Início Site Página 376

    CRÍTICA – Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 2 (2021, Chris Palmer)

    Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 2 é a continuação direta de Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 1 e traz Jensen Ackles (The Boys), Josh Duhamel (O Legado de Júpiter) e Naya Rivera (Glee) em seu elenco de voz.

    SINOPSE

    O assassino Feriado continua à solta e Batman, com a ajuda de Harvey Dent, Comissário Gordon e da Mulher-Gato, deve tentar acabar de uma vez por todas com a onda de mortes causadas pelo serial killer.

    Post relacionado: Noites Sombrias #12 | Os 10 serial killers mais icônicos do cinema

    ANÁLISE

    Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 2 é a segunda parte da adaptação de uma das melhores hq’s da história do Homem-Morcego e, felizmente, consegue realizar sua missão de uma forma mais que especial com uma excelente trama policial, pois vai fundo na psique de seus atores.

    A animação tem um roteiro muito bem construído, uma vez que ela faz uma excelente construção de personagem. A trama tem o Cavaleiro das Trevas como uma das peças principais, entretanto, quem brilha mesmo é Harvey Dent com uma boa contribuição de Josh Duhamel no trabalho de dublagem.

    De fato, Chris Palmer consegue mostrar como a galeria de vilões do Batman é complexa e como seus integrantes são quebrados psicologicamente. Por mais que saibamos o destino de Dent, cada minuto da construção de sua virada para o Duas-Caras é um deleite para os fãs. Além disso, o filme consegue segurar o espectador com a revelação da identidade do serial killer Feriado, um feito importante, pois mesmo conhecendo a trama, ficamos vidrados em tudo que está acontecendo.

    VEREDITO

    Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 2 é mais uma bola dentro da DC, uma vez que tem muitos acertos em suas escolhas. Com uma trama envolvente, um bom roteiro e dubladores competentes, por exemplo, a animação é uma baita surpresa para quem ama as histórias do Cavaleiro das Trevas de Gotham.

    4,0/5,0

    Assista ao trailer de Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 2:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Mudança Mortal (2021, Peter Winther)

    Mudança Mortal é um longa dirigido e roteirizado por Peter Winther (O Guardião – Em Busca da Lança Perdida) e tem Ashley Greene (saga Crepúsculo) e Shawn Ashmore (X-Men 2, The Boys) como protagonistas.

    SINOPSE

    Natalie (Ashley Greene) e Kevin (Shawn Ashmore) são um casal com problemas conjugais que buscam uma nova tentativa de reaproximação.

    Para que isso se concretize, eles decidem comprar uma casa na qual um assassinato-suicídio aconteceu e, pelo visto, coisas macabras ainda continuam acontecendo naquele lugar.

    ANÁLISE

    Mudança Mortal é um longa original da Netflix que lembra, e muito, outros dois títulos de seu catálogo, pois tem elementos semelhantes em diversos momentos. São eles: Vende-Se Esta Casa e À Espreita do Mal, que tem tramas próximas de Mudança Mortal.

    A direção de Winther é uma das mais esquisitas que eu já vi, uma vez que suas técnicas são questionáveis. O cineasta possui uma necessidade muito grande de usar a lente grande angular, apresentando cenas com uma perspectiva ruim e não mostrando não saber utilizar seu espaço físico. Ele teve diversas oportunidades de mostrar vultos, silhuetas e aproveitar a casa enorme da qual os protagonistas moram.

    Além disso, o roteiro é risível, visto que não temos respiro entre uma problemática e outra, colocando os personagens em diversas pílulas de diálogos ao estilo The Room. Para exemplificar, em dado momento, o casal está super bem conversando e, poucos minutos depois, já estão brigando e, logo na cena seguinte, já resolveram a briga com uma elipse que já os mostra no dia seguinte como se nada tivesse acontecido.

    E OS PROBLEMAS NÃO PARAM POR AÍ EM MUDANÇA MORTAL…

    Para piorar, as atuações do elenco são péssimas, uma vez que não há química e muito menos entrega. Greene é caricata e entrega cenas mais cômicas do que de tensão de sua personagem. Sua impostação de voz é bizarra, pois a todo o momento ela desafina e não consegue apresentar emoções de uma pessoa saudável.

