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    CRÍTICA – Nocturne (2020, Zu Quirke) | Feededigno

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    Nocturne é um longa que foi realizado pela Blumhouse em parceria com a Amazon Prime Video em um projeto de quatro filmes.

    SINOPSE

    Juliet (Sydney Sweeney) é uma jovem pianista, assim como sua irmã Vivian (Madison Iseman) e tem como objetivo chegar na Juilliard School. Entretanto, sua irmã é mais talentosa e já tem o futuro garantido, deixando Juliet em uma situação difícil, criando um sentimento de ódio e rivalidade dentro dela.

    ANÁLISE

    Nocturne

    Nocturne é um filme que possui uma estética bastante melancólica, uma vez que tem o objetivo de mostrar uma protagonista quebrada pelo ostracismo. Por mais talentosa que seja, Juliet vive à sombra de sua irmã, pois Vivian colhe os louros do talento puro.

    Ao abordar a temática da rivalidade exacerbada entre irmãos, Nocturne acerta ao nos apresentar uma protagonista falha e que precisa de subterfúgios para vencer. No desenvolver da trama, vemos que ela possui certas habilidades, todavia, sua luta por popularidade a consome, tornando-a perigosa.

    O filme apresenta premissas críveis e problemáticas interessantes, mesmo que os coadjuvantes não sejam tão interessantes e sequer entreguem uma boa atuação. Com exceção de Sweeney, os demais são medianos em seus papéis, principalmente Jacques Colimon.

    A direção usa do som e imagem soturna para nos dar um clima mais triste, pois usa cores sóbrias e tons mais altos em momentos de tensão. Contudo, sempre há um clima hostil, visto que Juliet está sempre com alguma ideia ruim em sua cabeça.

    Nocturne nos passa uma mensagem forte de que a busca pela perfeição sempre é indigna, pois pode destruir sonhos e as nossas vidas num geral.

    VEREDITO

    Com uma mensagem forte sobre egocentrismo, busca por um padrão irreal e de depressão e subterfúgio de ilusão, Nocturne é sagaz em seus objetivos, pois acerta em cheio nos anseios da psique humana.

    Ao utilizar uma temática tão real, o longa acerta na construção de tensão e de uma protagonista crível e humana, ou seja, Nocturne é um bom filme de suspense.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer oficial de Nocturne:

    Leia também as críticas dos outros filmes do projeto da Blumhouse com a Amazon Prime Video:

    CRÍTICA – Black Box (2020, Emmanuel Osei-Kuffour)

    CRÍTICA – Mentira Incondicional / The Lie (2018, Veena Sud)

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    Kang, o Conquistador: Conheça o vilão da Marvel viajante do tempo

    Kang, o Conquistador ou Rama-Tut é um personagem do Universo Marvel, criado por Stan Lee e Jack Kirby. Sua primeira aparição como Rama-Tut foi na HQ Quarteto Fantástico #19, publicada em outubro de 1963. Já sua aparição como Kang foi em Vingadores #8, publicada em setembro de 1964.

    ORIGEM

    A história de Kang na HQ do Quarteto Fantástico ocorre em outro planeta Terra (a Terra-6311) com um futuro alternativo e uma história na qual não houve a Idade Média. Assim, o pouso na Lua teria ocorrido em meados do ano 900 d.C., mil anos antes do que o ocorrido na Terra-616, que é o planeta Terra “original” e lar dos super-heróis que conhecemos. Mas essa conquista resultou em uma grande guerra da colônia lunar com os habitantes da Terra, que acabou na desintegração da Lua e a regressão da humanidade a um longo período primitivo.

    Nessa Terra, aos 25 anos, Nathaniel Richards, encontrou os restos científico de uma máquina do tempo deixada por um de seus ancestrais e usando seu gênio científico restaurou o dispositivo em forma de Esfinge, retornando ao Antigo Egito, onde adotou o nome de faraó Rama-Tut.

    Tut governou por 10 anos antes de ser expulso do Egito por uma combinação de perdas para um jovem En Saba Nur (o mutante que um dia se tornaria conhecido como Apocalipse), juntamente com o Quarteto Fantástico que viajaram no tempo usando a máquina do tempo do Doutor Destino, e o derrotaram, forçando-o a retornar a seu tempo.

    Já HQs dos Vingadores, Kang viajou para o século XX com a intenção de derrotar os Heróis Mais Poderosos da Terra e conquistar sua época. Ao criar sua armadura, o mesmo chegou à 1000 anos do seu futuro, onde conheceu Ravonna, por quem dedicou grande amor, que rivalizava com a sua sede de conquista e o ódio aos Vingadores.

