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    CRÍTICA | Ataque dos Titãs – Volume 5 (2021, Panini)

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    O 5º Volume de Ataque dos Titãs tem um início incrível! Com um desfecho pós-descoberta de um titã dentro da muralhas, os mais diversos núcleos políticos das muralhas tem vontade de fazer algo a respeito do que pode posar como uma ameaça para eles.

    Ao fim do Volume 4, em que Eren fica enclausurado esperando julgamento, vários questionamentos são levantados, inclusive qual caminho o personagem tomará daqui para frente. Enquanto os arcos parecem se desenvolver mais livremente, temos uma surpresa inoportuna.

    SINOPSE

    O futuro de Eren é decidido em um conselho na Assembleia, onde a Divisão de Reconhecimento e a Polícia Militar debatem sobre sua existência. Após essa decisão, a Divisão recruta novos integrantes e tenta uma nova formação de batalha que poderá levá-los para além da muralha.

    ANÁLISE

    Com uma progressão em que a própria existência de Eren é questionada e debatida como se o personagem não tivesse voz sobre sua própria vida, vemos que a opção do personagem é bem simples: obedecer ou ser morto e estudado.

    Com questionamentos que variam desde sua importância para uma reviravolta na luta cuja vitória pende para os titãs, e até mesmo porque a humanidade questiona sua existência quando deveria apenas executá-lo, entendemos elemento que virão a tomar grande proporção no futuro do mangá e mudarão a história de Eren Yeager para sempre.

    Com a Divisão de Reconhecimento tomando um local central na trama que começa a se desenrolar, começamos a ver a importância e grandeza de personagens como Levi e Erwin na difícil empreitada de retomar a Muralha Maria e ir chegar até o porão da casa dos Yeager.

    VEREDITO

    Ataque dos Titãs – Volume 5 desponta dando proeminência à grandes personagens. Com uma história muito bem desenvolvida, Hajime Isayama nos apresenta minúcias daquele mundo e como a sociedade se organiza nas muralhas centrais – por meio da assembleia que firmemente julga Eren. Um dos aspectos em que Isayama leva vantagem em relação aos outros mangakas, é que o japonês não tem medo de mostrar os horrores da guerra por um viés alegórico.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Volume 5

    Autor: Hajime Isayama, Ryo Suzukaze, Satoshi Shiki, Thores Shibamoto

    Páginas: 192

    Ano de Publicação: 2021

    Editora: Panini

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    Noites Sombrias #83 | As melhores adaptações de H.P. Lovecraft

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    As adaptações do universo de H.P. Lovecraft para o cinema sempre renderam obras fantásticas que vão além do terror clichê da indústria cinematográfica. Repletos de simbolismos, mistérios e elementos que desafiam nossa sanidade, o horror cósmico é um convite a vasculhar os confins da mente humana e pelo menos tentar compreender o incompreensível.

    Mas, muito antes do cinema adentrar neste espaço, Howard Phillips Lovecraft, mais conhecido como H.P. Lovecraft, criou uma literatura rica no imaginário cósmico. É fato que H.P Lovecraft revolucionou a fantasia e a ficção científica como conhecemos hoje em dia, suas histórias serviram de base para outros autores e cineastas que viriam a se consagrar no horror, como Edgar Allan Poe, Stephen King, John Carpenter e Guillermo del Toro.

    Contudo, é preciso conhecer o homem por trás do mito. Lovecraft era fruto do seu tempo, um homem extremamente antiquado e preconceituoso que muitas vezes representou em suas obras esses pensamentos atrasados. Atualmente, muitas adaptações do autor buscam desconstruir essas concepções problemáticas e enriquecem seus conteúdos com representações plurais. 

    Deste modo, vale lembrar também que o horror cósmico é toda ficção no qual a humanidade se sente inferior ou indefesa à vastidão do universo. O horror cósmico nasce da incapacidade do indivíduo em suportar algo que lhe é estranho, o que gera um grande impacto em sua sanidade mental. 

