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    CRÍTICA – O Despertar das Tartarugas Ninja: O Filme (2022, Netflix)

    O Despertar das Tartarugas Ninja: O Filme continua da animação homônima que foi ao ar originalmente entre 2018 e 2020. O filme da Netflix dirigido por Ant Ward e Andy Suriano conta com o elenco original e expande sua lore e apresenta personagens já clássicos do original, os Krang.

    Isso mesmo. Ainda que na animação original, dos anos 80, Krang fosse um vilão, em O Despertar das Tartarugas Ninja: O Filme, somos apresentados à personagens de sua raça, que tem como intuito adentrar o mundo humano e dominá-lo.

    SINOPSE

    Os poderes místicos das tartarugas ninja são colocados à prova quando criaturas impiedosas de outro universo tentam instaurar o caos.

    ANÁLISE

    Tartarugas Ninja

    A belíssima animação tem início no futuro, quando os Krangs tentam sua última ofensiva para derrotar a resistência liderada pelas últimas Tartarugas Ninja. Em uma tentativa desesperada de evitar que esse futuro se concretize, Michelangelo envia Casey Jones para o passado para evitar que o início daquele caos se instale.

    Casey Jones foi apresentado na animação pela primeira vez ao longo do filme, o personagem tem um papel importante na animação e tem um importante papel na tentativa de evitar que aquele futuro ocorra de fato.

    Ao chegar no presente, em meio à uma época em que as Tartarugas Ninja se comportam de maneira bem diferente daquelas que ele conhece – no futuro -, Jones percebe que sua missão será bem mais difícil do que imaginara.

    A animação entrega algumas das mais divertidas e sombrias aventuras das Tartarugas. Apresentando o Clã do Pé – uma importante organização daquele universo -, como os lacaios dos Krang, dão um foco e um maior destaque a quem não teve tanto destaque assim ao longo dos 72 episódios da animação O Despertar das Tartarugas Ninja.

    Enquanto aprofunda incríveis elementos apresentados no passado, como as habilidades mágicas de nossos heróis, esses elementos são aumentados até a enésima potência.

    VEREDITO

    Tartarugas Ninja

    Além de divertida, o longa animado nos lança pelo divertimento que só a interação entre o curioso grupo composto agora não apenas pelas quatro tartarugas e seu mestre Splinter, mas também por April O’Neil e agora, Casey Jones.

    As sequências de ação e o cuidado dos animadores, bem como da Netflix nos lançam em uma aventura única e elevam drasticamente o nível das ameaças.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da animação:

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    O Capuz: Quem é o vilão da série Coração de Ferro?

    Certa vez um bandido comum, Parker Robbins, encontrou um manto místico e um par de botas que o dotaram de habilidades sobrenaturais; e como O Capuz, traçou sua ascensão ao poder como um habilidoso feiticeiro e temido senhor do crime.

    Criado por Brian K. Vaughan e Kyle Hotz, o vilão apareceu pela primeira vez na HQ The Hood #1 – Blood From Stones, Part 1 publicada pela Max Comics em julho de 2002.

    ORIGEM

    O pai de Parker Robbins era um colaborador próximo de Wilson Fisk, o Rei do Crime, que estava frequentemente presente enquanto Parker crescia. Com sua mãe em um instituto psiquiátrico e seu pai dado como morto, Parker Robbins morava com sua namorada grávida Sara.

    Parker e seu primo, John, são avisados ​​sobre um carregamento em uma fábrica deserta. Mais tarde, Parker e John verificam, encontrando nada além de velas, uma cadeira dobrável e o que parecem ser desenhos tribais. Quando eles são atacados por um demônio, Parker Robbins atira com seu revólver e acredita que matou o ser terrível; e rouba o manto com capuz e as botas do demônio.

    Fugindo do local, perseguido por uma gangue de bandidos, Parker descobre que as botas o permitem voar. Depois, Parker descobriu que a capa permite que ele fique invisível enquanto puder prender a respiração.

