Elite: Histórias Breves é uma coleção de quatro curtas-metragens que revisitam e expandem o universo da série espanhola Elite. Como uma espécie de prelúdio para a 4ª temporada, a coletânea traz histórias inéditas envolvendo personagens que já passaram pela trama e que não vão mais dar as caras em Las Encinas.
A 4ª temporada de Elite chega ao catálogo da Netflix nesta sexta-feira (18).
SINOPSES
Durante as férias de verão Rebeka (Claudia Salat) decide organizar uma festa na casa nova e convida seus amigos Guzmán e Cayetana (Georgina Amorós), mas eles comendo um bolo com cogumelos alucinógenos e cada um deles tem reações totalmente diferentes.
Parte 1 (15min);
Parte 2 (9min);
Parte 3 (12min).
Já disponível no catálogo.
Após Nadia (Mina El Hammani) ter ido para Nova Iorque, Guzmán (Miguel Bernardeau) faz o possível para manter a relação dos dois e quando ela retorna à Madrid para um evento, os dois se questionam, se ainda resta alguma chance para eles, apesar da distância.
Parte 1 (9min);
Parte 2 (10min);
Parte 3 (14min).
Já disponível no catálogo.
Ander (Arón Piper) conta com o apoio de Omar (Omar Ayuso) para lidar com a possível partida de seu amigo Alexis (Jorge Clemente), a quem conheceu quando era paciente de quimioterapia.
Parte 1 (9min);
Parte 2 (12min);
Parte 3 (14min).
Disponível quarta-feira (16).
Samuel (Itzan Escamilla) vai fazer de tudo para impedir que Carla (Ester Expósito) o deixe.
Parte 1 (13min);
Parte 2 (14min);
Parte 3 (16min).
Disponível quinta-feira (17).
ANÁLISE
Com pouco mais de 30min para cada história, Elite Histórias Breves é uma boa opção para os fãs mais ansiosos pela quarta temporada de Elite; mas os curtas também aproveitam a oportunidade para amarrar pontas soltas deixadas na temporada anterior e nos despedirmos de personagens que deixaram a escola: Nadia e Carla, por exemplo.
VEREDITO
Podemos dizer que as quatro histórias apresentadas possuem um certo equilíbrio; enquanto Elite Histórias Breves: Nadia Guzmán dá um desfecho para o casal protagonista da primeira temporada, Elite Histórias Breves: Carla Samuel fecha o arco do casal principal da segunda temporada.
Pra mim, foram os dois curtas mais chatos. Nadia e Guzmán já deram o que tinham que dar em duas temporadas; e com a saída abrupta de Christian (Miguel Herrán) da série e a morte de Polo (Álvaro Rico), Carla e Samuel formaram o casal mais nada a ver da série até agora.
Já em Elite Histórias Breves: Omar Ander Alexis vamos fundo no drama vivido pelas pessoas que lutam contra o câncer. Ver o ponto de vista de quem quer encarar a morte de frente é difícil e parte o coração, por outro lado em Elite Histórias Breves: Guzmán Caye Rebe uma festinha sem expectativas pode se tornar muito louca com um bolo feito com cogumelos “especiais”.
Os dois curtas são muito diferentes um do outro dramaticamente, mas cada um possui sua estrela: Jorge Clemente aperta nossos corações com seu personagem Alexis, enquanto Claudia Salat nos arranca gargalhadas com sua descoladíssima Rebeka, que tem a melhor cena ao zoar a própria trama da série.
Nossa nota
3,0 / 5,0
Assista ao trailer legendado:
A 4ª temporada de Elite chega ao catálogo da Netflix nesta sexta-feira (18).
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First Cow: A Primeira Vaca da América é um longa-metragem escrito e dirigido pela diretora americana Kelly Reichardt e que chegou aos cinemas no dia 10 de Junho.
SINOPSE
Em 1820, um cozinheiro solitário e habilidoso viaja para o território do Oregon, onde conhece um imigrante chinês que também busca criar sua fortuna. Logo, eles se unem em um perigoso esquema para roubar leite de uma premiada vaca local – a primeira e única em todo o território.
ANÁLISE
Em First Cow temos uma longa-metragem com ritmo lento e vagaroso, com um design de produção minimalista que vai agradar a todos os cinéfilos – mas que certamente não agradará ao público impaciente que não estiver habituado com uma história e uma narrativa mais lentas.
