Nas páginas escritas por George R. R. Martin não está claro o local exato de nascimento da dragoa Meleys, a Rainha Vermelha.
APARÊNCIA
Meleys tinha escamas escarlates e membranas rosa em suas asas, pelas quais ela recebeu seu apelido deRainha Vermelha. Já sua crista, chifres e garras eram brilhantes como cobre.
Por volta de 129 d.C., a dragoa tinha se tornado preguiçosa, mas ainda era temível quando enfurecida. A dragoa era velha, astuta e conhecedora de batalha.
CAVALEIROS
As únicas pessoas que montaram Meleys foram:
Princesa Alyssa Targaryen;
Princesa Rhaenys Targaryen.
FEITOS
Por volta de 75 d.C., Meleys residia no Fosso dos Dragões em Porto Real, nunca sido montada antes. Ela foi reivindicada naquele ano pela princesa Alyssa Targaryen. Dois anos depois, Alyssa amarrou seu filho Viserys de nove dias de idade ao peito e o levou para voar na Rainha Vermelha. Ela fez o mesmo em 81 d.C. com seu segundo filho, Daemon, quinze dias após o nascimento dele.
Três anos depois, Meleys ficou sem sua montadora quando a Princesa Alyssa morreu no parto de seu terceiro filho.
Em 87 d.C., a Rainha Vermelha foi reivindicada pela Princesa Rhaenys Targaryen. Em 89 d.C., Rhaenys voou em Meleys para Jardim de Cima, para acompanhar o Rei Jaehaerys I Targaryen. No ano seguinte, quando Rhaenys se casou com Lorde Corlys Velaryon, ela insistiu em chegar ao casamento voando em sua dragoa.
Rhaenys montou Meleys durante a Dança dos Dragões. Quando a cidade costeira Resto de Torre foi sitiado pelo exército de Sor Criston Cole em 129 d.C., Rhaenys Targaryen, agora uma Velaryon, voou com sua dragoa para ajudar os sitiados. Na chegada ao local a Rainha Vermelha foi atacada pelo exército de Cole com escorpiões – grandes bestas de ferro -, o que a irritou, mas não lhe fez mal. Em resposta, ela cuspiu fogo nos sitiantes abaixo.
Quando Vhagar e Sunfyre apareceram, Meleys lutou contra eles no ar. De acordo com o Arquimeistre Gyldayn, a Rainha Vermelha poderia ter tido uma chance contra o Vhagar, que era mais velho e se este estivesse sozinho; mas não contra Vhagar e Sunfyre juntos.
MORTE
Durante o combate nos céus, a Rainha Vermelha conseguiu fechar sua mandíbula ao redor do pescoço de Sunfyre, até que Vhagar caiu sobre eles, fazendo com que os três dragões caíssem no chão nas redondezas da cidade sitiada.
Meleys não sobreviveu à queda e seu corpo foi feito em pedaços.
A cabeça da Rainha Vermelha foi levada de volta à Porto Real pelas forças do Rei Aegon II Targaryen puxada em uma carroça através da capital, deixando os plebeus em silêncio.
A série A Casa do Dragão, spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de agosto.
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O terceiro filme da saga A Princesa e a Plebeia (2018) chega na Netflix para dar início a temporada de filmes de Natal do streaming. Repetindo o sucesso de seus antecessores, o novo longa traz de volta Vanessa Hudgens (Sucker Punch), NickSagar e Sam Palladio.
Na direção está Mike Rohl e o roteiro é de Robin Bernheim.
SINOPSE
A Princesa Stacy (Vanessa Hudgens) pede a ajuda de Fiona (Vanessa Hudgens) e sua parceira de trocas Margaret (Vanessa Hudgens) para recuperar uma relíquia de valor inestimável que foi roubada. Porém, para recuperar a joia, ela encontra um misterioso homem do passado e acaba reacendendo a chama de um romance natalino irresistível.
ANÁLISE
A Princesa e a Plebeia 3: As Vilãs Também Amam é a continuação do segundo longa, de 2020, com Vanessa Hudgens interpretando não uma, nem duas, mas três personagens. A produção é um dos primeiros a iniciar a temporada de filmes de Natal deste ano na Netflix e apesar de não trazer nada de novo para a história, consegue ser ao menos divertido.
