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    Pam & Tommy: Conheça a história real que inspirou a minissérie

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    No dia 2 de fevereiro, o Star+ estreou com exclusividade os três primeiros episódios de Pam & Tommy. Baseada em fatos reais, a série original apresenta o relacionamento da atriz Pamela Anderson (Lily James) e do baterista Tommy Lee (Sebastian Stan), um dos casais de maior sucesso nos anos 90, e narra o vazamento do vídeo íntimo do casal.

    Confira abaixo a história real por trás da minissérie.

    SINOPSE DA MINISSÉRIE

    Baseada em uma história real, Pam & Tommy segue o turbulento relacionamento de Pamela Anderson (Lily James), atriz conhecida por seu trabalho na série Baywatch, e de Tommy Lee (Sebastian Stan), baterista da banda Mötley Crüe. Em 1996, o casal estampou tabloides do mundo inteiro com uma sex tape de sua lua de mel que acabou roubada e distribuída para o público pelo ex-ator pornô Michael Morrison (Nick Offerman) e seu amigo Rand Gauthier (Seth Rogen).

    LEIA TAMBÉM: CRÍTICA – Pam & Tommy (Minissérie, 2022, Star+)

    ONDE TUDO COMEÇOU

    Pamela era considerada a musa de um programa de TV e Tommy um roqueiro que atravessava o país com uma banda baderneira. Os dois se tornaram um dos casais mais clássicos dos anos 1990 nos Estados Unidos e estrelaram uma relação tumultuosa pública, intensamente coberto pela imprensa de fofocas. A atriz e o baterista se conheceram em 1994 durante um evento de Réveillon e casaram logo em seguida.

    Casados, Pamela e Tommy decidiram fazer uma grande reforma na mansão do músico e foi aí onde tudo começou. Um dos funcionários da obra, o eletricista Rand Gauthier teve seu pagamento negado por Tommy, que alegou que Gauthier tinha feito o serviço tudo errado. Cansado das ordens e abuso de autoridade por parte do casal, o eletricista desistiu de seu pagamento de US$ 20 mil e abandonou o trabalho.

    Em uma entrevista concedida à Rolling Stone norte-americana, Gauthier contou que ao retornar à mansão para buscar suas ferramentas foi barrado por Tommy, que ordenou que ele saísse “de sua propriedade”. Com isso, o eletricista iniciou um plano para não apenas buscar as ferramentas, mas também furtar o cofre do casal.

    Pam & Tommy: Conheça a história real que inspirou a minissérie

    O ROUBO

    Por meses, Gauthier estudou a estrutura do local, descobriu como desativar as câmeras e conseguiu invadir a propriedade sem ser percebido em outubro de 1995. Ao abrir o cofre, encontrou diversos pertences do casal, inclusive, uma fita VHS sem identificação. Chegando em casa, reproduziu a fita e percebeu que tinha em mãos o vídeo que abalaria Hollywood.

    A FITA

    Na fita, o casal aproveitava a lua de mel compartilhando momentos íntimos. Gauthier, então, tentou vender o conteúdo para uma empresa de filmes eróticos e várias outras distribuidoras, mas que recusaram temendo receber um processo. Com isso, o eletricista decidiu recorrer a uma ferramenta recém-popularizada nos EUA: a internet. Ele fez milhares de cópias em VHS, destruiu a fita original para livrar as provas e, anonimamente, começou a comercializá-la em um website.

    Pamela e Tommy só perceberam o roubo do cofre em janeiro de 1996 e realizaram um boletim de ocorrência especificando os itens roubados, incluindo a fita – o que confirmou a veracidade do vídeo que estava circulando na internet e iniciou o verdadeiro caos na imprensa e na vida do casal.

    CONSEQUÊNCIAS

    Pam e Tommy tentaram de várias maneiras interromper a disseminação das cópias, processando diversas instituições e pessoas que tinham a obra, porém sem sucesso. O vídeo continuou rodando na internet. Gauthier, por sua vez, lucrou pouco com a fita, já que era um conteúdo online disponível para todos acessarem, piratearem e compartilharem. Com isso, aproveitou para se isentar da autoria, evitando processos.

    Após o vazamento da fita, Pam & Tommy continuaram juntos e em 1996 tiveram Brandon, o primeiro filho do casal. No fim do mesmo ano, Pamela entrou com o pedido de divórcio, mas o casal continuou junto e em 1997 Pamela deu à luz ao segundo filho Dylan. Já em 1998, Pam e Tommy se separam oficialmente.

