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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Velma (1ª temporada, 2023, HBO Max)

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    Velma é a nova animação da HBO Max que traz uma reimaginação da personagem Velma Dinkley de Scooby Doo e sua equipe.

    SINOPSE

    Após ter sido acusada de matar alguém da escola, a excluída Velma tem apenas 24 horas para encontrar o verdadeiro culpado. Só tem um problema: Velma prometeu nunca mais se envolver com mistérios…

    ANÁLISE

    Velma

    Em Velma temos uma reimaginação radical do clássico desenho Scooby-Doo do estúdio Hanna-Barbera. Contudo, nesse novo desenho temos o foco e desenvolvimento para Velma de uma maneira adulta e sem um pingo de pudor. Além de não termos a presença do querido mascote Scooby.

    Com isso, a animação tem seus personagens repaginados e com novas características e em diversos momentos deixará os fãs de longa data decepcionados com o que foi feito. Garanto que a fúria que a animação está recebendo da crítica especializada não é por conta da representatividade e sim pelas piadas de mau gosto.

    Dito isso, Velma é voltada para o público adulto e apresenta piadas de humor satírico e ácido que não se encaixam com esses personagens na cultura pop, visto sua história. Todo o hate que a animação vem ganhando faz jus aos dois episódios que foram liberados. Visto que às piadas apelativas que certamente irão desagradar os fãs antigos ou mesmo os novos.

    No entanto, apesar de todos esses problemas que a animação apresenta, o designer dos personagens é bem legal, mas infelizmente o conteúdo não faz jus ao mesmo. Confesso que essa desconstrução feita foi legal, mas acredito que tenha faltado alguém para frear a falta de senso em diversas situações nesses dois episódios.

    Consequentemente, Velma acaba sendo uma infeliz reimaginação que perde uma excelente oportunidade de criar algo legal e acaba se tornando uma série de escolhas erradas que parecem ter sido feitas sem nenhum planejamento e acaba sendo uma animação com uma série de piadas de mau gosto com personagens tão queridos.

    VEREDITO

    Em suma, Velma conseguiu a proeza de deixar os espectadores insatisfeitos com uma produção que não teve um pingo de preocupação em realizar algo divertido, que parece ter tido o único intuito de causar um enorme choque em todo o público.

    Confira o trailer:

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    TBT #212 | Apocalypse Now (1979, Francis Ford Coppola)

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    Em 1979, já um diretor consagrado, Francis Ford Coppola assumiu uma tarefa que quase tirou-lhe a sanidade. As filmagens de Apocalypse Now foram um pesadelo, com enfarte do protagonista, furacões e outros incontáveis problemas. Mas valeu a pena, ao menos para os milhões de cinéfilos em todo o mundo.

    Apocalypse Now revelou-se, sim, um pesadelo, porém um pesadelo magnífico, um dos mais arrebatadores e poderosos filmes do cinema que completa 47 anos este ano.

    SINOPSE

    O Capitão Willard (Martin Sheen) recebe a missão de encontrar e matar o comandante das Forças Especiais, Coronel Kurtz (Marlon Brando), que aparentemente enlouqueceu e se refugiou nas selvas do Camboja, onde comanda um exército de fanáticos.

    ANÁLISE

    Baseado nos livros Despachos no Front No Coração das Trevas, no auge da fracassada guerra do Vietnã, um coronel americano louco por poder se deserta do exército, e comanda uma tropa de nativos para resistir a outros brancos invasores. O Coronel Kurtz não é maluco por enxergar o imperialismo do seu povo e não aceitar sua manipulação, mas por reproduzi-lo nos vietnamitas por conta própria.

    Nenhum estúdio de Hollywood queria nem ouvir falar de um filme sobre o Vietnã meses depois da derrota dos Estados Unidos na guerra mais controvertida de sua história. Coppola conseguiu o apoio da distribuidora United Artists, fundada por Charles Chaplin em 1930 para que os artistas não tivessem que depender dos estúdios comerciais, mas viu-se obrigado a negociar pessoalmente com os investidores e respaldar cada empréstimo com todas as suas propriedades e a receita que continuava sendo gerada com O Poderoso Chefão e sua sequência. 

    Na sua trilha sonora, se os soldados reais colocavam rock and roll para bombardear povoados vietnamitas, os do filme escutavam Cavalgada das Valquírias, de Wagner. Se o exército arrasou Vietnã com explosões de napalm, Francis Ford Coppola rodaria a maior explosão já produzida fora de uma guerra. Com 11 milhões de dólares de orçamento (mesma quantia de Star Wars), Apocalypse Now seria o primeiro blockbuster de arte e ensaio.

