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    TBT #192 | O Conde de Monte Cristo (2002, Kevin Reynolds)

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    O Conde de Monte Cristo é uma adaptação do livro homônimo de Alexandre Dumas de 1846. Dirigido por Kevin Reynolds e estrelado por Jim Caviezel, Guy Pearce e até mesmo Henry Cavill, o filme nos leva por uma trama de traição, vingança e perseverança.

    Enquanto nos apresenta uma França recém-tomada do controle de Napoleão, que agora habita na isolada ilha de Elba, descobrimos uma trama perversa de um susposto amigo que vai até as últimas consequências para tomar de uma vez por todas o que sempre desejou.

    SINOPSE

    Fernand Mondego (Guy Pearce) não consegue mais suportar a inveja que possui de Edmond Dantes (Jim Caviezel), por este possuir uma belíssima mulher. Influente, acaba fazendo com que Dantes, um homem pobre e honesto, seja acusado de traição e assassinato, indo parar em uma prisão ilhada e isolada do mundo. Dantes, ao longo dos anos que fica preso, vai perdendo a fé em Deus, até que encontra um padre que também estava preso e tinha um plano de fuga. Ele então escapa da prisão cheio de ódio e sedento por vingança.

    ANÁLISE

    O Conde de Monte Cristo

    Com uma brilhante ambientação, somos apresentados ao século XIX sem muitas dificuldades. A forma como o filme é feito, nos permite entender qual o clima não apenas da França na época, mas também da Itália e da Inglaterra, que temiam o retorno de Napoleão Bonaparte ao poder, mas não apenas isso.

    Sendo a terceira adaptação do livro para o cinema, a obra de Kevin Reynolds vai além do clássico gênero “Capa e Espada”, mas não antes sem fazer homenagem ao gênero que ganhou um grande espaço nos anos 30.

    Com um incrível elenco, é brilhante ver o Edmond Dantes de Jim Caviezel e o odioso Fernand Montego de Guy Pearce em cena. Com poderosos arcos, o longa nos apresenta os aspectos mais humanos ligados a sentimentos primitivos, mas também a forma como lidamos com eles enquanto nos apresenta diversos aspectos e facetas da condição humana. O arco de Dantes é brilhante em tudo que se propõe e ouso dizer que essa versão de O Conde de Monte Cristo é a definida para mim.

    Enquanto pesquisava mais sobre a trama para escrever esse TBT, descobri que uma nova adaptação vem aí, ambientada no Iraque dos dias atuais… vamos ver.

    Com alguns dos duelos e diálogos mais incríveis dos anos 2000, O Conde de Monte Cristo nos apresenta uma aventura profunda que provavelmente vai fazer parte da sua lista de filmes favoritos de todos os tempos.

    VEREDITO

    O Conde de Monte Cristo é um filme poderoso acima de tudo sobre resiliência, sobre amor e sobre vingança. Em todos seus arcos muito bem definidos, testemunhamos o crescimento de nosso herói e seu ciclo principal em sua busca por vingança após ser preso injustamente.

    As aventuras e desventuras pelas quais adentramos desde os primeiros momentos do filme, te mudarão toda vez que você assistir, isso te garanto.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    O Conde de Monte Cristo está disponível no YouTube.

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    CRÍTICA – Yakuza 0 (2017, Sega)

    Yakuza 0 foi lançado originalmente no Japão em 2015 para PlayStation 3, mas em 2017 teve seu lançamento mundial para o Playstation 4. Sendo o primeiro game da ordem cronológica da franquia, o título é ambientado em 1988 e acompanha a história de Kazuma Kiryu em uma jornada para se mostrar como um verdadeiro Yakuza e de Goro Majima em uma punição imposta pela própria organização, suas histórias funcionam como contrapontos que servem para estabelecer e nos mostrar como as relações daquele mundo funcionam.

    Embora os personagens tenham histórias e narrativas completamente diferentes, possuem mais em comum do que imaginam.

    Ainda que a franquia Yakuza tenha se tornado uma obsessão para esse que vos escreve muito tardiamente, o mesmo pode lhes garantir que essa obsessão trará muitos conteúdos para o Feededigno, como críticas e lives.

