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    CRÍTICA – Mario Strikers: Battle League (2022, Nintendo)

    Mario Strikers: Battle League foi lançado para Nintendo Switch em 10 de junho de 2022. O game é o terceiro da série, que teve anteriormente Super Mario Strikers (2005), para GameCube, e Mario Strikers Charged (2007), para Wii.

    O novo jogo está totalmente geolocalizado para português do Brasil. Leia nosso review a seguir.

    SINOPSE

    Apresentamos o esporte Strike, um tipo de futebol de 5 contra 5 sem nenhuma regra! Vá para cima e tente marcar o máximo de gols usando seus itens, dando entradas nos adversários e superchutaços.

    Personagens clássicos da série Super Mario, como a Peach, Toad e Yoshi vão calçar as chuteiras, entrar em campo e fazer de tudo para marcar gols. Personalize o equipamento dos seus personagens para melhorar os atributos e o visual deles.

    Entre nessa batalha no modo online ou faça uma tabelinha com seus amigos no modo local – mas tome cuidado com o alambrado eletrificado!

    Faça parte de um clube online e lute para ele subir na classificação. Você pode se juntar com até 20 jogadores online e competir contra outros clubes por pontos.

    ANÁLISE DE MARIO STRIKERS: BATTLE LEAGUE

    Mario Strikers: Battle League divide sua experiência em local (solo ou multiplayer) e online. Para curtir as opções pela internet é preciso assinar o Nintendo Switch Online. É importante saber disso porque, sem esse serviço, a experiência é consideravelmente reduzida.

    O novo título da série Strikers apresenta quatro modos: jogo rápido, copas, Clube Strikers e treino. Há ainda a seção de equipamentos, em que as moedas obtidas permitem que você equipe os personagens e melhore seus atributos de forma balanceada. Ou seja, você equipa um item que melhora uma característica e reduz outra – ou usa algum que eleva consideravelmente um atributo e reduz um ponto dos demais.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Mario Strikers: Battle League | Conheça personagens e suas habilidades

    O primeiro passo é fazer o treinamento, embora não seja obrigatório. É bem importante treinar para conhecer os tutoriais ensinados pelo FutBot, um robô que descreve os comandos de modo objetivo e funcional. Existem seis treinos básicos e dois profissionais, além da opção de treino livre. Mario Strikers: Battle League é frenético e muito cheio de informações, então por mais que pareça um longo tutorial, ele é efetivo e muito necessário.

    A bola rola pra valer mesmo no modo jogo rápido. Nele, há as opções de amistoso contra CPU, adversário local ou online.

    As copas estão divididas em dois modos (normal e galáctico) e cada um possui seis torneios. A experiência aqui começa pelas de nível normal com cinco copas habilitadas: Canhão, Precisão, Turbo, Músculo e Habilidade. Cada uma traz equipes adversárias com atributos relacionados ao nome da copa melhorados. Na Copa Músculo, os jogadores tem mais atributos de força, por exemplo.

    Após vencer essas cinco, a Copa Campeão é habilitada. Ao superá-la, os créditos do jogo são exibidos, e o Modo Galáctico fica disponível. A diferença de dificuldade entre os modos é gritante, o que exige bastante estratégia na hora de equipar, pois não há um personagem OP por natureza, o que torna a gameplay equilibrada.

    Se você não tiver o Nintendo Switch Online, a experiência basicamente se encerra aqui. E isso é ruim.

    Assista a live de lançamento do jogo que fizemos na nossa Twitch.

    Mario Strikers: Battle League poderia ter se inspirado em jogos de esporte para trazer mais funcionalidades principalmente no modo offline, como por exemplo a possibilidade de criar torneios customizados. A curva de aprendizado é justificadamente longa por conta dos diversos comandos e das partidas frenéticas, mas ela é pouco recompensadora.

    Os únicos desbloqueios que acontecem offline é o do Modo Galáctico e de poucos equipamentos extras. Seria muito legal se fosse possível desbloquear personagens, estádios, mais equipamentos, modos de jogo ou algo colecionável.

    Outro ponto negativo são os replays. A duração das repetições é curta demais, basicamente mostra apenas o chute para o gol. Além disso, senti falta da possibilidade de salvá-los. É um pouco frustrante você querer rever um lance para melhorar sua gameplay, ou simplesmente porque você curtiu o gol, mas não poder salvar.