É a vez de acompanhar a vilã Fiona em uma aventura a pedido de sua prima, Lady MargaretDelacourt, Rainha de Montero, e da Princesa Stacy Wyndham de Belgravia. Para recuperar a confiança da princesa e da rainha, Fiona precisará recuperar a peça Estrela da Paz, emprestada pelo Vaticano ao reino de Montero para as festividades de Natal.
No caminho, Fiona reencontra um antigo amor de infância Peter (Remy Hii) que a ajudará no plano para recuperar a joia. Dessa forma, o terceiro filme da franquia mostra que ainda tem mais histórias para contar, ainda que o clima natalino seja somente um pano de fundo para os acontecimentos.
As Vilãs Também Amam não foge dos seus clichês e é nitidamente um filme família, para assistir sem grandes pretensões. O mais interessante no longa é obviamente o poder de síntese de Vanessa Hudgens ao interpretar três personagens ao mesmo tempo, dando detalhes pessoais a cada uma para diferenciá-las.
É também Hudgens com seu carisma que consegue manter o filme até os minutos finais, visto que, apesar do resto do elenco ser esforçado, são facilmente ofuscados. Ainda assim, A Princesa e a Plebeia 3: As Vilãs Também Amam mantém a produção de design dos filmes anteriores com belos figurinos e lindos ambientes decorados com o clima do Natal.
O terceiro filme dessa saga que provavelmente não acabará por aqui é espirituoso e divertido, mesmo não entregando nada novo ou surpreendente. Logo, enquanto render aos cofres da Netflix, continuaremos vendo a três personagens de Vanessa Hudgens.
VEREDITO
A Princesa e a Plebeia 3: As Vilãs Também Amam é um filme natalino mediano com uma história pouco empolgante, mas que se mantém fiel aos seus dois antecessores.
Nossa nota
2,0 / 5,0
Assista ao trailer do filme:
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Ok, a premissa básica é que não se discute sobre músicas e filmes, afinal cada pessoa tem seu gosto; mas é certo dizer que os dois andam lado a lado faz muito tempo e é inevitável que ao longo das décadas muitas músicas tenham marcado nossas vidas por estarem ligadas a algumas cenas icônicas retratas na tela grande.
Se você é fã de música e também de cinema, veja abaixo a minha lista pessoal das dez músicas que ao ser ouvida, é impossível não relembrar da cena de um filme!
Ah! e se você tem aquelas músicas que te lembram automaticamente de cenas de filmes, conta nos comentários lá no fim da publicação.
Vamos à lista!
Eye of the Tiger (Survivor) – Rocky III: O Desafio Supremo (1982)
Compilado de cenas de Rock III: O Desafio Supremo ao som de Eye of the Tiger.
O personagem de Sylvester Stallone, Rocky Balboaa.k.a. Garanhão Italiano, fez história com sua franquia que iniciou em Rocky: Um Lutador (1976), com uma franquia de seis filmes e dois spin-offs com Creed (2015) e Creed 2 (2018) o terceiro título do boxeador ítalo-americano pobre da Filadélfia é certamente o mais marcante de todos.
O personagem é amplamente considerado o papel mais icônico de Stallone e muitas vezes é considerado o papel que iniciou sua carreira no cinema.
A ideia inicial de Sylvester Stallone não era ter uma música original para seu filme, mas na verdade usar uma que já existia, e tratava-se de Another One Bites The Dust, lançada pelo Queen em 1980 no disco The Game.
Quando ouviu um “não” da banda de Freddie Mercury e companhia, Stallone então recrutou o Survivor que através do guitarrista Frankie Sullivan e do tecladista Jim Peterik, compôs um clássico instantâneo.
Maniac (Michael Sembello) – Flashdance (1983)
Flashdance é filme de dança dirigido por Adrian Lyne e estrelado por Jennifer Beals como Alex, uma dançarina novata e apaixonada que aspira se tornar uma bailarina profissional.
