Fim de ano está aí, e com ele vem a derradeira programação da Hora do Holofote (Spotlight Hour) em 2021. Neste mês de dezembro, o Pokémon GO está em clima de festas e, de certa forma, contemplando as estações climáticas no evento também conhecido como Hora do Pokémon em Destaque.
Isso porque há um representante do tipo fogo e dois do tipo gelo, além de um elétrico. Ótima oportunidade para farmar especialmente os Pokémon de gelo, pois costumam aparecer no Brasil apenas em eventos temáticos.
A Hora do Holofote ocorre semanalmente às terças-feiras, entre 18h e 19h do horário local. Durante o evento, um Pokémon fica em destaque, aparecendo com mais frequência na natureza, e um bônus especial é dado.
Por que aproveitar os eventos da Hora do Pokémon em Destaque?
Porque cada Spotlight Hour é uma oportunidade para quem está juntando doces do Pokémon destacado, poeira estelar ou em busca de um monstrinho com IV ideal para criar boas equipes para a Liga de Batalha GO. Também é uma ótima chance de subir de nível rapidamente! Com sorte, você poderá encontrar todos estes Pokémon em suas versões brilhante (shiny)!
Sem mais delongas, vamos ao calendário da Hora do Holofote em dezembro:
07/12: Electabuzz (elétrico) com o dobro de doces ao transferir qualquer Pokémon.
14/12: Magmar (fogo) com o dobro de XP ao evoluir qualquer Pokémon.
21/12: Snover (planta / gelo) com o dobro de XP ao capturar qualquer Pokémon.
Considere farmar Snover durante sua Hora do Holofote, pois sua evolução – Abomasnow – é bastante útil em torneios do PVP, especialmente os com limite de até 1.500 CP, como a Grande Liga. Lembre também que essa espécie possui uma Mega Evolução, o Mega Abomasnow.
28/12: Cubchoo (gelo) com o dobro de doces ao capturar qualquer Pokémon.
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O quinto episódio de Dexter: New Blood, intitulado Runaway, já está disponível na Paramount+. O capítulo é roteirizado por Veronica West e dirigido por Marcos Siega e apresenta um thriller intenso e cheio de reviravoltas.
O texto a seguir terá spoilers do episódio.
SINOPSE
O método de Dexter (Michael C. Hall) de proteger seu filho Harrison (Jack Alcott) das drogas libera seu Passageiro Sombrio. A viagem de Angela (Julia Jones) e Molly (Jamie Chung) à cidade de Nova York as deixa pensando sobre um membro muito respeitado na comunidade de Iron Lake.
ANÁLISE
Já começo essa análise dizendo que Runaway é o episódio que mais fez Dexter: New Blood avançar, principalmente na sua narrativa. Ele é, também, o capítulo que traz uma quantidade considerável de acontecimentos, tornando a sua montagem um pouco bagunçada.
Aqui temos quatro arcos distintos: Dexter e sua vingança contra o traficante que colocou Harrison em perigo; Harrison tentando processar as mudanças em sua vida; Angela e sua investigação; e Kurt Caldwell (Clancy Brown) abraçando o seu Passageiro Sombrio.
Dentre todas essas apresentações, as duas únicas que não parecem convenientes ao desenrolar da história são Kurt e Dexter lidando com suas vítimas – e, claro, com as consequências dos seus atos. Tanto o desenrolar confuso de Harrison, quanto as fáceis informações obtidas por Angela deixam o episódio com um sentimento agridoce.
Agridoce porque, em primeiro lugar, toda a descoberta de Angela foi muito simples. E aqui, na hora que Marcos Siega necessita de uma abordagem mais emocional vinda da atriz Julia Jones, ela falha em conseguir prover o sentimento necessário na condução dos plots twists. Fica evidente que falta alguma coisa, e a direção de Siega peca principalmente quando tenta captar essa expressão de espanto e surpresa.
