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    CRÍTICA | Pathfinder: Kingmaker – Definitive Edition (2020, Owlcat Games)

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    Pathfinder: Kingmaker é um RPG isométrico desenvolvido pela Owlcat Games e publicado pela Deep Silver para PlayStation 4, Xbox One e PC.

    O título é o primeiro CRPG isométrico ambientando no mundo do RPG de D&D mais vendido da Paizo. Sendo um tributo a clássicos como Baldur’s Gate e Neverwinter Nights, ele traz de volta memórias de amadas mecânicas de jogo e embarca o jogador em uma aventura feita à mão baseado em uma história.

    Seja apresentado ao rico universo do Pathfinder como um recém-chegado ou explore locais famosos e familiares a qualquer fã do jogo de mesa original.

    Percorra o seu caminho pelas lendárias Terras Roubadas e encontre personagens icônicos, prontos para acompanha-lo em sua jornada árdua.

    Reúna o grupo perfeito, mergulhe em uma grande variedade de masmorras e derrote algumas das criaturas mais mortais que este mundo já viu. Testemunhe como suas decisões afetam o meio ambiente e as pessoas que o habitam.

    ANÁLISE

    Em Pathfinder: Kingmaker você terá uma ótima experiência em um CRPG isométrico com estilo de clássicos RPGs como Fallout, Diablo e claro ao clássico RPG de mesa. O que certamente vai agradar aos fãs desse estilo; que continua atemporal.

    No game é possível criar seu personagem do zero ou pode optar pela escolha de uma classe/raça que vai desde Guerreiro, Paladino, Elfo e Anão. Aqui temos uma variação imensa de classes e subclasses.

    Além disso você pode distribuir pontuações de habilidades conforme for criando seu personagem.

    Dependendo do jogador que você for, realizar essa distribuição de pontuação o que pode levar um tempo na criação do seu personagem e exigir um pouco de paciência.

    A distribuição de pontuação tem bastante semelhança com algum dos jogos da franquia Soulsborne, pois apresenta aquelas típicas “planilhas de Excel“.

    Com relação ao gameplay Pathfinder: Kingmaker acabou não me agradando, pois ele apresenta uma jogabilidade bastante arcaica. Toda vez que você for entrar em batalha o game pausa para que você selecione o tipo de ataque e assim os personagens entram em ação. Algo é típico de JRPGs.

    Apesar do game da Owlcat Games ser um primo distante de Diablo pode acabar não agradando a jogadores que esperam um gameplay fluido e sem enrolação. Por mais que o foco do jogo seja emular os clássicos RPG de mesa pode acabar não agradando a todos que procuram apenas algumas horas de diversão.

    VEREDITO

    Por fim, Pathfinder: Kingmaker captura toda essência de uma ótima aventura divertida e muito interessante.

    Contundo o jogo definitivamente pode acabar não agradando a todos que não estão familiarizados com os moldes clássicos de RPG de mesa.

    Nossa nota

    Essa versão lançada nos consoles é a Definitive Edition e conta com todos os DLCs:

    • The Wildcards;
    • Varnhold’s Lot;
    • Beneath The Stolen Lands;
    • Bloody Mess;
    • Arcane Unleashed e
    • Royal Ascension.

    Assista ao trailer de lançamento game em sua versão Definitive Edition:

    E você, já jogou Pathfinder Kingmaker? Deixe seus comentários e sua avaliação!



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    Brooklyn Nine-Nine: 8ª temporada abordará a brutalidade policial

    A 8ª temporada de Brooklyn Nine-Nine irá abordar uma questão recente e polêmica! Vivemos em uma época de divisão. Este ano teve muitos pontos baixos, mas um dos mais baixos deve ser o assassinato de George Floyd.

    Embora a América tenha um relacionamento interessante com a polícia por décadas, este ano pareceu explodir essa dinâmica. Alguns adoram policiais e alguns os temem ou odeiam. O movimento Black Lives Matter foi aquele que afetou a mídia em um nível nunca antes visto.

    Um programa que está no radar de todos é Brooklyn Nine-Nine. A série é hilária e segue uma delegacia de policiais de Nova Iorque. Embora seja bastante leve, a série sempre foi bastante progressiva em termos de como trata raça, sexo e outros tópicos políticos polêmicos.