Apesar do longa ter tido uma excelente bilheteria, ele é mais lembrado por sua cena musical icônica do que como uma obra como um todo.
A produção na época também emplacou outros hits como What a Feeling de Giorgio Moroder.
O longa recebeu várias indicações nas principais premiações do cinema, incluindo suas duas músicas principais Maniac e What a Feeling, mas apenas a segunda recebeu um Oscar e um Globo de Ouro.
Dirigido por Robert Zemekis e produzido por Steven Spielberg, o longa estrelado por Michael J. FoxDe Volta Para o Futuro é aclamado pelo público até hoje; e mais de 30 anos depois de seu lançamento, ainda é considerado por alguns um dos melhores filmes que aborda o tema: viagem no tempo.
Johnny B. Goode é uma canção de rock and roll escrita em 1955 e gravada pela primeira vez em 1958 por Chuck Berry.
Gravada por muitos outros artistas, a música recebeu várias honras e elogios, incluindo o sétimo lugar na lista da revista Rolling Stone dos 500 Melhores Músicas de Todos os Tempos e incluída como uma das 27 canções do Voyager Golden Record, uma coleção de músicas, imagens e sons projetados para servir como um registro da humanidade.
Compliado de cenas de Top Gun: Ases Indomáveis ao som de Danger Zone.
O longa apresenta Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise) que, junto de seu parceiro Nick “Goose” Bradshaw (Anthony Edwards), são enviados para fazer parte do programa de treinamento da Escola de Caças da Marinha Americana conhecido como Top Gun. A trama se desenvolve muito graças ao “prêmio Top Gun”, dado ao melhor aluno da classe. Já no início, Maverick cria uma rivalidade em relação à Tom “Iceman” Kazansky (Val Kilmer), por este ser o aparente melhor piloto da turma.
Quem não lembra deste clássico consagrado pelas impressionantes manobras do jovem Tom Cruise em seu F-14 Tomcat certamente tem problema de memória (ou não assistiu).
Além de Danger Zone de Kenny Loggins o longa também emplacou a clássica romântica Take My Breath Away da banda Berlin.
(I’ve Had) The Time of my Life (Bill Medley e Jennifer Warnes) – Dirty Dancing (1987)
E por falar em clássica romântica seria uma heresia não mencionar (I’ve Had) The Time of My Life da dupla Bill Medley e Jennifer Warnes.
O longa estrelado pelo saudoso Patrick Swayze e Jennifer Grey sem sombra de dúvidas embalou o amor de muitos casais e certamente despertou a vontade em muitos de praticar dança, afinal, o professor de dança Johnny Castle (Patrick Swayze) nos mostra que parece ser tão fácil.
A música tema de Dirty Dancing foi indicada em várias premiações junto com o longa e ganhou diversos prêmios, entre eles um Oscar, um Globo de Ouro e um Grammy.
Oh, Pretty Woman (Roy Orbison) – Uma Linda Mulher (1990)
Trailer oficial de Uma Linda Mulher ao som de Oh, Pretty Woman.
Uma Linda Mulher é um filme de comédia romântica dirigido por Garry Marshall e estrelado por Richard Gere e Julia Roberts.
O longa é um dos mais populares de todos os tempos e se tornou o filme de comédia romântica que mais vendeu ingressos nos Estados Unidos e acumulou uma bilheteria mundial de 463 milhões de dólares.
O longa que tem uma trilha sonora bem diversificada conta também com hits como a canção It Must Have Been Love da banda Roxette, que chegou ao número 1 na Billboard Hot 100 em junho de 1990 e até Show Me Your Soul do Red Hot Chili Peppers.
Can’t Take my Eyes off You (Frankie Valli) – 10 Coisas Que Eu Odeio em Você (1999)
Parece que essa lista está cheia de amor, não é mesmo?
Mas já que estamos de romance, como não citar 10 Coisas Que Eu Odeio em Você? O longa é estrelado por Joseph Gordon-Levitt, Julia Stiles, Larisa Oleynik e o saudoso Heath Ledger (Batman: O Cavaleiro das Trevas).
