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    Boneca Russa: As 5 piores mortes de Nadia na 1ª temporada

    Boneca Russa da Netflix é uma série que funciona como um mix de gêneros, variando sempre a comédia e questões existencialistas, a série mostra Nadia (Natasha Lyonne) morrendo repetidamente e acordando novamente na noite de seu aniversário enquanto tenta sobreviver mais uma vez. Primeiramente, foi engraçado e trágico ver Nadia entender sua condição que acabou por se mostrar ainda mais obscura quando ela encontrou Alan (Charlie Barnett) e percebeu que ele também estava preso em um looping temporal.

    Enquanto suas vidas e seus destinos pareciam se cruzar, eles começaram a entender mais sobre a história que a série contava, assim como a moral de suas mortes. Quando eles passaram a entender melhor o que acontecia, suas histórias começaram a ficar cada vez mais horríveis ao longo da primeira temporada.

    5. A escada assassina

    Boneca Russa

    Enquanto tentava deixar suas festa de aniversário por diversas vezes, estando bêbada, Nadia sempre era derrubada por alguém na escada e devido ao simples fato da personagem ser desastrada, ela caía da escada. Isso levou a personagem a usar a saída de incêndio ou capacete de hockey e proteção, pois sabia que algo a derrubaria sem pena. Esses tombos ainda que simples, mostravam a personagem morta e quase sempre com pescoço quebrado ou toda quebrada aos pés da escada.

    4. A primeira morte a gente nunca esquece

    A primeira morte de Nadia se deu quando a personagem corria trás de seu gato na rua, apenas para logo depois ser atropelada quando atravessou a rua sem olhar. O carro a lançou para o ar e a acertou. Ironicamente, Alan acabou por salvá-la mais pra frente, a fazendo acreditar que sua maldição poderia ser revertida.

    3. Morte gelada

    Boneca Russa

    Uma das mortes mais tristes de Nadia vieram quando ela tentou quebrar o looping ao ajudar o morador de rua chamado de Horse. Ela se tornou amiga dele, deu a ele dinheiro e outras coisas para que ele pudesse se manter aquecido ao longo da noite. Entretanto, em uma das vezes, Horse não foi dormir em um abrigo. Nadia tentou encontrá-lo, mas ela o encontrou morto no frio, fazendo com que Nadia entendesse que as ações dela poderiam afetar várias realidades.

    2. Vazamento de gás

    Quando ainda era criança, Nadia foi morar com Ruth, quando sua mãe que tinha demência foi considerada incapaz de cuidar dela. Assim, ela voltou até Ruth algumas vezes para conversar sobre sua culpa e para ver se ela perdoasse sua mãe a si mesma, ela conseguiria quebrar o looping. Entretanto, Ruth tinha um vazamento de gás que ela nunca consertou e quando ela tentou fazer chá, a casa explodiu. Isso fez com que Nadia ficasse bastante balançada, pois ela percebeu que era inevitável perder duas mães em várias realidades.

    1. Encontro sangrento

    Quando Nadia finalmente entende o quão tóxica ela era, ela resolveu encontrar a filha de seu ex-namorado e dar a ela um presente. Ela tratou mal tanto seu ex quanto sua filha por bastante tempo, apenas para a garota se mostrar como uma versão mais jovem de si mesma. Essa interação serviu para mostrar como uma infância repleta de luto e pesar a fez ser o que ela era, fazendo com que Nadia cuspisse pedaços de vidro. Ela engasgou com diversos pedaços em uma cena pra não dizer o mínimo sangrenta, fazendo-a morrer no restaurante, mostrando o quão sangrenta e apavorante a série pode ser.

    A primeira e a segunda temporadas de Boneca Russa está disponível na Netflix. Confira a série.

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    CRÍTICA – ITORAH (2022, Grimbart Tales)

    Seguindo a cobertura de jogos indies de 2022, trazemos hoje para vocês o game ITORAH, desenvolvido pelo estúdio alemão Grimbart Tales e distribuído pela também alemã Assemble Entertainment.

    Lançado no dia 21 de março, ITORAH se classifica como um jogo de plataforma e ação em 2.5D com elementos de metroidvania e com gráficos desenhados à mão. Sua temática aborda a cultura mesoamericana, a qual é bem retratada no cenário e personagens.