    Na lista a seguir separados seis obras que tratam do horror lovecraftiano e que irão fazer você questionar suas crenças:  

    O Enigma de Outro Mundo (1982) 

    Um dos clássicos do horror, O Enigma de Outro Mundo de John Carpenter tem inspiração no universo de Lovecraft justamente por trazer criaturas extraterrestres com aspectos estranhos para uma situação de puro suspense e terror. Estrelado por Kurt Russel, um grupo de cientistas americanos é perturbado em sua base quando um ser místico começa a tomar a forma dos humanos.

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    À Beira da Loucura (1995) 

    Outro filme de John Carpenter, À Beira da Loucura trabalha muito bem os elementos de insanidade e perda da realidade presentes na obra de Lovecraft. No enredo, um investigador é contratado para achar um escritor de histórias de terror que, após terminar seu último livro, misteriosamente desapareceu.

    Aniquilação (2018) 

    O filme de Alex Garland foca em um grupo de mulheres que ao saírem de uma expedição se depararam com uma série de acontecimentos bizarros que testam suas capacidades mentais e físicas. O horror cósmico presente em Aniquilação é uma mistura entre repulsa e fascínio. 

    A Cor que Caiu do Espaço (2019)

    Adaptação de um dos contos de H.P Lovecraft, A Cor que Caiu do Espaço vai a fundo no horror cósmico rendendo insanidade, body horror e uma viagem ao incompreensível. Dirigido por Richard Stanley, um homem e sua família lutam contra um organismo misterioso que infecta suas mentes e corpos.

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    O Farol (2019)

    CRÍTICA - O Farol (2019, Robert Eggers)

    Do aclamado diretor Robert Eggers, o longa O Farol tem diversos elementos do horror cósmico, como a perda da realidade ao contemplar algo incompreendido aos olhos humanos, tudo isso agravado pelo isolamento, outra característica das histórias de Lovecraft. No longa, dois marinheiros precisam conviver isolados em um farol.

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    Lovecraft Country (2020)

    Lovecraft Country: Episódio 2 – Whitey's on the Moon | Análise e referências

    A série da HBO criada por Misha Green merece menção na nossa lista por subverter o gênero de horror cósmico apresentando uma história com elementos lovecraftianos, mas que vai além ao trazer em seu enredo o horror da vivência afro-americana nos Estados Unidos da década de 50. Na história, um veterano do exército volta para a cidade a fim de encontrar seu pai desaparecido.

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    Maquiagem de Embelezamento no cinema

    Na hora produzir um filme, diversos elementos precisam ser considerados: roteiro, elenco, figurino, cenários e objetos. Para muitos, a beleza (cabelos e maquiagem) desempenha um papel igualmente importante, que além de ter o poder de refletir a sociedade daquele momento, pode até mesmo influenciar tendências futuras.

    No cinema um maquiador deve ser capaz de dominar as seguintes técnicas:

    • Maquiagem de Embelezamento;
    • Maquiagem Natural;
    • Maquiagem de Caracterização e
    • Maquiagem Artística.

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    Afinal, o estilo do cabelo e maquiagem tem a capacidade de definir a cena tanto quanto a roupa. Pense na beleza selvagem de Brooke Shield em A Lagoa Azul (1980) ou na máscara cuidadosamente construída de Chiyo em Memórias de uma Gueixa (2005).

    Veja alguns filmes que marcaram, também por sua maquiagem de embelezamento!

    Cleópatra (1945)

    Atriz: Elizabeth Taylor

    Papel: Cleópatra

    Maquiadora: a própria

    Sinopse: O filme narra a ascensão e o declínio de Cleópatra (Elizabeth Taylor), rainha do Egito, sua luta para defender o império das ambições políticas e territoriais de Roma, e seu relacionamento com Júlio César (Rex Harrison) e Marco Antônio (Richard Burton).

    A maquiagem: A responsável pela maquiagem é a própria Elizabeth Taylor, porque o maquiador italiano Alberto Rossi ficou com receio de aplicar a ideia criada pela atriz. Liz tinha estudado as referências e técnicas necessárias e assumiu o makeup.

    Destaque: O lápis de olho preto é usado nas sobrancelhas e no desenho do delineado para formar as asas. 