    SINOPSE

    Yakuza 0 é a prequel da popular série de ação com elementos de RPG, que como boa parte dos jogos da franquia, está disponível no Xbox Game Pass. O título de exploração de mundo aberto, mas desta vez é ambientado em Tóquio e Osaka dos anos 80, e traz dois protagonistas, Kazuma Kiryu e Goro Majima.

    ANÁLISE

    Ainda que se apresente como um game sério de aventura e ação, Yakuza 0 se mostra como muito mais do que isso. Funcionando em grande parte como uma aventura de “mundo aberto”, ele nos apresenta perspectiva em terceira pessoa. Ao controlar Kiryu, nos deparamos com uma missão bem dolorosa, mas que a pedido dos chefes da Família Dojima – uma das mais imponentes famílias do Clã Tojo – precisou ser realizada. Mas que mais para frente, acaba se provando muito mais do que uma simples “coleta de dividendos”.

    Atuando em diversas frentes, a Família Dojima tem uma forma de manter o controle sobre os moradores de Kamurocho, controlando e fornecendo “proteção” aos moradores da cidade, mas indo muito além.

    Fornecendo serviços de “proteção”, agiotagem, gerenciando prostíbulos, serviços imobiliários, e muitos outros tipos de “serviços escusos”, a Yakuza engendrou um de seus soldados mais leais, Kazuma Kiryu em uma trama à qual o mesmo não merecia. E o controle do agora aprisionado Capitão da família Dojima, Shintaro Kazama pode ser colocado em xeque.

    Do outro lado, testemunhamos a “vida” de Goro Majima que tem como punição gerenciar o Grand Cabaret a mando da Yakuza após descumprir importantes ordens. Alguns dos aspectos mais interessantes das histórias dos nossos “heróis” é que Yakuza 0 se leva tão a sério quanto faz piada de si mesmo, essa ambivalência presente na trama do game é o que fará você dar risadas, chorar e te deixará irritado quando a história do game chegar ao fim.

    Ao longo de seus 17 capítulos, as histórias de Kazuma Kiryu e de Goro Majima são vividas separadamente, mas conforme a progressão, você descobrirá que suas histórias estão mais conectadas do que você imagina.

    KIRYU DE KAMUROCHO E GORO DE SOTENBORI

    Yakuza 0

    Como o primeiro game da franquia Yakuza que tive contato foi Like a Dragon, partir diretamente para Yakuza 0 antes do fim de Like a Dragon foi uma das coisas que mais fiquei feliz de fazer. Não que Like a Dragon seja ruim – muito pelo contrário, as aventuras de Ichiban que me motivaram a mergulhar de cabeça na história da franquia -, mas entender como as relações entre o Clã Tojo e a Aliança Omi funcionam, são o que me motivaram e jogar o Yakuza 0 e aprender mais sobre a história e relações daqueles grupos.

    A visão de mundo de Kiryu gira em torno de sua gratidão em relação à Yakuza, mais especificamente ao leal Shintaro Kazama, chefe do clã Dojima. Mas enquanto tenta realizar uma missão corriqueira, tudo começa a dar errado, e a organização pela qual Kiryu tinha tanta lealdade é colocada à prova. E para preservar a qualquer custo sua própria vida, e a hierarquia da Yakuza, Kazuma Kiryu precisará se unir à aliados improváveis e levar o inferno até aqueles que querem se tornar os líderes do Clã Dojima.

    Yakuza 0

    Já a vida de Goro, mostra como o personagem precisou agir no passado a fim de se estabelecer como um personagem além daquela organização, uma espécie de provação auto imposta, colocando a prova sua relação com o grupo que o personagem considerava sua família – mas isso acaba saindo pela culatra. Em uma espécie de “missão suicida”, Goro perde seu irmão e seu olho esquerdo. Nesse processo, ele precisa cumprir sua punição de gerenciar o Cabaré Grand. O que Goro não sabia, é que ele estava sendo manipulado desde o começo, e seu “exílio” em Sotenbori servia apenas para satisfazer aos luxos de Tsukasa Sagawa, patriarca da Família Sagawa que funciona como o principal antagonista do arco de Goro.

    Com arcos que te farão rir e chorar, Yakuza 0 se mostra como um game extremamente emocionante e me causando sensações que nunca pensei que sentiria em um game de uma franquia que rapidamente se tornou uma das minhas favoritas.