    SINOPSE

    Descubra o mundo de Nahucan neste jogo de plataforma e ação 2.5D. Você é Itorah, a única humana neste lugar estranho. Explore, lute e sobreviva para revelar seu passado e salvar Nahucan da maior ameaça: uma praga misteriosa!

    ANÁLISE DE ITORAH

    Desde seu anúncio, ITORAH me conquistou e me deixou extremamente ansioso pelo seu potencial. Consumindo conteúdos sobre sua produção e sua demo, minha expectativa crescia. A temática e os belos gráficos, com a promessa de ser um metroidvania, me levavam a crer que seria um dos melhores indies do ano.

    Temática de ITORAH

    Como um dos primeiros e principais pontos, preciso destacar as inspirações para a temática do jogo. Muito se vê jogos que tomam por base culturas antigas, mas ainda são raras as referências à cultura e às deidades de povos latino-americanos.

    A cultura asteca é tão rica e muito bem retratada neste jogo, sob um recorte náuatle, trazendo referências a deidades, como o responsável pelo submundo, Xibalba, e também a localidades, como Tlalocan, um dos paraísos.

    Jogabilidade

    Se formos classificar Itorah em termos de jogabilidade, ele seria um jogo de plataforma com pouco foco no combate. Apesar do destaque que a história dá à Koda, o martelo místico que Itorah encontra no início do jogo, o combate é bastante relativizado.

    Ao menos durante as primeiras duas horas de jogo, temos pouco apelo explícito ao combate, tendo confrontos simples e sem grandes dificuldades. O desincentivo ao combate também se dá por ele ser pouco responsivo.

    Além do personagem atingido piscar em branco, não se percebe, em quase nenhum momento, um indicativo de que o ataque foi cancelado ou se o inimigo foi atingido. As animações durante o combate para além do básico são bem escassas, não colaborando para este fator.

    Metroidvania? Litevania? Metroidlite?

    Apesar de identificarmos visualmente semelhanças com Ori and The Blind Forest, os elementos de metroidvania presentes são bem poucos. A necessidade de retorno a lugares se dá em um nível bem baixo, seguindo até uma linearidade, não premiando muito a exploração.

    ITORAH é um jogo de plataforma e ação de um estúdio indie alemão, com elementos de metroidvania e temática mesoamericana.

    Fugir da linha óbvia de jogo, ao invés de premiar com habilidades distintas ou upgrades interessantes, no máximo te permite o acesso a um baú com alguns cristais que servem como moeda no jogo.

    A presença de um indicador no mapa mostrando exatamente aonde devemos ir também é um fator de facilitação que foge bastante ao padrão do gênero. Além disto, um componente que incomoda é que, por vezes, alguns pontos de entrada não seguem o mesmo vetor de direção, atrapalhando a compreensão e localização no mapa.

    Arte

    Se existiram pontos que vão contra ITORAH, a arte é um dos pontos que salva o jogo. Seus gráficos desenhados à mão são belíssimos e apresentam ambientes vivos, com cores vibrantes e detalhes riquíssimos.

    As representações da cultura asteca são um ponto alto, recheando cenários, cidades e personagens com símbolos e características. As cidades apresentam estruturas tanto da nobreza quanto da plebe, detalhando arquitetura, agricultura e costumes.

    O jogo de sombras e luzes merece um parágrafo exclusivo, pois proporcionam momentos muito lindos, principalmente na região em que o pôr do sol ganha destaque, mostrando apenas a silhueta dos personagens e oferecendo um show de cores e sombras.

    ITORAH é um jogo de plataforma e ação de um estúdio indie alemão, com elementos de metroidvania e temática mesoamericana.

    A trilha sonora é incrível, recheada de elementos regionais que auxiliam na imersão e compreensão da temática. Os efeitos sonoros, ao contrário de alguns elementos da mecânica, auxiliam na responsividade, facilitando um pouco a identificação do impacto de uma hitbox.

    VEREDITO

    No fim das contas, eu queria ter gostado mais de ITORAH. Este indie poderia ter sido muito melhor, se não fossem pequenos detalhes. O que me deixa feliz é que, no dia em que estava finalizando esta crítica, os desenvolvedores lançaram um patch de atualização.

