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    Outer Banks: Resumão da primeira temporada

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    A próxima temporada de Outer Banks chegará ao catálogo da Netflix na próxima sexta-feira (30) e se você não lembra o que rolou nos 10 episódios da primeira temporada, não se preocupe que iremos refrescar sua memória.

    SINOPSE

    A série nos leva à uma das ilhas mais populares na Costa Leste, na costa da Carolina do Norte, conhecida por Outer Banks, quando o jovem John B (Chase Stokes) convoca os três melhores amigos – JJ (Rudy Pankow), Pope (Jonathan Daviss) e Kiara (Madison Bailey) – para procurarem por um tesouro lendário ligado ao desaparecimento de seu pai.

    S1E2 – Piloto

    John B, Kiara, Pope e JJ são um grupo de amigos que vivem na Ilha Outer Banks. John B é chamado ao escritório da escola porque seu pai está desaparecido há 9 meses e seu tio está listado como seu tutor, mas vive fora do estado nos últimos três meses. O Conselho Tutelar quer colocá-lo em um lar adotivo, mas o check-in teve que ser remarcado devido a um furacão vindo em direção à ilha.

    Após o furacão, o grupo de amigos pega o barco no pântano para pescar. Eles correm para um banco de areia e olham para baixo para ver um navio afundado. Quando mergulham para dar uma olhada, encontram no Royal Merchant, uma chave que vai para um quarto no Summer Winds Motel. Quando JJ e John B entram na sala, encontram um cofre contendo um envelope, uma arma e centenas de dólares em dinheiro.

    Mais tarde naquela noite, eles tomam um barril para a praia e fazem uma festa. Durante a festa, a briga entre John B e Topper (Austin North), um dos rivais dos Pogues, parte dos ricos Kooks. Topper força a cabeça de John B sob a água e o segura quase o afogando. JJ puxa a arma tirada do quarto de hotel e ameaça Topper com ela até soltar John B. JJ dispara no ar para terminar a festa e dispersar os frequentadores.

    Mais tarde, o grupo quer voltar e explorar o barco; mas para isso John B pega emprestado equipamentos de mergulho de seu empregador. Ao sair do local do acidente, são perseguidos e baleados por dois outros homens em um barco. Kiara joga uma rede que se enrosca no motor e permite que eles escapem.

    S1E2 – Bússola da Sorte

    John B traz de volta o equipamento de mergulho e é pego por Sarah (Madelyn Cline). Ela concorda em não contar, mas sua irmã mais nova, Wheezie (Julia Antonelli), está escondida no barco ouvindo a conversa deles. John B e JJ decidem tentar conversar com Lana (CC Castillo), esposa de Scooter, para descobrir o significado da bússola.

    Quando eles chegaram, os dois homens que os perseguiam estavam gritando com Lana e jogando coisas ao redor. Depois que os homens partiram, John B e JJ foram ajudar e mostraram a bússola.

    Wheezie conta a Topper sobre John B pegando o equipamento de mergulho e Tooper confronta Sarah. Ela fica na defensiva, então Topper diz a Ward (Charles Est), o pai de Sarah, sobre o equipamento e ele dispara John B.

    John B abre a bússola do pai e encontra a palavra “Redfield” gravada na letra de seu pai. O grupo vai para o farol de Redfield porque John B pensa que é para onde a bússola indica. Kiara e John B sobem no farol, onde um homem diz onde ele acha que o mercador afundou.

    Quando John B mostra a bússola, ele envia um rádio para o xerife de Outer Banks. JJ e Pope se afastam, então Kiara e John B precisam correr a pé, mas acabam sendo pegos. O pai de Kiara os expulsa e, enquanto John B está correndo para casa, ele é perseguido pelos dois homens novamente. Ele tenta pular uma cerca, mas é eletrocutado devido a fios pendurados.

    Os homens o alcançam, mas o xerife se aproxima e eles partem. John B decide dar a bússola ao xerife Peterkin (Adina Porter). Quando John B chega em casa, ele olha para a árvore genealógica e percebe que o nome de solteira de sua bisavó é Redfield. John B, Kiara, JJ e Pope dirigem-se para o túmulo. A porta não se abre, então Kiara se entrar por um buraco e encontra alguma coisa.

