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    5 animações indispensáveis da DC Comics no HBO Max

    A DC Comics sempre foi um sinônimo de qualidade no quesito de animações. Utilizando arcos bastante importantes e criando outros igualmente incríveis, a gigante do entretenimento nerd possui diversas opções interessantes de longas animados para nenhum dcnauta ou marvete colocar defeito. 

    O Hbo Max, novo streaming de sucesso no Brasil e no mundo, é a casa oficial da DC desde que foi criada e possui em seu catálogo muitas obras consolidadas, por isso, nós do Feededigno viemos aqui te indicar cinco delas para você se emocionar, se divertir e se empolgar. Confira agora mesmo!

    LIGA DA JUSTIÇA SOMBRIA: GUERRA DE APOKOLIPS (2020)

    Abrindo a lista, temos aqui o exemplo mais brutal da lista: Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips

    Na trama, o Superman quer enfrentar Darkseid em seus domínios, pois quase foi morto pelo vilão. Entretanto, ele descobre os planos por meio de Ciborgue e vence os nossos heróis, tornando a Terra um lugar inóspito. Agora, o que restou da Liga da Justiça deve tentar derrotar o temível vilão e juntar os cacos da dolorosa derrota.

    Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips é o mais sanguinolento, cruel e sombrio dos filmes da lista, pois sua atmosfera caótica de cara nos faz sentir a brutalidade da história mostrando a derrota acachapante dos membros mais poderosos da DC. Com confrontos improváveis, uma trama envolvente e que traz diversos elementos que nunca imaginamos, mas que formam um excelente roteiro, o longa animado é uma das grandes obras de todo o universo DC.

    A MORTE DO SUPERMAN (2018)

    Como gostamos de fazer nossos leitores sofrer de vez em quando, falemos mais uma vez de tragédias dentro do universo da DC Comics.

    A Morte do Superman mostra uma ameaça alienígena chamada Apocalipse invadindo a Terra e enfrentando a Liga da Justiça em seu caminho. Todavia, Apocalipse é um inimigo muito mais poderoso que eles imaginavam e agora só o Homem de Aço pode enfrentá-lo com toda sua força, sendo o último símbolo de esperança da humanidade.

    O Warverso sempre teve o Batman e o Superman como seus maiores destaques, assim como John Contantine. Aqui, o Homem de Aço ganha um filme digno de sua importância, pois consegue nos emocionar e mostrar o símbolo que o herói é para todos nós. Com um roteiro intenso e bem elaborado, a obra é uma excelente homenagem ao maior herói de todos os tempos.

    BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS – PARTE 1 E 2 (2012 E 2013)

    Como nós também somos bonzinhos, a terceira dica será dois em um, pois é impossível ver um e não assistir ao outro.

    Na história de Batman: O Cavaleiro das Trevas, Bruce Wayne pendurou a capa e a criminalidade subiu de vez em Gotham. Enquanto isso, um terrorista misterioso começa a assombrar os cidadãos do lugar, fazendo com que o Batman volte de vez a combater o crime.

    Adaptando as famosas hqs de Frank Miller, Batman: O Cavaleiro das Trevas 1 e 2 é o suco do que temos de melhor dos quadrinhos. 

    Adaptando de forma bastante fiel o arco apresentado pelo quadrinista, os longas são bem violentos e apresentam um Batman experiente e muito mais pragmático em sua luta contra os seus inimigos. A fibra moral, tão polêmica em muito tempo é traçada em vários momentos, apresentando um Homem-Morcego bem mais humano do que em sua juventude, por exemplo, valendo demais à pena conferir, principalmente quem não está familiarizado com a trama.

    BATMAN: ASSALTO AO ARKHAM (2014)

    Se você ama o Esquadrão Suicida e o Batman, achou aqui os dois mundos se unindo de forma perfeita!

    Batman: Assalto ao Arkham mostra a formação do Esquadrão Suicida, um grupo de criminosos que busca diminuir sua pena por meio de missões que nenhum soldado gostaria de cumprir. Eles devem neutralizar o Charada, mas para isso devem enfrentar um inimigo bastante complicado: o Batman.

