Início Site Página 328

    CRÍTICA – Marighella (2021, Wagner Moura)

    0

    Marighella é um filme biográfico sobre o político, escritor e guerrilheiro Carlos Marighella, sendo também um dos principais organizadores da luta armada contra a Ditadura Militar de 1964.

    O longa é uma adaptação do livro Marighella: O Guerrilheiro, de Mário Magalhães, que incendiou o mundo; dirigido por Wagner Moura, roteirizado pelo mesmo e também por Felipe Braga.

    No elenco estão Seu Jorge, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcellos, Humberto Carrão, Bella Camero e Adriana Esteves.

    SINOPSE

    Neste filme biográfico, acompanhamos a história de Carlos Marighella, em 1969, um homem que não teve tempo pra ter medo. De um lado, uma violenta ditadura militar; do outro, uma esquerda intimidada. Cercado por guerrilheiros 30 anos mais novos e dispostos a reagir, o líder revolucionário escolheu a ação.

    ANÁLISE

    Falar sobre o Brasil ditatorial é uma tarefa árdua, o passado quase sempre conta uma história que a maioria busca esquecer ou ignorar, mas falar sobre Carlos Marighella é mais difícil ainda. Não só estamos diante de um dos maiores nomes da revolução brasileira, como queremos de toda maneira honrar sua memória.

    Nesse sentido, o filme Marighella, escrito e dirigido por Wagner Moura, tenta reforçar o legado de Carlos Marighella em um Brasil alheio às atuais transformações políticas. Não à toa, o longa sofreu censura e demorou cerca de dois anos para ser lançado. Isso faz parte de uma constante vigilância do Poder Público, que assim como em Marighella, quer saber todos os pormenores tratados por aqueles considerados “oposição”.

    Mas, Marighella de Wagner Moura não é totalmente Carlos Marighella, guerrilheiro, político, escritor e comunista. A começar que a obra do diretor novato precisa ser tratado como uma ficção, longe de ser um documentário. Isso porque, no longa, o espectador não verá a real construção do revolucionário ou compreenderá de todo suas escolhas e trajetórias.

    A produção é muito mais subjetivo quando precisa tratar da figura de Marighella, nunca usando demais a palavra “comunista” ou explorando sua personalidade ao máximo. A subjetividade fica também na cor de sua pele, Carlos Marighella era um negro de pele clara. A representação de Seu Jorge do guerrilheiro é sucinta, em muitos momentos chega a ser passivo em meio aos acontecimentos da trama.

    Isso porque, o filme roda ao redor do protagonista, muito pouco em decorrência dele. A organização fundada por Carlos Marighella, Ação Libertadora Nacional, é retratada por seus companheiros que tão bem aparecem para dar o peso dramático à história à medida que cada um é pego pela Ditadura Militar. A Marighella cabe expectativa de esperar também pelo seu fim, algo que é apresentado nas fitas gravadas por ele para o filho.

    Da mesma forma, não é nítido para onde Wagner Moura quer levar seu filme, se o intuito é contar a história de Carlos Marighella há tempo perdido com a falta de rumo do personagem. Por outro lado, também é um retrato do Golpe de 1964, aqueles 21 anos que o Brasil resolveu esquecer e são nessas cenas, entre torturas e censuras, que o diretor expõe o espectador. Além do desconforto, há a indignação e o medo.

    Logo, o filme captura muito bem o que foi um período terrível no Brasil, mas que O Que É Isso Companheiro? (1997) e Batismo de Sangue (2006) soube fazer melhor. Mas, Marighella chega em um momento oportuno, no qual talvez os discursos polarizados possam finalmente se encontrarem através desse filme.

    Visto que, existe um debate muito explícito sobre o poder e a vontade do povo. Marighella e seus companheiros ressaltam a todo momento que a população irá se juntar a eles quando a censura cair, quando for possível entender o que está acontecendo, quando o povo não tiver mais medo. O sentimento ao final do filme é de uma carta aberta, tanto para Carlos Marighella, mas principalmente para o Brasil de 2022.

