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    CRÍTICA – Samaritano (2022, Julius Avery)

    Samaritano é o mais novo filme estrelado por Sylvester Stallone. Ambientado em um futuro distópico o longa conta a história de uma cidade preste a cair na escuridão e destruição total antes de seu antigo herói ascender à posição do verdadeiro protetor de Granite City.

    20 anos antes do momento em que somos ambientados à trama, um vigilante e seu nêmesis foram dado como mortos após um enorme incêndio, mas nem todos acreditam que o Samaritano tenha perecido, alguns acreditam que ele ainda protege a cidade a partir das sombras – ou pelo menos deveria.

    SINOPSE

    Vinte anos atrás, o vigilante superpoderoso de Granite City, Samaritano, foi dado como morto após uma batalha de fogo no armazém com seu rival, Nemesis. A maioria acredita que o Samaritano morreu no incêndio, mas alguns na cidade, como Sam, têm esperança de que ele ainda esteja vivo.

    ANÁLISE

    Samaritano

    Samaritano é um filme de heróis com diversos clichês do gênero que por vezes mostra que Stallone parece estar um pouco velho demais para fazer filme de brucutus como nos anos 80. Ainda que a história do personagem se sustente quase que inteiramente na construção de mundo feita em seus primeiros minutos, as façanhas do Samaritano deixam por desejar ao fim de seu primeiro ato.

    Enquanto o segundo se aprofunda na história do personagem vivido por Stallone e na vida de Sam (Javon Walton), o filme incide por dar espaço demasiado em arcos irrelevantes, deixando a construção daquele mundo a desejar, e sem aprofundar muito a história e motivações do personagem vivido por Sly.

    Em um clima anárquico, um mundo sombrio e por vezes depressivo, Samaritano peca ao apresentar uma mistura de vilões caricatos e parecer nada mais do que uma amálgama inferior de Corpo Fechado (2000) e O Justiceiro: Em Zona de Guerra (2008).

    Como um filme de herói e Stallone como seu protagonista, Samaritano talvez deixe a desejar se o que te entretém é ação incessante. Mas se você curta apenas ver o ex-Rocky em um papel que pareça um retorno às suas origens no cinema, preciso dizer que o filme acaba por faltar no que diz respeito à profundidade de seu traumatizado personagem.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #15 | Rocky: Um Lutador (1976, John G. Avildsen)

    VEREDITO

    Gostaria de dizer que Samaritano é um filme único, mas ao longo de suas duas horas e um pouco mais, o filme entrega diversos clichês dos filmes de heróis, enquanto tenta se sustentar em seu arco final e parece querer preparar o terreno para uma continuação.

    Mas infelizmente, o longa é mais do mesmo do que foi visto até aqui na carreira do Sylvester Stallone.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Samaritano estreia no Prime Video no dia 26 de agosto.

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    Metal: Hellsinger | Veja quais músicos estão no jogo de FPS rítmico

    Metal: Hellsinger é um FPS rítmico com inimigos diabólicos, armas poderosas e, claro, metal na veia. O novo jogo da desenvolvedora The Outsiders em parceria com a Funcom será lançado no dia 15 de setembro para PC (via Steam), PlayStation 5 e Xbox Series X | S.

    O game se destaca não apenas pelo visual e gameplay inspirados em clássicos como Doom e Wolfenstein, mas principalmente pela trilha sonora original com grandes nomes do metal. Cada faixa foi criada especificamente para o jogo com vocais de músicos como Serj Tankian (System of a Down), Matt Heafy (Trivium) e Alissa White-Gluz (Arch Enemy).

    Em Metal: Hellsinger, sua habilidade de atirar conforme o ritmo impacta diretamente o dano que você causa e o quão incrível a música soa. Quanto mais sincronizado com o ritmo você estiver, mais intensa a música se tornará e mais destruição você irá causar.

    Além dos músicos, Metal: Hellsinger também terá a história narrada pelo premiado ator e dublador Troy Baker, o Joel de The Last of Us.

