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    Funko Pop: O guia definitivo para você começar sua coleção

    Pois bem, você finalmente decidiu começar a sua coleção de Funko Pops. Seja muito bem vindo ao maravilhoso mundo das miniaturas colecionáveis de vinil! Com o início desta jornada é natural que você esteja cheio de perguntas: “O que são? Por onde começar a minha coleção? Onde posso encontrá-los? Como posso exibi-los? Quais cuidados devo ter com a minha coleção?

    Pode ficar tranquilo que o Feededigno preparou um super guia com tudo que você precisa saber para começar a sua jornada de colecionador. E pra ficar ainda melhor vamos incluir aqui algumas dicas para você gerenciar, otimizar e manter a sua belíssima coleção em perfeito estado.

    Confira o nosso guia abaixo:

    1. Escolha um tema inicial

    Antes de comprar seu primeiro Pop, você deve se perguntar qual (ou quais) categoria mais te agrada. A nossa dica é que você comece colecionando miniaturas relacionadas a temas dos quais você seja fã. Aqui estão alguns exemplos: filmes da Marvel, Disney, astros dos esportes, ícones da música, personagens de games, etc. O céu é o limite!

    O site popvinyls.com apresenta a lista completa de todas as categorias (Series) existentes para os Funko Pops. São elas: Heroes, Marvel, Disney, Star Wars, Harry Potter, WWE, Television, Movies, Animation, Game of Thrones, Games, Rocks, Muppets, Sesame Street, Pets, Ad Icons, Sports, Rides, Books, Stan Lee, My Little Pony, Holiday, Freddy Funko, Pop Asia, DIY, Ugly Dolls, Pop the Vote, Conan O’Brien, Sanrio, Wreck it Ralph, Classics e Sci-Fi.

    Classificações de tamanho

    Para o colecionador iniciante, a diversidade de tamanhos dos colecionáveis podem assustar. No site oficial da Funko é possível conferir todas as variações e classificações com base no tamanho dos Pops. Em resumo:

    • Standard – São os Pops de tamanho padrão, possuindo por volta de 4 polegadas de altura (aproximadamente 10 cm);
    • Big-in-box – Compreende os Funko Pops que possuem em torno de 5 polegadas de altura (aproximadamente 13 cm). Esta é uma classificação “informal”, já que este colecionáveis são vendidos em caixas com as mesmas medidas dos de tamanho padrão;
    • Super – Este é o termo usado para indicar os colecionáveis com cerca de 6 polegadas de altura (em torno de 15 cm);
    • Jumbo – Classificação dada aos Pops com 10 polegadas de altura (por volta de 25 cm);
    • Mega – É a linha mais recente de tamanhos da Funko, com Pops chegando a 18 polegadas de altura (aproximadamente 45 cm).

    Variantes

    Além da versão padrão (mais conhecida como Vinyl), algumas coleções também possuem variantes. Dependendo da coleção e tipo da variante, o Pop pode vir com um adesivo indicativo na porção frontal da caixa: Comic Con Exclusive, Hot Topic Exclusive, Chase, Amazon Exclusive, etc.

    Confira as principais nomeclaturas abaixo:

    • Chase – São as variantes mais raras, muito procuradas por qualquer colecionador. Essas variantes normalmente possuem algum detalhe que difere da versão padrão: uma peça de roupa, acessório, cor, etc;
    • Flocked – São variantes que, em vez da textura lisa e usual de vinil, foram revestidas com uma textura macia e difusa;
    • Diamond/Glitter – São Pops que possuem um revestimento especial de glitter, adicionando mais brilho ao colecionável;
    • Glow in the dark – A princípio essa variante é muito semelhante a uma versão padrão do personagem, mas ela é revestida com um tinta especial que brilha no escuro. Alguns Pops são totalmente revestidos, enquanto outros brilham apenas em áreas específicas;
    • Metallic – Possuem uma pintura metálica e normalmente valem mais do que a versão original;
    • Chrome – Também possuem um acabamento metálico, porém com um aspecto polido (igual a um troféu);
    • Black light – São colecionáveis também revestidos com uma tinta que brilha no escuro, porém somente com a aplicação de luz negra sobre a peça;
    • 8-bit – São versões pixeladas dos colecionáveis, adicionando um aspecto mais “clássico” de jogos antigos.

    Vale lembrar que nem toda categoria de Funko Pop irá possuir todos os tamanhos e/ou variantes descritas acima, mas é praticamente certo que a maioria delas terá pelo menos uma versão alternativa!