    S1E3 – Zona proibida

    Kiara encontra um envelope no túmulo de Redfield contendo um mapa mostrando a localização do naufrágio do Royal Merchant. Também no envelope está um gravador com o pai de John B falando. O pai de John B diz para ele terminar o que começou.

    Eles descobrem que existem 400 milhões de dólares em barras de ouro no naufráfio, então eles apresentam um plano para obtê-lo. Ward dá a Rafe (Drew Starkey) dinheiro para comprar mais geradores de reserva, mas ele compra uma motocicleta.

    Rafe então vai à Barry’s, para conseguir drogas para vender. No entanto, Rafe não tem dinheiro para as drogas, então ele é forçado a deixar sua moto como garantia. Barry dá a ele dois dias para vender as drogas e pagar o que deve.

    John B, JJ, Kiara e Pope buscam conseguir um ROV com câmera no depósito de Outer Banks, para que eles possam tentar explorar os destroços. Kiara finge ter um pneu furado para distrair o guarda, enquanto os meninos tentam pegar o ROV.

    JJ não tem o código correto para a fechadura e o cão de guarda vem na direção deles. O guarda de segurança percebe o que está acontecendo e ele os persegue. Pope e JJ fogem, mas John B fica e quebra a fechadura com um cano. Ele pega o ROV enquanto JJ fala com o segurança, já que o conhece. O segurança o deixa ir por causa disso.

    Mais tarde, um pescador encontra em suas redes os dois homens que estavam perseguindo a bússola. O xerife Peterkin é chamado para dar uma olhada. Enquanto Pope e JJ estão entregando mantimentos, Rafe e Topper partem contra Pope.

    Em retaliação, Pope e JJ puxam o plugue do barco de Topper e ele afunda. O grupo inicia a busca com o ROV sobre as coordenadas e eles encontram o navio a quase 1.000 pés de profundidade.

    S1E4 – Espiões

    O grupo explora os destroços e percebe que o ouro não está lá. Eles decidem retirar o ROV e voltar para casa. Quando John B chega em casa, o Conselho Tutelar está esperando com o xerife, para levá-lo a um lar adotivo.

    Ele consegue escapar, soltando a foto do pai pela janela do carro e fugindo em uma bicicleta, até que se depara com Sarah, que estava caminhando. Sarah leva John B para a casa dela. Topper encontra seu barco afundado e sua mãe o repreende pelo dano.

    Topper, Rafe e Kelce deduzem que foi Pope quem puxou a tampa do barco. Sarah e John B chegam ao Cameron’s. Enquanto Sarah cuida dos machucados do líder dos Pogues, John B pergunta sobre um retrato na parede do escritório de seu pai. Ela explica que a pessoa é Denmark Tanny, e que ele criou Tannyhill.

    John B reconhece o nome e percebe que Tanny sobreviveu aos destroços. John B diz que precisa ir aos arquivos de Chapel Hill e Sarah decide ir com ele. JJ, Pope e Kiara vão ao cinema onde Topper e Rafe estão lá e dizem a Pope que sabem o que ele fez.

    Uma briga começa entre os dois grupos, então Kiara incendeia a tela do cinema como uma distração para Rafe e Topper fugirem.

    S1E5 – Festa de verão

    John B acredita que fez um grande avanço na busca pelo ouro, mas seu desejo de incluir Sarah na busca causa atritos entre os amigos.

    S1E6 – Parcela 9

    Uma lenda assustadora da ilha, uma amizade desolada e a nova situação de vida de John B mantêm a tripulação na ponta dos pés enquanto procuram o tesouro do Royal Merchant.

    S1E7 – Calmaria

    O comportamento imprudente de JJ aumenta quando os amigos tentam ganhar dinheiro rapidamente. Enquanto isso, John B se aproxima de Sarah – e deixa o pai dela desconfiado.

    S1E8 – A pista de pouso

    John B finalmente descobre a verdade sobre seu pai – e desencadeia uma série de eventos que põe em risco tudo o que ele e seus amigos lutaram para realizar.

    S1E9 – O campanário

    Após o tiroteio do xerife, John B foge enquanto Ward envia o avião carregando o ouro para as Bahamas e tenta salvar o xerife com a ajuda de Shoupe. No entanto, o xerife morre e Ward culpa Jphn B do assassinato pora proteger Rafe e tranca Sarah, que foge com a ajuda de sua irmã.

