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    As mortes mais marcantes de Game of Thrones

    Game of Thrones foi uma das maiores séries de todos os tempos, trazendo personagens icônicos e um texto incrível que teve muitos momentos que deixavam os espectadores chocados. Confira a nossa lista das mortes mais brutais ou inusitadas de Westeros!

    UMA COROA PARA UM REI

    game of thrones

    Abrindo a lista, temos uma das mortes mais satisfatórias das Crônicas de Gelo e Fogo! Viserys Targeryen (Harry Lloyd) sempre foi um grande babaca e sua petulância e ânsia pelo poder eram uma marca bem pulsante em sua personalidade.

    Após ser agressivo com Daenerys (Emilia Clarke), ele teve um fim bem terrível, ganhando uma “coroa” de Khal Drogo (Jason Momoa), que jogou ouro derretido na cabeça de Viserys, queimando o rapaz até a morte.

    A INGENUIDADE DE NED STARK

    Ned Stark (Sean Bean) era o protagonista de GoT e todos o amavam. Seu senso de justiça e amor por sua família eram notáveis e os espectadores o tinham como um dos melhores personagens da trama.

    Entretanto, Ned não soube jogar o jogo dos tronos e acabou morto após uma péssima decisão de se entregar como um traidor. Cersei Lannister (Lena Headey) fez um acordo com ele para manter a paz, mas eles não contavam com a crueldade de Joffrey Baratheon (Jack Gleeson) que decapitou o patriarca da casa Stark na frente de todos os cidadãos de Porto Real, incluindo suas filhas Arya (Maisie Williams) e Sansa (Sophie Turner).

    MORRENDO NO TRONO

    Tywin Lannister (Charles Dance) sempre foi um crápula e muito dos problemas de seus filhos se deu por conta de sua tirania ao longo dos anos. Depois de destruir moralmente o caçula Tyrion (Peter Dinklage), ele não contava com a raiva assassina de seu filho, que enfiou uma flecha no peito de seu pai enquanto estava fazendo o número dois no vaso. Tywin conseguiu o que queria e morreu no trono!

    O DRINQUE DA MORTE

    Joffrey foi um dos vilões mais incríveis de Game of Thrones e um dos melhores da TV de todos os tempos, pois sua arrogância e jeito mimado, além da psicopatia fizeram dele um homem detestável de todas as formas. Saindo ileso de diversos momentos importantes da história, dessa vez o rei bastardo não conseguiu se safar, uma vez que não contou com a astúcia de Olenna Tyrell (Diana Rigg) que envenenou o drinque de Joffrey, deixando-o agonizando sufocado em frente a todos da sua família.

    HOLD THE DOOR!

    Agora temos um momento bem triste!

    Hodor (Kristian Nairn) sempre foi um personagem querido por todos e mesmo falando apenas uma frase em toda a sua jornada, conseguiu marcar a todos pelo seu carisma.

    Tentando salvar Bran (Isaac Hempstead-Wright) e seus aliados, o gigante se sacrifica, segurando a porta para ganhar tempo. Descobrimos nesse episódio que o responsável pelos danos cerebrais e pelo nome de Hodor foi o próprio Bran que voltou no tempo e acessou as memórias do jovem Hodor.

    MORRENDO ENGASGADO COM O PRÓPRIO SANGUE

    game of thrones

    Mindinho (Aidan Gillen) sempre foi um vilão odiável e é tipo de cara que amamos odiar e odiamos amar. Ele é ardiloso e conspirador e tenta sempre com sua influência.

    Por mais que Mindinho tenha ajudado Jon Snow (Kit Harrington) na Batalha dos Bastardos e tenha acolhido Sansa, os Stark se vingam de todas as artimanhas realizadas por ele na morte de Ned, com Arya cortando a garganta dele no salão de Winterfell. O rapaz morreu engasgado com o próprio sangue.

    TORTA DE FREY

    game of thrones

    Falando em Arya Stark, a heroína foi responsável por diversas catarses do público. O Casamento Vermelho uma catástrofe para a casa dos lobos do Norte e tudo ocorreu por conta de traições, principalmente dos Frey e dos Bolton, que acabaram trocando de lado por conta de propostas dos Lannisters.