    PODERES E HABILIDADES

    Parker Robbins matou um demônio e roubou seu capuz que lhe concedem invisibilidade enquanto ele prende a respiração, e um par de botas que lhe permite voar. Ele em uma ocasião disparou algum tipo de energia mística. Às vezes, seus olhos brilham em vermelho e, em algumas situações, ele mostrou o rosto do demônio, sugerindo que ele pudesse estar possuído.

    EQUIPES

    Enquanto era um simples bandido, Parker Robbins contava com seu primo como parceiro de crime; porém ao assumir os acessórios místicos e tornar-se O Capuz passou a colaborar com outros super vilões e se associando a grupos como Cabala, Filhos da Meia-noite e Mestres do Mal, por exemplo.

    CURIOSIDADES

    Possuído por Dormammu, O Capuz passou a caçar quem o Olho de Agamotto estava prestes a conceder o título de Feiticeiro Supremo para que ele pudesse matar essa pessoa e tomar o poder para si. Seguindo o poder da Joia do Tempo, isso o levou a Hellstrom.

    Parker Robbins confrontou Hellstrom e tentou matá-lo porque pensou que ele seria o próximo Feiticeiro Supremo. Os dois lutaram até que o Doutor Estranho e os Novos Vingadores chegaram em auxílio. Mas todos eles não sabiam que o Olho de Agamotto já havia escolhido um feiticeiro perto da vizinhança onde a batalha estava ocorrendo.

    O Irmão Vodu, que estava por perto, foi o escolhido pelo Olho de Agamotto para ser o próximo Feiticeiro Supremo; e assim o Irmão Vodu se juntou a Hellstrom, Doutor Estranho e os Novos Vingadores, derrotando O Capuz e exorcizando Dormammu do corpo de Parker Robbins.

    OUTRAS MÍDIAS

    Com poucas aparições em outras mídias, o vilão pode ser visto em:

    GAME

    • Marvel Avengers Alliance;
    • Marvel Heroes;
    • Marvel Puzzle Quest e
    • Marvel Contest of Champions.

    TV

    Em sua primeira versão live action o vilão estreará no Universo Cinematográfico Marvel na futura série da Coração de Ferro (Ironheart), ainda sem data de estreia no Disney+. O Capuz será interpretado pelo ator Anthony Ramos (Os Caras Malvados).


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    CRÍTICA – Carter (2022, Jung Byung-Gil)

    Carter é um filme sul-coreano e foi lançado na Netflix na última semana. No dia de postagem dessa crítica, o filme estrela o TOP 3 Brasil da plataforma vermelha. O filme que é ambientado na entre a Coreia do Sul e do Norte, nos lança em uma história sobre uma perigosa pandemia que já destruiu alguns países.

    Com um personagem sem memória, precisamos descobrir qual sua função naquele mundo, enquanto Carter Lee (Joo Won) precisa obedecer a voz em sua cabeça para cumprir sua missão.

    SINOPSE

    Carter é um filme de suspense de ação sul-coreano dirigido por Jung Byung-gil, estrelado por Joo Won no papel-título com Lee Sung-jae, Jeong So-ri e Kim Bo-min. O filme gira em torno de um agente amnésico que é jogado no meio de uma missão misteriosa. Foi lançado pela Netflix em 5 de agosto de 2022.

    ANÁLISE

    Carter

    O filme nos apresenta sequências de ação que tem intuito de dar uma dinamicidade à trama e nos prender. Mas se você está calejado e tem como um fraco por filmes com enormes planos sequências, como de A Marca da Maldade de Orson Welles, a cena do corredor de Oldboy, assim como cortes de cena e transições bem feitas, Carter talvez não te prenda.