Can’t Take My Eyes Off You é uma canção de 1967 escrita por Bob Crewe e Bob Gaudio; e gravado como single por Frankie Valli. A música estava entre os maiores sucessos, ganhando um disco de ouro e alcançando o segundo lugar na Billboard Hot 100 por uma semana após seu lançamento.
Thousand Miles (Vanessa Carlton) – As Branquelas (2004)
Chega de melação, vamos rir um pouco!
Todo mundo ama o Terry Crews, seja sendo o Julius na série Todo Mundo Odeia o Chris (2005-2009), seja sendo o Sargento Jeffords em Brooklyn Nine-Nine (2013-até o momento), mas é inegável que ao ouvirmos a música Thousand Miles de Vanessa Carlton na mesma hora associamos ao icônico Latrell do filme As Branquelas.
O longa estrelado pelos irmãos Marlon e Shawn Wayans tem uma legião de fãs, seja pelo besteirol, seja pela atuação de alguns atores, mas a verdade é que essa cena é inesquecível!
Toda vez que ouço essa música, SEMPRE imito o Latrell.
Let it Go (Idina Menzel) – Frozen (2013)
Pois é, fechamos a lista com a música que muito possivelmente deve ter sido o inferno na vida de muitos pais e mães.
Let it Go dispensa apresentação.
E você, quais suas músicas do cinema que mais te marcaram? Comenta lá no final da página!
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O trailer de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa saiu essa semana e diversas teorias começaram a pipocar por aí. Nós do Feededigno ficamos surtados e pensamos em diversas ideias do que pode acontecer. Confira agora mesmo no nosso artigo!
TRÊS TOM HOLLANDS OU TOBEY MAGUIRE E ANDREW GARFIELD?
Se tem uma coisa que a Marvel faz com muita frequência é lançar trailers com informações falsas nas suas divulgações. Personagens são alterados, apagados e cenas são inventadas a rodo.
No trailer de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, vemos que o personagem do Lagarto toma um golpe no rosto, mas não vemos ninguém no frame. Muitos acreditam que um personagem foi apagado digitalmente, sendo possível termos ali ou um dos três Tom Holland, ou Tobey Maguire/Andrew Garfield ou até mesmo Miles Morales, pois um dos poderes dele é ficar invisível. Nossa aposta inicial é de que seja Tobey Maguire ou Andrew Garfield, contudo, todas as teorias são bem cabíveis aqui!
GWEN STACY, FELICIA HARDY E MARY JANE WATSON
Além da expectativa de termos de volta Tobey Maguire e Andrew Garfield, há também o aguardo de outros retornos. Se tratam de Emma Stone (Gwen Stacy), Kirsten Dunst (Mary Jane Watson) e Felicity Jones (Felicia Hardy).
Kirsten Dunst foi vista bem próxima ao set e muitos rumores apontam que Emma Stone pediu para encaixar a agenda por conta da gravidez. Já Felicity Jones é um rumor bastante frio, pois alguns projetos foram engavetados com a atriz desde O Espetacular Homem-Aranha 2. Todavia, como tudo está no cânone e o multiverso é real, tudo é possível.
DOUTOR ESTRANHO É UM SKRULL?
Essa é uma teoria bem discutida em fóruns da internet, visto que as ações atrapalhadas do Mago Supremo tem dado o que falar no UCM.
Com a confirmação da raça alienígena em Capitã Marvel e de que eles estão na Terra desde os eventos de Homem-Aranha Longe de Casa, é bem possível que o Doutor Estranho seja um skrull. Além disso, com o recente anúncio de Invasão Secreta, fica cada vez mais forte a possibilidade.
DOUTOR ESTRANHO SUPREMO EM SEM VOLTA PARA CASA
What If apresentou algumas versões incríveis de personagens do Universo Cinematográfico da Marvel. Uma delas foi a do Doutor Estranho Supremo, uma das formas mais poderosas do herói.
Como What If faz parte de uma das linhas do tempo do multiverso, existe a possibilidade dele aparecer sendo um possível vilão de Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura. Confesso que essa é uma possibilidade bem remota, mas sempre devemos considerá-la.
