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    Maquiagem de Embelezamento no cinema

    Na hora produzir um filme, diversos elementos precisam ser considerados: roteiro, elenco, figurino, cenários e objetos. Para muitos, a beleza (cabelos e maquiagem) desempenha um papel igualmente importante, que além de ter o poder de refletir a sociedade daquele momento, pode até mesmo influenciar tendências futuras.

    No cinema um maquiador deve ser capaz de dominar as seguintes técnicas:

    • Maquiagem de Embelezamento;
    • Maquiagem Natural;
    • Maquiagem de Caracterização e
    • Maquiagem Artística.

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    Afinal, o estilo do cabelo e maquiagem tem a capacidade de definir a cena tanto quanto a roupa. Pense na beleza selvagem de Brooke Shield em A Lagoa Azul (1980) ou na máscara cuidadosamente construída de Chiyo em Memórias de uma Gueixa (2005).

    Veja alguns filmes que marcaram, também por sua maquiagem de embelezamento!

    Cleópatra (1945)

    Atriz: Elizabeth Taylor

    Papel: Cleópatra

    Maquiadora: a própria

    Sinopse: O filme narra a ascensão e o declínio de Cleópatra (Elizabeth Taylor), rainha do Egito, sua luta para defender o império das ambições políticas e territoriais de Roma, e seu relacionamento com Júlio César (Rex Harrison) e Marco Antônio (Richard Burton).

    A maquiagem: A responsável pela maquiagem é a própria Elizabeth Taylor, porque o maquiador italiano Alberto Rossi ficou com receio de aplicar a ideia criada pela atriz. Liz tinha estudado as referências e técnicas necessárias e assumiu o makeup.

    Destaque: O lápis de olho preto é usado nas sobrancelhas e no desenho do delineado para formar as asas. 

    Os olhos são o grande destaque aqui, pois são bem delineados, tanto na parte de cima quanto debaixo. Além disso, a sombra é bem destacada, preenchendo toda a pálpebra, até chegar na linha das sobrancelhas. E para finalizar, os cantinhos dos olhos com um toque iluminado.

    O Pecado Mora ao Lado (1955)

    Atriz: Marylin Monroe

    Papel: A garota

    Maquiador: Allan Snyder

    Sinopse: No meio de uma onda de calor, o nova-iorquino Richard Sherman (Tom Ewell) aproveita que uma vida sem cobranças, já que sua mulher (Evelyn Keyes) e o filho foram passar as férias no Maine. Sozinho para trabalhar em Manhattan, Richard conhece uma linda modelo (Marilyn Monroe) que se mudou para o apartamento do andar superior.

    A maquiagem: O responsável pela produção da atriz foi o maquiador e seu amigo pessoal, Allan Snyder. Ele usava vaselina aplicada como primer para dar viço à pele; dois tons de batons vermelho (mais escuro para contorno dos lábios e o mais claro para preenchimento); lápis marrom e preto para os olhos; cílios postiços cortados ao meio e colados apenas nos cantos externos.

    Bonequinha de Luxo (1961)

    Atriz: Audrey Hepburn

    Papel: Holly Golightly

    Equipe de maquiagem: Nellie Manley e Wally Westmore

    Sinopse: Holly Golightly (Audrey Hepburn) é uma garota de programa nova-iorquina que está decidida a se casar com um milionário. Perdida entre a inocência, ambição e futilidade, ela toma seus cafés da manhã em frente à famosa joalheria Tiffany’s, na intenção de fugir dos problemas. Seus planos mudam quando conhece Paul Varjak (George Peppard), um jovem escritor bancado pela amante, que se torna seu vizinho, com quem se envolve. Apesar do interesse em Paul, Holly reluta em se entregar a um amor que contraria seus objetivos de tornar-se rica.

    A maquiagem: O delineado tradicional da personagem chamava a atenção para os olhos de Audrey Hepburn e era equilibrado com uma make mais leve e natural. 

    A maquiagem varia de intensidade dependendo da cena, mas a fórmula se mantém: pele perfeita, blush claro, batom cor de boca rosado, sombra quase do tom da pele e sem brilho, delineado nude na linha d’água dos olhos.

    Destaque: As cenas noturnas ganharam olhos com um suave esfumado nos cantos externos.