    Depois de seu treinamento com Jaqen H’ghar (Tom Wlaschiha) e os Homens Sem Rosto, a jovem deu fim a todos os Frey, fazendo Walder (David Bradley), o patriarca da família, comer uma torta com os corpos dos próprios filhos antes de cortar a garganta do velho, assim como eles fizeram com Catelyn Stark (Michelle Fairlay). Poético!

    DRACARYS!

    Daenerys foi marcante em toda a história de GoT e é referenciada merecidamente em Casa do Dragão. Dany teve um crescimento fantástico e deixou uma legião de fãs órfãos com seu final terrivelmente ruim.

    Contudo, esta lista existe para relembrar grandes acontecimentos e um dos maiores foi sem sombra de dúvidas quando ela fez churrasco de escravagistas com Drogon. Mostrando uma grande imponência, a Targaryen explodiu tudo falando a famosa palavra Dracarys, ficando eternizada em nossos corações.

    UM SEPTÃO PELOS ARES!

    Jonathan Pryce é um grande ator, todos sabemos disso! Sua atuação como o Alto Septão foi espetacular, mesmo que esse arco tenha sido bem arrastado e frustrante em alguns momentos.

    Todavia, o final dele foi de cair o queixo, pois vimos a igreja ir pelos ares, matando todos que estavam dentro, incluindo os Tyrell, mostrando toda a força de Cersei Lannister que observou de sua sacada bebendo um excelente vinho tudo acontecendo.

    COMIDA PARA OS CACHORROS

    game of thrones

    Joffrey Baratheon foi um vilão que era odiado por todos e achávamos que seria impossível surgir alguém pior do que ele na história de Game of Thrones. Entretanto, George R. R. Martin sabe o que faz e trouxe um antagonista ainda mais sádico e sem escrúpulos com uma atuação memorável de Iwan Rheon.

    Estamos falando de Ramsey Bolton, o bastardo violento da família que matou, estuprou e decepou pessoas. Ele era tão cruel que até Kit Harrington não se conteve na cena de luta corporal e acertou um soco no rosto de Rheon. Depois de um reinado de loucura em Winterfell, Ramsey tem um final digno, sendo comido pelos próprios cachorros sendo observado por Sansa, que sofreu muito nas mãos dele.

    O CASAMENTO VERMELHO

    game of thrones

    O cenário perfeito estava instalado: Robb Stark (Richard Madden) estava com sua amada que esperava seu primeiro filho. Os nortenhos sendo um páreo duro para os Lannisters uma aliança forte pronta para ser concretizada. As coisas saem do controle quando os Frey e os Boltons começam a matar os Starks e seus aliados, matando a esposa de Robb brutalmente com facadas na barriga, além do jovem logo que é esfaqueado por Roose Bolton (Michael McElhatton), morrendo ao lado de sua amada.

    Para finalizar, Catelyn Stark vendo tudo aquilo é degolada, morrendo com uma tristeza profunda com uma traição sem precedentes.

    A ARROGÂNCIA DE OBERYN

    Por fim, mas não menos importante, o assassinato mais chocante de Game of Thrones não poderia ficar de fora! Oberyn foi um herói improvável e sedutor que deu um peso enorme para a casa Martell e introduziu muito bem o arco dos dorneses em GoT com uma atuação maravilhosa de Pedro Pascal.

    O Víbora tinha uma sede gigantesca de vingança, uma vez que sua irmã foi estuprada e morta pelo Montanha (Hafþór Júlíus Björnsson) o mais poderoso cão de guarda da casa Lannister. Em um julgamento por combate, onde os irmãos Tyrion e Cersei estavam em lados opostos, Oberyn se ofereceu como o campeão do caçula da família de Tywin.

    As coisas estavam indo bem, visto que o representante dos Martell era veloz, habilidoso e mortal em seus golpes. Desferindo estocadas letais com sua lança, ele quase conseguiu o que queria…

    Em um lapso de arrogância, ele foi pego de surpresa por Montanha, que desferiu golpes mortais e que ceifou a vida do dornês de uma forma EXTREMAMENTE VIOLENTA, quebrando seus dentes com socos e furando seus olhos com tanta força que a cabeça de Oberyn literalmente EXPLODIU! Esse momento foi chocante e até hoje causa arrepios.