    Enquanto John B foge, seus amigos tentam protegê-lo enquanto a polícia lidera uma caçada. Os Pogues decidem roubar o barco de corrida do pai de JJ para que John B possa fugir da ilha enquanto Rafe o caça também; Pope está com o coração partido depois de confessar seu amor a Kiara.

    Enquanto John B foge da caçada, ele é preso por Kelce e Topper, mas escapa brevemente; Topper depois engana a polícia, para que John B e Sarah possam fugir depois que Rafe incendeia seu esconderijo.

    S1E10 – Phantom

    Ward confessa os crimes de Rose e Rafe. John B e Sarah continuam se escondendo; Ward intercepta a tentativa de Sarah de revelar a verdade a Shoupe, mas ela escapa do pai.

    Os Pogues roubam o Phantom, o barco do pai de JJ, enquanto John B volta para casa para recuperar o ouro que ele guardou lá. Rafe e Barry atacam os Pogues, mas são dominados; no processo, Barry descobre que Rafe assassinou o xerife e implica que ele chantageará Rafe.

    John B e Sarah tentam escapar com o Phantom quando uma tempestade tropical os atinge, mas a perseguição os força a entrar em mar aberto no meio da tempestade que assola Outer Banks. John B revela as ações de Ward pelo rádio, levando Shoupe a prendê-lo, mas o Phantom vira devido a tempestade e presume-se que John B e Sarah estão mortos.

    Enquanto seus amigos choram e Pope e Kiara iniciam um relacionamento, John B e Sarah são resgatados por um barco de pesca que passa a caminho de Nassau, eles percebem que agora têm a chance de recuperar o ouro.

    Na segunda temporada de Outer Banks, com o futuro e uma fortuna em jogo, os Pogues enfrentam velhos e novos inimigos, mergulhando de cabeça no perigo e em mais um mistério.

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    CRÍTICA – Jungle Cruise (2021, Jaume Collet-Serra)

    Jungle Cruise é o novo filme da Disney que estreia no dia 30 de julho no streaming Disney+. O filme é baseado na atração homônima do parque Magic Kingdom, localizado na Disneyland.

    Na direção está Jaume Collet-Serra (O Passageiro), o time de roteiristas é composto por John Requa, Glenn Ficarra e Michael Green. Já no elenco estão Emily Blunt (Um Lugar Silencioso – Parte 2), Dwayne Johnson (Adão Negro) e Jesse Plemons (Judas e o Messias Negro).

    SINOPSE

    Jungle Cruise gira ao redor do malandro e brincalhão Frank Wolff (Dwayne Johnson), capitão do barco La Guilla. Ele é contratado pela Dra. Lily Houghton (Emily Blunt) e seu irmão McGregor (Jack Whitehall) para levá-los em uma missão pelas densas florestas amazônicas com a intenção de encontrar uma misteriosa árvore com poderes de cura que poderá mudar para sempre o futuro da medicina.

    No caminho, eles viverão inúmeros perigos, enfrentando animais selvagens e até mesmo forças sobrenaturais.

    ANÁLISE

    Os filmes de aventura fazem parte do imaginário popular, é através deles que viajamos aos lugares mais distantes do mundo conhecendo novas culturas e também encarando desafios. Por isso é tão fácil se identificar com esses filmes, todos algum dia já quiseram ser exploradores em busca de tesouros inestimáveis. Logo, o mais novo filme de aventura da Disney, resgata esse sentimento aventuresco em nossas almas.

    Não é exagero falar que Jungle Cruise surge tanto como uma homenagem aos filmes clássicos de aventura, quanto aponta para um gênero que pretende ser cada vez mais inclusivo e respeitoso.

    Para começar, o longa de Jaume Collet-Serra tem evidentes inspirações em filmes como Os Caçadores da Arca Perdida (1981) e Tudo Por Uma Esmeralda (1984); clássicos dos anos 80 que moldaram a época e abriram espaço para os blockbusters.

    Mas, de longe, essas não são as inspirações mais evidentes de Jungle Cruise. O filme inteiro tem a vibe de A Múmia (1999) e Piratas do Caribe (2003) seja no roteiro ou até mesmo no design de produção do longa.