    Jogabilidade e qualidade gráfica

    Como falei antes, os tutoriais são muito importantes porque há uma série de comandos. Todos eles fazem sentido, mas é realmente necessário seguir o passo a passo para aprender com detalhes cada habilidade, especialmente se você não tem o costume de jogar games de esporte.

    A jogabilidade é o ponto mais forte de Mario Strikers: Battle League. As partidas de 5×5 são muito divertidas e rendem horas de diversão (e de competição, se você jogar online).

    O jogo esportivo Mario Strikers: Battle League foi lançado para o Nintendo Switch em 10 de junho de 2022. Confira nosso review.

    Tantos comandos e habilidades ao natural fariam do jogo algo muito divertido, mas a experiência fica ainda melhor (e mais frenética) com o uso de itens como cascos verde e vermelho, banana, bomba e estrela.

    Mesmo assim, ainda acredito que haja espaço para Mario Strikers: Battle League melhorar ainda mais, pois há itens clássicos da franquia que podem ser muito interessantes de ver em campo, como trovão e Bullet Bill. Tomara que as temporadas do Clube Strikers reservem modos de jogo sazonais insanos, tipo o que é feito no Rocket League.

    Vale destacar que mais uma vez a franquia Super Mario conta com ótimos gráficos. As ilustrações dos menus e, principalmente, das cutscenes dos superchutaços são incríveis!

    O modo online de Mario Strikers: Battle League é bom?

    Podemos dizer que o modo online de Mario Strikers: Battle League se divide em dois. Um para amistosos apenas por diversão, outro competitivo (Clube Strikers).

    Você pode criar seu próprio clube ou então fazer parte de um. Existem clubes abertos ao público e outros que precisam da aprovação do dono, e há uma série de filtros interessantes, entre eles a exigência de jogar em português.

    A primeira temporada do Clube Strikers começa apenas em 20 de junho de 2022. Na oportunidade, algumas novidades serão lançadas, como as divisões e os objetivos da temporada.

    Até lá, as partidas nesse modo contam como amistosos, com a diferença de que também dão prêmios que podem ser trocados por equipamentos por você, e por características do estádio se você for o administrador do clube. Caso não seja, poderá votar como forma de sugerir mudanças para o gestor do time.

    Com o que posso avaliar até aqui, consigo afirmar que o modo online é bom por causa dos pontos positivos da gameplay, que expliquei antes. No entanto, mesmo após pouco mais de duas semanas desde o teste com a demo – Mario Strikers: Battle League First Kick – os problemas de conexão persistem. O lag atrapalha demais a experiência, pois basta um segundo de atraso para que um erro fatal seja cometido.

    VEREDITO

    Mario Strikers: Battle League entrega uma experiência frenética com uma jogabilidade e gráficos incríveis. Tudo indica que o Clube Strikers será o coração do jogo, especialmente pela competitividade.

    No entanto, é um jogo incompleto em vários pontos, especialmente para quem não assina o Nintendo Switch Online. O lag também é um grave problema, e que infelizmente tem sido frequente até aqui.

    Nossa nota

    3,7 / 5,0

    Assista ao trailer em português do Brasil de Mario Strikers: Battle League

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    CRÍTICA – Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread (2022, MY.GAMES)

    Criado pelo estúdio russo Allods Team Arcade, pertencente a MY.GAMES, responsável também por títulos como Skyforge e Warface, Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread é um título tão longo quanto seu nome e tão divertido quanto o mesmo sugere.

    Este é um metroidvania um tanto incomum, inspirado em filmes de ação dos anos 1980 e 1990 e repleto do que mais fazia sucesso nos jogos de ação da mesma época: uma chuva de tiros.

    SINOPSE

    Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread é uma aventura metroidvania em 2D inspirada nos filmes de ação eletrizantes dos anos 1980. Explore e retorne num mundo colorido no estilo em quadrinhos, use suas habilidades de jogos de plataforma, resolva quebra-cabeças espertos e use um arsenal explosivo de armas e habilidades para salvar o mundo!

    ANÁLISE DE BLAST BRIGADE VS. THE EVIL LEGION OF DR. CREAD

    É interessante como um jogo tão claramente inspirado em títulos famosos consegue ser único ao seu modo. Por mais que vejamos claras referências de renomados metroidvanias e a presença marcante de semelhanças com títulos como Metal Slug, Blast Brigade consegue se destacar.

    Sua temática e as cores marcantes fazem deste um jogo incomum que, mesmo que difícil em certos momentos, acaba sendo uma opção relaxante e divertida.

