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    CRÍTICA – Relic Hunters Rebels (2022, Rogue Snail)

    Desenvolvido pelo estúdio brasileiro indie Rogue Snail, Relic Hunters Rebels (Relic Hunters: Rebeldes, em português) é o primeiro jogo da franquia exclusivamente para celulares Android e iOS.

    Lançado globalmente em 3 de maio de 2022, o jogo está disponível gratuitamente para assinantes da Netflix e pode ser baixado através do app mobile da gigante do streaming.

    SINOPSE

    Neste shooter/looter/RPG, atire e corra através de níveis coloridos enquanto cria e atualiza dezenas de armas. Derrote o Império Ducan e traga paz a um planeta dividido.

    Jogue como quatro dos amados caçadores da franquia (Jimmy, Ace, Pinkyy e Raff) enquanto cria e coleciona 44 armas diferentes, cada uma com qualidades, afinidades e efeitos elementares únicos! Você precisará dessas armas especializadas para ajudar a combater patos e tartarugas espaciais enquanto tenta derrotar o malvado Império Ducan.

    ANÁLISE DE RELIC HUNTERS REBELS

    A Netflix Games, vertente gamer dentro do app mobile da Netflix, começa a fortalecer seu catálogo de jogos com Relic Hunters Rebels, uma importante adição que é motivo de orgulho para nós, povo brasileiro. A criação da Rogue Snail chama atenção de cara pelo colorido e pela interessante mobilidade.

    De fato, esse shooter + looter + RPG mobile entrega uma experiência que garante um bom divertimento pelo celular, especialmente para aquela viagem no ônibus ou durante aquele longo tempo esperando para ser atendido em algum lugar. Uma vez baixado, o jogo fica disponível para ser curtido offline.

    Eu joguei usando um iPhone 7 que já tem uns anos de vida e está com a bateria bem comprometida. E o primeiro ponto que me chamou atenção foi justamente a ótima otimização de Relic Hunters Rebels.

    Conheça o shooter / looter / RPG brasileiro Relic Hunters Rebels, disponível exclusivamente para assinantes da Netflix

    O consumo de energia da versão de lançamento foi muito baixo. Imagine que eu abro o Safari, e a bateria cai 4% imediatamente. Entretanto, minha primeira experiência jogando Relic Hunters Rebels foi por aproximadamente uma hora direto, e a bateria caiu uns 15% no período. Imagino que em celulares com a bateria maia nova, a experiência deve ser ainda melhor.

    Espero que isso se mantenha sempre.

    Outro ponto positivo é a evolução dos personagens e o upgrade no armamento. Iniciamos a aventura com Jimmy e, pouco a pouco, liberamos nossos companheiros, à medida que abrimos novas áreas no mapa.

    O grind é bastante agradável e conta com o estímulo de bônus diários para agilizar o progresso dos mais aficionados ou facilitar um pouco a aventura de quem joga pontualmente. Relic Hunters Rebels oferece ainda uma área do mapa chamada Patrulhas, em que as missões se renovam diariamente e também são fonte de recursos para aprimorar suas armas.

    Vale destacar também o design gráfico e a interface de usuário. As cores chamam bastante atenção, assim como os personagens são bastante carismáticos e cheios de identidade.

    O graphic design me lembrou o de Moonlighter Mobile, que por sinal será uma das adição ao catálogo da Netflix Games ainda em maio. Leia nossa crítica aqui para saber o que esperar do jogo!

    O grande desafio dos jogos para celulares é condensar informações e menus para que caibam na tela sem atrapalhar a experiência. Relic Hunters Rebels não precisa se preocupar, pois o fez isso muito bem.

    A interface de usuário bem distribuída e com elementos essenciais possibilita uma boa fluência para atirar e se locomover em cada fase. Entretanto, ela poderia ser ainda melhor se fosse compatível com um controle.

    Tentei jogar com o meu GameSir T4 Mini, mas apenas é possível controlar o personagem, sem atirar. Vi um relato nos comentários da App Store detalhando o mesmo comportamento. Espero que o pessoal da Rogue Snail consiga adicionar essa compatibilidade, pois tende a melhorar a experiência, especialmente para quem vai jogar dentro de casa.

    Conheça o shooter / looter / RPG brasileiro Relic Hunters Rebels, disponível exclusivamente no app mobile da Netflix para assinantes

    Outro ponto que poderia ser melhorado é o uso da linguagem neutra. A dublagem é em inglês, um idioma que formalmente conta com termos em gênero neutro, e as legendas estão disponíveis em diversos idiomas, inclusive português. No entanto, eventualmente a neutralidade é usada sem critério, com momentos em que um termo neutro é usado, e na sequência o mesmo personagem se refere a algo atribuindo um gênero.

