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    CRÍTICA | Dexter: New Blood – S1E9 The Family Business

    O novo episódio de Dexter: New Blood, intitulado The Family Business, já está disponível na Paramount+. O penúltimo episódio da temporada cria os ganchos necessários para uma season finale eletrizante.

    Esse texto terá spoilers do episódio.

    SINOPSE

    Dexter (Michael C. Hall) e Harrison (Jack Alcott) estão mais próximos do que nunca nas férias de Natal, trazendo pai e filho para a mira de um serial killer. Angela (Julia Jones) começa a se perguntar se Iron Lake não é o lugar seguro que ela sempre pensou que era.

    ANÁLISE

    The Family Business coloca a trama de Dexter: New Blood de volta nos trilhos. Após dois episódios de decisões criativas duvidosas, montagens confusas e roteiros insipientes, neste novo capítulo temos finalmente uma ótima evolução tanto para Harrison, quanto para Dexter.

    O roteiro de Scott Reynolds é surpreendentemente bem construído, criando um bom ápice em seu arco final, além de prover camadas interessantes para Harrison. Por vezes, Jack Alcott não precisa falar nada para que possamos entender o que se passa em sua cabeça, mostrando como o ator foi uma ótima escolha para o papel.

    O fato de termos arcos bem concebidos e desenvolvidos, sem diversos pequenos clipes de cenas aleatórias inseridas no meio das tramas, cria em The Family Business uma história fluida e interessante, ressoando aos ótimos Cold Snap e H is for Hero.

    Até Jennifer Carpenter possui mais espaço aqui, cumprindo o papel que exercia com frequência nos primeiros episódios da temporada. Debra age como um freio para as atitudes de Dexter, e a química entre Carpenter e Michael C. Hall é contagiante. Falando em C. Hall, sua atuação está no ponto em The Family Business, transitando facilmente entre o humor característico do personagem e o drama familiar.

    Essa relação entre os personagens era um ponto que eu sentia muita falta e que já comentei em vários reviews aqui no site. Devido aos péssimos arcos paralelos, que não fazem diferença alguma para a história, muito tempo de desenvolvimento dos personagens principais foi perdido. Até Audrey (Johnny Sequoyah) foi melhor aproveitada neste capítulo, comprovando que uma trama mais enxuta e focada poderia render melhores resultados para a produção.

    Apesar desses ótimos desenvolvimentos, infelizmente The Family Business dá prosseguimentos a decisões criativas ruins da série, tendo que lidar com elas. Todo o plano de Kurt (Clancy Brown) contra Dexter é de uma estupidez inexplicável, provando que o grande serial killer só escapou durante todos esses anos por incompetência da polícia. Amador e impulsivo, o personagem nunca foi um inimigo à altura de Dexter – mesmo em sua versão aposentada.

    Mesmo com o péssimo plano de Kurt, a cena do bunker com Dexter e Harrison foi muito bem pensada, e Marcos Siega merece os créditos pela ótima condução. O mesmo podemos dizer da cena ambientada em Miami, com referência ao Coringa de Joaquin Phoenix. Mesmo com deslizes, o episódio possui ótimos momentos e uma montagem eficiente, algo que não víamos há algumas semanas.

    O desenrolar da investigação de Angela, após a infame cena do Google, também valida o fato de que essa investigação poderia acontecer independente dela ter associado Dexter ao Bay Harbor Butcher. Ao receber uma nova dica pelo correio, a policial teve mais um indício de que Jim está envolvido com o assassinato do traficante e, também, de Matt Caldwell (Steve M. Robertson). Toda a pesquisa no Google sobre a Ketamine, que não era a substância utilizada por Dexter na série clássica, só serviu para afundar um plot que poderia ser melhor conduzido.

    VEREDITO

    Antes tarde do que nunca, Dexter: New Blood retoma a boa condução em seu penúltimo episódio. Com ótimas atuações e um roteiro melhor finalizado, The Family Business é uma ótima adição à temporada.

    3,8/5,0

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    CRÍTICA – Big Brain Academy: Brain vs. Brain (2021, Nintendo)

    Lançado em 03 de dezembro de 2021, Big Brain Academy: Brain vs. Brain foi o último jogo exclusivo da Nintendo desenvolvido para o Nintendo Switch no ano passado. O puzzle de desafios cognitivos foi criado para entreter pessoas de todas as idades, em partidas solo, online ou multiplayer local com até 4 jogadores.