    Os olhos são o grande destaque aqui, pois são bem delineados, tanto na parte de cima quanto debaixo. Além disso, a sombra é bem destacada, preenchendo toda a pálpebra, até chegar na linha das sobrancelhas. E para finalizar, os cantinhos dos olhos com um toque iluminado.

    O Pecado Mora ao Lado (1955)

    Atriz: Marylin Monroe

    Papel: A garota

    Maquiador: Allan Snyder

    Sinopse: No meio de uma onda de calor, o nova-iorquino Richard Sherman (Tom Ewell) aproveita que uma vida sem cobranças, já que sua mulher (Evelyn Keyes) e o filho foram passar as férias no Maine. Sozinho para trabalhar em Manhattan, Richard conhece uma linda modelo (Marilyn Monroe) que se mudou para o apartamento do andar superior.

    A maquiagem: O responsável pela produção da atriz foi o maquiador e seu amigo pessoal, Allan Snyder. Ele usava vaselina aplicada como primer para dar viço à pele; dois tons de batons vermelho (mais escuro para contorno dos lábios e o mais claro para preenchimento); lápis marrom e preto para os olhos; cílios postiços cortados ao meio e colados apenas nos cantos externos.

    Bonequinha de Luxo (1961)

    Atriz: Audrey Hepburn

    Papel: Holly Golightly

    Equipe de maquiagem: Nellie Manley e Wally Westmore

    Sinopse: Holly Golightly (Audrey Hepburn) é uma garota de programa nova-iorquina que está decidida a se casar com um milionário. Perdida entre a inocência, ambição e futilidade, ela toma seus cafés da manhã em frente à famosa joalheria Tiffany’s, na intenção de fugir dos problemas. Seus planos mudam quando conhece Paul Varjak (George Peppard), um jovem escritor bancado pela amante, que se torna seu vizinho, com quem se envolve. Apesar do interesse em Paul, Holly reluta em se entregar a um amor que contraria seus objetivos de tornar-se rica.

    A maquiagem: O delineado tradicional da personagem chamava a atenção para os olhos de Audrey Hepburn e era equilibrado com uma make mais leve e natural. 

    A maquiagem varia de intensidade dependendo da cena, mas a fórmula se mantém: pele perfeita, blush claro, batom cor de boca rosado, sombra quase do tom da pele e sem brilho, delineado nude na linha d’água dos olhos.

    Destaque: As cenas noturnas ganharam olhos com um suave esfumado nos cantos externos.

    Arabesco (1966)

    Atriz: Sophia Loren

    Papel: Yasminz Azir

    Maquiador: W.T. Partleton

    Sinopse: Quando um complô contra um político proeminente do Oriente Médio é descoberto, David Pollock (Gregory Peck), professor de hieróglifos antigos da Universidade de Oxford, é recrutado para ajudar a expor o esquema. Pollock deve encontrar informações que se acredita estarem em código hieroglífico e também deve enfrentar um homem misterioso chamado Beshraavi (Alan Badel). Enquanto isso, a bela amante de Beshraavi, Yasmin Azir (Sophia Loren), parece disposta a ajudar Pollock – mas ela está realmente do lado dele?

    A maquiagem: Ela mesma era expert no traçado no canto dos olhos, superdramático, geométrico, pesadão mesmo. Seu segredo? Muitas camadas de máscara para cílios para dar toda a atenção que seus grandes olhos verdes merecem. Sophia também usava lápis nude na linha d’água inferior para abrir o olhar. As sobrancelhas da moda eram arqueadas. Os lábios, volumosos, mas raramente com batom vermelho. A musa preferia batons nude ou rosados com um leve brilho bem no centro dos lábios, para dar ainda mais volume e W.T. Partleton seguiu a risca todas as exigências de Sophia Loren que fazia questão de exibir em todos os seus filmes, tornando-se sua “marca registrada”.

    Scarface (1983)

    Atriz: Michelle Pfeiffer

    Papel: Elvira Hancock

    Maquiadora: Barbara Guedel

    Sinopse: Década de 80. Centenas de imigrantes cubanos aportam na costa da Flórida, durante uma breve abertura da ilha por Fidel Castro, em uma manobra para se livrar do excesso de presos nas cadeias cubanas. Em meio à massa de miseráveis, chega Tony Montana (Al Pacino), bandido de pouco nome e muita bravata, disposto a conquistar o mundo do tráfico.