No entanto, o ritmo lento dessa narrativa se adequa perfeitamente ao período que se passa a história. Levando isso em conta, acompanhamos Otis (John Magaro) e King-Lu (Orion Lee) durante o século XIX. Tentando realizar o sonho americano de serem vendedores de biscoito ordenhando uma vaca local, mas de forma ilícita.
Com essa premissa, o longa se desenvolve de forma simples e inquietante, pois apesar do ritmo lento, o espectador ficará bastante apreensivo com a forma ilegal que ambos os personagens se arriscam para ordenha.
As atuações de John Magaro e Orion Lee estão excelentes, pois ambos os atores apresentam uma sintonia cativante e convincente. Com relação a direção de Kelly Reichardt, a mesma sabe realmente extrair uma excelente história diante de uma premissa tão simples.
Além da trama excepcional, o destaque vai para a ambientação naturalista que é maravilhosa em tela. Com a paleta de cores com tons verdes e marrons, os personagens têm o visual de um filme western, o que torna tudo ainda mais fascinante.
VEREDITO
First Cow – A Primeira Vaca da América é um deleite aos cinéfilos que amam uma história simples, minimalista e bem dirigida. Todavia, o longa pode acabar sendo um tédio para o espectador que espera uma trama sem enrolação, pois a diretora foca em contar uma história lenta de uma amizade que acaba tendo um desfecho inesperado.
First Cow – A Primeira Vaca da América foi lançado nos cinemas no dia 10 de Junho de 2021.
Confira o trailer do filme:
Nossa nota
4,0 / 5,0
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DC Super Hero Girls: Teen Power é o mais novo lançamento do Universo DC Comics exclusivo para Nintendo Switch. Focado no público infantojuvenil, o game de ação para 1 jogador(a) traz heroínas e vilãs clássicas numa aventura para salvar Metropolis.
SINOPSE
Junte-se à luta como Mulher-Maravilha, Supergirl e Batgirl da série animada DC Super Hero Girls e salve Metropolis do terror criado por Toyman!
Com a cidade em perigo, até “animigas” como Harley Quinn, Catwoman e Star Sapphire precisarão unir-se para ajudar a proteger a cidade.
Cada super-heroína e supervilão tem um conjunto único de habilidades: por exemplo, a Mulher-Maravilha usa suas habilidades de guerreira com o Lasso of Truth e Flying Shield enquanto Harley Quinn empunha a pistola Pop Roulette que dispara efeitos atrevidos para causar bem e mal ao mesmo tempo.
ANÁLISE DE DC SUPER HERO GIRLS: TEEN POWER
Lançado em 4 de junho de 2021 exclusivamente para Nintendo Switch, DC Super Hero Girls: Teen Power deixa bem claro já em seus traços que é um jogo para crianças e adolescentes.
A estética do game é bem fiel às animações da DC para esse público, como Os Jovens Titãs Em Ação e, claro, DC Super Hero Girls. É como see você realmente estivesse controlando o desenho animado das jovens heroínas.
À medida que você avança no game é possível controlar as seguintes heroínas e seus respectivos alter ego:
Diana Prince / Mulher-Maravilha
Barbara Gordon / Batgirl
Kara Danvers / Supergirl
Zee Zatara / Zatanna
Jessica Cruz / Lanterna Verde
Karen Beecher / Bumblebee
Além delas, as vilãs (e seus respectivos alter ego) que estão no jogo para serem enfrentadas são:
Selina Kyle / Mulher-Gato
Harleen Quinzel / Arlequina
Leslie Willis / Livewire
Pamela Isley / Hera Venenosa
Carol Ferris / Star Sapphire
Doris Zeul / Giganta
É possível jogar como algumas vilãs ao longo da história, entre elas Arlequina e Star Sapphire. Outros personagens clássicos da DC Comics que estão no jogo como NPCs são Lois Lane, Lex Luthor, Lena Luthor e Hal Jordan / Lanterna Verde.
Combatendo o crime numa vibe Ensino Médio
A história de DC Super Hero Girls: Teen Power mescla sua vida como adolescente civil e seu dever enquanto heroína. Então, as personagens se preocupam tanto com questões da juventude na fase do Ensino Médio, como com salvar a cidade.
Você precisa ajudar a reconstruir a área de Hob’s Bay, em Metropolis, como parte de um projeto da LexCorp com estudantes da Metropolis High School, onde as personagens estudam.