    SINOPSE DE BIG BRAIN ACADEMY: BRAIN VS. BRAIN

    Desempenhe uma ampla variedade de atividades, como memorizar uma série de números, identificar um animal conforme ele entra lentamente em foco ou ajudar a guiar um trem até seu objetivo em atividades divertidas e rápidas.

    Enfrente amigos e familiares em partidas de 4 jogadores para ver quem consegue a maior pontuação. Todos podem jogar juntos em dificuldades variadas, então uma criança pode enfrentar um adulto nesta batalha de cérebros!

    Obtenha sua própria pontuação Big Brain Brawn com um teste divertido. Aumente sua habilidade e velocidade praticando certas atividades. Desbloqueie dezenas de opções de roupas para o seu avatar no jogo – de uma fantasia de gato a uma fantasia de milho!

    ANÁLISE

    Que grata surpresa foi conhecer Big Brain Academy: Brain vs. Brain! Confesso que o jogo não estava no meu radar no fim de 2021 por não ser um estilo que me chame atenção.

    Big Brain Academy: Brain vs. Brain é a tradução de uma das principais características da Nintendo: títulos divertidos quando jogados sozinho, melhores ainda se junto a família e amigos. Os desafios são prazerosos a ponto de fazer com que um game que exige atributos como atenção e reflexo dos usuários seja um entretenimento até, de certa forma, relaxante.

    Big Brain Academy: Brain vs. Brain é um jogo de puzzle lançado em 3 de dezembro de 2021 para Nintendo Switch. Confira nossa análise!

    O jogo acerta já em suas configurações iniciais oferecendo recursos como remover fotos de animais que podem ser perturbadores para algumas pessoas (como aranhas, cobras e insetos) e ativar a opção Sprout Support, a fim de evitar que perguntas fiquem muito difíceis, sendo algo recomendado para crianças. Essas configurações podem ser alteradas a qualquer momento.

    O novo puzzle da Nintendo possui quatro modos de jogo: Practice, Ghost Clash, Test, e Super Practice – esse último você só habilita após conseguir medalhas de ouro em todas as atividades do Practice. Big Brain Academy: Brain vs. Brain diverte e estimula o desenvolvimento cognitivo com games em 5 categorias: Identificação, Memorização, Análise, Cálculo e Visualização. Cada uma conta com quatro jogos.

    Big Brain Academy: Brain vs. Brain é um jogo de puzzle lançado em 3 de dezembro de 2021 para Nintendo Switch. Confira nossa análise!

    Outro ponto positivo de Big Brain Academy: Brain vs. Brain é a possibilidade de nivelar individualmente a dificuldade no modo multiplayer. Ou seja, você pode realizar as atividades no nível normal, enquanto joga com uma criança que vai se sentir tão desafiada quanto você por estar se divertindo em um nível mais acessível para a idade dela.

    Esse puzzle para o Nintendo Switch também oferece desafios para além das atividades. A cada partida no modo Practice você recebe moedas. Ao coletar 10, você recebe um item de avatar aleatório. Então o jogo mantém você entretido também no quesito customização, não apenas com roupas, como também com frases para serem usadas pelo seu avatar.

    Conheça os melhores jogos de 2021 de acordo com o Feededigno

    Por fim, vale destacar que o modo online (Ghost Clash) de Big Brain Academy: Brain vs. Brain é, na verdade, uma disputa fantasma contra dados de jogadores reais. Ou seja, não se trata de uma partida ao vivo contra outras pessoas. Embora não haja chat no jogo, esse formato também contribui para a segurança de crianças.

    Jogabilidade no dock e no portátil

    Big Brain Academy: Brain vs. Brain oferece uma boa experiência com o Nintendo Switch no dock em praticamente todos os jogos. Para mim, a única atividade difícil de realizar pelo Joy-Con ou joystick de um controle como GameSir T4 Mini é a do relógio (Tick-Tock Turn). Isso porque você precisa girar o joystick a fim de avançar ou retroceder o horário, e os ponteiros giram muito rapidamente, tornando difícil fazer uma boa pontuação.