    DINÂMICA E GAMEPLAY

    Yakuza 0

    Com cerca de 100 sub-histórias, a seriedade dos 17 capítulos de Yakuza 0 é entremeada com icônicas missões e histórias que te farão dar gargalhadas. E ao chegar ao fim, com pouco mais das minhas 40 horas de gameplay me dei conta de que o game retrata não apenas aspectos da vida de alguém na Yakuza, mas a condição humana, ou seja, momentos bons e ruins, momentos cômicos e tristes.

    Dos 17 capítulos, 8 podem ser jogados com Kiryu e 8 com Goro. Com tramas completamente diferentes – ou é o que imaginávamos em seus primeiros capítulos -, as histórias dos dois personagens se misturam e se completam.

    Tendo uma grande influência de RPGs da época, a franquia demorou a ganhar sinal verde pela SEGA. Criada originalmente por Toshihiro Nagoshi, tinha vontade de contar uma história, uma trama que apresentasse ao grande público as relações contidas no submundo japonês – mas isso demorou a sair do papel, e ainda que a história dos personagens da máfia japonesa tenham sido contados no cinema, em mangás ou séries de TV, fazê-lo nos videogames era algo impensável.

    Com arcos bem definidos, o game nos apresenta um mundo vivo, com mini games, histórias, adversários, eventos aleatórios e até mesmo aliados improváveis. Com elementos de RPG fortes, e árvores de habilidades limitada pela progressão, para obter o máximo dos modos de luta de seus personagens, você precisará se dedicar aos negócios “legítimos” de Kiryu e Goro – uma imobiliária e uma casa de acompanhantes de luxo.

    Isso mesmo, você não leu errado. Ainda que possamos faturar de diversas maneiras, a forma mais rápida de aumentar a quantia de sua carteira, é ralando. Seja comprando propriedades e resgatando os aluguéis, ou com a ajuda de acompanhantes na boate de Goro, melhorar as habilidades dos personagens pode ser fácil, mas precisa dedicação.

    CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO E ENDGAME

    Yakuza 0

    Ainda que Yakuza 0 tenha sido parte de um brilhante projeto por parte da Sega de comemorar os 10 anos de lançamento da franquia original, ela se tornou muito mais. Funcionando como uma prequel dos games originais, ele nos apresenta o início da vida de Kiryu e Goro. Ainda que ambos tenham em média 24, 25 anos, vê-los crescendo ao longo dos 17 capítulos do game é brilhante.

    Digo isso não apenas pelo crescimento individual dos personagens, mas como os dois passam a ver aquele mundo diante de alguns dos momentos mais difíceis de suas vidas.

    O cuidado do Masayoshi Yokoyama ao roteirizar o game – nos mostra que ainda que conheçamos ambos os personagens em games ambientados depois de Yakuza 0 – ele brilha ao contar suas origens e fazer suas histórias casar com o que os personagens viriam a ser no futuro, é algo brilhante. Compreender que esse caminho tomado por Kiryu e Goro é o que viria a definir suas histórias e dar um maior embasamentos às suas ações é algo que faz a franquia Yakuza brilhar e foi um dos motivos da mesma chamar tanto a minha atenção.

    VEREDITO

    Yakuza 0 se provou para esse que vos escreve como uma bela experiência narrativa. Funcionando para além de um hack’n slash e um RPG de mundo aberto, o game entrega uma história poderosa e nos apresenta detalhes profundos que só tornam a jornada de Kiryu e Goro ainda ainda mais relevante. O game, que conta com incríveis sub-histórias e minigames super divertidos, só nos faz perceber ainda mais a profundidade de nossos personagens centrais, mas não apenas isso.

    A construção de mundo e narrativa presente no game, mostra o quão rica e quão minuciosa a produção do game é, nos cativando, nos fazendo sorrir e chorar em cada uma das curvas que o game toma.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Yakuza 0 está disponível nos serviços Xbox Game Pass para Xbox One e PC; e na PlayStation Plus para para PlayStation 3 e PlayStation 4.

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    A Casa do Dragão: Quem são os personagens?

    Já estamos caminhando para o terceiro episódio de A Casa do Dragão (House of the Dragon) e o spin-off de Game of Thrones já conta com muitos personagens que ainda temos muito o que conhecer.

    Veja os principais personagens apresentados até o momento na série da HBO.