    Outros produtos

    Além dos Pops de vinil, a Funko também produz diversas outras linhas de produtos e colecionáveis para todo os amantes dessa arte. Dentre as mais conhecidas podemos citar: Pens (presilhas de lápis), Pocket Pops (versões “mini”), Cereal (caixas de cereal), Card Games (jogos de cartas), Keychain (chaveiros), Ornaments e Party Lights (decorativos de festas), além de canecas, máscaras, suporte de celular, NFTs, jogos de tabuleiro e edições especiais!

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    2. Prepare um espaço para sua coleção

    Caso você esteja apenas começando a sua coleção, não terá muito problema em achar um espaço para colocar seus Pops: em sua mesa de trabalho, na cabeceira, em prateleiras ou até mesmo como parte da decoração. Fique a vontade para usar a criatividade! Mas, à medida que sua coleção for crescendo, você precisará de um espaço dedicado (e seguro) para exibi-la.

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    Dentro ou fora da caixa?

    Você pode manter seus Funkos nas caixinhas originais, exibir as miniaturas sozinhas ou usá-las em conjunto com alguns adereços. Para os colecionadores, os Funko Pops são mais valiosos com a caixa original, porém muitas vezes as caixas não são fotogênicas ou não funcionam como decoração. Dessa forma, tudo depende do motivo pelo qual você coleciona seus Pops.

    Não está nem ai para o valor das miniaturas, ou não pensa em revendê-las? Fique à vontade para tirá-las da caixa!

    Se você quiser tentar obter o maior valor possível de sua coleção, talvez deva considerar manter seus Pops na caixa original. Também é importante manusear sua coleção com cuidado: se a caixa original for danificada, o valor do seu Funko Pop cairá consideravelmente!

    Como gerenciar sua coleção

    Está procurando uma forma de não perder o controle da sua coleção Funko Pop? Já que novos Pops estão constantemente sendo lançados, isso significa que a forma que você escolher para gerenciar sua coleção precisará ser atualizada com as tendências, lançamentos e preços praticamente em tempo real.

    Muitos optam por usar uma simples planilha do Excel inicialmente, porém esta não é uma opção que nós recomendamos. Uma das maiores desvantagens deste método é que você perde a capacidade de calcular o valor de mercado do seu Funko em tempo real (ou terá muito trabalho para mantê-la sempre atualizada!).

    O aplicativo oficial da Funko é, na nossa opinião, a melhor forma de gerenciar a sua coleção Funko Pop. Nele a própria empresa colabora com um serviço chamado Pop Price Guide para fornecer valores de mercado para mais de 24 mil itens colecionáveis ​​verificados pela Funko. E todas as informações são atualizadas diariamente! O aplicativo também te permite compartilhar sua coleção, montar uma lista de desejos, acompanhar novos lançamentos, produtos limitados, variantes e versões exclusivas.

    O aplicativo oficial da Funko está disponível para download na App Store (IOS) e também na Google Play (Android).

    Cuidados importantes com seus colecionáveis

    As 3 regras de ouro sobre como guardar seus Funko Pops são:

    1. Mantenha fora do nível do chão;
    2. Longe de qualquer umidade e
    3. Evite a incidência de luz solar diretamente sobre a peça!

    A maioria dos colecionadores guardam seus Pops dentro de casa, em uma estante e mantendo as figuras em suas caixas originais. Os colecionadores mais sérios normalmente preferem uma camada adicional de proteção: além das caixas originais, utilizam protetores plásticos no formato das caixas (também conhecidos como protective cases). Tais protetores plásticos podem ser facilmente encontrados na Amazon e em diversas outras lojas.

    Por que você não deve guardar sua coleção em qualquer lugar? Funko Pops são feitos de vinil, e podem deformar ou desbotar quando expostos a altas temperaturas, umidade e raios UV por longos períodos de tempo. Além disso a exposição das caixas originais aos raios UV por um longo perídio também fará com que as cores desbotem e a umidade tornará o material mais frágil.

    3. Procure pelas melhores barganhas

    Hoje em dia não é difícil encontrar na internet, em lojas ou até mesmo quiosques que vendam Funko Pops nos principais shoppings da sua cidade. Porém, infelizmente esses lugares oferecem pouca ou nenhuma possibilidade de negociação em relação ao preço dos colecionáveis.