    Arabesco (1966)

    Atriz: Sophia Loren

    Papel: Yasminz Azir

    Maquiador: W.T. Partleton

    Sinopse: Quando um complô contra um político proeminente do Oriente Médio é descoberto, David Pollock (Gregory Peck), professor de hieróglifos antigos da Universidade de Oxford, é recrutado para ajudar a expor o esquema. Pollock deve encontrar informações que se acredita estarem em código hieroglífico e também deve enfrentar um homem misterioso chamado Beshraavi (Alan Badel). Enquanto isso, a bela amante de Beshraavi, Yasmin Azir (Sophia Loren), parece disposta a ajudar Pollock – mas ela está realmente do lado dele?

    A maquiagem: Ela mesma era expert no traçado no canto dos olhos, superdramático, geométrico, pesadão mesmo. Seu segredo? Muitas camadas de máscara para cílios para dar toda a atenção que seus grandes olhos verdes merecem. Sophia também usava lápis nude na linha d’água inferior para abrir o olhar. As sobrancelhas da moda eram arqueadas. Os lábios, volumosos, mas raramente com batom vermelho. A musa preferia batons nude ou rosados com um leve brilho bem no centro dos lábios, para dar ainda mais volume e W.T. Partleton seguiu a risca todas as exigências de Sophia Loren que fazia questão de exibir em todos os seus filmes, tornando-se sua “marca registrada”.

    Scarface (1983)

    Atriz: Michelle Pfeiffer

    Papel: Elvira Hancock

    Maquiadora: Barbara Guedel

    Sinopse: Década de 80. Centenas de imigrantes cubanos aportam na costa da Flórida, durante uma breve abertura da ilha por Fidel Castro, em uma manobra para se livrar do excesso de presos nas cadeias cubanas. Em meio à massa de miseráveis, chega Tony Montana (Al Pacino), bandido de pouco nome e muita bravata, disposto a conquistar o mundo do tráfico.

    A maquiagem: Tirando os holofotes do delineado, a técnica que brilhou nos olhos de Michele Pfeiffer foi a smokey eye, com cílios destacados e lápis nude na linha d’água. Pele sempre fresh e iluminada, base de cobertura leve, natural e cremosa, blush marcado (estamos falando dos anos 1980, né?), com direito a contorno.

    Elvira: A Rainha das Trevas (1988)

    Atriz: Cassandra Peterson

    Papel: Elvira

    Maquiadora: Pamela S. Westmore

    Sinopse: Elvira (Cassandra Peterson) é a anfitriã de um programa de baixo orçamento sobre filmes de terror, mas tudo pode mudar quando ela herda da tia Morgana (Cassandra Peterson) uma velha mansão em Fallwell, Massachusetts, uma pequena cidade com apenas 1313 habitantes.

    A maquiagem: A personagem criada nos anos 1980 une a maquiagem, o cabelo e até um figurino bastante peculiar para um visual sombrio, porém sensual. O vestido preto inspirado em Mortícia Addams, a peruca volumosa, além da imagem das pin-ups, são coroados por um olhar marcante que vai além do delineado gatinho, unhas compridas quase vampirescas e pretas. Segundo a atriz Cassandra Peterson, a maquiagem do rosto foi inspirada no teatro japonês kabuki, com cores como vermelho e rosa no rosto bem pálido.

    Maria Antonieta (2006)

    Atriz: Kirsten Dunst

    Papel: Maria Antonieta

    Maquiadora: Pascale Bouquière

    Sinopse: A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o Príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.

    A maquiagem: Pele alva, blush forte e bem marcado, esses são os elementos principais da maquiagem de Kristen Dunst como Maria Antonieta. O batom combinava com o blush para um visual monocromático. Os olhos tinham sombra marrom discreta, só pra dar profundidade, sem máscara de cílios.

    Malévola (2014)

    Atriz: Angelina Jolie

    Papel: Malévola

    Maquiadora: Toni G

    Sinopse: Após aceitar se casar com o Príncipe Phillip (Harris Dickinson), Aurora (Elle Fanning) é imediatamente acolhida pela rainha, sua futura sogra (Michelle Pfeiffer), como se fosse sua própria filha. Revoltada, Malévola (Angelina Jolie) se opõe ao reino e reúne novos aliados para proteger as terras mágicas que compartilham.

