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    Noites Sombrias #78 | Os melhores filmes de horror do primeiro semestre de 2022

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    Já estamos em mais da metade do ano e 2022 tem surpreendido com ótimos filmes de horror, suspense e ficção científica que certamente deixaram suas marcas. Seja com assassinos, atividades paranormal ou até mesmo com situações bizarras, esses longas garantem ótimos sustos e provam que este ano tem sido especial para o gênero. 

    Além disso, o segundo semestre de 2022 promete muitas outras aventuras no campo do horror, com Nope! de Jordan Peele chegando em agosto nos cinemas e também Halloween End em outubro, último filme da nova trilogia de Michael Myers. 

    Mas, se você está por fora do que já lançou e quer dicas preciosas para fugir das bombas, confira a lista a seguir: 

    O BECO DO PESADELO (GUILHERMO DEL TORO)

    O Beco do Pesadelo: Conheça o elenco e os personagens do filme

    Filme de Guillermo Del Toro, O Beco do Pesadelo estreou em janeiro deste ano e concorreu a estatueta de Melhor Filme no Oscar. Na história, um vigarista interpretado por Bradley Cooper entra para um “circo dos horrores”, lá ele aprende a como manipular as pessoas com shows de clarividência.

    Disponível na Star+.

    CRÍTICA – O Beco do Pesadelo (2022, Guillermo del Toro)

    PÂNICO 5 (MATT BETTINELLI-OLPIN E TYLER GILLETT)

    panico - melhores filmes de horror

    Dez anos depois do último filme, a franquia volta a dar as caras no cinema. Pânico 5 reviveu uma das melhores sagas do horror e não decepcionou os fãs. Woodsboro sofre mais uma vez com um novo assassino que veste a máscara do Ghostface e começa a aterrorizar um grupo de adolescentes que tem ligações com antigos moradores.

    Disponível no Telecine

    Noites Sombrias #60 | Pânico 5 e a interminável auto referência

    FRESH (MIMI CAVE)

    fresh - melhores filmes de horror

    Fresh é um daqueles filmes que chegam sem grandes anúncios, mas que caem na graça do público pela sua sagacidade. Filme de estreia da diretora Mimi Cave e com Sebastian Stan no elenco, é uma ótima pedida para embarcar no subgênero do slasher. Na sinopse, uma jovem conhece um misterioso e charmoso homem, logo eles ficam íntimos, mas ele esconde alguns segredos tenebrosos. 

    Disponível na Star+

    CRÍTICA – Fresh (2022, Mimi Cave)

    O HOMEM DO NORTE (ROBERT EGGERS)

    Robert Eggers é certamente um dos novos nomes no gênero de horror, o diretor de A Bruxa (2015) volta às telas com O Homem do Norte, um conto viking sobre um homem que precisa salvar sua mãe, matar seu tio e vingar seu pai. Apesar do filme ter muitos mais elencos de ação, é indiscutível que ele apresenta também um pouco do horror que consagrou o diretor.

    Para alugar Apple TV e Prime Video

    CRÍTICA – O Homem do Norte (2022, Robert Eggers)

    LAMB (VALDIMAR JÓHANNSSON)

    Lamb - melhores filmes de horror

    Uma das boas surpresas do primeiro semestre do ano, Lamb da famosa produtora A24 é uma espécie de fantasia com horror que ultrapassa limites da estranheza de uma forma cativante. No longa, uma casal de fazendeiros sem filhos acha uma nova criança para cuidar, mas esse ser extrapola os limites da natureza.

    Disponível no MUBI

    TUDO EM TODO O LUGAR AO MESMO TEMPO (DANIEL KWAN, DANIEL SCHEINERT)

    tudo em todo lugar ao mesmo tempo

    Esse filme gerou uma verdadeira comoção entre os cinéfilos e apesar de ter mais características de ficção científica, certamente não poderia ficar de fora dessa lista. Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo trata de uma mulher interpretada pela talentosa Michelle Yeoh que precisa lutar contra os perigos bizarros do multiverso.