    Isso não estraga a experiência do jogo em si, que está ótima, mas é um aspecto que pode ser melhor trabalhado em futuras atualizações.

    VEREDITO

    Relic Hunters Rebels, ou Relic Hunters: Rebeldes, é um jogo que orgulha a comunidade gamer brasileira.

    O primeiro representante nacional no catálogo da Netflix Games se destaca pelo colorido e pela experiência fluida, garantindo boas horas de diversão e uma ótima opção de entretenimento principalmente para quem está em trânsito ou em filas de espera.

    A equipe da Rogue Snail está de parabéns pelo jogo e por ter conquistado a oportunidade de ter um produto conhecido globalmente por meio do catálogo da Netflix!

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Relic Hunters Rebels:

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    CRÍTICA – Weird West (2022, Devolver Digital)

    Das mentes geniais do indie Wolfeye Studios, impulsionadas pela excelente Devolver Digital, surgiu Weird West. Lançado no dia 31 de março de 2022, chegou até nós no fim de abril e desde então tem gerado um rebuliço neste redator.

    É engraçado como o título expressa muito bem o que se pode esperar do jogo. Weird West nos lança em um Velho Oeste muito estranho. Estranho, aqui, usamos para definir exatamente o quão incomum e inesperado é o ambiente deste game.

    Weird West está disponível para PC, Xbox e PlayStation. Esta crítica foi baseada em uma experiência através do PC, utilizando mouse e teclado.

    SINOPSE

    Sobreviva e desvende os mistérios do Weird West através dos destinos entrelaçados de seus heróis incomuns em um simulador imersivo dos co-criadores de Dishonored e Prey.

    Descubra uma releitura de fantasia sombria do Velho Oeste, onde homens da lei e pistoleiros compartilham a fronteira com criaturas fantásticas.

    Viaje pela história de um grupo de heróis atípicos, transformados em lendas pelas decisões que você toma em uma terra implacável.

    Cada jornada é única e adaptada às ações realizadas – uma série de aventuras de alto risco, onde tudo conta e o mundo reage às escolhas que você faz. Forme um pelotão ou aventure-se sozinho em um confinamento sobrenatural do Weird West e torne cada lenda sua.

    ANÁLISE DE WEIRD WEST

    Antes mesmo do famoso Red Dead Redemption (Rockstar Games) ser lançado em 2010, eu já me aventurava por histórias do velho oeste com Gun (2005), da Neversoft e Call of Juarez (2007), da Ubisoft. Mas apesar da experiência prévia, confesso que nunca vi algo tão estranho quanto Weird West (perdão pela redundância). Talvez o que mais se aproximou tenha sido a DLC Undead Nightmare do game da Rockstar.

    Mas, ainda assim, o que vemos nesta obra do Wolfeye Studios é algo muito mais denso e impressionante. A ousadia de misturar a temática sobrenatural no Velho Oeste com uma trama bastante imbricada e variável é de assustar qualquer desenvolvedor de jogos mais conservador.

    Temática

    Em um Velho Oeste tão problemático quanto diverso, em meio a cultistas, criaturas fantásticas, aberrações e muito sangue, somos inseridos em uma sala com cinco retratos. Cinco silhuetas que estão ligadas por uma marca. Cada uma destas figuras são os personagens que controlamos à medida que a história avança.

    E é embebido em mistério e uma estranha magia que o jogo se desenrola. A história frequentemente oscila entre o horror e a sátira, com um sistema de decisões que importam para o destino de tudo no mundo de Weird West, dando um peso maior para cada passo neste vasto cenário.

    Jogabilidade

    Misturando elementos de RPG tático com ação em tempo real, e apesar de ter cenários limitados espacialmente, Weird West convida e muito à exploração. Mas é sempre bom lembrar que toda a escolha tem um preço. Ainda que o jogo ofereça uma liberdade quase irrestrita por seu mapa e cenários, ele adiciona em alguns casos e missões a restrição de tempo. Desta forma, o senso de urgência lapida a exploração, geralmente limitando a coletar apenas o necessário para seguir viagem.

    Das mentes geniais do indie Wolfeye Studios, impulsionadas pela excelente Devolver Digital, surgiu Weird West. Confira nossa análise.

    Com uma significativa variedade de armas e formas de combate, desde o mais agressivo ao mais furtivo, o jogo pode ser aproveitado da maneira que mais lhe convier. As teclas e atalhos para ações ou habilidades especiais, por serem muitas, são um pouco confusas no início, mas o aprendizado é gradual e compensa no avançar do jogo (talvez jogando pelo controle seja mais intuitivo).