Enquanto você ganha moedas e habilita novas construções para desenvolver essa parte da cidade, o inimigo Toyman controla um exército de brinquedos que estão constantemente atacando diferentes pontos de Metropolis.
Algo interessante no jogo é a variedade de ações que se pode fazer. Além de completar as missões principais, estão disponíveis missões secundárias que você descobre ao conversar com as pessoas.
Você também pode aumentar o poder de todas da sua equipe, tirar fotos de grafites das super-heroínas espalhados por Metropolis, coletar hamsters de pelúcia para entregar aos torcedores do time da escola e… usar a rede social Superstapost.
O Superstapost é uma espécie de Instagram e sua mecânica é bobinha, mas pode ser útil para encontrar alguns pontos importantes para avançar na história principal. Acredito que a rede social seja mais um atrativo para o público-alvo do que qualquer outra coisa.
Entretanto, todos esses recursos que vão além das missões principais garantem muitas horas de jogo.
Jogabilidade de DC Super Hero Girls: Teen Power
Logo de início o jogo coloca você num combate para treinar algumas das mecânicas de batalha. Nessa etapa você é Supergirl, e um dos recursos que deve utilizar é o voo. Voar rapidamente é complicado, uma mecânica que acredito que poderia ter sido mais facilitada.
No começo do jogo também é nítido que algumas personagens estão com a dublagem mal sincronizada, o que acredito que vá irritar algumas pessoas. Eu, particularmente, apenas notei e destaco aqui, mas não é algo que vá tornar DC Super Hero Girls: Teen Power um jogo ruim.
Digo isso porque game sofreu duras críticas do público desde o início das divulgações. Embora seja praticamente igual ao estilo da animação, muitas queixas dizem respeito aos gráficos.
O trailer de lançamento, que está no fim deste artigo, atualmente tem 1.8 mil curtidas e 2.5 mil descurtidas. O canal da Nintendo teve até que desabilitar os comentários no vídeo.
O design dos NPCs de fato é bastante simples e poderia ser melhor trabalhado, mas novamente acredito que a escolha seja para gerar mais proximidade com o público infantojuvenil, o que não é suficiente para tornar o jogo ruim.
A variedade de ações que mencionei, combinadas com a mecânica de luta, tornam a experiência bem satisfatória, mesmo se você não faz parte do público-alvo (meu caso).
Os erros de DC Super Hero Girls: Teen Power
Até aqui contextualizei e trouxe contrapontos que, no meu ponto de vista, deixam o score positivo. Entretanto, DC Super Hero Girls: Teen Power tem problemas, principalmente por ser voltado para crianças e adolescentes.
O primeiro deles é que o jogo não está disponível em português. Sabemos que o Brasil é um dos principais mercados da DC Comics e que os jogos exclusivos da Nintendo sempre funcionam muito bem para todos os públicos.
Por isso, é estranho e ruim não ter nosso idioma disponível, nem que fosse apenas para os textos do jogo.
Outro problema é que DC Super Hero Girls: Teen Power só pode ser jogado por uma pessoa. Um jogo que consiste em montar uma equipe de heroínas e “animigas” deveria ter um modo multiplayer.
Acredito que seria bem divertido ter uma forma de enfrentar as vilãs com mais players. Melhor ainda se mesclasse presencial, utilizando os Joy-Con, com online.
Por fim, acredito que tornaria o jogo melhor se houvesse a possibilidade de alternar entre a alter ego e a heroína/vilã. Deveria haver uma forma de trocar sua roupa em pontos específicos do jogo, ou em momentos em que não há ninguém por perto, para que você pudesse circular pela cidade usando comandos específicos das heroínas e das vilãs.
VEREDITO
DC Super Hero Girls: Teen Power é um jogo focado no público infantojuvenil e não tem nenhuma pretensão em atrair pessoas fora desse recorte que não estejam abertas a jogar algo que não seja 100% focado em lutas.
O novo jogo da DC Comics exclusivo para o Nintendo Switch possui uma estética bastante similar à animação, mas que poderia ser melhor trabalhada em alguns pontos, como os NPCs.
Se você tem interesse nas histórias das heroínas e das vilãs da DC, e não se preocupa apenas em lutar pelas ruas de Metropolis, então vale dar uma chance para DC Super Hero Girls: Teen Power. No entanto, tenha em mente que o jogo não está em português, o que infelizmente pode afastar muitas crianças desse divertimento.
Nossa nota
3,0 / 5,0
Assista ao trailer de DC Super Hero Girls: Teen Power.