    A maquiagem: Tirando os holofotes do delineado, a técnica que brilhou nos olhos de Michele Pfeiffer foi a smokey eye, com cílios destacados e lápis nude na linha d’água. Pele sempre fresh e iluminada, base de cobertura leve, natural e cremosa, blush marcado (estamos falando dos anos 1980, né?), com direito a contorno.

    Elvira: A Rainha das Trevas (1988)

    Atriz: Cassandra Peterson

    Papel: Elvira

    Maquiadora: Pamela S. Westmore

    Sinopse: Elvira (Cassandra Peterson) é a anfitriã de um programa de baixo orçamento sobre filmes de terror, mas tudo pode mudar quando ela herda da tia Morgana (Cassandra Peterson) uma velha mansão em Fallwell, Massachusetts, uma pequena cidade com apenas 1313 habitantes.

    A maquiagem: A personagem criada nos anos 1980 une a maquiagem, o cabelo e até um figurino bastante peculiar para um visual sombrio, porém sensual. O vestido preto inspirado em Mortícia Addams, a peruca volumosa, além da imagem das pin-ups, são coroados por um olhar marcante que vai além do delineado gatinho, unhas compridas quase vampirescas e pretas. Segundo a atriz Cassandra Peterson, a maquiagem do rosto foi inspirada no teatro japonês kabuki, com cores como vermelho e rosa no rosto bem pálido.

    Maria Antonieta (2006)

    Atriz: Kirsten Dunst

    Papel: Maria Antonieta

    Maquiadora: Pascale Bouquière

    Sinopse: A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o Príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.

    A maquiagem: Pele alva, blush forte e bem marcado, esses são os elementos principais da maquiagem de Kristen Dunst como Maria Antonieta. O batom combinava com o blush para um visual monocromático. Os olhos tinham sombra marrom discreta, só pra dar profundidade, sem máscara de cílios.

    Malévola (2014)

    Atriz: Angelina Jolie

    Papel: Malévola

    Maquiadora: Toni G

    Sinopse: Após aceitar se casar com o Príncipe Phillip (Harris Dickinson), Aurora (Elle Fanning) é imediatamente acolhida pela rainha, sua futura sogra (Michelle Pfeiffer), como se fosse sua própria filha. Revoltada, Malévola (Angelina Jolie) se opõe ao reino e reúne novos aliados para proteger as terras mágicas que compartilham.

    A maquiagem: Nenhum visual estaria completo sem a bela maquiagem, e é aí que entra Toni G, a maquiadora pessoal de Angelina Jolie. Para começar o processo de desenho da maquiagem de Malévola, Toni G buscou inspiração na natureza.

    Ela explica:

    A história tem muito a ver com natureza e isso com certeza deflagrou um visual mais ligado à natureza e aos tons marrons. Com a paleta, nós queríamos uma combinação de cores que pudesse ser usada em variações, tais como concreto, marrom-acinzentado, para dar um contorno mais natural e um marrom mais escuro (terra) e preto (carbono) para acrescentar um toque dramático aos olhos, com um pouco de dourado para iluminar, que complementaria o amarelo das lentes de contato.”

    Como os lábios vermelhos faziam parte do desenho clássico de Malévola, foi um elemento importante de reter nesse visual no personagem live action e a maquiadora finaliza:

    Nós experimentamos muitos vermelhos; queríamos um vermelho muito vivo, mas também precisava ter a uniformidade certa e ser totalmente pigmentado com um toque de brilho. Adorei a cor que acabamos escolhendo, é muito dramática!

    A Bruxa do Amor (2016)

    Atriz: Samantha Robinson

    Papel: Elaine

    Maquiadora: Emma Willis

    Sinopse: Elaine (Samantha Robinson) é uma jovem bruxa que está determinada a encontrar o homem de sua vida. Ela leva homens para sua casa e faz magias e poções a fim de seduzi-los. Tudo funciona bem, mas ela acaba com uma série de vítimas infelizes. Quando ela finalmente encontra o homem de seus sonhos, seu desespero para ser amada a torna insana.

