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    Dungeons & Dragons: Quais monstros aparecem no trailer?

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    Depois de anos de espera e muitos rumores sobre um filme de Caverna do Dragão, incluindo um grande hype após um teaser do que seria um comercial do Renault Kwid, finalmente temos o primeiro trailer oficial de Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes. O longa da Paramount é dirigido por Jonathan Goldstein e John Francis Daley.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Caverna do Dragão: Mas e aí, vai ter filme ou não? Entenda essa história!

    Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes chega aos cinemas brasileiros em 2 de março de 2023.

    Veja abaixo os monstros vistos no primeiro trailer do filme:

    Dragão Negro

    Aos 0:14 do trailer tem início uma breve sequência de um campo de batalha onde um grande dragão negro chega dos céus devastando homens com sua característica baforada de ácido.

    Na cena, o dragão vem da mesma direção que um exército negro que parte para o combate contra o que parece um exército bárbaro. A pergunta que fica é: o dragão negro mostrado está sob o controle do exército atacante ou chegou ao campo de batalhas atraído pelo sangue e morte em busca de uma refeição fácil?

    Urso-Coruja

    Em 1:04 do trailer podemos ver a druida Doric (Sophia Lillis) transformando-se de um cavalo para um imparável urso-coruja que mesmo em um breve vislumbre da sequência mostra aos fãs de D&D a força de um ataque do monstro, mesmo quando ele é um aliado.

    Mesmo que o grupo de protagonistas tenha uma guerreira e um paladino, a jovem druida certamente também será parte da força bruta do grupo durante os combates.

    Gárgula

    Logo nos primeiros segundos do trailer (0:03), vemos uma estátua de pedra de um dragão que lembra muito um Dragão de Bronze em uma cidade em que os protagonistas se encontram, porém em 1:19 do trailer é mostrado o mesmo dragão de pedra agora ganhando vida. Uma característica básica dos Gárgulas.

    Basicamente o monstro é uma Gárgula, mas é muito provável que a criatura seja realmente uma estátua de pedra de Dragão de Bronze animado magicamente. Mas, a resposta concreta saberemos apenas com o lançamento de Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes.

    Mímico

    Mímicos são criaturas amorfas que podem se disfarçar como madeira ou pedra, mas eles amam virar baús e enganar os aventureiros que procuram tesouros!

    Em 1:35 temos uma grande surpresa; principalmente o personagem que está abrindo o que parece ser um baú de tesouro. Depois de uma sequência que apresenta um grande labirinto, vemos o ataque de um dos monstros que mais surpreende aventureiros. No mundo de Dungeons & Dragons há várias espécies de Mímicos, mas o mais comum é sem dúvidas o que se transforma em baús. Essa criatura é tão voraz quando a cobiça dos que passam próximo dele.

    Vale ressaltar que, com a apresentação de um grande labirinto muitos fãs já imaginam um encontro com um Minotauro; afinal, quando pensamos em labirintos ele é o primeiro monstro que esperamos (não) encontrar.

    Cubo Gelatinoso

    Quando chegamos em 1:38 do trailer, vemos três dos protagonistas mergulhando para dentro de um Cubo Gelatinoso. Qualquer jogador de D&D certamente se perguntará: “O que levaria alguém a se jogar para dentro de um Cubo Gelatinoso?“.

    Não entendeu? Explico. Os Cubos Gelatinosos são criaturas gelatinosas que tomam a forma de um imenso cubo de gosma ácida, que podem variar de cores, mas normalmente são semitransparente; e geralmente possui em seu interior os restos das coisas que devorou.

    O Cubo Gelatinoso é guiado puramente por fome e pelo desejo de destruir, mas sua técnica se baseia basicamente em ficar imóvel em algum local em que passe despercebido até que animais, aventureiros, monstros ou qualquer outra coisa “caia” (ou entre) dentro dele sem perceber. Após a vítima dentro do Cubo Gelatinoso, o monstro irá dissolvê-lo lentamente até o fim.