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Os cinco episódios da Parte 2 de Lupin já estão disponíveis na Netflix. Complementando os acontecimentos da Parte 1, lançada em janeiro deste ano, os novos capítulos dão andamento ao arco de Assane Diop (Omar Sy) e seu arquiinimigo Hubert Pellegrini (Hervé Pierre).
SINOPSE
Inspirado nas aventuras de Arsène Lupin, o ladrão cavalheiro Assane Diop sai para vingar seu pai de uma injustiça feita por uma família rica.
ANÁLISE
A Parte 2 de Lupin começa exatamente onde a Parte 1 terminou. Acompanhamos o desenrolar do sequestro de Raoul (Etan Simon) e os próximos passos do plano de Assane para vingar seu pai, Babakar Diop (Fargass Assandé), que foi falsamente incriminado por um roubo.
A sensação que temos é que a segunda parte de Lupin é o clímax de uma primeira temporada. A Netflix vem, cada vez mais, apostando nesse modelo de temporada dividida, liberando menos episódios em períodos espaçados. A aposta é justificada: os cinco episódios são eletrizantes e cheios de ação.
Pensando nessas duas partes como uma única temporada, devo dizer que o arco desta história fechou de forma bem satisfatória. Já se sabe que teremos uma continuação, o que garante que a história de Assane, atrelada à simpatia de Omar Sy, ainda tem muito a ser explorada.
O roteiro possui algumas derrapadas, assim como na primeira parte. Algumas definições facilitadas, além de conveniências de roteiro. Entretanto, todos esses pequenos defeitos acabam ficando em segundo plano por causa da ótima presença de tela de Omar Sy. Além disso, Antoine Gouy (intérprete de Ben) possui bem mais espaço nos novos episódios, formando uma ótima dupla com Omar Sy.
Outro ator que ganhou espaço é Soufiane Guerrab, que interpreta o policial Guedira. Seu personagem consegue balancear a trama de Assane e está em perfeita harmonia com as histórias clássicas de Lupin.
Um dos pontos positivos da Parte 2 é mostrar que Assane também pode errar. Seu rival está à altura de sua inteligência, e seus recursos são ilimitados. Ele está exposto, sua família está exposta e essa situação o coloca à beira do limite, obrigando que o personagem saia da zona de conforto dos golpes e jogos.
Lupin sabe beber muito bem do material base de Maurice Leblanc, trazendo referências a momentos clássicos do personagem literário. O roteiro de George Kay, atrelado ao ótimo time de diretores, faz a duração dos episódios passar rapidamente. Mesmo com uma média de 40 minutos, você quase não sente a maratona, sendo um produto perfeito para o modelo Netflix.
Assim como na primeira parte, o debate sobre racismo está novamente presente nesses episódios. O conceito criado por Assane logo no início da série (você me viu, mas não me enxergou), segue presente em quase todas as situações, principalmente quando acompanhamos o passado do personagem. Mesmo sendo um homem procurado em toda a França, ele passa despercebido em meio aos ricos da alta sociedade.
VEREDITO
Poucos produtos originais da Netflix conseguiram se valer tanto do carisma e charme de seu protagonista como Lupin. Omar Sy é natural, hipnotiza a audiência e entrega um grande entretenimento para o público. O seriado consegue levantar debates interessantes ao mesmo tempo que traz boas cenas de ação. Isso tudo sem grandes efeitos especiais.
Mesmo com algumas derrapadas de roteiro, é uma série com grandes méritos e que realmente te deixa com vontade de assistir a mais episódios.
Nossa nota
4,0/5,0
Assista ao trailer:
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O Mito de Sísifo é uma série de ficção cientifica sul-coreana original da Netflix. Seus episódios serão lançados por blocos, porém, aqui você vai conferir sobre as impressões que tivemos ao assistir os 4 primeiros episódios dessa nova produção.
SINOPSE
Após um incidente, o engenheiro Han Tae-sul (Cho Seung‑woo) começa desvendar segredos perigosos enquanto uma mulher do futuro está a sua procura.
ANÁLISE
Na mitologia grega, Sísifo era um homem conhecido pela sua inteligência e astúcia que desafiava os deuses gregos. Por isso ele foi condenado a, diariamente, empurrar uma pedra grande montanha acima. Ao quase chegar ao topo, devido ao peso da pedra e ao seu cansaço, ele falhava, deixando a pedra rolar até chegar ao chão novamente.