    Aegon II Targaryen (Jake e Rory Heard, Ty Tennant e Tom Glynn-Carney)

    A Casa do Dragão: Conheça Aegon II Targaryen
    Tom Glynn-Carney, que interpretará Aegon II adulto.

    Aegon II Targaryen, também conhecido como Aegon, o Velho foi o sexto rei Targaryen a ocupar o Trono de Ferro, sucedendo seu pai, Viserys I Targaryen, como Senhor dos Sete Reinos. Sua ascensão foi contestada por sua meia-irmã mais velha, a Princesa Rhaenyra Targaryen, que havia sido a herdeira designada por seu pai.

    Na série, Aegon II é interpretado ainda bebê pelos gêmeos Jake e Rory Heard, mas ainda veremos em algum momento da primeira temporada veremos Ty Tennant como o jovem Aegon e Tom Glynn-Carney como sua versão adulta.

    Leia mais sobre Aegon II Targaryen.

    Alicent Hightower (Emily Carey e Olivia Cooke)

    Olivia Cooke como Alicent Hightower.

    Alicent Hightower foi a segunda esposa do Rei Viserys I Targaryen. Ela era filha de Sor Otto Hightower, que foi feito Mão do Rei Jaehaerys I Targaryen e depois do próprio Rei Viserys I. Alicent foi mãe do Rei Aegon II Targaryen, dos Príncipes Aemond e Daeron; e da Rainha Helaena.

    Na série, Alicent é interpretada por Emily Carey (Tomb Raider: A Origem) quando jovem e por Olivia Cooke (Jogador Nº1) quando adulta.

    Leia mais sobre Alicent Hightower.

    Corlys Velaryon (Steve Toussaint)

    Lorde Corlys Velaryon, conhecido como Serpente Marinha, foi um lendário Senhor das Marés e chefe da Casa Velaryon. Ele era o marido da princesa Rhaenys Targaryen e durante a Dança dos Dragões, se tornou Mão da Rainha Rhaenyra Targaryen.

    Na série, Corlys é interpretado pelo ator britânico Steve Toussaint.

    Leia mais sobre Lorde Corlys Velaryon.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Entenda a Dança dos Dragões

    Craghas Dahar (Daniel Scott-Smith)

    Engorda Caranguejo: Conheça Craghas Dahar, o vilão de A Casa do Dragão

    Craghas Dahar, mais conhecido como Engorda Caranguejo, foi o responsável, mesmo que involuntariavelmente, pela aliança entre Lorde Corlys Veralyon e o Príncipe Daemon Targaryen, que diante de toda a ineficiência do Rei Viserys I se unem para derrotar o príncipe de Myr.

    Na série, o Engorda Caranguejo é interpretado pelo ator Daniel Scott-Smith (MIB: Homens de Preto Internacional).

    Leia mais sobre Craghas Dahar.

    Criston Cole (Fabien Frankel)

    House of the Dragon: Conheça Sor Criston Cole

    Sor Criston Cole era um cavaleiro da Casa Cole que se tornou Senhor Comandante da Guarda Real do Rei Viserys I Targaryen; seu relacionamento com a filha de Viserys I, a princesa e herdeira Rhaenyra Targaryen, foi primeiro amigável e depois contraditório já que Cole convenceu o filho de Viserys I, Príncipe Aegon, a reivindicar o domínio dos Sete Reinos após a morte de seu pai.

    Esta ação de Criton levou à Dança dos Dragões, uma guerra civil entre Aegon II e sua meia-irmã mais velha, Rhaenyra, que havia sido preparada para ser a sucessora de seu pai, como o falecido rei desejava.

    O cavaleiro ficou conhecido como Criston, o Fazedor de Reis.

    Na série, Criston é interpretado pelo pelo Fabien Frankel.

    Leia mais sobre Sor Criston Cole.

    Daemon Targaryen (Matt Smith)

    Príncipe Daemon Targaryen era um membro da Casa Targaryen, sendo o filho mais novo do Príncipe Baelon Targaryen com sua irmã-esposa, a Princesa Alyssa Targaryen; e neto do Rei Jaehaerys I Targaryen.

