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    House of the Dragon: Conheça Syrax, a dragoa de Rhaenyra Targaryen

    Syrax era uma dragoa que foi montada exclusivamente pela Princesa Rhaenyra Targaryen.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça a linha de sucessão Targaryen

    ORIGEM

    O nome Syrax veio de uma deusa cultuada na terra natal dos Targaryen, Valíria, antes da Perdição de Valíria.

    APARÊNCIA

    Syrax tinha escamas amarelas, era enorme e formidável, mas não tão temível ou experiente em batalha quanto Caraxes, o dragão de Príncipe Daemon Targaryen

    Durante a Dança dos Dragões, a dragoa de Raenyra foi mantida no Fosso dos Dragões, após a retomada de Porto Real; sendo extremamente bem alimentada, a dragoa não precisava caçar, nem batalhar, pelo menos até a carnificina que ficou conhecida como o Assalto ao Fosso dos Dragões.

    CAVALEIROS

    Syrax foi montada exclusivamente por Rhaenyra Targaryen. 

    FEITOS

    Rhaenyra escolheu Syrax como montaria em 104 d.C. (Depois da Conquista), quando a princesa tinha sete anos de idade. Syrax ainda era um dragão “jovem” na época.

    Com o passar dos anos Syrax botou vários ovos durante o reinado do Rei Viserys I Targaryen. Sua última ninhada foi produzida pouco antes da Dança dos Dragões; e um dos ovos da última ninhada foi dado a Rhaena, enteada de Rhaenyra.

    Durante a guerra pelo trono, Rhaenyra Targaryen voou sobre Syrax, junto com seus outros cavaleiros de dragão, quando eles atacaram e capturaram Porto Real, com pouca oposição.

    Em Porto Real, Syrax foi mantida dentro das paredes da Fortaleza Vermelha em um estábulo na ala externa que tinha sido esvaziado e entregue para seu uso. 

    Correntes longas e pesadas a prendiam ao chão, sendo elas longas o suficiente para permitir que a dragoa se movesse do estábulo para o pátio, mas a impedia de voar sem um cavaleiro.

    MORTE

    O povo de Porto Real não acreditava mais que Rhaenyra Targaryen pudesse protegê-los e com o surgimento de um profeta enlouquecido conhecido como o Pastor, uma multidão foi liderada por ele para matar os dragões. 

    Durante o Assalto ao Fosso dos Dragões, o Príncipe Joffrey Vellaryon montou Syrax para voar até o local da batalha para salvar os outros dragões e talvez montar seu próprio dragão Tyraxes, que também estava lá. 

    Porém, dragões não são como cavalos, eles aceitam apenas alguém que tenham uma ligação; e no meio do vôo, Syrax derrubou Joffrey, que caiu para a morte. 

    Atraída pelo derramamento de sangue, Syrax continuou em direção ao Fosso dos Dragões. 

    O Arquimeistre Glydayn relatou que a dragoa de Rhaenyra poderia simplesmente ter ficado no ar e atacado com suas chamas, mas ela desceu ao chão, matando dezenas de inimigos com garras e dentes. 

    Existem muitos relatos sobre como Syrax morreu, mas Gyldayn não os fornece em detalhes. O que é certo é que Syrax acabou morrendo lutando contra os seguidores do Pastor.

    Outros dragões que pereceram durante o Assalto ao Fosso dos Dragões foram:

    • Morghul;
    • Shrykos e
    • Tyraxes.

    LEIA TAMBÉM:

    House of the Dragon: Conheça os dragões Targaryen

    A série A Casa do Dragão, spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de agosto.

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    CRÍTICA – O Surto (2021, Aneil Karia)

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    O Surto ou Surge é um longa dirigido por Aneil Karia e tem como protagonista o ator Ben Whishaw (franquia 007).

    SINOPSE

    Joseph (Ben Whishaw) é um segurança de aeroporto amargurado com a vida e estressado com as questões do cotidiano. Em um dia de fúria, ele começa a fazer tudo que sempre quis. Será que as consequências serão imediatas?