    Com uma história não tão relevante assim, o filme nos faz percorrer por uma viagem um tanto preguiçosa, que faz uso de enormes sequências de ação para prender seus espectadores, já que sua história não o faz. O longa nos permite viajar e conhecer os conflitos e os desafios de uma área desmilitarizada entre as duas Coreias em um mundo distópico, em que uma pandemia parece ter destruído alguns países. Ao colocar como o protagonista/narrador um personagem sem memórias, as tramas que giram em torno de sua amnésia são alguns dos aspectos que mais despertam a nossa curiosidade.

    Enquanto nos apresentam aspectos íntimos de culturas completamente diferentes da nossa, as rixas existentes que um vindouro conflito motivado por uma pandemia causou, é um dos elementos de mais destaque no filme.

    Carter

    Ainda que o roteiro dependa quase que completamente das cenas de ação, o filme baseia suas sequências exacerbadas em uma amálgama de construtos 3D e mudanças de perspectivas forçadas, a fim de garantir uma continuidade de cenas que facilmente poderiam ser cortadas a fim de garantir ao público um respiro.

    O cuidado da direção com as sequências de ação megalomaníacas, em que o protagonista enfrenta quase 100 inimigos de uma só vez, é tão divertido quanto absurdo, mas o filme opta por se limitar a isso: um filme de ação dramático absurdo. Ainda que tenha feito sucesso no Brasil, Carter se resume à contar uma história que é resultado de uma pandemia que durou tempo demais no mundo real – reimaginada de maneira fantástica para as telinhas.

    VEREDITO

    Carter tem como intuito nos apresentar um mundo fantástico sem se aprofundar muito em sua história, apenas nos apresentando elementos que nos parecem comuns e parte dali. O que falta para que Carter não precisasse focar tanto em sua ação incessante, é uma história consistente, mas nesse quesito, o filme falha miseravelmente.

    Com elementos largados ao longo de seus 132 minutos, Carter é um filme que parece saber onde quer chegar, mas ignora quase que completamente seu roteiro, lançando em seus atos “deus ex” à torto e a direito, fazendo com que Carter desenvolva sua história na base dos socos e pontapés.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – Lanterna Verde: Tema Meu Poder (2022, Jeff Wamester)

    Lanterna Verde: Tema Meu Poder ou Green Lantern: Beware My Power é uma animação do Tomorrowverse, nova linha de filmes da DC e está disponível para aluguel.

    SINOPSE DE LANTERNA VERDE: TEMA MEU PODER

    John Stewart é um ex-militar que vive os traumas da guerra e que tenta se ressocializar depois de ter uma jornada honrada. Entretanto, uma nave cai na Terra e ele agora recebe um presente de grego: um anel superpoderoso que o transforma no novo Lanterna Verde.

    ANÁLISE

    O Tomorrowverse veio para ficar, para a alegria de uns e tristeza de outros. O novo estilo não me agrada, assim como, até o momento, fora a animação do longo Dia das Bruxas, as demais não me deixaram empolgado com o que vi.

    Infelizmente é o caso de Lanterna Verde: Tema Meu Poder, que traz a origem de John Stewart, um dos Lanternas Verdes mais legais da DC, quiçá o mais interessante, pois conta com um background bem legal e que é bem trabalhado aqui mostrando a jornada do herói. John não se sente digno do anel e luta para não receber o título que foi herdado do poderoso Hal Jordan, uma lenda viva.

    Seus parceiros de time aqui são o Arqueiro Verde, Adam Strange e Mulher-Gavião, que ganham um bom destaque dentro de um a trama fraca de uma batalha entre rannianos e tanagarianos. As intensas batalhas que chegam aos montes deixa o longa completamente murcho de história que busca em plot-twists sua força para surpreender o público.

    Contudo, esse recurso das reviravoltas não funciona, entregando um final bastante frustrante com um vilão que até me deixou intrigado pela forma na qual foi apresentado, mas que no fim fica genérico, mesmo sendo um personagem muito importante dentro do panteão de heróis da DC Comics.