    O longa de 2014 é um dos mais divertidos e empolgantes da lista, pois mostra todo o potencial do Cavaleiro das Trevas em deixar até os cabelos dos dedos dos pés da sua galeria de vilões em pé. O herói está em sua melhor forma e os antagonistas tremem diante dele. Além disso, o roteiro é bem amarrado, uma vez que possui diversas reviravoltas, personagens carismáticos e interessantes, além de saber trabalhar de forma incrível todo o seu potencial estético. Assistam!

    BATMAN CONTRA O CAPUZ VERMELHO (2010)

    E para fechar a lista, mais uma tragédia, mas dessa vez com uma história muito amada e polêmica! 

    Em Batman Contra o Capuz Vermelho, um novo justiceiro dá as caras em Gotham, fazendo uma pilha de corpos de diversos bandidos. 

    Agora Bruce deve descobrir a identidade dele, contando com a ajuda de Asa Noturna, o seu antigo pupilo Dick Grayson

    Batman Contra o Capuz Vermelho é a continuação de um dos melhores e mais controversos arcos da DC Comics, visto que na época houve uma votação para decidir se Jason Todd, o segundo Robin, seria morto ou não. Como o personagem era odiado pelos fãs, uma imensa maioria votou em acabar com o personagem, criando uma das histórias mais sombrias e complexas da DC Comics. O longa animado traz à tona as consequências disso com uma história de tirar o fôlego, com excelentes cenas de ação e diálogos incríveis que contestam a moral inabalada do Cavaleiro das Trevas.

    E vocês? Quais longas indicam? Comentem aqui embaixo!

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    Besouro Azul: Conheça tudo sobre Jaime Reyes

    Besouro Azul é um dos personagens mais carismáticos da DC Comics e seu manto já foi passado por três gerações de heróis: Dan Garrett, Ted Kord e mais recentemente Jaime Reyes, um dos personagens que ganhou mais repercussão entre os três e que será tema deste artigo.

    ORIGEM

    Criado em 2006 por Cully Hamner, John Rogers, Keith Giffen e Geoff Johns, aparecendo pela primeira vez em Crise Infinita #5, Jaime Reyes é um jovem latino americano que vive em El Paso, no Texas, e teve a sorte, ou azar, de encontrar o Escaravelho, um poderoso artefato que se juntou à espinha dorsal do garoto lhe dando superpoderes. Desde então, ele recebeu a alcunha de o Besouro Azul e vem enfrentando diversos vilões e recebeu o apadrinhamento de nada mais, nada menos que Batman em suas histórias.

    A popularidade do personagem foi tanta que em 2011 ele ganhou um quadrinho próprio, um grande marco da DC.

    BESOURO AZUL VS LANTERNA VERDE

    Dentre uma das curiosidades do Besouro Azul está a sua relação de animosidade com a Tropa dos Lanternas Verdes, uma vez que os Escaravelhos são inimigos mortais dos guardiões do universo.

    A relação do herói é complicada com Guy Gardner, John Stewart, Hal Jordan e companhia, pois sua armadura sempre entra em modo de combate para com eles. Por mais que Jaime tenha um bom coração e excelentes intenções, por exemplo, o seu traje sempre fica pronto para batalha.

    PODERES

    Ao ser escolhido pelo Escaravelho, Jaime recebeu diversos poderes que o ajudam a enfrentar seus inimigos. Entre eles estão super força, voo, armas de fogo proporcionadas pela armadura, fator de cura, super inteligência e telepatia, uma vez que consegue conversar com seu artefato que rende todas as habilidades.

    AFILIAÇÕES

    Jaime Reyes já fez parte de diversos grupos interessantes dentro do universo DC. Dentre eles, estão os Jovens Titãs, os Renegados e Liga da Justiça na história de Injustice: Deuses Entre Nós.