    Por outro lado, a experiência no portátil é sensacional, especialmente por causa do touchscreen. Jogar com o touch é mais prazeroso e possibilita conquistar pontuações maiores em praticamente todas as atividades, pois o tempo de resposta é mais rápido, e correr contra o relógio é essencial para pontuar bem. O game do relógio, assim como o de bater na imagem correta que sai de um buraco (Whack Match), são muito legais de jogar no portátil.

    Partida de Ghost Clash contra o desempenho de uma jogadora real dos Estados Unidos

    O touchscreen também pode ser usado em partidas multiplayer local no modo portátil, algo bem interessante. É quase como jogar uma partida de tabuleiro frente a frente com outra pessoa. No entanto, os próprios Joy-Con são eficientes para promover horas de diversão entre 2 até 4 pessoas, pois eles funcionam como dois controles individuais no modo horizontal.

    É importante destacar que, por conta da disparidade nas experiências, jogar usando controle ou Joy-Con significa estar em desvantagem se seu adversário utilizar o touch.

    VEREDITO

    Big Brain Academy: Brain vs. Brain é o típico jogo família focado em divertir crianças e adolescentes, mas capaz de encantar até mesmo os adultos. O título é mais uma ótima produção da Nintendo, historicamente reconhecida por desenvolver games focados na interação entre jogadores, seja presencialmente ou a distância.

    Infelizmente o jogo não está disponível em português, o que pode prejudicar a acessibilidade do público brasileiro, especialmente crianças e pré-adolescentes, justamente o público alvo da produção.

    A versão demo de Big Brain Academy: Brain vs. Brain está disponível gratuitamente na Nintendo eShop.

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Big Brain Academy: Brain vs. Brain

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    CRÍTICA – Cobra Kai (4ª temporada, 2021, Netflix)

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    A quarta temporada de Cobra Kai, a série derivada de Karatê Kid, chegou! E os 10 novos episódios foram lançados na Netflix ontem, 31 de dezembro de 2021.

    Os protagonistas William Zabka e Ralph Macchio voltam para a 4ª temporada de Cobra Kai como Johnny Lawrence e Daniel LaRusso, respectivamente.

    SINOPSE

    Os dojôs Miyagi-Do e Presas de Águia se unem para derrotar o Cobra Kai no Torneio Regional de Caratê Sub-18, com Samantha (Mary Mouser) e Miguel (Xolo Maridueña) tentando manter a aliança entre os dojôs e Robby (Tanner Buchanan) apostando tudo no Cobra Kai. Quais truques Kreese (Martin Kove) guarda na manga? Daniel e Johnny vão abandonar a velha rixa para derrotar o sensei fundador do Cobra Kai? Será que o Cobra Kai irá se consolidar como um grande nome do caratê em West Valley? O torneio nunca foi tão disputado.

    ANÁLISE

    Kreese (Martin Kove) e Terry Silver (Thomas Ian Griffith).

    Após o final da 3ª temporada, a grande especulação em torno da 4ª temporada de Cobra Kai se concretizou: Terry Silver (Thomas Ian Griffith), o vilão de Karatê Kid 3: O Desafio Final (1989), está de volta para atormentar Daniel!

    A confirmação de Terry Silver na 4ª temporada de Cobra Kai foi feita pela Netflix em maio de 2021, com um teaser estrelado pelo vilão. Thomas Ian Griffith, que estava longe da atuação desde 2007, volta para reprisar o papel.

    Além do retorno do piscótico vilão de Karatê Kid 3, a nova temporada conta com novos rostos, como o recém chegado Kenny (Dallas Dupree Young), que chega para adicionar uma nova trama à família LaRusso, agora com Anthony (Griffin Santopietro).

    Dois personagens muito queridos pelos fãs de Cobra Kai que ficaram de fora da 3ª temporada, Arraia (Paul Walter Hauser) e Aisha (Nichole Brown), também retornam brevemente provando que ainda fazem parte do universo da série.