    Testei algumas das funcionalidades que foram atualizadas no patch (podem ler quais foram neste link) e percebi que os desenvolvedores acompanharam as críticas e feedbacks e buscaram melhorar.

    Isto é um excelente indicativo, pois ITORAH pode receber mais reparos e se brilhar nos pontos que peca. E eu admiro muito a indústria indie por aproveitar essa facilidade de proximidade com o público, não se colocando em um pedestal e atendendo aos pedidos.

    Ainda não conseguiram reparar tudo o que torna o jogo por vezes até cansativo, mas o último esforço já deu passos nesta direção e conseguiu até melhorar minha impressão sobre o game.

    Nossa nota

    3,1 / 5,0

    Itorah está disponível para PC.

    Confira o trailer de ITORAH:

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    6 filmes para celebrar o Carnaval

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    Depois de 2 anos de pandemia, enfim o Carnaval está na área! Mas, quando chegar a quarta-feira de cinzas certamente ficará o clima de saudade. E se você quer continuar no tema carnavalesco, separamos 6 filmes que, de uma forma ou de outra, tem a folia como tema.

    Confira a lista e partiu bloquinho do sofá e pipoca! 

    Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976)

    O filme, baseado no romance do escritor baiano Jorge Amado, teve uma primeira versão em 1976. Vadinho (José Wilker), um mulherengo boêmio, morre repentinamente durante o Carnaval em 1943, na Bahia, e sua mulher, Dona Flor (Sônia Braga), fica inconsolável, pois apesar dos muitos defeitos, ela era apaixonada por ele. Após algum tempo, ela se casa com Teodoro Madureira (Mauro Mendonça), um farmacêutico que é o oposto de Vadinho. Entediada, Dona Flor passa a “invocar” o falecido, que aparece nu na sua cama. Apesar de ser apenas uma representação do espírito de Vadinho, ele tem a mesma atuação de quando era vivo. Dona Flor vive, então, o dilema entre se manter fiel ao novo marido ou ceder ao espírito do primeiro.

    A história de Jorge Amado foi gravada posteriormente como minissérie em 1998 e como longa em 2017, com direção de Pedro Vasconcellos.

    Orfeu (1999)

    A nova versão do clássico Orfeu Negro (1959), lançada 40 anos depois do original francês, é ambientada nos morros cariocas. Orfeu (Toni Garrido) é um compositor popular de uma escola de samba da cidade, que se apaixona perdidamente por Eurídice (Patrícia França), uma mulher que acaba de se mudar para a favela. Lucinho (Murilo Benício), chefe do tráfico local, também faz parte da história e irá modificar drasticamente a vida dos protagonistas.

    O filme foi escolhido para representar o Brasil no Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro em 2000, mas acabou ficando de fora das indicações.

    Ó Pai Ó (2007)

    Em um animado cortiço do centro histórico do Pelourinho, em Salvador, tudo é compartilhado pelos seus moradores, especialmente a paixão pelo Carnaval e a antipatia pela síndica do prédio, Dona Joana (Luciana Souza). Todos tentam encontrar um lugar nos últimos dias do Carnaval, seja trabalhando ou brincando. Incomodada com a farra dos condôminos, Dona Joana decide puni-los, cortando o fornecimento de água do prédio. A falta d’água faz com que o aspirante a cantor Roque (Lázaro Ramos); o motorista de táxi Reginaldo (Érico Brás) e sua esposa Maria (Valdinéia Soriano); o travesti Yolanda (Lyu Arisson), amante de Reginaldo; a jogadora de búzios Raimunda (Cássia Vale); o homossexual dono de bar Neuzão (Tânia Tôko) e sua sensual sobrinha Rosa (Emanuelle Araújo); Carmen (Auristela Sá), que realiza abortos clandestinos e ao mesmo tempo mantém um pequeno orfanato em seu apartamento; Psilene (Dira Paes), irmã de Carmen que está fazendo uma visita após um período na Europa; e a Baiana (Rejane Maia), de quem todos são fregueses; se confrontem e se solidarizem perante o problema.