SEXTETO SINISTRO EM HOMEM-ARANHA SEM VOLTA PARA CASA
Vimos alguns vilões bem importantes como o Lagarto, Duende Verde, Doutor Octopus e Homem-Areia.
Entretanto, alguns rumores mostram que ainda poderemos ter o Rei do Crime da série de Demolidor, além de um outro Duende Verde, provavelmente Harry Osbourne e Rhyno.
DEMOLIDOR NO UCM
Falando em Demolidor, outro rumor que está na boca do povo é a presença de Charlie Cox como Matt Murdock, o Demolidor da Netflix. Há um burburinho de que Cox ganhe uma série, agora pela Disney, e que ele seja reapresentado já no filme do Teioso. Estamos aguardando ansiosamente!
MILES MORALES ASSUMIRÁ O MANTO?
Tom Holland está chegando em sua reta final com o manto do Amigão da Vizinhança, uma vez que seu contrato se encerra em breve.
Com a iminência desse acontecimento e o sucesso estrondoso de Homem-Aranha no Aranhaverso, Miles Morales ganha cada vez mais força nos bastidores. Em Homem-Aranha de Volta ao Lar, o tio do garoto já deu as caras, citando seu sobrinho em um diálogo com Peter. Sabemos que a Marvel nunca dá ponto sem nó e é bem provável que Miles já apareça no ápice ou em uma cena pós-créditos.
UMA APARIÇÃO DE KANG
Por fim, mas não menos importante, Kang: O Conquistador, é outro personagem que pode aparecer em uma cena pós-créditos, uma vez que é atualmente o grande vilão da nova fase. Com o multiverso estabelecido na fase 4 da Marvel, não é de se surpreender que ele dê as caras em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, assim como Thanos fez em diversos longas da Casa das Ideias.
E para vocês, qual teoria mais querem que seja verdade? Comentem!
Assista o trailer de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa no player abaixo:
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Eloise/Ellie (Thomasin McKenzie) é uma jovem sonhadora que vive no interior do Reino Unido e quer ter uma carreira consolidada no ramo da moda. Ela consegue entrar em uma faculdade londrina de renome, mas coisas estranhas começam a acontecer quando ela se instala em uma pensão antiga localizada em Soho, um bairro boêmio da cidade.
ANÁLISE
Noite Passada em Soho é o tipo de filme que tem grandes viradas e mostra variações importantes de ritmo e tom. A direção de Edgar Wright se caracteriza por conta de uma trilha sonora bastante marcante, pois lembra muito elementos de musicais da Broadway em alguns momentos do longa.
O que também chama a atenção esteticamente são os figurinos e os tons neon da obra, uma vez que elas fazem muita diferença na intensidade das cenas e reconstrução dos anos 60, algo que ocorre com um primor visual bastante elaborado do diretor.
Sobre a trama, há uma discussão interessante sobre o papel da mulher numa sociedade machista e que discrimina as pessoas pelo que elas são, visto que as protagonistas Sandie (Anya Taylor Joy) e Ellie sofrem muito por serem suas versões iniciais. O fato da cidade consumi-las e a sociedade fazer o mesmo mostra o quão parecidas as duas personagens são e assim como muitas mulheres se enxergam naquela posição. Por mais que as lentes venham sob o olhar de um homem, a forma com que elas são tratadas pelos homens maus é muito verdadeira, uma vez que a natureza masculina é tóxica, mudando pouco ao longo dos anos.
As atuações de McKenzie e Joy são incríveis, pois elas entenderam o sofrimento e as mudanças drásticas de suas protagonistas. As duas iniciam e terminam de formas semelhantes, pois começam tímidas e indefesas, terminando poderosas e cheias de si. O horror e inventividade na estrutura temporal que se misturam são a cereja do bolo de um filme interessante e fora da caixa.
VEREDITO
Noite Passada em Soho é um longa diferente, mas que aborda uma temática tão importante de abusos de um jeito peculiar que desconstrói estigmas com boas protagonistas. Com uma direção afiada, o filme foge do mais do mesmo, entregando uma boa trama e excelentes atuações de atrizes comprometidas com o projeto.