    APARIÇÕES ALÉM DAS HQ’S

    Besouro Azul

    O Besouro Azul tem sido uma figura carimbada em muitas animações, pois é bastante popular nos Estados Unidos. O personagem já foi parceiro do Batman em Bravos e Destemidos, foi um dos coadjuvantes de Justiça Jovem Liga da Justiça vs Jovens Titãs, Jovens Titãs: O Contrato de Judas, Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips.

    Nos games, Jaime é um personagem jogável de Injustice: Deuses Entre Nós 2.

    Na TV o personagem apareceu em Smallville, em 2011, sendo interpretado pelo ator Sebastian Spence que deu vida a Ted Kord, o segundo Besouro Azul.

    Já no cinema, recentemente foi confirmado um filme solo do herói, com Xolo Maridueña, de Cobra Kai, como protagonista. O filme será dirigido por Angel Manuel Soto.

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    CRÍTICA – Metal Slug 1st & 2nd Mission Double Pack (2021, SNK)

    Uma clássica franquia de ação e plataforma chegou ao Nintendo Switch em 15 de setembro para aguçar a nostalgia da comunidade nintendista. Estou falando de Metal Slug 1st & 2nd Mission Double Pack, dois títulos populares da SNK, desenvolvedora de The King of Fighters.

    O pacote especial traz Metal Slug 1st Mission (1999, terceiro título da franquia) e Metal Slug 2nd Mission (2000, sexto), ambos lançados para o portátil Neo Geo Pocket Color. A versão para o console híbrido da Nintendo conta com alguns recursos novos e outros nostálgicos, como os manuais originais digitalizados.

    INFORMAÇÕES GERAIS

    • Experiencie as simples-porém-profundas mecânicas que tornaram a série Metal Slug conhecida;
    • Os dias em que apenas um tiro era fatal acabaram, pois agora há uma barra de vida para que você complete as missões;
    • Não seria Metal Slug se não houvesse caminhos ramificados para explorar;
    • Contém recursos como retomar de onde você parou ou voltar no tempo para evitar uma morte prematura!

    Metal Slug 1st & 2nd Mission Double Pack atualmente não está disponível para compra na Nintendo eShop brasileira.

    ANÁLISE DE METAL SLUG 1st & 2nd MISSION

    Metal Slug 1st & 2nd Mission Double Pack experimenta um gostinho de trazer títulos clássicos de um console portátil para os recursos disponíveis em um videogame híbrido atual. A SNK mantém as características originais dos jogos, mas os mistura com pequenas mecânicas para tornar a gameplay mais atrativa para novos públicos.

    Considero válida a introdução da barra de vida visível e expandida, que possibilita você levar mais tiros (e outras formas de levar dano) em sequência antes de ser vítima da famigerada tela de game over. Essa inclusão facilita a experiência, embora ambos jogos continuem bem desafiadores.

    Embora haja essa facilidade, há também a possibilidade de voltar no tempo após cometer erros ou morrer. Essa mecânica também pode ser interessante, principalmente para uma geração mais jovem, mas particularmente não achei intuitiva. Por consequência, não me parece atrativa, tanto que durante minha experiência não a utilizei.

    Cá entre nós: é preferível salvar o jogo após vencer uma fase e voltar ao save anterior quando necessário, do que ficar rebobinando suas ações.

    Confira nossa análise de Metal Slug 1st & 2nd Mission, pacote duplo de clássicos da SNK lançado para Nintendo Switch em 15 de setembro
    Exemplos de skins do Neo Geo Pocket Color rodando Metal Slug 1st Mission

    Os dois títulos trazidos nesse pacote especial são divertidos, desafiadores e, combinados, garantem muitas e muitas horas de diversão. Talvez um pouquinho de raiva também, especialmente em Metal Slug 1st Mission, pois há fases bastante complexas, como a que você acompanha um trem lado a lado usando uma vagoneta.

    É bem interessante jogar primeiro o Metal Slug 1st Mission e na sequência o Metal Slug 2nd Mission. Você perceberá uma boa evolução na jogabilidade, embora ambos tenham sido desenvolvidos originalmente para o mesmo console portátil e com apenas um ano de diferença.