    Já Ashmore nos apresenta um marasmo completo, como se estivesse morto por dentro. Embora seu Kevin seja um homem machucado por uma traição, algo que é lembrado a todo o momento, ele parece estar sempre num tom blasé em sua vida.

    Há uma tentativa de profundidade na história e características do casal, mas Winther falha miseravelmente em sua proposta.

    VEREDITO

    Mudança Mortal é um filme genérico e com péssima execução por parte de um cineasta sem inspiração. Com atuações e texto risíveis, o longa nos deixa mais constrangidos do que assustados, mesmo que sua premissa seja intrigante por se basear na história real de um casal atormentado em sua vida por uma situação difícil. Todavia, mais complicado é não ficar decepcionado com mais uma obra genérica no gênero de terror.

    1,3/5,0

    Confira o trailer de Mudança Mortal:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Monster Hunter: Legends of the Guild (2021, Steve Yamamoto)

    0

    Em 2018, a Capcom havia anunciado que lançaria uma animação baseada em sua franquia de games; animação em 3D da Pure Imagination Studio chamada Monster Hunter: Legends of the Guild foi lançada, ontem (12), na Netflix.

    A animação serve também como uma espécie de prequel de Monster Hunter 4 (Nintendo 3DS) enquanto também se conecta com Monster Hunter World (PlayStation 4, Xbox One e PC).

    Em 2021, a franquia de games também ganhou seu primeiro filme em versão live action, loga dirigido por Paul W. S. Anderson e estrelado por Milla Jovovich.

    SINOPSE

    Monster Hunter: Legends of the Guild acompanha um mundo mágico onde humanos e monstros convivem em uma instável harmonia, correndo risco de cair em conflito a qualquer momento. Tudo é colocado em risco quando Aiden, um jovem caçador, decide entrar em uma batalha para salvar sua vila de um perigoso dragão.

    ANÁLISE

    A série Monster Hunter ganhou popularidade explosiva em todo o mundo desde o lançamento do jogo Monster Hunter para PlayStation 2 pela em 2004. A franquia de ação de caça já vendeu um total de 72 milhões de cópias em toda a série e conquistou o mundo ao desenvolver uma jogabilidade cooperativa entre os jogadores, caçando monstros em belos locais naturais.

    As entradas mais recentes da série são Monster Hunter Rise, um jogo lançado para Nintendo Switch, e o jogo de RPG Monster Hunter Stories 2: Wings of Ruin, lançados em março e julho de 2021, respectivamente, para Nintendo Switch e PC. E agora, esta série de jogos de sucesso renasce como um filme de animado.

    As animações baseadas em games não é algo inédito no catálogo da gigante do streaming visto que já temos: Castlevania, DOTA e Resident Evil, para citar alguns.

    VEREDITO

    O ponto alto do filme é também a principal característica da franquia: seus monstros bizarros com nomes mais estranhos ainda, mas o pouco tempo de duração do título prejudica o desenvolvimento dos personagens que formam o grupo de caçadores liderados por Julius e que ajudam o jovem Aiden a salvar sua vila.

    Monster Hunter: Legends of the Guild é uma boa tentativa de expandir o universo da franquia da Capcom para uma nova mídia, mas infelizmente a qualidade visual da animação é no máximo mediana.

    Para os fãs do game é um entretenimento a mais; por outro lado, para que não é familiarizado com o universo de Monster Hunter, a adaptação pode não chamar atenção.

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

    Monster Hunter: Legends of the Guild chegou ontem (12) ao catálogo da Netflix.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Noites Sombrias #27 | O Exorcista: Confira a ordem cronológica da franquia

    É inegável a importância da série O Exorcista para as produções de horror, mesmo após 48 anos do lançamento do primeiro filme, ainda consegue ser influência direta para vários escritores, diretores e roteiristas.