    O jogo consiste em duas formas de interação. Uma em cenários, outra pelo mapa.

    Os cenários variam entre localizações fixas e preestabelecidas (ganhando um marcador no mapa ao serem descobertas) e os cenários de encontros aleatórios. Esses últimos são gerados ao acaso e proceduralmente, ainda que seguindo uma base limitada de presets para essa geração. Vale ressaltar que, desde o início da minha experiência até o momento desta crítica, já houve alguns patches de atualização em que foram lançadas novas opções para estes tipos de encontros.

    Árvore de habilidades, sistema de níveis e loot

    Ao contrário da maioria dos jogos de RPG, onde existe um sistema de experiência com base em eliminações ou conquistas, em Weird West ele está atrelado muito mais à exploração. O aumento de nível se dá através do encontro em Relíquias de Nimp e Ases Dourados. Cada uma influencia uma árvore diferente de habilidades.

    As Relíquias de Nimp, quando acumuladas, permitem o desbloqueio de habilidades específicas do personagem (classe) ou de armas. Estas só são aplicadas nos personagens de maneira isolada, ou seja, se mudarmos os personagem, estas habilidades não são transferidas.

    Por sua vez, os Ases Dourados, ou Ases de Espada Dourados, servem para desbloquear habilidades passivas, como velocidade enquanto agachado, quantidade de vida, altura do salto, e outras características semelhantes. Estas, ao contrário das anteriores, são compartilhadas com todos os personagens.

    A variedade de itens e suas qualidades é bastante vasta e podem influenciar bastante na sua gameplay. Neste caso, habilidades e itens convergem pelo fato de que tanto Relíquias ou Ases, como boas armas ou outros itens valiosos, podem ser encontrados nos lugares mais inusitados do Weird West. Desde um caixote jogado no meio da rua até a mesa de cabeceira de um sacerdote da igreja de uma pequena vila.

    O convite à exploração está feito.

    Arte da árvore de habilidades de Weird West

    Arte

    Com um estilo gráfico bastante arrojado, Weird West se destaca em seus traços cartunescos e com sua paleta de cores vivas, utilizando do improvável para criar combinações muito chamativas. O jogo de sombras e o trabalho de iluminação (que inclusive influencia na gameplay) colaboram com a trama densa para tornar o jogo ainda mais imersivo.

    Além disto, na medida exata, a trilha e os efeitos sonoros são fundamentais para dar o tom certo ao jogo. Como Weird West oscila muito entre o terror e o cômico, o que prepara para cada momento é justamente a trilha. Com elementos característicos de westerns, ela nos faz passear pelos vastos desertos com a tranquilidade de estarmos sozinhos no meio do nada, trazendo a sensação de que talvez não estejamos tão sozinhos assim.

    VEREDITO

    Trouxe em minha análise vários aspectos positivos na minha experiência em Weird West, mas não trouxe nenhum ponto negativo. Não digo que não houve (inclusive citarei alguns na sequência), mas nenhum deles conseguiu ter magnitude suficiente para ser tão relevante quanto os demais pontos da análise.

    O fato de mais um jogo indie ter uma boa tradução para o português brasileiro já dá muitos pontos a Weird West na minha lista (vocês sabem o quanto isso mexe comigo). Digo boa porque justamente um dos deslizes do game são alguns problemas de programação das variações idiomáticas, o que gera respostas de erro de console surgindo em meio ao texto da narrativa.

    Algumas vezes também me deparei com alguns bugs da inteligência artificial. Seja ela me identificando através de paredes sem janelas enquanto andava furtivamente ou também eu no meio de um tiroteio passando totalmente despercebido.

    São situações bastante estranhas, mas é o Weird West, não? Brincadeira. Não vou passar esse pano assim. Mas esses bugs não atrapalham tanto porque depois do primeiro, comecei a usar mais seguido o salvamento automático e sempre que rolava algum problema, resetava e seguia.

    Os vários bugs poderiam ser um problema e derrubar bastante a minha avaliação para este game. Porém, perceber que a equipe está empenhada em trazer atualizações e otimizações, buscando ouvir a comunidade e manter o jogo vivo, renova as esperanças.

    Enfim, Weird West é um jogo com qualidade muito acima da média, oferecendo uma gameplay de pelo menos 15 horas, podendo chegar tranquilamente ao dobro caso queira explorar bem o mundo e suas missões secundárias.