    Pantera Deslocadora

    Ainda na sequência do trailer onde parece ser uma arena, entendemos o motivo de nossos protagonistas optarem para um salto suicida para dentro de um Cubo Gelatinoso. Uma grande Pantera Deslocadora saltava furiosa com suas seis patas com garras afiadas e um par de tentáculos com cruéis.

    Este predador monstruoso recebe seu nome por sua capacidade de se mascarar com ilusão, deslocando a luz de modo que ela parece estar em um lugar onde não está.

    Sabendo disso é fácil entender os heróis e o dilema da situção: Enfrentar uma morte lenta mas com uma pequena chance de escapar ou enfrentar uma morte rápida e inevitável?

    Dragão Vermelho

    Um dos mais icônicos monstros – e símbolo – de Dungeons & Dragons aparece no trailer em 1:41. Apesar da sequência não demonstrar o tom vermelho das escamas do dragão e ser um espécime obeso, podemos notar que as características de seu crânio coincidem com as de um Dragão Vermelho.

    Particularmente espero ver um Dragão Vermelho Ancião em plena forma, em campo aberto lançando uma grande baforada de fogo sobre nossos heróis; uma cena clichê, eu sei; mas ainda assim sempre é uma cena maravilhosa de se ver.


    Assista ao trailer legendado:

    O elenco de Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes conta com nomes como Chris Pine (Mulher-Maravilha), Michelle Rodriguez (franquia Velozes e Furiosos), Regé-Jean Page (Bridgerton), Justice Smith (Jurassic World Domínio), Sophia Lillis (IT: A Coisa e IT: Capítulo 2), bem como Chloe Coleman (Case Comigo) e Hugh Grant (Razão e Sensibilidade).

    O filme chega aos cinemas brasileiros em 2 de março de 2023.

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    CRÍTICA – O Telefone Preto (2022, Scott Derickson)

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    O Telefone Preto é uma adaptação da obra homônima criada por Joe Hill e dirigida por Scott Derickson (Doutor Estranho). Ethan Hawke (Dia de Treinamento) faz parte do elenco.

    SINOPSE DE O TELEFONE PRETO

    Finney (Mason Thames) é um jovem que enfrenta diversos problemas em sua vida, tendo que lidar com a perda da mãe, um pai abusivo e o bullying que sofre na escola. As coisas ficam ainda piores quando um homem misterioso o sequestra e agora o garoto deve lutar por sua vida.

    ANÁLISE

    O Telefone Preto é uma adaptação de um conto criado pelo filho de Stephen King, Joe Hill, e traz muitos elementos das obras do seu pai. Lembrando It: A Coisa, temos uma ameaça assustadora, crianças em perigo e adultos relapsos que em nada ajudam nossos protagonistas.

    A trama conta com muitos acertos, pois mistura de forma bastante interessante o sobrenatural com o real, utilizando o medo do cotidiano como algo apavorante. O elenco excelente ajuda na experiência, uma vez que as atuações sensacionais de Mason Thames e, principalmente da jovem Madeleine McGraw dão o toque fundamental para O Telefone Preto cativar e funcionar muito.

    A inteligência de Gwen (Madeleine McGraw) e Finney deixa o longa mais divertido, visto que vemos que, de fato, a situação é terrível e única forma de sair do jogo sádico do Sequestrador é com ajuda. A forma com que o roteiro faz isso é criativa e tira aquela sensação de burrice extrema de personagens nesse tipo de filme.

    Falando no Sequestrador, o vilão interpretado por Ethan Hawke é ameaçador e conta com uma boa atuação dele, principalmente no que se refere à fisicalidade e entonações de voz. O antagonista muda a todo o momento de expressões, usando máscaras e abordagens diferentes. Os momentos de calmaria antecedem as explosões do personagem e isso é algo que nos prende na trama, pois não sabemos o que pode acontecer com o protagonista encarcerado.

    Sobre a direção, Derickson consegue encaixar bem uma trilha sonora inspirada e movimentos de câmera criativos que captam muito bem o ambiente no qual Finney se encontra. A claustrofobia e o medo sentido por ele irradia quem assiste o longa por conta de um trabalho afiado do cineasta.