    Com sua 5ª temporada já confirmada, o spin-off de Karatê Kid parece ter encontrado sua fórmula e segue agradando os fãs, mesmo que sem muitas mudanças significativas em seu roteiro. Temos aqui a rivalidade de Johnny e Daniel – agora por baixo de uma “delicada superfície”, a união dos dojôs Miyagi-Do e Presas de Águia contra o Cobra Kai e o torneio estadual de caratê para o acerto de contas.

    VEREDITO

    Mesmo que a série Cobra Kai tenha criado sua própria fórmula e siga com coreografias de luta que não cheguem aos pés de um John Wick, por exemplo, seus 10 episódios são leves e divertidos.

    O grande acerto aqui é que ao termos três temporadas com os senseis canalizando sua rivalidade para seus alunos, era natural que em algum ponto algo novo surgisse; e com isso, a quarta temporada pavimenta o cânone da franquia para um futuro ainda desconhecido que iremos desbravar nas temporadas vindouras.

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Leia também as críticas das temporadas anteriores:

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    Noites Sombrias #46 | 5 melhores filmes de terror de 2021

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    O ano de 2021 teve diversas surpresas no quesito de filmes de terror. Com muitas cenas de gore e longas que foram bem elaborados, nós montamos aqui no Noites Sombrias uma lista com os 5 melhores filmes de terror do ano. Confira:

    5º Lugar – Noite Passada em Soho

    Abrindo a lista temos Edgar Wright entrando com tudo em um thriller psicológico bastante diferentão com Noite Passada em Soho.

    Na trama, Eloise/Ellie (Thomasin McKenzie) é uma jovem que é do interior da Inglaterra e tem o sonho de fazer faculdade em Londres. Ao conseguir uma bolsa de estudos na tão sonhada universidade, ela se muda para Soho, um bairro londrino boêmio, e lá descobre segredos obscuros de uma vida passada de uma moradora do lugar.

    Com uma estética ousada, que mistura musical com terror psicológico, se aliando a uma fotografia e atuações muito boas, Noite Passada em Soho é um filme que fez diferença e se torna um dos melhores filmes de terror de 2021.

    4º Lugar – Trilogia Rua do Medo

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    Em quarto lugar, temos uma obra três em um: Rua do Medo, projeto ousado da Netflix que dividiu em três partes uma história bem divertida.

    Em 1994, um assassino em série faz várias vítimas em Shadyside, uma cidade amaldiçoada por serial killers em sua história. Agora, um grupo de adolescentes quer acabar de vez por todas com isso, mas vai passar bastante trabalho.

    Rua do Medo – 1994: Parte 1Rua do Medo 1978: Parte 2 e Rua do Medo – 1666: Parte 3 foram filmes muito legais que beberam de muitas fontes como Pânico, Sexta-Feira 13 e A Bruxa, sendo um suco de entretenimento que trouxe uma nova forma de consumir filmes. Só por esses quesitos a obra já merecia um lugar na lista melhores, mas vai muito além com uma direção bastante competente.

    3º Lugar – A Lenda de Candyman

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    Em terceiro lugar temos A Lenda de Candyman, filme dirigido por Nia DaCosta e escrito por Jordan Peele.

    O artista Anthony McCoy (Yahya Abdul-Mateen III) está buscando inspiração para sua nova obra de arte, uma vez que quer participar da exposição realizada por sua namorada, Brianna Cartwright (Teyona Parris), uma diretora de uma galeria. 

    Para isso, ele vai até o novo Cabini Green, um extinto conjunto habitacional em que o Candyman (Tony Todd) assombrava suas vítimas e o artista acaba despertando o mal novamente. 

    Com uma direção bastante inspirada com elementos de horror bastante poderosos e uma crítica social sensacional, marca de Jordan Peele, o longa é uma carta de amor aos fãs da franquia, embora ignore tudo depois do primeiro filme de 1992. A atuação de Teyona Parris merece destaque também, pois ela tem muito controle do que é realizado aqui.

    2º Lugar – Um Lugar Silencioso Parte 2

    Um Lugar Silencioso Parte 2 foi um dos destaques do ano e muito por conta de uma direção impecável de John Krasinski.

    A história vai para o início do ataque alienígena e toda a devastação que foi causada pelos monstrengos. Agora, Evelyn (Emily Blunt) e seus filhos buscam um abrigo para sobreviver e acabam esbarrando em Emmett (Cillian Murphy), um amigo do falecido marido dela que está isolado. Será que eles vão sobreviver?