    Em termos de valores, o jogo em seu preço cheio beira os R$ 100 em suas versões para o PC, e chega a variar entre R$ 150 (Xbox) e R$ 200 (PS) nos consoles. Vale lembrar que atualmente existem promoções no Steam para o game, além do mesmo estar também disponível no Game Pass.

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de Weird West:

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    Os piores filmes da Marvel de todos os tempos

    A Marvel é considerada a empresa modelo no que se trata de filmes de super-heróis e, desde 2008, quando Robert Downey Jr deu vida ao excelente Tony Stark, a gigante do entretenimento lidera de braçadas.

    Entretanto, nem tudo são flores na histórico de longas, com muitos filmes péssimos antes de tudo acontecer. Confira a nossa lista de seis piores, lembrando que não há um ranking e que você, querido leitor, pode eleger outros, pois é mais por questão de gosto pessoal.

    NICK FURY: AGENTE DA S.H.I.E.L.D (1998, ROD HARDY)

    Marvel

    Abrindo a lista, temos David Hasselroff como Nick Fury, o líder da S.H.I.E.L.D, que foi eternizado pelo mestre da atuação Samuel L. Jackson.

    Na trama, o nosso protagonista é chamado de volta da aposentadoria para salvar Nova Iorque das mãos da H.Y.D.R.A, que pretende fazer uma ataque terrorista em Manhattan, matando milhões de pessoas.

    O longa foi feito para a televisão e contava com um baixo orçamento. A ideia era fazer um piloto de uma série, entretanto, o material foi considerado tão ruim pelo estúdio que acabou virando um filme, com pontas para uma possível continuação que nunca aconteceu. A atriz Sandra Hess, conhecida como a Sonya Blade de Mortal Kombat: Aniquilação era a vilã Andrea Von Strucker.

    MOTOQUEIRO FANTASMA 2: ESPÍRITO DA VINGANÇA (2012, MARK NEVELDINE, BRIAN TAYLOR)

    Marvel

    Uma lista de piores filmes da Marvel não poderia existir sem o Motoqueiro Fantasma de Nick Cage (O Peso do Talento), nosso eterno ator favorito.

    Um garoto que é considerado o novo anticristo está em perigo no Leste Europeu. O Motoqueiro Fantasma, Johnny Blaze (Nicolas Cage), tem que salvá-lo das mãos dos poderosos vilões.

    Com caras e bocas de Cage, um vilão horroroso, péssimos efeitos especiais e uma loucura completa em uma trama confusa tornam esse filme uma pérola da Marvel no quesito de ruindade. Motoqueiro Fantasma 2: Espírito da Vingança é o tipo de obra que diverte por conta de seu constrangimento.

    CAPITÃO AMÉRICA (1990, ALBERT PYUN)

    Quando falamos em Capitão América, lembramos de cara de Chris Evans ou até mesmo de Anthony Mackie que se tornou o novo Sentinela da Liberdade do MCU.

    Contudo, em 1990, o “magnífico” Albert Pyun deu sua visão de como o herói seria com seu tenebroso Capitão América, um dos maiores desastres da Marvel.

    Steve Rogers (Matt Salinger) é o Capitão América e tem que derrotar o temível Caveira Vermelha (Scott Paulin), que possui o plano maquiavélico de controlar a mente do presidente dos Estados Unidos.

    O longa de 1990 tem cenas ridículas como, por exemplo, Steve Rogers roubando duas pessoas com a desculpa de que iria vomitar. Esse longa vale cada minuto de risadas.

    QUARTETO FANTÁSTICO (1994, OLEY SASSONE)

    O Quarteto Fantástico foi o grupo mais sofrido dentro da Marvel, uma vez que nunca teve uma boa adaptação nos cinemas. A cada tentava, as coisas estavam piorando cada vez mais, até chegarmos ao fatídico filme de 2015.

    Contudo, em 1994, Oley Sassone recebeu uma ingrata missão…

    Um milhão de reais no bolso e apenas um mês para produzir o filme produzido por Roger Corman, a lenda das obras trash. O resultado? Uma bagunça completa com péssimos efeitos práticos e especiais, atuações horrorosas e muitos momentos constrangedores.

    Na trama, Reed Richards (Alex Hyde-White) e Victor Von Doom (Joseph Culp) fizeram experimentos que deram errado, com um acidente grave que afetou Doom.

    Muitos anos depois, Reed recruta um novo time em uma missão científica que acaba conferindo poderes aos tripulantes Richards, Ben Grimm (Michael Bailey Smith), Sue (Rebecca Staab) e Johnny Storm (Jay Underwood), criando o poderoso Quarteto Fantástico.