    A maquiagem: Nenhum visual estaria completo sem a bela maquiagem, e é aí que entra Toni G, a maquiadora pessoal de Angelina Jolie. Para começar o processo de desenho da maquiagem de Malévola, Toni G buscou inspiração na natureza.

    Ela explica:

    A história tem muito a ver com natureza e isso com certeza deflagrou um visual mais ligado à natureza e aos tons marrons. Com a paleta, nós queríamos uma combinação de cores que pudesse ser usada em variações, tais como concreto, marrom-acinzentado, para dar um contorno mais natural e um marrom mais escuro (terra) e preto (carbono) para acrescentar um toque dramático aos olhos, com um pouco de dourado para iluminar, que complementaria o amarelo das lentes de contato.”

    Como os lábios vermelhos faziam parte do desenho clássico de Malévola, foi um elemento importante de reter nesse visual no personagem live action e a maquiadora finaliza:

    Nós experimentamos muitos vermelhos; queríamos um vermelho muito vivo, mas também precisava ter a uniformidade certa e ser totalmente pigmentado com um toque de brilho. Adorei a cor que acabamos escolhendo, é muito dramática!

    A Bruxa do Amor (2016)

    Atriz: Samantha Robinson

    Papel: Elaine

    Maquiadora: Emma Willis

    Sinopse: Elaine (Samantha Robinson) é uma jovem bruxa que está determinada a encontrar o homem de sua vida. Ela leva homens para sua casa e faz magias e poções a fim de seduzi-los. Tudo funciona bem, mas ela acaba com uma série de vítimas infelizes. Quando ela finalmente encontra o homem de seus sonhos, seu desespero para ser amada a torna insana.

    A maquiagem: Aqui a associação entre maquiagem ousada e maldade é representada – ainda que de forma mais lúdica. No entanto, embora o uso das sombras coloridas – principalmente azul e verde – tenham se tornado moda na década de 1930, a maquiagem da personagem de Samantha Robinson também reflete algumas tendências de maquiagem da década de 1950, como os lábios de cores fortes e sobrancelhas arqueadas; já sua sombra de cores vivas que se baseia na moda de maquiagem dos anos 1960 e 1970.

    Cruella (2021)

    Atriz: Emma Stone

    Papel: Cruella/Stella

    Maquiadora: Nadia Stacey

    Sinopse: Inteligente, criativa e determinada, Estella (Emma Stone) quer fazer um nome para si através de seus designs e acaba chamando a atenção da Baronesa Von Hellman (Emma Thompson). Entretanto, o relacionamento delas desencadeia um curso de eventos e revelações que fazem com que Estella abrace seu lado rebelde e se torne a Cruella, uma pessoa má, elegante e voltada para a vingança.

    A maquiagem: Seguindo uma estética punk, em Londres de 1970, a produção tem um cuidado encantador com todos os detalhes, desde construção da narrativa da personagem até nas cores utilizadas, e claro, isso impacta também na beleza de Cruella. Esse último foi um dos pontos que mais chamou a nossa atenção, e de várias outras pessoas, que já foram até a maquiadora responsável, Nadia Stacey, para saber mais sobre essa estética punk e ao mesmo tempo fashionista da personagem de Emma Stone.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Cruella (2021, Craig Gillespie)


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    CRÍTICA – Barry (3ª temporada, 2022, HBO)

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    Barry entrou em seu terceiro ano e é uma das séries sensação do Emmy de 2022. O programa faz parte da HBO e HBO Max e foi criada por Alec Berg e Bill Hader, que é o protagonista.

    SINOPSE DE BARRY

    Depois de uma pilha de corpos e um surto de raiva, Barry (Bill Hader) agora retoma sua carreira de assassino de aluguel. Enquanto isso, Sally (Sarah Goldberg) trabalha em sua série chamada Joplin e Gene (Henry Winkler) tenta lidar com os problemas causados pelo seu ex-aluno.

    ANÁLISE

    Barry é o tipo de série que possui uma premissa bastante peculiar em que num primeiro momento não parece se conectar, uma vez que temos um assassino de aluguel tentando largar sua vida de mortes e tentar virar um ator, algo totalmente fora da caixa.