    Gráficos e temática

    Estamos acostumados a certos padrões gráficos em jogos do gênero metroidvania. Nos estilos mais clássicos, temos paletas de cores com pouca variação e muitos tons escuros. Nos mais atuais, os tons escuros ainda se mantêm, mas contrastam com algumas cores mais vibrantes, nos casos de jogos como Ori e semelhantes.

    Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread é um metroidvania em 2D disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, Xbox One X|S e Nintendo Switch

    Blast Brigade foge desta “regra”, trazendo cores e personagens muito mais baseados em títulos como Metal Slug e Broforce. O estilo remetendo aos desenhos animados e a clara sátira aos modelos destemidos dos filmes de ação dos anos 1980 fazem com que o jogo brilhe.

    O jogo não explora uma história muito profunda, sendo propositalmente simples e direto (tal qual os já referidos filmes). Temos um vilão maléfico super malvado (os excessos são também uma marca do jogo) e um protagonista brucutu, cheio de si, não muito inteligente e pronto para arrebentar tudo que estiver contra ele. Parece tosco, mas é muito divertido.

    Mecânicas e jogabilidade

    Ainda que seja um metroidvania, o jogo não é nem de perto maçante. A curva de dificuldade é lenta, mas muito satisfatória, não entregando habilidades características do gênero já de início (como pulo duplo ou pulo em paredes), o que torna a experiência diferente e te mostra de todas as formas que este não é um jogo tão comum.

    O escalonamento de habilidades, atrelado à construção da base com os mais variados tipos de recursos, e os recursos de fast travel e salvamento inteligentemente espalhados pelo mapa tornam a experiência leve e não cansativa, permitindo que a revisitação de partes do mapa não seja um tédio nem tome muito do seu tempo.

    Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread é um metroidvania em 2D disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, Xbox One X|S e Nintendo Switch

    A evolução das habilidades vai trazendo cada vez mais elementos a gameplay, permitindo ao jogador novas e divertidas formas de passar por desafios. O game oferece quatro personagens jogáveis que podem e devem ser alternados para suplantar desafios com suas habilidades características.

    Os personagens são: 

    • Jeff Jefferson, o redundante, bruto e divertido protagonista;
    • Shura, a destemida e ágil espiã soviética;
    • Galahad, o ruivo ciborgue escocês (?) e;
    • Vortex, uma jovem nativa da ilha.

    VEREDITO

    É muito interessante como Blast Brigade inova sem tanta inovação, bebendo do passado para ser vanguardista. As pelo menos 16 horas de história do game são muito bem dosadas, e o enredo direto permite que o jogo acabe quando tem que acabar. O jogo não força uma extensão desnecessária e conserva a diversão do início ao fim.

    Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread foi uma grata e divertida surpresa que me fará revisitar mais vezes a ilha paradisíaca, seus caricatos personagens e suas divertidas cutscenes.

    O jogo está disponível com legendas e menus em português para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, Xbox One X|S e Nintendo Switch.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer de Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread:

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    ‘Summer Game Fest’ e ‘Xbox & Bethesda Game Show’: Confira os maiores anúncios dos eventos

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    Junho foi um mês repleto de anúncios e eventos. Não apenas o Summer Game Fest, mas também a Xbox & Bethesda Game Show anunciou games que eram esperados há muito tempo.

    Os primeiros grandes eventos que passaram a substituir a E3 tiveram início no dia 10/06. O primeiro evento foi a Summer Game Fest de Geoff Keighley, e no mesmo final de semana, tivemos a Xbox & Bethesda Game Show. Os eventos contaram com anúncios incríveis, e muito mais!

    Confira abaixo alguns dos anúncios da Summer Game Fest e da Xbox & Bethesda Game Show.

    Aliens: Dark Descent

    Durante a Summer Game Fest, vimos pela primeira vez o trailer de Aliens: Dark Descent. O game mostra uma equipe de fuzileiros que parecem bem preparados para encarar a ameaça Xenomorfa. Pelo trailer, fica claro que o game aparentemente balanceará o terror de ser seguido por um Xenomorfo e o terror. Aliens: Dark Descente será lançado em 2023 para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

    Ark 2

    Outro trailer de Ark 2 foi mostrado, mostrando mais do game sandbox pré-histórico. O game contará com a presença de Vin Diesel como um dos personagens que viverão no planeta Arat, e será lançado no Xbox em 2023.