    A relação entre a Dra. Lily, seu irmão McGregor e o capitão Frank se assemelha em muito ao trio Rick (Brendan Fraser), Evelyn (Rachel Weisz) e Jonathan (John Hannah) de A Múmia. Já o design dos personagens sobrenaturais relembra os piratas mortos-vivos de Piratas do Caribe com alguns melhoramentos digitais.

    CRÍTICA - Jungle Cruise (2021, Jaume Collet-Serra)

    E de fato, como é gratificante assistir a um filme que capta todos os ótimos aspectos de seus antecessores e os leva a outro patamar. Além de fazer essas referências e inspirações, Jungle Cruise cresce ao apresentar uma história que tenta ao máximo ser contemporânea e didática.

    Isso porque, o longa se passa na Amazônia, mais especificamente em Porto Velho, Rondônia, dois anos antes da Primeira Guerra Mundial. Sabendo da recorrência de Hollywood em reforçar estereótipos, existe um certo receio com filmes na América do Sul. Contudo, o novo filme da Disney representa muito bem os aspectos do Brasil (mesmo filmado no Havaí), como a diversidade da fauna, flora e até mesmo, a língua Tupi dos indígenas. 

    Os personagens 

    Em Jungle Cruise não existe história de “mocinha indefesa” ou apelo sexual para personagens femininas. Emily Blunt como a Dra. Lily é um show à parte e rouba completamente a cena; uma personagem espirituosa e inteligente que afronta as regras da sociedade machista e consegue sempre sair por cima.

    Consequentemente, a química entre Blunt e Dwayne “The Rock” Johnson é divertida e combina com o tom do filme, entre jogos de provocações e respostas rápidas. The Rock faz o que já sabe apostando em seu carisma para segurar o personagem, ainda que falhe um pouco quando precisa ir para o drama.

    CRÍTICA - Jungle Cruise (2021, Jaume Collet-Serra)

    Somam-se ao casal, o excelente Jack Whitehall que consegue ótimas tiradas em suas cenas para dar mais ênfase ao seu personagem. Outro destaque do longa não poderia ser ninguém menos do que Jesse Plemons como o vilão alemão Príncipe Joachin. Sua atuação beira o caricato sem nunca cair em algo de mal gosto, é divertido e apropriado. Dessa forma, Jungle Cruise apresenta um ótimo elenco em cena.

    Ainda que o segundo ato seja mais longo do que o necessário e demore para apresentar resoluções na medida em que trabalha os personagens, o filme da Disney apresenta o que existe de melhor no gênero. Trazendo de volta tramas nazistas, monstros sobrenaturais, personagens divertidos e uma série de aventuras que é impossível perder.

    VEREDITO

    Jungle Cruise é um ótimo filme de aventura, trazendo referências e inspirações importantes, mas principalmente construindo uma história positiva sobre a América do Sul e também sobre mulheres aventureiras. É um filme divertido e ideal para assistir com toda a família.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Jungle Cruise chega ao catálogo do Disney+ nesta sexta-feira (30).

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    CRÍTICA – Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs (2021, Guillermo del Toro)

    Uma das sagas mais populares da Dreamworks chega ao fim. O filme Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs é o grand finale para a franquia Contos de Arcadia.

    Apesar de ser conhecida por contar histórias voltadas para o público infanto-juvenil, a conclusão da franquia também já é sucesso entre os adultos!

    Dirigida por Guillermo del Toro (A Forma da Água), Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs foi lançada em 21 de julho de 2021 e está disponível na Netflix.

    SINOPSE

    Arcadia fica no centro de linhas mágicas e místicas, funcionando como vínculo entre criaturas místicas, como Trolls, alienígenas e magos em diversas batalhas. Agora, os heróis da série juntam em uma épica aventura para lutar contra a Ordem Arcana e assumir o controle da magia que une todos eles.

    ANÁLISE

    O longa tem incríveis 1h e 46 minutos de pura ação, emoção e um ótimo desenvolvimento dos personagens. Para quem não assistiu às séries da franquia (Caçadores de Trolls, Os 3 Lá Embaixo e Magos), é possível entender a narrativa, mas dificulta perceber todos os detalhes que com certeza, na minha opinião de quem assistiu às séries, fazem toda a diferença.