    ANÁLISE DE O SURTO

    O Surto é o tipo de longa que cabe e muito nos dias atuais, uma vez que estamos todos à beira de um colapso por conta do alto índice de ansiedade e depressão de uma geração frustrada.

    O longa é incomodativo e a todo o momento a direção salienta isso, utilizando recursos como uma câmera tremida que acompanha de perto o protagonista. Além disso, os sons da cidade são ensurdecedores, as pessoas são grossas e ninguém na trama é legal, algo que é muito real para diversas pessoas.

    Joseph é um homem que apenas não aguenta mais. As burocracias, as coisas mundanas, a sociedade num geral não faz mais sentido e o roteiro salienta bastante isso. O protagonista é o produto de uma sociedade falida.

    O ritmo da história é propositalmente irregular, pois traz um marasmo inicial e depois um frenesi contínuo, sendo bastante movimentada. As atuações são funcionais, mas nada de espetacular acontece aqui.

    Como ponto negativo, acredito que faltou um pouco mais de ousadia por parte dos roteirista, entretanto, isso é mais um gosto pessoal do que de fato algo ruim de O Surto. O fato de as ações dele serem bem pé no chão mostram o quanto o filme quis se aproximar da realidade, mesmo que existam algumas facilitações de roteiro em alguns momentos.

    VEREDITO

    o surto

    O Surto é um filme intenso e que nos mostra de forma dura o nosso dia a dia sem emoções e mais do mesmo. Com um tom bem cinza, o longa pode não agradar a todos, mas certamente atinge seu público certo.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer de O Surto:

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    TBT #151 | O Filho de Chucky (2004, Don Mancini)

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    O Filho de Chucky é o filme escolhido para o TBT #151 e conta a direção de Don Mancini, criador da franquia que tem como protagonista o boneco Chucky.

    SINOPSE DE O FILHO DE CHUCKY

    Em Hollywood, um grupo de cineastas decide gravar um filme do Brinquedo Assassino com os bonecos Chucky e Tiffany que estão inanimados. Entretanto, um filho perdido deles surge e os revive, criando um clima de terror e mortes novamente.

    ANÁLISE

    O Filho de Chucky

    A franquia do Brinquedo Assassino sempre foi galhofa, mas trazia em seu subtexto diversos assuntos complexos, principalmente ligados à pauta LGBTQ+. Em O Filho de Chucky, o roteiro entra de cabeça nessas questões, pois aqui temos um personagem não binário que tem questões internas sufocantes, tentando se encontrar no mundo.

    No aspecto de terror, o longa é bastante tosco, bebendo da fonte do cinema trash. Os planos em primeira pessoa e o gore exacerbado trazem uma estética um pouco mais caprichada, mesmo que seja pobre visualmente com muitos efeitos práticos devido ao baixo investimento. Quanto às atuações, o longa tem a mesma intensidade de filmes pornô dos anos 90.

    Todavia, o roteiro traz elementos interessantes de discussão como, por exemplo, a toxicidade da indústria, que explora os corpos femininos e que subvaloriza seus profissionais. Além disso, as questões de Glen/Glenda são a cereja do bolo de um texto bem elaborado de como um personagem pode ser complexo mesmo em um filme galhofa.

    Chucky e Tiffany também possuem arcos relevantes, uma vez que abordam a temática de que nossa natureza nos define, mesmo que tentemos mudá-la.

    VEREDITO

    Com um design pastelão, mas um roteiro complexo nas entrelinhas, O Filho de Chucky é um filme bastante peculiar no gênero slasher. Para os fãs da franquia, tudo está ali, com vários easter eggs. Para quem desconhece o brinquedo mais zoeiro do mundo, fica a obra por si só que é entretenimento tosco, mas que nos faz pensar um pouco.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer de O Filho de Chucky:

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    CRÍTICA – Marsupilami: Hoobadventure (2021, Microids)

    Marsupilami: Hoobadventure é o novo título da Microids e Ocellus Studio lançado no dia 16 de novembro. Disponível para PC e consoles mais atuais, o game de plataforma 3D traz uma nova história para o personagem clássico dos desenhos.

