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    CRÍTICA | The Boys – Vol. 7: Os Inocentes (2018, Devir)

    The Boys: Os Inocentes é o sétimo volume da HQ criada por Garth Ennis e Darick Robertson. No Brasil, a distribuição é realizada pela editora Devir.

    SINOPSE

    The Boys

    Hughie e Annie estão vivendo seu melhor momento como casal, entretanto, Billy Açougueiro acaba descobrindo o pior segredo de Estelar, usando isso contra ela e desconfiando de seu amigo. Agora Billy vai apostar as fichas para ver até onde vai a confiança de Hughie.

    ANÁLISE

    The Boys

    The Boys: Os Inocentes é um quadrinho que foca no nonsense ao apresentar uma nova equipe que beira ao ridículo em sua atuação. O bom mocismo é posto à prova, uma vez que ele é exagerado em diversos momentos da HQ. Vemos aqui como Hughie age no dia a dia, assim como somos apresentados a uma faceta ainda mais sombria de Billy que se mostra cada vez mais cruel.

    Do lado d’Os Sete, temos diversas indecisões e uma escalada de insanidade por parte de Patriota que está se tornando mais tirano ao longo do tempo. Estelar também mostra uma franca evolução como personagem, uma vez que se liberta como pessoa e sexualmente, abrindo mão de suas crenças fechadas e aumentando seus horizontes.

    De fato, há aqui uma quebra de expectativa por conta do comportamento d’Os Rapazes internamente. Vemos que alguns membros estão no seu limite e os conflitos internos inevitáveis.

    A escalada de violência por parte de Billy, tanto física, quanto mental, o tornam tão tirano quanto qualquer super e o texto de The Boys vem mostrando esta evolução gradual. Diferente do Patriota, Bruto explode de forma mais contida e ainda mais perigosa, uma vez que atua na surdina e aqui podemos ver sua evolução em um bullying psicológico com suas peças do tabuleiro, uma medida ousada dos criadores.

    VEREDITO

    The Boys: Os Inocentes é um quadrinho complexo e que mistura o nonsense com questões sérias de abuso mental. A evolução dos seus personagens e as suas multifaces são exploradas ao máximo no sétimo volume, tornando-o uma leitura obrigatória.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Editora: Devir

    Autores: Darick Robertson e Garth Ennis.

    Páginas: 224

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    CRÍTICA – The Boys: Vol. 1, Vol. 2, Vol. 3, Vol. 4, Vol. 5 e Vol. 6.

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    Cyberpunk 2077: Conheça o Centro da Cidade de Night City

    0

    O Centro da Cidade é o distrito central de negócios de Night City. O Centro da Cidade é um anexo da área metropolitana de Night City. A maior parte das grandes corporações operam do centro.

    PANORAMA

    O Centro da Cidade é o que Night City tem de mais bonito para mostrar. O lugar que já foi o campo de batalha da 4ª Guerra Corporativa e da destruição nuclear causada no ataque ao Arasaka Tower, agora está completamente restaurada. A restauração do distrito foi um processo longo e custoso – começou em 2030 e terminou recentemente, quando o Arasaka Tower foi reconstruído em 2070. Em 2077, o distrito era o mais fortificado de toda Night City.

    Repleto de prédios modernos, com arquitetura de ponta, o Centro da Cidade é onde qualquer um pode testemunhar a imparável força das megacorporações. Isso é onde os ricos e os sobrecarregados passam sua vida, fazendo o poder econômico de Night City crescer.

    A Praça Corporativa é repleta de enormes arranha-céus com luzes que chegam a cegar. Esse é o coração do distrito e o lar de algumas das maiores corporações como Arasaka, Militech, Biotechnica, Petrochem e Kang Tao.

    Próximo do Centro da Cidade está a Cidade Baixa. Ela é repleta de becos apertados, clubes e celebridades. Aqui você encontrará uma abundância de prédios corporativos e arquitetura com formatos excêntricos – assim como apartamentos exclusivos, hotéis e restaurantes. Ao norte do Centro está a meca dos artistas e esnobes, com galerias, salas de concerto e ateliês em cada esquina.

    Apesar da elegância e poder da Cidade Baixa, não é tão seguro quanto parece: caso você entre no beco errado, você se encontrará a caminho de motéis, bares, e locais obscuros onde pode encontrar traficantes e pior e coisa pior.