    Ao contrário do que costumamos ver em animações, Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs possui um forte apelo emocional com cenas bem importantes para o plot. A história é repleta de lutas e batalhas mais intensas do que o habitual, e acredito que o desfecho pode dividir opiniões.

    O filme tem apenas duas falhas, na minha opinião, mas que não comprometem diante de tantos outros acertos.

    Curiosidades de Caçadores de Trolls

    Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs é o primeiro longa-metragem da DreamWorks a ser distribuído exclusivamente pela Netflix e atualmente tem o tempo de execução mais longo na filmografia do estúdio (cerca de um minuto a mais do que Como Treinar O Seu Dragão 3).

    A produção se passa aproximadamente um ano após os eventos do final da série Magos.

    De acordo com o roteirista da franquia, Marc Guggenheim, em entrevista à Revista Animation, o filme começa com um prólogo de exposição para que os espectadores que não tenham visto a trilogia inteira não fiquem confusos.

    Dirigido por Guillermo del Toro, o filme Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs é o encerramento da franquia Contos de Arcadia

    Essa é a única parte da trilogia Contos de Arcadia que possui o gênero emotional, por conta de intensas emoções da narrativa.

    A produção conta com dois erros de continuidade. O primeiro acontece em Volta ao Passado: Parte 1. Jim acorda com seu despertador às 6h. No início da linha do tempo alternativa, Jim acordou com o alarme às 8h.

    Em Volta ao Passado: Parte 2, Jim faz um teste para a peça da escola (um ou dois dias depois de encontrar o amuleto). Mas na nova linha do tempo, as audições acontecem no dia em que ele volta ao passado.

    VEREDITO

    Embora a conclusão traga opiniões divididas entre “foi incrível” e “foi decepcionante”, acredito que o roteiro trabalhou bem tudo o que Caçadores de Trolls, Os 3 Lá Embaixo e Magos construiu, com personagens dinâmicos, fazendo com que o desenvolvimento da narrativa crescesse de uma maneira natural. Esse ponto é um dos mais fortes do filme, algo que costuma ser um problema em filmes crossover.

    Tecnicamente o filme é muito bem feito. As animações em 3D chamam a atenção desde o primeiro título da saga, mas em Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs ganham superioridade e precisamos enaltecer essa produção. Com um filme fora do convencional, Guilherme Del Toro ganhou meu coração e me deixou super emocionada e frenética ao final do filme.

    O único defeito de Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs é que ele acaba!

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer de Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs:

    LEIA TAMBÉM:

    Caçadores de Trolls: Conheça os heróis da franquia

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    Uma Noite de Crime: Confira a ordem cronológica da franquia

    Uma Noite de Crime foi uma franquia que iniciou muito bem, pois trazia uma premissa interessante na qual as pessoas em um dia do ano poderiam cometer qualquer crime sem nenhuma punição.

    Entretanto, a proposta foi se perdendo e os filmes foram perdendo a qualidade com o passar dos anos. 

    De qualquer forma, o quinto longa, Uma Noite de Crime: A Fronteira parece ser o fechamento. Com estreia marcada para o dia 19/08 nos cinemas brasileiros, a obra vem na surdina, mas com alguma expectativa.

    Sendo assim, confira a ordem cronológica da história da franquia para poder maratonar:

    A PRIMEIRA NOITE DE CRIME (2018)

    Abrindo a lista, temos A Primeira Noite de Filme, longa de 2018 e o quarto dentro da linha de filmes. 

    Na história, os Novos Pais Fundadores da América testam uma teoria onde em um dia do ano, todos os cidadãos estão liberados para cometer qualquer crime, criando uma “limpa” nos sistemas carcerários norte americanos.

    O longa tomou uma surra da crítica, sendo considerado, até o momento, o pior de todos.

    THE PURGE (2018-2019, 2 TEMPORADAS)

    A série que durou apenas duas temporadas e está disponível na Amazon Prime Video, The Purge passou despercebida no catálogo da Amazon, mas angariou alguns fãs para a franquia.

    Na trama, um grupo de pessoas distintas se cruza no expurgo e tem que sobreviver juntos.

    The Purge é um prequel para Uma Noite de Crime, filme mais famoso de toda a franquia.