    SINOPSE

    Descubra os Marsupilamis como você nunca viu numa aventura cheia de surpresas!

    Punch, Twister e Hope são três Marsupilamis que vivem uma vida pacífica em Palombia. Enquanto os três companheiros abrem um sarcófago amaldiçoado, brincando com destroços em uma praia, eles inadvertidamente liberam um fantasma misterioso que lança uma maldição terrível sobre todos os animais.

    Felizmente para eles, os Marsupilamis são imunes. Nossos três heróis terão que partir em uma aventura e perseguir o fantasma para afastar o feitiço.

    CARACTERÍSTICA DO GAME

    – 3 mundos diferentes.
    – Mais de 20 níveis.
    – Dificuldade ajustável para mais desafio.
    – Gráficos refinados, um estilo de arte colorido e ambientes imersivos.
    – Um modo Chrono para quebrar recordes.
    – Descubra e colete bônus para desbloquear níveis secretos.

    ANÁLISE

    Que maravilhosa aventura é Marsupilami: Hoobadventure! Tivemos a oportunidade de jogar o game para Nintendo Switch e devo dizer: o novo game da Microids e Ocellus Studio é belíssimo do início ao fim!

    Apresentando uma história simples sobre uma fantasma que controla os animais de Palombia, Marsupilami: Hoobadventure conduz o jogador por três mundos repletos de cor e acompanhados de uma trilha sonora incrível.

    Mesmo parecendo um jogo fácil, Marsupilami: Hoobadventure é por vezes mais difícil do que outros games de mesma categoria, como o mais recente Crash e Sonic Colors. Diversas dinâmicas visitadas nas fases lembram muito os clássicos jogos de Donkey Kong e Mario da Nintendo. Inclusive na dificuldade.

    Eu joguei os mundos de Marsupilami no nível normal e, devo dizer que inúmeras vezes eu fiquei presa em algumas fases. Morrendo e retornando do último checkpoint. Mesmo que, em alguns momentos, você possa se sentir frustrado por perder, a dinâmica do game te dá motivação para seguir em frente, pois é simples conseguir várias vidas.

    A Microids conseguiu explorar diversos cenários diferentes e lindíssimos. A beleza gráfica já é uma marca registrada da empresa francesa, que se supera a cada novo lançamento. Recentemente tive a oportunidade de avaliar The Smurf’s: Mission Vileaf e destaco que os gráficos contam com a mesma excelência de Marsupilami: Hoobadventure.

    CRÍTICA - Marsupilami: Hoobadventure (2021, Microids)

    Além de superar os desafios impostos pelas mecânicas da fase, há também áreas escondidas ao longo de todo o mapa, em um modelo Metroidvania, que garantem muita diversão para o jogador. Ao encontrar esses locais escondidos você tem a possibilidade de jogar um bônus, que é desenvolvido com apenas sombras dos personagens e dos obstáculos.

    Outros elementos, como a galeria de concept arts e sons, lembram os detalhes de Mario + Rabbids Kingdom Battle. Aqui a parte mais legal é podermos ver o trabalho de criação do game, pois na galeria são liberados os desenhos iniciais feitos pela equipe de design, antes de Marsupilami: Hoobadventure ganhar vida.

    Todos os controles disponíveis no jogo funcionam muito bem no Nintendo Switch. Você não sofre problemas, como em outros games, de apertar um botão e ele não funcionar. A jogabilidade é um ponto alto do desenvolvimento, e a Ocellus Studio merece grandes elogios por isso.

    Os únicos dois pontos negativos de Marsupilami: Hoobadventure a meu ver são a falta de um modo multiplayer e os personagens terem todos os mesmos ataques. Escolher Punch, Twister ou Hope significa apenas trocar a skin, pois todos os três personagens possuem as mesmas habilidades.