    Call of Duty: Modern Warfare 2

    Ao longo da Summer Game Fest vimos pela primeira vez um trailer de gameplay de Call of Duty: Modern Warfare 2, a continuação do game de 2018 foi mostrado ao longo da missão intitulada “Dark Water”. O game mostrou alguns dos novos personagens que estarão presentes na trama e Keighley conversou com os responsáveis pelo game, que prometeram uma ação incessante em missões que você poderá salvar o mundo. Call of Duty: Modern Warfare 2 será lançado no dia 28 de outubro para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC.

    Diablo IV

    Diablo IV finalmente recebeu uma janela de lançamento para Xbox e PC. Durante a apresentação da Xbox e Bethesda, a Blizzard apresentou que o game contará com capacidade co-op e apresentou a mais nova classe: Necromancer.

    Forza Motorsport

    O novo Forza Motorsport chegará as plataformas da Microsoft com o que foi chamado de “um novo nível de realismo”, com capacidade de ray-tracing do Xbox Series X. Algumas mudanças incluem mudanças da hora do dia, temperaturas, pneus e gerenciamento de combustível, bem como a “construção mais profunda do carro”, e muito mais.

    Goat Simulator 3

    A desenvolvedora do game utilizou um trailer bem antigo de Dead Island 2 e enganou muita gente em seus primeiros minutos. Ao apresentar bodes ao invés de zumbis, o game deixou claro que a sequência finalmente estava acontecendo. O 3 é porque a empresa não precisa produzir o 2 se ela quiser ir logo para o 3. O game será lançado ainda em 2022.

    Gotham Knights

    Durante a Summer Game Fest, grandes mecânicas cooperativas de Gotham Knights foram apresentadas. A apresentação focou no Asa Noturna, nos dando uma ideia da dívida que ele parece sentir que tem com Gotham, e suas habilidades que ele não hesitará em usar para derrotar os vilões. Além disso, o game contará com meios de transportes mais rápido, como um planador, os bastões clássicos do Asa Noturna e suas habilidades acrobáticas, permitindo que o herói possa trocar rapidamente de alvos em meio ao combate, fazendo-o ser capaz de derrubar até mesmo os maiores inimigos. Gotham Knights tem lançamento previsto para o dia 25 de Outubro para PS5, Xbox Series X|S e PC.

    Hollow Knight: Silksong

    Hollow Knight: Silksong é um dos games mais esperados, após ter sido anunciado em 2019, quase não se ouviu mais nenhum pronunciamento sobre quando o mesmo seria lançado. Ao longo da Xbox e Bethesda Showcase, ficamos sabendo que ele estará disponível no dia de seu lançamento no Xbox Game Pass. O trailer mostrou o belíssimo trabalho de level design já característico da franquia, mas não revelou uma data e lançamento oficial.

    Layers of Fear

    O universo Layers of Fear sempre foi adorado pelos fãs, e agora a Bloober Team retorna em sua glória, mas não em uma sequência. O mais novo Layers of Fear será um game reimaginado dos dois primeiros games lançados da franquia, incluindo uma DLC, o game foi desenvolvido na Unreal Engine 5. Layers of Fear chegará ao PS5, Xbox X|S e PC em 2023.

    Marvel’s Midnight Suns

    Após algumas atualizações no rost de heróis, testemunhamos a chegada do Homem-Aranha na equipe de heróis místicos do game. Ele se juntará a personagens como o Wolverine, e até mesmo Doutor Estranho. O game será um game de estratégia de turnos, e será lançado em outubro de 2022. Marvel’s Midnight Suns está sendo desenvolvido pela Faraxis, o mesmo estúdio por trás do game XCOM 2. O game estará disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC no dia 7 de outubro.

    Minecraft Legends

    Minecraft Legends foi apresentado como um game de ação e estratégia. O game é um spinoff e parece mostrar o mundo já conhecido da franquia por uma perspectiva top-down.

    Overwatch 2

    Overwatch 2 finalmente ganhou uma data de lançamento e será free-to-play. O game chegará em early-acess no dia 4 de Outubro e contará com novos heróis e vilões. A Blizzard marcou um evento para apresentar mais do game no dia 16 de Junho.

    Pentiment

    Pentiment conta com um estilo artístico único. O game narrativo é ambientado no século XVI na Bavária, e está sendo desenvolvido pela Obsidian, o mesmo estúdio responsável por desenvolver Fallout: New Vegas.