    De acordo com a nossa pesquisa, você terá maiores chances de conseguir os melhores preços usando as seguintes plataformas:

    • Mercado Livre / Ebay – Ambos possuem categorias de pesquisa exclusivas para colecionáveis da Funko. O Ebay, por exemplo, conta atualmente com mais de 500 mil Pops listados, com entrega internacional a partir diferentes países;
    • Facebook – Praticamente toda grande cidade tem seu próprio grupo Funko Pop no Facebook. Basta digitar: “Funko Pop + sua cidade” no campo de pesquisa e certamente você irá encontrar um grupo relevante para suas necessidades. Além disso, a plataforma possui um Marketplace onde milhares de produtos (incluindo colecionáveis) são listados diariamente;
    • Reddit – Esta opção é válida caso você more fora do Brasil e seja um usuário da plataforma. Um fórum muito conhecido de troca de Pops é o r/funkoswap;

    Cuidado com falsificações! Atenção à pequenas imperfeições, número de série, design da caixa, cores e detalhes. Nós recomendamos que você leia esta publicação com dicas valiosas para identificar falsificações e evitar ter prejuízo ao comprar seus Funkos.

    4. Participe de grupos de colecionadores

    As comunidades de colecionadores permitirão que você faça amigos que podem te oferecer muitas informações úteis sobre promoções, eventos e últimos lançamentos. Você também conseguirá negociar alguns Pops que esteja procurando nestas páginas. Praticamente todas as redes sociais terão espaços dedicados aos colecionadores de Funko Pops. Caso você esteja começando sua coleção agora, nós recomendamos que você procure por grupos de colecionadores no Facebook e siga alguns influencers no Instagram.

    5. Divirta-se!

    Se você chegou até aqui, parabéns! Você está pronto para começar a sua coleção de Funko Pops. Uma última coisa: não se limite a obter apenas os colecionáveis mais raros. Tudo bem se você perder um ou outro lançamento, sempre haverá chances de o Pop ser reabastecido, e você poderá obtê-lo por um preço justo mais tarde.

    A nossa conclusão é: divirta-se! Aprecie a jornada de colecionador e lembre-se que toda grande coleção começa com apenas um ou dois itens.


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    Elsa Bloodstone: Conheça a caçadora imortal

    Herdando os poderes de seu pai imortal e artefatos místicos antigos, Elsa Bloodstone abraça o legado de sua família e se torna uma caçadora de monstros. Com sua Pedra de Sangue, ela é dotada de poderes sobre-humanos, capazes de derrotar vampiros e outras monstruosidades.

    Criada por Dan Abnett, Andy Lanning e Michael Lopez para a minissérie de quadrinhos Bloodstone, da Marvel Comics. Elsa estreou já na edição #1, publicada em dezembro de 2001.

    ORIGEM

    Alguns anos depois de seu nascimento, seu pai, o imortal caçador de monstros Ulysses Bloodstone se distanciou dela e de sua esposa, Elise. Elise então se mudou para a Inglaterra com seu bebê, Elsa, onde cresceu sem saber nada sobre seu pai. Apesar de nunca conhecê-lo, Elsa Bloodstone continuava curiosa sobre ele. Embora ignorando a carreira de seu pai, ela é atormentada por sonhos sobre vampiros e outras criaturas da noite. 

    Seu pai antes de morrer, confiou a Adam (um ser semelhante a Frankenstein que trabalha como faz-tudo de Ulysses) para dar apresentar a Elsa seu destino de herança.

    PODERES E HABILIDADES

    Usando agora a Pedra de Sangue que foi de herança de seu pai, que anteriormente estava embutido em seu peito há mais de 10.000 anos, Elsa Bloodstone se torna uma caçadora de monstros sendo doutrinada por Adam, mas mantendo isso em segredo de sua mãe. 

    A própria Pedra de Sangue pode repelir vampiros, enquanto o sangue dos Bloodstones podem destruí-los. A gargantilha utilizada por Elsa pode ser removida à vontade, diferente da pedra que seu pai tinha no peito e concede maior força, velocidade, resistência e agilidade, bem como invulnerabilidade a danos físicos. Além de descarregar rajadas de energia potentes quando necessário.

    A caçadora de monstros pode ter herdado poderes de seu pai, mas quanto de suas habilidades ela pode reter sem sua gargantilha permanece não revelado.