    Acredito que essa tenha sido uma oportunidade perdida, pois seria muito legal jogar esse game com um amigo – assim como acontece com Donkey Kong, por exemplo – e cada personagem ter uma habilidade específica que ajude a superar as fases.

    VEREDITO

    Marsupilami: Hoobadventure é um incrível game desenvolvido pela Ocellus Studio e publicado pela Microids. Com uma trama simples e dinâmicas elaboradas, o jogo garante boas horas de diversão!

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Assista ao trailer do game:

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    CRÍTICA – A Crônica Francesa (2021, Wes Anderson)

    A Crônica Francesa (The French Dispatch) é o novo longa do aclamado diretor Wes Anderson. Após um hiatus de três anos desde seu último projeto (a animação Ilha dos Cachorros, de 2018), Anderson retorna com um mundo visualmente ainda mais robusto, e habitado por um elenco estelar.

    Os destaques do elenco de estrelas são Frances McDormand, Adrien Brody, Tilda Swinton, Timothée Chalamet, Jeffrey Wright e Benicio Del Toro.

    A Crônica Francesa estreia dia 18 de novembro.

    SINOPSE

    A Crônica Francesa é um filme que serve como carta de amor aos jornalistas. Ambientado em um posto avançado de um jornal americano, em uma cidade pacata fictícia na França do século XX, o filme traz à vida crônicas e coleções de histórias publicadas no jornal The French Dispatch Magazine.

    ANÁLISE

    O quão inventiva pode ser a mente de Wes Anderson? O diretor de 52 anos possui uma carreira invejável, elencando projetos extremamente bem-sucedidos não só entre a crítica especializada como, também, entre o público.

    Anderson é um daqueles diretores que consegue agradar pessoas de diversas idades, principalmente por causa da visão criativa que emprega em seus longas. Ao dar play em qualquer produção do diretor, é sabido que iremos encontrar enquadramentos inspirados, dinâmicas diferenciadas, paletas de cores inspiradoras e montagens surpreendentes.

    O elenco repleto de estrelas já é outra marca registrada do cineasta. Crescendo gradativamente na indústria, Anderson chegou ao patamar de poder escolher qualquer artista para fazer parte de seus filmes. A confiança desses profissionais é inegável, não só pela qualidade narrativa, mas pela capacidade do diretor em transformar histórias em espetáculos visuais.

    Os projetos de Anderson sempre trazem um local a ser desbravado, sendo a ambientação parte crucial para o desenrolar de toda a trama. Em seus longas mais recentes, vivemos em um acampamento (Moonrise Kingdom, 2012), acompanhamos desventuras em um grande hotel (O Grande Hotel Budapeste, 2014) e desbravamos uma ilha (Ilha dos Cachorros). Agora em A Crônica Francesa, o espaço escolhido por Anderson como ponto inicial da narrativa é o prédio onde essa publicação é produzida.

    CRÍTICA - A Crônica Francesa (2021, Wes Anderson)

    Com uma apresentação rápida, logo em seus primeiros minutos de projeção, A Crônica Francesa estabelece todo o contexto para os curtas que assistiremos a seguir. Arthur Howitzer, Jr. (Bill Murray) herdou um jornal de seu pai, criou essa revista e deu espaço para que seus jornalistas elaborassem as melhores histórias possíveis, dentro de suas linhas narrativas. Escrever com empenho e dedicação, mas mantendo seus interesses e paixões.

    Toda a construção da pequena cidade fictícia de Ennui-sur-Blasé, na França, preenche as lacunas visuais das histórias narradas por Sazerac (Owen Wilson), Berensen (Tilda Swinton), Lucinda Krementz (Frances McDormand) e Roebuck Wright (Jeffrey Wright). Se Sazerac explora partes negligenciadas da cidade, dando foco à população local, Roebuck traz os temperos da culinária local atrelados a uma saga eletrizante.