    O humor ácido da série saiu de cena na terceira temporada, se tornando uma dramédia poderosa e cheia de momentos de alta intensidade, coroados com uma atuação fantástica de Bill Hader que é um camaleão. Barry, o personagem principal, passa por uma crise de identidade absurda, não sabendo mais quem é, tentando descobrir se, de fato, é um monstro ou se é apenas um bom homem tentando acertar por suas linhas tortas.

    Um dos aspectos mais positivos do seriado é trazer de forma humorada os danos causados por uma guerra, além de mostrar traços característicos dos seres humanos. Barry gosta de matar, mas isso o consome por dentro, criando uma dualidade de pensamentos. Sarah Goldberg, que faz a namorada do protagonista, Sally, dá também um show na terceira temporada, mostrando todo o seu egoísmo, tentando se esconder em uma máscara criada por ela mesma no ano anterior. As cenas mais intensas de Hader e Goldberg mostram uma excelente fisicalidade dos dois.

    Outro destaque em questão de atuação vai para o maravilhoso Anthony Carrigan, que dá vida ao coadjuvante mais divertido e peculiar de Barry, NoHo Hank. Com momentos bobalhões e uma cena específica de drama puro, o ator consegue trazer diversas facetas para seu já complexo personagem, sendo a cereja do bolo de um elenco tão talentoso.

    A direção e texto continuam afiados, trazendo momentos de leveza inusitados dentro de uma tensão absurda criada por situação claustrofóbicas no que se refere a uma escalada de erros e problemas. O uso de planos abertos, closes nos rostos dos atores para tirar atuações genuínas e planos sequências, principalmente nas cenas de ação, criando uma fluidez orgânica nas lutas corporais, perseguições e tiroteios.

    Como aspecto negativo, temos algumas facilitações e armaduras de roteiro que tornam algumas decisões artificiais, no entanto, nada que atrapalhe a experiência de quem assiste.

    VEREDITO

    Mais afiada do que nunca e com ótimos personagens e desfechos, Barry entrega sua temporada mais sombria, se tornando muito mais um drama do que uma comédia diferente, algo que ocorria em seus dois primeiros anos. Com boas propostas, a série tem tudo para ser uma das melhores dos últimos anos, pois seus produtores e showrunners sabem muito bem aonde querem chegar.

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Confira o trailer de Barry:

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    REVIEW – Webcam Teza Ultra HD 4K (2021, Trust)

    A Webcam Teza Ultra HD 4K da Trust é um produto premium para quem busca melhor resolução e performance ao gravar vídeos e fazer transmissões pelo computador. O aparelho possui dois microfones integrados, clipe para monitor e é acompanhado de um tripé de mesa, sendo possível utilizá-lo de maneira versátil.

    Confira abaixo nosso review da Webcam Teza Ultra HD 4K.

    Transparência: essa não é uma avaliação paga. A Trust nos enviou o produto para avaliação e, portanto, essa análise é imparcial e sem qualquer vínculo comercial com a empresa.

    CARACTERÍSTICAS

    Com melhor percepção de profundidade, uma imagem de alta definição e cores vibrantes, a Teza 4K é um aparelho que valoriza suas videochamadas e transmissões ao vivo.

    Especificações:

    • Plug & play
    • Tipo de montagem: clipe para monitor e tripé
    • Resolução do sensor: 3840 x 2160
    • Comprimento do cabo cabo USB: 200 centímetros
    • Microfone embutido. Tipo: dual
    • Tipos de dispositivos compatíveis: computador, notebook
    • Plataformas de software compatíveis: Mac OS, Windows

    Conteúdo da Embalagem:

    • Webcam
    • Tripé
    • Cabo USB
    • Filtro de privacidade
    • Adaptador USB-A para USB-C

    ANÁLISE DA WEBCAM TEZA ULTRA HD 4K

    A Webcam Teza Ultra HD 4K é um modelo destinado para quem busca alta qualidade de vídeo em suas transmissões. Com ótima adaptabilidade a diferentes iluminações, o produto da Trust é altamente recomendado para quem quer aprimorar lives e entregar um melhor resultado de vídeo para sua audiência.

    É importante pontuar que essa webcam é focada em alta performance de vídeo, possuindo resolução de 3840×2160 e 30fps na opção 4K e 1920×1080 e 30fps na opção Full HD. Você realmente consegue extrair uma excelente imagem durante videoconferências e gravações por meio de softwares de captura de imagem, além de otimizar a qualidade visual de suas lives na Twitch e no YouTube.