    VEREDITO

    Marighella é um filme de ação, a direção de Wagner Moura coloca a todo momento o espectador no centro do conflito, utilizando de cenas de pura tensão para dar um tom de urgência para o filme. Com isso, temos um longa que conta quatro anos da vida e a morte de um dos maiores nomes do Brasil, Carlos Marighella, de forma catártica e efervescente.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    House of the Dragon: Conheça Daemon Targaryen

    O Príncipe Daemon Targaryen era um membro da Casa Targaryen, sendo o filho mais novo do Príncipe Baelon Targaryen com sua irmã-esposa, a Princesa Alyssa Targaryen; e neto do Rei Jaehaerys I Targaryen.

    Daemon era o guerreiro mais experiente de seu tempo e empunhava a espada de aço valiriano Irmã Sombria; e também era um cavaleiro de dragão cujo dragão era Caraxes; Daemon Targaryen se declarou o Rei dos Degraus e do Mar Estreito. Durante a Dança dos Dragões, ele foi um defensor proeminente de sua esposa, Rhaenyra.

    Grande parte da vida de Daemon foi escrita pelo Arquimeistre Gyldayn.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça a linha de sucessão Targaryen

    RELACIONAMENTOS

    O primeiro casamento de Daemon foi com a senhora Rhea Royce, mas ele nunca gostou dela ou do Vale de Arryn. Durante o Grande Conselho de 101 d.C. (Depois da Conquista), Daemon apoiou a reivindicação do Príncipe Viserys, já que isso faria dele próprio o herdeiro atrás do irmão mais velho.

    Durante seu primeiro casamento, Daemon virou amigo de uma prostituta de Porto Real chamada Mysaria que se tornou sua “mestre dos sussurros” nas ruas da Baixada das Pulgas, com o tempo, Mysaria tornou-se amante de Daemon e veio a engravidar.

    Daemon queria dar para ela um ovo de dragão, porém um enraivecido, e agora rei, Viserys I Targaryen exigiu que Daemon devolvesse o ovo e retornasse para sua esposa, Rhea, no Vale. Daemon enviou Mysaria para Lys, mas quando o navio foi pego numa tempestade no meio do mar estreito, Mysaria perdeu o filho. Isso só fez aumentar a inimizade entre Daemon e seu irmão, o Rei Viserys I.

    Após a morte de Rhea devido a uma queda de cavalo, Daemon Targaryen começou a cortejar Laena Velaryon, a bela filha do seu amigo o Lorde Corlys Velaryon. Após matar o prometido de Laena, o filho do Senhor do Mar de Bravos, Daemon pediu para Corlys a mão de sua filha. Enquanto alguns afirmavam que Daemon se apaixonou por Laena a primeira vista, muitos afirmam que o que ele queria era, na verdade, entrar para a poderosa Casa Velaryon para aumentar seu próprio poder, já que, com o Rei Viserys I tendo dois filhos homens com seu segundo casamento, fez com que Daemon se afastasse ainda mais da linha de sucessão.

    Com a benção do Rei Viserys I, Rhaenyra prometeu seus dois filhos mais velhos, Jacaerys e Lucerys Velaryon, para Baela e Rhaena, filhas de Daemon e Laena; a segunda esposa de Daemon morreu em 120 d.C., durante o parto de seu terceiro seu bebê, que também morreu.

    Daemon se casou novamente, desta vez com sua sobrinha, a Princesa Rhaenyra Targaryen (cujo o marido, Laenor, havia morrido naquele mesmo ano); o casamento aconteceu rapidamente e sem o conhecimento do Rei Viserys I, o que foi um escândalo já que os cônjuges dos dois tinham morrido a pouco menos de seis meses antes.

    Daemon e Rhaenyra tiveram dois filhos juntos, os Príncipes Aegon, o JovemViserys; eles também tiveram uma filha natimorta, a Princesa Visenya.

    FEITOS

    Ele foi feito cavaleiro aos 16 anos e o Rei Jaehaerys I, que lhe entregou sua espada valiriana, Irmã Sombria.

    Daemon Targaryen serviu brevemente como Mestre da Moeda de 103 d.C. a 104 d.C. e Mestre de Leis por seis meses logo em seguida. Administração governamental entediava Daemon e o comportamento do príncipe criou uma rivalidade com o Mão do Rei, Sor Otto Hightower, que não suportava a presença de Daemon e pediu para o Rei Viserys I para remove-lo do pequeno conselho.