    Redfall

    Redfall é o mais novo game exclusivo do Xbox. O game cooperativo é um fps que permitirá que os jogadores enfrentem vampiros na cidade fictícia de Redfall, Massachusetts. Redfall é desenvolvido pelo mesmo estúdio responsável por Dishnored, a Arkane Studios. O game será lançado em 2023.

    Saints Row

    Saints Row ganhará um reboot em breve, mas uma demo já foi liberada para todas as plataformas. Intitulada “Boss Factory”, a demo te permitirá criar seu próprio personagem antes mesmo do game ser lançado. A “Boss Factory” te permitirá mexer em muitos detalhes de seus personagens. A personalização te permite criar personagens humanos e até mesmo bizarros. Saints Row será lançado no dia 23 de Agosto para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC.

    Starfield

    Finalmente tivemos uma atualização do novo game da Bethesda. Starfield nos apresentou a criação de personagens e a capacidade de criar naves dentro do game. Starfield está sendo desenvolvido desde 2018. O mais novo game da Bethesda de exploração espacial também apresentou um parte do trailer de gameplay, o que fez muitos jogadores apontarem comparações entre o game da Bethesda e No Man’s Sky. O game será exclusivo das plataformas Microsoft.

    Stormgate

    O mais novo game de estratégia em tempo real, Stormgate é desenvolvido por uma equipe de ex-developers da Blizzard. Stormgate foi apresentado por meio de um trailer de Computação Gráfica, e conta a história de agentes que precisam descobrir a origem de uma misteriores tecnologia. O beta de Stormgate será lançado em 2023. O game será free-to-play e contará com opção de gameplay cooperativa para até 3 jogadores.

    Street Fighter 6

    O Street Fighter 6 foi apresentado pela primeira vez durante a State of Play do PlayStation, no começo desse mês. Mas foi durante a Summer Game Fest que descobrimos mais detalhes sobre o game e vimos pela primeira vez o trailer de gameplay intitulado ‘America’s Hero’, que apresentou o retorno de Guile. Street Fighter 6 está sendo desenvolvido na RE Engine, engine de Resident Evil e está incrível. O game será lançado em 2023 para PS4, PS5, Xbox Series X|S e PC.

    The Callisto Protocol

    Durante a Summer Game Fest, testemunhamos pela primeira vez uma sequência de gameplay de The Callisto Protocol. O game nos apresenta algumas das armas disponíveis e até mesmo as habilidades de nosso personagem. O game desenvolvido pelo mesmo estúdio de Dead Spacce. The Callisto Protocol será lançado no dia 2 de Dezembro para PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X|S e PC.

    Witchfire

    Witchfire parece ser uma interessante combinação entre games de fps e fantasia. O game parece apelar para uma estética que nos remete a mundos fantásticos tomados por criaturas sobrenaturais. Na gameplay, ficou claro que nossos inimigos não hesitarão em nos derrubar usando tudo que estiver a seu alcance, até mesmo o que parece ser magia negra. Mas não é nada que nosso rifle não possa resolver. O game chegará em early access em breve na Epic Games Store. Mas ainda não tem uma data definitiva.

    Zenless Zone Zero

    Zenless Zone Zero, é o mais novo game da desenvolvedora de Genshin Impact. O game foi apresentado pela primeira vez durante o Summer Game Fest, e mostrou um visual único que parece misturar estilos espaciais e urbanos. O game é assim como Genshin Impact, um hack-and-slash, que conta com combate de incríveis inimigos mechas. Se o game for free-to-play, tem tudo para ser um sucesso como Genshin Impact é.

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    CRÍTICA – O Verão Que Mudou Minha Vida (1ª temporada, 2022, Prime Video)

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    O Verão Que Mudou Minha Vida (The Summer I Turned Pretty) é uma série da Prime Video baseada no primeiro livro de uma trilogia de romance escrita por Jenny Han. A autora também é responsável pela famosa série de livros Para Todos os Garotos que já Amei, que recentemente virou uma trilogia de filmes na Netflix.   

    A série da Prime Vídeo tem Han e Sarah Kucserka como showrunners, já no elenco estão Lola Tung, Jackie Chung, Rachel Blanchard, Christopher Briney, Gavin Casalegno e Sean Kaufman.

    O Verão Que Mudou Minha Vida estreia dia 17 de junho na Amazon Prime Video. Confira nossa crítica da série.