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    Game of Thrones: 15 momentos mais sádicos

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    Maquiagem de Caracterização e seus filmes icônicos

    O cinema hoje está invadido pela computação gráfica: vários efeitos que antes eram feitos “no braço”, com o uso de maquiagem de caracterização, animatrônicos e fantasias, hoje são resolvidos com o chroma key e roupas de captura de movimentos.

    É claro que os efeitos atuais hoje são indispensáveis e fazem maravilhas pelos longas-metragens mais endinheirados, mas muitos trabalhos incríveis já foram feitos com o uso de pinturas corporais, próteses e outras criações.

    A maquiagem é uma modalidade artística que está presente na sétima arte desde seus primórdios; vale ressaltar que a lista a seguir não é um ranking das melh ores maquiagens, mas sim, uma seleção de algumas que marcaram o cinema.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Maquiagem de Embelezamento no cinema

    Frankenstein (1931)

    Boris Karloff (como Frankenstein) e Jack Pierce.

    Transformações em filmes antigos eram ainda mais complicadas: as técnicas eram rudimentares, várias vindas do teatro e era preciso fazer de tudo para que algo parecesse assustador e convincente o suficiente em preto e branco. Com a criatura de Frankenstein, no clássico da Universal, foi bem assim.

    O maquiador Jack Pierce sonhava com uma carreira como ator nos filmes mudos de Hollywood, mas seu biotipo passava longe dos padrões da época e sua carreira se transformou completamente por conta de um chimpanzé.

    Pierce assumiu o desafio de transformar um ator em um chimpanzé realista em The Monkey Talks e o resultado foi tão perfeito que Carl Laemmle, diretor da Universal, o contratou imediatamente como maquiador do estúdio em tempo integral.

    Jack Pierce foi responsável pela maquiagem de caracterização nos clássicos Drácula (1931), A Múmia (1932) e O Lobisomem (1941).

    Planeta dos Macacos (1968)

    Como fazer com que os macacos pareçam humanos e símios ao mesmo tempo? Em Planeta dos Macacos, com uma equipe colossal que atrasou outros filmes de Hollywood na época por falta de maquiadores, John Chambers conseguiu. Ele inventou uma nova placa de borracha e precisou fazer vários modelos diferentes para figurantes que pertenciam a espécies diferentes no longa.

    Em 1968, Chambers recebeu um Oscar Honorário por seus trabalhos marcantes. O maquiador é conhecido por criar as orelhas pontudas de Spock na série de TV Star Trek (1966) e por seu trabalho inovador de maquiagem protética na franquia de filmes Planeta dos Macacos.

    O Homem Elefante (1980)

    A triste história de Joseph Merrick, que tinha uma deformação complexa no corpo e até virou atração de circo, rendeu uma emocionante biografia com John Hurt no papel principal. Mas reproduzir algo parecido com o que sofria o rapaz não foi fácil.

    Após muito estudo sobre as deformidades de Merrick e do próprio esqueleto do rapaz, as próteses foram construídas de forma complexa e para que pudessem ser reutilizadas. Tudo era aplicado em 15 seções diferentes e em várias horas, claro. E tudo isso quase nem aconteceu: o maquiador e artista visual Christopher Tucker foi chamado uma semana antes do início das filmagens para salvar a produção, porque o diretor David Lynch tentou ele mesmo criar a maquiagem, sem qualquer sucesso.

    Quando os nomeados para o Oscar de 1981 vieram, foi surpresa geral que o O Homem Elefante não tivesse sido reconhecido por seus efeitos de maquiagem de caracterização; por outro lado, até então não existia nenhuma categoria que premiasse esses profissionais. Após muita polêmica e cartas de reclamações, a Academia criou um ano mais tarde o prêmio de Melhor Maquiagem, que atualmente foi atualizada para Melhor Maquiagem e Penteado.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Oscar: As principais dúvidas sobre a votação da Academia

    A Hora do Pesadelo (1984)

    Pelas mãos do mestre do terror moderno, Wes Craven (Pânico 1 e 2), surge a sensacional e horripilante saga de Freddy Krueger (Robert Englund), que até hoje permanece um ícone do gênero no cinema. Inclusive, sua maquiagem ganhou até um documentário: Nightmares In The Makeup Chair com o objetivo analisar, de maneira aprofundada, o processo de aplicação de maquiagem que dá vida ao célebre vilão da franquia A Hora do Pesadelo.