    Daemon foi então apontado como comandante da Patrulha da Cidade de Porto Real, uma posição onde ele se destacou e permaneceu por pelo menos dois anos, para o desapontamento de Sor Otto pois Daemon, com dois mil homens sob seu comando, tornou-se mais poderoso do que nunca.

    Daemon Targaryen inspirava lealdade em seus comandados da Patrulha da Cidade, melhorando seus equipamentos e armamentos; ele deu a cada homem um manto dourado (que se tornou o apelido comum da guarda de Porto Real). A criminalidade na cidade caiu durante seu comando, provavelmente devido ao seu amor por infligir punições severas para ladrões e batedores de carteiras.

    Daemon também desenvolveu uma reputação sombria nas tavernas e bordéis da capital; apesar dele se auto intitular “Príncipe da Cidade”, ele ficou conhecido como “Lorde da Baixada das Pulgas” entre os residentes de Porto Real.

    Em 106 d.C., Daemon, montado em seu dragão Caraxes, liderou um exército na invasão de Passopedra ao sul do Mar Estreito, com apoio de lorde Corlys Velaryon e sua frota. Ele fez vários inimigos na Triarquia (Myr, Tyrosh e Lys) durante suas aventuras em Passopedra. Ele também criou inimizades nos Sete Reinos, incluindo Sor Otto Hightower e os membros da Casa Royce, por seu desrespeito a sua esposa Rhea.

    Após conquistar todas as ilhas de Passopedra, à exceção de duas, Daemon se declarou Rei dos Degraus e do Mar Estreito em 109 d.C., sendo coroado por Corlys, a Serpente do Mar. A Triarquia mandou então uma enorme frota, sob comando de Racallio Ryndoon, para retomar as ilhas, com Dorne se juntando a eles para lutar contra Daemon Targaryen. Entediado de governar seu pequeno reino, Daemon retornou para Porto Real em 111 d.C. durante o torneio que deu às facções Verdes e Negros seus respectivos apelidos.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    Quem são os Verdes?

    Quem são os Negros?

    A DANÇA DOS DRAGÕES

    Embora o Rei Viserys I Targaryen tivesse decretado que sua filha mais velha, a Princesa Rhaenyra Targaryen, seria sua herdeira, Sor Criston Cole da Guarda Real coroou Aegon II Targaryen, o filho do rei com sua segunda esposa, a Rainha Alicent Hightower, como o novo monarca após a morte de Viserys I em 129 d.C.; essa questão de sucessão levaria a uma violenta guerra civil conhecida como Dança dos Dragões.

    O Príncipe Daemon, marido de Rhaenyra, era o guerreiro mais experiente de Westeros, quando os Negros coroaram Rhaenyra como rainha em Pedra do Dragão; e foi Daemon que colocou a coroa (a de Jaehaerys I) sobre sua cabeça, proclamando-a como Rainha dos Sete Reinos e ele próprio como Protetor do Território.

    Os inimigos que Daemon fez durante suas vida passaram a ser seus principais adversários na guerra, como Sor Otto Hightower, agora Mão do Rei de Aegon II, que conseguiu recrutar a Triarquia para reunir uma frota contra os Negros. A Batalha da Goela quebrou o poderio naval da Casa Velaryon e encerrou seu bloqueio a Baía da Água Negra e matou outro enteado de Daemon, o garoto Jacaerys.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: Entenda a Dança dos Dragões

    MORTE

    Daemon Targaryen voltou para Harrenhal e desafiou o Príncipe Aemond para um combate, esperando ele por treze dias até que Aemond finalmente apareceu. Os dois travaram uma violenta luta conhecida como a Batalha acima do Olho de Deus onde os dois príncipes, e seus dragões, Caraxes e Vhagar, morreram. Daemon tinha 49 anos e seu corpo nunca foi encontrado.

    Daemon nunca conseguiu realizar sua ambição de se sentar no Trono de Ferro, mas seus dois filhos Aegon III e Viserys II, o fizeram. Em 170 d.C., a Princesa Daena Targaryen nomeou seu filho bastardo Daemon, em honra do seu avô.

    LEIA TAMBÉM:

    Conheça os dragões Targaryen


    A Casa do Dragãospin-off de Game of Thrones, chegará ao HBO Max em 2022 e Daemon Targaryen será vivido pelo ator britânico Matt Smith (Doctor Who).