    Em termos de jogabilidade e recursos originais, gostei mais da experiência oferecida pelo Metal Slug 2nd Mission. Entretanto, a SNK acerta em trazer os jogos das duas primeiras missões em um único pack, pois facilita muito para comparar e definir qual experiência você mais gostou.

    Metal Slug 1st & 2nd Mission Double Pack tentam emular a experiência de jogar usando um Neo Geo Pocket Color. No entanto, como o Nintendo Switch é um console híbrido, essa emulação acaba não fazendo sentido.

    Não se trata apenas da skin do Neo Geo Pocket Color. Se você jogar Metal Slug no modo portátil, será possível usar os botões da skin do Neo Geo Pocket Color graças ao touch da tela no Nintendo Switch. Só que a experiência assim é ruim, sendo muito melhor usar os Joy-Con.

    Metal Slug 2nd Mission sendo jogado sem skin do NGPC e com zoom máximo
    Metal Slug 2nd Mission sendo jogado sem skin do NGPC e com zoom máximo

    Felizmente há a opção de customizar sua tela de jogo. É possível alterar as skins do Neo Geo Pocket Color, e também expandir a tela quadrada onde o game roda. Eu preferi expandir ao máximo o jogo, o que tornou melhor a experiência também jogando na TV.

    VEREDITO

    Metal Slug 1st & 2nd Mission Double Pack possibilita que um público mais amplo se divirta no Nintendo Switch com dois jogos antigos que fizeram história no Neo Geo Pocket Color, um console que não foi tão popular no Brasil se comparado com o concorrente Game Boy Color.

    Os méritos dos dois títulos são muito mais pelas mecânicas originais do que pelos recursos trazidos nessa versão para híbrido da Nintendo. No entanto, a possibilidade de ver sua barra de vida e seu personagem não morrer com apenas um título é muito bem-vinda.

    Apesar desse recurso facilitar um pouco a gameplay, certamente ambos do pacote garantem horas de jogatina, que por vezes é bastante desafiadora.

    3,3 / 5,0

    Assista ao trailer de Metal Slug 1st & 2nd Mission Double Pack:

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    CRÍTICA – Round 6 (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    Round 6 é uma série sul coreana que está no top 10 da Netflix, sendo um dos produtos originais da gigante do streaming.

    SINOPSE

    Um grupo de pessoas em situação complicada financeiramente é convidada para participar de um jogo que dá uma bolada em dinheiro de premiação.

    Todavia, o que eles não sabem é que a luta pelo prêmio é também por suas vidas, pois o jogo é macabro e mortal.

    ANÁLISE

    Não tem como não relacionar de cara Round 6 com Alice in Borderland, série japonesa que também faz parte do catálogo da Netflix. Por mais que existam diversas semelhanças entre as duas, Alice tem um caráter mais num formato de dorama, com uma trama mais rocambolesca e teen, mas com muita qualidade estética e em seu roteiro.

    Já em Round 6, a proposta é muito mais macabra, pois traz no aspecto social uma alegoria bastante incomodativa, uma vez que a ideia é provocar uma quantidade absurda de sentimentos revoltantes.

    Começando pela produção e direção, visto que os cenários coloridos e as brincadeiras lúdicas nos trazem um desconforto inquietante sobre a nossa infância, dando um soco no estômago dos mais nostálgicos. A estética futurista, com uma trilha sonora irritante nos deixam desconfortáveis com a proposta diferenciada da série. Além disso, o roteiro é surpreendente, visto que as reviravoltas e decisões inteligentes dos protagonistas e antagonistas são excelentes. cada personagem tem uma função e a exerce muito bem, com viradas estratégicas, tapando todos os furos possíveis do roteiro. Por mais que algumas situações pareçam forçadas, logo o texto se modifica e entrega uma explicação plausível para aquilo, mesmo que não seja satisfatória algumas vezes.