    Disponível para alugar na Apple TV e Amazon Video

    CRÍTICA – Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (2022, Daniel Kwan, Daniel Scheinert)

    X – A MARCA DA MORTE (TI WEST)

    x - a marca da morte

    X – A Marca da Morte se tornou rapidamente um sucesso entre os fãs no gênero, pode ser uma ode aos filmes de slasher dos anos 80 e trazer ótimos atores no elenco. Na história, um grupo de jovens resolve ir para a zona rural do Texas fazer um filme pornográfico, o resultado não poderia diferente: muito sangue e sexo.

    Disponível nos cinemas.

    Noites Sombrias #77 | X – A Marca da Morte (2022, Ti West)

    O TELEFONE PRETO (SCOTT DERICKSON)

    Baseado em um conto de Joe Hill, filho do mestre da literatura de horror Stephen King, O Telefone Preto é um filme de arrepiar o corpo inteiro. Com uma atuação potente de Ethan Hawke, o longa conta a história de um menino que é raptado por um sádico assassino que ronda a vizinhança.

    Disponível nos cinemas. 

    CRÍTICA – O Telefone Preto (2022, Scott Derickson)

    CRIMES DO FUTURO (DAVID CRONENBERG)

    Após alguns anos longe dos filmes, David Cronenberg retorna com um roteiro original bastante intimista e peculiar. Crimes do Futuro explora um futuro distópico, onde a humanidade quase não sente mais dor. Com uma aposta no body horror, o longa tem no elenco nomes como Viggo Mortensen, Léa Seydoux e Kristen Stewart.

    Disponível na MUBI

    CRÍTICA – Crimes do Futuro (2022, David Cronenberg)

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    CRÍTICA – Manifest (2ª temporada, 2020, NBC)

    A segunda temporada de Manifest chegou em 2020, e com ela, os muitos mistérios relacionados ao voo 828, que só parecem se acumular e ganhar mais camadas. A série que foi confirmada para uma terceira temporada no mesmo ano que a segunda chegou ao fim, acabou por ser cancelada pela NBC, mas assim como com Lucifer, a Netflix salvou a série que conta a história do mistério do avião que ficou sumido por cinco anos e meio.

    Ao longo da segunda temporada, temos respostas, nos deparamos com encruzilhadas narrativas e muitos mistérios que a série promete resolver no futuro. Enquanto nos apresenta elementos baseados em um passado longínquo, a trama parece não saber qual caminho tomar.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Manifest: Saiba tudo sobre a série salva pela Netflix

    SINOPSE

    Enquanto a família Stone se recupera de um tiroteio devastador, Ben (Josh Dallas) é enviado em uma missão para localizar dois passageiros do voo 828 que desapareceram misteriosamente. Grace (Athena Karkanis) lida com a nova gravidez e Michaela (Melissa Roxburgh) é transferida da polícia, sendo a nova parceira de Drea Mikami (Ellen Tamaki).

    ANÁLISE

    Manifest

    A segunda temporada de Manifest conta com 13 episódios que foram ao ar ao longo de 2020. Os episódios acabaram por deixar um gosto amargo na boca desse que vos escreve, não apenas por dar a série um rumo completamente incabido, mas por se enfiar ainda mais em uma história que poderia ser resolvida mais tranquilamente.

    Com elementos de roteiro e complicações desnecessárias, acompanhamos a família Stone – os principais investigadores e protetores dos passageiros do voo 828 -, mas também os outros passageiros, que ganham um maior destaque ao longo do segundo ano da série. As complicações contidas na trama nos fazem questionar se o showrunners e os produtores sabem por onde levar a série, que ao invés de resolver pontas soltas de seu primeiro ano, nos faz mergulhar ainda mais fundo em mistérios que aparentemente não irão ser resolvidos tão cedo.

    O arco da família Stone, os mais proeminentes da série, é por vezes confuso, e os personagens da série parecem entender isso, já que um dos dons que receberam ao retornar após 5 anos, os “Chamados”, os fazem questionar sua função naquele mundo o tempo todo.

    Compreender a filosofia da série que flerta o tempo todo com espiritualidade e seus chamados, é entender que ainda que pareçam divinos, os personagens são falhos e precisam compreender sua responsabilidade diante do mundo e diante das ameaças que não apenas os sobreviventes do voo 828 podem encarar.

    Manifest

    A segunda temporada de Manifest se mostra rasa, ainda que apresente diversos aspectos que aprofundem sua lore. E diante do cancelamento da série que viria a acontecer, a produção parece nos apresentar ainda mais narrativas que não parecem ter o intuito de vir a resolver.