    Um aspecto que é praticamente impossível de acreditar é como, mesmo com uma produção tão tumultuada, Coppola conseguiu a façanha de criar alguns dos momentos mais memoráveis já vistos em qualquer tela de cinema em qualquer lugar do mundo. O encontro de Kurtz e Willard, que na versão estendida ocupa quase uma hora, é o mais próximo que o cinema já chegou de se transformar em poesia. As cenas possuem um lirismo, tanto visual quanto textualmente, que transcendem a definição de cinema que todos conhecemos, dirigindo-se a um ponto obscuro e adormecido na mente de cada espectador.

    Francis Ford Coppola deixou que a estrela da trama, Marlon Brando, improvisasse reflexões filosóficas, bélicas e filantrópicas num monólogo de 18 minutos filmado nas sombras a pedido do ator, que não queria que sua envergadura física distraísse os espectadores. E chegou a colocar um fone no ouvido de Brando para recitar as suas frases.

    As filmagens foram tão caóticas quanto a realidade que o filme quis mostrar. Martin Sheen, o ator principal, teve um ataque cardíaco logo de cara e quase morreu – Coppola teve de esconder isso dos produtores para o filme não ser cancelado. Brando chegou 40 quilos acima do peso, sem ter lido o roteiro. E o prazo de seis semanas de filmagem se estendeu para um ano e meio. Parece muito? A pós-produção demorou três anos, sem que Francis Ford Coppola se decidisse quanto à edição final das cenas. Demorou tanto que a imprensa começou a chamar o filme de “Apocalypse Nunca”.

    Entre a insegurança com o próprio trabalho e pressões de todo lado, o diretor tomou uma decisão intempestiva: mandou para o prestigioso Festival de Cannes uma versão inacabada do filme – uma “obra em progresso”. E, mesmo assim, ganhou a Palma de Ouro. Era o começo da glória de um dos filmes mais inquietantes da história do cinema – que mostrou, melhor do que todos os outros, como a investida dos EUA no Vietnã foi uma temporada no inferno.

    VEREDITO

    Apocalypse Now é normalmente tratado como um dos melhores filmes já realizados e o maior protesto anti-guerra já posto em uma tela com uma jornada psicologicamente devastadora e surreal. É um complexo estudo sobre a dualidade e o conflito existente em cada ser humano. Uma análise pungente e hipnotizante sobre o frágil cordão que divide o nosso lado racional e irracional. É muito mais do que um filme sobre a estupidez da guerra, assumindo a posição de uma profunda reflexão sobre o ser humano e seus limites.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Cineasta brasileira, Petra Costa, faz parte do júri do Festival de Sundance 2023

    O Festival de Sundance anunciou recentemente os 16 nomes que farão parte do grupo de jurados da premiação. Entre os selecionados está a cineasta brasileira, Petra Costa, diretora de Elena e Democracia em Vertigem, que irá julgar os longas da competição internacional de documentários. 

    Além de Costa, o corpo de júri de não ficção também conta com o egípcio Karim Amer (The Vow) e o romeno Alexander Nanau (Collective). Confira os jurados selecionados: 

    Competição Dramática EUA

    Petra Costa
    Jeremy O. Harris

    Jeremy O. Harris é o dramaturgo e criador da peça da Broadway mais indicada ao Tony de todos os tempos, Slave Play. Jeremy co-escreveu o longa-metragem aclamado pela crítica de A24, Zola, ao lado da diretora Janicza Bravo. Seus créditos na televisão incluem Euphoria, da HBO.

    Eliza Hittman é uma cineasta premiada. Seu último filme, Never Rarely às vezes sempre (Focus Features, 2020), estreou nos Estados Unidos no Festival de Sundance, onde ganhou um prêmio especial do júri. 

    O primeiro filme de Marlee Matlin, Children of a Lesser God, lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz. Sua carreira inclui No Ritmo do Coração, que quebrou recordes em Sundance e ganhou o SAG Award de Melhor Elenco e o Oscar de Melhor Filme. Em 2023, Matlin fará sua estreia na direção de Accused on Fox, da Sony.

    Competição de Documentário EUA

    Petra Costa
    Kamau Bell

    Kamau Bell é um comediante, diretor e produtor executivo do documentário da Showtime, We Need To Talk About Cosby. Ele é o apresentador e produtor executivo do United Shades of America da CNN e autor do best-seller do New York Times, Do The Work: An Antiracist Activity Book, co-escrito com Kate Schatz.

