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    CRÍTICA – Control Z (2ª temporada, 2021, Netflix)

    A segunda temporada de Control Z já está disponível na Netflix! O primeiro ano, que estreou em 22 de maio de 2020, foi um sucesso na plataforma, garantindo a sua renovação. 

    A série mexicana conta com um elenco em sua maioria jovem, pois se trata de uma trama focada na vida de estudantes do Colégio Nacional. Há quem diga que Control Z é uma cópia de Elite, outra série original Netflix, porém a produção tem bastante potencial e se diferencia de outros títulos em muitos aspectos.

    O texto a seguir contém spoilers da primeira temporada.

    SINOPSE

    Começa mais um semestre no Colégio Nacional e parece que ninguém mais se lembra de Luis (Luis Curiel). Até que uma pessoa desconhecida assume as redes sociais do garoto, jurando vingança.

    Mais uma vez, Sofia (Ana Valeria Becerril) tenta encontrar o culpado, enquanto os atos de vingança vão ficando cada vez mais graves e acabam mudando as vidas dos estudantes para sempre

    Onde paramos na primeira temporada?

    Em sua primeira temporada, Control Z apresenta um pouco da história dos alunos do Colégio Nacional. Conhecemos Sofia, uma menina bastante reservada e que vira conversa na boca de todos os alunos após descobrirem que ela foi internada por problemas psicológicos causados pela morte do seu pai.  

    Temos também o Javier (Michael Ronda), um jovem que tem um pai muito conhecido pelos amantes de futebol. Sua chegada chama a atenção de todos devido a uma polêmica que ocorreu em sua antiga escola, envolvendo outro garoto e um vídeo pra lá de assustador.

    Outro aluno que sofre bastante na mão dos outros estudantes é o jovem Luis. O garoto é um artista e, além de ser muito tímido, não consegue se defender dos valentões da escola.

    CRÍTICA - Control Z (2ª temporada, 2021, Netflix)

    No final da temporada, Luis se cansa de todo bullying sofrido, desafia os encrenqueiros, é perseguido e gravemente machucado por Gerry (Patricio Gallardo), um menino briguento que não deixava Luis em paz.

    Todos os acontecimentos e brigas da temporada são planejados por um hacker que divulga informações secretas de alguns alunos. Mais tarde Sofia descobre que o hacker é ninguém menos que o ricaço Raúl (Yankel Stevan). Em seu último ato de maldade, o menino divulga os segredos de todos os alunos da escola durante o baile, transformando a festa em um verdadeiro pandemônio.

    O último episódio termina com Javier levando um tiro no estômago disparado por Gerry ao tentar proteger Raúl, deixando uma grande dúvida para os telespectadores que tiveram que esperar pela próxima temporada para ter respostas.

    ANÁLISE DA SEGUNDA TEMPORADA

    A segunda temporada inicia com Javier sendo socorrido e logo após se recuperando no hospital com Sofia ao seu lado. Raúl foge da festa com medo de ser atacado pelos alunos e Gerry fica vagando desnorteado pela rua, abalado com a morte de Luis.

    Passando-se um tempo, os alunos voltam a escola onde o diretor Quintanilla (Rodrigo Cachero) decide aposentar o armário do Luis e faz uma cerimônia em lembrança a ele. Durante o evento, um novo hacker, usando as redes sociais de Luis, ameaça todos aqueles envolvidos na morte do garoto por meio de um vídeo assustador.

    O novo hacker utiliza de ataques envolvendo enterros, fogo e envenenamento contra alguns alunos, colocando a vida deles em risco. Sofia fica encarregada, novamente, de descobrir quem é o hacker, usando sua grande habilidade de observação. Pelo trailer da série, os fãs já especulavam quem poderia ser o responsável pelas ameaças.

    CRÍTICA - Control Z (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Apesar de toda essa confusão, também podemos ver os problemas pessoais de outros personagens como Maria (Fiona Palomo) e Pablo (Andres Baida), o relacionamento amoroso de Alex (Samantha Acunã), o envolvimento de Natalia (Macarena García) com o tráfico de drogas e Gerry em sua jornada de descobrimento.

    Essa série é ótima pra quem gosta de um bom suspense e criar teorias ilimitadas. Em nenhum momento consegui adivinhar quem era o novo hacker e ao ser revelado, confesso que fiquei surpreso e atônito.