    Mudando do terror para a ação, o filme não perdeu o fôlego, pois manteve uma intensidade incrível e ainda entrega uma tensão forte. Os novos personagens agregaram bastante à trama e ficamos com um gostinho de quero mais para o terceiro filme da franquia.

    1º Lugar – The Trip

    Não teve para ninguém! A Netflix trouxe uma obra deliciosamente divertida e bastante inusitada em 2021 e que ganhou com méritos o primeiro lugar na lista de melhores filmes de terror de 2021.

    Em The Trip, Lars (Aksel Hennie) e Lisa (Noomi Rapace) estão em crise em seu relacionamento e aora decidem fazer algo extremamente macabro: matar um ao outro. Agora, eles devem tentar acertar suas diferenças enquanto tentam sobreviver a eles mesmos e outros perigos em uma cabana isolada na Dinamarca.

    The Trip é o tipo de filme que você não dá nada, mas cada absurdo que vai acontecendo vai te deixando cada vez mais instigado. O gore e o texto bastante ácido são dois dos chamarizes do longa dirigido por Tommy Wirkoia e que fecha nossa lista.

    E para vocês? Faltou algum filme de terror aqui? Comentem!

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    TBT #157 | O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014, Marc Webb)

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    O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro é a sequência de O Espetacular Homem-Aranha e tem os retornos de Andrew Garfield e Emma Stone como o casal principal Peter Parker e Gwen Stacy, assim como o diretor Marc Webb.

    SINOPSE DE O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA 2: A AMEAÇA DE ELECTRO

    O Amigão da Vizinhança está de volta e agora tem Electro (Jamie Foxx) como a grande ameaça nas ruas de Nova Iorque. Enquanto isso, Harry Osbourne (Dane DeHaan), o melhor amigo de Peter está de volta e tenta lutar contra uma doença rara que está o matando.

    ANÁLISE

    O primeira longa de Marc Webb dá uma nova roupagem ao nosso querido herói, uma vez que busca um Peter Parker mais descolado e um Homem-Aranha muito mais fiel com o traje de todos. Entretanto, as diversas escorregadas do roteiro do filme de 2012 fizeram um longa sofrível e cheio de problemas. Eis que Marc Webb é escalado novamente e temos uma piora significativa no aspecto de trama, pois o que já não era bom, ficou ainda pior.

    O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro já começa errado pelo seu título, visto que Electro parece ser um subchefe dentro de seu próprio filme. A história de Harry e dos pais de Peter é muito mais aproveitada pelo roteiro do que o dia a dia do péssimo Max Dillon, um vilão bobo e caricato, que tem a profundidade de um pires. Seus objetivos não passam de uma mera cafonice e jamais chegam à altura de ser algo representativo dentro da história.

    Por outro lado, a trama de Harry tampouco é divertida de acompanhar, uma vez que o dramalhão feito por um garoto mimado e que se resolve de forma bastante tosca é igualmente chato. Dane DeHaan se esforça para trazer um vilão marcante, mas o texto pobre e batido o prejudica bastante.

    Aliás, o roteiro é a coisa mais fraca do filme, pois não sabe se quer ser uma comédia romântica ou um filme de ação no estilo blockbuster. O elenco é excelente e não tem culpa de ter algo tão ruim em mãos.

    Garfield é carismático e com o traje é o melhor Homem-Aranha que temos, mesmo com Tom Holland no MCU consolidado em seu terceiro filme. As piadas e movimentos do herói são dignos dos quadrinhos e são um dos poucos pontos positivos de O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro.

    A direção entrega boas cenas de ação e sabe trabalhar com efeitos especiais, entregando cenas que enchem os olhos e que mostram o potencial máximo do herói nas telonas. A trilha sonora é horrível, com acordes psicodélicos no estilo mais forçado de uma rave.

    VEREDITO

    Com um tom confuso, um roteiro fraquíssimo, mas com um elenco carismático e boas cenas de ação, O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro é muito menos que poderia ser. Se a narrativa tivesse o mínimo de coerência e menos coincidências e histórias desinteressantes, o longa poderia ser bom, todavia, Marc Webb esteve ocupado demais falando de personagens que não tínhamos o mínimo interesse.