    Leia aqui o review de Metal: Hellsinger

    Confira a seguir a lista completa de músicos que fazem parte de Metal: Hellsinger e suas respectivas músicas compostas exclusivamente para a trilha sonora oficial.

    Serj Tankian (System of a Down)

    Serj Tankian, vocalista do System of a Down, é um dos músicos confirmados na trilha sonora original de Metal: Hellsinger
    Créditos: Travis Shinn

    Música: No Tomorrow

    Confira uma prévia de No Tomorrow no vídeo a seguir.

    Matthew K. Heafy (Trivium)

    O vocalista e guitarrista do Trivium, Matthew K. Heafy, faz parte da trilha sonora original do novo shooter rítmico da Funcom
    Créditos: Getty Images North America

    Música: This Devastation

    Alissa White-Gluz (Arch Enemy)

    A vocalista do Arch Enemy, Alissa White-Gluz, faz parte da trilha sonora original de Metal: Hellsinger
    Crédito: Andreas Lawen, Fotandi

    Música: Stygia

    Tatiana Shmayluk (Jinjer)

    Tatiana Shmayluk (Jinjer) é uma das artistas confirmadas na trilha sonora original do novo FPS rítmico da Funcom
    Créditos: Jake Owens

    Música: Burial at Night

    Björn Strid (Soilwork)

    Björn Strid (Lamb of God) é um dos músicos presentes na trilha sonora original de Metal: Hellsinger
    Créditos: @ilonagerasymova

    Música: Dissolution

    Mikael Stanne (Dark Tranquillity)

    Mikael Stanne (Dark Tranquillity) possui 3 músicas exclusivas na trilha sonora de Metal: Hellsinger
    Créditos: Daniel Falk

    Músicas: Through You, This is the End e Blood and Law

    Dennis Lyxzén (Refused e Invsn)

    Dennis Lyxzén, músico das bandas Refused e Invsn, também estará presente no novo shooter rítmico da Funcom
    Créditos: Gary Wolstenholme / Redferns via Getty Images

    Música: Silent No More

    Randy Blythe (Lamb of God)

    O músico Randy Blythe, do Lamb of God, é o responsável pela faixa Acheron em Metal: Hellsinger
    Créditos: Matthias ‘mattness’ Bauer

    Música: Acheron

    James Dorton (Black Crown Initiate e Replacire)

    O músico e dublador James Dorton (Black Crown Initiate e Replacire) também está presente na trilha sonora original de Metal: Hellsinger
    Créditos: Divulgação

    Música: Poetry of Cinder

    Confira o trailer de Metal: Hellsinger

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    CRÍTICA – Twelve Minutes (2021, Annapurna Interactive)

    Twelve Minutes é um game point-&-click publicado pela Annapurna Interactive e desenvolvido pela Nomada Studio – estúdio responsável pelo brilhante Gris – e com roteiro do português Luis Antonio. O game de loops temporais focado em narrativa conta com James McAvoy, Daisy Ridley e Willem Dafoe em seu elenco.

    Com uma mecânica top-down e loops temporais, as formas de encarar aquele mundo podem mudar, e saber da sua – possível – iminente morte pode ser a única coisa que vai te fazer ir a fundo na história e evitar que você morra novamente como no primeiro loop.

    SINOPSE

    TWELVE MINUTES é um suspense totalmente interativo e de tempo real com uma interface acessível de clicar e arrastar. Com a participação das vozes de James McAvoy, Daisy Ridley e Willem Dafoe. O que era para ser uma noite romântica com a sua esposa acaba se tornando um pesadelo quando um detetive policial invade sua casa, acusa sua esposa de homicídio e lhe espanca até a morte. De repente, você volta ao exato momento em que abriu a porta da frente, preso em um looping temporal de DOZE MINUTOS, condenado a reviver inúmeras vezes o mesmo horror.