    Os atores são muito talentosos e não vejo nenhum defeito na atuação de nenhum deles. A produção consegue se aprofundar muito bem na vida dos personagens principais e coadjuvantes, explorando muito bem os principais alvos do hacker.

    O final de cada episódio te deixa com o sentimento de querer terminar tudo de uma única vez e descobrir quem está por trás de todos aqueles ataques. 

    CRÍTICA - Control Z (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Uma coisa que me incomodou um pouco foi a forma esfarrapada e confusa de explicar o mistério todo, além da solução dos problemas de alguns jovens como Javier e Gerry. Onde estão os pais de Gerry durante esse momento? Como eles estão lidando com o fato do filho ser um assassino procurado ?

    VEREDITO

    Control Z é uma série instigante e super maratonável! Fora a facilidade na resolução de alguns pontos da narrativa, eu gostei muito da nova temporada. É perceptível a evolução do história e também da atuação dos atores de um ano para o outro.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Hit & Run (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Com o crescente esforço da Netflix em produzir conteúdos originais nos mais diversos países do mundo, nasceu a mais nova série israelense Hit & Run. A produção conta com uma forte história de suspense e vingança.

    SINOPSE

    A trama acompanha o guia turístico Segev Azulai (Lior Raz), que vive uma vida tranquila em Tel Aviv com sua filha e sua esposa Danielle (Kaelen Ohm). Quando sua esposa é morta em um misterioso atropelamento, Segev suspeita que não seja um mero acidente. Investigando o acontecimento, ele descobre que sua esposa não é quem imaginava.

    ANÁLISE

    A história de Segev Azulai tem início em Israel, e de uma forma interessante, a trama envereda pelos mais diversos lugares do mundo em seus 9 episódios, nos deixando abismados a cada reviravolta.

    Mas, assim como todo suspense, a história do pacato guia turístico tem bem mais a mostrar do que apenas as informações que nos são entregues em seus primeiros momentos.

    O cuidado que os diretores tem em encaminhar a história por meio de seu ritmo lento, garante que ao fim da trama tenhamos desenvolvido uma espécie de vínculo com os personagens. Esse efeito acontece quase todos os personagens apresentados, mas não funciona com Segev.

    As mais diversas locações de Israel dão lugar a um caminho já familiar ao grande público dos filmes blockbusters e, quando entrelaçado com flashes de quando a trama teve início, ou até mesmo bem antes, vemos que essa decisão funciona, por mais que alguns recortes pareçam por vezes desconexos.

    CRÍTICA - Hit & Run (1ª Temporada, 2021, Netflix)

    O caminho trilhado por Segev parece se misturar com alguns outros filmes e séries de vingança. Hit & Run, apesar de se destacar grandemente em suas sequências de ação, não inova em elementos de direção ou narrativos.

    As escolhas para o elenco se mostram quase sempre acertadas, falhando apenas na escolha do protagonista da série. A direção e a liberdade narrativa por parte da Netflix – ou a falta dela -, parecem engessar a trama, a resumindo em seu início como uma série de suspense e vingança, que avança sem muita força, nos fazendo questionar a todo momento como chegamos até aquele ponto.

    VEREDITO

    Diferente dos habituais trejeitos de séries de TV que apresentam em seus cinco minutos finais de cada episódios um motivo para prender o espectador diante da tela – garantindo o play no próximo capítulo -, a construção de trama em Hit & Run é feita a todo momento.

    De forma elaborada, acontecimentos são gatilhos para algo muito maior ao longo da história, sendo a Arma de Tchekov para que Segev continue em frente, atrás de vingança para sua amada Danielle.

    O fato de testemunharmos atores não conhecidos pelo grande público em um núcleo de protagonismo, é incrível, pois garante destaque para que grande parte do mundo conheça os talentos não apenas em Israel.

    As apostas da Netflix têm sido acertadas, e o lançamento de grandes produções semanais, sendo elas séries de TV e filmes, garantem uma maior retenção do público diante das telas.

    Esse que vos escreve garante, Hit & Run é uma bela surpresa das mais diversas formas, e vai te prender até seu último episódio em frente à telinha.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Noites Sombrias #26 | As 5 obras mais perturbadoras de M. Night Shyamalan

    M. Night Shyamalan é um diretor que causa uma série de sentimentos em todos os cinéfilos, uma vez que alguns o ama e outros o odeiam.

    De fato, o diretor coleciona obras peculiares e por vezes é genial, assim como escorrega feio em algumas decisões.