    Ela também tem acesso à coleção de artefatos de seu pai. Até agora, ela usa uma lâmpada mágica de concessão de desejos capaz de teletransportá-la para pontos místicos de problemas, que inclusive a fez enfrentar seus primeiros inimigos como Drácula, outros vampiros, lobisomens e outras criaturas.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

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    Noites Sombrias #48 | 10 vampiros mais marcantes do cinema

    Entre outros artefatos, Elsa Bloodstone tem como posse várias armas de caça de vampiros, incluindo uma espingarda que dispara chumbo cruzado de prata, uma lanterna ultravioleta, entre outras armas. Ela carrega também armas de fogo mais convencionais, incluindo metralhadoras e espingardas normais.

    EQUIPES

    Embora Elsa tenha trabalhado sozinha na maioria das vezes, ela já se juntou com algumas equipes no passado. 

    Elsa Bloodstone lutou com a H.A.T.E. que na verdade é uma organização terrorista liderada por Dirk Anger ao lado de seus companheiros Monica Rambeau – a primeira Capitã Marvel, nessa época chamada de Pulsar – o Homem Máquina, Boom-Boom e um cara chamado apenas de Capitão. Uma equipe dedicada a encontrar e eliminar armas incomuns de destruição em massa.

    Em agosto de 2013, Elsa se juntou a uma equipe de super-heróis conhecida como os Defensores Destemidos. Na época de sua entrada, a lista consistia em Valquíria, Misty Knight, Annabelle Riggs, Danielle Moonstar e Clea Strange. No ano seguinte, fez parte da equipe de Vingadores do Doutor Destino nas páginas de Avengers World, escrito por Nick Spencer.

    Em Doctor Strange: Damnation que foi uma minissérie publicada nos EUA em 2018 e que chegou ao Brasil em 2019, Wong a convocou para ser membro de uma nova versão dos Filhos da Meia-Noite ao lado de Blade, Doutor Voodoo, Punho de Ferro, Motoqueiro Fantasma e Homem-Coisa, uma equipe de super-heróis focada em fenômenos sobrenaturais.

    Academia Braddock

    Entre sua caça aos monstros, Elsa Bloodstone se tornou professora da equipe da Academia Braddock, semelhante a Academia dos Vingadores, nos EUA. Apesar de Elsa nunca ter feito parte de uma equipe oficial de Vingadores, ela foi membro de uma equipe liderada por Victor Von Doom, o Doutor Destino. Ela luta contra uma malvada Wanda Maximoff, ao lado do Arraia, Homem-3D e do Agente Americano.

    CURIOSIDADES

    Apesar de ter sido criada bem na época em que o programa de TV Buffy, a Caça-Vampiros estava no auge de sua popularidade e ter semelhanças bastante evidentes, em entrevistas os autores negaram qualquer plágio, afirmando que estavam tentando não assistir ao programa enquanto escreviam o personagem.

    Elsa reapareceu em 2006 em Nextwave: Agents of H.A.T.E., uma série criada por Warren Ellis com a intenção de ficar fora da continuidade da personagem, para que ele pudesse ter liberdade para escrever uma história tão louca e hilária quanto ele quisesse. 

    Aqui a aparência de Elsa Bloodstone muda, agora tendo cabelos ruivos e um grande casaco. 

    OUTRAS MÍDIAS

    GAMES

    Além de sua fama notória em várias HQs, a personagem também aparece em alguns jogos mobile como Marvel: Future Fight (2015), Marvel Strike Force (2018) entre outros; e em consoles como Marvel Ultimate Alliance 3: A Ordem Negra lançado para Nintendo Switch (2019).

    TV

    A personagem ganhou sua primeira versão live action ao ser introduzida ao Universo Cinematográfico Marvel durante o especial Lobisomem na Noite, lançado exclusivamente para o Disney+. No UCM Elsa Bloodstone é interpretada pela atriz Laura Donnelly.

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA – Lobisomem na Noite (2022, Michael Giacchino)

    Marvel Comics: Conheça outros personagens da editora


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    CRÍTICA – Atari Mania (2022, Atari)

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    Lançado no dia 13 de outubro de 2022, Atari Mania presta uma homenagem aos clássicos jogos da mais longeva empresa de games. A Atari, aos que não conhecem, foi fundada em 27 de junho de 1972. Ela está comemorando seus 50 anos em grande estilo com vários eventos, lançamentos e anúncios neste ano.

    Atari Mania conta uma história enquanto te convida a passear por vários clássicos conhecidos e alguns diferentes do que os mais antigos se lembram. O game desenvolvido pela iLLOGIKA Studios está disponível para Nintendo Switch, Steam, Epic e Atari VCS.