    De negativo, existem algumas facilitações de roteiro que nos tiram um pouco da história, contudo, se você está disposto a comprar a ideia, tudo pode ser relevado. Na minha opinião, a forma de se vender de O Telefone Preto também pode ter prejudicado o longa, pois ele é muito mais um suspense psicológico do que um terror.

    VEREDITO

    Com competência e em boas mãos, a nova aposta da Blumhouse foi um acerto e tanto, sendo, até o momento, um dos melhores filmes de 2022. Com personagens carismáticos, atuações excelentes e boas sacadas de roteiro e direção, O Telefone Preto é uma boa pedida para quem gosta de uma experiência interessante.

    Nossa nota

    4,3/5,0

    Leia também:

    Artigo relacionado – Noites Sombrias #7 | 5 melhores filmes das obras de Stephen King

    Confira o trailer de O Telefone Preto:

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    CRÍTICA – A Princesa (2022, Le-Van Kiet)

    A Princesa é um filme estrelado por Joey King, Dominic Cooper e Olga Kurylenko. O filme conta a história da jovem Princesa, que precisa lutar contra todas as chances e retomar o reino de sua família que foi tomado à força por invasores.

    O filme de ação dramático lançado na Hulu fora do Brasil, foi lançado no Star+ no dia 22 de julho.

    SINOPSE

    Quando uma princesa obstinada se recusa a se casar com o cruel sociopata, ela é sequestrada e trancada em uma torre remota do castelo de seu pai. Com seu pretendente tentando tomar o trono de seu pai, a princesa deve salvar o reino.

    ANÁLISE

    A Princesa

    O filme de ação incessante nos leva pela história da Princesa – isso mesmo, ao longo dos 94 minutos do filme, o nome da personagem de King nunca é citado, mas isso é porque isso não tem importância para a trama. Durante o filme, a Princesa conta uma história que subverte o tropo clássico das histórias de princesas indefesas. Ainda que um paralelo não tão preciso possa ser traçado entre A Princesa e a franquia Shrek, ouso dizer que a postura da personagem de Joey King se assemelha em muitos momentos às personagens femininas da franquia da DreamWorks.

    Muito longe de ser indefesa, a Princesa é uma jovem muito bem treinada que fará de tudo para tomar de volta seu reino que foi tomado por um louco por poder que fora rejeitado. Ainda que o filme se mova quase que inteiramente para o futuro dos personagens do reino, a Princesa prepara o terreno para os acontecimentos que se desenrolam ao longo do filme, por meio de flashbacks. E tirando os flashbacks, é fácil afirmar que os acontecimentos do longa se dão dentro do curto período de 2 dias.

    Após tomar Hollywood por assalto, Joey King rapidamente se tornou uma atriz adorada por muitos por suas qualidades e habilidades de atuação, a atriz mostra em uma nova faceta, até então inédita. Em seu primeiro filme de ação, a atriz brilha no que faz e nos deixa sem ar a todo momento.

    VEREDITO

    A Princesa

    A Princesa é um filme divertido, e que vai te deixar nervoso ao achar que a Princesa não é capaz de se livrar dos perigos que se colocam em seu caminho, mas não se engane. A Princesa está muito longe de ser uma personagem indefesa.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – O Pai da Rita (2022, Joel Zito Araújo)

    O Pai da Rita é um filme inspirado em uma das músicas brasileiras mais icônicas de todos os tempos. O samba “A Rita” lançado no álbum de 1966 intitulado Chico Buarque de Hollanda, serviu como inspiração para o filme do diretor Joel Zito Araújo e nos lança em uma comédia dramática ambientada no Bairro do Bixiga.

    Estrelado por Ailton Graça, Wilson Rabelo, Léa Garcia e Elisa Lucinda, o filme nos leva por uma viagem no passado não apenas do icônico bairro paulista, mas também do samba e da história da resistência negra.

    SINOPSE

    Roque e Pudim, compositores da velha guarda da Vai-Vai, partilham um pequeno apartamento, décadas de amizade, o amor por sua escola de samba e uma dúvida sobre o que aconteceu com a passista Rita, paixão de ambos. No entanto, o surgimento de Ritinha, filha da grande paixão perdida, ameaça desmoronar a amizade deles.