    A Crônica Francesa é um compilado de short films, nos quais cada esquete possui início, meio e fim, assim como um artigo semanal da revista. A ideia é boa, pois consegue aproveitar muito bem os atores principais do longa, abrindo espaço para que executem seus monólogos da melhor forma possível. Entretanto, muitos outros do vasto elenco acabam se tornando apenas coadjuvantes de luxo.

    A estrutura desse filme mantém algumas das ideias já utilizadas por Anderson em outras produções, como os voiceovers narrativos e o trabalho ágil de direção de arte e montagem, explorando o potencial visual da produção e quase criando um híbrido entre cinema e teatro. Anderson consegue construir uma experiência imersiva para o espectador, que se sente parte daquele colorido mundo.

    Entretanto, há armadilhas quando exploramos demais o visual. Em A Crônica Francesa, o diretor parece utilizar todos os elementos gráficos e de transição possíveis, tornando uma ideia já robusta e sofisticada em uma experiência um pouco cansativa.

    Não só esses excessos causam um pouco de fadiga, como acabam minimizando o nosso elemento de admiração. Afinal, se a todo momento você tem a priorização do design, em certo ponto isso para de causar surpresas em quem está assistindo, se tornando algo comum. Ainda assim, A Crônica Francesa é um filme com ótimo desenvolvimento e que sabe finalizar sua trama de forma mais do que satisfatória.

    CRÍTICA - A Crônica Francesa (2021, Wes Anderson)

    Dentre todas as histórias abordadas ao longo dos 107 minutos de duração, confesso que a que mais gostei foi a de Roebuck Wright, interpretado por Jeffrey Wright, chamada “A Sala de Jantar Privada do Policial”. Há algo na atuação de Wright que causa um impacto extremamente positivo, elevando o filme a outro patamar. Seu olhar possui um misto de ingenuidade e confiança, e o texto ajuda muito a tornar o segmento de sua história um dos melhores momentos da produção.

    Mesmo a duas vezes vencedora do Oscar, Frances McDormand, tendo um arco próprio chamado “Revisões para um Manifesto”, sua reportagem é uma das mais fracas do longa. Com uma narrativa sem vida e um desenrolar estranho, a combinação de seu talento com o de Timothée Chalamet não acrescentam em nada para a pequena história, que parece deslocada das outras apresentadas em tela.

    Talvez o que falte para A Crônica Francesa ser tão arrebatadora quanto outros filmes de Anderson é ser menos planejada e engessada. Ao calcular meticulosamente como cada história deve se parecer e elencar elementos visuais um após o outro, a produção deixa de nos comover e inspirar com as histórias de seus personagens, tornando a experiência passageira.

    VEREDITO

    A Crônica Francesa é mais um belíssimo filme de Wes Anderson, que outra vez se supera em sua forma de contar histórias. Com uma montagem inspirada e elementos visuais característicos de suas produções, o diretor entrega mais um ótimo longa em sua filmografia.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA | Something is Killing the Children – Alguma Coisa Está Matando as Crianças: Vol. 1 (2021, Devir)

    Um elemento que sempre foi consenso nas produções – independente para qual mídia – era como uma linha era sempre traçada quando crianças são mortas. Quando isso acontece, você pode esperar que coisas muito piores hão de acontecer. O quadrinho indicado ao Prêmio Eisner, Something is Killing the Children: Alguma Coisa Está Matando as Crianças, lançado no Brasil pela editora Devir, acompanha a história da pacata Archer’s Peak que vê suas tranquilas ruas serem banhadas de sangue de crianças que simplesmente desaparecem da noite para o dia.

    A história tem início, enquanto acompanhamos a vida do tímido James, que vê seus amigos serem despedaçados um após o outro por algo tão bizarro quanto assustador. Após ser o único sobrevivente do ataque, ele vê sua vida mudar.