    Ramona S. Diaz é uma cineasta asiático-americana ganhadora dos prêmios Peabody, Gotham, IDA e Emmy, mais conhecida por seus documentários dirigidos por personagens. Seus filmes – Imelda , Motherland e A Thousand Cuts , entre outros – foram exibidos e ganharam prêmios em Sundance e Berlim.

    Carla Gutiérrez, editou os filmes indicados ao Oscar RBG e La Corona. Ela editou Pray Away, indicado ao Emmy, para a Netflix. Seu trabalho recebeu prêmios em Sundance, Tribeca, Berlinale, Critics’ Choice Awards, National Board of Review e duPont-Columbia Awards. 

    Competição Dramática de Cinema Internacional

    Petra Costa
    Shozo Ichiyama

    Shozo Ichiyama é um produtor de cinema baseado em Tóquio, conhecido por Flowers of Shanghai de Hou Hsiao-hsien e A Touch of Sin de Jia Zhang-ke, bem como o diretor de programação do Tokyo International Film Festival.

    Annemarie Jacir escreveu, dirigiu e produziu mais de 16 filmes com estreias em Cannes, Berlim, Veneza e Toronto. Todos os três de seus recursos foram as entradas do Oscar da Palestina. Rodou o primeiro longa de uma diretora palestina, o aclamado Salt of this Sea.

    Funa Maduka é uma cineasta premiada e ex-chefe de filmes originais internacionais da Netflix, onde trabalhou com os principais cineastas globais e emergentes do mundo. Funa também escreveu, dirigiu e produziu o primeiro filme nigeriano a estrear mundialmente em Sundance. 

    Competição de Documentário de Cinema Internacional

    Petra Costa
    Karim Amer

    Karim Amer é um cineasta egípcio-americano indicado ao Emmy, BAFTA e Oscar. Ele dirigiu e produziu vários filmes e documentários premiados, incluindo The Lincoln Project (Showtime), Flight/Risk (Amazon Prime Video), The Vow (HBO) e The Great Hack (Netflix). 

    Petra Costa é uma documentarista brasileira cujo trabalho vive na fronteira entre o pessoal e o político. Dirigiu Democracia em Vertigem (2019), indicado ao Oscar de melhor documentário em 2020; Olhos de Ressaca (2009); Helena (2012); e Olmo e a Gaivota (2015). O cunho político e a visão única de Costa sempre tiveram um importante papel em sua carreira.

    O documentário de Alexander Nanau, O mundo de acordo com Ion B. (2009), foi premiado com o International Emmy Award em 2010. Seu último documentário Collective (2019) estreou no Venice IFF e foi indicado para Melhor Longa-Metragem Internacional (Romênia) e Melhor Documentário no Oscar de 2021.

    Next

    Petra Costa
    Madeleine Olnek

    Madeleine Olnek é uma diretora e dramaturga da cidade de Nova York, membro do Guggenheim e cineasta premiada, e teve quatro filmes em Sundance: Hold Up , Countertransference , The Foxy Merkins e Codependent Lesbian Space Alien Seeks Same . 

    Competição de Curtas-Metragens

    Destin Daniel Cretton

    Destin Daniel Cretton nasceu em Maui e seu curta Short Term 12 ganhou o Prêmio do Júri no Sundance em 2009. Ele escreveu e dirigiu O Castelo de Vidro (Lionsgate), Just Mercy (Warner Bros.) e Shang Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Marvel Studios). 

    Marie-Louise Khondji é a fundadora do Le Cinéma Club – uma plataforma de streaming gratuita e com curadoria que apresenta um filme por semana, com ênfase em formatos curtos. Ela está atualmente trabalhando com Robert Pattinson em sua nova produtora.

    Deborah Stratman é uma artista e cineasta que realiza trabalhos que investigam questões de poder, controle e crença, explorando como lugares, ideias e sociedade estão interligados. A sua prática multidisciplinar está ancorada no sonoro e cinematográfico.

    Sundance: 5 filmes de terror que estreiam no Festival

    O Festival Sundance 2023 está chegando com sua tradicional sessão de filmes de terror para arrepiar qualquer um. Neste ano, os longas são desde suspenses à horror psicológico, emulando as palavras de Alfred Hitchcock:

    Sempre faça o público sofrer o máximo possível.” 

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Alfred Hitchcock: Conheça o diretor e seus melhores trabalhos

    Filmes como, Psicopata Americano (2000), Amnésia (2000) e Corra! (2017), foram alguns dos quais já passaram pelo Sundance e não à toa moldaram o gênero, ganhando também a simpatia do público. Então, podemos esperar grandes produções que irão surpreender bastante.