    ANÁLISE

    O filme que presta uma homenagem não apenas à Chico Buarque, mas ao samba como um todo, apresenta um dos elementos mais icônicos da música brasileira, o samba – um gênero construído quase que inteiramente como uma forma de resistência.

    Funcionando bem como uma adaptação da música de Chico, o filme independente e de baixo orçamento nos apresenta uma história singela e respeitosa tanto ao legado de Chico Buarque, como ao samba. Com rimas narrativas que casam não apenas com os arcos do filme, mas também com a música composta em 1966, O Pai da Rita nos apresenta uma história divertida.

    “A RITA LEVOU MEU SORRISO, NO SORRISO DELA”

    Rita

    A trama que nos apresenta uma longeva amizade, nos leva em uma viagem de representatividade e resistência. O protagonismo de Ailton Graça e Wilson Rabelo permitem que a trama alce ares interessantes para uma trama simples de ser resolvida.

    A presença da Ritinha (Jéssica Barbosa) na trama, se dá por meio de inserções bem feitas – e nos apresenta uma mulher que depois de adulta, decide ir atrás de suas raízes e encontrar seu próprio caminho ao resolver percalços do passado.

    O longo vem como um respiro em meio às produções estadunidenses que não param de inundar o cinemas brasileiros. Assim como o Medida Provisória de Lázaro Ramos, O Pai da Rita mostra a força que o cinema nacional pode ter, e que ele nem sempre precisa se levar a sério.

    “LEVOU OS MEUS PLANOS, MEUS POBRES ENGANOS”

    A trama contida no longa, é autocentrada e seu ciclo se encerra em seus minutos finais. Uma das coisas que mais me cativam em uma produção, é ver a evolução dos personagens do início até o fim. O Pudim (Ailton Graça) e o Roque (Wilson Rabelo) são uma bela diversão e te trarão muitas risadas.

    Ainda que o trailer entregue toda a trama do filme, as relações que se formam são deixadas de fora e essas relações e roteiros são os momento que Joel Zito dá espaço para seus atores brilharem.

    Testemunhar a presença de Léa Garcia e Elisa Lucinda em um longa que homenageia não apenas o samba, mas também louva o trabalho de Chico Buarque e funciona como um farol de resistência é algo que merece ser citado.

    VEREDITO

    O Pai da Rita é divertido desde seus primeiros minutos. Sua abertura com colagens e montagens, com “A Rita” tocando de fundo dão ao filme seu tom leve e divertido que se estenderá por seus 101 minutos de duração.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – Anything’s Possible (2022, Billy Porter)

    Anything’s Possible é o filme debut de Billy Porter como diretor. Amplamente conhecido pelo seu trabalho no seriado Pose, Porter traz para o Prime Video um longa coming-of-age roteirizado por Ximena García Lecuona e estrelado por Eva Reign.

    O novo filme original do Prime Video estará disponível no streaming no dia 22 de julho. Confira nossa crítica sem spoilers da produção.

    SINOPSE DE ANYTHING’S POSSIBLE

    Anything’s Possible é uma história de amadurecimento edificante e deliciosamente moderna que acompanha Kelsa (Eva Reign), uma garota trans confiante que vivencia o seu último ano no ensino médio.

    Quando seu colega de classe, o nerd-mas-bonito Khal (Abubakr Ali), se apaixona por ela, ele cria coragem para convidá-la para sair, apesar do drama que ele sabe que isso pode causar. O que acontece é um romance colegial que mostra a alegria, a ternura e a dor do amor jovem.

    ANÁLISE

    Nos últimos anos, diversos filmes com temática coming-of-age têm sido lançados nos streamings, e todos buscam trazer algo diferente para esse gênero que foi muito importante para os jovens de outras gerações.

    Essas novas produções buscam se conectar mais com a geração Z, que possui seus próprios problemas e conflitos. Anything’s Possible, longa de estreia da carreira de Billy Porter como diretor, vem como uma ótima adição para essa nova era.

    Kelsa é uma garota trans que está no seu último ano do ensino médio e sonha em fazer faculdade bem longe de Pittsburgh. Ela gostaria de viver em um lugar onde ninguém saiba quem ela é, podendo, dessa forma, se sentir mais confortável em suas escolhas e modo de agir.