    Na esteira dos protestos de Black Lives Matter, a estrela Terry Crews comentou que a equipe de roteiristas jogou fora os quatro episódios que eles já haviam escrito para a 8ª temporada e eles não tinham ideia de que direção tomariam.

    Isso foi em Junho. Desde então, surgiram rumores de que a série poderia estar encerrando as coisas por completo. Mas e agora?

    O showrunner Dan Goor deu uma atualização, dizendo à Variety que eles incorporariam a brutalidade policial na próxima temporada.

    “Queremos ter certeza de que acertamos.”

    Por sua vez, o ator Andre Braugher – indicado ao Emmy 2020 por seu personagem Capitão Holt -, acredita que é importante que o programa cubra o tema polarizador:

    “Brooklyn Nine-Nine tem que se comprometer, como uma comédia, a contar a história de como essas coisas acontecem e o que é possível lidar com elas. Não tenho respostas fáceis, nem tenho uma para a equipe de roteiristas. Você pode contar a mesma história? Alguém na América pode manter qualquer tipo de inocência sobre o que os departamentos de polícia são capazes?

    Uma comédia pode sustentar as coisas sobre as quais estamos tentando falar? Não sei. Pode ser uma temporada realmente inovadora da qual todos estaremos muito, muito orgulhosos, ou vamos cair de cara no chão.

    Mas eu acho que esta é uma equipe e um elenco que está disposta a assumir e dar o nosso melhor. Acho que temos uma chance muito boa de contar os tipos de histórias que até então só eram vistas em programas mais corajosos.”

    Bem, independentemente do que alguém pense, parece que a brutalidade policial está sendo tratada na 8ª temporada de Brooklyn Nine-Nine.

    Como você acha que eles vão lidar com o assunto? Deixe seus comentários abaixo!

    LEIA TAMBÉM:

    Brooklyn Nine-Nine: Elenco critica a versão canadense da série



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    She-Hulk: Tatiana Maslany ganha papel na nova série da Marvel

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    Depois de escolher Kat Coiro como diretora, a Marvel Studios parece ter encontrado sua estrela para assumir o papel principal na série She-Hulk.

    Segundo fontes do Deadline, a estrela de Orphan Black, Tatiana Maslany, é a escolha para interpretar a personagem do Universo Marvel do Disney+. Além da direção de Kat Coiro, a série conta com o roteiro de Jessica Gao (Rick e Morty).

    O último personagem importante a ser co-criado por Stan Lee, a Mulher-Hulk é Jennifer Walters, advogada e prima de Bruce Banner, o Hulk.

    Após uma transfusão de sangue de emergência de seu primo dá à Walters seus poderes, mas ao contrário de Banner/Hulk, sua prima foi capaz de manter sua inteligência e personalidade quando se transforma. 

    O Hulk de Mark Ruffalo no Universo Cinematográfico Marvel, conhecido carinhosamente como Professor Hulk, está em uma situação semelhante à de Jennifer.

    O personagem aparece em sua forma Hulk, mas ainda com o gênio de Bruce Banner. Até o momento não houve nenhuma palavra sobre quando a série acontecerá na linha do tempo UCM, mas se for depois dos eventos de Vingadores – Ultimato (2019), esperamos ver Ruffalo – ou sua versão verde – fazendo uma aparição.

    Tatiana Maslany também se torna o mais recente talento feminino a liderar um projeto da Marvel. Seguindo os passos de Brie Larson em Capitã Marvel (2019) e Scarlett Johansson no próximo filme da Viúva Negra. O chefe da Marvel, Kevin Feige, tornou sua missão diversificar o UCM e esta última adição ao universo faz exatamente isso.

    Mais conhecida por seu papel ganhador do Emmy em Orphan Black, Maslany esteve na série altamente elogiada Perry Mason da HBO ao lado de Matthew Rhys.  

    O projeto é apenas uma das várias séries que a Marvel Studios está produzindo para o Disney+ com lançamento previsto para o próximo ano. 



