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    CRÍTICA – Ms. Marvel (1ª temporada, 2022, Disney+)

    Ms. Marvel chegou no streaming da Disney como um respiro em relação às suas séries mais sérias. A série que apresenta Iman Vellani no papel da incrível Kamala Khan, nos apresenta uma personagem regular em uma história irregular com altos e baixos que precisam ser levados em conta.

    Em sua primeira história no Universo Cinematográfico Marvel, a série do Disney+ apresenta a Ms. Marvel em uma história muito conveniente, na qual muitos de seus elementos são ignorados apenas para seguir em frente.

    ESTE TEXTO POSSUI SPOILERS DE ENREDO DE MS. MARVEL

    SINOPSE

    Ms. Marvel apresenta Kamala Khan, uma americana paquistanesa de 16 anos de Jersey City. Aspirante a artista, ávida gamer e uma voraz escritora, ela é uma grande fã dos Vingadores – Capitã Marvel em particular. Mas Kamala sempre lutou para encontrar seu lugar no mundo.

    ANÁLISE

    Ms. Marvel

    Com uma história potente sobre pertencimento, a série tem início ao nos apresentar Kamala Khan e sua família. Como uma aficcionada em super-heróis, Kamala descobre ter poderes a partir de uma herança familiar.

    Abordando assuntos como pertencimento, a série nos leva por uma viagem histórica não apenas de Kamala, mas também do Universo Marvel e da Partição da Índia. Com um ponto em comum entre todas as séries da Marvel – que são viagens ao passado -, a única diferenciação de Ms. Marvel em relação às outras séries, é a sua irregularidade.

    Ainda que Iman Vellani seja muito carismática, a série não se sustenta apenas nisso.

    Ms. Marvel

    Com episódios que variam entre sequências maçantes e histórias cansativas, Ms. Marvel parece saber onde quer chegar, mas aos trancos e barrancos narrativos a série parece fazê-lo de maneira livre, sem levar tanto em conta seus personagens.

    Apesar de sua história ser profunda, a série que se sustenta em seus dois primeiros episódios parece encontrar seu caminho apenas em seu episódio final. Ao se recordar que uma história de herói principalmente da Marvel precisa de fato abraçar sua história e ser divertida, Ms. Marvel conclui sua história de maneira satisfatória, preparando a personagem para um futuro brilhante ao lado de Carol Danvers e Monica Rambeau no filme The Marvels.

    VEREDITO

    Com um final divertido a série parece se embrenhar no que foi apresentado de melhor desde seu primeiro episódio, o visual e o dinamismo de uma série produzida para a geração Z, mas não apenas isso. Após os eventos de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura que nos apresentou o Professor Xavier, Ms. Marvel dá os primeiros sinais de que os mutantes estão prontos para chegar ao Universo Cinematográfico Marvel, e Kamala talvez seja a primeira mutante.

    Ms. Marvel está disponível no Disney+.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA – Uncharted: Fora do Mapa (2022, Ruben Fleischer)

    Uncharted: Fora do Mapa é a versão live-action da franquia de games da Naughty Dog estrelado por Tom Holland e Mark Wahlberg. O filme conta a história de Nathan Drake (Tom Holland) que sobrevive por pequenos golpes que aplica enquanto trabalha como bartender. Sua vida muda quando ele conhece o também golpista Victor Sully (Mark Wahlberg). Após um enorme atraso em seu lançamento, Uncharted: Fora do Mapa foi lançado em 2022 nos cinemas de todo o mundo.

    Mesmo que não tenha sido bem recebido, o filme conta com sequências de tirar o fôlego enquanto tenta fazer jus à contraparte de Nathan Drake que viríamos a conhecer na história dos games, ou seja, Fora do Mapa funciona como uma prequela dos games.

    SINOPSE

    Nathan Drake e seu parceiro canastrão Victor “Sully” Sullivan embarcam em uma perigosa busca para encontrar o maior tesouro jamais encontrado. Enquanto isso, eles também rastreiam pistas que podem levar ao irmão perdido de Nathan.