    UMA NOITE DE CRIME (2013)

    O primeiro filme da franquia, Uma Noite de Crime traz em seu elenco atores renomados como Lena Headey (Game of Thrones) e Ethan Hawke (Dia de Treinamento).

    O longa mostra uma família que decide não participar dos expurgos, mas acaba se envolvendo quando um cidadão acaba invadindo sua casa para sobreviver. Agora todos devem se defender de um grupo de assassinos sedentos por sangue.

    Considerado o melhor longa de toda a franquia, Uma Noite de Crime trouxe uma boa renda de US$ 89,3 milhões, com um investimento de apenas US$ 3 milhões.

    UMA NOITE DE CRIME: ANARQUIA (2014)

    O segundo longa da linha de sucessão, mas o quarto título, Uma Noite de Crime: Anarquia, expande a trama, trazendo os sobreviventes para a rua. 

    Com um clima ainda mais tenso, o longa dividiu muito as opiniões, por conta de sua violência exacerbada, atuações questionáveis e roteiro fraco. Entretanto, as discussões sociais estabelecidas na obra são bem interessantes para o que foi discutido até então.

    Um grupo de pessoas, lideradas por um agente do governo, chamado Leo Barnes, interpretado por Frank Grillo (Capitão América: O Soldado Invernal) tem que juntar forças para sobreviver ao dia mais sangrento dos Estados Unidos.

    12 HORAS PARA SOBREVIVER: O ANO DA ELEIÇÃO (2016)

    Este filme é uma sequência direta de Uma Noite de Crime: Anarquia, e traz novamente Frank Grillo como o protagonista.

    Na trama, uma candidata à presidência quer extinguir os expurgos, causando revolta em diversos grupos que são contra a decisão. Agora ela precisa sobreviver à Noite de Crime com a ajuda de seus agentes, incluindo Barnes na batalha.

    O longa é considerado um dos piores da franquia, mesmo que entregue boas cenas de ação. A trama é inferior aos seus antecessores de 2013 e 2014, pois perde o peso dramático.

    UMA NOITE DE CRIME: A FRONTEIRA (2021)

    A quinta obra vem com uma repercussão muito menor que suas antecessoras. Com Ana de La Reguera (Army of The Dead) e Juan (Tenoch Huerta) como protagonistas, a história subverte a ideia dos expurgos, trazendo preconceitos e discriminação como pauta principal.

    No longa, um grupo de pessoas não participa da Noite de Crime, mas após o dia fatídico, eles começam a ser caçados por vários sádicos que querem deixar os Estados Unidos “puro” novamente com uma limpeza étnica. Será que teremos uma escalada de violência finalizada?

    O quinto e último filme da franquia até agora não vem tendo o mesmo desempenho dos demais, por exemplo. Todavia, há a possibilidade de crescimento, pois ainda não foi feita a estreia internacional, vamos aguardar os próximos capítulos.

    E vocês, estão ansiosos ou não pelo quinto filme? Comentem!

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    CRÍTICA – Palavras que Borbulham como Refrigerante (2021, Kyohei Ishiguro)

    Palavras que Borbulham como Refrigerante é um anime lançado pela Netflix. A animação conta a brilhante história de Cerejinha e Sorrisinho em uma viagem sobre a descoberta de si mesmos e do amor das mais diversas formas.

    SINOPSE

    Em Palavras que Borbulham como Refrigerante, dois jovens com problemas para se relacionar acabam se conhecendo e começando um improvável romance. Um rapaz que usa fones de ouvido o tempo todo e ama poemas haiku e uma menina tímida que usa máscara e grava vídeos para internet.

    ANÁLISE

    Palavras que Borbulham

    A brilhante animação da Netflix desde seus primeiros momentos mostra a que veio, de forma tranquila e pungente por meio de sua trilha sonora, suas cores explosivas e veranis.

    O equilíbrio entre a trama e a animação se dá de forma tão sucinta, quanto pitoresca. O estilo de arte se destaca por sua beleza e por pequenos detalhes escondidos em meio a ambientes gigantescos, megalomaníacos e cores que se destacam aos olhos.