    A maquiagem: Aqui a associação entre maquiagem ousada e maldade é representada – ainda que de forma mais lúdica. No entanto, embora o uso das sombras coloridas – principalmente azul e verde – tenham se tornado moda na década de 1930, a maquiagem da personagem de Samantha Robinson também reflete algumas tendências de maquiagem da década de 1950, como os lábios de cores fortes e sobrancelhas arqueadas; já sua sombra de cores vivas que se baseia na moda de maquiagem dos anos 1960 e 1970.

    Cruella (2021)

    Atriz: Emma Stone

    Papel: Cruella/Stella

    Maquiadora: Nadia Stacey

    Sinopse: Inteligente, criativa e determinada, Estella (Emma Stone) quer fazer um nome para si através de seus designs e acaba chamando a atenção da Baronesa Von Hellman (Emma Thompson). Entretanto, o relacionamento delas desencadeia um curso de eventos e revelações que fazem com que Estella abrace seu lado rebelde e se torne a Cruella, uma pessoa má, elegante e voltada para a vingança.

    A maquiagem: Seguindo uma estética punk, em Londres de 1970, a produção tem um cuidado encantador com todos os detalhes, desde construção da narrativa da personagem até nas cores utilizadas, e claro, isso impacta também na beleza de Cruella. Esse último foi um dos pontos que mais chamou a nossa atenção, e de várias outras pessoas, que já foram até a maquiadora responsável, Nadia Stacey, para saber mais sobre essa estética punk e ao mesmo tempo fashionista da personagem de Emma Stone.

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    CRÍTICA – Barry (3ª temporada, 2022, HBO)

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    Barry entrou em seu terceiro ano e é uma das séries sensação do Emmy de 2022. O programa faz parte da HBO e HBO Max e foi criada por Alec Berg e Bill Hader, que é o protagonista.

    SINOPSE DE BARRY

    Depois de uma pilha de corpos e um surto de raiva, Barry (Bill Hader) agora retoma sua carreira de assassino de aluguel. Enquanto isso, Sally (Sarah Goldberg) trabalha em sua série chamada Joplin e Gene (Henry Winkler) tenta lidar com os problemas causados pelo seu ex-aluno.

    ANÁLISE

    Barry é o tipo de série que possui uma premissa bastante peculiar em que num primeiro momento não parece se conectar, uma vez que temos um assassino de aluguel tentando largar sua vida de mortes e tentar virar um ator, algo totalmente fora da caixa.

    O humor ácido da série saiu de cena na terceira temporada, se tornando uma dramédia poderosa e cheia de momentos de alta intensidade, coroados com uma atuação fantástica de Bill Hader que é um camaleão. Barry, o personagem principal, passa por uma crise de identidade absurda, não sabendo mais quem é, tentando descobrir se, de fato, é um monstro ou se é apenas um bom homem tentando acertar por suas linhas tortas.

    Um dos aspectos mais positivos do seriado é trazer de forma humorada os danos causados por uma guerra, além de mostrar traços característicos dos seres humanos. Barry gosta de matar, mas isso o consome por dentro, criando uma dualidade de pensamentos. Sarah Goldberg, que faz a namorada do protagonista, Sally, dá também um show na terceira temporada, mostrando todo o seu egoísmo, tentando se esconder em uma máscara criada por ela mesma no ano anterior. As cenas mais intensas de Hader e Goldberg mostram uma excelente fisicalidade dos dois.

    Outro destaque em questão de atuação vai para o maravilhoso Anthony Carrigan, que dá vida ao coadjuvante mais divertido e peculiar de Barry, NoHo Hank. Com momentos bobalhões e uma cena específica de drama puro, o ator consegue trazer diversas facetas para seu já complexo personagem, sendo a cereja do bolo de um elenco tão talentoso.

    A direção e texto continuam afiados, trazendo momentos de leveza inusitados dentro de uma tensão absurda criada por situação claustrofóbicas no que se refere a uma escalada de erros e problemas. O uso de planos abertos, closes nos rostos dos atores para tirar atuações genuínas e planos sequências, principalmente nas cenas de ação, criando uma fluidez orgânica nas lutas corporais, perseguições e tiroteios.