    Confira essa lista com 5 filmes de terror para ficar grudado na poltrona: 

    Birth/Rebirth (2022, Laura Moss)

    Nesta releitura arrepiante do Frankenstein de Mary Shelley, as vidas da patologista obcecada por cadáveres Rose, da mãe solteira e enfermeira de maternidade Celie e da filha de 6 anos de idade de Celie, Lila, colidem com resultados horríveis e terror crescente.

    Nesta estreia da roteirista e diretora Laura Moss, o longa equilibra novas explorações da maternidade e da criação com o horror dos mortos-vivos. 

    The Accidental Getaway Driver (2022, Sing J. Lee) 

    O pior pesadelo de um motorista, esta história real de tirar o fôlego gira em torno de Long, um motorista de táxi vietnamita idoso no sul da Califórnia que inadvertidamente pega três condenados fugitivos. O diretor Sing J. Lee e o ator Hiệp Trần Nghĩa retratam vividamente não apenas a situação de Long como refém, mas também as nuances de seu passado doloroso e vínculo apreensivo com um dos condenados. 

    Divinity (2022, Eddie Alcazar)

    Uma emocionante viagem de ficção científica em preto e branco do visionário escritor, diretor e produtor Eddie Alcazar, o filme segue dois irmãos que sequestram o magnata dos negócios por trás de um soro inovador chamado “Divinity”, que corrompeu seus estéreis planetas. Ao longo do caminho, uma mulher sedutora e a autodescoberta dos irmãos os levam a mais aventuras do que pretendiam. 

    Infinity Pool (2022, Brandon Cronenberg) 

    A escapada dos sonhos de James e Em Foster em um resort de praia com tudo incluído dá terrivelmente errado quando eles são responsáveis ​​por um acidente fatal. Mas o pesadelo está apenas começando, quando eles descobrem as brechas do resort para turistas culpados: perdões, hedonismo violento e horrores surreais abundam para aqueles dispostos a pagar o preço. 

    Run Rabbit Run (2022, Daina Reid) 

    Comemorando o sétimo aniversário de sua filha Mia, a médica de fertilidade Sarah fica desconcertada quando um presente inesperado aparece na porta da frente – um coelho. Embora Mia adore, o desconforto de Sarah aumenta quando Mia começa a agir de maneira estranha, fazendo Sarah questionar suas crenças e relembrar eventos sombrios que ela tentou esquecer.


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    Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania | Quem é Lorde Krylar?

    O próximo filme do Universo Cinematográfico Marvel, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania chegará às telas em 17 de fevereiro e com o último trailer lançado, os fãs estão ansiosos para ver o que está reservado para eles incluindo o personagem de Bill Murray, que rumores apontam viverá Lorde Krylar.

    Como administrador de Pitll Pawob, a Ilha dos Assassinos, Krylar passa seu tempo cultivando o armamento avançado de sua civilização e os mercenários à sua disposição.

    ORIGEM

    Lorde Krylar vivia no planeta K’ai, um mundo dentro do reino subatômico chamado Microverso. O Microverso mais tarde se tornou um local chave para histórias centradas nos heróis conhecidos como Micronautas. O caso de amor da Marvel Comics com o Microverso não começou em nenhum quadrinho do Homem-Formiga, como se poderia pensar, mas nas páginas de O Incrível Hulk.

    Não se sabe muito sobre a história de Krylar, exceto que ele vive no planeta K’ai dentro do reino subatômico conhecido como Microverso e reside Pitll Pawob, a Ilha dos Assassinos, que também abriga a civilização mais antiga do mundo, anterior à era da magia, onde a tecnologia reina.

    Anteriormente um continente, Pitll Pawob caiu no mar com poucos sobreviventes. Agora, seus descendentes mantêm o que resta de sua tecnologia perdida, alugando armas, inclusive eles próprios. Lorde Krylar pode ser um desses descendentes, mas o que é certo é que ele é o administrador de todos os assassinos em Pitll Pawob.

    Em The Incredible Hulk #156, vemos o Hulk em uma jornada através do Microverso. O Gigante Esmeralda encolhe até que ele pousa em um planeta em miniatura chamado K’ai. Lá, ele assume a persona de Professor Hulk, na qual a consciência de Bruce Banner está no comando do corpo do Hulk.

    O Hulk fez a viagem de volta a K’ai para visitar a mulher que ama, Jarella. Após sua chegada, o Hulk descobre que a vila de Jarella foi destruída e que sua amante foi sequestrada por um governante vizinho chamado Visis. É com Visis que os leitores são apresentados a Krylar, um cientista a serviço do enlouquecido Senhor da Guerra.