    Um dos detalhes que pode mudar com a Netflix se tornando a mais nova casa da série, é alguns retcons a fim de favorecer não apenas elementos apresentados anteriormente, mas também ir mais fundo do que a série sempre vai.

    Em um formato mais curto do que sua primeira temporada, Manifest parece ter pontos que precisam ser abordados, mas a produção da série não parece saber como fazê-lo. Mas isso não os impede de nos lançar em mistérios ainda mais loucos, do que um voo com 191 passageiros que simplesmente desapareceu, e retornou 5 anos e meio depois, como se nenhum dos passageiros tivesse envelhecido um dia sequer.

    VEREDITO

    Manifest

    Ainda que Cal Stone (Jack Messina), Ben e Michaela sejam os protagonistas da série, esse núcleo não parece fadado a ter muito sucesso. Uma variação de núcleos e a compreensão de que ao começo existiam pouco mais de 191 tramas a serem exploradas, é algo que faltou à série em relevância narrativa. A urgência do temido “dia da morte”, é algo que os protagonistas deixam de tentar resolver e a série usa como força motriz a vida ou morte de um outro personagem. O que tira toda a dinâmica e urgência da trama.

    Em seu terceiro ano, espero que a série venha a me surpreender ao resolver suas inúmeras pontas soltas e narrativas que simplesmente foram deixadas de lado. Se não, não faz sentido que a Netflix tenha cooptado a série a fim de dar uma continuação para a mesma.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

    As 3 temporadas de Manifest estão disponíveis na Netflix e a quarta já está em produção pela gigante do streaming.

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    Johanna Constantine: Quem é a personagem de Sandman?

    Criada por Neil Gaiman, a personagem Lady Johanna Constantine foi originalmente uma homenagem para Alan Moore, que criou John Constantine, o Hellblazer.

    Ela aparece pela primeira vez em Sandman durante o arco Casa de Boneca, na HQ The Sandman: The Doll’s House #1 – Volume 2, publicada em janeiro de 1990.

    ORIGEM

    Johanna é uma ancestral de John Constantine, nascida no século XVIII, filha de Lorde e Lady Constantine, tornou-se órfã ainda muito jovem quando seus pais foram enforcados por traição. Despojada de seu título, ela foi forçada a viver na pobreza. Sua sorte mudou em 1785, quando o Rei George III lhe pediu para recuperar a Caixa de Pandora. Se conseguisse, seu título seria restabelecido e ela ganharia uma propriedade. Com o sucesso, seu título nobre foi restabelecido e ela herdou a Mansão Blackwood.

    Em 1789, ela cruzou o caminho de Morfeu e Hob Gadling, acreditando que eles fossem o Diabo e o Judeu Errante, que lhe disseram serem as chaves para alcançar seus sonhos de poder e riqueza. O Senhor do Sonhar, no entanto, pensou em usá-la como ferramenta e apresentou-lhe uma oferta, cujos detalhes nunca foram revelados.

    Quando faleceu aos 99 anos, Sonho providenciou seu enterro na ilha de Naxos, perto do templo que era cuidado diariamente pelos sacerdotes de Orfeu.

    PODERES E HABILIDADES

    Assim como seu mais famoso parente, Johanna Constantine tem como grande “poder” seu intelecto, que utiliza para aprimorar seus conhecimentos em magia e ocultismo; bem como combate armado.

    CURIOSIDADES

    A mansão anteriormente propriedade de Lady Blackwood e posteriormente repassada para Lady Johanna Constantine, no início do século XX, tornou-se propriedade de Roderick Burgess que usou a Mansão Blackwood como base de operações para sua organização oculta, a Ordem dos Mistérios Antigos; onde veio a aprisionar Morfeu por um século.

    OUTRAS MÍDIAS

    HQs

    A personagem pode ser vista em:

    • Sandman, nas edições: #13, #29 e #41;
    • The Dreaming, nas edições: #4, #5 e #7;
    • E em Hellblazer Special: Lady Constantine, edições: #1 à #4.

    TV

    A personagem acaba de ganhar sua primeira versão live action na série Sandman, da Netflix. Aqui a personagem é interpretada por Jenna Coleman (Doctor Who) em duas gerações. A original e sua descendente direta, nos dias atuais.