    Durante um período, Kang buscou distração retornando ao passado, onde em meados de 1900 d.C., ele adotou a identidade de Victor Timely Jr., inventor e prefeito da cidade de Timely. A cidade era também um portal para Cronópolis, sua base na qual reuniu um grande exército, que chamava de Acronautas.

    PODERES E HABILIDADES

    Foi constatado que Kang não possui poderes mas obtém grande conhecimento que se expande a cada ano, década e século; consequentemente ele é um talentoso estrategista militar, combatente e tem acesso a extensos armamentos de todas as eras da história, incluindo de futuros distantes. Além disso, ele possui uma incomparável tecnologia de viagem no tempo.

    Esse armamento inclui sua Base Dâmocles, uma enorme nave estelar em forma de espada que viaja no tempo, que conta com seu enorme arsenal próprio. No passado, Kang conseguiu lançar ataques em vários períodos de tempo simultaneamente. Isso aconteceu na saga Vingadores Eternamente, na qual Immortus (sua versão do futuro) reúne uma equipe de Vingadores de diferentes eras para desafiar seu eu mais jovem.

    E, além de suas armas, Kang às vezes é apoiado por um exército de potencialmente trilhões de soldados de todo o tempo e espaço, que ele frequentemente usa contra seus inimigos. Sua grande fraqueza é seu rígido e estranho código de honra, que muitas vezes o leva à queda. Ele acha que a conquista só é valorizada quando vencida por meio de um combate duro, e apenas se seus inimigos souberem quem os derrotou. Voltar no tempo para destruir os oponentes quando eles ainda são crianças, por exemplo, está fora de cogitação.

    EQUIPES

    Como forma de reconquistar sua amada Ravonna, Kang traz os Vingadores para o século 40, tentando derrotá-los na frente de sua amada. Na luta que se segue, Ravonna se coloca na frente de um disparo dirigido ao vilão, e aparentemente morre.

    Kang a coloca em uma redoma de vidro e na tentativa de revivê-la aceita entrar em um jogo com o Grão-Mestre (um dos Anciões do Universo), aliando-se aos Vingadores para enfrentar o Esquadrão Sinistro (base do futuro Esquadrão Supremo) e os Invasores.

    Mas quando tem a opção de reviver Ravonna ele prefere usar o poder que lhe foi dado pelo Ancião para matar os Vingadores. Que se salvam graças a intervenção do Cavaleiro Negro (Dane Withiman). O Grão-Mestre acabou revivendo Ravonna, substituindo o corpo que estava com Kang por uma cópia.

    Kang não é o tipo de personagem que gosta de um trabalho em grupo mas ao utilizar o equipamento de Immortus, ele descobriu suas inúmeras contrapartes das Terras alternativas. Tentando voltar a ser o único Kang, o vilão criou o Conselho de Kangs, para que os mesmos o ajudassem a eliminar suas duplicatas.

    Durante a saga Vingadores Eternamente, Kang aliou-se aos Vingadores numa luta contra Immortus, determinado a derrotar sua versão futura. Na batalha que se segue ele consegue criar uma nova linha temporal na qual não se tornará Immortus e parte para outras aventuras.

    RELACIONAMENTOS

    Kang e Ravonna.

    Apesar de seu único relacionamento ter sido com Ravonna, Kang descobriu que um ser conhecido por Madona Celestial estava destinado a gerar o ser mais poderoso do universo, o Messias Celestial; e ficou determinado a tornar-se pai desse ser.

    Kang procurou a Madona, acreditando que ela seria uma das heroínas filiadas aos Vingadores: Mantis ou Feiticeira Escarlate; ou a idosa feiticeira Ágatha Harkness.

    Ao descobrir que a Madona era Mantis, Kang não conseguiu realizar seu plano. Inconformado, ele tentou matar a heroína, mas acabou atingindo o Espadachim, que morreu.

    OUTRAS MÍDIAS

    Kang já esteve presente em algumas animações da Marvel, entre elas: 

    • Quarteto Fantástico (1967)
    • X-Men: A Série Animada (1997)
    • Avengers: United They Stand (1999)
    • Os Vingadores: Os Heróis Mais Poderos da Terra (2010);
    • Os Vingadores Unidos (2016).

    Nos games o personagem apareceu em:

    • Marvel Avengers Alliance;
    • Marvel Contest of Champions;
    • Ultimate Marvel vs. Capcom 3;
    • Lego Marvel’s Avengers;
    • Lego Marvel Super Heroes 2.