    ANÁLISE

    Twelve Minutes

    Desde seu lançamento, Twelve Minutes me interessou, mas por muito tempo voou abaixo do meu radar. Ao me deparar com o game na gigantesca biblioteca do Game Pass, decidi que já havia passado a hora de mergulhar na história e foi o que eu fiz. Em seus primeiros 12 minutos ao fim do primeiro loop, Twelve Minutes me deixou com o seguinte pensamento: o que acabou de acontecer aqui? (Para a minha surpresa, esse foi meu pensamento até mesmo quando me deparei com o último loop que testemunhei ao zerar o game.)

    Quando foi anunciado em 2015 como uma experiência baseada em um thriller narrativo com loops temporais, o game deixou algumas pessoas com uma pulga atrás da orelha. Em uma entrevista, o português Luis Antonio revelou que a princípio tinha intuito de contar uma história ambientada em uma cidade, como a pequena Bodega Bay de Os Pássaros. Mas nessa ocasião, o game seria baseado em um “mistério de assassinato.” Ao refinar sua história, Antonio decidiu contar uma história centrada em um pequeno apartamento.

    Enquanto mergulhamos em uma trama com ligações profundas às origens de nossos personagens, precisamos descobrir como dar início as linhas de diálogos que nos permitirão continuar a investigação do “marido” a fim de evitar que o primeiro loop aconteça novamente.

    Com uma trama que nos remete à O Iluminado, Janela Indiscreta, Amnésia e até mesmo Psicose, o roteiro de Luis Antonio nos apresenta diversos aspectos da natureza humana. Enquanto contrastamos esses aspectos com o pequeno apartamento, nos damos conta de que assim como na vida, nossas ações precisam ser pensadas e planejadas. A fim de evitar que o loops se reiniciem no meio de alguma ação, você precisa tomar diversas precauções.

    “Uma simulação viva na qual o jogador deve manipular o conhecimento e as emoções dos outros personagens para mudar a forma como eles se comportam (e assim descobrir novas linhas do tempo).”

    Twelve Minutes

    De acordo com Luis Antonio, Westworld teve um importante papel no desenvolvimento do game. O roteirista do game notou que colocar a importância nas relações entre os NPCs era mais importante do que a gameplay e a nossa interação com aquele mundo em si. Ou seja, não apenas as escolhas amorais do personagens da série de TV, como as do marido ou da esposa e suas vivências têm uma enorme importância naquele contexto. Enquanto se veem naquela situação após terem feito escolhas duvidosas ao longo do caminho, para sair dessa confusão precisam tomar mais escolhas ambíguas a fim de desenrolar essa trama. Atitudes como fechar portas antes de realizar alguma ação, ou usar um interruptor em curto-circuito como “ferramentas” narrativas, nos permitem desenvolver a história da forma como quisermos, desbloqueando diferentes linhas do tempo.

    HISTÓRIA

    Twelve Minutes

    Ao longo de pouco mais de 4 horas de gameplay, me vi tomando caminhos dúbios, escolhas amorais, que foram corroboradas e sustentadas pelo arco final do game que me deixaram estarrecido. Esses acontecimentos que tem como intuito chocar e surpreender o jogador tem como função também, nos deixar sem ação diante dos acontecimentos da história, que em determinados loops, não temos nada a fazer a não ser testemunhar seu desenrolar. Muito distante de contar uma história inspiradora, ou leve, Twelve Minutes te deixará de estômago revirado sem sequências de ação incessante e sair de um pequeno apartamento.

    Com um brilhante elenco de voz, com James McAvoy (marido), Daisy Ridley (esposa) e Willem Dafoe (policial), o game brilha em seus diferentes arcos e loops. Enquanto deixa a desejar na gameplay, o game alça voos gigantescos ao nos lançar em uma brilhante captura de voz.

    Tenha em mente que Twelve Minutes tem 7 finais diferentes. Ainda que o meu tenha me deixado feliz – e perturbado -, foi o que consegui chegar de acordo com o que me foi apresentado ao longo dos meus 18 loops.