    Assista ao trailer da produção:

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    CRÍTICA – O Golpista do Tinder (2022, Felicity Morris)

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    O Golpista do Tinder (The Tinder Swindler) é o novo documentário original da Netflix a retratar um crime real. A produção de true crime foi lançada em 02 de fevereiro e, desde então, vem se destacando no Top 10 do Brasil.

    Esse é o primeiro documentário de Felicity Morris como diretora. Anteriormente, ela fez parte da equipe de produção de Don’t F**k with Cats: Uma Caçada Online, outro doc da Netflix e que obteve bastante sucesso, sendo inclusive indicado ao BAFTA Awards 2020.

    SINOPSE DE O GOLPISTA DO TINDER

    Ele se passava por um magnata do ramo dos diamantes, conquistava mulheres na internet e roubava milhões de dólares delas. Agora, algumas vítimas querem vingança.

    Dos mesmos produtores de Don’t F**k with Cats: Uma Caçada Online.

    ANÁLISE

    Se as produções sobre crimes reais sempre chamam atenção, imagine uma sobre um golpe que se consolidou por meio de um aplicativo de paquera mundialmente famoso como o Tinder? O Golpista do Tinder chega ao streaming com larga vantagem na constante corrida em busca pela atenção da audiência. Mas seus méritos não se limitam ao curioso caso retratado em tela.

    Apesar de ser o primeiro trabalho de Felicity Morris como diretora, a cineasta mostra que sua atuação como produtora de documentários para TV lhe trouxe experiências muito importantes para saber como construir a narrativa de modo efetivo, sem se deixar levar por determinados vieses que poderiam prejudicar o andamento de um documentário sobre crime e paixão.

    Não posso deixar de destacar que os méritos da produção também passam pela sólida reportagem especial desenvolvida pelo veículo norueguês VG. A matéria – que pode ser conferida em inglês aqui – viralizou logo que foi publicada, em 2019. O Golpista do Tinder acerta também por ouvir a equipe jornalística envolvida na cobertura, bem como trazer imagens de bastidores da arriscada missão que tiveram que realizar para provar que o golpista estava em Munique, na Alemanha.

    Com 1h54min de duração, O Golpista do Tinder contextualiza muito bem todos os relatos apresentados. As reconstituições encenadas são certeiras e muito bem feitas, algo raro de ver. Geralmente em produções investigavas as dramatizações são usadas excessivamente, além de adotarem tons duvidosos. No novo documentário da Netflix tudo é feito no ponto certo.

    Mostrando entrevistas de três vítimas à equipe do documentário, a produção transita entre momentos alegres das vítimas junto ao namorado golpista, passando pelas situações em que o golpista dizia ser vítima de inimigos que o perseguiam por onde passava, até os desfechos negativos para as três mulheres entrevistadas. Como tudo é muito bem contextualizado com as reconstituições, O Golpista do Tinder faz essa transição de momentos de modo efetivo.

    A história real ainda reserva um plot twist curioso e que se torna ainda mais atraente por ser contado pela vítima que o vivenciou. Tudo isso com importantes registros de áudios de WhatsApp e ligações telefônicas, fotos e vídeos trocados entre golpista e vítimas, e registros das redes sociais dos envolvidos.

    VEREDITO

    O Golpista do Tinder é mais um ótimo documentário de true crime produzido pela Netflix. Com quase duas horas de duração, a equipe documental aproveita muito bem cada elemento que tem em mãos e constrói a narrativa com base em depoimentos importantes das vítimas, sem perder tempo, apresentar questões desnecessárias ou partir para o sensacionalismo.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de O Golpista do Tinder:

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    Ana de Armas: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Com um patrimônio líquido acumulado de US$ 4 milhões ao longo dos anos, Ana de Armas é um nome em ascensão em Hollywood e a atriz pode ter uma carreira potencialmente brilhante pela frente. Um de seus filmes de maior bilheteria, Entre Facas e Segredos (2019), arrecadou mais de US$ 305 milhões em bilheteria mundial.

    História

    Ana Celia de Armas Caso nasceu em 30 de abril de 1988, em Havana, Cuba. Seu pai, Ramón de Armas trabalhou em vários empregos, incluindo gerente de banco, diretor de escola, professor e vice-prefeito de uma cidade. Sua mãe, Ana, trabalhava na seção de recursos humanos do Ministério da Educação. Além da nacionalidade cubana de sua terra natal, ela detém nacionalidade espanhola, a qual adquiriu através de seus avós maternos.