    Não apenas é marcante para o mundo do cinema, sendo um dos percussores de obras ocidentais que retratam o exorcismo na ficção – ou não tão ficção assim – como na própria vida de muitos.

    Quem nunca se arriscou a assistir ao filme da série Exorcista e – desculpa pelo termo chulo – se cagou todo e teve que explicar para os pais o motivo de não conseguir dormir por uma semana?

    É BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL?

    A grande questão que circula nas vizinhanças de fofoca da internet, se realmente o filme é baseado em história real.

    A princípio, O Exorcista (1973) é o filme norte-americano que relata a possessão demoníaca de uma garota e a sua família que decide procurar a ajuda de uma padre.

    Dirigido por William Friedkin e com roteiro de William Peter Blatty, esse último também responsável por ser o escritor do livro que recebe o mesmo nome e gerou a tão famosa produção cinematográfica.

    O então roteirista e autor, William Peter Blatty se baseou no livro do jornalista, Thomas B. Allen, que informou que no final da década de 1940, um padre chamado Raymond J. Bishop detalhou com exclusividade os acontecimentos de um jovem de 14 anos que estava supostamente possuído por demônios.

    Conforme o relato do padre, o adolescente era muito apegado a sua tia Harriet e infelizmente, ela veio a falecer. Não conseguindo se recuperar da perda, ele passou por uma intensa depressão e resolveu usar o tal tabuleiro ouija, com esperança de se comunicar com a tia.

    Após utilizar o tabuleiro, situações muito estranhas e bizarras começaram a acontecer com o adolescente e sua família, que procuraram ajuda de um psiquiatra que atestou que não havia nada de errado, portanto, recorreram ao pároco Bishop.

    A editora Darkside possui um belíssimo livro do diário em que o padre relata minuciosamente como se sucedeu essa visita dos demônios no corpo do garoto.

    Mas, não vamos prolongar no livro, quero te apresentar a ordem correta para você que ficou curioso por essa série.

    EXORCISTA: O COMEÇO (2004)

    O Exorcista

    Nesta obra trata-se de um grupo de pessoas encaminhadas para o Cairo, com a missão de escavar um sítio arqueológico, que aparentemente possui artigos religiosos, bastante importantes para a Igreja Católica. Porém, essas pessoas passam por situações macabras ao longo do trabalho e um Padre Merrin mais jovem (Stellan Skarsgard) precisa lutar com sua fé enquanto trabalha na escavação arqueológica.

    O EXORCISTA (1973)

    O Exorcista

    Aqui temos o percursor da desgraça feita na mente de muitos, apresenta os desdobramentos da possessão demoníaca da menina Regan (Linda Blair).

    Indicado em várias categorias do Oscar e premiado na de Melhor Roteiro Adaptado, o filme é um marco para a época considerando o conservadorismo ocidental e até para os dias atuais com sua capacidade de lidar com poucos recursos visuais e mesmo assim entregar um excelente trabalho.

    O EXORCISTA II: HEREGE (1977)

    Dirigido por John Boorman e Rospo Pallenberg, com roteiro de William Goodhart, William Peter Blatty e Rospo Pallenberg, o filme retrata um padre frustrado porque seu último caso de exorcismo não terminou bem, causando na morte da vítima.

    Anos depois de ter sido libertada pelas forças do mal, a jovem Regan (Linda Blair) volta a ouvir vozes e ter delírios. Com a ajuda de uma psicanalista, ela tenta se curar, mas só mesmo com uma sessão de exorcismo que poderá afastar de vez o demônio. Ao mesmo tempo, um padre investiga a morte do exorcista que ajudou a menina durante o seu primeiro surto.

    A NONA CONFIGURAÇÃO (1980)

    O Exorcista

    Muitos chamam esse filme como “Exorcista III”, mas na verdade se trata de um derivado da franquia. Neste longa acompanhamos um ex-fuzileiro naval que precisa administrar uma causa de recuperação mental enquanto o mesmo lidar com os demônios e traumas do passado.