    SINOPSE

    Atari Mania é uma coleção de microjogos retrô envolta em uma narrativa hilária de exploração e surpresa.

    Você joga como o Zelador do Atari Vault, o depósito dos jogos clássicos da Atari. Uma noite, um pixel morto aparece e, logo, tudo se solta!

    Os jogos clássicos de culto começam a se distorcer, sofrer mutações e se combinar em uma série de desafios cada vez mais loucos. Cabe a você lutar contra os pixels e outros vilões surpreendentes e restaurar a ordem no Vault!

    ANÁLISE DE ATARI MANIA

    Quem teve a oportunidade de em sua infância, ou até posteriormente, experimentar algum clássico da Atari, consegue perceber a diferença destes jogos para os atuais.

    Não considero aqui as diferenças em relação à capacidade de hardware, mas sim as diferenças conceituais. Não fossem os manuais de instrução, não existia indicativo algum sobre o que fazer ou para onde ir. Ao mesmo tempo que era difícil, a conquista estava presente em mínimas coisas.

    E Atari Mania traz este sentimento em muitos pontos, ainda que até tenha a bondade de, em alguns momentos, nos dar dicas de como seguir em frente.

    História

    Ter uma história é justamente o que traz uma cara diferente para os clássicos da Atari. Ainda que ela não seja muito robusta. Aqui você é o Zelador do depósito de jogos da Atari e deve cuidar para que todos os personagens se mantenham em seus jogos. Lembra muito a animação do Detona Ralph.

    Conheça Atari Mania, uma história que nos convida a passear por vários clássicos na busca por devolver a ordem ao depósito da Atari

    O trabalho de resolver a confusão que se criou no depósito é cheio de puzzles, e a experiência de jogar clássicos mixados e de maneiras inimagináveis são um diferencial bastante interessante.

    Gráficos

    Clássicos são clássicos. E em Atari Mania, uma homenagem a eles, como os clássicos, o jogo se parece. Com uma pixelart muito bonita, a iLLOGIKA Studios conseguiu dar nova vida as jogos que habitam a memória de muitos.

    Com cores mais vivas e animações bem construídas, o jogo se mantém fiel ao passado, trazendo ainda assim ares mais modernos e agradáveis. É quase como tirar a poeira do velho Atari 2600.

    Mecânicas

    É interessante a forma como as mecânicas tenham me causado estranheza, apesar de eu ter familiaridade com a maioria dos clássicos presentes em Atari Mania.

    Num primeiro momento, foi incômodo. Não era o que eu esperava. A dificuldade, em jogos como este costumava crescer mais por uma questão de desempenho dos hardwares e menos pelo level design. As fases costumavam ser sempre as mesmas e podíamos decorar movimentos para superar desafios. Podemos entender melhor assistindo GDLK, na Netflix.

    Em Atari Mania, eles modificaram em partes o conceito, mas mantiveram sua essência. A curva de dificuldade cresce drasticamente em muito pouco tempo de jogo.

    Cada boss, para ser derrotado, oferece uma série de minigames a serem batidos. O Zelador tem um número limitado de chances para chegar ao fim do desafio. Se você perder, volta ao início.

    A interação com os desafios é complexa e dificilmente conseguiremos superá-los de primeira. Mas este era o conceito dos arcades. Volte várias vezes até entender a forma de vencer. E Atari Mania faz isto muito bem.

    VEREDITO

    Atari Mania é um convite a reviver clássicos e conhecer novas formas de explorá-los. Ter a oportunidade de interagir com personagens que, na época, eram apenas pixels projetados é bastante divertido.

    Ainda que a história seja um tanto simples, ela serve bem para o propósito de instigar a explorar todos os desafios, oferecendo missões secundárias que fomentam a curiosidade.

    A dificuldade em algumas das séries de minigames é bastante elevada, me fazendo cogitar que, na verdade, os clássicos de Atari são os verdadeiros precursores espirituais do gênero soulslike.

    Atari Mania reúne diversos clássicos retrô e cria uma história única capaz de unir gerações de gamers

    Ainda que tenha sido lançado após o Dia das Crianças, Atari Mania é uma boa pedida para uma sessão de jogo em família, juntando gerações (de games e de gamers). Além disso, é uma boa pedida para os fãs dos clássicos.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer de Atari Mania:

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    CRÍTICA – O Clube da Meia-Noite (1ª temporada, 2022, Netflix)

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    O Clube da Meia-Noite é uma série original da Netflix e conta com Mike Flanagan como showrunner, famoso por títulos como A Maldição da Residência Hill, A Maldição da Mansão Bly e Missa da Meia-Noite.