    Quando adolescente, ela decidiu que queria ser atriz e, aos 14 anos, começou a estudar na Escola Nacional de Teatro de Cuba. Aos 18 anos, Ana de Armas mudou-se para Madrid, Espanha, para seguir a carreira de atriz.

    Início de carreira

    Ana fez sua estreia como atriz em um filme espanhol de 2006, um drama criminal intitulado Una Rosa de Francia, onde interpretou o papel de Marie. Depois de se mudar para a Espanha aos 18 anos na esperança de obter mais oportunidades, a atriz estreou na televisão espanhola em 2007 em um drama chamado El Edén Perdido. No mesmo ano, ela apareceu no papel principal de Carolina Leal Solís no thriller de drama El Internado, do qual fez parte do elenco por 6 temporadas.

    Ela então fez vários trabalhos em espanhol, incluindo o filme Mentiras y Gordas (2009), Faraday (2013), o drama Por Un Puñado de Besos (2014), a série de TV La Leyenda (entre 2010 e 2012) e muitos mais. Em 2014, com muito incentivo de sua família e amigos, ela decidiu contratar um agente de Hollywood e depois se mudou para Los Angeles para tentar a sorte na indústria cinematográfica americana.

    Com seu talento e determinação para chegar à indústria de Hollywood, ela teve a sorte do seu lado ao conseguir um papel ao lado de Keanu Reeves em seu primeiro filme hollywoodiano, Knock Knock – Perigosas Tentações (2016).

    Premiações

    Apesar de Blade Runner 2049 (2017) ter sido indicado em 5 categorias do Oscar e vencido em duas, Ana de Armas foi indicada por seu papel apenas no Saturn Awards, mas não venceu. Mas Entre Facas e Segredos (2019) recebeu várias indicações em diversos festivais de cinema e a atriz venceu em deles por sua atuação.

    Os 10 melhores trabalhos de Ana de Armas

    Knock Knock – Perigosas Tentações (2016)

    Evan Webber (Keanu Reeves), um pai e marido dedicado, abre sua casa para Genesis (Lorenza Izzo) e Bel (Ana de Armas), duas mulheres que afirmam estarem perdidas durante uma tempestade. As coisas pioram quando elas começam a seduzi-lo.

    Knock Knock – Perigosas Tentações é um remake do filme Death Game (1977), dirigido por Peter S. Traynor e estrelado por Sondra Locke e Colleen Camp. Todos os três indivíduos participaram da produção do remake, enquanto Camp também teve uma participação especial no filme mais recente. 

    Filha de Deus (2016)

    Isabel de la Cruz (Ana de Armas), uma jovem latina e profundamente religiosa que vive em uma área perigosa da cidade, começa a ser assombrada por visões estranhas que ela não consegue compreender, e que deram início uma noite em uma estação solitária de metrô. Na mesma noite, o detetive Galban (Keanu Reeves) encontra o seu parceiro e amigo, o detetive Cullen (Danny Hoch), morto na mesma estação de metrô.

    Cães de Guerra (2016)

    David Packouz (Miles Teller) leva uma vida tranquila em Miami, é casado e vai ter um bebê. Efraim (Jonah Hill) tem um negócio lucrativo e, vendo que David vem passando por dificuldades financeiras, resolve chamar o amigo de infância para trabalhar com ele. Os dois, que na adolescência já foram presos fumando maconha, entram numa nova jornada juntos, descobrindo um enorme mercado de venda de armas.

    Blade Runner 2049 (2017)

    Após os problemas enfrentados com os Nexus 8, uma nova espécie de replicantes é desenvolvida, de forma que seja mais obediente aos humanos. Um deles é K (Ryan Gosling), um blade runner que caça replicantes foragidos para a polícia de Los Angeles. Após encontrar Sapper Morton (Dave Bautista), K descobre um fascinante segredo: a replicante Rachel (Sean Young) teve um filho, mantido em sigilo até então. A possibilidade de que replicantes se reproduzam pode desencadear uma guerra deles com os humanos, o que faz com que a tenente Joshi (Robin Wright), chefe de K, o envie para encontrar e eliminar a criança.