    Ao longo dos anos, muitos artistas passaram pela franquia e foram responsáveis pelas icônicas queimaduras que formam o visual horripilante de Freddy, são eles:

    • Kathryn Fenton, maquiadora em A Hora do Pesadelo (1984);
    • Bart J. Mixon, maquiador em A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy (1985) e A Hora do Pesadelo 4 (1988);
    • Robert Kurtzman, maquiador em A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos (1987) e A Hora do Pesadelo 5: O Maior Horror de Freddy (1989);

    A Mosca (1986)

    A Era Dourada dos Efeitos Práticos já havia dominado as sequências monstruosas de transformação com filmes como Um Lobisomem Americano em Londres (1981), O Enigma do Outro Mundo (1982) e muitos outros. E foi exatamente quando os fãs de terror pensaram que já tinham visto de tudo, que o artista de efeitos especiais de criatura Chris Walas e sua equipe começaram a criar a transição gradual de Seth Brundle (Jeff Goldblum) para um inseto, uma criatura diferente de qualquer outra coisa já havia sido vista (sim, a mosca é um remake, mas os efeitos não podem ou devem ser comparados).

    O resultado foi um design de criatura e efeitos de maquiagem que imprimiram um realismo impressionante ao conto trágico de David Cronenberg e deram a Walas e Stephan DuPuis (supervisor de maquiagem) um Oscar de Melhor Maquiagem.

    Mais de 30 técnicos projetaram e criaram mais de duas dúzias de diferentes efeitos especiais de maquiagem, plataformas e fantoches, e só tinham cerca de três meses de planejamento de pré-produção para trabalhar. Depois que Brundle foi escalado, a equipe teve menos de um mês para conseguir que a maquiagem de Goldblum fosse projetada, moldada e personalizada para o ator.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #134 | A Mosca (1986, David Cronenberg)

    X-Men (2000)

    Na trilogia original dos X-Men, a atriz Rebecca Romijn passava por um processo de sete a oito horas de maquiagem todos os dias. Próteses azuis de silicone cobriam cerca de dois terços do corpo da atriz (coladas somente nas bordas, algo inédito na época e mais rápido e simples, por incrível que pareça), enquanto o resto era feito de pintura. E a vida dela não era nada fácil: como ela praticamente não usava roupas, era preciso manter a atriz aquecida com secadores de cabelo no set – roupas e cobertores podiam danificar a maquiagem.

    Ann Brodie foi a responsável pela equipe de maquiagem do primeiro filme da franquia.

    O Grinch (2001)

    O maquiador Rick Baker e sua equipe criaram a caracterização do Grinch. Recentemente, Jiim Carrey contou em uma entrevista o pesadelo que vivia durante as filmagens, revelando que um especialista que treina agentes da CIA foi contratado para ajudá-lo a passar pela tortura da maquiagem. Jim precisou passar por quase nove horas de maquiagem para virar o personagem.

    Monster: Desejo Assassino (2003)

    Em Monster: Desejo Assassino, a bela atriz Charlize Theron ficou com uma aparência acabada para viver uma mulher assassina e psicótica. Fora ganhar bastante peso para a interpretação, ela passou por uma transformação radical.

    Para o papel, ela precisou deixar o cabelo ensebado, depilar as sobrancelhas e usar dentes falsos e lentes de contato para parecer mais feia. A pele “furada” e com um tom descolorido foi feita com camadas e mais camadas de tinta de tatuagem e outros materiais.

    Toni G foi o chefe da equipe de maquiagem do longa.

    O Labirinto do Fauno (2006)

    O filme inteiro é um show de efeitos especiais e maquiagem, assim como qualquer outra produção de Guillermo del Toro. Em O Labirinto do Fauno, é a criatura do título quem mais se destaca: a transformação exigiu tecnologias criadas especialmente para a película.