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    Call of Duty: Vanguard – Melhores Loadouts para o modo multiplayer

    0

    Com o lançamento de Call of Duty: Vanguard, os jogadores têm procurado os melhores loadouts a fim de ter um maior destaque e melhor combate nas partidas. Grande parte do game se baseia na progressão de suas armas a fim de obter seus melhores acessórios e tornar sua gameplay tão fluída e te dê o máximo de resposta tática possível.

    Com a progressão não apenas de armas, como de sua carreira e de seus operadores, o game se tornou ainda mais interessante que seus anteriores, visto que a progressão dos operadores auxiliam na progressão e desbloqueio de acessórios ligado às armas favoritas desses operadores.

    Como já é tradição aqui no Feededigno, trazemos hoje um post com os melhores loadouts, dessa vez para o Call of Duty: Vanguard – que esse que vos escreve precisa confessar que acabou se tornando um vício, me fazendo deixar de lado até mesmo o Warzone.

    MELHORES LOADOUTS CALL OF DUTY: VANGUARD

    STG44

    Vanguard
    • Boca: Silenciador Mercury
    • Cano: VOD 760MM 05B
    • Ótico: DE ACORDO COM A SUA PREFERÊNCIA
    • Coronha: VDD 34S com Peso
    • Acoplamento: Empunhadura Carver
    • Carregador: Carregador de 30 Projéteis Russos .30
    • Tipo de Munição: Munição RM
    • Cabo: Empunhadura Granulada
    • Proficiência: Vital
    • Kit: À Disposição

    Esse loadout torna a arma tão poderosa quanto possível. Tenha em mente que essa classe tem como intuito causar o alto número de dano. A Proficiência Vital e o curto carregador permite que você rasgue os inimigos ao meio causando dano significativo no peito. O tipo de munição te permite acertar até mesmo causar dano à inimigos escondidos atrás de proteções.

    Tenha em mente, que o tipo de mira é de acordo com a sua preferência.

    AUTOMATION

    • Boca: Silenciador Mercury
    • Cano: ZAC 600MM BFA
    • Mira: Refletora Slate
    • Coronha: ZAC Esquelética
    • Acoplamento: Hand Stop M1941
    • Carregador: Sakura 45 Projéteis 6.5MM
    • Tipo de Munição: Munição RM
    • Cabo: Empunhadura Granulada
    • Proficiência: Frenesi
    • Kit: À Disposição

    Essa build é baseada em um menor recuo da arma e uma melhor cadência de tiros. Por causa da proficiência “Frenesi”, toda vez que você eliminar um inimigo, você começa a se curar instantaneamente o que te permite continuar em combate por mais tempo.

    MP-40

    Vanguard
    • Boca: Reforço de Recuo
    • Cano: Krausnick 317MM 04B
    • Mira: Refletor Slate
    • Coronha: Krausnick 33M Dobrável
    • Acoplamento: Empunhadura Carver
    • Carregador: 64 Projéteis 9MM
    • Tipo de Munição: Subsônico
    • Cabo: Empunhadura Pontilhada
    • Proficiência: Primeiras Precisões
    • Kit: Rápido

    A MP-40 atualmente é a SMT favorita de muita gente no game. A arma garante uma enorme mobilidade e velocidade de movimento, se a arma estiver equipada com o kit Rápido e a empunhadura Krausnick 33M Dobrável. O pente de 64 balas garante que se você for dos jogadores mais agressivos, você terá um maior retorno e a boca com Reforço de Recuo, você terá um maior controle da arma enquanto atira.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    Noites Sombrias #39 | 5 filmes originais da Netflix para assistir

    0

    A Netflix é uma opção de streaming presente em vários lares brasileiros, se tornando um canal bem importante de entretenimento para uma boa parte da população.

    Uma das características mais marcantes da vermelhinha é sua quantidade imensa de títulos, uma vez que sua estratégia é ter um catálogo vasto. Por isso, nós do Feededigno vamos selecionar cinco obras originais de terror para você, querido amigo, possa assistir do jeito que quiser, confira:

    1922 (2017, Zak Hilditch)

    netflix

    Abrindo a lista, temos 1922, uma obra adaptada do rei do terror e fantasia, Stephen King.