    ANÁLISE

    Uncharted: Fora do Mapa

    Enquanto se distancia bastante do material fonte, o filme já nos apresenta já em seu começo um retcon que foi feito na história de Nathan Drake apenas no quarto game da franquia, em que somos apresentado à Sam Drake. O filme nos leva até a história de Nathan anos antes de o acompanharmos em suas histórias nos games. Com momentos de tirar o fôlego, descobrimos a história de Nathan e Sully enquanto são encarregados de uma missão que não parece nada fácil, e descobrimos também que a história dos dois personagens centrais da trama, se diferem bastante de suas contrapartes dos games.

    Ainda que tenha assistido à contragosto, preciso admitir que ver Tom Holland como Nathan é satisfatório. E por mais que distancie de sua contraparte do material fonte, o filme nos deixa curiosos à cada uma de suas curvas.

    Quando nos deparamos com o vilão de Antonio Banderas, que por algum motivo acha que o tesouro de Fernão de Magalhães o pertence, vemos que Santiago Moncada é apenas um vilão com boas motivações mas péssimos arcos em filmes que adaptam games.

    Tendo tirado em grande parte inspiração do plot de Uncharted 4: A Thief’s End, Uncharted: Fora do Mapa muda imensos detalhes, bem como as lendas que giram em torno da vida de Drake e suas motivações. Ao dar vida à uma versão mais ingênua e jovem de Drake, Tom Holland dá espaço para que a marca registrada de Nathan Drake se destaque no longa.

    E agora, com Sam presente na trama desde seus primeiros minutos, seu desaparecimento é o mcguffin necessário para mover a trama para a frente, bem como motivar as ações de Nathan Drake.

    VEREDITO

    Uncharted: Fora do Mapa

    Por mais que Fora do Mapa nos apresente novos elementos da vida de Drake, o primeiro filme da PlayStation Studios nos apresenta um futuro promissor em relação às suas produções. Ver a história de Drake e entender a importância do material fonte do filme, é entender que ele se distancia do filme original por um motivo. Ao entregar aspectos do grandioso A Thief’s End em seu primeiro filme, o próximo filme precisa alçar o sarrafo à uma nova altura.

    O Nathan Drake de Tom Holland merece ser assistido e pode servir como um elemento que vai despertar a curiosidade de futuros jogadores da franquia. O filme é um belo divertimento que nos permite entender e mergulhar de cabeça à uma aventura Fora do Mapa.

    Uncharted: Fora do Mapa está disponível no HBO Max.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Lista: Os melhores filmes do segundo trimestre de 2022

    Está procurando dicas de filmes para assistir? Então, venha com a gente conferir a lista com os melhores filmes do segundo trimestre de 2022! Neste artigo estão listadas as produções lançadas entre abril e junho de 2022 e que foram avaliadas pela nossa equipe com notas entre 4,5 e 5, a nota máxima aqui do site.

    LEIA TAMBÉM | Lista: Os melhores filmes do primeiro trimestre de 2022

    Confira abaixo a lista completa.

    Melhores filmes do segundo trimestre de 2022

    Os Opostos Sempre Se Atraem (Netflix)

    Sinopse: Ousmane Diakité (Omar Sy) e François Monge (Laurent Lafitte) são dois policiais com estilos, vivências e carreiras muito diferentes. Essa dupla improvável se reencontra por conta de uma nova investigação, que os levará a cruzar a França. E o que parecia um simples caso de tráfico de drogas acaba se revelando um crime em grande escala, envolto em perigo e uma inesperada pitada de comédia.

    Nota: 4,5 / 5,0

    Leia aqui a crítica completa de Os Opostos Sempre Se Atraem.

    O Soldado que Não Existiu (Netflix)

    Sinopse: Para mudar o rumo da Segunda Guerra Mundial e salvar milhares de vidas, dois oficiais da inteligência tentam acabar com o domínio de Hitler na Europa com a ajuda de um agente secreto inusitado: um homem morto.