    Veja nossos artigos sobre o mundo do game:

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    Conheça Jackie Welles, seu parceiro no game

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    Conheça a Samurai, a banda de Johnny Silverhand

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    Conheça a Tyger Claws, uma das gangues de Night City

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    Conheça o Trauma Team, a equipe médica do game

    Conheça a história dos Implantes Cibernéticos

    Cyberpunk 2077 será lançado em 10 de dezembro para PC, PS4, Stadia, e Xbox One, com versões para PS5 e Xbox Series X ainda em desenvolvimento.



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    TBT #97 | A Caça (2012, Thomas Vinterberg)

    Ao lado de Lars Von Trier (Melancolia), o cineasta Thomas Vinterberg é atualmente um dos diretores mais conceituados da Dinamarca. Com uma filmografia caracterizada por dramas pesados, focados nas relações familiares, como o excelente Festa de Família, Vinterberg aplica em A Caça, um longa com uma temática tensa e espinhosa, que pode causar arrepios nos espectadores mais sensíveis.

    SINOPSE

    Lucas (Mads Mikkelsen) acaba de dar entrada em seu divórcio. Ele tem um novo emprego na creche local, uma nova namorada e está ansioso pela visita de natal de seu filho, Marcus (Lasse Fogelstrom). Mas o espírito natalino desaparece quando Klara (Annika Wedderkopp), uma aluna de cinco anos de idade, faz uma acusação de abuso sexual contra Lucas, o que desencadeia o ódio de toda a comunidade em que ele vive.

    ANÁLISE

    É interessante olhar como Thomas Vinterberg jamais posiciona seu protagonista em um dos extremos da acusação. Nós até vemos que ele não cometeu tal ato e, ao mesmo tempo que o defendemos, também ficamos com um pé atrás sem ter a certeza absoluta de sua inocência, tornando a situação ainda mais ambígua.

    É um filme sobre um assunto delicado e abordado de maneira realista: os close-ups no rosto dos personagens, a câmera fora do eixo (sugerindo um olhar quase documental), os diálogos naturais e precisos, o uso recorrente do zoom-in e muitas outras técnicas são bem aplicadas de forma magistral. Há também uma forte carga simbólica na encenação de certos momentos e planos.

    A Caça tem uma paleta de cores centralizadas em tons quentes para simbolizar o suspense e temática da obra.

    O diretor consegue capturar com maestria todo o sentimento de Lucas, é impressionante como ele começa o filme de forma leve, descontraída e harmoniosa, de repente uma nuvem negra cega todos e a história vira um verdadeiro terror, passando a tempestade o sol ilumina todos, mas Lucas ainda causa desconfiança e fica sob o alvo do desconhecido.

    Aliás, é imprescindível destacar a atuação substancialmente primorosa de Mikkelsen, afirmo peremptoriamente que é uma das melhores atuações que já tive o prazer de vislumbrar. O personagem Lucas impedem conclusões simplórias, foi vivido pelo ator sob uma verdade tal que para olhares atentos, a sensação de pesar para com sua delicada situação e a incerteza presente em suas excêntricas reações se alternam com uma constância assombrosa.

    A fotografia, dirigida por Charlotte Bruus, é deslumbrante, eventualmente segue ótimos planos seja em cenas mais fechadas dentro de casas e demais locações ou em planos abertos, como os momentos em que somos contemplados às cenas nas florestas com uma excelente estética.

    VEREDITO

    A Caça é um dos filmes mais complexos da última década, embora pareça simples. Ele critica o movimento de manada, o tribunal passional do achismo que se potencializou com o advento da internet, mas ainda faz com que nos questionemos: será que nesse caso, nós também não julgaríamos? O filme mostra como que o vigilantismo pode destruir a vida de um potencial inocente.

    Sem contar que a personagem Klara que, apesar de ser uma criança, consegue ser a personagem mais complexa da história. Ela absorve influências nocivas e acaba cometendo um erro por uma inocência até comovente, mas que acaba gerando um efeito bola de neve colossal. Filme humano, real, reflexivo, ambíguo e extremamente intenso. O cinema dinamarquês em extrema boa forma.

    Nossa nota

    Assista ao trailer:

    E você, já assistiu A Caça? Deixe seus comentários e lembre-se de conferir as indicações anteriores do TBT do Feededigno.



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    CRÍTICA | The Boys – Vol. 3: Bom Para Alma (2013, Devir)

    The Boys: Bom Para Alma é o terceiro volume da HQ criada por Garth Ennis e Darick Robertson. No Brasil, a distribuição é realizada pela editora Devir.

    SINOPSE

    The Boys

    Annie January é uma jovem cristã que luta por justiça com a alcunha de Estelar. Entretanto, depois de chegar aos Sete, sua vida muda e agora ela tem traumas e problemas em sua ficha. Enquanto isso, Hughie Campbell vira uma âncora para a heroína, pois eles estão construindo um relacionamento sólido e ele é o seu novo porto seguro.