Em segundo lugar porque todas as decisões de Harrison estão atreladas a uma montagem confusa. Algumas imagens do episódio, que foram divulgadas com antecedência, mostram que outras cenas estavam previstas durante esse breakdown que Harrison teve, inclusive um encontro com Audrey (Johnny Sequoyah) antes ou depois da fuga.
A sensação que passa é que, por precisar compor um episódio com muitos acontecimentos, a equipe teve que fazer escolhas sobre quais cenas fariam o corte final. E, dentre essas escolhas, algumas delas ficaram um pouco perdidas. Um exemplo é o take de segundos em que Dexter retorna para o seu carro após a polícia chegar na casa de sua próxima vítima.
Entretanto, apesar das escorregadas, é no arco de Angela que tivemos o maior fanservice da temporada. Mesmo com todas as promessas de Clyde Phillips sobre o retorno de personagens antigos, eu nunca esperaria que tivéssemos esse retorno. Graças a aparição de Angel Batista (David Zayas), a euforia falou mais alto, e os tropeços técnicos acabaram ficando em segundo plano.
Todo o desenvolvimento de Kurt foi, também, interessante. Vimos seu método de comemoração ao “sequestrar” a vítima, chegando ao bar da cidade para ouvir a faixa Runaway (fugitivos, assim como suas vítimas). Também tivemos a confirmação que ele comete crimes uma vez por mês, o que pode ser considerado parte de seu padrão.
Ao não conseguir desenvolver seu método como gostaria, Kurt tem um colapso nervoso. Acredito que seria legal um episódio destinado apenas a desmistificar Kurt e como ele começou a cometer crimes, pois essa escolha permitiria que Clancy Brown ganhasse um destaque maior. É torcer para que Clyde Phillips nos reserve essa alegria.
Já Dexter, bem… O que dizer das decisões criativas em torno dessa vingança? Por mais fora do padrão e desequilibrado que ele esteja, há uma explicação para sua reação contra quem fez mal a Harrison. Dexter segue se sentindo culpado e sua culpa o tortura, colocando-o em situações que, racionalmente, ele não cometeria.
Entretanto, apesar de entender e achar divertido ele tentar seguir seu M.O., mas não conseguir, eu esperava que ele e Harrison tivessem se resolvido nesse episódio. Que ele tivesse criado um elo entre os dois ao contar a verdade. Com essa quebra, e a aproximação de Harrison com Kurt (podendo se tornar uma próxima vítima), o embate entre os dois serial killers parece bem próximo.
O fechamento do episódio foi outro ponto alto, apesar de ser enfraquecido com a atuação de Jones. Aquele obituário impresso nos últimos minutos de veiculação criou um clima tenso o suficiente para nos deixar na ponta da cadeira.
VEREDITO
Mesmo irregular em sua montagem e com um roteiro abarrotado de acontecimentos, Runaway consegue fazer a trama de Dexter: New Blood andar a passos largos, desenhando um final caótico e trágico para o psicopata mais amado da televisão.
Com um fanservice utilizado na hora certa, o quinto episódio arrebata pela nostalgia e empurra alguns de seus problemas técnicos para segundo plano.
3,9/5,0
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GameSir T4 Mini é o mais recente gamepad lançado pela GameSir com foco principal na experiência em trânsito. A empresa chinesa lançou este modelo em 2021, após ter uma versão um pouco mais robusta – T4 Pro – que contempla as mesmas plataformas que a analisada neste review.
Mesmo com um foco relevante para o uso do controle em gadgets portáteis como celulares Android e iOS, além do híbrido Nintendo Switch, o GameSir T4 Mini também funciona para PC. Portanto, trata-se de um controle multi-plataforma.
Transparência: A GameSir mais uma vez nos enviou um produto para avaliação. Você pode conferir reviews de outros controles clicando aqui. Como de costume, essa análise é imparcial e sem qualquer vínculo comercial com a empresa, apenas como um parceiro de imprensa.
CARACTERÍSTICAS
Plataformas: Nintendo Switch (tradicional e Lite), Android 9.0 ou superior, iOS 13 ou superior, Windows 7/10 ou superior.