    Quem viveu o fauno foi Doug Jones, famoso por realizar captura de movimentos e usar fantasias em outras produções. Parte da fantasia era um animatrônico controlado por computador, mas tudo exigia interpretação do ator. Os chifres pesavam mais de 4 quilos e a roupa de látex não era nada confortável, além do fauno, no mesmo filme Jones também deu vida ao sombrio monstro do banquete.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #61 | O Labirinto do Fauno (2006, Guillermo Del Toro)

    O Curioso Caso de Benjamin Button (2008)

    Brad Pitt precisava de cinco horas diárias para concluir a maquiagem necessária para o personagem Benjamin Button. O conto de F. Scott Fitzgerald, no qual O Curioso Caso de Benjamin Button foi baseado, foi inspirado na famosa frase de Mark Twain: “A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18”.

    O filme foi um sucesso e no Oscar, venceu em três categorias das dez que foi indicado.


    Curte maquiagem? Leia também:

    CRÍTICA – Glow Up (4ª temporada, 2022, Netflix)

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    CRÍTICA – Samaritano (2022, Julius Avery)

    Samaritano é o mais novo filme estrelado por Sylvester Stallone. Ambientado em um futuro distópico o longa conta a história de uma cidade preste a cair na escuridão e destruição total antes de seu antigo herói ascender à posição do verdadeiro protetor de Granite City.

    20 anos antes do momento em que somos ambientados à trama, um vigilante e seu nêmesis foram dado como mortos após um enorme incêndio, mas nem todos acreditam que o Samaritano tenha perecido, alguns acreditam que ele ainda protege a cidade a partir das sombras – ou pelo menos deveria.

    SINOPSE

    Vinte anos atrás, o vigilante superpoderoso de Granite City, Samaritano, foi dado como morto após uma batalha de fogo no armazém com seu rival, Nemesis. A maioria acredita que o Samaritano morreu no incêndio, mas alguns na cidade, como Sam, têm esperança de que ele ainda esteja vivo.

    ANÁLISE

    Samaritano

    Samaritano é um filme de heróis com diversos clichês do gênero que por vezes mostra que Stallone parece estar um pouco velho demais para fazer filme de brucutus como nos anos 80. Ainda que a história do personagem se sustente quase que inteiramente na construção de mundo feita em seus primeiros minutos, as façanhas do Samaritano deixam por desejar ao fim de seu primeiro ato.

    Enquanto o segundo se aprofunda na história do personagem vivido por Stallone e na vida de Sam (Javon Walton), o filme incide por dar espaço demasiado em arcos irrelevantes, deixando a construção daquele mundo a desejar, e sem aprofundar muito a história e motivações do personagem vivido por Sly.

    Em um clima anárquico, um mundo sombrio e por vezes depressivo, Samaritano peca ao apresentar uma mistura de vilões caricatos e parecer nada mais do que uma amálgama inferior de Corpo Fechado (2000) e O Justiceiro: Em Zona de Guerra (2008).

    Como um filme de herói e Stallone como seu protagonista, Samaritano talvez deixe a desejar se o que te entretém é ação incessante. Mas se você curta apenas ver o ex-Rocky em um papel que pareça um retorno às suas origens no cinema, preciso dizer que o filme acaba por faltar no que diz respeito à profundidade de seu traumatizado personagem.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #15 | Rocky: Um Lutador (1976, John G. Avildsen)

    VEREDITO

    Gostaria de dizer que Samaritano é um filme único, mas ao longo de suas duas horas e um pouco mais, o filme entrega diversos clichês dos filmes de heróis, enquanto tenta se sustentar em seu arco final e parece querer preparar o terreno para uma continuação.

    Mas infelizmente, o longa é mais do mesmo do que foi visto até aqui na carreira do Sylvester Stallone.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Samaritano estreia no Prime Video no dia 26 de agosto.

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    Metal: Hellsinger | Veja quais músicos estão no jogo de FPS rítmico

    Metal: Hellsinger é um FPS rítmico com inimigos diabólicos, armas poderosas e, claro, metal na veia. O novo jogo da desenvolvedora The Outsiders em parceria com a Funcom será lançado no dia 15 de setembro para PC (via Steam), PlayStation 5 e Xbox Series X | S.