    ANÁLISE

    The Boys: Bom Para Alma é uma edição que enfoca muito em relações uma vez que Os Sete e Os Rapazes estão cada vez mais próximos por meio de experiências únicas. O aumento da tensão entre Bruto e Patriota está cada vez maior, assim como Hughie e Annie são uma espécie de Romeu e Julieta do novo século. 

    O texto tem um grau de tensão forte, pois os diálogos são provocativos, mostrando até onde cada membro dos dois grupos podem ir. Já conseguimos notar a psicopatia de Patriota que está chegando ao limite da cortesia e Billy sabe disso. 

    A história de Annie é menos controversa que a da série, visto que aqui ela tem um senso de moralidade mais próximo do imaculado, uma vez que a cada momento sentimos sua tristeza e frustração com o maior grupo de heróis do Conglomerado, ponto para a HQ que nos deixa mais próximos de Estelar.

    O quadrinho acerta bastante também ao nos apresentar o que aconteceu no 11 de setembro de Patriota e companhia. O despreparo d’Os Sete nos mostra como seria de fato o que pessoas superpoderosas fariam sem nenhum treinamento e o egocentrismo exacerbado.

    VEREDITO

    The Boys

    O terceiro volume de The Boys foca no quão bélico é o momento das duas facções. Ao mostrar que os limites estão próximos de serem ultrapassados e que alguns laços improváveis estão surgindo, por exemplo, The Boys: Bom Para Alma é necessária para os fãs.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Editora: Devir

    Autores: Darick Robertson e Garth Ennis.

    Páginas: 192

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    CRÍTICA – The Boys: Vol. 1, Vol. 2, Vol. 4, Vol. 5 e Vol. 6.

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    CRÍTICA – Sem Conexão (2020, Bartosz M. Kowalski)

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    Sem Conexão é um filme polonês original da Netflix, dirigido por Bartosz M. Kowalski e já está disponível no catálogo da gigante do streaming.

    SINOPSE

    Um grupo de adolescentes viciados em tecnologia vai para um acampamento em busca de se desvincular de seu vício, pois suas vidas estão sendo prejudicadas. Entretanto, uma dupla de assassinos tornará a vida deles um inferno.

    ANÁLISE

    Sem Conexão é um longa que tem todos os clichês possíveis de filmes slasher, uma vez que o seu roteiro é batido demais. Começando pela sua estrutura, visto que temos todos os estereótipos de personagens: a protagonista sofrida e misteriosa, o atleta, o nerd, a gostosona e o homossexual com problemas de aceitação. Além disso, temos dois assassinos indestrutíveis que são sorrateiros e tem força sobre-humana.

    PUBLUCAÇÃO RELACIONADA | Da decadência à inovação: Por onde andam os filmes de slasher 

    A direção é confusa e o texto é fraco, pois carece de boas ideias. Sua premissa inicial mostra até um certo frescor por conta da falta de uso da tecnologia em um mundo tão conectado, porém, ela se esvai para se tornar apenas uma fuga narrativa para deixar os jovens isolados. As atuações são a única coisa que se salvam, além da aparência grotesca dos assassinos, uma vez que a sua maquiagem ajuda a termos asco deles.

    A incoerência na trama é tremenda, uma vez que por mais que os jovens não tenham nenhum tipo de tecnologia, é um pouco difícil de não haver nenhuma forma de comunicação com o mundo exterior em pleno 2020. Para piorar o contexto do longa, na transição do segundo para o terceiro ato somos apresentados a um elemento sobrenatural que deixa ainda menos crível a história.

    VEREDITO

    Sem Conexão é um filme fraco e ruim de assistir, pois não apresenta nada de novo e apenas nos mostra que a falta de criatividade é um dos grandes males da indústria. Se fosse uma obra oitentista, poderia ser interessante, uma vez que na época o gênero ainda era novo, mas quarenta anos depois fica um pouco difícil de acreditar.

    Nossa nota

    1,5 / 5,0

    Confira o trailer de Sem Conexão:

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    CRÍTICA – Watch Dogs: Legion (2020, Ubisoft)

    Watch Dogs: Legion é o mais novo game da franquia Watch Dogs, que continua a história do grupo de hackers DedSec, mas agora por parte da sua filial londrina.

    Após um atentado terrorista orquestrado por um grupo que controla o sistema de vigilância ctOS, o grupo de hackers que tentava impedir o ataque, é culpado. O atentado é orquestrado como uma forma de impedir que a DedSec continue minando as ações do sistema de controle que possui uma agenda muito bem definida.