Nossa nota
4,0/5,0
Confira o trailer de Noite Passada em Soho:
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As obras sul-coreanas têm tido um imenso êxito em refletir os aspectos mais adversos da sociedade moderna. Da mesma forma que Parasita e Round 6 exalta a diferença de classes em meio à sociedade sul-coreana, Profecia do Inferno exalta um aspecto não exclusivo da sociedade coreana, mas sim um movimento que vem sendo feito ao longo dos últimos anos em todo o mundo.
A dessensibilização e o espetáculo do sofrimento têm ganhado cada vez mais cartaz ao redor do mundo. Com o sofrimento de minorias, o espetáculo pelo sofrimento que têm tomado conta das redes sociais e dos noticiários.
SINOPSE
Quando criaturas sobrenaturais começam a mandar pessoas para o inferno após condenações brutais, surge uma seita religiosa que tem a justiça divina como maior preceito.
ANÁLISE
A mais nova série do aclamado diretor Yeon Sang-ho (Invasão Zumbi e Psychokinesis), nos joga em uma trama sobrenatural que desde seus primeiros minutos e não hesita ao nos chocar com violência e temor, nos causando um choque e um horror quase instantâneos.
Enquanto nos lança em uma aterrorizante narrativa, a série nos faz questionar até onde uma sociedade que busca no que acreditar pode ir a fim de garantir sua própria salvação – ou então talvez, apenas lançar na terra a mais profunda e primitiva violência.
Em meio ao levante, o crescimento das produções sul-coreanas e sua clara dianteira em relação às produções ocidentais, não apenas a qualidade de atuação dos atores, como também dos roteiros e da direção, têm rendido ao grande público obras marcantes. Servindo não apenas como dado comportamental para um algoritmo, mas servir como um retrato da atual sociedade em um futuro próximo, Profecia do Inferno conta com ótimas atuações não apenas de seu personagem central, mas garante aos espectadores uma ótima atuação de seu elenco de apoio.
Yoo Ah-In (Em Chamas, #Alive), Kim Hyun-joo, Jeong Min Park e Ik-joon Yang dão à trama e seus arcos sensações tão únicas e humanas quanto possível, nos transportando se qualquer chance de hesitar naquele mundo turbulento, em que o grande poder a ser vencido – além da violência física – parece ser tão abstrato quanto sobrenatural.
Enquanto realizamos um exercício de abstração ao assistir a série, é inevitável traçar diversos paralelos com a nossa sociedade e o mundo real. Indo desde fanáticos religiosos extremistas, até a mais profunda falta de empatia pelos mais cruéis atos de violência, a série aborda todo o espetáculo que é criado pelo sofrimento alheio a fim de servir como entretenimento à outros.
VEREDITO
A violência ao corpo alheio tem um importante aspecto na trama que serve como muito mais do que apenas um artifício de roteiro. Tal violência tem o intuito de chocar, e nos fazer pensar. O uso de efeitos especiais e práticos colocam a produção muito a frente de muitas produções americanas para a tv.
Enquanto atuam pelo que acreditam ser a igreja e uma vontade divina, os personagens da série agem sem qualquer tipo de escrúpulo, justificando em um dito conceito cristão qualquer atrocidade que venham a cometer.
Como é visto nos dias de hoje, e no passado, pessoas são mortas, civilizações são dizimadas em nome de um Deus, cuja única prerrogativa parece ser nada mais que o amor. Hellbound: Profecia do Inferno é tão brilhante ao ponto de nos fazer perceber elementos da psique humana em meio à um mundo fictício, nos fazendo ver em personagens da série certos indivíduos ou grupos do mundo real.
A violência e o terror do incompreensível e aterrador é o elemento mais absurdo e amedrontador da série. Sua força e potência vem de aspectos que para nós é simplesmente abstruso, ou desconhecido.
Enquanto a Netflix investe em produções sul-coreanas e suas tramas mirabolantes, assim como o grande sucesso que Round 6 foi, Hellbound: Profecia do Inferno tem a chance de ser mais um hit no mundo todo.
Profecia do Inferno é uma série original Netflix e seus 6 episódios já estão disponíveis.
Nossa nota
4,0 / 5,0
Confira o trailer da série:
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