    O game se destaca não apenas pelo visual e gameplay inspirados em clássicos como Doom e Wolfenstein, mas principalmente pela trilha sonora original com grandes nomes do metal. Cada faixa foi criada especificamente para o jogo com vocais de músicos como Serj Tankian (System of a Down), Matt Heafy (Trivium) e Alissa White-Gluz (Arch Enemy).

    Em Metal: Hellsinger, sua habilidade de atirar conforme o ritmo impacta diretamente o dano que você causa e o quão incrível a música soa. Quanto mais sincronizado com o ritmo você estiver, mais intensa a música se tornará e mais destruição você irá causar.

    Além dos músicos, Metal: Hellsinger também terá a história narrada pelo premiado ator e dublador Troy Baker, o Joel de The Last of Us.

    Leia aqui o review de Metal: Hellsinger

    Confira a seguir a lista completa de músicos que fazem parte de Metal: Hellsinger e suas respectivas músicas compostas exclusivamente para a trilha sonora oficial.

    Serj Tankian (System of a Down)

    Serj Tankian, vocalista do System of a Down, é um dos músicos confirmados na trilha sonora original de Metal: Hellsinger
    Créditos: Travis Shinn

    Música: No Tomorrow

    Confira uma prévia de No Tomorrow no vídeo a seguir.

    Matthew K. Heafy (Trivium)

    O vocalista e guitarrista do Trivium, Matthew K. Heafy, faz parte da trilha sonora original do novo shooter rítmico da Funcom
    Créditos: Getty Images North America

    Música: This Devastation

    Alissa White-Gluz (Arch Enemy)

    A vocalista do Arch Enemy, Alissa White-Gluz, faz parte da trilha sonora original de Metal: Hellsinger
    Crédito: Andreas Lawen, Fotandi

    Música: Stygia

    Tatiana Shmayluk (Jinjer)

    Tatiana Shmayluk (Jinjer) é uma das artistas confirmadas na trilha sonora original do novo FPS rítmico da Funcom
    Créditos: Jake Owens

    Música: Burial at Night

    Björn Strid (Soilwork)

    Björn Strid (Lamb of God) é um dos músicos presentes na trilha sonora original de Metal: Hellsinger
    Créditos: @ilonagerasymova

    Música: Dissolution

    Mikael Stanne (Dark Tranquillity)

    Mikael Stanne (Dark Tranquillity) possui 3 músicas exclusivas na trilha sonora de Metal: Hellsinger
    Créditos: Daniel Falk

    Músicas: Through You, This is the End e Blood and Law

    Dennis Lyxzén (Refused e Invsn)

    Dennis Lyxzén, músico das bandas Refused e Invsn, também estará presente no novo shooter rítmico da Funcom
    Créditos: Gary Wolstenholme / Redferns via Getty Images

    Música: Silent No More

    Randy Blythe (Lamb of God)

    O músico Randy Blythe, do Lamb of God, é o responsável pela faixa Acheron em Metal: Hellsinger
    Créditos: Matthias ‘mattness’ Bauer

    Música: Acheron

    James Dorton (Black Crown Initiate e Replacire)

    O músico e dublador James Dorton (Black Crown Initiate e Replacire) também está presente na trilha sonora original de Metal: Hellsinger
    Créditos: Divulgação

    Música: Poetry of Cinder

    Confira o trailer de Metal: Hellsinger

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    CRÍTICA – Twelve Minutes (2021, Annapurna Interactive)

    Twelve Minutes é um game point-&-click publicado pela Annapurna Interactive e desenvolvido pela Nomada Studio – estúdio responsável pelo brilhante Gris – e com roteiro do português Luis Antonio. O game de loops temporais focado em narrativa conta com James McAvoy, Daisy Ridley e Willem Dafoe em seu elenco.

    Com uma mecânica top-down e loops temporais, as formas de encarar aquele mundo podem mudar, e saber da sua – possível – iminente morte pode ser a única coisa que vai te fazer ir a fundo na história e evitar que você morra novamente como no primeiro loop.