    Seu mais recente trabalho, Tempo, vem dividindo público e crítica, pois traz bons elementos, mas problemas no roteiro com os famosos plot-twists característicos dos filmes de M. Night Shyamalan.

    Contudo, no Noites Sombrias de hoje, vamos apresentar cinco obras do cineasta que merecem destaque por serem perturbadoras e deixar você, amigo leitor, com medo de ficar sozinho em seu quarto. Confira:

    O SEXTO SENTIDO (1999)

    Abrindo a lista, temos talvez o melhor trabalho de M. Night Shyamalan, uma vez que O Sexto Sentido recebeu diversos prêmios e catapultou de vez a carreira do diretor.

    Na trama, um garoto começa a enxergar espíritos e recebe a ajuda de um psicólogo que começa a se ligar de forma muito intensa ao caso.

    Com atuações incríveis e uma reviravolta sensacional, O Sexto Sentido nos dá diversos sustos e traz atuações brilhantes de Bruce Willis e Haley Joel Osment. Não é à toa que o filme é um dos melhores trabalhos de M. Night Shyamalan e merece muito destaque na nossa lista do Noites Sombrias.

    DEMÔNIO (2010)

    M. Night Shyamalan

    Agora uma obra mais intimista, mas que nos deixa tensos sendo um bom thriller de suspense e terror.

    Um grupo de pessoas fica presa em um elevador e, com o tempo, vão sendo assassinadas uma a uma, deixando um clima tenso de medo constante para saber quem é o próximo, além de tentar descobrir quem é o responsável pelos assassinatos.

    Demônio é o tipo de filme fechadinho que tem um roteiro simples, contudo, bastante envolvente. A obra agrada tanto que gosta de terror, quanto quem curte filmes de detetive, pois consegue carregar muito bem os mistérios sem revelar de forma óbvia quem é o assassino, misturando uma trama sobrenatural com uma linha interessante de investigação.

    A VISITA (2015)

    A Visita é o tipo de filme que não poderia faltar em uma lista de obras mais perturbadoras, uma vez que M. Night Shyamalan consegue fazer um longa de found footage de arrepiar os cabelos.

    Dois irmão vão passar uns dias na casa de seus avós que eles ainda não conhecem. Entretanto, coisas estranhas começam a acontecer, fazendo com que um período de férias das crianças se torne um pesadelo.

    O longa é o tipo de filme que vai nos deixando bastante incomodados com os fatos, visto que o comportamento dos personagens é bastante perturbador. M. Night Shyamalan consegue segurar a nossa expectativa, pois apresenta situações curiosas e um bom roteiro, com personagens inteligentes e que nos fazem ter empatia e medo por eles, sendo A Visita uma boa alternativa para quem gosta do subgênero de found footage.

    FRAGMENTADO (2016)

    M. Night Shyamalan

    Corpo Fechado é uma das maiores criações de M. Night Shyamalan e Fragmentado foi o filme de retomada do diretor. 

    Um homem tem sequestrado várias garotas, as mantendo em cárcere privado. Entretanto, ele apresenta uma condição na qual apresenta 23 personalidades diferentes, fazendo com que seja extremamente perigoso.

    Com excelentes atuações de James McAvoy e Anya Taylor-Joy, Fragmentado é uma obra que tem diversos acertos e traz o melhor do cineasta. Por mais que alguns plots tirem a essência do terror, vale a conferida por ser um filme bem divertido e diferente do gênero. 

    SERVANT (2019)

    Por fim, mas não menos importante, temos a única série da lista, todavia, ela está aqui por um bom motivo.

    Servant conta a história de um casal que, após um trauma envolvendo seu filho recém-nascido, adota um boneco para substituí-lo. Além disso, a contratação de uma misteriosa babá faz as coisas ficarem ainda mais estranhas.

    A série é uma mistura de A Órfã e Boneco do Mal, dois filmes do gênero de terror que trazem boas e más ideias, contudo, tem entretenimento puro pela estranheza. Servant é bizarra, misteriosa e perturbadora, sendo uma boa opção no catálogo da Apple TV.

    E para vocês, faltou algum título na lista? Comentem!

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    CRÍTICA – Shadow (2018, Zhang Yimou)

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    Shadow é a mais recente produção do diretor Zhang Yimou (Herói, O Clã das Adagas, A Grande Muralha) e fez sua estreia mundial no 75º Festival Internacional de Cinema de Veneza em 2018. Com boa repercussão internacional da crítica, o filme também foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto e no BFI London Film Festival do mesmo ano.

