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    CRÍTICA | Saga – Vol. 2 (2015, Devir)

    O Volume 2 de Saga tem início com um mergulho no passado de Marko e sua família, enquanto descobrimos mais sobre a guerra entre ambos os lados, cujo início aconteceu muitos anos antes dos nossos protagonistas nascerem.

    Ao fim do flashback, retornamos ao mesmo momento em que o primeiro volume terminou. Com uma visita inesperada, ocorrem confrontos que excedem qualquer barreira de civilidade. Após o banimento de uma certa fantasma/babá, uma calma se seguiria e logo tornaria tudo mais tranquilo e revelador.

    Hazel, fruto do amor de Marko e Alana, em seus primeiros dias de vida passa por muito mais aventuras do que uma bebê normal, afinal, o que o primeiro híbrido entre duas raças em guerra há séculos, os luarinos e os nascidos em Aterro abominavam qualquer ligação ou contato com aqueles atrás de suas linhas inimigas.

    A história se expande ainda mais com a chegada de personagens ainda não estabelecidos e outros que ainda o farão muito bem nessa edição. Entre os personagens está Gwendolyn, ex-noiva de Marko, que torna a história ainda mais densa ao mostrar o quão longe a ela pode ir por vingança. Ela se alia ao Querer, um freelancer mortal colocado no encalço da jovem família pela mais alta cúpula de Grinalda que tem intenção de colocar suas mãos na jovem Hazel.

    Saga

    As artes de Fiona Staples parecem ter subido mais alguns níveis, da primeira edição para a segunda. Aqui, vemos a artista tomar mais liberdade e produzir artes que vão desde uma criatura alienígena que nos remetem a um ogro gigantesco, até mesmo a planetas bizarros e uma criatura chamada de “O Chupa Tempo“.

    É incrível como a história de Saga se lança para frente, mesmo dando dois ou três passos para trás. A obra faz isso utilizando artifícios de roteiro e pequenos detalhes jogados como em uma “conversa casual”. Isso tudo nos faz perceber como o roteiro de Brian K. Vaughan é incrível, e realmente o coloca como um dos mais brilhantes escritores do século.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Editora: Devir

    Autor: Brian K. Vaughan

    Páginas: 154

    A Devir está lançando reimpressões de Saga, e é a sua chance de garantir a sua cópia!

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    Mr. Bean: Ator Rowan Atkinson espera o fim do personagem

    O ator Rowan Atkinson, que dá vida ao inconfundível Mr. Bean, está cansado de interpretar seu inconfundível e icônico personagem.

    Atkinson comentou sobre sua permanência no papel durante uma entrevista ao canal de comunicação do Radio Times UK, onde também falou também sobre a “cultura do cancelamento”, que parece também ser um fator para o cansaço do ator devido à pressão.

    Na verdade, Rowan Atkinson diz que não se diverte muito interpretando o personagem, e que está pronto para deixar essa parte de sua carreira para trás.

    Eu não gosto muito de interpretá-lo. O peso da responsabilidade não é agradável. Acho isso estressante e exaustivo e estou ansioso para o fim disso.”

    Atkinson começou no papel de Mr. Bean em 1990, tendo uma série que durou até 1995. O personagem viria a ter alguns filmes e uma série de animação está a caminho.

    Para o ator, as séries animadas são um pouco mais fáceis do que os títulos em live action:

    “Tendo feito uma série de animação para a TV, estamos agora no sopé do desenvolvimento de um filme de animação para o Mr. Bean. É mais fácil para mim interpretar o personagem vocalmente do que visualmente.”

    Rowan Atkinson também falou sobre suas opiniões a respeito dos usuários de mídia social que criam o que é conhecido como “cultura de cancelamento”, que essencialmente gera um boicote de indivíduos cujos pontos de vista são extremamente contrários aos outros.

    “O problema que temos online é que um algoritmo decide o que queremos ver, o que acaba criando uma visão simplista e binária da sociedade. Torna-se um caso de você estar ‘conosco’ ou ‘contra nós’. E se você está contra nós, você merece ser ‘cancelado’. É importante que estejamos expostos a um amplo espectro de opiniões, mas o que temos agora é o equivalente digital da multidão medieval vagando pelo ruas à procura de alguém para queimar. Por isso, me assusta quem é vítima dessa turba e fico com medo do futuro.”

    E você, é fã do Mr. Bean? Deixe seus comentários abaixo a respeito do posicionamento de Atkinson.

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    Cyberpunk 2077: Primeira DLC pode ser de conteúdo cortado

    Apesar de um lançamento desastroso causado por bugs que quebram o jogo e dão crash no console, a CD Projekt Red anunciou que o primeiro pacote de conteúdo grátis de Cyberpunk 2077 será lançado no começo de 2021.