    E se você acredita que na série Johanna, a do século XVIII conseguiu de alguma forma encontrar a imortalidade, a própria atriz explicou em entrevista ao Digital Spy:

    Não. Acho que foi aqui que Neil [Gaiman] e Allan [Heinberg] que tiveram a ideia, porque obviamente temos Lady Joanna Constantine original. Então a ideia é: ‘por que não temos o ancestral direto?’ Daí Johanna Constantine dos dias de hoje.

    QUAL O MOTIVO DE NÃO TERMOS JOHN CONSTANTINE NA SÉRIE?

    De acordo com as palavras de Neil Gaiman, criador dos quadrinhos, em sua conta do Twitter:

    A situação dos direitos de John certamente está limitada neste momento.”

    Isso significa que há outros projetos com Constantine em desenvolvimento, impedindo-o de fazer parte da série Sandman, da Netflix. Para quem não sabe, a HBO Max tem trabalhado em uma série reboot do personagem, além de parte dos direitos dele também estarem atrelados à CW por conta da cancelada Legends of Tomorrow, onde o personagem é vivido por Matt Ryan.

    Notícias ainda dão conta de que a Warner tem planos para um longa-metragem da Liga da Justiça Sombria, onde mais uma vez ele está envolvido.

    No lugar de John, a Netflix resolveu apostar em uma figura criada pelo próprio Gaiman, já existente no universo dos quadrinhos de Sandman: Johanna Constantine; uma personalidade tão oculta e trapaceira quanto o primeiro.

    LEIA TAMBÉM:

    Neil Gaiman: 10 grandes obras do autor de Sandman

    Sandman: As melhores HQs para ler

    Sandman: Quem são os Perpétuos?

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    CRÍTICA – O Predador: A Caçada (2022, Dan Trachtenberg)

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    O Predador: A Caçada (Prey) é um longa dirigido por Dan Trachtenberg e conta com Amber Midthunder como protagonista. O filme está disponível no Star+.

    SINOPSE DE O PREDADOR: A CAÇADA

    Naru (Amber Midthunder) é uma indígena da tribo Comanche e está tentando se provar como uma habilidosa caçadora para eles. Por ser mulher, a tradição não a deixa ser do grupo, entretanto, a chegada de um invasor poderoso faz as coisas mudarem e ela agora pode provar seu valor contra uma criatura mortal.

    ANÁLISE

    predador

    A franquia Predador passou por poucas e boas desde o seu início em 1987, quando o brucutu, Arnold Schwarzenegger, aniquilava uma das criações mais icônicas da cultura pop naquela época nos cinemas. Desde então, passaram-se 35 anos e quatro filmes foram feitos, além de um crossover que rendeu mais dois longas questionáveis.

    Em 2022, O Predador: A Caçada veio para fazer jus à boa fama adquirida nas origens, com um roteiro simples e uma direção bastante competente, além de um elenco muito bom.

    Sobre a trama, de fato a escolha de realizar a caçada no passado traz um tom mais ameaçador ao monstrengo, pois ele possui tecnologia avançada que se somam a sua força bruta e habilidade de caça. Os indígenas e colonos parecem não ser páreo por conta de suas armas ultrapassadas, mesmo que fossem grandes guerreiros. Todavia, Naru é uma excelente protagonista, pois passa longe do estereótipo da mocinha em perigo, tampouco também da durona unidimensional.

    Sua ambição é real e pode ser utilizada em qualquer espectro. A atuação de Amber Midthunder é segura e traz, principalmente no olhar, o medo e raiva de sua protagonista forte. O restante do elenco consegue entregar bons momentos.

    A trama se utiliza de algumas referências como Pocahontas e também senti um quê de O Regresso em alguns momentos, principalmente no que se refere as excelentes cenas de ação que são bem intensas. O ritmo é bem lento, com o roteiro contando a história no tempo que for necessário para nos deixar bem cientes de tudo que está acontecendo. Para os mais apressados, O Predador: A Caçada é um filme que leva o tempo que for para contar sua trajetória, o que pode incomodar algumas pessoas.