    Por mais que John seja um excelente protagonista, o texto de Lanterna Verde: Tema Meu Poder é piegas e traz mais uma vez a mesma premissa que já vimos várias vezes, o que fica um pouco batido. A trama da guerra é entediante e seria muito mais válido ver o herói em uma batalha menor, mais contida, que trouxesse o melhor dele que até é bem aproveitado.

    VEREDITO

    Com uma história bem pontual e episódica, Lanterna Verde: Tema Meu Poder poderia ser melhor, mas perde tempo com batalhas incessantes. Se focasse mais na jornada de seu protagonista e menos na trama vazia, seria melhor, mas sempre há a necessidade de apresentar vários personagens para futuros filmes. Mesmo assim, ainda tem um divertimento que pode ser aproveitado por conta do carinho pelos nossos heróis favoritos.

    Nossa nota

    3,2/5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Saiba tudo sobre John Stewart, um dos mais poderosos Lanternas Verdes!

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    Predador e suas melhores versões no cinema

    Os predadores são uma raça alienígena chamada yautja e certamente são um dos monstros mais clássicos do cinema desde os anos 80; e conseguiu se manter relevante até os dias de hoje. E com o recente lançamento de Predador: A Caçada (2022), no serviço de streaming do Star+, nada melhor que relembrar os melhores yautjas já vistos no cinema!

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – O Predador: A Caçada (2022, Dan Trachtenberg)

    Originários do planeta Yautja Prime, os yautjas vivem em uma sociedade que valoriza a honra e as habilidades de combate de seus membros. Por causa disso, esses alienígenas possuem diversos ritos de passagem que envolvem caçadas para que possam demonstrar o seu valor.

    Conheça os principais Predadores já vistos no cinema!

    CAÇADOR DA SELVA – Predador (1987)

    O Caçador da Selva (Jungle Hunter) apelidado de “El Diablo que hace trofeos de los hombres” (“O demônio que faz troféus de homens”), foi um yautja do Clã Caçador da Selva que conduziu uma caçada na Guatemala em 1987. Ele é amplamente conhecido como o Predador que perseguiu e matou vários militares americanos na região que realizava uma operação militar durante a insurgência comunista no país; incluindo membros de uma unidade mercenária de elite liderada por Alan “Dutch” Schaefer (Arnold Schwarzenegger).

    Dutch acabou enfrentando o Caçador da Selva em combate corpo a corpo, ferindo-o mortalmente e levando a criatura a cometer suicídio honroso com seu dispositivo de autodestruição.

    Curiosidade: Ser derrotado em uma caçada é motivo de grande desonra para um yautja. Caso não morra imediatamente em decorrência do combate, o mais comum é que o Predador cometa suicídio, normalmente detonando um explosivo, que elimina totalmente qualquer evidência da presença do yautja no planeta.

    O Caçador da Selva foi o primeiro yautja introduzido na franquia Predador.

    CAÇADOR URBANO – Predador 2 (1990)

    O Caçador Urbano (City Hunter) também conhecido como “Fantasma”, foi um yautja da Tribo Perdida que realizou uma caçada na cidade durante a onda de calor e guerra de gangues de 1997, em Los Angeles. Ele finalmente entrou em conflito com uma força-tarefa do governo – a The OWLF – tentando capturá-lo e com o tenente da polícia de Los Angeles, Mike Harrigan (Danny Glover).

    Morto em combate corpo a corpo por Harrigan, que empunhava o próprio disco inteligente do Caçador Urbano, a bordo de sua nave-mãe – que estava escondida sob a cidade -; seu corpo foi recolhido por seus irmãos e levado para fora do planeta Terra.

    CELTIC – Alien vs Predador (2004)

    O Celtic foi um yautja Não-Sangrado – yautja jovem que ainda não possui muita experiência de combate e não realizou uma caçada memorável – que, em 2004, viajou para a Terra com seus irmãos Scar e Chopper para realizar uma caça de iniciação em uma antiga pirâmide yautja sob o gelo da Ilha Bouvet.