    As atuações são muito eficazes, trazendo bons momentos e com um trabalho eficiente de um elenco comprometido com seus personagens. Por mais que não exista nenhum grande nome, há um trabalho cirúrgico em cada uma das personas de Round 6.

    Uma crítica social importante em Round 6

    Round 6 se destaca por suas qualidade técnicas, mas o recheio é a parte mais importante desse bolo.

    A forte crítica ao sistema capitalista e, principalmente, aos governos que nos vendem uma falsa democracia são os principais destaques da trama.

    O roteiro a todo o momento nos mostra os principais problemas de um sistema financeiro predatório que promove a competição entre as pessoas e coloca o dinheiro acima de tudo. Por mais que os personagens coloquem sua vida a própria sorte em Round 6, o jogo é muito mais justo do que o cotidiano de cada um deles, pois pelo menos há uma chance de sobrevivência.

    Seja por dificuldades impostas pelos nossos erros, seja por nascermos em um lugar que ceifa nossa liberdade e nos garante miséria, todos temos uma história difícil e Round 6 deixa isso muito claro em sua alegoria. O segundo episódio chamado “Inferno” é o mais marcante por mostrar como o sistema funciona e como nosso jogo diário é mais cruel do que colocar centenas de pessoas para lutarem entre si pelo seu lugar ao sol. Uma cena emblemática surge em uma votação, onde um dos personagens se exalta e um dos “dummies” aponta uma arma para ele dizendo que o sistema é justo e que o homem exaltado está ferindo a democracia tentando lutar, um espetáculo a parte dentro de uma ideia genial.

    VEREDITO

    Com uma proposta interessante e um texto magnífico, Round 6 é uma produção sensacional da Netflix. Para quem busca uma excelente reflexão e uma obra perturbadora, a série é um baita investimento, pois entrega uma ideia perturbadora, mas muito real.

    A pergunta que fica é a seguinte: estamos jogando pelas nossas vidas da forma certa? Veja Round 6 e entenda. Confira uma das melhores séries do ano assim que puder, pois vale demais a pena.

    4,5/5,0

    Confira o trailer de Round 6:

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    CRÍTICA – PEN15 (1ª temporada, 2019, Paramount+)

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    Lançada em 2019, a série PEN15 é original do Hulu e distribuída no Brasil pelo streaming Paramount+. A comédia criada por Maya Erskine, Anna Konkle e Sam Zvibleman atualmente possui duas temporadas.

    Ambientada no começo dos anos 2000, PEN15 acompanha duas adolescentes que são melhores amigas, seus dramas escolares e esta fase tão complicada que é a adolescência.

    O principal motivo dessa produção ser tão diferente das demais é que as próprias criadoras, Maya Erskine e Anna Konkle, estão na casa dos 30 anos e interpretam duas meninas de 13, enquanto todos os outros personagens adolescentes são realmente trabalhados por atores mais novos.

    SINOPSE DE PEN15

    Duas comediantes se vestem como se tivessem 13 anos e vão à escola com jovens da mesma idade.

    As duas melhores amigas, Maya e Anna, estão super empolgadas pelo novo ano letivo e com muitas expectativas sobre o Ensino Médio, pois se sentem mais velhas e preparadas para o primeiro beijo.

    ANÁLISE

    A série PEN15 se passa no início dos anos 2000, período em que todo mundo amava Spice Girls, Britney Spears e o homem mais cobiçado do momento, Leonardo DiCaprio.

    Abraçando essas características e mais, como canetas cor de rosa com pluma, pulseiras de miçanga, entre outros pontos bem nostálgicos, Maya e Anna conseguem nos transportar de volta para essa época sem pesar na mão e ficar muito caricato, de um jeito bem leve. Ou seja, o primeiro elogio é referente à ambientação, que ficou perfeita.

    Para além dessa observação, o jogo de câmeras sem uso de efeitos especiais, apenas alternando o ângulo e com pequenas edições, também deve ser reconhecido positivamente.

    Outro mérito de PEN15 são os personagens adolescentes, realmente interpretados por atores bem mais novos, enquanto interagem com as atrizes e criadoras da série, que estão na fase adulta.