    Ainda que a progressão esteja limitada à interagir com o apartamento e “nossa” esposa, a exploração das mais diversas interações é livre, ou seja, você pode utilizar itens como faca, canecas, interruptores em curto-circuito, trancas de portas e até mesmo um closet para progredir na história.

    VEREDITO

    O cuidado do roteiro ao nos preparar para os arcos finais do loop é quase zero. Ou seja, o game não te preparará de maneira alguma para o que vai se desenrolar. Com uma simples mecânica de “causa e efeito” o que você descobrir ao longo dos loops, pode e deve ser usado para solucionar arcos futuros – e alguns deles possuem um desfecho dentro do próprio loop -, te levando assim até um dos 7 finais. Em Twelve Minutes não existe escolha errada – ou melhor, existe, mas isso não tem importância – pois em algum momento, o loop será reiniciado e você poderá tentar solucionar a história mais uma vez.

    O choque ao chegar na solução do game, é o que nos deixa na ponta da cadeira, principalmente quando vemos em alguns arcos as histórias se desenrolarem sem poder fazer nada. Ainda que tenha chegado a apenas um dos 7 finais, ele foi o suficiente para esse que vos escreve.

    Twelve Minutes está disponível no Xbox Game Pass. O game foi lançado para Xbox One, Xbox Series X/S, PC, PlayStation 4, PlayStation 5 e Nintendo Switch.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    TBT #191 | A Família Addams (1991, Barry Sonnenfeld)

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    Com o anúncio de Wandinha, futura série da Netflix, vale aproveitar o TBT para relembrar um dos melhores filmes que adaptaram a série de quadrinhos homônima criada pelo cartunista Charles Addams: A Família Addams.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça a Família Addams da Netflix

    O elenco do filme dirigido por Barry Sonnenfeld conta com nomes como Anjelica Huston, Raul Julia, Christina Ricci, Christopher Lloyd e muitos outros.

    SINOPSE

    Os Addams, uma família macabra, correm o risco de perder seu tesouro de moedas de ouro, pois Tully Alford (Dan Hedaya), um advogado desonesto de quem os Addams são clientes, está em sérias dificuldades financeiras. Como os credores de Alford, Abigail Craven (Elizabeth Wilson) e o filho Gordon (Christopher Lloyd) estão dispostos a fazer qualquer coisa para receber o dinheiro, o advogado tem uma idéia ao notar que Gordon é muito parecido com Chico, o irmão perdido de Gomez Addams (Raul Julia). Assim, Gordon finge ser Chico para tentar encontrar a fortuna de Gomez, Mortícia (Anjelica Huston), Wandinha (Christina Ricci) e Feioso (Jimmy Workmen). Mas o plano não é tão simples como parece, pois os Addams são uma família bastante peculiar.

    ANÁLISE

    A Família Addams marca a estreia de Barry Sonnenfeld na direção, que além de marcar uma geração como o melhor filme dos Addams, ainda rendeu diversas indicações como:

    • Oscar: Melhor Figurino;
    • Globo de Ouro: Melhor Atriz em Filme Musical ou Comédia (Anjelica Huston);
    • BAFTA: Melhor Maquiagem e Caracterização;
    • BAFTA: Melhor Direção de Arte.

    Entre outros reconhecimentos, o filme recebeu o título de Melhor Filme de Terror do Ano em 1991 pelo Horror Hall of Fame e ao longo do tempo a máquina de pinball baseada no filme tornou-se a mais vendida de todos os tempos.

    Embora muitas adaptações de filmes live action não permaneçam fiéis ao seu material original, este filme o torna um dos raros momentos em que uma adaptação de HQ para o cinema é fiel ao material de origem, pois captura as personalidades e a aparência dos personagens que tornaram a Família Addams tão especial.

    A produção ganhou uma continuação em 1993.