    Ao perseguir e matar presas de xenomorfos, eles esperavam se tornarem yautjas Sangrados – um yautja que realiza com sucesso sua primeira caçada contra um oponente digno (preferencialmente um xenomorfo) e coleta um troféu. Essa transição de hierarquia é considerada um rito de passagem para a vida adulta.

    Embora cada um dos Predadores fosse um jovem relativamente inexperiente, Celtic era o mais velho dos três e atuava como líder do grupo. Durante a caçada ritual, ele matou pelo menos um humano e enfrentou um xenomorfo em um único combate corpo a corpo. No entanto, apesar de inicialmente ter a vantagem, seu excesso de confiança acabou levando a melhor e ele foi morto.

    Como resultado, o Celtic não conseguiu matar nenhum alienígena e, portanto, nunca se tornou um Sangrado.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Como funciona a hierarquia dos yautjas?

    SCAR – Alien vs Predador (2004)

    Scar, também conhecido como o “Alien Hunter”, foi um dos yautjas Não-Sangrado que, em 2004, viajaram para a Terra com para realizar uma caça de iniciação em uma antiga pirâmide sob o gelo na Ilha Bouvet. Ao perseguir e matar presas de xenomorfos, eles esperavam se tornarem yautjas Sangrados.

    Scar era o mais jovem e inteligente dos três e foi o único Predador a conseguir matar um xenomorfo e, assim, ganhar seu status de Sangrado; ele de fato matou várias das criaturas, incluindo uma Rainha, que ele derrotou com a ajuda de Lex Woods (Sanaa Lathan).

    Apesar de seus sucessos, Scar foi mortalmente ferido pela Rainha e morreu logo depois que a criatura foi morta. Ele também foi fertilizado por um Agarrador de Faces (Facehugger) com um Rompe-peito (Chestbuster) e foi hospedeiro do Predalien, que mais tarde aterrorizou a cidade de Gunnison, Colorado.

    ANCIÃO – Alien vs Predador (2004)

    Um Ancião (Elder Predator) é um centenário guerreiro yautja, que se distingue das fileiras de Sangrados e Elite por suas proezas de batalha ou liderança. Frequentemente, mas nem sempre, um Ancião também detém o título de Líder de seu Clã.

    Os Anciões supervisionam o Ritual de Sangue de longe, em suas naves; monitorando os Não-Sangrados à medida que se tornam Sangrados em suas caçadas (embora às vezes isso também seja feito por Líderes de Clã).

    Curiosidade: Em pelo menos 2 ocasiões, Anciões/Líderes de Clãs deram armas a humanos – que ajudaram ou derrotaram um yautja em combate – como símbolo de respeito.

    WOLF – Alien vs Predador 2 (2007)

    Um yautja veterano e um caçador de xenomorfos implacável, Wolf que chegou à Terra para conter um surto de xenomorfos em Gunnison, Colorado, em 2004. Ele matou pelo menos cinco humanos da cidade, matou muitos xenomorfos e lutou contra um Predalien em combate.

    Classificado como um Elite, Wolf foi morto junto com o Predalien que ele estava lutando e quaisquer xenomorfos sobreviventes e residentes na cidade, quando uma bomba nuclear tática foi lançada pelo Coronel Stevens (Robert Joy).

    Curiosidade: Normalmente, para alcançar a posição de Elite o yautja deve mostrar ser extremamente habilidoso e tomar o crânio de uma Rainha xenomorfo como troféu. Uma característica típica de um Elite é a sua maestria em uma arma particular.

    FALCOEIRO – Predadores (2010)

    Falcoeiro (Falconer) é um título usado por uma subespécie dos yautja. Eles são essencialmente uma versão maior e mais forte dos Caçadores da Selva. Como o nome sugere, os Falcoeiros normalmente usam Falcons, dispositivos de espionagem semelhantes a pássaros, para ajudar a encontrar suas presas.