    Como aspecto negativo, temos algumas facilitações e armaduras de roteiro que tornam algumas decisões artificiais, no entanto, nada que atrapalhe a experiência de quem assiste.

    VEREDITO

    Mais afiada do que nunca e com ótimos personagens e desfechos, Barry entrega sua temporada mais sombria, se tornando muito mais um drama do que uma comédia diferente, algo que ocorria em seus dois primeiros anos. Com boas propostas, a série tem tudo para ser uma das melhores dos últimos anos, pois seus produtores e showrunners sabem muito bem aonde querem chegar.

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Confira o trailer de Barry:

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    REVIEW – Webcam Teza Ultra HD 4K (2021, Trust)

    A Webcam Teza Ultra HD 4K da Trust é um produto premium para quem busca melhor resolução e performance ao gravar vídeos e fazer transmissões pelo computador. O aparelho possui dois microfones integrados, clipe para monitor e é acompanhado de um tripé de mesa, sendo possível utilizá-lo de maneira versátil.

    Confira abaixo nosso review da Webcam Teza Ultra HD 4K.

    Transparência: essa não é uma avaliação paga. A Trust nos enviou o produto para avaliação e, portanto, essa análise é imparcial e sem qualquer vínculo comercial com a empresa.

    CARACTERÍSTICAS

    Com melhor percepção de profundidade, uma imagem de alta definição e cores vibrantes, a Teza 4K é um aparelho que valoriza suas videochamadas e transmissões ao vivo.

    Especificações:

    • Plug & play
    • Tipo de montagem: clipe para monitor e tripé
    • Resolução do sensor: 3840 x 2160
    • Comprimento do cabo cabo USB: 200 centímetros
    • Microfone embutido. Tipo: dual
    • Tipos de dispositivos compatíveis: computador, notebook
    • Plataformas de software compatíveis: Mac OS, Windows

    Conteúdo da Embalagem:

    • Webcam
    • Tripé
    • Cabo USB
    • Filtro de privacidade
    • Adaptador USB-A para USB-C

    ANÁLISE DA WEBCAM TEZA ULTRA HD 4K

    A Webcam Teza Ultra HD 4K é um modelo destinado para quem busca alta qualidade de vídeo em suas transmissões. Com ótima adaptabilidade a diferentes iluminações, o produto da Trust é altamente recomendado para quem quer aprimorar lives e entregar um melhor resultado de vídeo para sua audiência.

    É importante pontuar que essa webcam é focada em alta performance de vídeo, possuindo resolução de 3840×2160 e 30fps na opção 4K e 1920×1080 e 30fps na opção Full HD. Você realmente consegue extrair uma excelente imagem durante videoconferências e gravações por meio de softwares de captura de imagem, além de otimizar a qualidade visual de suas lives na Twitch e no YouTube.

    A Teza 4K possui um tripé à parte, mas também vem com um clipe para prendê-la no notebook ou monitor de computador. Esse clipe possui um design inteligente e proteção emborrachada que evita que seu dispositivo sofra arranhões, ou que a webcam se solte durante o uso.

    O tripé é relativamente alto, sendo uma boa escolha para apresentações via videoconferência, pois graças ao foco automático da webcam você pode aproximar objetos e documentos sem perder a nitidez. O foco automático é bem esperto e, mesmo que você tenha o costume de se movimentar bastante durante as lives (que é o meu caso), ele consegue estabilizar a nitidez rapidamente.

    REVIEW - Webcam Teza Ultra HD 4K (2021, Trust)

    A Teza 4K também possui dois microfones integrados que ajudam na hora de fazer reuniões. Entretanto, se você utiliza a webcam ao mesmo tempo que usa um apoio de notebook com cooler, por exemplo, é possível que ela capte o ruído. Nesse caso, a melhor opção é utilizar um microfone à parte durante as transmissões, deixando a webcam apenas para captação do vídeo.

    Para computadores mais antigos, o uso de imagens com alta resolução pode ser um problema, pois demanda um processamento muito grande do dispositivo e pode causar travamentos. Ainda assim, você tem opções de configurações na maioria dos softwares, podendo escolher qual resolução prefere usar dentro das limitações do dispositivo.