    Apesar da previsão vaga, a estimativa de lançamento entre fevereiro a abril é bem cedo para um game que ainda precisa de muito mais melhorias além das que já foram lançadas.

    Uma forma da CDPR entregar conteúdo novo é reunir o que foi cortado no lançamento de Cyberpunk 2077 e lançar como uma DLC para tornar o game ainda mais rico do que ele já é. E que funcione bem, é claro.

    Conteúdo cortado de Cyberpunk 2077

    Conteúdos mostrados em demos e trailers apresentaram funções que nunca apareceram no lançamento final de Cyberpunk 2077. Entre eles, a customização de carros ou a compra de apartamentos e renovação.

    A customização de carros é uma função comum em games de mundo aberto. Isso permite que os jogadores explorem ainda mais a cidade.

    Apesar de Night City ser esteticamente linda, a ênfase que é colocada na compra de carros cai por terra e se torna sem motivo, pois os jogadores podem obter o carro mais rápido de Cyberpunk 2077 completamente de graça.

    Outras funções vistas e usadas em demos de Cyberpunk 2077 foram cortadas na versão final, lançada em 10/12/2020, apesar de estarem aparentemente em estágios finais de desenvolvimento. Isso inclui armas que eram muito esperadas, como a katana térmica; e cyber melhoramentos, como uma camuflagem ótica que permitiria que V ficasse invisível.

    O jogador Medrawt encontrou um item ótico de camuflagem e foi capaz de equipá-lo no ciberdeque de V com um item de customização e descrição. Entretanto, ele não funciona de verdade. Isso significa que o mod foi cortado antes mesmo de estar finalizado.

    Além disso, muitos fãs apontaram diversas portas por Night City que aparecem a notificação “Fechada”,  enquanto outras portas são essencialmente apenas texturas como parte da parede que não levam a lugar algum.

    Não faz sentido ter dois tipos de portas inacessíveis em Cyberpunk 2077, o que provavelmente significa que algumas devem ser algo além do game, e se tornaram localizações não finalizadas. Um exemplo é o Centro de Saúde Comportamental de Night City.

    Muitas outras funções mostradas na demo da E3 de 2018 foram cortadas do game. Elementos da criação de personagens, wall-running, remédios que melhoram o combate, e ciclos de dia e noite designados a cada um dos NPCs de Cyberpunk 2077 são alguns exemplos do que foi visto no passado.

    DLC pode ser lançada no 1º semestre de 2021

    Pelo fato de muitas dessas funções de Cyberpunk 2077 estarem em estágios finais de desenvolvimento, como visto nas demos, seria fácil de finalizar esses projetos agora. Isso seria muito mais lógico do que planejar coisas do zero, ou até mesmo histórias inteiramente novas na DLC.

    O lançamento entre fevereiro e abril de 2021 pode ser uma forma de manter os jogadores interessados no jogo. É também uma forma de manter no radar de quem pensa em comprar Cyberpunk 2077, mas espera que ele esteja mais funcional antes de investir.

    Especula-se que a katana térmica e a camuflagem de invisibilidade ótica serão lançadas via DLC. A informação ganhou força em um post recente no Reddit que citou a fala de um desenvolvedor descontente da CD Projekt Red.

    A legitimidade da publicação foi contestada por muitos leitores. Entretanto, a afirmação do desenvolvedor da CDPR parece ser verídica, e indica que os planos do estúdio são de “entregar o conteúdo cortado também”, pois os fãs parecem ter sido enganados.

    A forma mais justa de introduzir os conteúdos cortados é através de DLCs grátis, pois com certeza haverá raiva dos jogadores se eles precisarem pagar pelo conteúdo que foi inicialmente planejado para o lançamento oficial.

    Cyberpunk 2077 está disponível para PC, PS4, Stadia e Xbox One. Futuramente contará com versões para o PS5 e Xbox Series X/S, que atualmente estão em desenvolvimento.

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    CRÍTICA | Imperdoável: Redenção – Vol. 5 (2021, Devir)

    Finalmente a editora Devir está publicando o fim da saga de Imperdoável: Redenção. Esse quinto e último volume reúne as edições #32 à #39

    SINOPSE

    O mundo todo começou a ser contaminado por radiação. Os membros do Paradigma foram derrotados. Porém, quando Quibit promete a redenção em troca da salvação do mundo, a pergunta que não quer calar finalmente será respondida: pode um homem ser tão perverso a ponto de se tornar realmente IMPERDOVÁVEL? 

    ANÁLISE

    Imperdoável: Redenção é o último volume dessa saga épica e repleta de ação, reviravoltas e a apresentação de um novo personagem. Personagem esse que possui um spin-off escrito pelo próprio Mark Waid.