    Na trama, Wilfred James (Thomas Jane) é um fazendeiro casado com uma mulher abastada e os dois passam por uma crise no casamento. Junto com seu filho Henry (Dylan Schmid), os dois cometem um crime grave e agora a culpa os atormenta.

    1922 é o tipo de terror psicológico que foca pouco nos sustos, mas que apresenta muitas cenas agoniantes e que vão te fazer ter arrepios. As boas atuações, texto reflexivo e uma direção que sabe o que quer, o longa é poderoso e cheio de momentos de tensão.

    VOZES (2020, Angel Gómez Hernandez)

    Seguindo a lista de filmes originais da Netflix, temos Vozes, uma obra espanhola que deu muito medo em quem assistiu.

    O filme conta a história de Daniel (Rodolfo Sancho) um pai de família dedicado que passa por uma tragédia terrível. Para piorar, agora ele é atormentado por uma força maligna que o faz sofrer ainda mais, destruindo tudo que ele ama.

    Vozes é o tipo de obra que trabalha algo que normalmente é um ponto negativo no gênero de terror que é o recurso dos jump scares. A direção sabe o que faz e constrói bem suas cenas e conta com um ótimo elenco que segura muito bem as pontas aqui. Vale muito a pena!

    O QUE FICOU PARA TRÁS (2020, Remi Weekes)

    CRÍTICA - O Que Ficou Para Trás (2020, Remi Weekes)

    Trazendo mais um filme que o terror é especificamente psicológico, mas com toques muito importantes sobre racismo e xenofobia, temos aqui O Que Ficou Para Trás.

    Um casal do Sudão foge da guerra que assola seu país e agora tenta uma nova vida na Inglaterra. Entretanto, o lugar no qual agora eles moram não é o que parece, trazendo horrores tão terríveis quanto o do lugar do qual fugiram.

    O Que Ficou Para Trás é denso, pois tem em seu roteiro um argumento bastante convincente de como é incômodo não pertencer a um lugar. Com personagens bastante realistas, o longa é um tapa na nossa cara, todavia, ainda consegue assustar, além de fazer a gente refletir muito sobre uma situação bastante banal.

    TEM ALGUÉM NA SUA CASA (2021, Patrick Brice)

    netflix

    Agora um terrorzinho slasher bobo, pois ninguém é de ferro.

    Em Tem Alguém na Sua Casa, um assassino cruel começa a caçar pessoas com segredos obscuros, matando todos aqueles que não mostram sua verdadeira face.

    O novo longa da Netflix é um bom entretenimento, apesar de suas diversas falhas e problemas de direção. Por mais que o filme tenha seus defeitos, há aqui uma violência gráfica bastante visceral e que não deve nada para filmes de terror de grandes orçamentos. Quem busca muita sanguinolência, gore e inventividade nas mortes, veio ao lugar certo assistindo Tem Alguém na Sua Casa!

    TRILOGIA RUA DO MEDO (2021, Leigh Janiak)

    Rua do Medo - 1978 Parte 2 - netflix

    Por fim, mas não menos importante, uma dica três em um, já que Rua do Medo é um projeto que deve ser assistido de forma completa!

    A história começa quando um assassino começa a matar vários jovens, todavia, esses evento não é único na cidade de Shadyside que é assolada por massacres que ocorreram em diversos anos na linha do tempo daquele lugar.

    Com uma apresentação inovadora e usando como base diversos longas famosos do gênero como Pânico, A Bruxa e Sexta-Feira 13, Rua do Medo é um dos títulos mais legais e inventivos da Netflix. Com personagens legais, uma atmosfera sombria e descolada e boas sacadas da diretora Leigh Janiak, a trilogia fecha com chave de sangue a nossa lista.

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA – Os Muitos Santos de Newark: Uma História Soprano (2021, Alan Taylor)

    0

    Família Soprano é uma das melhores séries já feitas. Suas 21 estatuetas do Emmy e os cinco Globos de Ouro, entre outros prêmios, apenas confirmam isso. Esse drama criminal contou com seis temporadas em que acompanhamos Tony Soprano (James Gandolfini), um ítalo-americano membro de uma família de criminosos e que se torna o chefe da máfia em Nova Jersey, em suas visitas ao divã, já que sofre ataques de pânico motivados pelos problemas que enfrenta no trabalho e em casa com sua família.