Conexão: Bluetooth 5.0 (Nintendo Switch, Android e iOS); via cabo (PC)
Giroscópio Six-Axis: Sim (somente para Nintendo Switch)
Motores para vibração: Sim (somente para Nintendo Switch e PC)
Modo Auto-sleep: Sim
Função para ativar o Nintendo Switch: Sim
Função Auto-Combo: Sim
Bateria: Lítio e recarregável de 600 mAh
Duração da bateria: 10 horas por carregamento completo
Tempo de carregamento: cerca de 3 horas
Peso: 156g
Dimensões: 8,3cm x 14,3cm (altura x largura)
ANÁLISE DO GAMESIR T4 MINI
O GameSir T4 Mini é um gamepad confortável, versátil e muito leve. Mesmo pesando apenas 156g, o controle se mostra bem feito e resistente. Não cheguei a deixá-lo cair (e espero continuar assim), mas o acabamento parece proteger bem o produto.
Os botões desse controle multi-plataforma da GameSir são: dois joysticks; direcional analógico; X, Y, B, A; gatilhos R e ZR (direita), L e ZL (esquerda); Select (-) e Menu (+); Home; Screenshot; Texto (T, para abrir caixa de diálogo em jogos com esse recurso); e Sync para sincronizar via Bluetooth. Também há a entrada tipo-C para jogar no PC e carregar o gamepad.
Os joysticks também são firmes e igualmente resistentes, o que indica que a vida útil sem drifts deverá ser longa. Essa segurança é importante, especialmente se você pretende usá-lo para jogar com seu Nintendo Switch. Em comparação aos Joy-Cons do console híbrido, os joysticks do GameSir T4 Mini são mais firmes e parecem ter uma vida útil maior.
A única ressalva que eu faço em relação aos joysticks é que não há uma proteção emborrachada no topo das alavancas. Não é algo que comprometa a qualidade nem a experiência, mas o uso seria levemente melhor se fossem emborrachados.
Eu joguei uma boa variedade de jogos para fazer esse review, cada um deles com diferentes níveis de exigência para o GameSir T4 Mini.
Como você pode perceber, meu principal uso foi para o Nintendo Switch. E desde já lhe asseguro: o GameSir T4 Mini é uma excelente alternativa aos Joy-Con e ao Pro Controller oficial da Nintendo. Não apenas por causa dos joysticks, mas também porque todos os recursos interativos nativos do console estão presentes no controle da GameSir.
Em jogos com recursos de movimento dos Joy-Con, como Super Mario Odissey, a experiência é muito satisfatória. A única diferença é que, ao usar Joy-Con, você tem a possibilidade de prendê-los nos pulsos para evitar um acidente. Com um controle, isso não é possível, mas em termos de experiência e mecânicas, tudo é igual.
Os feedbacks vibratórios também são ótimos, especialmente porque o GameSir T4 Mini conta com motores duplos assimétricos.
Outro ponto positivo é a duração da bateria. Embora a descrição oficial indique que dure 10 horas, minha experiência antes de recarregá-lo pela primeira vez foi de 15 horas de jogo, pelo menos. Por ser um controle leve, pequeno e com entrada USB tipo-C, é possível recarregá-lo usando um carregador portátil. Isso possibilita que a experiência em trânsito seja fluida.
Por falar em movimento, a jogabilidade no mobile também é muito satisfatória. Minha primeira experiência com um controle para celular foi com o GameSir T4 Mini, e não tive dificuldades para sincronizá-lo com meu iPhone (iOS 15.1), além de que agregou bastante à gameplay de Moonlighter.
A sincronia do GameSir T4 Mini com o Nintendo Switch também merece destaque. É simples de sincronizar o controle, e ele dificilmente perde a sincronia com o console.
Visual do GameSir T4 Mini
O GameSir T4 Mini está disponível nas cores preta e transparente. O controle que recebemos da GameSir é preto e o visual é tão bonito quanto nas fotos promocionais.
Para quem curte um setup gamer estiloso, as 9 opções de cores estáticas ou as 8 que contemplam as cores do arco-íris oferecem a possibilidade de dar um up no estilo. A iluminação LED por trás dos botões da superfície são bonitas e bem distribuídas, opção padrão e disponível caso você não utilize uma cor estática.