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    Soldier Boy: Conheça o personagem confirmado para a 3ª temporada de The Boys

    Soldier Boy ou Jovem Soldado na versão publicada pela Devir Brasil, é um personagem que faz parte da edição de The Boys: Herogasm, publicada originalmente em 2009; e foi criado por Garth Ennis e Darick Robertson. A HQ conta a história de um herói criado na Segunda Guerra Mundial – muito parecido com o Capitão América, da Marvel.

    ORIGEM

    Ele é um personagem extremamente patriótico com grande inocência e ingenuidade. Talvez por isso, nunca recorreu a xingamentos e evitou muito se juntar às travessuras sexualmente depravadas de seus companheiros de equipe.

    Algo explícito sobre Soldier Boy é que o personagem foi inspirado no Capitão América, o clássico herói da Marvel, em The Boys, o personagem também teve seu corpo aprimorado pelo Composto V, uma substância química que concedeu poderes para os heróis durante a Segunda Guerra Mundial.

    PODERES E HABILIDADES

    Assim como Capitão América, Soldier Boy tem super força, reflexos e agilidade aprimorada.

    Algo interessante sobre seus combates é que o herói tinha o costume de recitar os nomes dos estados americanos durante o combate, como uma espécie de grito de guerra. Além destes fatores, ele consegue sobreviver a grandes lutas e se recuperar de lesões mais rapidamente que um humano normal mas não tem um fator de cura igual ao de Steve Rogers, por exemplo.

    Soldier Boy tinha um traje muito parecido com o do Capitão América que tinha até a estrela branca estampada em torno da área do peito. O personagem também foi abençoado com um escudo, embora com uma forma ligeiramente diferente.

    Apesar de seus poderes, várias vezes foi menosprezado por sua falta de consciência e inteligência.

    EQUIPES

    Ex-membro da equipe chamada Liga da Revanche, que era formada por heróis rejeitados pela Vought para participar d’Os Sete. Ele trabalhava ao lado de Stormfront, Soldier Boy era considerado o líder do grupo, mesmo não sendo o mais forte.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | The Boys: Como Tempesta é diferente das HQs

    Soldier Boy já foi torturado e capturado por Billy Bruto perdendo o próprio nariz no primeiro encontro com os rapazes.

    Durante a tortura, foi revelado que Soldier Boy na verdade era um manto criado na Segunda Guerra Mundial, no qual o primeiro a usar o nome liderou uma equipe chamada The Avenging Squad. A versão original atuou na guerra ao lado de Greg “Mallory” Grace, que foi o único sobrevivente de uma missão onde a estupidez do herói custou a vida dos demais membros da equipe.

    Como vingança, Mallory matou a versão dos dias atuais com uma granada.

    CURIOSIDADES

    A encarnação moderna que é vista hoje em dia indo contra Billy e seu grupo foi declarada como o terceiro Soldier Boy, isso porque ao longo das décadas, descobriu-se que Soldier Boy era na verdade um título legado.

    Certa vez, Soldier Boy foi obrigado a ter relações sexuais com o Capitão Pátria (Homelander) acreditando ser um teste de recrutamento para Os Sete.

    APARIÇÕES

    Após o lançamento da segunda temporada de The Boys pelo Amazon Prime Vídeo, foi confirmado que Soldier Boy estará na terceira temporada da série; o personagem será ser interpretado pelo ator Jensen Ackles, conhecido pelo seu papel de Dean Winchester em Supernatural.

    Veja também:

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    epay Brasil: Acordo de distribuição leva PlayStation a mais de 150 mil pontos de venda

    epay Brasil, líder nacional na distribuição de códigos pré-pagos em canais digitais, subsidiária da epay Worldwide (NASDAQ: EEFT), acaba de fechar acordo de distribuição com Sony Interactive Entertainment (PlayStation) para um agressivo plano de expansão dos códigos digitais pré-pagos da empresa no Brasil.

    A rede de parceiros de distribuição epay permitirá que tanto o conteúdo de assinaturas Playstation Plus como a loja PlayStation Store marquem presença em em mais 150 mil estabelecimentos em todo o país e nas maiores e-wallets e bancos digitais do mercado brasileiro como PicPay, Banco Inter, Recarga Pay, Flash App, i2020, Jeitto e Payly.