    A Teza 4K possui um tripé à parte, mas também vem com um clipe para prendê-la no notebook ou monitor de computador. Esse clipe possui um design inteligente e proteção emborrachada que evita que seu dispositivo sofra arranhões, ou que a webcam se solte durante o uso.

    O tripé é relativamente alto, sendo uma boa escolha para apresentações via videoconferência, pois graças ao foco automático da webcam você pode aproximar objetos e documentos sem perder a nitidez. O foco automático é bem esperto e, mesmo que você tenha o costume de se movimentar bastante durante as lives (que é o meu caso), ele consegue estabilizar a nitidez rapidamente.

    REVIEW - Webcam Teza Ultra HD 4K (2021, Trust)

    A Teza 4K também possui dois microfones integrados que ajudam na hora de fazer reuniões. Entretanto, se você utiliza a webcam ao mesmo tempo que usa um apoio de notebook com cooler, por exemplo, é possível que ela capte o ruído. Nesse caso, a melhor opção é utilizar um microfone à parte durante as transmissões, deixando a webcam apenas para captação do vídeo.

    Para computadores mais antigos, o uso de imagens com alta resolução pode ser um problema, pois demanda um processamento muito grande do dispositivo e pode causar travamentos. Ainda assim, você tem opções de configurações na maioria dos softwares, podendo escolher qual resolução prefere usar dentro das limitações do dispositivo.

    A Teza 4K é uma webcam plug & play, não necessitando de grandes configurações para sua utilização. Se você costuma fazer transmissões pelo OBS, por exemplo, é possível otimizar cores e aplicar filtros diretamente no software, e a webcam possui uma boa resposta a essas customizações. Entretanto, a Teza 4K não possui um software nativo para configuração, o que pode ser, para algumas pessoas, um ponto de consideração.

    O produto também vem com um filtro de privacidade, que pode ser acoplado diretamente na webcam (de forma opcional). Desta forma, você não precisa colocar adesivos para manter a câmera “fechada” quando não estiver sendo usada, tampouco desmontar o dispositivo todas as vezes que não estiver utilizando.

    A Teza 4K possui uma média de preço de R$ 499,00, variando de loja para loja. Portanto, se trata de um investimento robusto em um produto premium de excelente qualidade. Se você possui um computador potente, certamente poderá aproveitar todo o potencial da webcam.

    VEREDITO

    A Webcam Teza Ultra HD 4K é um ótimo investimento para quem busca aperfeiçoar seus equipamentos de transmissão e vídeos para internet. Possibilitando alternar entre o uso com tripé e clipe, a webcam é versátil, podendo ser utilizada em diversas situações.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    LEIA TAMBÉM: REVIEW – GXT Emita Plus (2018, Trust)

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    TBT #193 | Você é o Próximo (2013, Adam Wingard)

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    Você é o Próximo é um longa de terror slasher de 2013 e é o filme escolhido para o TBT 193 para análise.

    SINOPSE DE VOCÊ É O PRÓXIMO

    Uma família se une para um jantar depois de um bom tempo sem se ver. As coisas estão indo bem até que um grupo de assassinos sanguinários começa a caçá-los. Entretanto, os criminosos não contavam com a presença de uma convidada que vai lutar pela sua vida, sendo uma pedra no sapato deles.

    ANÁLISE

    Você é o Próximo é uma mistura de dois subgêneros que se encaixaram muito bem dentro da premissa: filmes de assalto com slasher. Ao misturar as duas propostas, o longa de 2013 consegue ser tenso, divertido e brutal ao mesmo tempo, o que é uma excelente pedida para os fãs de terror.

    Ao trazer uma protagonista bastante treinada, mesmo que a justificativa seja um pouco vaga, Você é o Próximo foge um pouco daquela ideia de final girl que surge do nada e consegue derrotar os vilões. Cada ideia e as formas de se defender dela são críveis e com certeza conseguimos torcer por ela até o final.

    Com um quê de crítica social e ao status quo de uma família branca e privilegiada, a obra consegue abordar na entrelinha temas como a dificuldade de adaptação de ex-militares na sociedade norte americana, como os privilégios de um podem deixá-los soberbos a ponto de torná-los vulneráveis, além de apresentar a competição interna entre ricos como algo extremamente tóxico ao passo que chegue no limite do tolerável.