    SINOPSE

    TWELVE MINUTES é um suspense totalmente interativo e de tempo real com uma interface acessível de clicar e arrastar. Com a participação das vozes de James McAvoy, Daisy Ridley e Willem Dafoe. O que era para ser uma noite romântica com a sua esposa acaba se tornando um pesadelo quando um detetive policial invade sua casa, acusa sua esposa de homicídio e lhe espanca até a morte. De repente, você volta ao exato momento em que abriu a porta da frente, preso em um looping temporal de DOZE MINUTOS, condenado a reviver inúmeras vezes o mesmo horror.

    ANÁLISE

    Twelve Minutes

    Desde seu lançamento, Twelve Minutes me interessou, mas por muito tempo voou abaixo do meu radar. Ao me deparar com o game na gigantesca biblioteca do Game Pass, decidi que já havia passado a hora de mergulhar na história e foi o que eu fiz. Em seus primeiros 12 minutos ao fim do primeiro loop, Twelve Minutes me deixou com o seguinte pensamento: o que acabou de acontecer aqui? (Para a minha surpresa, esse foi meu pensamento até mesmo quando me deparei com o último loop que testemunhei ao zerar o game.)

    Quando foi anunciado em 2015 como uma experiência baseada em um thriller narrativo com loops temporais, o game deixou algumas pessoas com uma pulga atrás da orelha. Em uma entrevista, o português Luis Antonio revelou que a princípio tinha intuito de contar uma história ambientada em uma cidade, como a pequena Bodega Bay de Os Pássaros. Mas nessa ocasião, o game seria baseado em um “mistério de assassinato.” Ao refinar sua história, Antonio decidiu contar uma história centrada em um pequeno apartamento.

    Enquanto mergulhamos em uma trama com ligações profundas às origens de nossos personagens, precisamos descobrir como dar início as linhas de diálogos que nos permitirão continuar a investigação do “marido” a fim de evitar que o primeiro loop aconteça novamente.

    Com uma trama que nos remete à O Iluminado, Janela Indiscreta, Amnésia e até mesmo Psicose, o roteiro de Luis Antonio nos apresenta diversos aspectos da natureza humana. Enquanto contrastamos esses aspectos com o pequeno apartamento, nos damos conta de que assim como na vida, nossas ações precisam ser pensadas e planejadas. A fim de evitar que o loops se reiniciem no meio de alguma ação, você precisa tomar diversas precauções.

    “Uma simulação viva na qual o jogador deve manipular o conhecimento e as emoções dos outros personagens para mudar a forma como eles se comportam (e assim descobrir novas linhas do tempo).”

    Twelve Minutes

    De acordo com Luis Antonio, Westworld teve um importante papel no desenvolvimento do game. O roteirista do game notou que colocar a importância nas relações entre os NPCs era mais importante do que a gameplay e a nossa interação com aquele mundo em si. Ou seja, não apenas as escolhas amorais do personagens da série de TV, como as do marido ou da esposa e suas vivências têm uma enorme importância naquele contexto. Enquanto se veem naquela situação após terem feito escolhas duvidosas ao longo do caminho, para sair dessa confusão precisam tomar mais escolhas ambíguas a fim de desenrolar essa trama. Atitudes como fechar portas antes de realizar alguma ação, ou usar um interruptor em curto-circuito como “ferramentas” narrativas, nos permitem desenvolver a história da forma como quisermos, desbloqueando diferentes linhas do tempo.

    HISTÓRIA

    Twelve Minutes

    Ao longo de pouco mais de 4 horas de gameplay, me vi tomando caminhos dúbios, escolhas amorais, que foram corroboradas e sustentadas pelo arco final do game que me deixaram estarrecido. Esses acontecimentos que tem como intuito chocar e surpreender o jogador tem como função também, nos deixar sem ação diante dos acontecimentos da história, que em determinados loops, não temos nada a fazer a não ser testemunhar seu desenrolar. Muito distante de contar uma história inspiradora, ou leve, Twelve Minutes te deixará de estômago revirado sem sequências de ação incessante e sair de um pequeno apartamento.

    Com um brilhante elenco de voz, com James McAvoy (marido), Daisy Ridley (esposa) e Willem Dafoe (policial), o game brilha em seus diferentes arcos e loops. Enquanto deixa a desejar na gameplay, o game alça voos gigantescos ao nos lançar em uma brilhante captura de voz.