    Os Falcoeiros têm um estilo único de bio-capacete, que se parece com uma cabeça de falcão, sendo mais volumoso que os capacetes tradicionais; presumivelmente para transportar o equipamento para controlar o Falcon.

    RASTREADOR – Predadores (2010)

    O Rastreador (Tracker), também conhecido como Flusher ou Dog Handler, foi um dos yautjas no planeta Reserva de Caça e notavelmente usou Cães de Caça do Inferno (Hell-Hounds) para expulsar suas presas do esconderijo durante uma caçada.

    Além de uma rivalidade contínua com o Clã dos Caçadores da Selva, Rastreador e seu clã também sequestraram humanos perigosos e outros animais perigosos para caçar no planeta Reserva de Caça por esporte; porém ele foi morto por Nikolai (Oleg Taktarov), que se sacrificou detonando várias minas Claymore anexadas a si mesmo, obliterando o yautja com a explosão.

    BERSEKER – Predadores (2010)

    Berserker, também conhecido como Mr. Black ou Super Black, foi um yautja líder do grupo visto no planeta Reserva de Caça. Além de uma rivalidade contínua com o Clã Caçadores da Selva, o Berserker e seu clã também sequestraram humanos e outros animais perigosos para sua caçada.

    O Berserker acabou sendo morto por Royce (Adrien Brody), que decapitou o yautja com um machado de osso.

    Curiosidade: Berserker cresceu para ser um prodígio geracional dentro de seu clã, tornando-se o yautja mais jovem a matar um xenomorfo, bem como alcançar o posto de Sangrado. Ele alcançaria um status lendário, possuindo a maior contagem de mortes de sua geração, subindo rapidamente na hierarquia yautja. Eventualmente, ele partiu de seu antigo clã e estabeleceu o seu próprio como Líder de Clã; liderando os Sangrados: Falcoeiro e Rastreador; e se opondo ao Clã Caçadores da Selva.

    PREDADOR FUGITIVO – Predador (2018)

    O Predador Fugitivo, também conhecido como Rogue Predator, era um híbrido yautja/humano. Apesar de matar humanos, o objetivo do Fugitivo era entregar uma arma conhecida como “Predator Killer” para a humanidade para que eles pudessem se defender de uma invasão de algum tipo.

    Ele foi capturado pelo Projeto Stargazer após pousar na Terra, em 2018; enquanto várias peças de seu equipamento foram roubadas por Quinn McKenna (Boyd Holbrook). O Fugitivo mais tarde escapou do cativeiro e foi em busca de sua tecnologia desaparecida, embora tenha sido morto pelo Upgrade Predator em combate.

    PREDADOR MELHORADO – Predador (2018)

    O Predador Melhorado (Upgrade Predator), também conhecido como Predador Ultimato ou Predador Assassino, era um yautja geneticamente modificado e inimigo do Predador Fugitivo. Seu objetivo era assassinar o Fugitivo e impedi-lo de entregar o “Predator Killer” para a humanidade, para que eles pudessem se defender de uma iminente invasão yautja na Terra.

    O Predador Melhorado acabou sendo morto por Quinn McKenna, que usou a luva de pulso do Predador para disparar um explosivo na perna da criatura, fazendo-o explodir, antes de acabar com ele com vários tiros na cabeça.

    O espécime era um yautja imponente de tamanho gigantesco, um provável produto de extrema hibridização. Seu DNA era uma amálgama de várias criaturas, unidas para aumentar seu tamanho, força e habilidades. Com aproximadamente 3,35m de altura, ele era muito mais alto, mais rápido, mais forte e infinitamente mais resistente do que um yautja normal; e ele podia manipular seu corpo para conceder-lhe habilidades não naturais.

    Ao contrário de um yautja comum, ele possuía uma pele exoesquelética à prova de balas que poderia refletir tiros a curta distância e até mesmo quebrar lâminas que faziam contato contra sua pele, encerrando assim a necessidade de uso extensivo de armadura corporal. O ser também não exigiu um bio-capacete para ter visão térmica, sugerindo uma forma de implante.