    Daemon era o guerreiro mais experiente de seu tempo e empunhava a espada de aço valiriano Irmã Sombria; e também era um cavaleiro de dragão cujo dragão era Caraxes, o Verme Sangrento; Daemon Targaryen se declarou o Rei dos Degraus e do Mar Estreito. Durante a Dança dos Dragões, ele foi um defensor proeminente de sua esposa, Rhaenyra.

    Na série, Daemon é interpretado pelo ator britânico Matt Smith (Doctor Who).

    Leia mais sobre Daemon Targaryen.

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    Laenor Velaryon (Matthew Carver, Theo Nate e John Macmillan)

    A Casa do Dragão: Conheça Laenor Velaryon

    Sor Laenor Velaryon é o filho primogênito da Princesa Rhaenys e de Lorde Corlys Velaryon, sendo o herdeiro de Driftmark. Laenor também era um cavaleiro de dragão, cujo dragão era Fumaresia.

    Leia mais sobre Sor Leanor Velaryon.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça Fumaresia, o dragão dos Velaryon

    Criston Cole (Fabien Frankel)

    House of the Dragon: Conheça Sor Criston Cole

    Sor Criston Cole era um cavaleiro da Casa Cole que se tornou Senhor Comandante da Guarda Real do Rei Viserys I Targaryen; seu relacionamento com a filha de Viserys I, a princesa e herdeira Rhaenyra Targaryen, foi primeiro amigável e depois contraditório já que Cole convenceu o filho de Viserys I, Príncipe Aegon, a reivindicar o domínio dos Sete Reinos após a morte de seu pai.

    Esta ação de Criton levou à Dança dos Dragões, uma guerra civil entre Aegon II e sua meia-irmã mais velha, Rhaenyra, que havia sido preparada para ser a sucessora de seu pai, como o falecido rei desejava.

    O cavaleiro ficou conhecido como Criston, o Fazedor de Reis.

    Na série, Criston é interpretado pelo pelo Fabien Frankel.

    Leia mais sobre Sor Criston Cole.

    Viserys I Targaryen (Paddy Considine)

    Rei Viserys I Targaryen foi o quinto rei Targaryen a se sentar no Trono de Ferro, sucedendo seu avô, Jaehaerys, o Conciliador. Durante seu reinado, Viserys I deu continuidade ao legado próspero e pacífico de seu avô, mas as sementes para a guerra civil conhecida como Dança dos Dragões, evento que muito mais tarde engolfaria o reino, foram semeadas em seu governo.

    Ele foi o último montador de Balerion, o Terror Negro e nunca se uniu a outro dragão após a morte de Balerion.

    Na série, Viserys I é interpretado pelo ator britânico Paddy Considine (Peaky Blinders).

    Leia mais sobre Rei Viserys I Targaryen.

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    Rhaenyra Targaryen (Milly Alcock e Emma D’Arcy)

    House of the Dragon: Conheça Rhaenyra Targaryen
    Emma D’Arcy como Rhaenyra Targaryen.

    Princesa Rhaenyra Targaryen foi a filha primogênita do Rei Viserys I Targaryen e era a única filha viva do Rei Viserys I com sua primeira esposa, a Rainha Aemma da Casa Arryn. Aos oito anos, ela foi feita herdeira de seu pai e cresceu esperando se tornar a primeira rainha governante de Westeros. 

    Rhaenyra era uma cavaleira de dragão e sua dragoa era Syrax.

    Na série, Rhaenyra é interpretada por Milly Alcock quando jovem e por Emma D’Arcy (Truth Seekers) quando adulta.

    Leia mais sobre Rhaenyra Targaryen.

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    Rhaenys Velaryon (Eve Best)

    A Casa do Dragão: Conheça Rhaenys Velaryon

    Princesa Rhaenys Targaryen, conhecida como A Rainha Que Nunca Existiu, era filha do Príncipe Aemon Targaryen e da Lady Jocelyn Baratheon. Ela era casada com Lorde Corlys Velaryon.

    Ela era uma montadora de dragões que montou a dragoa Meleys, a Rainha Vermelha.

    Na série, a Rhaenys é interpretada pela atriz britânica Eve Best.

    Leia mais sobre Rhaenys Velaryon.

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    Otto Hightower (Rhys Ifans)

    A Casa do Dragão: Conheça Sor Otto Hightower

    Sor Otto Hightower era um cavaleiro da Casa Hightower que serviu como Mão do Rei para três reis, embora dois dos reis o tenham removido do cargo em vários momentos. Ele era o irmão mais novo de Lorde Hightower e tio de Lorde Ormund Hightower.