    Nota: 4,5 / 5,0

    Leia aqui a crítica completa de O Soldado que Não Existiu

    Emergência (Prime Video)

    Sinopse: Três estudantes universitários estão prontos para viver a festa mais lendária de suas vidas, até que uma jovem branca aparece desacordada misteriosamente em sua casa. Agora eles precisam decidir os prós e contras de chamar ou não a polícia.

    Nota: 4,5 / 5,0

    Leia aqui a crítica completa de Emergência

    Árvores da Paz (Netflix)

    Sinopse: Durante o Genocídio contra os Tutsis de 1994 em Ruanda, quatro mulheres de diferentes origens e crenças são presas e buscam esconderijo. A luta por sobrevivência une essas mulheres em uma irmandade inquebrável. Este filme explora o sofrimento e sobretudo, a resiliência dessas quatro mulheres presas durante este período sombrio da história humana.

    Nota: 4,5 / 5,0

    Leia aqui a crítica completa de Árvores da Paz

    Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (Cinema)

    Sinopse: Evelyn (Michelle Yeoh) é uma mulher pacata que vive de forma infeliz com sua lavanderia e problemas de relacionamento com seu esposo, Waymond (Ke Huy Quan), e sua filha Joy (Stephanie Hsu).

    Entretanto, seus problemas ficam ainda maiores quando ela descobre que todo o multiverso está em perigo e ela é a única pessoa que pode salvar todos.

    Nota: 4,5 / 5,0

    Leia aqui a crítica completa de Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

    Medida Provisória (VoD)

    Sinopse: Em um futuro próximo distópico no Brasil, um governo autoritário ordena que todos os cidadãos afrodescendentes se mudem para a África – criando caos, protestos e um movimento de resistência clandestino que inspira a nação.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica completa de Medida Provisória

    Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Disney+)

    Sinopse: O aguardado filme trata da jornada do Doutor Estranho rumo ao desconhecido. Além de receber ajuda de novos aliados místicos e outros já conhecidos do público, o personagem atravessa as realidades alternativas incompreensíveis e perigosas do Multiverso para enfrentar um novo e misterioso adversário.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica completa de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

    O Homem do Norte (VoD)

    Sinopse: O jovem príncipe Amleth (Alexander Skarsgård) está prestes a se tornar um homem quando seu pai é brutalmente assassinado por seu tio, que sequestra a mãe do garoto. Fugindo de seu reino insular de barco, a criança jura vingança. Duas décadas depois, Amleth tornou-se um guerreiro viking furioso, um autêntico berserker, invadindo aldeias eslavas impiedosamente.

    Numa delas, uma vidente o faz relembrar seu juramento: vingar seu pai, salvar sua mãe, matar seu tio. A bordo de um navio de escravos rumo à Islândia, Amleth se infiltra na fazenda do tio com a ajuda de Olga (Anya Taylor-Joy), uma escrava eslava, e coloca em ação o plano para honrar seu juramento.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica completa de O Homem do Norte

    Top Gun: Maverick

    Sinopse: Após mais de trinta anos de serviço como um dos melhores aviadores da Marinha, Pete Mitchell está onde pertence, ultrapassando os limites como um piloto de teste corajoso e evitando a promoção de patente que o manteria em terra.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica completa de Top Gun: Maverick

    Lightyear (Cinema / Disney+)

    Sinopse: Uma aventura de ação de ficção científica e a história de origem definitiva de Buzz Lightyear, o herói que inspirou o brinquedo em Toy Story (1995). Lightyear segue o lendário Patrulheiro Espacial depois que em um teste de voo da nave espacial faz com que ele vá para um planeta hostil e fique abandonado a 4,2 milhões de anos-luz da Terra ao lado de seu comandante e sua tripulação.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Confira a crítica completa de Lightyear

    Gostou da lista de melhores filmes do segundo trimestre de 2022? Leia também a nossa lista com os melhores filmes de 2021.

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    CRÍTICA – Monster Hunter Rise: Sunbreak (2022, CAPCOM)

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    Monster Hunter Rise: Sunbreak é a nova expansão do jogo base Monster Hunter Rise; que foi lançada no dia 30 de junho para Nintendo Switch e PC.