    Sobre questões técnicas, as atuações são ruins ou medianas, nada aqui possui destaque nesse ponto. A direção de Adam Wingard consegue ser precisa em alguns momentos, mas em outros, a narrativa fica bem expositiva, com algumas elipses esquisitas e que deixam Você é o Próximo um pouco confuso.

    Sobre a violência e os vilões, os acertos são muitos, pois, de fato, temos adversários duros de enfrentar, já que se tratam de sádicos com sede de sangue que usam de várias armas diferentes para cometer as atrocidades. O sangue escorre pela tela e temos cenas impactantes com um gore bem trabalhado, algo que pode agradar muito a quem ama esse tipo de artifício como eu.

    VEREDITO

    Você é o Próximo é entretenimento puro e deve ser uma boa opção aos que gostam de ver o sangue jorrando solto na tela, uma vez que é bem violento. Com uma protagonista poderosa e vilões interessantes, há aqui uma boa proposta de longa para se assistir dentro dos streamings que existem por aí.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Leia também:

    Da decadência à inovação: Por onde andam os filmes de slasher?

    Confira o trailer de Você é o Próximo:

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    A Casa do Dragão: Conheça Aegon II Targaryen

    Aegon II Targaryen, também conhecido como Aegon, o Velho foi o sexto rei Targaryen a ocupar o Trono de Ferro, sucedendo seu pai, Viserys I Targaryen, como Senhor dos Sete Reinos. Sua ascensão foi contestada por sua meia-irmã mais velha, a Princesa Rhaenyra Targaryen, que havia sido a herdeira designada por seu pai.

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    Aegon II foi casado com sua irmã mais nova, Helaena, e teve três filhos com ela, embora nenhum tenha atingido a idade adulta.

    FEITOS

    Quando tinha treze anos, o Príncipe Aegon II havia se tornado um cavaleiro de dragão, tendo se ligado com sucesso ao jovem Sunfyre, o Dourado. Após a morte de seus cônjuges, a Princesa Rhaenyra e seu tio, o Príncipe Daemon Targaryen, se casaram.

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    Em 120 d.C. (Depois da Conquista), Rhaenyra deu à luz um filho que ela chamou de Aegon, para grande ira da Rainha Alicent Hightower. Dois anos depois, de acordo com a antiga tradição da Casa Targaryen, o príncipe Aegon, o Velho, casou-se com sua irmã, a Princesa Helaena Targaryen, em Porto Real. Seus primeiros filhos, os gêmeos Príncipe Jaehaerys e Princesa Jaehaera, nasceram um ano depois, assim como dois bastardos, um menino que Aegon II gerou em uma menina cuja virgindade ele ganhou em um leilão na Rua da Seda e uma menina que ele gerou em uma das servas de sua mãe.

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    Em 127 d.C., Helaena deu à luz o filho mais novo de Aegon II, o Príncipe Maelor.

    No geral, ele não parecia um guerreiro. O Rei Aegon II Targaryen usava a coroa de ferro e rubi de Aegon I Targaryen e carregava a espada Blackfyre, a espada de aço valiriano passada de rei para rei Targaryen.

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    A DANÇA DOS DRAGÕES

    As tensões na corte começaram a escalar quando os senhores começaram a ficar do lado de Alicent ou Rhaenyra, com muitos favorecendo as leis estabelecidas no Grande Conselho de 101 d.C., declarando que o Trono de Ferro não poderia ser passado para uma mulher. Os dois partidos logo ficaram conhecidos como os “Verdes ” e os “Negros”, o primeiro consistindo daqueles a favor de Aegon II herdando o Trono de Ferro, enquanto o último favorecia Rhaenyra.

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    Após a morte do Rei Viserys I, que deixou ordens para que sua filha mais velha, a Princesa Rhaenyra, herdasse o Trono de Ferro, a Rainha Alicent colocou seu filho, Aegon II, o herdeiro masculino, a frente de Rhaenyra, causando a guerra civil que ficou conhecida como a Dança dos Dragões e durou dez anos.