    A trama e as cores do anime não mudam conforme os sentimentos dos personagens, se mantendo sempre as mesmas  e funcionando quase como um personagem na trama. Os personagens apesar de não entenderem completamente o mundo em que se encaixam, apenas o habitam de forma tão livre, quanto espontânea.

    Ainda que conte com uma trilha sonora e uma paleta de cores que nos remetam ao verão, o cuidado que existe com o desenvolvimento dos personagens, da trama e do mundo em que testemunhamos o desenrolar da história, nos aproximamos da pureza, de um relacionamento juvenil e do descobrimento do amor.

    Como citado acima, a trilha sonora funciona tanto como uma parte da história, como também para a montagem do filme. A música “Yamazakura” se encaixa brilhantemente no enredo que está sendo contado, em que ambos os personagens ainda que distantes um do outro das mais diversas formas, se encontram e se encantam com os mundos diferentes em que ambos vivem.

    VEREDITO

    Palavras que Borbulham

    A verossimilhança das reações dos personagens, trejeitos de nervosismo e até mesmo alguns tiques, são o que tornam a trama tão palpável e tão relacionável com quem assiste. O cuidado da direção e da direção de arte nos mostra que é possível criar uma trama tão brilhante aos olhos, quanto sensível ao coração.

    Palavras que Borbulham como Refrigerante foi lançado pela Netflix no dia 23 de Julho.

    Confira o trailer da animação:

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

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    Dexter: New Blood | Tudo o que sabemos sobre a nona temporada

    Dexter: New Blood ganhou um painel de 43 minutos de duração na Comic-Con@Home neste domingo (25/7). Com a participação de Michael C. Hall, Clyde Phillips, Scott Reynolds, Marcos Siega e Julia Jones (que interpreta a nova personagem Angela), várias informações sobre a próxima temporada foram apresentadas, além de um trailer inédito.

    Confira agora absolutamente tudo o que sabemos sobre a nona temporada de Dexter (com spoilers).

    Data de estreia e trailer oficial

    Vamos começar com as notícias boas! Dexter: New Blood estreia no dia 7 de novembro no canal Showtime. Durante o painel, um trailer inédito da série foi divulgado, além da conta oficial da série no Instagram que traz conteúdos exclusivos do show.

    Equipe e ideia da nova temporada

    Clyde Phillips retorna como showrunner junto com Scott Reynolds. Clyde foi o responsável pelas quatro primeiras temporadas do seriado, que são consideradas até hoje como as melhores do show. Scott esteve envolvido até a oitava temporada, sendo um dos responsáveis pelo desfecho da trama.

    De acordo com Clyde, a possibilidade de uma nova temporada sempre foi ventilada pelos envolvidos na produção. Entretanto, em 2019 ele recebeu uma ligação do Showtime dizendo que o canal gostaria de trabalhar em um revival. Foi a partir desse ponto que eles começaram a pensar em um novo rumo para a trama.

    Dexter: New Blood não é uma continuação direta da oitava temporada. A série se passa quase 10 anos depois dos acontecimentos da season finale, o que abre um leque de possibilidades. A ideia de trazer a série para os dias atuais foi de Michael C. Hall, que além de protagonizar, também é produtor executivo do seriado.

    Os fãs já estavam desconfiados que a série se passaria nos dias atuais, visto que o primeiro teaser mostrava carros modernos nas ruas da pequena cidade de Iron Lake.

    Michael ainda pontuou que esse revival só foi cogitado devido à insatisfação dos fãs com o final da série. Por ser um desfecho muito aquém do esperado e que desagradou boa parte das pessoas, o novo projeto vem com grande expectativa pelo grande público.

    De acordo com o diretor Marcos Siega, todos os episódios estão sendo gravados simultaneamente. A temporada terá 10 episódios, e as gravações foram executadas em uma cidadezinha no interior de Massachusetts.

    Como a ideia era mostrar um local frio e isolado para a cabana de Dexter, boa parte das externas aconteceram no mês de fevereiro, com bastante neve e nas proximidades de um lago congelado. Neste mês de julho, as filmagens aconteceram em estúdio, sendo que todo o calendário de gravações foi montado em torno das condições climáticas da cidade.

    O novo nome de Dexter e a personagem Angela

    Elenco e equipe falaram um pouco sobre as escolhas criativas para Dexter: New Blood. O novo nome de Dexter foi escolhido para homenagear Jeff Lindsay, o autor responsável pelos livros originais do personagem. Portanto, Dexter agora se chama Jim Lindsay.