    Recentemente foi revelado que o ator Jonathan Majors, que atualmente é um dos protagonistas de Lovecraft Country, teria sido contratado para viver o vilão no terceiro filme do Homem-Formiga, podendo aparecer em outros filmes da Marvel Studios.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Homem-Formiga 3: Jonathan Majors é escalado para viver Kang, o Conquistador

    Há especulações que Kang, o Conquistador também estará na série Loki, no Disney+, que também abordará viagem temporal.


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    X of Swords: Polaris quase destruiu sozinha um marco da Marvel

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    Esta publicação contém spoilers de X of Swords, de Jonathan Hickman, Tini Howard, Pepe Larraz, Marte Gracia e Clayton Cowles que está atualmente à venda nos EUA.

    Ao lado de outras potências dos X-Men ou mutantes de nível ômega, é fácil subestimar Polaris. Mas às vezes, os heróis mais subestimados podem se mostrar capazes dos feitos mais surpreendentes.

    E em X of Swords: Creation # 1, Polaris mostra o quão perigoso pode ser subestimar alguns mutantes ao quase derrubar a Cidadela Starlight, um dos lugares mais importantes do Multiverso Marvel, sozinha.

    Após uma sugestão de Havok, Polaris usa seus poderes para tentar derrubar a Cidadela Starlight. A cidadela é o lar da Torre Omniverse, que leva a todos os planos de existência em todo o multiverso.

    Mas apesar da história impressionante ou de qualquer uma das proteções mágicas, o local ainda é construído em metal, o que o torna vulnerável a Polaris e suas habilidades.

    A mutante começa a derrubar a Cidadela Stalight, na verdade conseguindo por um tempo e fazendo com que muitos dos habitantes entrem em pânico. É apenas Saturnyne que não entra em pânico e, em vez disso, congela o tempo para todos, exceto para ela e suas forças, interrompendo a queda da local. Quando o tempo é restaurado e Polaris é escolhida como um dos oradores das forças Krakoa, a cidadela é restaurada ao seu lugar natural.

    Embora seus esforços exigissem mais atenção do que destruição total, Polaris ainda fez algo de que seu pai ficaria orgulhoso, e isso permite que ela seja a representante que fala por Krakoa e concorda em um duelo entre 10 guerreiros de Arakko e Krakoa.

    Ao derrubar o centro ostensivo do multiverso por conta própria, Polaris se reafirma como uma força da natureza a ser reconhecida, especialmente se houver muito metal por perto.

    LEIA TAMBÉM: 

    Polaris: Conheça Lorna Darne, a filha de Magneto



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    O legado de John Lennon em 10 filmes sobre Os Beatles

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    Um dos maiores artistas da história completaria 80 anos nesta sexta-feira, 9 de Outubro. John Lennon era considerado um rebelde, mas também um ativista da paz. De personalidade enigmática, foi líder d’Os Beatles; a banda mais popular da história construindo uma carreira de sucesso ao encantar o mundo com suas músicas. 

    Se estivesse vivo, Lennon falaria sobre um mundo livre com paz e amor. Talvez comentasse sobre a atual política e acharia graça das dezenas de obras cinematográficas sobre sua banda. Infelizmente, é algo que apenas podemos imaginar. Porém, celebrar o legado e a genialidade de John Lennon é essencial neste dia. 

    Confira dez produções cinematográficas sobre John Lennon e Os Beatles:

    Let It Be (1970)

    O documentário mostra o grupo ensaiando e gravando canções para seu décimo segundo álbum de estúdio Let It Be, em Janeiro de 1969.

    No longa, é detalhado como aconteceu o concerto no telhado, sendo a última apresentação pública d’Os Beatles

    Embora o filme não se detenha nas discussões dentro do grupo na época, ele fornece alguns vislumbres da dinâmica que levaria ao rompimento.

    Após o lançamento do filme, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr ganharam coletivamente o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original.

    Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band (1978)

    Um dos álbuns mais icônicos d’Os Beatles virou um musical protagonizado pela banda Bee Gees.

    Com recriações de quase todas as músicas do disco, além de faixas do Abbey Road. O filme conta a história da banda lidando com forças malignas da indústria musical.

    Ainda, o filme conta com participações de músicos do Aerosmith, Earth, Wind & Fire e de Alice Cooper.

    Os Estados Unidos contra Lennon (2006)

    “Lennon representa a vida e Nixon representa a morte”. Este documentário conta como o governo americano ficou em alerta após os protestos de John Lennon pela Guerra do Vietnã.