    2,0/5,0

    Confira o trailer de O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro:

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    Os 8 jogos mais esperados de 2022 para todas as plataformas!

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    Após mais de um ano desde seu lançamento, a atual geração de consoles fez com que o ano de 2021 se tornasse um ano repleto de lançamentos, games indies, continuações esperadas. Causado pela pandemia de COVID, o ano de 2022 receberá games AAA que estavam previstos para 2021, mas tiveram seu lançamento adiado.

    Com grandes lançamentos já em janeiro, teremos pela primeira vez em muitos anos um enorme lançamento no mês que até então era considerado por muitos estúdios, morto.

    Confira abaixo a nossa lista com os 8 games mais esperados do ano de 2022!

    POKÉMON LEGENDS: ARCEUS

    Com lançamentos que em grande parte foram um remake de games lançados anteriormente, a franquia Pokémon necessita enormemente de um game como Legends. Com repetições do que outrora fora a marca da franquia Pokémon, o que foi visto em lançamentos anteriores do Nintendo Switch é o que já foi visto à exaustão e a Game Freak realmente precisa parar. Após o anúncio e os trailers de Pokémon Legends: Arceus, os fãs puderam ver algo que é esperado por muitos há muito tempo.

    Ainda que alguns apontem que Pokémon Legends: Arceus se pareça imensamente com Breath of the Wild + Pokémon, você poderá enfrentar os ginásios e explorar o mundo aberto do game enquanto monta nas costas de um Pokémon.

    O game é imensamente inspirado por um Japão Feudal, e no game, conheceremos a região de Hisui. Assim como games anteriores mostraram, conheceremos versões variantes de Pokémon adorados como Growlithe e Voltorb.

    A comparação do Breath of the Wild vem não apenas pela exploração de seu mundo aberto, mas também pelo sistema de cozinha e sistema de crafting, e visual customizável.

    Data de Lançamento: 28 de Janeiro para Nintendo Switch

    HORIZON FORBIDDEN WEST

    Horizon Zero Dawn se tornou rapidamente um dos games mais adorados por muitos desde seu lançamento. O primeiro game chegou ao fim com um enorme gancho e deixou enormes questões não respondidas. Se você chegou ao fim do game e de sua expansão, intitulada Frozen Wilds, isso com certeza te deixou hypado quando Horizon Forbidden West foi anunciado em Junho de 2020.

    A continuação segue a história da protagonista Aloy durante uma Costa Oeste pós-apocalíptica enquanto ela investiga a misteriosa praga que assola a flora e a fauna da região. Enquanto a personagem vai atrás dos resquícios da Corrupção, o trailer revelou diversas novas funções que prometem mudar não apenas o combate, mas também a exploração. Os jogadores poderão explorar ambientes submersos, se balançar pelo mapa usando uma espécie de cabo, e terá um planador que permitirá que Aloy plane de lugares mais altos.

    A Guerrilla Games já mostrou diversos locais da vida real em um dos trailers do game. Um deles foi a ponte Golden Gate.

    Enquanto o arsenal de Aloy cresce, descobriremos mais sobre a corrupção e enfrentamos enorme inimigos robóticos.

    Data de Lançamento: 18 de Fevereiro para PlayStation 4 e PlayStation 5.

    ELDEN RING

    Após diversos engasgos em sua produção, e a aparente desistência de um lançamento, Elden Ring ganhou há alguns meses um teste de servidor que fez com que muitos fãs fossem à loucura.

    A colaboração entre Hidetaka Miyazaki e George R.R. Martin, foi o que deu origem à Elden Ring. Uma experiência Souls-like que parece tão arriscada quanto corajosa, especialmente pelo fato da From Software nunca ter feito um game tão grande assim.

    Como citado acima, os testes de servidores mostraram ao grande público que o estúdio conseguiu obter êxito onde nunca foi antes. O teste mostrou diversos caminhos para seguir e se você não tomar cuidado, se perder. Considerando a qualidade do que a From Software faz, podemos ver em 2022 um dos maiores jogos do ano já em Fevereiro.