O objetivo dos deuses era humilhá-lo com a repetição por usar da sua esperteza para armar contra eles. Assim, o escritor Albert Camus utiliza esse personagem para criticar a sociedade em seu ensaio filosófico, dizendo que os humanos vivem em uma repetição devido à religião e modos capitalistas.
Portanto, o Mito de Sísifo usa essas duas referências para criar uma série de ficção-científica, que começa mostrando o engenheiro Han Tae-sul. Com sua inteligência, ele “foge” do padrão da sociedade.
Lembro de outra série sul-coreana que um personagem específico se sente deprimido por viver nessa constante repetição. Assim, como o Mito de Sísifo critica o quanto nós estamos tão focados em trabalhar, comprar coisas, reproduzir e morrer, sem darmos atenção ao que realmente importa ou aos segredos do mundo.
Com essa excelente premissa, a série mostra um planeta de 2020 em que as pessoas ainda estão descobrindo novas tecnologias, além de outra realidade pós-apocalíptica que, nos primeiros quatro episódios, a produção não se preocupou em explicar.
Se não for bem resolvida ao longo da narrativa, a falta de contexto pode se tornar um problema maior, devido a uma certa abundância de informações que deixa o espectador confuso. Além disso, existe um problema bem grande com a mira dos personagens, aparentemente contrataram os stormtroopers.
Porém, as bem produzidas e coreografadas cenas de luta em plano sequência protagonizadas pela Park Shin-Hye nos conquistam novamente. Aliás, Park Shin-Hye está nas cenas que se refere a um grupo de k-pop ganhador de prêmio da Billboard. Vocês sabem qual?
VEREDITO
Como pôde perceber adoramos a premissa da série e as cenas de luta, exceto a mira dos personagens. Porém, esperamos que tenha alguma explicação plausível e que o Mito de Sísifo possa nos fazer entender o que aconteceu em meio a tanta informação.
Mesmo assim, é uma produção de ficção-científica que nos deixa curiosos e viciados quanto ao desenrolar da história. Na nossa opinião tem grande futuro na missão de deixar séries sul-coreanas cada vez mais famosas.
Nossa nota
4,5 / 5,0
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Os Guardiões do Tempo (Time-Keepers) são formados por Ast, Vort e Zanth; Eles são os guardiões da realidade do tempo e foram criados logo após o nascimento do universo por Aquele que Permanece.
Sua primeira aparição foi na HQ Thor #282 – Rites of Passage em abril de 1979 e criados pelos artistas Mark Gruenwald e Ralph Macchio.
Esses protetores têm poderes quase ilimitados para controlar o tempo. Seu único objetivo é preservar sua existência, para que o universo possa ficar em paz. É por isso que eles enfrentaram heróis e vilões como os Vingadorese a Feiticeira Escarlate.
Por algum tempo, eles recrutaram Immortuspara destruir os Vingadores porque os Guardiões do Tempo temiam que a expansão da humanidade por todo o espaço pudesse ser perigosa. Finalmente, os Guardiões do Tempo decidiram destruir todas as realidades alternativas para que pudessem permanecer como os únicos guardiões do tempo. Então, o viajante do tempo Kangperguntou a Rick Jones (Capitão Marvel) se ele poderia ajudá-lo a salvar as outras realidades. Rick aceitou e os dois conseguiram derrotar os Guardiões do Tempo. Durante a batalha, eles pareceram morrer, mas não se sabe se eles realmente estão mortos.
Ast foi o primeiro, Vort do segundo e Zanth o terceiro membro dos Guardiões do Tempo.
Todos os três possuem os mesmos poderes:
Consciência Cósmica;
Intelecto;
Manipulação de tempo;
Viagem no tempo.
OUTRAS MÍDIAS
Recentemente os três personagens foram apresentados na mais nova série da Marvel Studios para o serviço de streaming Disney+, Loki, que vai ao ar toda quarta-feira.
Durante o primeiro episódio intitulado Glorioso Propósito, o Deus Trapaceiro (Tom Hiddleston) é apresentado a um vídeo instrutivo conta há muito tempo houve uma grande guerra multiversal e os seres oniscientes chamados Guardiões do Tempo foram responsáveis por trazer a paz e reorganizar o multiverso em uma única linha do tempo, a Linha do Tempo Sagrada. Isso é uma grande referência ao evento Guerras Secretas, considerada a primeira grande saga nos quadrinhos onde o multiverso entra em colapso.
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