    “Pin on Receipt” – Alcance Nacional através do pequeno varejo

    Chegar a 150 mil pequenos varejos em todo o Brasil é possível graças ao sistema “PoR” ou “Pin-on-Receipt” que permite a impressão de códigos digitais pré-pagos através dos terminais de venda de recarga de celular (POS) que esses pequenos varejos utilizam.

    Hoje, a epay Brasil mantém parceria comercial com os distribuidores de recarga de celular que comercializam os códigos digitais nesses terminais, chegando a milhares de cidades onde as grandes redes de varejo não estão presentes, através de pequenas redes de supermercados, padarias, bancas de jornal e farmácias.

    Para o consumidor, a operação é simples: basta solicitar ao vendedor que seleciona o item do conteúdo direto no terminal “POS” e imprime o código do produto (PIN) no comprovante da compra. A partir daí, o consumidor acessa a plataforma do produto escolhido via celular, digita o PIN, resgata os créditos e utiliza.

    Rogério Lima, Diretor de Marketing e Vendas da epay Brasil explica:

    “O consumo de games e entretenimento online utilizando cartões pré-pagos é um grande sucesso no Brasil e vem crescendo muito. A epay distribui também esses conteúdos para uma rede de mais de 3 mil lojas físicas de grandes redes varejistas em todo o país utilizando cartões presente físicos, que ficam expostos em displays dentro das lojas.”

    No entanto, segundo Lima, o formato de venda dos créditos digitais através dos terminais de recarga tem se mostrado um excelente canal de vendas que chega a praticamente todas as cidades do Brasil.

    PlayStation nas e-wallets e bancos digitais

    Outro fator de grande diferenciação da epay para a Sony PlayStation é a distribuição via e-wallets e bancos digitais, canal em que a epay é líder absoluta:

    Rogério Lima avalia:

    “Estamos presentes com nosso portfólio de conteúdos online em 50% dos maiores bancos digitais do país e mantemos parceria com oito das dez maiores e-wallets do mercado brasileiro.”

    Segundo o executivo, a epay vem apostando nesse segmento há cerca de três anos, mas a pandemia mudou radicalmente o cenário:

    “Além de um processo natural de migração, com o advento da quarentena, ocorreu uma aceleração na utilização do canal digital para compra de conteúdos.”

    A excelente experiência de compra também é um fator importante:

    “Através das e-wallets, a experiência de compra é muito mais prática para o consumidor. Ele usa o saldo disponível na carteira digital, acessa o conteúdo de seu interesse e usa imediatamente.”

    Como resultado, Lima prevê:

    “Estimamos um aumento de 300% nas vendas do canal digital para 2020.”

    Playstation Plus, conteúdo de assinatura, bem como PlayStation Store, estarão presentes agora nos grandes players do setor como PicPay, Banco Inter, Recarga Pay, Flash App, i2020, Jeitto e Payly.

    O executivo da epay Brasil conclui:

    “Nossos parceiros comerciais digitais estão fortemente comprometidos com o desenvolvimento da categoria de gaming e entretenimento online e certamente darão total suporte com ações de comunicação, promoções e cashbacks.”

    Códigos Digitais Pré-Pagos PlayStation

    São dois tipos de cartões virtuais: o PlayStation Plus, que funciona como uma assinatura, e através dele o usuário pode jogar online com amigos e ter acesso a dois jogos gratuitos por mês. E o PlayStation Store, que permite usar os créditos acumulados dentro da e-wallet da PlayStation, onde o jogador pode comprar customizações e outros tipos de update para seus jogos preferidos, além de jogos completos.

    Os gift cards têm valores pré-definidos se destinam a todos os jogadores de sistemas PS Vita, PS3 e PS4.

    Cartão virtual e valores:

    • PlayStation Store 30: R$ 30,00
    • PlayStation Store 60: R$ 60,00
    • PlayStation Store 100: R$ 100,00
    • PlayStation Store 250: R$ 250,00
    • Assinatura PlayStation Plus 12 meses: R$ 149,90
    • Assinatura PlayStation Plus 3 meses: R$ 64,90

    Saiba mais sobre a epay Brasil

    Acesse: https://www.epaybrasil.com.br/

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    CRÍTICA – Enola Holmes (2020, Harry Bradbeer)

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    Enola Holmes, novo longa da Netflix, é uma adaptação de Os Mistérios de Enola Holmes – O Caso do Marquês Desaparecido e é dirigido por Harry Bradbeer (Fleabag).