    Rio (2011)

    A animação conta a história de Blu (Gustavo Pereira), uma arara azul que nasceu no Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi para Minnesota, nos Estados Unidos, onde é criada por Linda (Sylvia Salustti). Avisada pelo ornitólogo Túlio (Rodrigo Santoro) de que ele é o último macho da espécie, ela retorna com Blu ao Brasil para que a ave possa acasalar com a única fêmea viva, Jade (Adriana Torres). O casal de araras é capturado e, em meio ao Carnaval carioca, com direito a desfile de escola de samba na Sapucaí, tenta fugir e voltar para casa.

    Pai em Dobro (2021) 

    CRÍTICA - Pai em Dobro (2021, Cris D'Amato)

    Fruto de um Carnaval, Vicenza (Maísa Silva) foi criada em uma comunidade hippie pela mãe, ao completar seus 18 anos, a jovem aproveita a maioridade para tentar realizar um de seus grandes sonhos: conhecer o pai. Ela, então, abandona a comunidade e parte em uma jornada para tentar encontrá-lo.

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    Carnaval (2021)

    CRÍTICA - Carnaval (2021, Leandro Neri)

    O longa que também é uma produção original da Netflix conta a história da influenciadora digital Nina (Giovana Cordeiro), que descobre um vídeo de traição do namorado sendo viralizado e, no intuito de superar o término, usa seus contatos para viajar para Salvador no Carnaval junto com as três melhores amigas, com tudo pago. Além de trazer muitos seguidores para a influenciadora, a viagem vai fazer com que as amigas redescubram o valor da amizade.

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    Noites Sombrias #63 | Titanic 666 (2022, Nick Lyon)

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    Titanic 666 é um filme original da plataforma Tubi, um novo serviço de streaming voltado principalmente para o lado B do terror. A crítica do longa é a escolha do Noites Sombrias de número 63.

    SINOPSE DE TITANIC 666

    Um grupo de passageiros se reúne para fazer um passeio turístico no Titanic III, uma atualização da embarcação que tragicamente teve um acidente em 1912 com dezenas de mortos. Uma misteriosa mulher acaba invadindo o barco e conjura os fantasmas dos que tiveram suas vidas perdidas, trazendo um rastro de mortes aos convidados.

    ANÁLISE

    Em 1997, James Cameron nos brindou com uma obra-prima do cinema que trouxe Leonardo DiCaprio e Kate Winslet para o estrelato, sendo um dos filmes mais premiados e memoráveis da história da sétima arte.

    Desde então, o longa se tornou um marco para quem viu e teve até uma tentativa de nova roupagem em 2010 com uma continuação pavorosa chamada Titanic II, sendo um negócio completamente diferente do que Cameron realizou, já sendo um grande escárnio.

    Entretanto, eis que chegamos em 2022 e temos em mãos a bizarrice Titanic 666 que, além de ser um completo desrespeito com toda a tragédia, ainda naufraga como sátira e crítica social, uma vez que falha miseravelmente em tudo que tenta fazer. A proposta é mostrar como as pessoas tentam lucrar com tragédias com uma mensagem entregue quase como a frase de fechamento dos episódios do He-Man, mas, todavia, a única coisa que Titanic 666 faz é justamente o que luta contra: usar o fato ocorrido nos anos 10 para ganhar dinheiro com um filme caça níquel de baixíssimo orçamento.

    Titanic 666 é como se fosse mais uma sequência que não deveria existir do longa de 1997, com péssimos atores, um diretor que desconhece a profissão e um roteiro que não tem pé nem cabeça, se dirigindo para um iceberg de nonsense e cenas risíveis de tão patéticas que parecem oriundas de uma paródia pornô.

    Os efeitos digitais parecem ter sido gerados em celulares com filtros de Instagram de tão toscas. Nem o recurso do jump scare consegue se safar da proposta completamente mequetrefe da trama. Contudo, para quem ama porcarias trash como eu, é um prato cheio para se dar boas risadas e ainda ficam muito constrangido com tudo que está acontecendo.

    VEREDITO

    Tentando ser uma crítica social, Titanic 666 é um trash raiz que é uma bagunça do início ao fim. Com péssimo elenco, escolhas duvidosas e uma direção desastrosa, o longa entra para a lista de constrangimentos obrigatórios para quem busca uma porcaria nonsense de baixo orçamento para dar boas risadas.