    Curiosidade: A motivação por trás da hibridização do Predador é questionável quando se leva em conta a tradição estabelecida. O desdém da raça yautja em relação ao Predalien (xenomorfo nascido de um yautja) mostra que eles desaprovavam a prática de hibridização entre sua espécie e outras espécies. É possível, no entanto, que o Predador Assassino tenha vindo de um clã que foi condenado como Sangue Ruim pela prática de hibridização para criar uma forma de super caçador.

    PREDADOR SELVAGEM – Predador: A Caçada (2022)

    O Predador Selvagem (Feral Predator) é um yautja que realizou uma caçada no século XVIII, em Lawton, Oklahoma, o então território da Tribo Comanche. Ele entrou em conflito com a guerreira Comanche, Naru (Amber Midthunder).

    Apesar de ser um Não-Sangrado, o Predador Selvagem é notavelmente um caçador e guerreiro habilidoso, mas ainda jovem e confiante. Ao não atacar oponentes desarmados ou animais que não fossem agressivos contra ele, o Predador Selvagem foi mais fiel ao Código de Honra dos yautjas em combate real.

    Curiosidade: Predador: A Caçada é o primeiro filme prequel da franquia Predador.


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    CRÍTICA – Mulher-Gato: A Caçada (2022, Shinsuke Terasawa)

    Mulher-Gato: A Caçada é um longa animado da DC Comics e que conta com Stephanie Beatriz (Encanto) em seu elenco de voz. A obra está disponível no HBO Max.

    SINOPSE DE MULHER-GATO: A CAÇADA

    O Máscara Negra está prestes a fazer um acordo com um grupo de gângsteres, contudo, Selina Kyle, a Mulher-Gato, acaba frustrando os planos com um roubo no meio da festa e a chegada nada amistosa para os bandidos da detetive mascarada de Gotham, a Batwoman.

    ANÁLISE

    A nova aposta da DC Comics, Mulher-Gato: A Caçada, é um alento para os fãs da gigante dos quadrinhos, uma vez que sai um pouco da estético atual dos filmes animados que para mim, não funciona tão bem. Como a ideia foi fazer um anime, os traços são muito mais exagerados, buscando nas silhuetas das personagens e dos seus rostos angelicais a simpatia do público, além de uma dinâmica mais interessante.

    Contudo, se há essa mudança, é nítida também a dificuldade em manter a qualidade em diversos frames, pois principalmente a face dos personagens fica plastificada, algo que acontece muito em Invencível, série do Prime Video.

    Quanto a história, a proposta de fazer uma comédia de ação funciona muito bem, principalmente por conta do charme e carisma da protagonista e a escolha acertada de realizar uma animação buddy cop, com a anti-heroína descolada (Mulher-Gato) e a heroína turrona (Batwoman), muito bem interpretadas pelas vozes de Elisabeth Gilles e Stephanie Beatriz, respectivamente.

    A ação contínua e desenfreada aumenta bastante o ritmo que é bem frenético, mas, ao mesmo tempo, murcha a trama com desafios físicos cada vez maiores e pouco desenvolvimento. Há na entrelinha um caso bem complexo que poderia ser melhor aproveitado, mesmo que fique como um subtópico de Mulher-Gato: A Caçada, uma vez que por mais divertida que seja a animação, ela é episódica e mais do mesmo do que já vimos, principalmente ao que se refere das aventuras do Batverso nos últimos anos.

    VEREDITO

    mulher-gato

    Divertido e descompromissado, o novo longa animado da DC Comics vai agradar pela leveza, nova estética e carisma de suas personagens que mereciam mais destaque. Todavia, um pouco mais de ousadia no roteiro tornaria o filme ainda mais interessante, deixando-o próximo da alta prateleira de obras do universo de animações do DCverso.

    Leia também:

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    Nossa nota

    3,8/5,0

    Confira o trailer de Mulher-Gato: A Caçada:

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