    Com todos os elementos citados acima, o projeto foi um desastre, se tornando um cult para quem ama porcarias. Veja por sua conta em risco.

    HOWARD, O SUPER-HERÓI (1986, WILLARD HUYCK)

    Marvel

    Até um pato tem os seus limites…

    O ano era 1986 e George Lucas já era uma lenda de Hollywood e tinha o sonho de fazer um filme de super-heróis, e não qualquer um, e sim de Howard, o Pato.

    Eis que depois de um tempo, a Marvel comprou a ideia e tivemos essa pérola dos cinemas, com muitas confusões e momentos embaraçosos.

    Howard é um astro em decadência em seu planeta natal e vive de forma bastante melancólica.

    Entretanto, ele acaba sendo jogado na Terra e agora tem o objetivo de tentar voltar ao seu devido lugar.

    Howard, o Super-Herói é um longa constrangedor em tantos níveis que é impressionante de tão ruim e divertido. Sua galhofice está na produção e em tudo que vemos nas câmeras, desde a escolha de cast, até na execução. O fato de usar pessoas com nanismo de tamanhos diferentes, até mecatronics bizarros, Howard, o Super-Herói é uma bizarrice sem tamanho, contando com a pior cena de sexo de todos os tempos.

    GERAÇÃO X (1996, JACK SHOLDER)

    Por fim, mas não menos importante, temos Geração X, uma das primeiras tentativas de trazer os X-Men no formato live-action.

    Emma Frost (Finola Hughes) e Banshee (Jeremy Ratchford) lideram um grupo de jovens dotados superpoderosos. Um cientista louco começa a perseguir Derme (Agustin Rodriguez), um garoto com poderes elásticos, chamando a atenção do grupo de heróis que pretende ajudá-lo.

    Com péssimas atuações, personagens horrorosos, efeitos terríveis e uma trama risível, Geração X é uma das maiores porcarias da história do gênero de super-heróis. O longa que aparecia direto na Sessão da Tarde foi um dos marcos dos adolescentes dos anos 90, mesmo que de forma bastante negativa.

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    O Peso do Talento: Saiba tudo sobre o filme do Nicolas Cage

    Nicolas Cage estrela como… Nick Cage na comédia de ação O Peso do Talento. Criativamente insatisfeito e enfrentando uma crise financeira, a versão ficcional de Cage deve aceitar a quantia de 1 milhão de dólares para participar do aniversário de um superfã Javi (Pedro Pascal). As coisas tomam um rumo inesperado quando Cage é recrutado por uma agente da CIA (Tiffany Haddish) e forçado a viver de acordo com sua própria lenda, canalizando seus personagens mais icônicos e amados na tela para salvar a si mesmo e seus entes queridos.

    Dos cineastas Tom Gormican e Kevin Etten, O Peso do Talento é uma sincera, autêntica e hilária carta de amor para Nicolas Cage. “Nicolas Cage é incrivelmente talentoso e pode fazer qualquer gênero”, diz o diretor/co-roteirista Tom Gormican.

    “Você o viu em comédias românticas como O Feitiço da Lua. Você o viu em comédias como Um Homem de Família. Você o viu em dramas. Você o viu em filmes de vanguarda como Mandy e Coração Selvagem. Você o viu em grandes franquias, filmes de ação como Con Air, A Outra Face e A Lenda do Tesouro Perdido. Há poucos atores que podem fazer todos os gêneros igualmente bem, que podem mudar da comédia ao drama – às vezes dentro do mesmo projeto – e isso é fascinante para mim”.

    O longa estreia dia 12 de maio nos cinemas de todo o Brasil. Conheça mais sobre a produção e sobre o trabalho desenvolvido pela equipe.

    A Origem da ideia

    “Nick se tornou algo que transcende ser um ator”, diz Gormican. “Ele se tornou uma figura cultural. À medida que a cultura se torna mais estranha, e as escolhas de moda ficam mais exóticas, você pode traçar como uma linha direta de volta ao santo padroeiro da estranheza, Nicolas Cage. Só de ver o rosto dele as pessoas ficam felizes. Isso é muito interessante e me fez querer cavar mais fundo e descobrir quem ele realmente é”.

    As ideias intrigantes e desordenadas de Gormican atraíram Cage. “Eu chamo Tom de ‘O Cérebro’”, diz Nick, “porque o
    filme é realmente sua fantasia, selecionada a partir de percepções na mídia e na internet, bem como pílulas da minha
    vida pessoal que se tornaram públicas. Está misturado com o conhecimento de entrevistas que fiz e coisas que
    sempre me interessou e me atraiu por este caminho. Essencialmente, o filme é uma imaginação baseada na interpretação de Tom de como minha vida pode ser”.