    Nossa nota

    0,0/5,0

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    CRÍTICA – The Sadness (2022, Rob Jabbaz)

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    The Sadness é um longa taiwanês dirigido pelo estreante Rob Jabbaz e tem chocado pela sua violência extrema. Confira nossa crítica do filme.

    SINOPSE DE THE SADNESS

    Um vírus está assolando a população de Taiwan e as coisas se complicam uma vez que ele desperta o lado mais primitivo e selvagem dos humanos, gerando uma onda de violência extrema no país.

    ANÁLISE

    The Sadness até o momento recebe um título importante aqui para este que vos escreve: é o filme mais violento da minha história! O longa do cineasta Rob Jabbaz é cruel e visceral, sendo um banho de sangue completo.

    O roteiro é interessante no sentido de crítica, pois ataca a onda negacionista que vivemos de pessoas que negam a ciência e acham que existem diversas teorias da conspiração. A ignorância fez com que milhões pagassem com a vida e a escolha de trazer aspectos mais selvagens e a pura maldade deixam The Sadness urgente, com inimigos violentíssimos a cada esquina. As críticas são para governos e populações que preferem se ater apenas as suas verdades.

    Os protagonistas até não são tão carismáticos, mas a sacada da direção de temer por todos os personagens por conta de cenas terríveis cria um ar muito intenso e que nos deixa perplexos a cada morte.

    Entretanto, se por um lado o gore é um trunfo como característica do público que ama filmes de zumbis e pandemias, pelo outro há cenas desnecessárias de estupro e tortura que passam do ponto demais, sendo esticadas e servindo apenas para chocar.

    VEREDITO

    the sadness

    Brutal, sanguinário e sem escrúpulos, The Sadness é para quem tem estômago e um mental fortes, pois tem momentos de crueldade exacerbada. O longa consegue criticar e chocar os espectadores e é uma parada obrigatória para quem ama a violência extrema.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer de The Sadness:

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    Jack Nicholson: Conheça o ator e seus melhores trabalhos

    Eu sou um cara bem comum, com uma personalidade típica de Nova Jersey. Eu não exalo aristocracia ou intelectualismo, mas eu tento dar a esse cara comum alguma faceta extraordinária.” (Jack Nicholson)

    Completando hoje seus 85 anos, Jack Nicholson não se limita à carreira de um grande ator, mas conjuga-se à própria história do cinema e do século XX. Figura de personalidade marcante, Nicholson colecionou prêmios e polêmicas em décadas de carreira, vivendo, por trás das câmeras, de maneira tão intensa quanto seus personagens que ele ajudou a trazer à luz.

    Hoje vamos desvendar com fluidez esse ícone, que não apenas escreveu seu nome na célebre Calçada da Fama de Hollywood, mas deixou uma marca indelével em sua época.

    Nascido em 22 de abril de 1937, em Neptune, Nova Jersey, filho de uma dançarina com um suposto artista do ramo. Devido à carreira da mãe, Jack foi criado pelos avós maternos John e Ethel.

    REVELAÇÕES FAMILIARES

    Nicholson cresceu acreditando que os avós eram, na realidade, seus pais. Quando bebê, a avó pediu para cuidar dele no lugar de June, de 17 anos, para ela continuar a carreira de dançarina. Com isso, o ator acreditava ser irmão mais novo da verdadeira mãe. 

    A revelação demorou muito e veio de maneira trágica. Jack Nicholson descobriu em 1974, por meio de um jornalista da Time, quem estava escrevendo uma matéria sobre ele devido ao lançamento de Chinatown. Na época, os verdadeiros avós e a mãe já haviam morrido, e o ator acabou não descobrindo quem era o próprio pai. Mesmo com o grande drama familiar, Jack nunca saiu dos holofotes ou se afastou da carreira.

    INÍCIO DE CARREIRA

    Na década de 50, ainda adolescente, ele conseguiu um trabalho de assistente no estúdio de animação de William Hanna e Joseph Barbera, a MGM, e chegou a receber uma oferta para crescer na área. No entanto, Nicholson preferiu seguir o sonho de ser ator, e em 1955, conquistou seu primeiro papel na série de televisão Tales of Wells Fargo. Depois disso, fez parte de um grupo de atores no teatro Players Ring, localizado em New Hampshire, um treinamento que garantiu trabalhos nos palcos e em novelas, até sua estreia no cinema como protagonista do filme The Cry Baby Killer (1958).