    O corpo de Viserys I foi mantido em segredo por sete dias até que seus preparativos para a coroação de Aegon II estivessem completos. Inicialmente Aegon II se recusou a fazer parte dos planos de sua mãe para coroá-lo, insistindo que Rhaenyra Targaryen era a herdeira. No entanto, Sor Criston Cole, o Senhor Comandante da Guarda Real, convenceu-o de que se Rhaenyra assumisse o trono, Aegon II e seus irmãos seriam executados.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça Sor Criston Cole

    Em segredo os preparativos foram feitos para a coroação no Fosso dos Dragões e no dia marcado, Sor Criston, o Fazedor de Reis, colocou a coroa de Aegon, o Conquistador, na cabeça do príncipe, proclamando-o Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens.

    No entanto, Sor Steffon Darklyn, da Guarda Real, fugiu para Pedra do Dragão com a coroa de Viserys I. Rhaenyra se recusou a ter sua coroa negada, contestando a ascensão de Aegon II.

    Então a notícia da morte do Rei Viserys I foi divulgada, junto com a coroação de Aegon II e assim explodiu a guerra.

    Durante a Dança dos Dragões, Aegon II utilizou um dragão dourado de três cabeças para seu brasão pessoal em vez do dragão vermelho de três cabeças Targaryen, homenageando seu dragão Sunfyre. Os partidários de Aegon usaram sua heráldica pessoal como bandeira de batalha.

    Ao longo da Dança dos Dragões, Sor Criston Cole e o exército real marcharam para o Norte e sitiaram Pouso de Gralhas, uma fortaleza dos Negros próxima de Pedra do Dragão. Quando o senhor da fortaleza os viu se aproximando, enviou um corvo para a Rainha Rhaenyra implorando por ajuda. Durante dias ele observou seus campos e vilarejos queimarem, sem nenhuma resposta de sua rainha.

    Rhaenyra acabaria por não enviar um exército, mas sim sua ex-sogra Rhaenys Velaryon. Ela batalharia com Aegon II e Aemond usando seu dragão, Meleys, a Rainha Vermelha. Sunfyre de Aegon acabaria sendo derrotado e gravemente ferido, com o rei caindo embaixo dele, quebrado e queimado, com ferimentos profundos que o deixariam debilitado pelo resto da guerra. Aemond, montado a dragoa Vhagar, foi capaz de derrotar Rhaenys e levar seu irmão de volta a Porto Real, onde precisaria de muito leite de papoula para aguentar a dor.

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    Perto do fim da guerra civil, enquanto Rhaenyra sofria rebeliões em Porto Real, ela teve que fugir para Pedra do Dragão após a Tomada do Fosso dos Dragões, sem saber do golpe de Aegon II, ela foi capturada na chegada à Pedra do Dragão; julgada uma traidora, a líder dos Negros foi devorada por Sunfyre a mando de Aegon II, enquanto o também capturado filho sobrevivente de Rhaenyra, Príncipe Aegon, o Jovem, observava.

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    MORTE

    Aegon II era forte e bonito, mas após a batalha em Pouso de Gralhas, Aegon II Targaryen ficou queimado e quebrado, com feridas profundas e o rosto extremamente inchado devido ao uso excessivo de leite de papoula para aliviar suas dores. Sua aparência era moribunda e grotesca próximo de sua morte.

    Após a derrota dos Negros, o Rei Aegon II reinaria por mais meio antes de ser misteriosamente envenenado por seus próprios homens. Ele então foi sucedido pelo filho de Rhaenyra, Aegon III, que se casou com Jaehaera Targaryen, filha de Aegon II; dando um fim a Dança dos Dragões.

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    A Casa do Dragão (House of the Dragon), spin-off de Game of Thrones, chegou ao HBO Max no dia 21 de agosto e Aegon apresentado até o momento como bebê (os gêmeos Jake e Rory Heard), mas ainda veremos em algum momento da primeira temporada o jovem Aegon (Ty Tennant) e sua versão adulta, que será interpretado por Tom Glynn-Carney.

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    CRÍTICA – Pinóquio (2022, Robert Zemeckis)

    Pinóquio, a versão live-action da consagrada animação de 1940, já está disponível no Disney+. Baseada no livro homônimo de Carlo Collodi, a produção traz em seu elenco Tom Hanks, Benjamin Evan Ainsworth, Joseph Gordon-Levitt, Luke Evans e Cynthia Erivo.

    Confira abaixo nossa crítica do filme.