    LEIA TAMBÉM:

    TBT #3 | Blade Runner – O Caçador de Androides (1982, Ridley Scott)

    Entre Facas e Segredos (2019)

    Após comemorar 85 anos de idade, o famoso escritor de histórias policiais Harlan Thrombey (Christopher Plummer) é encontrado morto dentro de sua propriedade. Logo, o detetive Benoit Blanc (Daniel Craig) é contratado para investigar o caso e descobre que, entre os funcionários misteriosos e a família conflituosa de Harlan, todos podem ser considerados suspeitos do crime. 

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Entre Facas e Segredos (2019, Rian Johnson)

    O Informante (2019)

    Pete Koslow (Joel Kinnaman) é um agente que recebe a missão do FBI para entrar como prisioneiro em uma das mais notórias prisões da Suécia, a fim de se infiltrar na máfia polonesa. Mas depois de alguns imprevistos e a morte de um policial, ele é abandonado na missão, podendo ser exposto pelo detetive do caso.

    Wasp Network: Rede de Espiões (2019)

    Baseado em uma incrível história real. Na década de 1990, espiões cubanos se infiltram em grupos anticastristas de Miami para tentar acabar com o terrorismo contra Cuba. Roteiro e direção de Olivier Assayas. Inspirado no livro Os Últimos Soldados da Guerra Fria, de Fernando Morais.

    O Recepcionista (2020)

    Bart Bromley (Tye Sheridan) é um jovem com síndrome de asperger que trabalha como recepcionista em um hotel. Quando uma mulher é assassinada durante seu turno, Bart se torna o principal suspeito. Após a tragédia, ele é transferido para outro hotel da mesma rede, onde conhece a hóspede Andrea (Ana de Armas), por quem se apaixona imediatamente. Enquanto a investigação policial se aproxima, ele precisa provar sua inocência, proteger Andrea e parar o verdadeiro assassino antes que ele faça mais vítimas. 

    Sérgio (2020)

    Baseado no livro O Homem Que Queria Salvar o Mundo, de Samantha Power, e produzido pela Netflix, Sergio relata a biografia de Sergio Vieira de Mello (Wagner Moura), diplomata brasileiro das Nações Unidas que morreu em Bagdá, em 2003, durante um bombardeio à sede da ONU local. 

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Sergio (2020, Greg Barker)

    Sem Tempo Para Morrer (2021)

    James Bond (Daniel Craig) deixa o MI6 e se muda para a Jamaica, mas um antigo amigo aparece e pede sua ajuda para encontrar um cientista desaparecido. Bond mergulha no caso e percebe que a busca é, na verdade, uma corrida para salvar o mundo.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – 007: Sem Tempo Para Morrer (2021, Cary Joji Fukunaga)


    Ana de Armas já tem vários projetos para 2022 incluindo Loira, Águas Profundas e O Homem Cinzento. E você, é fã da atriz? Deixe seus comentários abaixo!

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    CRÍTICA – Time do Coração (2022, Charles Kinnane e Daniel Kinnane)

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    A comédia Time do Coração (Home Team) baseado na história real do técnico do New Orleans Saints é o mais recente longa estrelado por Kevin James chegou ao catálogo da Netflix em 28 de janeiro de 2022.

    Além de Kevin James, o elenco conta também com nomes como Taylor Lautner, Rob Schneider, Jackie Sandler, Gary Valentine, Lavell Crawford e Chloe Fineman.

    SINOPSE

    Suspenso da NFL, o técnico Sean Payton (Kevin James) resolve treinar o time de futebol americano do colégio do filho, os Warriors.

    ANÁLISE

    Em 2012, a NFL suspendeu Sean Payton e vários outros funcionários do New Orleans Saints em vários graus por causa do programa de recompensas da equipe que supostamente recompensava os jogadores da equipe que visavam ou machucavam os jogadores adversários para mantê-los fora do jogo.

    A suspensão ocorreu dois anos após a vitória de Payton com o Saints no Super Bowl XLIV. Sean Payton foi suspenso por toda a temporada de 2012, o que o levou ao time de seu filho, com sede em Argyle, Texas.

    Payton se juntou à equipe para treinar o ataque, trabalhando com o treinador Brennan Hardy, que inspirou o personagem Troy Lambert (Taylor Lautner).

    Embora o filme seja baseado em uma história real, algumas cenas e personagens contaram com a liberdade criativa para a dar dramaticidade e humor para a adaptação. Na realidade, o desempenho dos Warriors não foi tão ruim quanto o filme mostra.