    SINOPSE

    Belly (Lola Tung) é uma jovem que tem a vida medida pelas férias de verão. Para Belly, tudo de bom e melhor acontece quando ela passa os meses de julho e agosto na casa de Susannah (Rachel Blanchard), a melhor amiga de sua mãe, Susannah tem dois filhos, Jeremiah (Gavin Casalegno) e Conrad (Christopher Briney). Assim, na véspera do aniversário de 16 anos de Belly começa o início do que pode ser o último verão onde todos estarão reunidos em Cousins Beach.

    ANÁLISE

    Pense em todos os filmes e séries sobre romances adolescentes, em lindas casas de praia, com jovens curtindo o verão e se apaixonando. Pois então, é uma premissa que já se encontra batida, ainda mais na era dos streaming, onde a cada semana uma nova adolescente se apaixona e cai em diversas situações. Contudo, O Verão Que Mudou Minha Vida têm um diferencial, ainda que não pareça na primeira impressão. 

    Baseada em uma trilogia que fez um enorme sucesso entre as adolescentes e jovens adultos, O Verão Que Mudou Minha Vida é uma série divertida e romântica, mas madura quando necessário. 

    Na história, Belly, vivida pela estreante Lola Tung, é uma jovem de 16 anos que desde os dez anos é apaixonada pelo filho da melhor amiga de sua mãe, Conrad (Christopher Briney). A relação entre eles parece ter sido mais calorosa no passado, sendo assim, Belly começa a repensar seu sentimento pelo amigo, quando ele parece se afastar por problemas maiores. 

    Todo o ano, Belly, sua mãe Laurel (Jackie Chung) e irmão Steven (Sean Kaufman) passa as férias de verão na casa litorânea de Susannah Fisher (Rachel Blanchard), junto de seus filhos Jeremiah (Gavin Casalegno) e Conrad. 

    Nos primeiros episódios, a série já constrói uma relação de carinho e amizade entre as famílias. A estética de verão é constante, com ótimas cenas internas e externas, como na casa de Susannah e no clube da cidade. O tom de romance adolescente permeia boa parte dos primeiros episódios ao passo que vemos Belly explorando novas relações e também sua própria identidade. 

    Logo, em um primeiro momento, tudo em O Verão Que Mudou Minha Vida parece tão perfeito que chega a ser simplório. Belly acaba se envolvendo com Jeremiah, seu melhor amigo e irmão de Conrad. Não demora muito para um triângulo amoroso se formar, o que rende boas interações entre o trio. Mas, ainda assim, custa para a série andar e entregar algo que pareça original. 

    Dessa forma, é no quarto episódio que a produção assume um olhar mais centrado e dramático. Neste ponto, fica nítido que nem só de verões ensolarados vivem essas famílias e os problemas começam a aparecer. Tanto para Belly que precisa administrar as expectativas de sua mãe, e também as responsabilidades da idade, como para Jeremiah e Conrad que precisam lidar com problemas familiares.      

    É interessante ressaltar que a série aposta bastante na relação entre os personagens, ainda que, em alguns momentos pareça clichê demais, é uma forma de dar contextualização e desenvolvimento a história. Temas como amizade, abandono parental e o luto permeiam a série, ainda que, nunca sejam totalmente aprofundados. 

    Nesse sentido, O Verão Que Mudou Minha Vida surpreende por ir além do básico romance adolescente e dar a esses personagens pesos dramáticos, mesmo que tarde demais. De qualquer forma, o amor de verão está ali, assim como as confusões e alegrias da adolescência. 

    VEREDITO

    O Verão Que Mudou Minha Vida têm uma direção apática com muitos flashbacks desnecessários e uma narração em off descartável, sendo os cenários responsáveis pela estética visual da série. Já o roteiro é simples, mas funciona devido às boas atuações do elenco. 

    Nossa nota

    3,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    Love, Victor: Resumo com os principais acontecimentos da segunda temporada

    A aguardada última temporada de Love, Victor estreou no dia 15 de junho exclusivamente no Star+. A série é um spin-off do famoso filme de comédia romântica Com Amor, Simon e já possui duas temporadas, todas disponíveis no serviço de streaming. O terceiro e último ano promete fechar as pontas soltas e dar as repostas que os fãs tanto aguardam, principalmente depois do gancho do final da segunda temporada.

    Na nova leva de episódios, Victor (Michael Cimino) inicia uma jornada de autodescoberta, decidindo não só com quem quer estar, mas quem quer ser. Com planos para quando terminarem o ensino médio, ele e seus amigos enfrentam novos problemas que devem resolver para tomar as melhores decisões para seu futuro.

    Relembre abaixo alguns pontos importantes da temporada anterior (com spoilers).