    Depois de 14 anos do fim da série, é lançado Os Muitos Santos de Newark: Uma História Soprano (The Many Saints of Newark), seriado que se passa no período da infância do protagonista da série, Tony Soprano. O foco, porém, é em Dickie Moltisanti, padrinho de Tony e um dos principais nomes da família de mafiosos de Nova Jersey.

    SINOPSE DE OS MUITOS SANTOS DE NEWARK

    O jovem Anthony Soprano (Michael Gandolfini) foi criado em uma das mais tumultuadas épocas da história de Newark, tornando-se um homem justamente quando gângsteres rivais começam a se erguer e desafiar o domínio da soberana família criminosa, os DiMeo, sobre a cidade cada vez mais racialmente dividida. Apanhado nos tempos de mudança está o tio que ele idolatra, Dickie Moltisanti (Alessandro Nivola), que luta para manter as responsabilidades profissionais e pessoais – e cuja influência sobre o sobrinho ajudará a transformar o impressionável adolescente no chefe da máfia todo-poderoso que mais tarde conheceremos: Tony Soprano.

    ANÁLISE

    A obra de Alan Taylor (O Exterminador do Futuro: Gênesis) fez ainda mais que isso, preenchendo a narrativa com alguns fan services para refrescar e confortar seu público fiel saudoso da série.

    Através de Michael Gandolfini conseguimos notar os primeiros traços de vulnerabilidade vistos na performance de seu pai, especialmente em alguns momentos chave da série de televisão, como quando não conseguiu conter as lágrimas ao lembrar dos patinhos que cuidou, e um dia resolveram voar para longe, abandonando o chefão da máfia.

    Temos aqui uma Vera Farmiga ligeiramente irreconhecível, pois está perdida em seu papel aqui. Ela é uma atriz brilhante, mas o roteiro não dá à sua personagem nenhuma cena verdadeiramente convincente. Além da cena em que ela questiona o progresso acadêmico de Tony, o resto de suas sequências não são verdadeiramente memoráveis, ​​e a atriz não tem culpa. É um problema de escrita que afasta um pouco os espectadores do resto do filme, que é mais direto.

    O que eleva as cenas do filme é o jovem do Tony com a atuação de Michael Gandolfini, que é surpreendente. Ele não imita o pai, não faz uma mera caricatura, mas consegue trazer de volta o Tony Soprano de uma forma que ainda não tínhamos visto, mais leve e vulnerável. O filme realmente parece ser o início de uma promissora carreira para o ator.

    Os Muitos Santos de Newark é a nova história da Família Soprano, lançada na HBO Max Brasil em 5 de novembro de 2021. Confira nossa análise!

    Existem algumas cenas intensas no final. Uma sequência particular ambientada em uma praia é totalmente absorvente, com o público questionando a capacidade de Dickie de aceitar uma revelação chave na trama sobre o personagem Giuseppina. Também há momentos mais leves, como quando Tony se envolve no sequestro de um caminhão do Mister Softee.

    Por consequência, o desfecho do filme e o paralelo que Os Muitos Santos de Newark: Uma História Soprano tenta fazer entre as três figuras – Dickie, Tony e Chris – não atinge de maneira poderosa como deveria. Apesar disso, o encerramento até traz uma surpresa que modifica nosso entendimento sobre um personagem-chave da série.

    E também é preciso ressaltar a atuação poderosa de Alessandro Nivola. Assim como Gandolfini nas suas cenas, Nivola é o centro poderoso do filme sempre que aparece. Ele o domina, e o seu retrato de Dickie é sempre verdadeiro. No fim das contas, o longa é elevado por essas duas atuações.

    VEREDITO

    Os Muitos Santos de Newark: Uma História Soprano chega com uma carga de pressão em representar o prelúdio de uma das maiores séries televisivas de todos os tempos.