    Seus filhos incluíam Alicent Hightower, a segunda rainha do Rei Viserys I Targaryen e Sor Gwayne Hightower, segundo no comando dos mantos dourados.

    Otto é lembrado como um alerta de que conhecimento não é tudo.

    Na série, Otto é interpretado pelo ator Rhys Ifans (O Espetacular Homem-Aranha).

    Leia mais sobre Sor Otto Hightower.


    A Casa do Dragão é vai ao ar todo domingo às 22h na HBO e no serviço de streaming HBO Max.

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    CRÍTICA – A Mansão Bennett (2022, Alice Nardes)

    A Mansão Bennett é o quadrinho de estreia da escritora tocantinense Alice Nardes. A obra foi publicada originalmente pela editora independente Abelhas.

    Confira abaixo nossa crítica do quadrinho.

    SINOPSE

    A Mansão Bennett (The Bennett Mansion) é o primeiro livro bilíngue em quadrinho da escritora Alice Nardes, uma divertida história sobre o humor amargo de um gato preguiçoso chamado Ralph que se irrita ao ser acordado por Alice Bennett, sua dona. Quando ele recebe o amor, é tarde demais…

    ANÁLISE

    A Mansão Bennett é um quadrinho infantojuvenil repleto de fofura que destaca de forma cômica e divertida a vida dos donos de bichanos. O destaque do quadrinho vai para narrativa simples que é ótima para crianças que estejam em desenvolvimento alfabético, ou mesmo para adultos que estejam procurando uma leitura rápida e suave. Outro destaque vai para a ilustração que apresenta um traço minimalista, o que torna a obra especial.

    Com isso em mente, o quadrinho de estreia da autora tocantinense conta sua história sobre o ponto de vista do amargo e charmoso gatinho Ralph de maneira criativa e cativante. Além disso, a personalidade de Ralph tem traços que lembram outro bichano marrento Britânico, Maxwell – O Gato Mágico de Alan Moore, mas sem a acidez do gato do mago dos
    quadrinhos.

    Por fim, o quadrinho é um ótimo trabalho que finaliza de forma simples, mas que deixa um gostinho de quero mais. Vale ressaltar que o segundo volume já se encontra em produção. Espero que logo tenhamos uma continuação para que possamos ver o que esse gatinho tão preguiçoso, e carismático, irá aprontar na Mansão Bennett.

    VEREDITO

    Em suma, o trabalho de estreia da autora Alice Nardes apresenta uma obra simples e de fácil acesso para qualquer leitor que queira um quadrinho leve. Torço para que a autora ganhe cada vez mais notoriedade, com outras obras publicadas futuramente.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0


    Autora: Alice Nardes
    Editora: Editora Abelhas
    Página: 13

    CRÍTICA – Memória (2021, Apichatpong Weerasethakul)

    Dirigido e escrito por Apichatpong Weerasethakul, o filme Memória foi lançado em outubro de 2021, e é o primeiro filme do cineasta tailandês a se passar em outro país, nesse caso, na Colômbia. Pode-se dizer que é o filme mais internacional do diretor, visto que é estrelado pela atriz inglesa Tilda Swinton, conhecida por suas colaborações com Wes Anderson e demais grandes obras garantindo um protagonismo de sucesso.

    O longa foi vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes e representante da Colômbia no Oscar de 2022.

    SINOPSE

    Em visita à irmã, na Colômbia, Jessica Holland (Tilda Swinton), passa a ouvir um misterioso som. Algo como um estrondo. A partir de então, não consegue mais dormir. Ela ouve, nós ouvimos. Jessica procura um técnico de som para que ele tente, através de descrições aproximadas (e muito subjetivas), reproduzir esse ruído que apenas ela (e nós) conseguimos ouvir.

    ANÁLISE

    Numa arte enquadrada preferencialmente em matriz realista, Apichatpong não se incomoda de olhar outras dimensões, digamos assim, menos atadas ao real. Há outros. Tarkovski fala em esculpir o tempo. Patrício Guzmán, em filmar o que não se vê. Apichatpong busca esse “além de…”. Outras dimensões. Essas que não se enxergam e não se dão de imediato. Pensa o cinema como mecanismo de prospecção da magia do mundo.