    Tenha em mente que Twelve Minutes tem 7 finais diferentes. Ainda que o meu tenha me deixado feliz – e perturbado -, foi o que consegui chegar de acordo com o que me foi apresentado ao longo dos meus 18 loops.

    Ainda que a progressão esteja limitada à interagir com o apartamento e “nossa” esposa, a exploração das mais diversas interações é livre, ou seja, você pode utilizar itens como faca, canecas, interruptores em curto-circuito, trancas de portas e até mesmo um closet para progredir na história.

    VEREDITO

    O cuidado do roteiro ao nos preparar para os arcos finais do loop é quase zero. Ou seja, o game não te preparará de maneira alguma para o que vai se desenrolar. Com uma simples mecânica de “causa e efeito” o que você descobrir ao longo dos loops, pode e deve ser usado para solucionar arcos futuros – e alguns deles possuem um desfecho dentro do próprio loop -, te levando assim até um dos 7 finais. Em Twelve Minutes não existe escolha errada – ou melhor, existe, mas isso não tem importância – pois em algum momento, o loop será reiniciado e você poderá tentar solucionar a história mais uma vez.

    O choque ao chegar na solução do game, é o que nos deixa na ponta da cadeira, principalmente quando vemos em alguns arcos as histórias se desenrolarem sem poder fazer nada. Ainda que tenha chegado a apenas um dos 7 finais, ele foi o suficiente para esse que vos escreve.

    Twelve Minutes está disponível no Xbox Game Pass. O game foi lançado para Xbox One, Xbox Series X/S, PC, PlayStation 4, PlayStation 5 e Nintendo Switch.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    TBT #191 | A Família Addams (1991, Barry Sonnenfeld)

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    Com o anúncio de Wandinha, futura série da Netflix, vale aproveitar o TBT para relembrar um dos melhores filmes que adaptaram a série de quadrinhos homônima criada pelo cartunista Charles Addams: A Família Addams.

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    O elenco do filme dirigido por Barry Sonnenfeld conta com nomes como Anjelica Huston, Raul Julia, Christina Ricci, Christopher Lloyd e muitos outros.

    SINOPSE

    Os Addams, uma família macabra, correm o risco de perder seu tesouro de moedas de ouro, pois Tully Alford (Dan Hedaya), um advogado desonesto de quem os Addams são clientes, está em sérias dificuldades financeiras. Como os credores de Alford, Abigail Craven (Elizabeth Wilson) e o filho Gordon (Christopher Lloyd) estão dispostos a fazer qualquer coisa para receber o dinheiro, o advogado tem uma idéia ao notar que Gordon é muito parecido com Chico, o irmão perdido de Gomez Addams (Raul Julia). Assim, Gordon finge ser Chico para tentar encontrar a fortuna de Gomez, Mortícia (Anjelica Huston), Wandinha (Christina Ricci) e Feioso (Jimmy Workmen). Mas o plano não é tão simples como parece, pois os Addams são uma família bastante peculiar.

    ANÁLISE

    A Família Addams marca a estreia de Barry Sonnenfeld na direção, que além de marcar uma geração como o melhor filme dos Addams, ainda rendeu diversas indicações como:

    • Oscar: Melhor Figurino;
    • Globo de Ouro: Melhor Atriz em Filme Musical ou Comédia (Anjelica Huston);
    • BAFTA: Melhor Maquiagem e Caracterização;
    • BAFTA: Melhor Direção de Arte.

    Entre outros reconhecimentos, o filme recebeu o título de Melhor Filme de Terror do Ano em 1991 pelo Horror Hall of Fame e ao longo do tempo a máquina de pinball baseada no filme tornou-se a mais vendida de todos os tempos.

    Embora muitas adaptações de filmes live action não permaneçam fiéis ao seu material original, este filme o torna um dos raros momentos em que uma adaptação de HQ para o cinema é fiel ao material de origem, pois captura as personalidades e a aparência dos personagens que tornaram a Família Addams tão especial.

    A produção ganhou uma continuação em 1993.

    VEREDITO

    A Família Addams é uma franquia marcante, afinal não se trata apenas de terror ou coisas estranhas, mas mais sobre grandes famílias e os Addams são apenas uma família incomum que tem a esperança de reencontrar um dos seus.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

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