    O EXORCISTA III (1990)

    O Exorcista III foi escrito e dirigido por William Peter Blatty – novamente, que escreveu o roteiro do filme original, bem como o romance da história de origem. É a terceira parcela da “Trilogia da Fé de Blatty”. Este filme foi originalmente concebido em 1983 por Blatty com a ajuda do diretor de O Exorcista, William Friedkin. Quando Friedkin deixou o projeto, Blatty o transformou em um romance best-seller, chamado Legion, antes de concordar em dirigir a adaptação para Hollywood.

    O Exorcista III segue o tenente William F. Kinderman (George C. Scott). Ele é o mesmo personagem que investigou as mortes no filme original, O Exorcista. Ele agora está investigando um novo conjunto de assassinatos, todos com as marcas de um assassino em série, conhecido como Gemini Killer, que foi capturado e condenado à morte 15 anos antes – exatamente na mesma época em que Regan foi possuída no primeiro filme.

    Jason Miller repete seu papel como Padre Ted Karras neste filme.

    DOMÍNIO: PREFÁCIO DO EXORCISTA (2005)

    A continuação agora está focada em um dos integrantes do grupo, o Padre Merrin (Stellan Skarsgard), que descobre uma câmara de sacrifício em uma igreja que não deveria existir no local, e como se tudo não estivesse bizarro o suficiente, ele precisa lutar contra aquilo que está além da sua compreensão.

    O EXORCISTA [SÉRIE] (2016 a 2017)

    A série conta com duas temporadas produzidas pela FOX, que mostra os padres Tomas Ortega (Alfonso Herrera) e o padre Marcus Keane (Ben Daniels), que recebem a missão de investigar vários casos de possessão.

    NOTÍCIA FRESQUINHA

    Para quem ama O Exorcista de 1973 (eu!), pode comemorar, pois, terá um novo filme, sequência, dirigido por David Gordon Green e estrelado pelo ator Leslie Odom Jr.

    Ao que tudo indica teremos uma trilogia e a expectativa é bem grande considerando o currículo dos envolvidos e o investimento milionário para a realizar desta produção. Então, já preparem o coração e os terços.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    MUBI exibe com exclusividade o curta brasileiro Menarca

    Exibido na Semana da Crítica do Festival de Cannes, em 2020, e indicado a diversas premiações em festivais como Montréal, Busan e Toulouse Latin American, o curta brasileiro Menarca chega com exclusividade à MUBI, serviço global de streaming com curadoria no dia 16 de agosto.

    Dirigido pela cineasta paulistana Lillah Halla (Vargem), o drama traz uma reinterpretação do mito da “vagina dentada”. Um manifesto feminista que equilibra realismo mágico e parábolas sociais.

    Em uma vila brasileira infestada de piranhas, as meninas Nanã (Amanda Yamamoto) e Mel (Nathally Fonseca) estão entrando na adolescência e sonhando com formas de se proteger de uma violência aparentemente inevitável. Quando um misterioso corpo aparece preso na rede de um pescador, elas começam a entender o que pode ser sua única proteção.

    Menarca é um lançamento MUBI e estará disponível em todo o mundo, com exceção da França e países do Benelux, a partir de 16 de agosto.

    SOBRE A MUBI

    A MUBI é um serviço de streaming global, produtora e distribuidora de filmes. É um lugar para descobrir e assistir a lindos, interessantes e incríveis filmes. Um novo filme é escolhido a dedo chega à MUBI todos os dias. Cinema de todos os cantos do mundo, de diretores icônicos, até novos trabalhos de cineastas emergentes. Tudo cuidadosamente escolhido pelos curadores da MUBI.

    A MUBI também produz e distribui novos e ambiciosos filmes, que os assinantes podem assistir com exclusividade na plataforma. Alguns lançamentos recentes e futuros da MUBI incluem:

    • First Cow de Kelly Reichardt
    • Beanpole de Kantemir Balagov, Notturno de Gianfranco Rosi
    •  Matthias & Maxime de Xavier Dolan
    • Songs My Brothers Taught Me de Chloé Zhao
    • Dead Pigs de Cathy Yan
    • Four Roads de Alice Rohrwacher
    • Swallow de Carlo Mirabella-Davis.