Os LEDs que indicam o nível de bateria estão localizados parte inferior do controle, bem ao centro das laterais onde você segura o gamepad. São discretos, mas eficientes.
VEREDITO
GameSir T4 Mini é um controle leve, com bom acabamento e que oferece uma ótima experiência para quem deseja jogar em movimento. O controle multi-plataforma funciona para Nintendo Switch, PC e celulares Android e iOS. Por ser multiuso, o GameSir T4 Mini é uma ótima alternativa para quem joga em mais de um dispositivo.
Também vale conhecer se você quer se divertir apenas no Nintendo Switch, pois o custo x benefício pode valer o investimento na maioria dos casos, especialmente quando comparado a controles exclusivos para o híbrido da Nintendo. Além disso, o controle da GameSir mantém todos os recursos essenciais dos Joy-Con.
5,0 / 5,0
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Phil (Benedict Cumberbatch) é um caubói rude e que está extremamente incomodado com a decisão de seu irmão George (Jesse Plemons) trazer para morar com eles a sua nova companheira, Rose (Kirsten Dunst) e o jovem Peter (Kodi Smit-McPhee).
ANÁLISE
Ataque dos Cães traz à tona uma discussão bastante relevante sobre a masculinidade tóxica e como ela afeta o dia a dia de muitas pessoas no seio familiar. Na figura de Phil, há aqui uma oportunidade de mostrar o quão ruim um homem que precisa se provar o tempo todo e coloca barreiras em seus sentimentos e atitudes é para um ambiente, mas, principalmente, para si mesmo.
Phil não é feliz, tampouco faz os outros à sua volta felizes. Seu comportamento afasta a todos e o deixa com um ar ameaçador, mesmo que não seja tudo isso dentro de si mesmo. Benedict Cumberbatch consegue passar muito bem isso e em alguns diálogos é brilhante em sua atuação.
Entretanto, não é só ele que brilha, pois Kodi Smit-McPhee consegue também ter uma atuação muito boa com seu personagem Peter, que possui uma ampla complexidade. O jovem é tímido e sensível, mas muito forte. Por mais que caçoem dele, ele sabe o que quer e as suas descobertas são bem executadas pelo ator. A conexão mental e sexual de Phil e Peter é muito bem construída pela diretora Jane Campion, que deixa no nosso imaginário diversas situações que aconteceram. A subjetividade é uma marca forte de Ataque dos Cães que foca em nossa imaginação, buscando não nos contar em palavras tudo aquilo que está ali na nossa frente, algo extremamente positivo em um filme bastante contemplativo.
Como destaque também temos Rose, interpretada brilhantemente por Kirsten Dunst que vai muito tranquilamente do amor incondicional por seu filho à ojeriza pela sua vida, pois está apenas existindo por meio da bebida, escolhendo a embriaguez como realidade. Sua personagem é dura, amargurada, invejosa e realista.
VEREDITO
Ataque dos Cães é um filme que nos faz pensar como alguns paradigmas devem ser quebrados para que se viva uma vida plena e sem amarras. Com atuações poderosas e uma direção sensível, o longa tem tudo para aparecer nas premiações, principalmente por conta de muita inspiração. Contudo, a obra não irá agradar a todos, pois seu ritmo lento e texto denso vão afastar quem busca um entretenimento mais escapista.
4,2/5,0
Confira o trailer de Ataque dos Cães:
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Asterix & Obelix: Slap them All! é mais um jogo lançado pela Microids nesta reta final de 2021. Desenvolvido pela Mr. Nutz Studio, o game no estilo Beat’em Up traz a dupla gaulesa mais carismática dos quadrinhos para consoles e PC.
O novo jogo da franquia Asterix & Obelix está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4 (compatível com PS5) e Xbox One (compatível com os Xbox Series) desde o dia 2 de dezembro. O game ainda será lançado para PC e Mac no dia 7 deste mês. Confira nossa análise de Asterix & Obelix: Slap them All! para o Switch.