    SINOPSE DE O CLUBE DA MEIA-NOITE

    Um grupo de jovens com doenças terminais vive em um local isolado para ter seus últimos momentos com conforto. Entretanto, esse lugar guarda grandes segredos que vão sendo desvendados pela nova moradora do local: Ilonka (Iman Benson).

    ANÁLISE

    O Clube da Meia-Noite

    Mike Flanagan possui uma confiança muito grande por parte da Netflix, uma vez que ele já realizou vários projetos muito bem sucedidos dentro da empresa. O diretor possui uma identidade bastante marcante e consegue imprimir isso de maneira assertiva em seus trabalhos.

    Contudo, em O Clube da Meia-Noite, há um certo desgaste da fórmula Flanagan, visto que a sua forma bastante lenta de contar histórias, baseado muito mais em relacionamentos do que, de fato, em construção de uma narrativa coesa, prejudica, e muito, a série, principalmente quando se trata de ritmo.

    O episódio piloto é cheio de energia, mistérios e apresenta uma protagonista interessante, assim como dá algumas pistas legais do que vem pela frente. Entretanto, ao longo dos demais capítulos, percebemos uma tendência anticlimática, que se confirma em uma season finale bem decepcionante que quer ser muito mais contemplativa, o que tira a urgência apresentada em momentos anteriores.

    Uma das falhas de O Clube da Meia-Noite é trazer contos desinteressantes quando a trama está evoluindo, assim como não os usa bem quando a história está desidratada. Um exemplo disso é o conto de Kevin (Igbey Rigney), que tem uma das histórias mais legais e que, por conta de uma escolha de Flanagan, se arrasta de forma bem desnecessária.

    Tecnicamente, O Clube da Meia-Noite é o trabalho menos inspirado do cineasta, embora os anteriores sejam com a régua lá em cima em questão de comparação. Flanagan usa de recursos interessantes num primeiro momento, como alucinações e volta no tempo, mas que vão ficando cansativas ao passo de que são usadas de forma bem recorrente. A duração dos episódios também vai de encontro com a qualidade da série, pois se fosse mais curtos, a experiência seria muito mais gratificante.

    O elenco é muito seguro e todos estão muito bem em seus papéis, com destaque para Iman Benson que dentro de sua timidez inicial consegue ir se soltando aos poucos, entregando grandes momentos. Aya Furukawa e William Chris Sumpter entregam excelentes cenas quando necessário, possuindo os arcos mais pesados e dramáticos de O Clube da Meia-Noite.

    VEREDITO

    Com um enfoque muito claro em desenvolvimento de personagem e com uma narrativa sonolenta em segundo plano, O Clube da Meia-Noite é o trabalho menos empolgante de Mike Flanagan, todavia, existem diversos méritos por parte do elenco que se esforça para entregar bons momentos.

    Se você busca sustos e uma trama envolvente, talvez não seja a série ideal, mas se quiser algo para uma boa reflexão sobre a vida e temáticas interessantes, ela certamente é fundamental.

    Nossa nota

    3,3/5,0

    Confira o trailer:

    Leia também:

    CRÍTICA – A Maldição da Mansão Bly (2020, Netflix)

    CRÍTICA – Missa da Meia-Noite (Minissérie, 2021, Netflix)

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    CRÍTICA – Gotham Knights (2022, WB Games)

    Já se passaram alguns anos desde a ultima aparição do universo do cruzado encapuzado no universo dos games com a o título Batman Arkham Knight (2015), finalizando a trilogia dos jogos como um sucesso. Este ano temos Gotham Knights, agora expandindo o protagonismo para a Bat-Família que deverá proteger a cidade de Gotham de seu caos natural além de diversos vilões.

    Desenvolvido em conjunto pela Warner Bros. Games Montreal e QLOC, o game chega amanhã ao PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC não sendo disponibilizado para a antiga geração.

    O jogo chega ao Brasil dublado por Bruna Matta (Batgirl), Lucas Gama (Robin), Heitor Assali (Asa Nortuna), Arthur Machado (Capuz Vermelho), Duda Ribeiro (Batman) e Ricardo Juarez (Pinguim).