    As coproduções da MUBI incluem Farewell Amor, filme de Ekwa Msangi vencedor do prêmio Sundance, Port Authority de Danielle Lessovitz, e Our Men de Rachel Lang.

    MUBI é a maior comunidade de amantes do cinema, disponível em 190 países, com mais de 10 milhões de membros em todo o mundo. A assinatura custa R$27,90 por mês ou R$202,80 a anuidade. A MUBI está disponível via navegador da web, Amazon Fire TV, aparelhos Roku, Apple TV, Smart TVs LG e Samsung, e também nos aparelhos mobile como iPad, iPhone e Android.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Sexta-Feira 13: Conheça 13 curiosidades sobre a franquia

    Ele sempre volta. Não só na sua própria franquia mas também em nossos conteúdos. E claro, nada melhor que relembrar os filmes de Jason Voorhees em plena sexta-feira 13. Apesar de não serem longas aclamados pela crítica – pelo contrário, na verdade, a franquia de terror conquistou diversos fãs ao longo dos anos.

    A franquia Sexta-Feira 13 abraça o gênero slasher do terror, no qual um assassino em série comete diversas atrocidades com pessoas aleatórias. Com muito sangue e baixo orçamento, a franquia alcançou popularidade, e conseguiu lançar até agora um total de 12 filmes do “Jasonverso”.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Da decadência à inovação: Por onde andam os filmes de slasher?

    Veja as 10 curiosidades sobre a adorada franquia pelos fãs do gênero:

    O ROSTO DE JASON

    Durante a pré-produção, a ideia inicial era que Jason Voorhees fosse um menino fisicamente comum. Mas quando o maquiador Tom Savini se envolveu com a história dos personagens, ele achou que Jason poderia ter uma aparência deformada. E com essa ideia, nas primeiras exibições do filme, Savini entrava nas salas de cinema só para ver a reação do público no momento em que o protagonista aparece deformado, sem a sua máscara. Assim, Tom Savini criou e presenciou um dos fatores de sucesso da franquia.

    DIVERSOS ACAMPAMENTOS TIVERAM PREJUÍZOS

    Sexta-feira 13

    No ano de lançamento do primeiro filme Sexta-Feira 13, no início dos anos 1980, a procura por acampamentos de férias nos Estados Unidos diminuiu em 69%. O homem atrás da máscara de hóquei entrou na mente dos jovens e deu prejuízo para muitos proprietários nas férias de verão.

    SUCESSO DE FATURAMENTO

    Sexta-feira 13

    O primeiro filme da franquia Sexta-Feira 13 custou cerca de US$ 550.000, mas depois do lançamento a bilheteira chegou perto dos US$ 465 milhões. Se tornando um verdadeiro sucesso da história do terror.

    INSPIRAÇÕES

    Sexta-feira 13

    O diretor Sean S. Cunningham já tinha uma associação com o terror por ter produzido Aniversário Macabro (1972) do seu amigo Wes Craven. O filme fez sucesso, mas era muito forte e, claro, foi execrado pela crítica. Em busca de respeitabilidade, Cunningham passou anos fazendo projetos fracassados, alguns voltados até para o público infantil.

    Foi aí que veio Halloween: A Noite do Terror (1978), de John Carpenter, e Sean S. Cunningham enfim decidiu voltar ao terror seguindo a linha do slasher. Reuniu todo o dinheiro que tinha, pegou o roteiro escrito pelo amigo Victor Miller e começou a sua produção com um diferencial: a parceria com o gênio criador de efeitos de maquiagem Tom Savini.

    RECORDISTA EM NÚMERO DE VÍTIMAS

    Sexta-feira 13

    Jason tem um currículo imbatível no número de vítimas. Desde a última contagem do portal Rotten Tomatoes, o slasher mais famoso dos cinemas tinha matado 146 pessoas; das maneiras mais cruéis possíveis.