    Estética e personagens da narrativa foram bem representados e tem coerência com o universo. Porém, é possível notar que era necessário mais tempo para desenvolver todas as histórias que queria contar e explorar o contexto histórico no qual se passa. É possível notar que Alan Taylor dirige uma obra onde não encontra o ponto certo para contar a sua história.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Os Muitos Santos de Newark: Uma História Soprano

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    TBT #150 | Homem-Aranha 2 (2004, Sam Raimi)

    0

    A trilogia do Homem-Aranha de Sam Raimi é considerada por muitos um dos grandes precursores do Universo Cinematográfico Marvel como o conhecemos hoje. Homem-Aranha 2 é não apenas um marco para o Amigão da Vizinhança, mas também para o cinema de heróis, como o filme mais bem avaliado de Sam Raimi, com 93% da crítica especializada no Rotten Tomatoes.

    Homem-Aranha 2 é um dos filmes mais marcantes e bem dirigidos e mesmo depois de 17 anos após seu lançamento é considerado por muitos fãs, como o melhor filme do Homem-Aranha já feito.

    SINOPSE

    Quando uma falha na experiência de fusão nuclear resulta em uma explosão que mata sua esposa, o Dr. Otto Octavius (Alfred Molina) é transformado em Dr. Octopus, um ciborgue com tentáculos de metal. Doutor Octopus culpa o Homem-Aranha pelo acidente e quer vingança. Enquanto isso, o alter ego do herói, Peter Parker (Tobey Maguire), perde seus poderes. Para complicar as coisas, o seu melhor amigo odeia o Homem-Aranha e sua amada fica noiva.

    ANÁLISE

    Após os acontecimentos de Homem-Aranha (2002) ainda repercutirem na vida de Peter Parker, o herói tenta conciliar sua vida dupla de herói e as durezas da vida adulta.

    Homem-Aranha 2

    Enquanto mergulha em um dos mais brilhantes aspectos do personagem nos quadrinhos, que é a sua paixão pela ciência, o filme brilha ao nos colocar diante do que virá a ser o grande antagonista do filme e a maior ameaça que Parker irá enfrentar em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa.

    O cuidado de Sam Raimi ao mostrar a transição de um Peter pós-colegial casa muito bem com o momento mais sério da vida do personagem, que precisa lidar com as consequências do filme anterior enquanto tenta conciliar trabalho, família, amigos e sua vida de super-herói.

    Um dos elementos que fazem do Homem-Aranha o herói mais brilhante já criado, é que além de suas habilidades aracnídeas, é seu altruísmo e até onde ele pode ir para evitar que algum mal aconteça aos cidadãos do Queens, ou de Nova Iorque como um todo.

    Ainda que enfrente algumas críticas por Tobey Maguire ser bem mais velho do que o personagem que ele interpreta, essa é uma das atuações em que se vê um destaque do quão emotiva uma história do Homem-Aranha pode ser, e como Maguire a faz ser.

    Nos levando por caminhos tão absortos da psique de Peter, vemos que mesmo quem tem em seu coração tal desprendimento, precisa encontrar dentro de si uma razão para proteger aqueles que não podem fazê-lo sozinhos. O segundo ato do filme, representa uma quebra na narrativa de ação. Trazendo o lado mais humano e pé no chão do personagem que precisa naquele momento decidir qual caminho tomar.

    O Doutor Octopus de Alfred Molina é de fato tão brilhante e trágico quanto um personagem de uma tragédia grega. Cuja ascensão e queda, são motivadas apenas por sua ganância.

    VEREDITO

    Homem-Aranha 2

    Como a principal ameaça que Peter enfrentará em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, veremos o retorno de Molina como o adorado antagonista do Teioso, mas tudo aponta que ele não estará sozinho e Octopus, Duende Verde, Abutre, Homem-Areia, Electro devem se reunir para enfrentar o único herói que foi capaz de pará-los em seus filmes anteriores.

    Com os remakes, reboots e diversas versões do herói, a Marvel Studios viu nos personagens a oportunidade de abrir o multiverso e trazer os vilões como a maior ameaça que o Peter Parker de Tom Holland já enfrentou – e convenhamos, se os vilões estarão presentes no próximo filme do Cabeça de Teia, por que Andrew Garfield e Tobey Maguire não retornam também?

    Homem-Aranha 2 é um filme de herói necessário não apenas para entender o futuro da Marvel nos cinemas, mas também entender seu passado. Ver o caminho que foi trilhado até que a Marvel Studios pudesse ser o que é hoje, após 13 anos de Universo Cinematográfico Marvel.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer legendado:

    Homem-Aranha 2 pode ser assistido na Netflix e na Globoplay.

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!