    Sobre a direção, há aqui estilo diferente, usando muito zoom e planos sequência, além de tomadas diferentonas que tornam dinâmicas as lutas. Assim como em 87, Dan Trachtenberg esconde o Predador por bastante tempo, mostrando a vida dos indígenas e da floresta num todo como uma espécie de adversária do alien. Em dado momento, parece que estamos assistindo algum documentário do Animal Planet, pois ele adora mostrar a rotina selvagem dos animais dali. Se há algum defeito, o CGI deixa um pouco a desejar, criando aquele aspecto bem artificial.

    VEREDITO

    O Predador: A Caçada é um resgate importante para uma franquia que necessitava de novos ares por conta de decisões questionáveis. Existem diversos acertos e com certeza a aposta deve dobrar nos próximos anos, uma vez que ainda tem muita lenha para queimar com retratos históricos da luta dos humanos contra os monstrengos caçadores. Vá com muita tranquilidade assistir, pois vale a pena!

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer de O Predador: A Caçada:

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    CRÍTICA – Xenoblade Chronicles 3 (2022, Nintendo)

    Xenoblade Chronicles 3 é o mais novo título da famosa franquia de JRPG da Nintendo desenvolvida pela MONOLITHSOFT.

    Lançado em 29 de julho de 2022 exclusivamente para Nintendo Switch, esse é o sétimo jogo da série e conta também com o conteúdo adicional Xenoblade Chronicles 3 Expansion Pass, vendido separadamente, que fará quatro adições ao game até 31/12/2023.

    Confira nossa análise de Xenoblade Chronicles 3 sem spoilers.

    SINOPSE

    Viva para lutar. Lute para viver.

    Junte-se a Noah e Mio, membros das duas nações opostas de Keves e Agnus, em uma jornada emocionante por um mundo em guerra com um segredo sombrio. Atravesse territórios fantásticos enormes e domine o combate de RPG ininterrupto em tempo real enquanto expõe o verdadeiro inimigo que manipula este conflito.

    ANÁLISE DE XENOBLADE CHRONICLES 3

    Não há como negar: o que mais chama atenção à primeira vista é a qualidade gráfica de Xenoblade Chronicles 3. Desde que foi anunciado na Nintendo Direct de fevereiro deste ano, passando pelo evento digital exclusivo sobre o game, os gráficos sempre foram o ponto mais forte do novo jogo.

    E, realmente, o que foi apresentado nos trailers e na Nintendo Direct especial é o que vemos rodando na TV e no modo portátil do Nintendo Switch.

    A desenvolvedora MONOLITHSOFT, empresa que pertence à Nintendo, está de parabéns por mais um excelente trabalho gráfico. O estúdio já trabalhou em clássicos como The Legend of Zelda: Breath of the Wild (2017) e Animal Crossing: New Horizons (2020) e agora surpreende mais uma vez, provando que realmente sabe como aproveitar ao máximo o potencial de hardware do Nintendo Switch.

    Mas os pontos positivos não se limitam aos lindos gráficos.

    A jogabilidade é acessível, desafiadora, estratégica e viciante. Tudo isso ao mesmo tempo. De início achei estranho o combate e uma experiência truncada no tutorial inicial e nos primeiros passos em Xenoblade Chronicles 3. Nessa parte do jogo não parece fazer sentido que o ataque básico de Noah seja automático de tempos em tempos, mesclando essa mecânica com ataques carregados (Arts) e um especial (Talent Arts).

    No entanto, o jogo se supera e tudo passa a fazer sentido a partir do momento que o trio de Keves (Noah, Eunie e Lanz) une forças com o grupo de Agnus (Mio, Taion e Sena). É a partir daí que as mecânicas de combate passam a oferecer todo o seu potencial, tornando a experiência extremamente agradável e passando a exigir uma gameplay mais estratégica.

    Xenoblade Chronicles 3 também surpreende por constantemente acrescentar algo novo à experiência, principalmente no que diz respeito às habilidades dos personagens, às classes e à progressão dos equipamentos. Os acréscimos são sempre certeiros e fazem com que a experiência não fique saturada.