    SEJA BEM-VINDO À LONDRES, VAMOS AO PUB?

    Watch Dogs: Legion

    Diferente do game original lançado em 2014, Watch Dogs: Legion nos leva ao antigo continente, enquanto mostra o grupo de hackers tentando impedir o controle absoluto da ctOS.

    Com o progredir do game, vemos o quão evoluída e globalizada Londres é. Com sotaques que nos remetem aos mais diversos países e as mais diversas origens. O cuidado que a Ubisoft teve ao refletir como o mundo de hoje é globalizado, ficou claro quando notamos a importância da representatividade nesse mundo.

    Watch Dogs: Legion

    Podendo recrutar todo e qualquer NPC para sua causa, a DedSec se faz única para cada jogador, te permitindo escolher desde quais integrantes você quer recrutar para sua equipe, até mesmo quais roupas ou máscaras você quer colocar nele quando você levar a guerra até os portões da frente das mais diversas facções que são fachadas para a ctOS, assim como a Zero Day.

    DROGA, COLOQUE SUA MÁSCARA!

    Apesar de precisarmos utilizar máscaras no mundo real por causa de uma pandemia que assolou o mundo, você precisa utilizar máscaras em Watch Dogs: Legion por motivos bem diferentes.

    A fim de manter os rostos da rebelião em segredo, os membros da DedSec devem mantê-los ocultos quando confrontam seus adversários por toda Londres.

    As máscaras, armas e trajes podem ser liberados tanto por meio da progressão na campanha principal, como nas missões secundárias por meio de melhoramentos de personagens, habilidades passivas e coleta de ETO – a moeda corrente do game.

    LONDRES RESPIRA VIDA E DIVERSIDADE

    Watch Dogs: Legion

    Um dos elementos mais interessantes em Watch Dogs, como citado anteriormente, se dá pela vastidão de NPCs e seus modelos, que não parecem sido criados em um criador de personagens à la Randomizer, como games japoneses costumam fazer.

    A diversidade tanto no modelo dos personagens como suas habilidades passivas, armas e possibilidade de aproximação, tornam a gameplay o mais diversa quanto possível, dando aos jogadores muitos caminhos a seguir durante as missões.

    AH, A MÃO INGLESA

    Algumas armadilhas te esperam caso você decida atrapalhar o trânsito enquanto dirige pelas ruas de Londres. Ao lembrar que lá você dirige na pista da esquerda, fique atento ao ativar armadilhas para impedir que seus inimigos te persigam facilmente, ou você mesmo pode cair nelas.

    A mão inglesa pode até vir a “bugar sua mente” enquanto você dirige pelas ruas de Londres, mas com o tempo, você há de se acostumar. A responsividade dos carros te deixa tão a vontade, quanto confusos enquanto parece dirigir na contramão, com cenas dignas do X-Racing (sim, aquele canal do YouTube em que os motociclistas postam vídeos de como se safaram por pouco de acidentes).

    Assim como a aproximação por veículos de quatro ou duas rodas, o novo game te permite se aproximar pelo ar, por meio de drones de carga que aguentam o peso de uma pessoa, e te proporcionarão incríveis missões de roubo de carga em pleno ar, assim como uma rápida locomoção por Londres.

    LEMBRAI, LEMBRAI

    Ainda que divertido o plot de Watch Dogs: Legion nos remete aos planos de Guy Fawkes – que muitos passaram a conhecer apenas por V de Vingança – mas de uma forma deturpada e bizarra. Por mais que inove em alguns aspectos, ele ainda deixa a desejar, seja em sua estrutura narrativa, ou em seu desenvolvimento.

    Ao não se aprofundar tanto quanto deveria em diversos aspectos, a imersão da trama deixa a desejar, assim como o aparente foco nos elementos errados, que propiciariam uma jogabilidade mais satisfatória assim como uma melhor recepção do público especializado.

    Outra atitude errônea da Ubisoft a meu ver, é a tentativa de criar um crossover entre suas franquias, ao inserir em Watch Dogs elementos de Assassin’s Creed. Sabendo que Watch Dogs não tem força o suficiente para se manter, a Ubi parece ter intenção de se apoiar em sua franquia de maior sucesso, rendendo à internet alguns memes.

    Watch Dogs: Legion te leva longe na guerra contra o controle absoluto, mas parece não ser tudo que a Ubisoft prometia durante o desenvolvimento e a divulgação.

    O game foi lançado no dia 29 de Outubro de 2020 para PlayStation 4, Xbox One, Google Stadia, PC e será lançado futuramente para o PlayStation 5, Xbox Series X e S.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

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