    Essa realidade onírica se interpõe às paisagens reais da Colômbia: as praças e ruas, assim como a Universidad Nacional em Bogotá e suas vilas remotas, nas quais pescadores ganham a vida. Todos locais reais, sólidos e perceptíveis, elementos de memórias verdadeiras e pessoais.

    Por sua vez, tais paisagens existem graças a um uso fantástico da fotografia, que apresenta imagens não só belas, mas que auxiliam a nos vermos imersos neste estranho sonho, ou remembramento. A música é mínima, mas contribui para a natureza mais realista da produção – a maior parte pertence à cena, e não é externa a esta.

    O talento de Tilda Swinton em envolver o espectador, bem como a estrutura da história, geram um desejo por respostas que é frustrado pela absoluta resistência do roteiro, assinado pelo cineasta, em oferecê-las. Sempre que ela parece descobrir alguma coisa sobre sua condição, a ação muda de foco. Quando, no terceiro ato, o ritmo desacelera ainda mais, ela encontra Hernán velho (Elkin Diaz) e uma conclusão parece se aproximar, um novo fato é jogado na trama e remove qualquer certeza.

    Esse desdobramento de memórias leva a personagem de Tilda como a sair de si mesma, abrir-se, projetar-se em outros tempos e espaços nesse desfecho siderante, que permanece em nossas retinas, por fatigadas que estejam.

    VEREDITO

    Gradativamente as coisas vão aprofundando seus mistérios. Cinema de sugestão e enigma, sinestésico na proposição contemplativa do outro, de si mesmo, das vagas/vastas possibilidades das linguagens que nos escapam como a percepção de um som que não se sabe, como as ressonâncias musicais ou mesmo a perfeição da profundidade do silêncio.

    Uma obra que diz muito na sua fuga de uma compreensão puramente racional levando-nos a um tom ensimesmado de nós mesmos.

    Por fim, Memória também é, porque não, uma homenagem a carreira de Tilda Swinton, esse ser que parece ter transcendido a mente e o corpo, criando personagens únicos.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Memória está disponível no catálogo do serviço de streaming MUBI.

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    Engorda Caranguejo: Conheça Craghas Dahar, o vilão de A Casa do Dragão

    Engorda Caranguejo ou Craghas Dahar (Daniel Scott-Smith) é um dos grandes vilões da história Fogo e Sangue, livro base de A Casa do Dragão (House of the Dragon), série da HBO Max e que conta a história dos Targaryen, adaptando os capítulos da Dança dos Dragões, evento mais sanguinolento de Westeros.

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    ENGORDA CARANGUEJO NA SÉRIE

    Em A Casa do Dragão, desde o primeiro episódio a alcunha de Craghas Dahar é citada como uma grande ameaça na Triarquia, grupo formado pelas cidades livres de Lys, Tyrosh e Myr, essa última lar do antagonista.

    Fomos apresentados de fato ao personagem no segundo episódio, e sua personificação é bastante marcante, pois ele possui um corpo ferido que certamente deve ter sofrido com escamagris, doença que é uma marca em Game of Thrones e que já afligiu Shereen Baratheon e Sir Jorah Mormont nas Crônicas de Gelo e Fogo.

    O Engorda Caranguejo é reconhecido por alimentar seus animais de estimação com os seus oponentes, vivos ou mortos, e por sua violência e força bruta.

    ENGORDA CARANGUEJO NOS LIVROS

    Nos livros, Craghas foi o responsável, mesmo que involuntariavelmente, pela aliança entre Lorde Corlys Veralyon e o Príncipe Daemon Targaryen, que diante de toda a ineficiência do Rei Viserys I se unem para derrotar o príncipe de Myr.

    A batalha dura dois anos, com Daemon decapitando o Engorda Caranguejo com a sua espada Irmã Sombria em uma luta bastante sangrenta, finalizando uma das grandes rivalidades do Príncipe Dragão.

    A Casa do Dragão tem episódios inéditos todas os domingos, às 22h no HBO e HBO Max e conta a história da casa Targaryen 172 anos antes do nascimento de Daenerys Targaryen.

    Leia também:

    Conheça Corlys Velaryon

    Conheça Daemon Targaryen

    Conheça o Rei Viserys I Targaryen

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