    Lançado em 29 de julho de 2022, Xenoblade Chronicles 3 é o novo jogo da franquia desenvolvida pela Nintendo com a MONOLITHSOFT. Leia o review
    Créditos: Nintendo / Divulgação

    A experiência é agradável mesmo que a interface (User Interface – UI) seja um tanto poluída, algo típico dos JRPGs. Particularmente eu não sou fã da UI dos jogos do gênero, mas em Xenoblade Chronicles 3 elas ficam em último plano. Isso acontece não apenas pelo game design e pelas mecânicas de combate, mas também porque os tutoriais são sempre certeiros e didáticos.

    E mais: Mesmo que você esqueça de algo, as instruções podem ser acessadas pelo menu do jogo a qualquer momento. Bem, na verdade em quase qualquer momento.

    Digo quase porque durante as batalhas não se pode acessar o menu, nem pausar o jogo. Para mim esse é o único ponto negativo de Xenoblade Chronicles 3, pois isso somado às lindas e longas cutscenes compromete aquela jogada casual ou em trânsito, quando a qualquer momento você pode ter que deixar o console de lado.

    No entanto, nem isso é capaz de tirar o brilho desse que é um dos melhores jogos de 2022.

    A história em Xenoblade Chronicles 3 (sem spoilers)

    Não posso deixar de falar sobre a história, mas sem dar spoilers. Esse foi o meu primeiro contato com a franquia Xenoblade Chronicles e achei que isso poderia comprometer a experiência. No entanto, o enredo de Xenoblade Chronicles 3 não é restritivo, o que torna o título acessível para todos os públicos com idades a partir de 14 anos.

    A trama envolve diferentes nações que vivem exclusivamente para batalhar e tentar chegar aos 100 anos e ser condecorado na cerimônia chamada Homecoming. Os 100 anos são contabilizados como 10 ciclos de 10 anos, conhecidos no jogo como termos.

    Ou seja: Ou você vive até lá e morre como um herói centenário, ou morre em batalha tentando conquistar esse reconhecimento.

    A história cativa principalmente pela relação conturbada entre as nações e suas diferentes colônias, e a tradicional jornada do herói que une os trios de Keves e Agnus em busca de algo maior. Além disso, o constante ir e vir da narrativa por meio de memórias dos personagens agrega elementos interessantes, em especial a reflexão de que cada ser tem seus próprios anseios e medos, mesmo que vivam em terras distintas e sejam diferentes entre si.

    Xenoblade Chronicles 3 possui um dos gráficos mais bonitos do Nintendo Switch
    Créditos: Nintendo / Divulgação

    É importante destacar que Xenoblade Chronicles 3 não é um jogo de mundo aberto, e sim de zonas abertas. O desbloqueio de novas áreas do mapa em cada zona algumas vezes está condicionado ao avanço da história. Isso torna a narrativa mais interessante.

    Vale mencionar também que as side quests não são excessivas e também não são desconexas da história principal, o que eu considero muito positivo.

    Por fim, mas não menos importante, é fundamental dizer que a história de Xenoblade Chronicles 3 é muito longa. Pode ser necessário investir pelo menos 55 horas para terminar a história principal, com o dobro de tempo dedicado a zerar completamente o jogo.

    Some a isso o fato de que ainda serão lançadas mais três partes do conteúdo adicional até o fim de 2023 e você provavelmente terá pelo menos 150 horas de jogo para se divertir e se encantar com o lindo trabalho gráfico.

    A espetacular trilha sonora

    A trilha sonora de Xenoblade Chronicles 3 é extremamente diversa, mas tem como principal aspecto a flauta. Isso porque o instrumento é utilizado por Noah e Mio para “desencarnar” as almas de pessoas mortas que você encontra na jornada.

    É magnífico o trabalho dos compositores Yasunori Mitsuda, Manami Kiyota, ACE, Kenji Hiramatsu, e Mariam Abounnasr. A flauta é a base, mas há espaço para violão, piano e, claro, instrumentais pesados típicos dos animes que ajudam a acelerar o ritmo das batalhas e torná-las mais tensas.

    VEREDITO

    Xenoblade Chronicles 3 é um dos melhores jogos de 2022 e um dos JRPGs mais importantes do Nintendo Switch. O novo jogo da Nintendo com a MONOLITHSOFT é uma excelente porta de entrada para quem nunca jogou nada da franquia ou quem deseja conhecer mais sobre o gênero.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Xenoblade Chronicles 3:

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    Sandman: Quem é quem na série da Netflix?