    O roteiro começou como um “ato de boa de fé”, de acordo com o co-roteirista e produtor executivo Kevin Etten. O projeto foi escrito com especificações, com o objeto de estudo não tendo conhecimento dos planos dos cineastas. “Ele não nos conhecia e não tínhamos um portfólio que ele pudesse verificar”, diz Etten.

    Cage estava inicialmente relutante em participar. “Eu não tinha interesse em me interpretar em um filme”, lembra ele. “Mas recebi uma carta muito legal de Tom e li seu roteiro. O primeiro ato realmente me aterrorizou e quando cheguei aos atos dois e três, pensei, Tom está nos levando em uma aventura que é realmente bastante emocionante”.

    A carta, lembra Etten, “descrevia de maneira ponderada por que queríamos fazer o projeto, que seria um verdadeiro trabalho de amor para nós, porque amávamos Nick e queríamos celebrá-lo – e trabalhar com ele”. “Queríamos deixar claro que não estávamos tirando sarro de Nicolas Cage”, acrescenta Gormican. “O filme seria uma homenagem a sua filmografia, abrangendo diversos gêneros diferentes em uma única produção”.

    Foi a paixão de Gormican e Etten pelo trabalho de Cage, compartilhada por milhões em todo o mundo, que os inspirou a desenvolver a ideia. “Há tanta admiração por ele e as pessoas querem que ele faça sucesso”, aponta Gormican. “Pensamos, como será que ele realmente é como pessoa?”

    No filme, “Nick Cage” é uma versão fictícia do astro de Hollywood, imaginada como um ator outrora altamente respeitado
    que caiu em tempos difíceis e anseia por um retorno à glória e prestígio de bilheteria. Mas seu declínio na carreira é apenas um de seus problemas. A megalomania do falso Cage envenenou seus relacionamentos com sua ex-esposa Olivia (Sharon Horgan) e filha Addy (Lily Sheen), embora ele não perceba as coisas dessa forma.

    A versão fictícia de Cage está se sentindo insatisfeita e rejeitada, mas nada disso poderia estar mais longe da realidade de Nicolas Cage. O ator recentemente recebeu algumas de suas melhores críticas (em uma carreira de boas críticas) por seu desempenho no longa Pig. “Esta é a versão inventada por Tom de Nick Cage – uma versão neurótica e altamente ansiosa”, diz ele. “Este filme é uma verdadeira viagem da minha cabeça”.

    LEIA TAMBÉM | CRÍTICA – O Peso do Talento (2022, Tom Gormican)

    A escolha por Pedro Pascal

    Como já se sabe, o grande parceiro de Nicolas Cage neste filme é o ator Pedro Pascal. Conhecido por seus papeis em Narcos, Game of Thrones e The Mandalorian, Pascal é um dos nomes em maior ascensão em Hollywood.

    No longa, ao chegar em Mallorca e ser recebido pessoalmente por Javi (Pedro Pascal), Nick passa por um check-out completo até que descobre que ele e seu anfitrião têm muito em comum, criando uma amizade. “Ambos são cinéfilos, compartilhando o amor por tudo, desde O Gabinete do Dr. Caligari até As Aventuras de Paddington 2”, diz Cage. “Javi tem até uma estátua de cera de Nick.”

    Javi serve como uma espécie de personificação para as obsessões dos cineastas. “Javi incorpora todo o nossos próprio amor de fanboy por Nick”, diz Etten. Acontece que o ator escalado para interpretar Javi também é um grande fã de Nicolas Cage.

    Etten lembra o momento em que tudo se encaixou para Pedro Pascal, Gormican e ele próprio. “Tom e eu almoçamos com
    Pedro, e o que o colocou no topo para nós foi que ele não é apenas um grande ator, mas um verdadeiro admirador do trabalho de Nick. Isso está embutido em quem Pedro é – um verdadeiro fã de cinema e fã de Nick. Então, a sua escalação funcionou em muitos níveis”.

    Pascal concorda. “Muito do motivo pelo qual me tornei ator tem a ver com Nicolas Cage”, diz ele. “O que eu amei
    sobre o roteiro é que é uma história de amizade e aventura em torno de um artista que todos nós aprendemos a amar
    ao longo dos anos. Em última análise, o que une Nick e Javi é o amor por contar histórias. É o elo de conexão entre eles. Javi tem medo de muitas coisas, então ele vive sua vida indiretamente através das performances ousadas de Nick. A visita do ator o inspira a correr riscos em sua própria vida”.