    Nessa edição finalmente é revelado o conturbado passado do Plutoniano que tem ligação direta com o antagonista.

    Contudo, ao longo de toda a edição o autor focar apenas no passado do Plutoniano e em apresentar mais um novo personagem que vai confrontar o tirano e trazer esperança para salvação da humanidade.

    Desse modo, o autor acabar esquecendo completamente a super-equipe Paradigma e não apresenta uma solução digna para esses personagens.

    De fato, aqui o autor sofre com mesma dificuldade com quem tem que trabalhar com personagens superpoderosos. Ao apresentar uma fraqueza a esse tipo de personagem, acaba apelando para o famoso recurso narrativo deus ex machina para dar uma solução ao fim da trama.

    No entanto, esse recurso narrativo pode acabar frustrando os leitores que não gostam desse tipo de solução simplista.

    Quanto a arte do quadrinho, temos a adição de dois novos artistas: Marcio Takara e Damian Couceiro. Ambos apresentam um trabalho formidável e traços mais limpos e chamativos, o que casou perfeitamente com obra de Waid.

    VEREDITO

    Imperdoável: Redenção – Vol. 5 teve uma conclusão satisfatória, mas que poderia ser excelente se o autor amarrasse as pontas soltas que deixou ao longo da obra.

    Ponto alto também para a linda homenagem que o autor faz a dois quadrinistas que criaram o personagem mais poderoso do mundo dos super-heróis.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Editora: Devir

    Autor: Mark Waid

    Arte: Marcio Takara e Damian Couceiro

    Páginas: 216

    LEIA TAMBÉM AS CRÍTICAS ANTERIORES:

    Imperdoável: Poder Absoluto – Vol. 4 (2020, Devir)

    Imperdoável: No Limiar da Destruição – Vol. 3 (2019, Devir)

    Imperdoável: O Lugar Mais Seguro da Terra – Vol. 2 (2018, Devir)

    Imperdoável: O Poder do Medo – Vol. 1 (2018, Devir)



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    E.S.P.A.D.A.: Conheça a agência de inteligência secreta da Marvel

    Segundo alguns indícios apontam, a E.S.P.A.D.A. estará presente na série WandaVision do Disney+. A agência deve ser responsável por cuidar da área em que Wanda e Visão vivem seu “mundo perfeito”, para que nenhum civil seja atingido. A história da agência está intimamente ligada à S.H.I.E.L.D., agência mais que importante para o início do Universo Cinematográfico Marvel.

    LEIA TAMBÉM:

    Feiticeira Escarlate: Conheça Wanda Maximoff

    Visão: Conheça o sintozoide da Marvel

    HISTÓRIA

    A E.S.P.A.D.A. (um acrônimo para Equipe de Supervisão, Pesquisa, Avaliação e Defesa Alienigena) é uma agência de contraterrorismo e inteligência que lida com ameaças extraterrestres à segurança do mundo. A E.S.P.A.D.A. era uma subdivisão da S.H.I.E.L.D. mas parece ser altamente autônoma em relação a sua organização de origem.

    Desde a partida de Nick Fury como diretor da S.H.I.E.L.D., as relações entre as duas organizações ficaram cada vez mais distantes.

    A diretora da E.S.P.A.D.A. era a Agente Especial Abigail Brand. Seu centro de comando principal era na estação espacial conhecida como “Pico”. É sabido que a E.S.P.A.D.A. tem pelo menos um agente disfarçado na Mansão X: o dragão Lockheed.

    BREAKWORLD

    E.S.P.A.D.A.

    Quando Ord do Breakworld tentou declarar guerra contra a Terra, a E.S.P.A.D.A. foi capaz de resolver a questão com ele diplomaticamente ao oferecer a ele a chance de erradicar o gene mutante, enquanto eles procuravam identificar o mutante que seria responsável pela destruição do Breakworld.

    Entretanto, Ord decidiu tentar encontrar uma cura para a condição mutante, mas foi derrotado pelos X-Men e aprisionado pela E.S.P.A.D.A..

    A agência então auxiliou os X-Men a impedir que os últimos sobreviventes do Breakworld lançassem um míssil na Terra.

    INVASÃO SECRETA

    Durante a Invasão Secreta dos Skrulls na Terra, o Pico foi destruído por um infiltrado Skrull que se passava por Dum-Dum Dugan. O evento ocasionou muitas mortes, e causou sérios ferimentos a Brand, que foi capaz de sobreviver apenas por um traje altamente avançado com um suporte de vida, mas ficou presa no espaço.

    Abigail Brand foi capaz de se infiltrar em uma das naves Skrulls e libertar Reed Richards que se mostrou extremamente importante na vitória contra os Skrulls.