    VEREDITO

    A Família Addams é uma franquia marcante, afinal não se trata apenas de terror ou coisas estranhas, mas mais sobre grandes famílias e os Addams são apenas uma família incomum que tem a esperança de reencontrar um dos seus.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES | Batora: Lost Haven (2022, Team17)

    Batora: Lost Haven está em nosso radar desde o fim de fevereiro de 2022 quando tivemos a oportunidade de testar sua demo durante o evento Steam Vem Aí do início do ano. Ainda em desenvolvimento pelo estúdio Stormind Games em parceria com a Team17, este é um RPG de ação com elementos hack and slash.

    Com previsão de lançamento na primavera de 2022, Batora: Lost Haven será disponibilizado para Nintendo Switch, PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X | S, ainda sem uma estimativa de preço.

    SINOPSE

    Batora: Lost Haven é um RPG de ação e aventura interplanetário com uma história rica à base de escolhas.

    Avril nunca pensou ter de assumir o papel de heroína, mas, após um episódio misterioso e devastador, o seu mundo ficou do avesso. Com o seu planeta natal à beira da destruição, Avril foi dotada de poderes extraordinários e terá de viajar o universo para desvendar segredos ancestrais e tomar uma série de decisões determinantes.

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE BATORA: LOST HAVEN

    Antes de trazer opiniões, ressaltamos que nossa experiência está atrelada ao jogo em sua versão de demonstração liberada durante o Steam Vem Aí e uma versão de preview limitada disponibilizada para a imprensa e creators.

    É recomendado que, antes de ler estas impressões, assista ao trecho de nosso vídeo onde explicamos um pouco sobre a proposta básica de Batora: Lost Haven.

    Em ambas as versões, a desenvolvedora deixa claro que existem limitações, indicando inclusive vários gargalos que estão sendo trabalhados. A Stormind Games ainda alerta que o produto final poderá ter vários pontos diferentes do observado até aqui.

    Trama

    A primeira diferença percebida entre a demo e a versão de testes recebida recentemente é a quantidade de história e conteúdo adicionados na última. Ao passo que a versão de demonstração trazia pouca explicação da história, focada nas mecânicas e em apenas um cenário, a preview compensa estas carências.

    Tivemos agora um vislumbre maior das boas cinemáticas que contam mais da história de Batora: Lost Haven. Apesar de simples, o enredo que incumbe à Avril a salvação de seu planeta é bem montado e conta com personagens e diálogos interessantes que colaboram para um fluxo agradável do jogo. Por ter um sistema de decisões que afetam o avanço da história, isto parece um promissor indicativo de ganhos no desenrolar do jogo.

    Mecânicas

    A dualidade parece ser marca do jogo. Não apenas na tomada de decisões, que te faz escolher entre uma postura agressiva ou mais branda, o jogo ainda oferece a já conhecida dualidade entre os poderes da Lua e do Sol. Estes dois são entidades que dão poderes à Avril, e seguem a linha dual: um oferecendo habilidades físicas e o outro, mentais.

    A existência de adversários que só sofrem dano a partir de um tipo de habilidade exige a elaboração de estratégias rápidas para melhor lidar com cada problema, mudando entre os modos físico e mental frequentemente durante os combates ou até mesmo nos quebra-cabeças que o jogo oferece.

    Falando especificamente das mecânicas de controle de Avril, a alteração entre os modos e os cooldowns de algumas habilidades ainda têm uma resposta estranha que não tornam a interação com o ambiente tão orgânica. Os comandos de esquiva também possuem limites que não ficam claros em todos os momentos, prejudicando em combates com mais de um adversário.

    Gráficos

    As criações que misturam fantasia e ficção científica de Batora: Lost Haven possuem traços pintados à mão e com cores divertidas. O jogo oferece gráficos bem trabalhados e um 3D isométrico bem desenvolvido. Em alguns momentos, os visuais me lembraram muito títulos do estilo Marvel: Ultimate Alliance.

    Também em razão da dualidade que conduz o jogo, as cores auxiliam a demarcar necessidades de uso de cada um dos modos que Avril pode acessar através de seus poderes. Desta forma, o belo colorido não só orna o jogo, mas serve ainda como indicador de ação para a progressão da trama.