    PODERES E HABILIDADES

    Tecnologicamente experiente, Lorde Krylar torna-se conhecedor da tecnologia e instrumentos antigos de seu mundo, capaz de recuperar e reviver armas perdidas em suas oficinas de reconstrução. Ele também é um administrador e vendedor inteligente, capaz de demonstrar seus produtos e fechar negócios.

    EQUIPES

    Essa versão de Krylar é tão ambiciosa que, mesmo enquanto aperta a mão de Visis para trabalharem juntos e destruir o Hulk, ele pensa: “Por que algum bárbaro supersticioso deveria governar… quando eu posso fazer melhor?!

    A máquina que Lorde Krylar criou um anti-Hulk para destruir o original. Percebendo que criar um Hulk para lutar contra outro talvez não fosse uma ideia inteligente, Krylar desligou a máquina. Por essa insolência, Visis esfaqueou-o no estômago, deixando-o morrer.

    CURIOSIDADE

    Vale lembrar que Lorde Krylar apareceu pela primeira vez na HQ The Incredible Hulk #156, onde acaba sendo morto.

    OUTRAS MÍDIAS

    O Krylar de Bill Murray será parecido com o dos quadrinhos? Bem, para começar, ele não é verde. Essa já é uma diferença fundamental. Também não parece haver um Lorde Visis no filme. Pelo que parece, além de ser um vilão da Marvel que vive em um universo microscópico, não há outras semelhanças que possamos ver. Não que houvesse muito o que fazer com a versão em quadrinhos para começar, ele existiu literalmente por apenas uma edição.

    A falta de história para Lorde Krylar é apenas uma vantagem para a interpretação de Murray. Como o público não terá noções preconcebidas sobre o personagem, Bill Murray é livre para fazer o que quiser com o personagem. Krylar pode ser um personagem descartável que Scott, Hope e Cassie encontram ao longo do caminho ou um inventor fundamental que os ajudará a voltar para casa.

    Descobriremos tudo sobre a versão live action do persongem quando Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania chegar aos cinemas, no dia 17 de fevereiro.


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    CRÍTICA – O Pálido Olho Azul (2023, Scott Cooper)

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    O Pálido Olho Azul conta uma história única no que diz respeito à uma visão completamente diferente do que tínhamos do autor gótico Edgar Allan Poe até então. Estrelado por Christian Bale e por Harry Melling, nos aprofundamos mais na história que parece rasa, mas que conta com um roteiro que nos leva pelas excentricidades de Poe (Harry Melling) e o detetive Augustus Landor (Christian Bale).

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Edgar Allan Poe: Conheça o mestre do gótico

    Com uma história que choca por seus efeitos práticos, o filme nos permite tecer comentários não apenas da direção de Scott Cooper, mas também dessa nova parceria entre o diretor e Christian Bale – após Tudo por Justiça de 2003.

    SINOPSE

    Um detetive aposentado recruta um cadete chamado Edgar Allan Poe para ajudar a investigar um terrível assassinato na Academia Militar dos EUA.

    ANÁLISE

    O Pálido Olho Azul

    O longa adapta os acontecimentos do romance homônimo de Louis Bayard de 2003. Ambientado em 1830, o longa nos apresenta a investigação do detetive aposentado Augustus Landor, que após ser retirado da aposentadoria a pedido de um antigo amigo do exército, vê entre os cadetes alguém que parece ser muito mais promissor do que sua forma física demonstra.

    A interpretação estranha e por vezes incômoda de Harry Melling nos faz ver por vezes no rosto do ator britânico a estranheza presente nas antigas fotos tiradas do autor estadunidense. E podem fazer dessa versão de Poe, a melhor até então da cultura pop.

    As peripécias dos dois investigadores, giram em torno de descobrir quem está matando cadetes do exército americano. Mas com detalhes bem peculiares, essas mortes contam com indícios de que rituais satânicos podem ter sido realizados nos indivíduos, culminando em suas mortes. A visão que temos do personagem de Poe, bem como de Landor, e seu aprofundamento, nos permitem entender um pouco mais sobre aquela realidade e aquela história.

    VEREDITO

    Por contar uma história que parece se chafurdar no legado gótico de Poe, o longa faz um uso extenso da época e do ano em que ele é ambientado, o pesado inverno de Nova York de 1830. O tom azulado do longa, nos permite entender por vezes a beleza única que Poe via não apenas na morte, mas também no macabro. Com um tom por vezes pessimista e contando com um quê de uma depressão não diagnosticada, o longa nos surpreende e nos faz entender que: Edgar Allan Poe é bem mais do que você o considera capaz.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    O Pálido Olho Azul estreou na Netflix no dia 6 de janeiro.

    Confira o trailer do longa:

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