    O RETORNO DOS ALIENS PARA CASA

    Henry Peter Gyrich foi colocado como segundo em comando na E.S.P.A.D.A. junto de Brand, e convenceu os chefes da agência a passar uma legislação que forçava todos os alienígenas a voltarem para seus respectivos planetas.

    GÊMEOS DO APOCALIPSE

    Os Gêmeos do Apocalipse partiram em direção ao Pico, o que forçou a evacuação dos agentes. Após os acontecimentos e a queda da base espacial, o Pico quase destruiu a cidade do Rio de Janeiro, mas a cidade foi salva pelo Mancha Solar.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Os Novos Mutantes: Conheça Roberto da Costa, o Mancha Solar

    OUTRAS AMEAÇAS ALIENÍGENAS

    E.S.P.A.D.A.

    A E.S.P.A.D.A. enviou alguns times para lidar com a ameaça da Ninhada na Escola Jean Grey para Mutantes, mas eles acabaram sendo mortos. A agência então foi tomada por um membro da Ninhada possuído por um simbionte, e então partiu para infectar outros membros da organização.

    O Simbionte Imperium queria infectar a super vilã Deathbird e seu filho que nem ainda havia nascido, antes de ser derrotado pelos X-Men.

    A série WandaVision estreará no catálgo do Disney+ em 15 de janeiro. Será que de fato teremos a E.S.P.A.D.A. presente na série? Deixe seus comentários abaixo!

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    CRÍTICA – Cobra Kai (3ª temporada, 2021, Netflix)

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    Cobra Kai havia sido produzida originalmente pelo YouTube Red com 2 temporadas, mas com a chegada ao catálogo da Netflix a série que é uma sequência direta dos acontecimentos da franquia Karatê Kid conquistou o público e obviamente teve sua renovação para a 3ª temporada na gigante do streaming

    LEIA TAMBÉM: 

    CRÍTICA – Cobra Kai (2ª temporada, 2019, YouTube Red)

    CRÍTICA – Cobra Kai (1ª temporada, 2018, YouTube Red)

    TBT #86 | Karatê Kid – A Hora da Verdade (1984, John G. Avildsen)

    SINOPSE

    O principal aluno de Johnny Lawrence (William Zabka), Miguel (Xolo Maridueña), está sob tratamento intensivo após sofrer uma queda durante uma briga entre o dojo Miyagi-Do pertencente a Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e os alunos Cobra Kai.

    ANÁLISE

    A terceira temporada segue na vibe da nostalgia com muitas citações e cenas do icônico Sr. Miyagi (Pat Morita), bem como o retorno de figuras marcantes na franquia de filmes Karatê Kid; mas falaremos disso mais adiante.

    Se na primeira temporada tivemos como foco a ressureição do Cobra Kai juntamente com a rivalidade de Jhonny Daniel, na segunda tivemos como foco, principalmente, os jovens alunos dos dojôs Cobra Kai e Miyagi-Do.

    Agora, na mais recente temporada, o foco é muito maior no sensei John Kreese (Martin Kove). O ex-militar veterano de guerra tem seu passado revelado com detalhes da formação de sua personalidade insana.

    A série, agora produzida pela Netflix, segue com o molde do YouTube Red com 10 episódios de aproximadamente 30min de duração, o que a torna extremamente fácil de ser maratonada.

    VEREDITO

    É fácil perceber que a grande sacada de Cobra Kai é o elenco original da franquia de filmes dos anos 80 e ao trazê-los de volta a seus papéis 30 anos depois, constrói um “Miyagiverso” que conquista os fãs saudosistas pelo coração. E ao finalmente termos Elisabeth Shue (The Boys) revivendo Ali, a terceira temporada tem seu grande ponto alto em suas cenas, seja com Johnny e/ou Daniel.

    Mas nem tudo são flores e infelizmente a nova safra de alunos de ambos os dojôs são as grande vítimas.

    Já no primeiro episódio temos a notícia do corte de Aisha de Nicole Brown muito comentada antes mesmo da estreia da temporada -, durante a temporada percebemos também que outro que não retornou (sem menções) é Paul Walter Hauser com seu divertidíssimo Raymond a.k.a. Arraia.

    Por falar em diversão, o lado cômico de Jhonny Lawrence por parecer um “homem das cavernas” se torna cansativo – e até forçado – com cenas em que o personagem não sabe ligar um notebook na tomada para carregar a bateria ou nem mesmo sabe o que é o Facebook, transformando-o em um “Steve Rogers recém descongelado”.

    Em suma: se o Cobra Kai quiser sobreviver, precisa trocar de pele como uma serpente e se reinventar.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer da 3ª temporada:

    Cobra Kai estreou na Netflix dia 1º de janeiro.

    E você, já assistiu a nova temporada? Deixe seus comentários abaixo! 

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