    SINOPSE

    Batman está morto. Um novo e imenso submundo do crime tomou conta das ruas de Gotham. Agora depende da família Batman: Asa Noturna, Batgirl, Capuz Vermelho e Robin – proteger a cidade, trazer esperança para seus cidadãos, disciplina para seus policiais e medo para seus criminosos.

    Desde a resolução de mistérios, que conectam os capítulos mais sombrios da história da cidade, até a derrota de vilões notórios em confrontos épicos, você deve se tornar o novo Cavaleiro das Trevas e salvar as ruas do caos.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Capuz Vermelho: 15 motivos que o tornam o mais sanguinário da Bat-Família

    ANÁLISE

    Acredito que o contexto de jogo ideal para um tema como super heróis é um RPG de mundo aberto e isto funciona perfeitamente em Gotham Knights. Explorar a cidade e lutar contra o crime noite após noite é o mais próximo que se poderia ter da vivência deste universo heroico.

    Andar pela cidade em busca de pontos de interesse de cada personagem, salvar vítimas, proteger um cidadão abordado de forma suspeita pela policia de Gotham ou impedir um crime em tempo real são momentos divertidos para curtir neste novo título.

    A respeito da jogabilidade, o avanço de experiência é único; portanto, ao subir de nível todos crescem, mas o set de cada personagem só pode ser evoluído de forma individual, incentivando assim o player a jogar com todos os personagens proporcionando mais horas de gameplay.

    Mas não é apenas pelo motivo de evoluir cada personagem; você precisa ter cada um dos Cavaleiros de Gotham bem treinados. Cada missão exige as habilidades únicas de cada personagem para que a tarefa seja concluída com sucesso.

    Asa Noturna, Batgirl, Capuz Vermelho e Robin podem ser customizados através da montagem de equipamentos, existindo 15 estilos de uniformes diferentes com inúmeras opções de cor, que vale ressaltar, não sendo apenas itens cosméticos, já que cada servem para aumentar os seus atributos.

    Ainda na categoria de customização é possível utilizar diversos padrões de cor para o veículo da equipe, a Batmoto, um equipamento muito útil para se locomover rapidamente ao longo do extenso mapa da cidade Gotham que possuí diversos distritos conhecidos dos fãs de quadrinhos como Bludhaven.

    Em questões gráficas, um dos pontos mais polêmicos a serem discutidos antes do lançamento, se torna uma questão particular de cada player sentir a diferença, ou não, da qualidade em 30 FPS, porém não é um ponto de atenção tão significante  no contexto geral do jogo.

    Se tratando dos combates, lutar com cada um dos quatro protagonistas é um experiência de jogo diferente, apesar dos comandos serem iguais, cada personagem causa um efeito diferente em combate, assim como a sua resistência.

    Além de poder realizar a campanha offline é possível reunir um grupo de amigos online para realizar as missões, tarefas do jogo e desafios que podem ser acrescentados ao seu progresso individual caso não tenha concluído as atividades realizadas em party.

    Apesar de não ser um jogo diretamente sobre o Batman, a figura do cruzado encapuzado é sentida ao longo da história, seja como inspiração ou o ponto de vista que cada um dos personagens têm em relação ao Homem Morcego.

    Nesta história, tanto o Batman quanto o Comissário Gordon faleceram e a força policial se tornou muito mais intolerante com os vigilantes, mas Barbara Gordon, Dick Grayson, Jason Todd e Tim Drake assumem a responsabilidade de proteger a cidade dos antigos vilões e um grande mal que esta a espreita.

    Cada um dos quatro vigilantes tem uma perspectiva própria a respeito desta responsabilidade e como lidar com ela, porém trabalharem juntos e acertarem as diferenças é um obstáculo; mas nada como o lado paternal de Alfred para intermediar as situações proporcionando ótimos momentos de interação entre eles.

    O que acredito ser o maior ponto negativo deste jogo está relacionado a não ser lançado para a geração antiga, mesmo com todas as mecânicas diferentes não existe nada tão complexo em Gotham Knights que fosse um impedimento de ser lançado para o PlayStation 4 ou Xbox One.

    VEREDITO

    Gotham Knights é um ótimo entretenimento para os fãs de jogos com a temática de histórias em quadrinhos, com diversas referências ao cânone destes personagens na nona arte, com uma jogabilidade dinâmica, um roteiro narrativo muito divertido e com a garantia de muitas horas de gameplay tanto solo como em equipe.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Gotham Knights chega amanhã ao PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.