    FRAMBOESA DE OURO

    Como já foi comentado, desde o seu lançamento a franquia dificilmente tem uma boa recepção da crítica, e com o primeiro longa não foi diferente. O filme recebeu duas indicações ao Framboesa de Ouro, um evento que tem o intuito de premiar os piores do ano. A sua estreia chegou a receber duas indicações, nas categorias de Pior Filme e Pior Atriz Coadjuvante para Betsy Palmer.

    CRYSTAL LAKE EXISTE

    Sexta-feira 13

    O acampamento Crystal Lake que para muitos é apenas fictício existe na vida real e fica em Hardwick, em Nova Jersey. O local, na verdade, se chama Camp No-Be-Bo-Sco e serviu de locações para as filmagens do famoso acampamento onde Jason Voorhees morava com sua mãe, Pamela (Betsy Palmer). Até os dias de hoje, o local preserva objetos e lembranças das filmagens.

    DO CINEMA PARA O VIDEOGAME

    A empresa Domark lançou um jogo baseado no filme, chamado Friday the 13th, para os consoles Commodore 64, ZX Spectrum e Amstrad CPC, no ano de 1985. Depois em 1989, a empresa LJN também lançou no mercado um jogo baseado no filme, chamado Friday the 13th, para NES.

    Já em 2017, a Gun Media lançou o survival horror Friday the 13th: The Game para PlayStation 4 e Xbox One.

    90 DIAS PARA GRAVAR UMA CENA

    No primeiro filme, a cena em que Jason Voorhees arrasta Alice (Adrienne Kin) para dentro do lago no final do filme levou três meses para ser gravada. Porém, não foi divulgado especificamente o porquê do tempo que levou para a execução final.

    MÁSCARAS AO LONGO DA FRANQUIA 

    Jason teve 12 máscaras ao longo dos filmes da franquia Sexta-Feira 13. A máscara do serial killer foi desde um saco de pano amarrado na cabeça quando ele ainda era criança até uma versão futurista de sua clássica máscara de hóquei usada em Jason X, lançado em 2001.

    É curioso como algo tão casual, que foi inserido no filme por acaso, acabou se tornando o símbolo mais icônico da franquia. Hoje é quase impossível pensar em Jason Voorhees sem sua icônica máscara de hóquei.

    JASON VOORHEES SE CHAMARIA JOSH

    Hoje é impossível não ouvir seu nome e automaticamente vinculado aos filmes. Jason Voorhees se tornou maior do que o próprio filme que estrelava. Mas nem sempre o temido e silencioso personagem se chamou Jason. A primeira escolha de Victor Miller, roteirista do filme, foi Josh Voorhees. Jason certamente soou melhor aos seus ouvidos.

    O PRIMEIRO JASON TEM UMA BANDA CHAMADA FIRST JASON

    O ator que interpretou Jason nos cinemas pela primeira vez teve uma banda de rock chamada First Jason. Em entrevista, o ator Ari Lehman disse:

    “First Jason é uma experiência musical que quer mostrar a mente de Jason Voorhees. Nos filmes, Jason fica em silêncio, a nossa banda é a voz de Jason Voorhees.”

    13 FANBOY

    Deborah Voorhees, que interpretou Tina em Sexta-Feira 13: Um Novo Começo (sim, a atriz possui o mesmo sobrenome do serial killer), resolveu reviver o clássico e está dirigindo um filme classificado como meta-slasher que, basicamente, revive a história e conta com diversos artistas que já passaram pela franquia. Segundo o Bloody DisgustingCorey Feldman, que interpretou o jovem Tommy Jarvis no quarto e no quinto filmes da franquia, além do Bocão, de Os Goonies (1985), também fará uma aparição especial em 13 Fanboy.

    O filme está previsto para estrear em outubro deste ano.

    LEIA TAMBÉM:

    Sexta-Feira 13: Confira 13 filmes e séries para assistir hoje

    Sexta-Feira 13: 5 filmes trashes para ver hoje

    Sexta-Feira 13: Os 5 melhores filmes de terror sobre epidemias

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.