    VEREDITO INICIAL

    A parceria da Stormind Games com a Team17 tem muitos pontos positivos. Os elementos já elencados destacam o potencial da obra, com capacidade para ser um bom título do gênero.

    Ainda, outro ponto positivo é, ironicamente, ressaltar já os pontos negativos em seu documento de distribuição. Ao recebermos acesso à esta versão prévia, lemos também um documento onde a Stormind declara todas limitações reconhecidas e informa já estar trabalhando nelas.

    O trabalho nas correções e a disponibilidade para ouvir a comunidade são louváveis. No entanto, as falhas que permanecem da versão testada em fevereiro nesta prévia limitada denotam uma dificuldade na resolução dos problemas de Batora: Lost Haven.

    O esforço para polir tantas falhas em tão pouco tempo (pois pretendem lançar ainda na primavera) deverá ser grande, mas isto é algo que só poderemos avaliar após o lançamento.

    Confira o trailer de Batora: Lost Haven

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    Candy: Conheça a história real da série do Star+

    Estrelada por Jessica Biel, a minissérie Candy, disponível exclusivamente no Star+, é um drama criminal baseado em acontecimentos reais. A produção conta a história da americana Candy Montgomery, que matou friamente sua amiga Betty Gore (Melanie Lynskey) e ficou conhecida como “assassina do machado”.

    Na trama, Candy é mãe, dona de casa e parece ter tudo o que é socialmente esperado: um bom marido, dois filhos e uma linda casa. Ela tem, inclusive, o cuidadoso planejamento e execução dos “pequenos pecados”. Mas quando a pressão do desconforto começa a crescer dentro dela, suas ações pedem por um pouco de liberdade.

    A história real

    Candance Lynn Montgomery cresceu em uma família religiosa da Igreja Metodista e teve dois filhos com o engenheiro eletrônico Pat Montgomery (interpretado por Timothy Simons), com quem vivia no Texas. Ela dava aulas de religião e tinha uma pequena firma de decoração com uma amiga.

    Ela e o marido frequentavam a mesma Igreja Metodista que outro jovem casal, Betty e Allan Gore (Pablo Schreiber), e os quatro se aproximaram. Candy e Allan se aproximaram um pouco mais, no entanto. No verão de 1978, os dois se encontraram para jogar vôlei na quadra da igreja e sentiram uma forte atração um pelo outro, passando a manter, então, uma relação extraconjugal.

    Allan já tinha uma filha e, em 1979, enquanto mantinha o relacionamento com Candy, teve uma segunda criança com sua esposa, Betty. Desconfiada da traição do marido, Betty desenvolveu depressão pós-parto e Allan resolveu se dedicar mais ao casamento, afastando-se de Candy.

    O crime

    O corpo da amiga de Candy, Betty Gore, foi encontrado por vizinhos com 41 machadadas, em junho de 1980. Isso aconteceu quando seu marido, Allan, estava viajando a trabalho e a filha mais velha do casal passava uns dias na casa dos Montgomery.

    Candy Montgomery logo se tornou a principal suspeita pelo assassinato, pois deixou rastros no local do crime. Além disso, Allan também contou à polícia sobre o relacionamento entre os dois.

    Candy: Conheça a história real por trás da série do Star+

    A sentença

    No fim, Candy foi inocentada pelo júri, que considerou o assassinato de Betty como autodefesa. Durante o julgamento, ela contou que foi à casa da vítima em determinado dia para buscar um maiô da filha da amiga, quando as duas começaram a conversar e Betty a confrontou sobre o caso com o marido, resultando em uma briga.

    Candy alegou que foi atacada primeiro com o machado, mas que conseguiu empurrar a ex-amiga e pegar o machado, atacando-a com vários golpes.

    Confira mais sobre essa história em Candy, minissérie exclusiva já disponível no Star+.

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