SINOPSE
O ano é 50 a.C. A Gália está inteiramente ocupada pelos romanos. Bem, não inteiramente… Um pequeno vilarejo de gauleses indomáveis ainda resiste aos invasores.
Tudo está desmoronando! Nossos dois heróis viajarão por todo o mundo para lutar contra o Império Romano em um jogo Beat’em Up de rolagem horizontal 2D, totalmente desenhado à mão e feito na mais pura tradição do gênero.
Inimigos e javalis terão que ser cautelosos! Asterix e Obelix estão de volta… E vai ser mais uma grande luta!
ANÁLISE DE ASTERIX & OBELIX: SLAP THEM ALL!
Quem tem acompanhado o Feededigno ultimamente reparou que analisamos jogos de franquias clássicas que fizeram parte da infância de muita gente. São os casos dos jogos The Smurfs: Mission Vileaf e Marsupilami: Hoobadventure. Bem, ambos são publicados pela Microids, e mesmo que os trabalhos sejam com desenvolvedoras diferentes, é sempre maravilhoso ver o cuidado gráfico, que é a assinatura dessa empresa francesa.
Asterix & Obelix é uma franquia histórica e respeitável. Por isso, o primeiro destaque dessa análise não poderia deixar de ser o visual desenhado à mão. Jogar Asterix & Obelix: Slap them All! é como folhear quadrinhos com interatividade. Ou ainda, é como assistir a desenhos clássicos que marcaram época e são relíquias atemporais.
O jogo de Beat’em Up em 2D em consoles e PC de última geração não é nenhum desperdício de hardware. Pelo contrário, a experiência é bastante fluida. São raríssimos os momentos em que ocorre uma leve perda de FPS por conta das dezenas de inimigos quebrando tudo em tela. Nada que comprometa a jogabilidade.
Os controles também são básicos, de modo que a gameplay é facilmente acessível a pessoas de diversas idades e com diferentes níveis de experiência em jogos do gênero. No entanto, é importante destacar que Asterix & Obelix: Slap them All! possui quatro dificuldades, mas já no “normal” ele é difícil – especialmente no modo solo.
Habilidades essenciais dos personagens
O comando mais básico no Nintendo Switch é o botão Y, com o qual você dá soco ao utilizar ambos personagens. Apertá-lo diversas vezes possibilita dar combos de hits. O botão R é o que faz com que os personagens se defendam.
Os demais ataques de Asterix & Obelix são especiais por requererem energia. Eles são similares, mas com diferenças que tornam a gameplay ainda mais estratégica. E isso é um ponto forte do jogo, pois dessa forma a diferença entre os personagens não se limita a skin.
O botão A faz com que ambos segurem os adversários. Asterix rodopia o inimigo até que você pressione A novamente para jogá-lo em linha reta até o lado oposto da tela, com uma mobilidade ágil. Por sua vez, Obelix fica segurando o oponente e, quando o arremessa, faz isso mais lentamente. Os milissegundos nos movimentos de ambos fazem toda diferença, especialmente jogando solo em uma situação caótica.
O botão X também difere entre ambos. Ao segurá-lo com o personagem parado, Asterix sai rodopiando e batendo em todos até que você pare de apertar, ou que sua energia acabe. Se em movimento, ele dá um poderoso soco em quem estiver próximo. Obelix por sua vez alterna entre dois tipos de socos, estando parado ou em movimento.
Há ainda a possibilidade de realizar outros combos com os botões de ação, bem como correr em direção aos adversários se você colocar a alavanca ou o analógico para frente duas vezes seguidas. Essas são habilidade muito úteis e que gastam energia.
Asterix & Obelix: solo e multiplayer
A diversão é garantida em ambas modalidades. O que vai realmente diferenciar é o nível de desafio que você quer experienciar.
No modo solo, se faz necessário conhecer melhor todos os golpes e mesclá-los de modo mais cuidadoso, para não ficar sem energia em uma situação repleta de inimigos. Também é importante estudar a situação para alternar entre Asterix e Obelix (botão L), algo possível somente no modo solo, pois se um deles perder toda a vida, será preciso reiniciar a fase.