    Sandman é um dos grandes lançamentos do mês de agosto na Netflix e conta com um elenco cheio de rostos conhecidos. Confira agora os principais nomes do casting da adaptação dos quadrinhos da lenda Neil Gaiman.

    TOM STURRIDGE – MORPHEUS/SANDMAN

    Tom Sturride é um dos nomes menos conhecidos do elenco, mas possui o maior peso nas costas, o de protagonizar Sandman no papel de Morpheus, o Sonho e um dos membros mais poderosos dos Perpétuos.

    O papel mais relevante do ator foi em Piratas do Rock como Carl e aqui ele tem a chance de brilhar como protagonista extremamente marcante para muitos fãs do personagem.

    GWENDOLINE CHRISTIE – LÚCIFER

    sandman

    A atriz é uma das mais conhecidas do elenco, pois recentemente fez parte de duas franquias aclamadas pelos geeks: Star Wars e Game of Thrones.

    A eterna Brienne de Tarth será Lúcifer, o anjo caído, o Mochila de Criança, que será uma versão de Lúcifer Morning Star, personagem criado por Gaiman e que virou um personagem bastante popular na DC, principalmente depois da adaptação em live action com Tom Ellis dando vida ao Belzebu. A concorrência é dura, mas acreditamos no trabalho da maravilhosa Gwendoline Christie.

    CHARLES DANCE – RODERICK BURGESS

    Outro membro do elenco de Game of Thrones estará em Sandman: Charles Dance, o marcante Twyn Lannister, dará vida a Roderick Burgess, um charlatão que quer ser imortal, mas acaba aprisionando, por engano, Morpheus, tendo uma vida repleta de tristeza.

    Burgess é membro de uma seita de fanáticos místicos que tenta de tudo para ganhar poder, todavia, falham miseravelmente.

    BOYD HOLBROOK – CORÍNTIO

    O ator norte americano que recentemente esteve em Predador (2018) e já havia atuado em uma série da Netflix de grande renome, pois fez parte do elenco de Narcos, será o Coríntio, um serial killer sádico que possui bocas no lugar dos olhos e que deve atormentar os espectadores com sua brutalidade.

    VIVIENNE ACHEAMPONG – LUCIENNE

    sandman

    Vivienne, que recentemente esteve em Convenção das Bruxas, filmes polêmico de 2020, será a versão feminina de Lucien, Lucienne, que é o braço direito de Sonho na trama de Sandman, um chefe da biblioteca do castelo do protagonista nos quadrinhos.

    KIRBY HOWELL-BAPTISTE – MORTE

    Uma das personagens mais icônicas de Sandman e que recebeu histórias próprias bastante reflexivas e intrigantes é a Morte, irmã de Sonho na trama.

    A atriz que dará vida à Morte será Kirby Howell-Baptiste que, recentemente, esteve em diversos papéis na TV em séries excelentes como Barry e a queridinha da Netflix, The Good Place, além de participar de alguns longas como Mulher-Gato: A Caçada, A Última Noite e Cruella. A carreira dela está crescendo muito e estamos torcendo por uma grande performance!

    JENNA COLEMAN – JOHANNA CONSTANTINE

    sandman

    Uma das mudanças devido a direitos de imagem foi a da figura de John Constantine. Por conta disso, teremos Johanna Constantine, uma maga canastrona e que é muito poderosa.

    Quem dará vida à heroína amada pelos fãs do universo místico da DC é Jenna Coleman, que já deu as caras em nada mais, nada menos que Doctor Who, ou seja, já é conhecida pelos nerds!

    DAVID THEWLIS – JOHN DEE

    Por fim, mas não menos importante, teremos nosso eterno Lupin de Harry Potter, David Thewlis, como o maquiavélico John Dee, vilão importante do universo DC que ganha poderes, entrando nos pesadelos das pessoas no maior estilo Freddy Krueger. No universo de Sandman, ele foi uma pedra no sapato de Morpheus, pois foi o mensageiro do caos em uma cidade dos Estados Unidos, subjugando diversos inocentes, tornando-os vítimas de suas atrocidades.

    Leia também:

    Sandman: Quem são os Perpétuos?

    Sandman: As melhores HQs para ler antes da série

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Sandman (1ª temporada, 2022, Netflix)


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