    SINOPSE

    A expansão conta com jogabilidade aprimorada e novas mecânicas de combate ainda mais ágeis, novos monstros e locais de caça e um novo nível de dificuldade com as Missões do Ranque Mestre.

    Na pele do caçador que salvou Kamura da calamidade, você deve se aventurar pelas terras distantes de Elgado, um posto próximo a um Reino assolado por um novo inimigo sinistro, o dragão ancião Malzeno!

    A Caçada Começa em uma Terra Distante…

    A aldeia Kamura está finalmente em paz depois de sobreviver a inúmeros ataques de monstros conhecidos como O Frenesi.

    Com a inesperada aparição do monstro lupino Lunagaron nas Ruínas do Templo, a paz duramente alcançada é perdida.

    Nas Ruínas do Templo, o caçador encontra Fiorayne, uma cavaleira da Ordem Real. Fiorayne pede ajuda ao caçador para descobrir a razão dos monstros do Reino se tornarem agressivos e invadirem outros territórios, incluindo Kamura. Unidos em uma missão, eles partem para o distante posto de Elgado.

    ANÁLISE

    A mais nova expansão Monster Hunter Rise: Sunbreak é simplesmente sensacional e traz novamente muitas horas de caçadas dinâmicas e empolgantes. Com a inclusão de novas armas, monstros e personagens.

    Desse modo, essa nova caçada vai ser muito divertida, mas que ainda segue a fórmula básica de toda franquia Monster Hunter. Ainda que a história de Monster Hunter Rise: Sunbreak mantenha o jogador envolvido, a expansão segue demorando para engrenar e entregar uma jogabilidade frenética. Visto que leva um tempo para o jogador se adaptar as mais diversas armas distintas para realmente pegar uma arma que se adapte ao seu estilo de jogo.

    Esse ponto pode acabar sendo frustrante para jogadores que estão em busca de um game que irá entregar toda a diversão logo de imediato; algo que infelizmente é diferente na franquia Monster Hunter. Onde o jogador levara horas de progressão para que assim realmente esteja pronto para uma caçada sem frustação.

    No entanto, conforme for progredindo as recompensas ao completar suas caçadas são realmente satisfatórias.

    Ao longo de cada caçada é possível coletar diversos recursos que serão crucias para melhoria de seus equipamentos. Por isso, quando estiver em um campo de caçada esteja sempre atento aos recursos de cada arena, pois serão indispensáveis para melhorar o desempenho de cada um deles.

    Os gráficos de Monster Hunter Rise: Sunbreak são realmente incríveis, pois a equipe de designer teve o cuidado de elaborar cenários e novos monstros memoráveis. Além disso, o desempenho gráfico no Nintendo Switch é ótimo.   

    VEREDITO

    Monster Hunter Rise: Sunbreak é uma experiência desafiadora e sensacional, tornando-se uma porta de entrada para novos jogadores que ainda não conhecem o imenso potencial da franquia monstruosamente agradável.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

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    CRÍTICA – Prisioneiro da Madrugada (1ª temporada, 2022, Netflix)

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    Com muitas séries de sucesso em seu catálogo e com Prisioneiro da Madrugada (La Noche Más Larga) confirma o que já era esperado: que a Netflix nos apresentaria uma nova série como aposta para conquistar os fãs de La Casa de Papel, Vis a Vis e outras produções espanholas.

    Com direção de Óscar Pedraza e Moises Ramos; e roteiro de Xosé Morais e Victor Sierra; o elenco conta com nomes como Alberto Ammann (Narcos), Luis Callejo, Bárbara Goenaga, Daniel Albaladejo, Luis García Pérez, Roberto Álamo, Jean Cruz, Sabela Arán e Cecilia Freire.

    SINOPSE

    Uma equipe armada cerca uma prisão psiquiátrica para resgatar um serial killer. Mas a batalha que se segue surpreende a todos.

    ANÁLISE

    A série espanhola Prisioneiros da Madrugada é um thriller de suspense que se passa no Monte Baruca, uma prisão psiquiátrica em plena véspera de Natal, onde as coisas tomam um rumo diferente quando um grupo armado se infiltra na instalação com o objetivo de capturar um serial killer encarcerado chamado Simón Lago (Luis Callejo), antes do recém capturado assassino compareça perante o juiz no dia seguinte. Mas, eles enfrentam a forte resistência do diretor da prisão, Hugo Roca (Alberto Ammann).