    Data de Lançamento: 25 de Fevereiro para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X e Xbox Series S.

    GOD OF WAR: RAGNAROK

    Da última vez que vimos Kratos e Atreus na cena finald e God of War de 2018, os dois haviam retornado para sua casa. E após um sono, foram encurralados por um misterioso Thor. Se levarmos em conta o que ambos fizeram ao longo do game ambientado na mitologia nórdica – mataram os dois filhos de Thor -, pode ter causado à nada calorosa visita do deus do trovão.

    Segundo o que foi visto, Kratos e Atreus deram início ao Ragnarok ao matar não apenas Baldur, mas também Magni e Modi, fazendo com que não apenas Thor se tornasse inimigo da dupla, mas também Freya e outros deuses do panteão nórdico. Agora, Kratos e Atreus esperam evitar o fim dos dias localização Tyr, o deus da guerra nórdico.

    Pelo que foi mostrado ao fim do game, em que um mural em Jotunnheim mostra a morte de Kratos nos braços de Atreus, a ameaça parece ser bem grande no próximo game da franquia.

    Data de Lançamento: 2022 para PlayStation 4 e PlayStation 5.

    HOGWARTS LEGACY

    Os games adaptados da franquia Harry Potter foram sempre um marco importante na minha infância. Não apenas por ser marcante, mas também por ter um enorme afeto por eles. Tendo jogado quase todos eles no PlayStation 1 e 2, e zerado os que tive a oportunidade de jogar, fiquei imensamente hypado quando descobri que um novo game ambientado no mundo fantástico criado por J.K. Rowling seria lançado.

    Hogwarts Legacy é um game de mundo aberto desenvolvido pela Warner Bros. Games e pela Avalanche Software. Com apenas um trailer cinematográfico lançado há mais de um ano, temos muito pouco a falar sobre o game.

    Ainda que saibamos que Hogwarts Legacy será ambientado no século XIX, antes da ascensão e queda de Voldermort e seu antecessor, Grindelwald. O site oficial do game afirma que os jogadores poderão aprender a fazer poções, lançar feitiços e aprender algo chamado de “Magia Antiga.”

    Data de Lançamento: 2022 para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series S e Xbox Series X.

    THE LEGEND OF ZELDA: BREATH OF THE WILD 2

    Breath of the Wild desde seu lançamento se tornou um dos games mais adorados pelos fãs da franquia. Com apenas dois trailer lançados para a continuação, muito pouca, ou quase nenhuma informação foi revelada.

    Breath of the Wild é o game responsável pelo sucesso do Nintendo Switch desde o dia de seu lançamento. O game de RPG de mundo aberto conseguiu transformar pessoas alheias à games em verdadeiros fãs.

    Segundo alguns fãs e fóruns teorizam, a sequência direta parece ser uma versão quebrada da Hyrule que Link explorou no primeiro game.

    Data de Lançamento: 2022 para Nintendo Switch.

    STARFIELD

    Starfield foi anunciado com uma tagline que dizia “O game é um simulador de Han Solo. Que permite que você entre em uma nave e explore a galáxia, e faça coisas divertidas.”

    Ainda que isso tenha sido suficiente para as pessoas que ainda acreditam que a Bethesda possa fazer games tão grandiosos sem ter grandes problemas – Fallout 76 que o diga – fiquem hypadas, Starfield é a mais nova propriedade intelectual da Bethesda após 25 anos. Em uma entrevista, o produtor executivo do game revelou que “É como Skyrim, só que no espaço.”, revelou sobre o mais novo RPG.

    Data de Lançamento: 11 de Novembro para PC, Xbox Series X e Xbox Series S.

    SAINTS ROW

    Após muito tempo sem nenhum lançamento da franquia, enquanto muitos pensavam que Saints Row chegaria ao fim, foi anunciado para 2022 um novo game.

    Ambientado no mundo já conhecido por muitos, com um estilo parecido, uma história não tão absurda e uma reinvenção em seu combate, o game parece incrível para novos e antigos fãs da franquia Saints Row.

    Data de Lançamento: 23 de Agosto para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series S, Xbox Series X e PC.

    Conta pra gente aqui nos comentários. Alguém game que você está esperando ficou de fora da lista?

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