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    CRÍTICA – Manifest (3ª temporada, 2021, NBC)

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    A 3ª temporada temporada de Manifest chegou à Netflix. Após a série ser cancelada pela NBC, ela foi comprada pela gigante do streaming a fim de encerrar a história da série, como a plataforma vermelha fez com Lúcifer após a série ser cancelada pela CW. O terceiro ano da série continua a trama dos passageiros do voo 828 enquanto percebem que seu retorno tem um fator muito mais fantástico e divino do que eles pensaram a princípio.

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    CRÍTICA – Manifest (1ª temporada, 2018, NBC)

    CRÍTICA – Manifest (2ª temporada, 2020, NBC)

    Com uma trama que finalmente deixa um pouco de lado os Stones, temos núcleos quase que inteiramente compostos por passageiros que podem “furar o bote” que pode evitar que o temido “Dia da Morte”, descoberto lá na primeira temporada.

    SINOPSE

    Após não ter mais objetos para estudar os acontecimentos do voo, o corpo científico do local decide começar os estudos com a própria cauda do avião. Mas isso faz com que alguns passageiros comecem a ter chamados sentindo seu corpo queimar, como se estivessem em chamas.

    ANÁLISE

    3ª Temporada

    Após passarem a acreditar que seu retorno se deu por algum tipo de intervenção divina, os Stone continuam tentando colocar os passageiros no caminho certo, a fim de evitar que o bote dos sobreviventes “fure” após alguns passageiros do voo 828 se recusarem a atender os chamados. Após encontrar uma nova forma de lidar com o retorno dele e dos outros passageiros, Ben Stone (Josh Dallas) vai até Cuba para recuperar a cauda do avião do voo 828, que ele descobriu ter sido retirada do fundo do mar. Isso mesmo, o mesmo avião que ele viu explodir diante de seus olhos ao fim do primeiro episódio da série.

    Enquanto a trama se desenrola, testemunhamos a participação de outros passageiros que veem a intervenção de Ben como algo que pode levar à morte de todos os outros, principalmente quando este passa a atuar ao lado da NSA e alguns dos sobreviventes passam a ter um chamado em que uma nuvem negra parece sair da instalação onde quase todo o avião é estudado.

    3ª Temporada

    Enquanto a série segue em frente e parece se apoiar quase que inteiramente em optar pro usar o divino como a explicação para seu retorno, ela deixa várias pontas soltas que provavelmente hão de voltar em alguma das duas partes da 4ª e última temporada da série.

    A presença de novos personagens coloca a urgência que a trama precisava ao longo da segunda temporada enquanto se apoiava quase que inteiramente em solucionar o dia da morte de Zeke, e enquanto falsos profetas e passageiros surgem, retornados que veem os Stone como uma ameaça podem colocar tudo a perder. Angelina (Holly Taylor) parece ter sido apresentada na temporada apenas para levar nossos personagens ao limite.

    Mas não apenas isso, uma maior participação de Eagan (Ali Lopez-Sohaili) serve quase sempre como um contraponto, mas sobretudo, funciona como um personagem cujo papel ainda vai crescer e talvez melhore em alguma das duas partes da 4ª temporada.

    VEREDITO

    Ainda que a 3ª temporada de Manifest se dê de maneira preguiçosa e lenta, a aparição de novos personagens causam uma aceleração à trama que era necessária, algo que faltava à história desde o fim da primeira temporada. O desenvolvimento da história ainda é algo precário para esse que vos escreve, pois após usarem a carta de que o “divino” os trouxe de volta me parece muito simplista.

    Lançar por sobre a trama elementos de que o inexplicável e um milagre se deu, fazem com que tudo possa ser dito e feito. O perigo disso vem do fato da série chegar ao fim de sua 4ª temporada sem resolver mistérios lançados pela trama desde seu primeiro episódio, algo similar à Lost – que teve um final horrível.

    Quando a 3ª temporada chega ao fim, todo o panorama para os Stone e para os sobreviventes parece ter mudado. Precisamos entender como esse arco narrativo se desenrolará ao longo da primeira parte da 4ª temporada. E pra ser sincero, a série precisa mudar ao longo de sua primeira parte caso queira reter os fãs dos últimos anos.

    A 1ª Parte da 4ª temporada chega à Netflix no dia 4 de novembro.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer da 3ª temporada de Manifest:

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