    VEREDITO

    Como de praxe, qualquer filme com Kevin James ou Adam Sandler (que não está em Time do Coração) já esperamos ver atores que os acompanham a longa data e claro, um filme família para matar o tempo.

    O longa produzido pela Happy Madison Productions (empresa de Sandler) traz Rob Schneider (Gente Grande), Gary Valentine (Gente Grande) e a esposa de Adam Sandler, Jackie Sandler (Gente Grande e Esposa de Mentirinha), porém não nos trás nomes como David Spade, Steve Buscemi, Jonathan Loughran, Nick Swardson e Peter Dante; que são figuras carimbadas nos filmes de Kevin James e Adam Sandler.

    Mesmo com a ausência dos parceiros de Kevin James, Time do Coração é um bom entretenimento para um fim de noite, já que filmes com crianças desajeitadas e adultos perdidos que precisam um do outro é praticamente uma receita pronta; e como comédia, é ainda melhor para relaxar depois de um longo dia.

    Aqui, sabemos que não temos um concorrente nas grandes premiações internacionais de cinema, mas um filme leve e engraçado para diversão em família é o objetivo.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

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    Titãs: Conheça os 3 vilões da 4ª temporada

    O perfil oficial de Titãs revelou os atores que darão vida aos vilões da quarta temporada. São eles: Joseph Morgan (The Originals) como Irmão Sangue, Franka Potente (A Identidade Bourne) como Matriarca do Caos e Lisa Ambalavanar (The A List) como Jinx.

    Que tal conhecer um pouco sobre cada personagem? Confira a seguir:

    IRMÃO SANGUE

    ORIGEM

    Na história, uma espécie de culto ao Irmão Sangue originou-se há 700 anos, com um cristão chamado Irmão Sebastian, que de alguma forma, em Zândia, adquiriu o poder de invulnerabilidade. Entretanto surgiu a regra de que todo filho de um Irmão Sangue deveria assassinar o próprio pai antes do aniversário de 100 anos. Assim, surgiu o um dos vilões mais poderosos dos Titãs, que tinha como costume se banhar em sangue.

    PODERES

    O Irmão Sangue é um vilão com vários poderes sobrenaturais, normalmente centrados no misticismo e em energias ocultas. Basicamente o vilão é uma espécie de vampiro; mas além de absorver sangue, ele consegue manipular o sangue, se teletransportar, ter super-força, entre muitas outras habilidades.

    MATRIARCA DO CAOS

    ORIGEM

    May Bennett era uma das adoradoras do culto ao Irmão Sangue e foi escolhida pessoalmente para ser sua consorte. O vilão a nomeou “Matriarca do Caos“, considerando-a seu braço direito. Inicialmente, Bennett acreditava na onipotência do Irmão Sangue. Era hostil, conivente com a vilania e a única pessoa que conhecia a verdade por trás dos planos de Sebastian.

    PODERES

    Pelo fato de ser a pessoa que Sebastian mais confiava, ele compartilhou grande parte do seu conhecimento em estratégias de combate, incluindo poderes que envolvem o misticismo e as energias ocultas.

    JINX

    ORIGEM

    Jinx é uma garota indiana que decidiu estudar magia num templo no seu país de origem. Depois de ter finalizado o seu treinamento aprendendo todos os segredos que existiam, ela usou a magia para matar todos os seus colegas e seus professores. Desta forma, ela seria a única a saber todos os segredos que lhe davam acesso aos seus poderes.

    Quando ela chegou aos Estados Unidos encontrou nos Jovens Titãs os seus novos rivais, sendo que mais tarde ela decidiu integrar o grupo de super-vilões da H.I.V.E..

    PODERES

    A vilã tem a habilidade de controlar a probabilidade, manipulação da sorte ou – no caso dela, má sorte. Além disso, a feiticeira também é uma ginasta talentosa, capaz de desviar rajadas de raios, lascas de estrelas e pilares de pedra telecineticamente lançados contra ela com facilidade. Jinx também se destaca no combate corpo a corpo. Ela não é tão experiente quanto os outros Titãs, mas ela foi capaz de se defender contra Ravena.


    O elenco de Titãs na quarta temporada conta com Brenton Thwaites, Anna Diop, Teagan Croft, Ryan Potter, Curran Walters, Conor Leslie, Chelsea Zhang, Joshua Orpin, Minka Kelly e Alan Ritchson.

    As três temporadas da série estão disponíveis na Netflix. O quarto ano ainda não tem previsão de lançamento. 