    Durante uma aula de artes ela acaba notando o seu colega Khal, um jovem sensível e gentil, e eles logo criam uma amizade. A partir desse ponto os dois se apaixonam e veem a escola virar de cabeça para baixo por causa de suas decisões.

    A maneira como Ximena García Lecuona desenvolveu o roteiro funciona muito bem, principalmente inserindo elementos digitais de uma maneira natural. Poucas são as produções que conseguem, realmente, utilizar as mídias sociais como forma de mover uma narrativa, e Anything’s Possible faz isso muito bem.

    A interação entre o casal principal, formado por Eva e Abubakr, é ótima. Ao longo dos 95 minutos de duração, acompanhamos esse relacionamento se desenvolvendo com calma, criando uma atmosfera doce e apaixonante. A escalação do elenco, no geral, é um dos pontos altos da produção, tornando a experiência um ótimo entretenimento.

    Outro ponto muito bem aproveitado é o design de produção, maquiagem e figurinos. Mesmo sendo um filme com pouco orçamento, a equipe encontra espaço para explorar combinações de roupas, maquiagens e adereços que tornam o ensino médio de Pittsburgh em uma passarela fashion.

    Entretanto, apesar do arco principal ser muito interessante e realmente encantador, as situações paralelas não são tão bem desenvolvidas, o que acaba mantendo o filme um pouco limitado. Nada realmente é aprofundado, deixando todos os dramas um pouco deslocados e, por vezes, banais.

    VEREDITO

    Anything’s Possible é um filme necessário e muito divertido. Conduzido com leveza e sensibilidade por Porter e Ximena, a produção é um ótimo original do Prime Video.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA | Endling – Extinction is Forever (2022, HandyGames)

    Endling – Extinction is Forever foi lançado para PC, Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch no dia 19 de julho. O primeiro game da Herobeat Studios, com distribuição da HandyGames, apresenta uma história sensível e emocionante sobre o impacto dos seres humanos na natureza.

    Confira abaixo nossa crítica completa sobre o jogo para a plataforma Nintendo Switch.

    SINOPSE

    Será que uma mamãe raposa conseguirá manter seus filhotes vivos?

    Viva em um mundo devastado pela humanidade através dos olhos da última raposa da Terra nesta aventura ecológica. Descubra a força destrutiva da raça humana e como ela, dia após dia, corrompe, polui e explora os recursos mais preciosos e valiosos dos ambientes naturais.

    Explore várias áreas de rolagem lateral em 3D e defenda suas pequenas bolas de pelo. Alimente-as, veja-as crescer, observe suas personalidades e medos únicos e, o mais importante, ajude-as a sobreviver.

    Use o período da noite para guiar sua ninhada para um lugar mais seguro. Passe o dia descansando em um abrigo improvisado e planeje seu próximo movimento com cuidado, pois pode ser o último para você e seus filhotes.

    Features:

    • Explore ambientes devastados com base em problemas atuais reais;
    • Cace outros animais para alimentar seus filhotes e evite se tornar uma presa;
    • Coloque seu instinto de sobrevivência à prova e envolva-se em decisões emocionalmente desgastantes;
    • Encontre novos abrigos para se proteger de ameaças naturais e não naturais;
    • Cuide de seus bebês: alimente e ensine novas habilidades para torná-los menos vulneráveis;
    • Sobreviva.

    ANÁLISE DE ENDLING – EXTINCTION IS FOREVER

    Endling – Extinction is Forever é um jogo verdadeiramente desafiante. Sendo a última raposa existente na Terra, você deve manter os seus três filhotes em segurança enquanto procura pelo seu quarto filho, que foi raptado por um caçador. Conforme você avança nas missões, a dificuldade aumenta, sendo necessário fugir de várias possíveis ameaças.

    Sendo o primeiro lançamento do Herobeat Studios, Endling é um ótimo cartão de apresentação para a empresa. Trazendo gráficos belíssimos e uma ótima jogabilidade, o game é uma experiência diferenciada e que consegue mesclar uma boa mensagem de conscientização com uma aventura eletrizante.