    Lennon teve tamanha relevância ao ponto de ameaçar os Estados Unidos em sua hegemonia e bateu de frente com Nixon, presidente dos EUA na época.

    Across The Universe (2007)

    Esse musical foi indicado ao Globo de Ouro de 2008 como Melhor Filme Musical ou Comédia.

    Across The Universe reúne mais de 30 canções de sucesso d’Os Beatles para traçar um painel da década de 60. Na história, está Jude (Jim Sturgess), rapaz que deixa a mãe e o emprego nas docas de Liverpool em busca do pai e de aventuras nos Estados Unidos.

    Na América, Jude fica amigo de Max (Joe Anderson) e se apaixona pela irmã do novo parceiro, Lucy (Evan Rachel Wood).

    Além disso, o filme aborda as mudanças comportamentais e as agitações políticas e sociais da época.

    O Garoto de Liverpool (2009)

    O Garoto de Liverpool é uma obra comovente e impactante que narra a adolescência de John Lennon; além de ser uma cinebiografia, o filme carrega um forte drama familiar.

    Ambientando na Liverpool dos anos 50, John está em busca de seu sonho quando descobre que sua mãe, Julia, está mais perto do que ele imaginava.

    O filme ainda mostra o primeiro encontro de John com o tímido Paul McCartney e trilha o início do que seria Os Beatles

    Viver é Fácil com os Olhos Fechados (2013) 

    O longa conta a história de Antonio, um professor de gramática que usa música d’Os Beatles para ensinar inglês na Espanha de 1966.

    Ao descobrir que John Lennon vai visitar a província de Almería durante as gravações de um filme. Determinado a conhecê-lo, ele dirige pela estrada em sua jornada. No caminho, dá carona a um garoto de 16 anos que fugiu de casa e uma garota de 21 que está grávida.

    Ambos se juntam a Antonio em seu sonho de conhecer John Lennon.

    The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years  (2016)

    O documentário é sobre a explosão da beatlemania em 62. Ano em que o quarteto lançou Love Me Do até 29 de Agosto de 1966, dia da última apresentação pública do quarteto, em São Francisco.

    Com direção de Ron Howard, o cineasta fã d’Os Beatles teve acesso a muitas imagens inéditas para costurar no longa-metragem, combinando trechos e bastidores de shows, a rotina dos rapazes em hotéis e coletivas de imprensa.

    The Lennon Report (2016)

    Este filme é centrado na trágica morte de John Lennon. O longa conta o que aconteceu no dia 8 de Dezembro de 1980 quando Lennon deu entrada no hospital após ser baleado em frente ao prédio onde vivia, em Nova Iorque, por um perturbado fã, Mark Chapman.

    O roteiro é inspirado em depoimentos de médicos, enfermeiros, policiais e outros pacientes do Roosevelt Hospital, onde Lennon foi declarado morto. 

    How the Beatles Changed the World (2017)

    Esse documentário retrata o que foi a beatlemania e como Os Beatles ainda são representados na cultura pop.

    Ao viajar por vários países, o longa narra a contracultura que Os Beatles representam e como a banda influenciou o mundo inteiro.

    O sucesso estrondoso dos quatro rapazes construiu opiniões políticas, assim como ditou a moda e toda uma geração.

    Yesterday (2019)

    O filme mais recente sobre Os Beatles, Yesterday é um ficcional com uma pergunta muito curiosa: E se Os Beatles não existissem?

    Após sofrer um acidente, um cantor-compositor (Himesh Patel) acorda numa estranha realidade, onde ele é a única pessoa que lembra d’Os Beatles.

    Com as músicas de seus ídolos, o protagonista se torna um sucesso gigante, mas a fama tem seu preço.

    É um filme totalmente diferente que nos faz agradecer aos céus pela existência da banda.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Yesterday (2019, Danny Boyle)



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    Homem-Aranha 3: Benedict Cumberbatch retorná como Doutor Estranho

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    De acordo com o The Hollywood ReporterHomem-Aranha 3 coloca Benedict Cumberbatch como Doutor Estranho no papel de mentor que antes era ocupado por Tony Stark (Robert Downey Jr) em Homem Aranha: De Volta ao Lar (2017) e Nick Fury (Samuel L. Jackson) em Homem Aranha: Longe de Casa (2019).

    Com Cumberbatch no elenco, Tom Holland mais uma vez entra em cena com um ator experiente. Ao mesmo que, dá a Peter Parker uma figura paterna e liga os filmes do Aranha ao Universo Cinematográfico Marvel.  