    Team Benji ou Team Rahim?

    A cena final da segunda temporada acabou com um gancho que deixou os fãs da série ansiando pelo novo ano e gerou debates calorosos nas redes sociais: afinal, Victor irá escolher ficar com Benji (George Sear) ou Rahim (Anthony Keyvan)?

    Love, Victor: Resumo com os principais acontecimentos da segunda temporada

    Ao longo dos episódios, Victor e Benji passaram por diversas brigas e dificuldades no relacionamento e, nesse meio tempo, o protagonista conhece Rahim, um dos amigos de sua irmã, que se aproxima de Victor pedindo conselho sobre como se assumir para sua família muçulmana. Quando se dá conta, Victor está bem próximo de Rahim, inclusive compartilhando fatos de sua vida que ainda não contou para ninguém.

    Essa relação se desenvolve como uma forte amizade, até o dia do casamento do pai de Mia (Rachel Hilson), onde os dois dançam juntos na festa (e são vistos por Benji, que vai embora chateado) e Rahim se declara para Victor. O protagonista então se afasta para pensar sobre o assunto, e acaba se encontrando com o melhor amigo, Felix (Anthony Turpel), que o ajuda a ter um momento de clareza sobre como escolher com quem deve ficar.

    Depois de ir embora da festa, Victor parece se dirigir à casa de um dos dois (Rahim ou Benji), determinado a tomar uma atitude. Ele toca uma campainha, a porta se abre, ele sorri e diz “oi”. Quem estava atrás da porta, nós só descobriremos no início da terceira temporada. Precisamos de repostas!

    Jornada de descoberta

    No dia do casamento de seu pai, Mia descobre que ele aceitou a oferta de emprego em Stanford, decisão que ela se opôs desde o começo e que a deixa em um estado de tristeza em um dia que deveria ser de celebração. No fim da noite, no entanto, Harold (Mekhi Phifer) bate na porta do quarto da filha, aparentemente arrependido de ter aceitado o emprego, mas quando ela não atende, ele descobre que ela não está em seu quarto, tendo deixado apenas um bilhete em cima da cama.

    Em uma cena seguinte, vemos Mia entrar no carro com Andrew (Mason Gooding), e o rapaz pergunta “Tem certeza de que quer fazer isso?”, ao que ela responde “Sim, vamos visitar minha mãe”. Durante a temporada, nós acompanhamos a garota receber e-mails misteriosos da mãe que a abandonou, e essa cena é uma prévia do que virá na terceira temporada, quando finalmente esse encontro entre as duas acontecerá.

    Términos, reconciliações e novos casais

    A segunda temporada trouxe bastante movimentação para os casais da série. Primeiro, temos Felix e Lake (Bebe Wood), que apesar de terem tido momentos muito bonitos ao longo dos episódios, tiveram o relacionamento afetado.

    No começo da temporada, descobrimos que a mãe de Felix tem depressão e está em um momento muito delicado de sua condição, o que obriga o garoto a ter que fazer coisas como escrever redações para os colegas da escola em troca de dinheiro para ajudar em casa. Na tentativa de ajudar o namorado, Lake conta para sua própria mãe sobre a situação, e quando Felix descobre, ele fica constrangido e frustrado por não conseguir esconder essa realidade. O garoto então acusa Lake de trair sua confiança e acaba terminando as coisas entre os dois.

    Nenhum deles termina a temporada exatamente sozinho, no entanto. No último episódio, Felix finalmente beija Pilar (Isabella Ferreira), irmã de seu melhor amigo Victor, depois de ter passado um tempo se aproximando mais da garota. Já Lake acaba se aproximando de Lucy, a ex-namorada de Andrew, que já estava de olho na garota. Ambos os relacionamentos serão desenvolvidos na nova temporada.

    Além dos términos e dos novos casais, o último episódio também trouxe uma esperança para um deles: Isabel e Armando, os pais de Victor, conversam e se beijam depois de terem passado a temporada separados. Nos novos episódios, além de descobrirmos como isso irá se desenrolar, também veremos Isabel dar um passo importante em relação à sua jornada de aceitação da sexualidade do filho: ela irá em uma reunião do PFLAG (Parents, Friends, and Family of Lesbians And Gays – Pais, Amigos e Família de Lésbicas e Gays, em tradução livre), o grupo que vimos Armando se associar na segunda temporada.