    Portanto, respeitando a diferença de idade, as atuações conseguem abordar a sexualidade muito peculiar dos adolescentes. Com uma atuação simplesmente impecável, as grandes estrelas de PEN15 conseguem “enganar” e ter tanto a aparência quanto o comportamento de meninas de 13 anos.

    PEN15 é uma série de comédia original do Hulu distribuída no Brasil pelo streaming Paramount+. Confira nossa crítica da 1ª temporada.

    Destaco também o fato de PEN15 abordar Maya como uma filha de mulher japonesa, retratando a diferença cultural e o racismo de modo espetacular.

    Porém, os primeiros episódios da série não são tão bons com relação ao ritmo, sendo bastante lento e até um pouco chatos. Isso dificulta dar atenção total e a oportunidade que o seriado merece.

    O problema começa a desvanecer quando se aproxima do final da temporada.

    VEREDITO

    A série PEN15 possui ambientação, atuações e um jogo de cintura muito, muito bons. Entretanto, seu início é bem lento, o que pode acarretar desistência.

    Para alguns, como eu, o fator conquistador é a abordagem do racismo contra japoneses e a forma completamente diferente, introduzido e trabalhado, sem perder a característica mais marcante que é o cômico, quase absurdo.

    A produção começa a melhorar no final, deixando um sabor de saudade e curiosidade para a segunda temporada. 

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer da primeira temporada de PEN15:

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    CRÍTICA – Bac Nord: Sob Pressão (2020, Cédric Jimenez)

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    Os assinantes da Netflix que amam um bom drama policial acabam de receber BAC Nord: Sob Pressão, que chegou ao catálogo do serviço de streaming nesta última sexta-feira (17).

    A produção francesa dirigida por Cédric Jimenez tem o roteiro escrito por Benjamin Charbit e Audrey Diwan.

    Já o elenco formado por Gilles Lellouche, Karim Leklou François Civil, entre outros.

    SINOPSE

    Os distritos ao norte de Marselha detêm um triste recorde: a área com o maior índice de criminalidade na França. Impulsionada por sua hierarquia, a BAC Nord, uma brigada de campo, busca constantemente melhorar seus resultados. Em um setor de alto risco, os policiais adaptam seus métodos, às vezes cruzando a linha amarela. Até o dia em que o sistema legal se voltar contra eles.

    ANÁLISE

    A trama é livremente inspirada no escândalo ocorrido em 2012 dentro da brigada anticrime (BAC) de Marselha, onde dezoito de seus integrantes foram acusados por tráfico de drogas e extorsão.

    No longa, vivenciamos a difícil rotina de Grégory (Gilles Lellouche), Yassine (Karim Leklou) e Antoine (François Civil), que nada podem fazer a respeito da criminalidade no distrito de Aigues Douces; até que decidem desmantelar uma grande operação do tráfico local ao usar a informante, a informante de Antonie, Amel (Kenza Fortas).

    Esta última, arriscando a vida, oferece informações em troca de 5kg de maconha, desde que não venha de Aigues Douces porque a droga originada do local é facilmente reconhecível.

    Apesar da recusa do oficial da delegacia para a utilização a droga apreendida que será destinada à destruição, dá carta branca para que seus agentes consigam a carga por outros meios a fim de trocá-la pela informação.

    A droga é coletada, é feita a troca pela informação e a operação é um sucesso, até que a justiça bate à porta da delegacia e as carreiras de Grégory, Yassine e Antoine fica em jogo.

    VEREDITO

    BAC Nord: Sob Pressão é realista e não conta com clichês na representação da polícia, nem dos bandidos e impressiona ao mostrar que muitas vezes a policiais e bandidos, às vezes são estranhamente semelhantes.

    Seguindo a onde de lançamentos de linga não-inglesa, o título francês é muito bem vindo e é uma boa pedida para quem procura um filme policial.

    Bac Nord foi selecionado para o Festival de Cannes deste ano, fora da competição.

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

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