    “Pedro interpretou, de forma memorável, muitos personagens de ação, então conhecê-lo e descobrir que ele era um superfã de Nick Cage, e ansioso para falar sobre o que o trabalho de Nick significou para ele, solidificou para nós o personagem de Javi”, diz Gormican. “Pedro foi capaz de interpretar esse personagem de uma maneira que cruzou a linha entre ser fã e ser
    perigoso e assustador – todas essas personalidades diferentes juntas”, continua Gormican.

    O Santuário de Cage

    Uma pela chave na história é a sala de recordações de Javi, que ele dedicou ao seu amor ilimitado pelo trabalho de Nick. Tendo sido selecionado pela CIA para espionar Javi, Nick começou a suspeitar do homem, então ele está em alerta máximo quando Javi o leva para uma sala secreta… que acaba sendo um luxuoso santuário para Nicolas Cage, abrigando uma
    infinita variedade de adereços, figurinos – e até algumas recriações em tamanho real do ator em seu aclamado
    thriller de ação A Outra Face.

    “Adorei construir aquele set”, acrescenta o desenhista de produção Kevin Kavanaugh. “Me diverti muito escolhendo diferentes elementos dos filmes de Nick que significariam para esse filme e sua incrível carreira. Nós também recriamos alguns adereços, incluindo o coelho queimado de Con Air, as fraldas de Arizona Nunca Mais e a mão de Feitiço da Lua”.

    Mas o que mais está contido no museu de Javi?

    Roteiros de O Senhor das Armas, A Lenda do Tesouro Perdido e Despedida em Las Vegas. Placas de Sonhos Rebeldes, A Outra Face e Arizona Nunca Mais. Aereços preciosos, como as armas de ouro de A Outra Face, o bilhete de loteria de Atraídos pelo Destino, a serra-elétrica de Mandy e a tocha de A Lenda do Tesouro Perdido.

    Em outro momento, Gormican recria Despedida em Las Vegas, o filme que rendeu a Cage seu Oscar. No filme, o personagem de Cage está em seu momento mais depressivo, bebendo uma cerveja em uma piscina. “Nós construímos uma piscina e um tanque, e expliquei a Nick que ele deveria estar no fundo da piscina e tomar uma cerveja”, conta Gormican. “Quando expliquei a mecânica da cena, Nick rapidamente interveio: Tom, Tom, Tom, eu sei. Eu já fiz isso.” Foi onde a realidade e a carreira de Nicolas Cage colidiram e nós dois começamos a rir”.

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Reação Nuclear (Minissérie, 2022, Netflix)

    Reação Nuclear é uma minissérie documental da Netflix criada por Kief Davidson que relata o maior acidente nuclear nos Estados Unidos, na Pensilvânia em 1979. A produção é dividida em quatro episódios de 40 minutos cada. 

    SINOPSE

    A série documental acompanha o acidente nuclear na usina de Thee Mile Island, na Pensilvânia. Em 1979, houve um mal funcionamento no equipamento central fez com o que a radiação escapasse e causasse o maior acidente nuclear da história dos EUA. Mas mesmo sendo o acidente mais grave, por sorte, nenhum funcionário da planta morreu ou sofreu ferimentos graves.

    ANÁLISE

    A Netflix já é conhecida por produzir e distribuir ótimas séries documentais sobre os mais variados assuntos. Logo, em Reação Nuclear o caso do maior acidente nuclear dos Estados Unidos é reaberto e apresentado para um público que tem poucas noções do ocorrido. Com uma dramatização muito bem contextualizada e diferentes vozes que dão peso a série, essa é mais uma ótima produção documental da streaming

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    Mesmo longe de ser uma Chernobyl, no qual as consequências da radiação serão sentidas por muito tempo, o acidente em Three Mile Island na cidade de Meltdown, ainda é um grande caso sobre os problemas que usinas nucleares podem causar. O documentário não tenta ser um alerta sobre a radiação, mas aborda de forma sóbria e sucinta o assunto. 

    Às quatro da manhã do dia 28 de março de 1979, houve um colapso parcial do reator Unidade 2 (TMI-2) resultando na libertação de até 481 PBq de gases radioactivos e menos de 740 GBq do particularmente perigoso iodo-131. O suficiente para alertar os técnicos no local e começar uma série de erros humanos que ameaçou uma comunidade inteira. 