    SINOPSE

    James e seus amigos foram brincar à noite em uma casa abandonada em Archer’s Peak, uma pequena cidade no interior dos EUA. No dia seguinte apenas James continuava vivo. A polícia está investigando as mortes dos garotos, porém eles ainda não fazem ideia do que aconteceu. A única chance de impedir que mais crianças morram está nas mãos de uma jovem forasteira recém-chegada, capaz de enxergar os horrores que atacaram as crianças. Seu nome é Erica Slaughter e seu trabalho é matar monstros – custe o que custar.

    ANÁLISE

    CRÍTICA | Something is Killing the Children - Alguma Coisa Está Matando as Crianças: Vol. 1 (2021, Devir)

    Ainda que o quadrinho vá ser lançado pela editora Devir no Brasil só em dezembro, recebemos da editora, uma prévia do quadrinho e aqui traremos nossas impressões.

    Com roteiro de James Tynion IV – vencedor do Prêmio Eisner – e com ilustração de Werther Dell’Edera, Something is Killing The Children é tão brutal e envolvente quanto uma história desse nível pede. Com momentos de sobriedade e horror extremo, o quadrinho balanceia seus tons em enormes quadros que nos colocam em check, nos deixando na beira da cadeira e tão ansiosos quanto curiosos a cada virada de página.

    Enquanto mergulhamos na história de James, vemos que aquele mundo até então muito normal – antes do ataque que sofrera -, é repleto de perigos que apenas pessoas especializadas em lutar contra o mal podem destruir. Erica Slaughter, uma forasteira misteriosa é a responsável por ser a personagem que se colocará contra o perigo que rodeia Archer’s Peak da sombra.

    Com suas lâminas e sua característica máscara, a jovem precisa fazer o que ninguém mais é capaz, a fim de evitar que mais crianças desapareçam.

    As mais diversas nuances e a profundidade da trama do quadrinho nos levam por lugares que o autor parece estar familiarizado, enquanto nos espanta com absurdos que tem a função de chocar e nos deixar curiosos a respeito de cada curva que a trama do quadrinho ainda vai tomar.

    Os 15 capítulos do primeiro volume da edição que será lançada no Brasil, engloba os 3 encadernados lançados nos Estados Unidos e faz jus ao prêmio de Melhor Escritor de James Tynion IV.

    Enquanto nos aprofundamos na história de James e Erica, assim como da pequena e anteriormente pacata cidade de Archer’s Peak, vemos que alguns fantasmas e alguns terrores são muito maiores e muito mais humanos e primitivos do que aparenta a primeira vista.

    A arte visual e o dinamismo do enredo nos levam por caminhos assombrosos enquanto nos deixam curiosos sobre o que ainda há por vir. Com um desenrolar ainda que lento, a trama se favorece, e aproveita sua lentidão e proporciona um crescimento e um maior desenvolvimento dos habitantes da cidade do interior do Wisconsin, que dão ao quadrinho um tom muito mais pé no chão do que uma história de terror normalmente tem.

    VEREDITO

    CRÍTICA | Something is Killing the Children - Alguma Coisa Está Matando as Crianças: Vol. 1 (2021, Devir)

    Enquanto a história progride, nos sentimos tão aturdidos que cada novo cruel acontecimento se destaca tanto quanto o tom do vermelho sangue que permeia o quadrinho. Enquanto nos faz questionar o que está diante dos nossos olhos em chocantes quadrinhos e enormes painéis, Something is Killing the Children nos coloca em um carrossel de emoções tão primordiais quanto apenas uma história de tal tamanho e dimensões é capaz de fazê-lo.

    Something is Killing the Children: Alguma Coisa Está Matando as Crianças está em pré-venda na Amazon e será lançado pela editora Devir no dia 10 de dezembro de 2021!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    CRÍTICA | Something is Killing the Children - Alguma Coisa Está Matando as Crianças: Vol. 1 (2021, Devir)

    Autor: James Tynion IV e Werther Dell´Edera

    Editora: Devir

    Páginas: 384

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