    Ao longo da gameplay, você possui alguns objetivos. O principal deles é manter os três filhotes vivos e fazê-los progredir com suas habilidades. Eles podem aprender a pular alto, cavar, escalar e se esgueirar, por exemplo, habilidades que serão úteis para encontrar comidas em lugares que você não conseguirá alcançar.

    O segundo grande objetivo é encontrar o quarto filhote, que foi sequestrado por um caçador. Para isso, o game apresenta diversas pistas ao longo da história, onde você (sendo uma raposa) utiliza o olfato para encontrar vestígios do seu bebê.

    As pistas são, basicamente, o incentivo para que você descubra partes do mapa. Quando não há o recurso dessas memórias em determinada fase, você deve explorar os espaços ao seu redor, buscando abrir áreas bloqueadas. Esses momentos não possuem uma condução ou pista específica, portanto, cabe ao jogador explorar o mapa e encontrar gatilhos para que novas fases sejam liberadas (após salvar o progresso na sua toca).

    CRÍTICA | Endling - Extinction is Forever (2022, HandyGames)

    Estruturalmente, Endling – Extinction is Forever é ancorado em muitas repetições. Por exemplo, você precisa retornar até a toca para descansar com os filhotes e ficar longe das ameaças que aparecem durante o dia. Dessa forma, você terá que, inúmeras vezes, retornar até o mesmo local para que a próxima missão seja liberada na noite seguinte. Não há a possibilidade de encontrar outras tocas improvisadas, ou se esconder dos caçadores de uma maneira mais livre.

    Essa repetição acaba, por vezes, tornando a experiência um pouco cansativa. É verdade que você pode se atrever um pouco mais, levando os seus filhotes cada vez mais longe também durante o dia. Entretanto, quando você morre, precisa repetir todo o progresso novamente, pois o checkpoint está dentro da sua toca.

    Mesmo com essas obrigatoriedades, Endling possui diversos pontos positivos.

    A história traz um grande significado e mostrá-la pela perspectiva de um animal indefeso é extremamente tocante. Você passa boa parte do jogo temendo pela vida dos seus filhotes e rezando para encontrar alguma comida antes que um deles acabe morrendo. Inúmeras vezes você precisará colocar a busca pelo filhote desaparecido de lado para priorizar o bem-estar e segurança da sua família, o que acaba causando um efeito emocional em quem está jogando.

    Outro ponto interessante em Endling – Extinction is Forever é a atenção à experiência do jogo. É necessário ficar atento o tempo todo ao que está à sua volta, mesmo que você não consiga visualizar alguns elementos em um primeiro momento.

    Por vezes, você não consegue enxergar um caçador chegando, pois a câmera fica sempre bloqueada apenas ao quadro em que você está (sem possibilidade de rotação). Dessa forma, é muito importante que você preste atenção aos barulhos ao seu redor, o que faz com que você perceba ainda mais o ótimo trabalho de design e trilha sonora da produção.

    Desde pequenos detalhes nos acampamentos dos humanos, até cenários apocalípticos com sujeira e material tóxico para todos os lados, Endling constrói uma experiência visualmente incrível. Nós tivemos a oportunidade de curtir o game no Nintendo Switch, e a estética chama muito a atenção pela riqueza de detalhes.

    Devido a essa quantidade de cenários e espaços abertos, a possibilidade de ter um mapa na tela seria um recurso muito interessante. Ter que, constantemente, abrir o mapa para olhar o caminho acaba sendo mais um empecilho em meio a tantas outras coisas que você precisa se preocupar.

    Afinal, quanto mais você caminha, mais seus filhotes perdem energia e mais alimentos você precisa encontrar. Ter um mapa em tela seria um recurso útil para transitar entre as tocas fixadas em cada área desbloqueada do game.

    VEREDITO

    Endling – Extinction is Forever possui uma ótima história, com uma temática tocante e sensível. Mesmo não sendo totalmente perfeito em sua gameplay, o título da HandyGames e de estreia da Herobeat Studios é mais um ótimo game indie para você conferir.

    Nossa nota

    3,9 / 5,0

    Assista ao trailer:

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