    Dexter: New Blood | Tudo o que sabemos sobre a nona temporada da série

    Na cidade de Iron Lake, Jimmy trabalha em uma loja com artigos de pesca. Obviamente esse é o melhor cenário possível para o personagem, pois a loja vende facas afiadas, armas e munições. Ele é conhecido pela maioria das pessoas da cidade, que possui menos de 3 mil habitantes.

    A personagem Angela, que é interpretada pela atriz Julia Jones, possui um papel crucial para trama: além de namorada de Dexter, ela é a xerife da cidade. Sendo assim, devido ao relacionamento dos dois, Dexter tem acesso a informações privilegiadas sobre bandidos que possam ser suas próximas vítimas.

    O que aconteceu com Dexter ao longo desses 10 anos

    Dexter: New Blood | Tudo o que sabemos sobre a nona temporada

    Como sabemos, na oitava temporada Dexter foge e acaba se escondendo em um local no interior de Oregon. De acordo com Scott Reynolds, a escolha se deve ao fato de que, na época em que a série foi finalizada, se sabia que alguns casos de assassinos em série estavam localizados entre o sul do Canadá e o norte da Califórnia.

    Assim como mencionamos, a nova temporada se passará Iron Lake, o que nos elucida que Dexter não parou de cometer crimes, apenas seguiu se movimentando e escolhendo outro lugar para firmar residência. Talvez ele quase tenha sido descoberto pelas autoridades em Oregon? É possível, mas só saberemos depois que a série estrear.

    O primeiro teaser divulgado pela Showtime mostra Dexter em sua cabana e uma vítima amarrada em uma mesa, enquanto ouvimos Don’t Let Me Be Misunderstood, de Nina Simone, tocando ao fundo. A construção do teaser mostra que o personagem continua com suas “boas intenções” intactas.

    O elenco teve todo o cuidado de não deixar vazar spoilers durante o painel. Inúmeras vezes Michael C. Hall se viu em uma sinuca de bico sobre o que responder em determinadas perguntas. Entretanto, algo que ele explica sobre a atual situação de Dexter é que ele segue em penitência pelo mal que causou às pessoas próximas a ele.

    Sua escolha de querer ser um serial killer e, ao mesmo tempo, manter uma vida normal com família e filho parece ter ido muito longe. Entretanto, ele não parece ter aprendido completamente a lição, pois arranjou outra namorada nesse novo ano da série.

    Para Michael, Dexter vive uma eterna fantasia de que ele pode tentar novamente esse modelo de vida. A escolha de uma cidade pequena em que todo mundo se conhece torna mais difícil uma pessoa desaparecer, o que ajuda o personagem a manter a abstinência.

    Novos atores e retorno do elenco original

    De acordo com Clyde, vários atores irão retornar para a próxima temporada. Como já foi confirmado pela própria atriz em seu Instagram, Jennifer Carpenter estará de volta como a desbocada Debra.

    Entretanto, não sabemos se a atriz fará apenas uma participação em flashback, ou se encontrarão uma forma de dizer que ela não morreu no oitavo ano. Pelo menos sabemos que ela vai atingir a marca de 1.000 “f-bombs”.

    Dexter: New Blood | Tudo o que sabemos sobre a nona temporada

    Outra pessoa que está na foto com Jennifer é John Lithgow. Sim, o Trinity também estará no novo ano, o que reforça que talvez sejam apenas cenas de flashback.

    Todos se perguntam se veremos Harrison na nona temporada, e a resposta é sim. De acordo com rumores, o ator que fará o filho de Dexter já foi escalado. Devido à passagem de tempo, o garoto cresceu e será interpretado por Jack Alcott.

    Apesar de sabermos sobre o retorno de Harrison, a volta de Hannah (Yvonne Strahovski) segue uma incógnita. Recentemente a atriz informou que não soube nada sobre o reboot, então teremos que esperar para ver.

    Outros atores confirmados no elenco até o momento são Jamie Chung, Clancy Brown, Johnny Sequoyah, Oscar Wahlberg e Alano Miller.

    Confira o painel na íntegra (em inglês) no youtube:

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