    Em 2019 foi lançado na Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos.

    O longa que é estrelado por Chao Deng (Assasino em Série), Li Sun (Mestre das Armas) e Sujin Zhu estreia nos cinemas brasileiros em 12 de agosto de 2021.

    SINOPSE

    Um rei, violento e ambicioso, de métodos e motivos misteriosos; um general, visionário que anseia por vencer a batalha final, mas precisa preparar seus planos em segredo; mulheres do palácio, que lutam para encontrar a redenção em um mundo onde não têm lugar; e um plebeu escravo, serão os personagens que virarão as forças inexoráveis desta história.

    ANÁLISE

    Shadow é um filme de ação-fantasia é ambientado na China durante o período dos Três Reinos (220-280 dC) e conta a história de homens “sombra” que substituíram os reais e aristocratas em tempos de perigo, prontos para sacrificar suas vidas para que seus mestres pudessem viver.

    Na trama, anos atrás, o reino de Pei perdeu a importante cidade de Jingzhou para o reino de Yang depois que o popular e brilhante Comandante Ziyu (Deng Chao) perdeu um duelo com o invencível Yang Cang (Hu Jun). O covarde rei de Pei (Zheng Kai) fica furioso ao descobrir que Ziyu desafiou Yang Cang para uma revanche sem autorização e rebaixa Ziyu ao status de plebeu, apesar da objeção de outros oficiais militares.

    É revelado que o comandante Ziyu é na verdade um homem chamado Jingzhou; o verdadeiro Ziyu foi gravemente ferido em seu duelo passado com Yang Cang e está se recuperando em uma caverna escondida em sua residência, uma sombra de seu antigo eu. Jing foi secretamente adotado por sua estranha semelhança com Ziyu e treinado desde a infância para ser sua “sombra” para servir como seu dublê de corpo para o caso de sua vida ser ameaçada.

    VEREDITO

    Shadow apresenta um visual sombrio nitidamente inspirado na tradicional pintura chinesa (shuimohua) com uma fotografia que mergulha de cabeça na paleta de cores de tons preto, branco e cinza.

    Ao apresentar cenas de luta bem coreografadas, o longa foge das clássicas cenas de voos durante os combates e saltos que vão contra a lei gravidade e apesar de tê-las, são poucas e discretas.

    No fim, a trama nos prende e comove, mas fica a sensação de conclusão abrupta e um final em aberto para alguns personagens.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Distribuído pela PlayArte Pictures, o longa chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 12 de agosto.

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    Call of Duty: Warzone | Atualização inclui Estação de Transmissão e mais com a Temporada 5

    Tem sido uma época incrível para os jogadores de Call of Duty: Warzone tanto para os jogadores do Battle Royale como para os jogadores de Call of Duty: Black Ops Cold War, enquanto planos para a próxima temporada são revelados. Dentro do patch da Temporada 5 de Warzone, parece que muitas novas atividades estão sendo preparadas para serem lançadas, incluindo importantes drops em Verdansk para os jogadores lutarem por eles.

    Anunciado junto com o resto da nova temporada, foi anunciado no blog da desenvolvedora Raven Software um pouco do que os jogadores podem esperar com essa nova atividade. Entretanto, parece que há muito conteúdo novo sendo mantido em sigilo até o lançamento da Temporada 5.

    Essa nova atividade é chamada de Estação de Transmissão Móvel, e enquanto eles atuam como um boost de sinal para os jogadores, a estação móvel garante algumas vantagens para quem compete por seu controle. Especificamente, as estações atuarão como um farol para os jogadores pela chance de melhores recompensas, e dependendo de quanto mais jogadores se reunirem nesses locais, melhores recompensas aparecerão. Adicionando à parte “móvel” do game, essas estações ficarão espalhadas por todo o mapa de Verdansk, mudando de local a cada partida.

    De acordo com a revelação de um novo ponto de interesse em Verdansk, os jogadores podem esperar um novo tipo de missão durante a Temporada 5 em Verdansk. Entretanto, a informação desse novo ponto de interesse foi escondida durante a revelação, deixando os jogadores especulando que tipo de novas missões ou obstáculos podem chegar com as Estações de Transmissão Móveis. Considerando a mensagem dessa nova e misteriosa adição, os jogadores devem ficar de olho em qualquer coisa estranha ao redor desses novos pontos de interesse que podem desencadear um novo tipo de desbloqueável.