    AS 10 MELHORES PERFORMANCES DE JACK NICHOLSON

    Sem Destino (1969)

    Wyatt (Peter Fonda) e Billy (Dennis Hopper) são motoqueiros que viajam pelo sul dos Estados Unidos. Após levarem drogas do México até Los Angeles, eles as negociam com um homem em um Rolls-Royce. Com o dinheiro a dupla parte rumo ao leste, na esperança de chegar a Nova Orleans a tempo para o Mardi Grass, um dos Carnavais mais famosos em todo o planeta.

    Apesar do filme ter uma curta participação de Jack Nicholson, o seu personagem George Hanson, calmo, de sotaque e já com um humor espevitado, toma o filme pra si e domina a situação sempre que está em cena.

    Chinatown (1974)

    Jack Nicholson é o detetive Jake Gittes, sobrevivendo no clima ensolarado e de moral obscura, na Califórnia do período anterior à guerra. Contratado por uma bela socialite (Faye Dunaway) para investigar o caso extraconjugal de seu marido, Gittes é colhido num furacão de situações dúbias e tradições mortais, desvendando uma teia de escândalos políticos e pessoais, que se chocam em uma única e inesquecível noite em Chinatown.

    A presença de Nicholson está em praticamente 100% do filme, dominando tudo. É uma aula, finalizada com toque de classe. O filme é sempre citado no topo das obras do gênero noir – o longa é um dos filmes preferidos do grande público no IMDb.

    PUBLICAÇÃO RELACINADA – TBT #129 | Chinatown (1974, Roman Polanski)

    Profissão: Repórter (1975)

    David Locke (Jack Nicholson) é um jornalista em viagem ao Deserto do Saara para reportar sobre as guerrilhas que acontecem no local. No hotel, ele conhece um homem muito parecido com ele que morre repentinamente. Querendo livrar-se dos seus problemas e mudar sua vida, David resolve assumir a identidade do falecido na espera de levar uma vida mais interessante.

    O longa foi um dos fatos que tornaram Nicholson em uma estrela já nos anos 70. À medida que David Locke explora sua nova identidade e o modo de vida à ela forjado, perpassa também cenários lindos, mais movimentados ou essencialmente pacatos, que rendem enquadramentos comoventes e reforçam a dimensão da solidão. A cena final é uma obra de arte à parte.

    Um Estranho no Ninho (1975)

    Randle McMurphy (Jack Nicholson), um prisioneiro, simula estar insano para não trabalhar e vai para uma instituição para doentes mentais, onde estimula os internos a se revoltarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe Ratched (Louise Fletcher), mas ele não tem ideia do preço que irá pagar por desafiar uma clínica “especializada”.

    A saga do McMurphy simboliza que a luta contra um sistema injusto muitas vezes custa caro, mas esse inconformismo é necessário e pode gerar uma semente de mudança nos que ficam.

    O filme que deu o primeiro Oscar de Melhor Ator para Jack, e numa fase de sua vida em que ele estava no auge de sua forma, é definitivamente um dos trabalhos mais inesquecíveis e cativantes na história do cinema.

    O Iluminado (1980)

    TBT #164 | O Iluminado (1980, Stanley Kubrick)

    Jack Torrance (Jack Nicholson) se torna caseiro de inverno do isolado Hotel Overlook, nas montanhas do Colorado, na esperança de curar seu bloqueio de escritor. Ele se instala com a esposa Wendy (Shelley Duvall) e o filho Danny (Danny Lloyd), que é atormentando por premonições. Jack não consegue escrever e as visões de Danny se tornam mais perturbadoras. O escritor descobre os segredos sombrios do hotel e começa a se transformar em um maníaco homicida, aterrorizando sua família.

