritor infelizmente não viu suas peças ganharem prestígio, mas tinha uma espécie de fé em si mesmo que o levou a não abandonar sua música, quando todos à sua volta pareciam estar em outra direção.

    O musical da Netflix, dirigido pelo incrível Lin Manuel Miranda, explora esse potencial de Larson ignorado pela Broadway, na medida que apresenta uma produção lúdica e intimista. O espectador se vê nos anos 90, tanto em estética, como em mente e acompanha aqueles que foram os anos decisivos para o artista.

    Nesse sentido, o longa é uma adaptação da peça autobiográfica do dramaturgo, na qual Larson interpretava todos os papéis acompanhado de um piano e uma pequena banda. No musical, o artista fazia um monólogo para contar as decepções e alegrias de sua vida, quando estava prestes a completar 30 anos e aparentemente sem nenhuma obra de sucesso.

    No filme, Jonathan (Andrew Garfield) e os amigos tentam ganhar a vida em Nova York, entre sonhos e contas para pagar, o compositor trabalha meio período em uma lanchonete. Enquanto sua namorada Susan (Alexandra Shipp), decide largar o sonho de se tornar dançarina para pegar um emprego em uma escola, e seu amigo Michael (Robin de Jesús), larga a atuação para trabalhar em uma empresa de marketing.

    Logo, ele parece ser o único que ainda têm forças para ir atrás de seus objetivos, mas reconhece que todo o seu esforço pode vir a dar em nada. Para Jonathan, o tempo se torna crucial e a pressão dos 30 anos é esmagadora, ainda mais que o artista passou oito anos escrevendo um musical que foi visto com potencial, mas que acabou caindo no esquecimento.

    O longa de Miranda acompanha esses anos, entre o workshop de Superbia, musical de Jonathan que nunca foi produzido, mas que colocou seu nome em evidência e o preparou para Rent. Essa última foi sua peça sobre artistas de Nova York nos anos 80 que precisam lidar com falta de dinheiro e sonhos não realizados, a show também tratou sobre a AIDS, drogas e a homossexualidade. A produção entrou na Broadway um dia depois de Jonathan falecer de uma dissecção aórtica, que se acredita ter sido causada por síndrome de Marfan.

    Dessa forma, o dramaturgo construiu seu legado e propôs a Broadway uma nova forma de ver os artistas da cidade que gostariam de apenas uma oportunidade. Jonathan era um visionário, um artista completo que enxergava música em todos os lugares e que tinha uma capacidade incrível de criação.


    DIREÇÃO E ATUAÇÕES

    É um tanto significativo que o primeiro filme dirigido por Lin Manuel Miranda trate da figura de Jonathan Larson. Miranda sempre admirou muito o artista e seu longa, além de honrar a memória de Jonathan também, de certa forma, trata do próprio diretor.

    Logo, é indiscutível a semelhança entre as carreiras de Larson e Miranda, já que ambos buscaram a vida toda um certo reconhecimento que veio de diferentes maneiras a cada um. Mas, longe de querer chamar a atenção para si, Miranda dá voz aos anseios e desejos do artista já falecido.

    Dessa forma, têm-se uma produção energética e revigorante acompanhada de músicas incríveis compostas por Larson, e uma montagem que mistura cenas do monólogo do artista com os acontecimentos de sua vida. Por isso, ao mesmo tempo que Tick, Tick… BOOM! é um filme desafiante, ele também expressa uma certa singularidade e uma experiência única que só a Broadway atrelada ao audiovisual pode proporcionar.

    Em parte, isso se dá pelo incrível trabalho que Miranda tem feito para reformular a relação entre peças musicais e o cinema. Da mesma forma, é necessário falar da potente atuação de Andrew Garfield que dá vida a Jonathan Larson de forma emocionante. O ator não só se aparenta com o dramaturgo, como interpreta suas canções com uma grandiosa força.

    Seus companheiros de tela estão igualmente bem, dando destaque para Bradley Whitford na figura do compositor e mentor Stephen Sondheim, que mais em presença do que em palavras, tem momentos bastantes significativos para atuação de Garfield como Larson.

    Dessa forma, “Tick, Tick.. BOOM!” se configura como uma das melhores filmes de 2021 e não seria surpresa se recebesse alguma indicação para Garfield no Oscar. Para mais, também traz outra faceta do artista completo que é Lin Manuel Miranda. A produção evidencia a Nova York dos artistas, onde os sonhos nunca morrem. Uma ótima forma de homenagear a memoria de Jonathan Larson.