    SINOPSE DE PINÓQUIO

    O vencedor do Oscar Robert Zemeckis dirige este live-action em CGI da amada história de um boneco de madeira que embarca em uma aventura emocionante para se tornar um menino de verdade.

    Tom Hanks interpreta Gepeto, o marceneiro que constrói e cria Pinóquio (Benjamin Evan Ainsworth) como se fosse seu filho de verdade. Joseph Gordon-Levitt é o Grilo Falante, que serve como guia de Pinóquio, bem como sua consciência. A indicada ao Oscar Cynthia Erivo é a Fada Azul, Keegan-Michael Key é John Honesto, Lorraine Bracco é Sofia (a Gaivota) e Luke Evans, o Cocheiro.

    ANÁLISE

    Dentre todas as animações clássicas da Disney, Pinóquio é facilmente uma das que mais possui destaque. Sendo a primeira produção a receber dois Oscars e tendo sua música tema como um marco da história do cinema, o desenho de 1940 vive em nossa memória até os dias atuais.

    A beleza de Pinóquio está na simplicidade de sua história e na ingenuidade do boneco de madeira, que tem como seu único objetivo se tornar um menino de verdade. As desventuras vividas por ele e seu amigo Grilo Falante são angustiantes, mas ao mesmo tempo instigantes, nos fazendo torcer para que eles consigam encontrar logo o caminho de casa.

    Todas as lições proporcionadas por Pinóquio são conduzidas, na animação, pela emoção. Saber que uma pequena criança precisa fazer diversas escolhas que, algumas vezes, até os adultos têm dúvidas, é algo imersivo. E há um certo terror em algumas passagens da história, o que causava impacto nas crianças que assistiam.

    De certa forma, Pinóquio ajudou a pavimentar o caminho para outras grandes animações da Disney que vieram depois dele. Se Branca de Neve foi o grande breakout, Pinóquio manteve o público interessado pelos próximos capítulos que o mundo mágico do Mickey poderia oferecer.

    Dito isso, o live-action de Pinóquio é, infelizmente, muito aquém do esperado. Apenas o seu primeiro arco funciona com eficácia, fruto da fidelidade à animação de 1940. A partir do momento em que Pinóquio deixa a casa de Gepeto e ganha o mundo, o roteiro de Robert Zemeckis e Chris Weitz adapta situações em uma escala exagerada, e o CGI que caminha no vale da estranheza não ajuda em nada a criarmos uma conexão com o famoso boneco de pinho.

    Mesmo com Tom Hanks dando vida a Gepeto, que é claramente uma excelente escalação, todo o restante que envolve Pinóquio não parece funcionar. É impossível não reparar nos cenários, que parecem ser todos feitos de CGI. Por vezes, parece que a escala dos atores em relação a Pinóquio se torna desproporcional, principalmente no arco da Ilha dos Prazeres.

    Os momentos em que Pinóquio interage com Sabina, a marionete que ganha vida pelas mãos de Jaquita Ta’le e com o Grilo, dublado por Joseph Gordon-Levitt, são os únicos que realmente tem alguma sinergia, mas o restante passa a ideia de uma história mal lapidada.

    Por se tratar de uma adaptação live-action é compreensível que os realizadores queiram trazer elementos novos, pois é uma forma de criar surpresas para o público. Entretanto, as escolhas criativas de Zemeckis e Weitz não são boas, tornando o final do filme muito anticlimático.

    Um ótimo storyteller, com grandes feitos em sua carreira, Zemeckis era uma ótima escolha para essa adaptação, mas infelizmente o resultado final está muito abaixo de sua trajetória no cinema.

    Pode ser, também, que o modelo de live-action não seja a melhor escolha para Pinóquio, e que sua história esteja melhor preservada no formato de animação. O fato é que o personagem merecia um filme melhor, que preservasse seu encanto e realmente pavimentasse o caminho para que uma nova geração se apaixonasse por suas desventuras.

    Ao término da produção, a sensação é que, nesse caso, menos seria mais. O excesso de CGI e mudanças na história acaba fazendo com que Pinóquio não funcione da maneira que deveria, o que é uma lástima.

    VEREDITO

    Pinóquio é um live-action que não consegue encantar. Com um uso extremo de CGI, a produção perde por não se ater à simplicidade e doçura da história do boneco que queria se tornar um menino.

    Nossa nota

    2,7/ 5,0

    Assista ao trailer

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