O modo multiplayer local também exige estratégia, mas num contexto de saber trabalhar bem em dupla. Para jogar com mais uma pessoa e ter uma boa dose de desafio, talvez seja interessante jogar pelo menos um nível acima do que estiver acostumado a jogar solo, pois após pegar o jeito, a experiência entre ambos modos de jogo se diferenciam pra valer, mesmo que seu co-op não esteja com a mesma fluência que você. E isso também é interessante em Asterix & Obelix: Slap them All!
Além do modo aventura, há também o freeplay com mini-games que também fazem parte da jornada principal, agregando ainda mais horas de diversão. É preciso concluir a aventura para poder jogar o freeplay mode.
VEREDITO
Asterix & Obelix: Slap them All! é muito divertido e desafiador em todos os modos de jogo. Um game feito com muita dedicação e fidelidade aos quadrinhos, capaz de oferecer uma experiência diferenciada no gênero Beat’em Up.
Com certeza merece ser jogado por fãs da franquia, de jogos com gráficos desenhados à mão e de porradaria desenfreada em 2D. Infelizmente para o público brasileiro Asterix & Obelix: Slap them All! não está disponível na Nintendo eShop do Brasil, sendo necessário comprar em moeda estrangeira nas lojas digitais dos Estados Unidos ou do Reino Unido.
4,5 / 5,0
Assista ao trailer de Asterix & Obelix: Slap them All!
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Um Menino Chamado Natal é um filme britânico já disponível na Netflix, dirigido por Gil Kenan e co-roteirizado pelo diretor e por Ol Parker. A história é uma adaptação do livro homogêneo de Matt Haig. No elenco estão Henry Lawfull, Jim Broadbent, Maggie Smith e Sally Hawkins.
SINOPSE DE UM MENINO CHAMADO NATAL
Para trazer esperança ao mundo, um garoto chamado Nikolas (Henry Lawfull) parte em uma aventura em busca da vila dos duendes. Ele e seu camundongo falante enfrentam perigos, inimigos e descobrem a magia do Natal.
ANÁLISE
A maioria dos filmes da temporada de Natal da Netflix se revelam mais do mesmo, sendo comédias familiares ou romances que simplesmente acontecem no Natal, sem ter uma relação real com a data. Nesse sentido, é uma surpresa gratificante que Um Menino Chamado Natal apresenta uma premissa diferente e tente voltar ao real significado dessa incrível comemoração.
O filme que é baseado em um best-seller britânico conta a história de origem do Papai Noel, mas precisamente como o garoto Nikolas trouxe a esperança novamente para o mundo. Logo, os roteiristas Gil Kenan e Ol Parker conseguem contar uma história sobre luto, superação, lealdade e bondade de uma forma madura.
Ainda que esse filme seja para crianças, é comum que o espectador mais velho se pegue pensando nas mensagens que o longa passa e principalmente no significado do Natal. Dessa forma, a produção fantasiosa de Um Menino Chamado Natal também colabora para atmosfera filosófica.
No ínicio do filme, assim como os adultos em torno de Nikolas, o público duvida se existe magia de fato. Mas, é aos poucos, na figura do menino que percebe-se que a verdadeira magia está nas ações bondosas das pessoas. Uma reflexão que é muito bem vinda em tempos conturbados.
Por último, os efeitos e CGI do filme podem causar uma certa estranheza no começo, como o camundongo Mikka quando começa a gesticular as primeiras palavras, mas logo o filme acerta no tom e mostra a beleza daquele mundo encantado. Nessa maneira, muito de Um Menino Chamado Natal está no seu texto que com base no design de produção formam um ótimo filme de Natal.
VEREDITO
Um Menino Chamado Natalé encantador e apresenta belas mensagens sobre o Natal. O elenco britânico têm nomes conhecidos e está muito bem alinhado com a história.
3,5/5,0
Confira o trailer de Um Menino Chamado Natal:
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