    VEREDITO

    Tick, Tick.. BOOM! apresenta um visual único e impressionante, misturando o que há de melhor nas peças musicais e no cinema. A direção de Miranda e a atuação de Garfield são o ponto chave para dar asas a essa belíssima história.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    House of the Dragon: Conheça Rhaenyra Targaryen

    A Princesa Rhaenyra Targaryen foi a filha primogênita do Rei Viserys I Targaryen e era a única filha viva do Rei Viserys I com sua primeira esposa, a Rainha Aemma da Casa Arryn. Aos oito anos, ela foi feita herdeira de seu pai e cresceu esperando se tornar a primeira rainha governante de Westeros. 

    Rhaenyra era uma cavaleira de dragão e sua dragoa era Syrax.

    Sua reivindicação ao Trono de Ferro foi desafiada por seu meio-irmão mais novo, Aegon II Targaryen, desencadeando a guerra civil conhecida como a Dança dos Dragões. 

    Ao longo dos anos, após a Dança dos Dragões, dois dos filhos de Rhaenyra Targaryen se tornaram reis em Westeros: Aegon III e Viserys II.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça a linha de sucessão Targaryen

    RELACIONAMENTOS

    Aos quinze anos, Rhaenyra já havia sido cortejada por muitos senhores e nobres que buscavam sua mão e seu favor. Os filhos dos Lordes Blackwood e Bracken duelaram pela Princesa de Pedra do Dragão quando ela visitou o Tridente em 112 d.C. (Depois da Conquista), e o chamado Tolo Frey pediu sua mão em casamento. 

    Os cavaleiros gêmeos Jason Tyland Lannister a cortejaram em Rochedo Casterly; e ela também foi cortejada pelos filhos dos Lordes OakheartTarlyTully TyrellSor Harwin Strong, filho de Lorde Lyonel Strong, também cortejou a princesa.

    O Rei Viserys I Targaryen considerou casar sua filha com o Príncipe de Dorne para trazer Dorne para os Sete Reinos, enquanto a Rainha Alicent Hightower ponderou um casamento entre Rhaenyra e seu filho mais velho, Príncipe Aegon II Targaryen.

    Em 114 d.C., aos dezessete anos, Rhaenyra Targaryen casou-se com Sor Laenor Velaryon, embora tenha sido necessária a ameaça de Viserys I de remover seu status de herdeira do Trono de Ferro para convencê-la a aceitar o casamento, já que Rhaenyra não sentia a necessidade de se casar com um homem com interesses como os de Laenor.

    Rhaenyra e Laenor tiveram três filhos juntos: Príncipes JacaerysLucerys Joffrey Velaryon.

    Após a morte de Laenor e da esposa de seu tio Daemon Targaryen, Rhaenyra, agora com vinte e três anos, e Daemon, com trinta e nove anos, casaram-se secretamente em Pedra do Dragão. 

    A notícia de seu casamento causou um grande escândalo na corte de Porto Real e deixou o pai de Rhaenyra lívido. Demorou algum tempo até que Viserys I e Daemon se reconciliassem. 

    Rhaenyra e Daemon tiveram dois filhos juntos: Príncipes Aegon III e Viserys II Targaryen.

    FEITOS

    Rhaenyra Targaryen assumiu a capital e ocupou o trono por cerca de meio ano. Ao tomar a cidade, Rhaenyra insistiu em reivindicar o assento de seu pai, então ela subiu ao Trono de Ferro e aceitou pedidos de perdão e lealdade daqueles que estavam na Fortaleza Vermelha durante toda a noite. 

    Embora Rhaenyra estivesse vestida com uma armadura, Septão Eustace afirmou que os presentes testemunharam o trono deixando vários cortes em suas pernas e mão esquerda. O sangue pingando foi tomado como um sinal de que o trono a rejeitou; seus dias como governante seriam poucos.

    Aqueles que viviam em Porto Real inicialmente deram as boas-vindas ao retorno de Rhaenyra Targaryen como governante, pois eles sempre tiveram pouco amor por Aegon II Targaryen e seu irmão Aemond

    Rhaenyra uma vez no poder enviou cavaleiros inquisidores para perseguir aqueles que ajudaram Aegon II a escapar da capital, e as pontas de lanças dos portões começaram a ser preenchidas com mais e mais cabeças a cada dia; e embora o falecido Rei Viserys I Targaryen tivesse deixado os cofres do tesouro cheios de ouro após sua morte, o tesouro estava completamente vazio no momento em que Rhaenyra tomou a cidade, já que os Verdes haviam enviado três quartos do ouro para serem guardados em segurança e gasto o resto antes da queda de Porto Real.