    SINOPSE

    enola holmes

    Enola (Millie Bobby Brown) é uma garota perspicaz e talentosa que tem um sobrenome renomado: Holmes, do famoso detetive Sherlock Holmes (Henry Cavill).

    Após sua mãe desaparecer, a Enola agora tem que seguir as pistas deixadas pela matriarca da família e colocar todos os seus dons em prática para encontrá-la.

    ANÁLISE

    enola holmes

    O novo longa da Netflix é charmoso e possui bastante carisma, pois tem uma protagonista de peso com uma excelente atuação. Millie Bobby Brown consegue nos manter atentos e ainda nos encantar com sua forte e graciosa personagem que tem uma personalidade marcante e grandes habilidades.

    Brown é doce, gentil, mas, ao mesmo tempo, inteligente, sagaz, durona e independente, algo que a torna uma grande protagonista.

    A ideia de deixar Sherlock Holmes como um coadjuvante é acertada, pois a trama gira em torno do sobrenome e da fama dos Holmes, algo que funciona muito bem. O fato da família ter em seu sangue diversos talentos ajuda muito no desenvolvimento da trama.

    Tanto Mycroft (Sam Claflin), quanto Sherlock têm papéis importantes, mas não determinantes no desenvolvimento da história, deixando Enola brilhar da forma que merece.

    Mycroft, aliás, tem um papel de antagonista, representando o conservadorismo da época querendo tornar Enola uma dama na sociedade, algo rechaçado pela garota.

    Sherlock é apresentado como uma lenda para alguns e um hipócrita para os desfavorecidos, uma vez que com todo seu poder ele não atua se posicionando em locais de fala que as minorias não têm voz, um ponto de vista interessante na perspectiva do detetive mais famoso do mundo criado por Arthur Conan Doyle. O seu relacionamento com Enola é muito interessante, pois Sherlock é distante emocionalmente, mas tem um abordagem de mentor.

    A política é fortemente abordada na obra, pois temos discursos acalorados sobre feminismo, igualdade social e a tentativa da manutenção do status quo dos favorecidos pelo sistema por meio do conservadorismo das tradições e costumes desiguais.

    A subversão da trama se dá em meio a todo esse processo político utilizado no roteiro, abordando de maneira bastante explícita a força das mulheres e a fraqueza dos homens.

    DIREÇÃO

    Harry Bradbeer é um dos diretores de Fleabag e vemos muito da série inglesa no filme.

    A quebra constante da quarta parede, uma protagonista de língua afiada e que quebra as correntes das tradições sufocantes é uma marca do longa.

    Contudo, em alguns momentos a direção se perde, pois temos muitas explicações com cansativos flashbacks.

    O recurso é utilizado a todo momento, se tornando bastante anticlimático em alguns instantes, principalmente nas cenas de ação. A forma como a história é contada fica bastante confusa, com diversos desvios de percurso que atrasam em muitos momentos o desenvolvimento da trama e da protagonista.

    Em certo momento temos uma barriga no filme, pois um determinado arco é uma completa perda de tempo, durando muito mais do que o necessário.

    O excesso de cortes também é um problema, visto que nos deixa perdidos nas cenas de ação.

    Entretanto, a direção é competente com os atores e os faz atuar em sua melhor forma dentro do contexto apresentado, ou seja, há aspectos positivos e negativos no trabalho de Bradbeer.

    VEREDITO

    Enola Holmes é um filme divertido e cativante, mesmo que tenha alguns problemas na direção.

    Sendo uma mistura de Adoráveis Mulheres com Fleabag, o longa tem diversos acertos, principalmente em sua protagonista muito bem escolhida na formação do elenco, algo positivo para talvez uma futura franquia.

    Nossa nota

    Confira o trailer de Enola Holmes:

    E você, Está ansioso pelo filme? Lembrando que ele estreia no dia 23 de Setembro. Caso você já tenha assistido quando ler essa crítica, deixe sua nota e comente o que achou!

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