    A Teza 4K é uma webcam plug & play, não necessitando de grandes configurações para sua utilização. Se você costuma fazer transmissões pelo OBS, por exemplo, é possível otimizar cores e aplicar filtros diretamente no software, e a webcam possui uma boa resposta a essas customizações. Entretanto, a Teza 4K não possui um software nativo para configuração, o que pode ser, para algumas pessoas, um ponto de consideração.

    O produto também vem com um filtro de privacidade, que pode ser acoplado diretamente na webcam (de forma opcional). Desta forma, você não precisa colocar adesivos para manter a câmera “fechada” quando não estiver sendo usada, tampouco desmontar o dispositivo todas as vezes que não estiver utilizando.

    A Teza 4K possui uma média de preço de R$ 499,00, variando de loja para loja. Portanto, se trata de um investimento robusto em um produto premium de excelente qualidade. Se você possui um computador potente, certamente poderá aproveitar todo o potencial da webcam.

    VEREDITO

    A Webcam Teza Ultra HD 4K é um ótimo investimento para quem busca aperfeiçoar seus equipamentos de transmissão e vídeos para internet. Possibilitando alternar entre o uso com tripé e clipe, a webcam é versátil, podendo ser utilizada em diversas situações.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    LEIA TAMBÉM: REVIEW – GXT Emita Plus (2018, Trust)

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    TBT #193 | Você é o Próximo (2013, Adam Wingard)

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    Você é o Próximo é um longa de terror slasher de 2013 e é o filme escolhido para o TBT 193 para análise.

    SINOPSE DE VOCÊ É O PRÓXIMO

    Uma família se une para um jantar depois de um bom tempo sem se ver. As coisas estão indo bem até que um grupo de assassinos sanguinários começa a caçá-los. Entretanto, os criminosos não contavam com a presença de uma convidada que vai lutar pela sua vida, sendo uma pedra no sapato deles.

    ANÁLISE

    Você é o Próximo é uma mistura de dois subgêneros que se encaixaram muito bem dentro da premissa: filmes de assalto com slasher. Ao misturar as duas propostas, o longa de 2013 consegue ser tenso, divertido e brutal ao mesmo tempo, o que é uma excelente pedida para os fãs de terror.

    Ao trazer uma protagonista bastante treinada, mesmo que a justificativa seja um pouco vaga, Você é o Próximo foge um pouco daquela ideia de final girl que surge do nada e consegue derrotar os vilões. Cada ideia e as formas de se defender dela são críveis e com certeza conseguimos torcer por ela até o final.

    Com um quê de crítica social e ao status quo de uma família branca e privilegiada, a obra consegue abordar na entrelinha temas como a dificuldade de adaptação de ex-militares na sociedade norte americana, como os privilégios de um podem deixá-los soberbos a ponto de torná-los vulneráveis, além de apresentar a competição interna entre ricos como algo extremamente tóxico ao passo que chegue no limite do tolerável.

    Sobre questões técnicas, as atuações são ruins ou medianas, nada aqui possui destaque nesse ponto. A direção de Adam Wingard consegue ser precisa em alguns momentos, mas em outros, a narrativa fica bem expositiva, com algumas elipses esquisitas e que deixam Você é o Próximo um pouco confuso.

    Sobre a violência e os vilões, os acertos são muitos, pois, de fato, temos adversários duros de enfrentar, já que se tratam de sádicos com sede de sangue que usam de várias armas diferentes para cometer as atrocidades. O sangue escorre pela tela e temos cenas impactantes com um gore bem trabalhado, algo que pode agradar muito a quem ama esse tipo de artifício como eu.

    VEREDITO

    Você é o Próximo é entretenimento puro e deve ser uma boa opção aos que gostam de ver o sangue jorrando solto na tela, uma vez que é bem violento. Com uma protagonista poderosa e vilões interessantes, há aqui uma boa proposta de longa para se assistir dentro dos streamings que existem por aí.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Leia também:

    Da decadência à inovação: Por onde andam os filmes de slasher?

    Confira o trailer de Você é o Próximo:

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