    Assista ao trailer:

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    TBT #181 | Valhalla: A Lenda de Thor (2019, Fenar Ahmad)

    Pode ser que alguns questionem minha decisão de escolher este filme, não proveniente de Hollywood, mas Valhalla: a Lenda de Thor merece destaque e vou explicar o motivo. O filme do TBT de hoje foi indicado a alguns prêmios do cinema europeu.

    O passo e a fotografia do cinema dinamarquês talvez não sejam tão costumeiros aos nossos olhos, mas existe aqui uma diferença além de características técnicas de cinema. A principal característica que enalteço é a representação das deidades nórdicas de forma mais acurada.

    Não espere ver a representação ocidental com deuses belos e com longas madeixas (sim, Marvel, estou falando com você). Aqui temos uma releitura gráfica das Eddas (prosaica e poética) e uma representação mais fiel ao estilo de vida e cultura da referida região e época.

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    SINOPSE

    As crianças vikings Røskva (Cecília Loffredo) e Tjalfe (Saxo Moltke-Leth) embarcam em uma aventura de Midgard a Valhalla com os deuses Thor (Roland Molner) e Loki (Dulfi Al-Jabouri). A vida em Asgard, no entanto, acaba sendo ameaçada pelo temido lobo Fenrir e pelos arqui-inimigos bárbaros dos deuses, os Jotnar. Agora, eles devem lutar juntos para salvar Valhalla do fim do mundo, o Ragnarok, como é conhecido.

    ANÁLISE

    Valhalla: a lenda de thor

    Ainda que perceba os méritos para destacar este filme, reconheço que Valhalla: a Lenda de Thor possui alguns deslizes. Primeiro de tudo, o Valhalla, o salão para onde vão os heróis mortos de forma honrada e escolhidos por Odin e levados pelas valquírias, não é retratado no filme.

    Segundo, apesar de apresentar uma das lendas em que temos Thor e Loki como protagonistas, o título “a lenda de Thor” não faz jus ao apresentado no filme, tendo inclusive uma variação no protagonismo no seu decorrer.

    Poxa Diego! Então o filme foi trazido pra um TBT só pra descascar ele? Claro que não. Valhalla: a lenda de Thor, apesar de ter alguns pontos negativos, é uma excelente representação de algumas das mais incríveis lendas nórdicas.

    A primeira, é a lenda que conta a história das cabras Rosnador e Rangedor, ou Tanngrisnir e Tanngnjostr, a qual acaba se cruzando com a história dos irmãos Tjalfi e Roskva. O filme mistura estas com a lenda de Fenrir, o lobo gigante filho de Loki, encarregado do Ragnarok. Eles ainda adicionam uma lenda da criança da luz que, sinceramente, desconheço. Talvez não seja parte da mitologia, mas sim uma licença poética.

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    Todas as histórias usadas não são necessariamente conexas, mas pra quem já viu um brucutu careca e de barba ruiva ser representado pelo belo Chris Hemsworth, eu saí bastante satisfeito com o que foi apresentado. A caracterização dos personagens é realmente um ponto alto.

    Na antiguidade, pouco se conhecia de outros povos e a dificuldade na comunicação tornava-os quase que imediatamente inimigos. Os jotun, ou gigantes de gelo, conhecidos pela arte da feitiçaria, poderiam muito bem equivaler aos muçulmanos, grandes viajantes do mundo antigo.

    O cuidado na composição do elenco com detalhes físicos e estéticos fez com que o filme ganhasse muito para mim. A trilha sonora também é densa e ajuda a quebrar o tom jocoso que a fantasia em excesso pode trazer. A composição de imagens escolhida é boa, sem excessos, mas sem prejudicar, também.

    VEREDITO

    Valhalla: a lenda de thor

    Como já comentado anteriormente, apesar de algumas limitações, este deve ser um dos filmes que mais fielmente representou as histórias e as características da cultura nórdica. O diretor, Fenar Ahmad, está de parabéns pela maioria das escolhas (exceto pelo título haha).

    Ainda que Valhalla: a Lenda de Thor não trate sobre o Valhalla de fato, ao assistirmos ao filme, podemos nos tornar um pouco mais dignos da honra de dividirmos os banquetes do grande salão dos mortos de Asgard.

    Se você for fã da mitologia nórdica, ou simplesmente desejar conhecer uma versão alternativa ao que a cultura pop conta, mais próxima das histórias originais, Valhalla: a Lenda de Thor é uma boa pedida. O filme está disponível no Amazon Prime Video.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado de Valhalla: a Lenda de Thor:

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