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    Rhaenyra Targaryen precisava desesperadamente de moedas, Lord Bartimos Celtigar, seu novo Mestre das Moedas, impôs novos impostos à população, que aumentavam dia a dia. Os plebeus lentamente começaram a se voltar contra ela e finalmente a chamaram de “Rei Maegor com tetas”. O termo “tetas de Maegor” se tornou uma maldição comum em Porto Real por mais de um século.

    A DANÇA DOS DRAGÕES

    Rhaenyra era a herdeira designada de seu pai, o Rei Viserys I Targaryen, que desejava que ela o sucedesse. A intenção de Viserys I foi confirmada por uma proclamação de seu testamento. Quando Viserys morreu em 129 d.C., no entanto, Sor Otto Hightower, a Mão do Rei, e Sor Criston Cole, Senhor Comandante da Guarda Real, desafiaram a vontade do rei e coroaram o filho da Rainha Alicent Hightower, Aegon II Targaryen, que era dez anos mais novo.

    No momento da morte de seu pai, Rhaenyra estava em Pedra do Dragão esperando o nascimento de seu sexto filho. Os Verdes em Porto Real garantiram que a notícia da morte de Viserys I não chegasse até ela até que os apoiadores de Rhaenyra na Fortaleza Vermelha estivessem mortos ou presos e a coroação de Aegon II já tivesse ocorrido. 

    Quando a notícia chegou a Rhaenyra, ela entrou em uma fúria negra e entrou em trabalho de parto prematuro, produzindo uma filha deformada, natimorta, Visenya. Rhaenyra Targaryen atribuiu essa tragédia aos inimigos que roubaram sua coroa. E então a filha do finado Rei Viserys I teve sua própria coroação arranjada às pressas. 

    A chegada de Sor Steffon Darklyn da Guarda Real em Pedra do Dragão, acompanhado por alguns outros apoiadores, foi, portanto, celebrado, pois trouxeram com eles a coroa usada pelo Rei Jaehaerys I Targaryen e Viserys I. Rhaenyra foi coroada com a coroa de seu pai por seu marido e tio, o Príncipe Daemon Targaryen. 

    Isso provocou a guerra civil Targaryen, conhecida como a Dança dos Dragões, em que os cavaleiros de dragão lutaram entre si. Durante a guerra, Rhaenyra montou sua dragoa, Syrax e seu marido, Daemon, montou Caraxes.

    MORTE

    Após o surgimento de um tumulto massivo em Porto Real, depois do suicídio de Helaena Targaryen, que era amada pelo povo; muitos começaram a dizer que ela havia sido morta por ordem de Rhaenyra. O fato de que essa história foi tão facilmente aceita, mostrou o quanto a cidade se voltou contra Rhaenyra Targaryen. Os distúrbios logo escalaram para o ataque ao Fosso dos Dragões e a morte de seu filho Joffrey Velaryon.

    Depois disso, Rhaenyra fugiu de  Porto Real, após a morte de todos os seus outros filhos, ela se recusou a deixar Aegon III fora de sua vista; aterrorizada e desesperada, ela ficou grisalha e abatida enquanto fugia. 

    Rhaenyra Targaryen foi forçada a vender sua coroa para comprar a passagem em um navio mercante saindo da capital. Assim que ela alcançou Pedra do Dragão, Rhaenyra foi traída por Sor Alfred Broome, cujos homens mataram o restante de sua Guarda Pessoal. 

    Capturada, seu meio-irmão Aegon II deu Rhaenyra para ser devorada por seu dragão, Sunfyre. O Rei Aegon II Targaryen decretou que Rhaenyra Targaryen nunca foi uma rainha e que ela deveria ser referida apenas como princesa em todas as crônicas e registros de Westeros.

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    A Casa do Dragãospin-off de Game of Thrones, chegará ao HBO Max em 2022 e Rhaenyra Targaryen será vivida pelas atrizes Milly Alcock como a jovem princesa Targaryen e Emma D’Arcy (Truth Seekers) em sua versão adulta.

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