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    CRÍTICA – Eduardo e Mônica (2022, René Sampaio)

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    Após o lançamento de Faroeste Caboclo em 2013 – uma adaptação livre da música escrita por Renato Russo, que retratou o verdadeiro western no cerrado – René Sampaio retorna à cadeira da direção enquanto adapta mais um trabalho do Legião Urbana, que conquistaram o coração de todo o país nos anos 80 e 90, dessa vez, com Eduardo e Mônica.

    Eduardo e Mônica havia sido gravado em 2019, mas com o sucateamento da cultura, o filme foi adiado diversas vezes até ser lançado em 2022. Enquanto adapta a música de pouco mais de 4 minutos e meio em um filme de quase duas horas, René Sampaio nos faz apaixonar não apenas por Eduardo e Mônica, mas nos faz apaixonar pela Brasília dos anos 80 em uma viagem ao passado, e nos apresenta os mais diversos e profundos aspectos das relações humanas.

    SINOPSE

    O romance entre uma estudante de medicina e um adolescente ainda no colegial pode dar certo? Adaptado da canção homônima de Renato Russo. Alice Braga e Gabriel Leone, dão vida ao casal que tem que superar as diferenças para viver um grande amor na Brasília dos anos 80.

    ANÁLISE

    Eduardo e Mônica

    Eduardo abriu os olhos mas não quis levantar, ficou deitado e viu que horas eram.”

    Enquanto adapta minuciosamente a letra de Renato Russo, René Sampaio nos leva em uma viagem, e nos lança em uma viagem à Brasília dos anos 80. Pintando finalmente o que muitos apenas imaginavam ao ouvir a música. Costumo dizer que poucos letristas tem a capacidade de nos permitir pintar uma paisagem apenas com palavras, posso citar o exemplo de Chico Buarque, mas após o filme, nenhuma música de Renato Russo foi a mesma.

    Eduardo (Gabriel Leone) e Mônica (Alice Braga), após uma série de acasos se esbarram em uma noite. Ainda que em momentos completamente diferentes de vida, se apaixonam um pelo outro.

    Um dos mais belos momentos do filme é a intimidade e a química entre os protagonistas do filme. Enquanto aprendemos mais sobre o relacionamento dos dois, enquanto um se abre, outro sente medo, mas seguem em frente.

    Ainda que beba intensamente da fonte do material criado por Renato Russo, o diretor se aproveita do espaço deixado pelo músico para criar em cima e mudar ligeiramente o rumo da história.

    O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver um filme do Godard.”

    As minúcias e pequenos aspectos apontados por Renato em sua música, são vistos no filme de maneira tão discreta quanto possível, seja em momentos de descontração, como também em belíssimas sequências românticas. Detalhes da personalidade, ou a diferença entre os personagens dão à trama um tom único.

    Diferente do que foi feito em Faroeste Caboclo, Eduardo e Mônica mostra uma relação tão profunda quanto bela. Ao lidar com os sentimentos de Eduardo e Mônica, sem precisar lidar com a violência da época – como a história de João do Santo Cristo precisou mostrar em 2013 – fica espaço apenas para os mais leves dos sentimentos, e os mais complexos.

    Ver os mais diversos lados da natureza humana, e os conflitos internos dos personagens, assim como entender como relações maduras realmente funcionam, é importante para entender a linha de crescimento do filme.

    VEREDITO

    Eduardo e Mônica

    Funcionando como uma belíssima adaptação, Eduardo e Mônica nos leva por momentos de indecisão e nos lança na trama como muito mais que espectadores. Nos lança como quem conhece o final daquela trama e nos faz pensar em formas de solucionar o plot twist do filme. Enquanto vemos os protagonistas crescerem, e entendemos melhor a trama, vemos que René Sampaio sabe o que faz e entrega um belíssimo final.

    Enquanto usa a Brasília dos anos 80 como pano de fundo, a atuação de Gabriel Leone e Alice Braga têm o espaço necessário para crescer e se tornar algo tão potente quanto a trama que o diretor quer contar. Ao ouvir Bauhaus, ouvir Mônica falando alemão e ver o Eduardo jogando futebol de botão com seu avô, nos damos conta de que René Sampaio acertou em cheio ao nos lançar em uma relação verdadeira em tempos de amor líquido.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Eduardo e Mônica chegou aos cinemas brasileiros no dia 20 de janeiro de 2022 e está disponível em cinemas de todo o Brasil.

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