    O novo longa do Homem-Aranha já tem alguns laços inesperados, pois está trazendo de volta Jamie Foxx como Electro, a combinação ator-personagem foi vista pela última vez em O Espetacular Homem Aranha de 2014, que apresentou Andrew Garfield como o Amigão da Vizinhança.

    Logo, ter Strange como parte do Homem-Aranha pode ajudar a explicar o retorno do Electro. Cumberbatch está prestes a começar a filmar a sequência intitulada Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, que irá explorar realidades alternativas e alguns especulam que é aí que reside a brecha para os outros filmes.

    Homem Aranha 3 deve começar a ser filmado em Atlanta no final de Outubro, enquanto Multiverso da Loucura também deve começar a ser filmado neste mês, embora em Londres. Não está claro quando e onde Benedict Cumberbatch gravará suas cenas.

    A Marvel e a Sony não fizeram comentários.

    Jon Watts, o cineasta por trás de De Volta ao Lar e Longe de Casa, está na cadeira do diretor para o terceiro filme. A previsão da Sony para o filme chegar aos cinemas era 17 de Dezembro de 2021, porém os fãs agora esperam que as datas de lançamento mudem graças à pandemia.

    A maior parte do elenco de apoio dos filmes anteriores – Zendaya, Marisa Tomei, Tony Revolori e Jacob Batalon – deve estar na lista de convocação quando as câmeras rodarem em Atlanta.



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    CRÍTICA | Lazarus – Vol. 1 e 2 (2018, Devir)

    Em Lazarus, somo apresentados a um futuro distópico, com um mundo destruído e que não possui mais fronteiras como conhecemos hoje, mas sim, fronteiras econômicas. A riqueza é poder e esse poder se concentra nas mãos de algumas famílias.

    As famílias lembram imensamente grupos paramilitares que farão de tudo para manter seus status e suas áreas.

    Lazarus

    O quadrinho conta a história da família Carlyle e sua maior protetora, Forever. Forever é uma Lazarus, uma guerreira imortal da família Carlyle que é “considerada” um membro da família, para que possa agir em seu nome sem maiores problemas.

    Com roteiro de Greg Rucka (The Old Guard), o quadrinho mostra o quão brilhante o roteirista é. Com um mundo não muito diferente do nosso, algo parece ter dado errado para que em 2066, o mundo – até mesmo os locais mais verdes que conhecemos hoje – tenha se tornado uma enorme cratera árida.

    Lazarus

    Com uma nova divisão territorial baseada na força que o dinheiro pode pagar, a concentração de riquezas se mostra cada vez mais características, quando é mostrado que são essas famílias que definem o rumo que determinada região tomará.

    Seja na “Ascensão“, evento em que jovens são entrevistados e testados para que possam ser aproveitados nas mais diversas áreas, indo desde soldados até mesmo médicos, de acordo com seus talentos individuais, ou pelo ordenamento dessas pessoas que se faz por meio de castas.

    Sendo os Carlyle a família responsável por uma determinada região, eles tem entre seus “servos”, as pessoas que tecnicamente os são leais. E estão assim, protegidos pela família.

    Os que ficam fora dessa organização e dessa hierarquia quase que militar, são os chamados “refugo“. Os refugo nem sempre aceitam as escolhas feitas por aqueles no topo da cadeia alimentar e por vezes, causam insurreições como protesto, sendo quase sempre de forma violenta e agressiva.

    É incrível a forma como Greg Rucka possui a habilidade de nos apresentar esse mundo com tanto cuidado e como cada curva que a história faz nos surpreende. Nos deixando sem ação, forçando-nos a reler o que acabamos de testemunhar devido a incredulidade. 

    Lazarus

    As artes de Michael Lark tornam toda a história extremamente gráfica e tem muito sucesso ao nos transportar para aquele mundo pós-apocalíptico; nos fazendo sentir o incômodo e a agonia que todos aqueles personagens sentem diante aos perigos e problemas que os menos afortunados têm.

    Enquanto adentramos as histórias de Forever, o mundo se abre. Fazendo seu passado se tornar palpável e mostra que mesmo a personagem imortal por vezes é a mais humana entre aqueles que estrelam a trama.

    Lazarus foi lançado originalmente pela Image Comics e foi lançado no Brasil pela Devir.

    Editora: Devir

    Autor: Greg Rucka

    Páginas: 104 e 128

    Nossa nota

    4,0 / 5,0



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