    Esses tipos de pontos de interesse para o mapa de battle royale podem acelerar muito o ritmo das partidas, já que novos modos tem a tendência de atrair jogadores. Quando chegar a hora do lançamento da temporada 5, os jogadores precisarão começar a procurar por áreas de alto risco e recompensa que vem com a exploração dessas áreas que podem atrair diversos jogadores. Apesar de ser útil, pode ser mais seguro se manter a distância, quem sair na dianteira ao encontrar as Estações de Transmissão Móveis podem sair com uma vantagem, e com sorte, podem sobreviver até o final das partidas.

    Confira o trailer cinematográfico da 5ª temporada:

    Call of Duty: Warzone está disponível para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S.

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    CRÍTICA – Pray Away (2021, Kristine Stolakis)

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    Pray Away é o novo documentário da Netflix sobre programas de conversão para ex-gays. A produção é uma colaboração do produtor Ryan Murphy (Pose, American Horror Story) e do estúdio Blumhouse. Já a direção é de Kristine Stolakis.

    SINOPSE

    O documentário da Netflix, Pray Away expõe programas de conversão para gays, revelando as consequências causadas ​​pela repressão na LGBTQIA + por meio de depoimentos íntimos de membros atuais e ex-líderes do movimento ”Pray Away the Gay”, que visava expurgar a homossexualidade através da oração.

    ANÁLISE

    A cura gay não é um assunto de hoje, a décadas que falsos tratamentos são passados para pessoas LGBTQIA+ na tentativa de negar suas orientações sexuais e identidades de gêneros. Na maioria das vezes, esses tratamentos são assimilados à religião e buscam “resgatar” gays com um discurso de salvação e amor a Jesus Cristo.

    Pray Away vai ao cerne desta questão e retrata a vivência de pessoas LGTBQIA+ que passaram por programas de conversão e até mesmo se declararam como ex gays. Para isso, o documentário parte do inicio do movimento ex gays com a criação da organização Exodus que promoveu encontro, palestras e atendimento para pessoas que queriam “deixar de sentir atração pelo mesmo sexo”.

    Pray Away

    Logo, Pray Away não poupa esforços para mostrar os danos psicológicos que os programas de conversão causaram nas pessoas, estima-se que cerca de 700.000 cidadãos americanos foram supostamente enviados a essas sessões para “curar” a homossexualidade. Além disso, o documentário também mostra o retrocesso político que o movimento ex gays causou para os direitos da comunidade LGBTQIA+.

    Esses relatos são contados justamente por ex-participantes ativos do Exodus, como Michael Bussee e John Paulk, este se tornou uma figura polêmica na mídia sendo representante do movimento “ex-homossexual”. Dessa forma, o documentário de Ryan Murphy expõe uma ferida que vive tanto na comunidade  LGBTQIA+, como na religiosa.

    Isso porque, a maioria desses líderes usavam discursos conservadores com base no cristianismo, deixando claro que as pessoas só seriam amadas por Jesus se abandonassem seus “desejos homossexuais”. Logo, a medida que Pray Away aborda seus entrevistados é notável que todos se arrependem dos anos que passaram tentando converter as pessoas de suas verdadeiras orientações sexuais.

    Sendo assim, o documentário aposta em Jeffrey McCall para fazer um contraponto atual. McCall se considera um “ex transgênero” e atualmente prega a palavra de Jesus para que mais pessoas deixem a comunidade LGBTQIA+.

    Mesmo que a direção de Kristine Stolakis seja pragmática e sem grande notoriedade, Pray Away têm êxito em mostrar o quanto o discurso de “cura gay” ainda é presente. Além disso, o documentário reflete sobre os distúrbios que os programas causaram nas pessoas e como a mídia deu espaço para organizações como o Exodus.

    Logo, Pray Away é consciente de suas limitações e por isso, o documentário nada cresce em narrativa ou até mesmo em direção. Contudo, é extremamente necessário entender os limites entre religião, orientação sexual e identidade de gênero.  Uma certamente não anula a outra. Sendo assim, Pray Away trata com sobriedade um assunto vergonhoso que deixou grandes sequelas na comunidade LGBTQIA+.

    VEREDITO

    Pray Away expõe uma assunto delicado na comunidade religiosa e  LGBTQIA+. Os programas de conversão foram reais e causaram danos irreversíveis. Logo, o documentário é bem sucedido ao passar sua mensagem final.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do documentário:

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