    É evidente que os moradores de Meltdown tinham pouco ou nenhuma noção sobre os perigos que usinas nucleares representam. Nesse sentido, quando a imprensa começou a noticiar o acidente muitas pessoas ficaram apavoradas, além disso, as informações contradizentes entre veículos de comunicação, políticos e a empresa que gerenciava a usina levou a mais desinformação e pânico geral. 

    O documentário de Kief Davidson busca ser direto, a partir de perspectivas de moradores que viveram o ocorrido e relatos de cientistas e funcionários da usina, consegue recriar a tensão do momento. Outros fatores externos, como a Guerra Fria que ainda estava em pauta e o lançamento de um filme sobre um acidente nuclear  –  Síndrome da China (1979) de James Bridges, com Jane Fonda e Michael Douglas  – no mesmo período contribuíram para o clima hostil. 

    Depois de alguns meses do acidente, vários moradores de Meltdown se tornaram ativistas antinucleares e reivindicam o fim das usinas no país. O então presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, instaurou uma comissão para investigar o acidente e foi constatado uma série de erros humanos e administrativos na usina de Three Mile Island. Mas, mesmo assim, a indústria nuclear continuou a operar no país. 

    Consequentemente, Reação Nuclear é uma forma de relembrar esse acidente que ficou marcado na história americana e também trazer conforto aos moradores que precisaram sair de suas casas na evacuação. Felizmente não houve mortes ou perda de vegetação e animais, mas o medo de um inimigo desconhecido permanece até hoje. 

    VEREDITO

    A minissérie documental utiliza de diversos recursos para contar sua história, desde de imagens de arquivos, entrevista e simulações a produção busca ser fiel aos acontecimentos. É um ótimo conteúdo para entender o que aconteceu em Three Mile Island e como a população foi impactada.

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

    Reação Nuclear já está disponível no catálogo da Netflix.

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    CRÍTICA – Os Opostos Sempre Se Atraem (2022, Louis Leterrier)

    Omar Sy (Lupin) parece ter encontrado na Netflix uma das parcerias mais interessantes de sua carreira e o novo filme da gigante do streaming é tudo o que já vimos na carreira do ator francês e muito mais. Na continuação do filme de 2012, Os Opostos se Atraem, vemos uma divertida comédia investigativa, e como o ator sabe passear no gênero que definiu sua carreira.

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    O elenco além de Omar Sy, conta com Louis Leterrier e Sabrina Ouazani.

    SINOPSE

    Reunidos depois de uma década, dois policiais muito diferentes investigam um assassinato em uma cidade dividida que é palco de uma grande conspiração.

    ANÁLISE

    Com uma cena inicial de tirar o fôlego, vemos que Ousmane Diakhaté (Omar Sy) é bem menos pragmático que o investigador Assane Diop da série Lupin, também da Netflix, vivido pelo ator. Em meio à crescente dinâmica de buddy cop presente no filme, vemos a trama nos encaminhar por um lado de uma amizade repentina do passado que se estabeleceu pela comodidade de uma relação, mas que chegou ao fim após a trama do primeiro filme. Pois assim como na vida real, os personagens seguiram caminhos diferentes.

    Se distanciando do que foi estabelecido no primeiro filme, vemos o amadurecimento da dupla de policiais e testemunhamos as evidentes diferenças entre os dois quando analisamos suas vidas fora das câmeras. A relação de Ousmane e François Monge (Laurent Lafitte) se destaca não apenas pelos choques de realidade presentes na trama, mas também na realidade dos personagens. O cuidado que o diretor Louis Leterrier encaminha a trama, assim como o refinamento, transpondo as relações de Monge e Ousmane para uma época diferente – afinal, muito mudou em 10 anos desde o primeiro filme.

    Com uma trama consciente de alguns dos mais relevantes problemas que o mundo enfrenta hoje, Os Opostos Sempre se Atraem se mostra como uma bela diversão +16, e abre as portas para que alguns problemas venham a ser resolvidos em um vindouro terceiro filme.

    VEREDITO

    Ver como o filme aborda a ascensão de regimes totalitários ultranacionalistas com uma ambientação divertida, dão ao mundo e aos espectadores, indícios de que regimes assim podem surgir do dia para a noite. A atuação de Omar Sy e Laurent Lafitte elencam elementos já tradicionais da dinâmica de filmes de buddy cop, mas inova com uma linguagem que precisa ser questionada nos filmes do gênero de hoje em dia. O filme apresenta uma quebra de um padrão que se repete desde que o gênero foi criado, em que o homem negro é sempre colocado como o alívio cômico.

    Mudando completamente a perspectiva de tudo que havia sido mostrado no passado, a Netflix move a história para frente enquanto atualiza tramas datadas do primeiro filme.

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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