    Dessa forma, todos precisam estar preparados para lutar por suas vidas: invasores, guardas e detentos.

    Com seis episódios a produção é ambientada em grande parte dentro da instituição e ao invés do misterioso plano de Simón, grande parte do foco da produção é no caos envolvendo os intrusos armados, os pacientes na enfermaria e os guardas que tentam reprimir a revolta e a violência.

    Dividido entre conter seus detentos e impedir a invasão, o diretor-chefe Hugo se encontra em um beco sem saída ao descobrir que sua filha foi sequestrada por alguém que trabalha para Simón, o serial killer.

    Entre invasão, rebelião e sequestro, a motivação por trás de todas essas maquinações para impedir o psicopata de testemunhar é a grande questão-chave de Prisioneiro da Madrugada.

    VEREDITO

    Apesar de boas cenas de assassinatos, a série falha ao trabalhar suas cenas de ação em seus pequenos cenários. Ao ser ambientada em grande parte em ambientes fechados, Prisioneiro da Madrugada apresenta conflitos armados sem verossimilidade e mal aproveitadas.

    Indiscutivelmente o único acerto da produção é a atuação gélida de Luis Callejo como o serial killer Simón Lago.

    Com um final da temporada terminando com um cliffhanger que levanta mais perguntas do que respostas, parece que esta será uma longa madrugada.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    A 1ª temporada de Prisioneiro da Madrugada já está disponível na Netflix.


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    CRÍTICA – Marcas da Maldição (2022, Kevin Ko)

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    Marcas da Maldição é um filme tailandês adquirido pela Netflix e conta com a direção de Kevin Ko. O longa foi sucesso de bilheteria em seu país.

    SINOPSE DE MARCAS DA MALDIÇÃO

    Li Ronan (Tsai Hsuan-yen), uma jovem aventureira, está com seus amigos em busca de locais assustadores para documentarem e criarem materiais para a posteridade. Entretanto, em uma viagem ela acaba destruindo um artefato amaldiçoado, libertando um mal terrível para todos que fazem parte de sua vida.

    ANÁLISE

    marcas da maldição

    Marcas da Maldição de cara nos lembra muito outras franquias como Atividade Paranormal ou clássicos como A Bruxa de Blair por conta de sua atmosfera aterrorizante e o estilo found footage, que tem como principal benefício o susto mais cru por estarmos quase dentro do filme junto com os personagens.

    O clima de tensão entra e fica até o final, com o espectador sempre pensando no pior em relação ao que pode acontecer. Os cânticos e orações ditas de forma apavorante com uma trilha sonora inquietante que quase corta nossos tímpanos são a cereja do bolo com jump scares bem realizados. As atuações são bastante competentes e trazem sentimentos genuínos dos personagens, levando-se em conta de que o medo fica bem evidente em seus rostos.

    Entretanto, se Marcas da Maldição possui todas essas qualidades, o roteiro deixa a desejar no que se refere a expectativa e entrega, uma vez que a jornada é muito mais impactante que sua conclusão. O longa possui um excelente segundo ato com um clima investigativo, mesclando flashbacks com a linha temporal atual, com causa e consequência muito claros. Essas duas linhas do tempo vão juntas até os créditos praticamente, algo que muitas vezes pode soar negativo, mas aqui funciona muito bem.

    O final de Marcas da Maldição é um pouco genérico e faz o filme perder alguns pontos depois de uma construção tão bem amarrada. Isso não estraga a experiência, mas diminui um pouco o impacto de tudo o que foi feito.

    VEREDITO

    Com cenas apavorantes e uma direção muito competente, Marcas da Maldição é uma boa pedida para quem curte found footage. Por mais que a obra seja um pouco lenta, a trajetória é intensa, saindo um pouco daquele conceito de filmes de terror de shopping center.

    Nossa nota

    4,0/5,0

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