    O longa magistral de Stanley Kubrick que adapta o livro de Stephen King é considerado uma das melhores obras do horror. Muita gente reclama do exagero da atuação de Nicholson, seu histrionismo, suas caras e caretas. Reclamam que isso torna óbvio sua descida à loucura. No entanto, isso é em parte injustiça e em parte incompreensão sobre o que é O Iluminado. É um filme que desafia os sentidos, que nos faz mergulhar em mundo do qual temos até dificuldade de voltar tamanha é a imersão que a fita proporciona.

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    Ironweed (1987)

    Francis Phelan (Jack Nicholson) e Helen Archer (Meryl Streep) são dois alcoólatras que têm a difícil missão de sobreviver ao próprio passado. Francis vive com o trauma de ter deixado o seu filho cair no chão 22 anos antes, enquanto Helen vive a depressão de ser uma antiga cantora de rádio sem sucesso.

    O drama rendeu duas indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Ator para Nicholson e Melhor Atriz para Meryl Streep. A dupla consolidou um ótimo entrosamento, enquanto ele exibe no olhar marejado o eterno luto de vida; ela, quase sempre parece estar prestes a desfalecer – uma “morta-viva”, empurrada pelo destino.

    Batman (1989)

    Em Gotham City, um milionário (Michael Keaton), que quando jovem teve os pais assassinados por bandidos, resolve combater o crime como Batman, o Homem-Morcego. Mas o vilão Coringa (Jack Nicholson) decide dominar a cidade e se torna um grande desafio para o super-herói.

    O prestígio Nicholson já tinha de trabalhos anteriores, então aqui ele simplesmente se diverte e, é claro, enriquece com um acordo que lhe garantia uma porcentagem da bilheteria. Batman foi um fenômeno sem precedentes e introduziu ao mundo os blockbusters, onde podemos afirmar que o longa de Tim Burton elevou o jogo a outro patamar (com uma das campanhas de marketing mais agressivas e pioneiras da história).

    Questão de Honra (1992)

    Após um soldado morrer acidentalmente em uma base militar, depois de ter sido atacado por dois colegas da corporação, surge a forte suspeita de ter existido um “alerta vermelho”, uma espécie de punição extraoficial na qual um oficial ordena a subordinados seus que castiguem um soldado que não tenha se comportado corretamente. Quando o caso chega aos tribunais, um jovem advogado (Tom Cruise) resolve não fazer nenhum tipo de acordo para tentar descobrir a verdade.

    Aqui, Nicholson mostra mais uma vez do que é capaz. Mesmo com pouco tempo, ele rouba a cena total e tem de longe a melhor performance do filme, com sua interpretação de um coronel forte, intimidador e histérico, Jack conseguiu uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante.

    Melhor é Impossível (1997)

    Em Nova Iorque, um escritor grosseiro e sarcástico (Jack Nicholson) tem como alvos principais um artista homosexual (Greg Kinnear), que é seu vizinho, e uma garçonete (Helen Hunt) que enfrenta problemas por ser mãe solteira e ter que se desdobrar para cuidar de seu filho, que tem asma crônica. Mas o destino vai fazer com que eles fiquem muito mais próximos do que poderiam imaginar.

    Nicholson, no auge de seus 60 anos, termina a década de 90 com uma nota altíssima. Com Melvin Udall, seu personagem com TOC conquistou toda uma nova gama de fãs, demonstrando para uma geração mais recente quem era Jack Nicholson. O filme foi indicado para 7 Oscars, e levou os prêmios de Melhor Ator para Nicholson e Melhor Atriz para Helen Hunt, seu par no longa.

    Os Infiltrados (2006)

    A polícia trava uma verdadeira guerra contra o crime organizado em Boston. Billy Costigan (Leonardo DiCaprio), um jovem policial, recebe a missão de se infiltrar na máfia, mais especificamente no grupo comandado por Frank Costello (Jack Nicholson). Aos poucos Billy conquista sua confiança, ao mesmo tempo em que Colin Sullivan (Matt Damon), um criminoso que foi infiltrado na polícia como informante de Costello, também ascende dentro da corporação.

    Aqui, finalmente Jack Nicholson e Martin Scorsese conseguiram concretizar a tão aguardada parceria, com ambos já na terceira idade, em fases maduras de suas carreiras. Jack faz um arco de vilão muito coerente, com seus trejeitos clássicos/nostálgicos, que o torna quase impossível de ser odiado.


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