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    CRÍTICA – Rainbow Six Extraction (2022, Ubisoft)

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    Rainbow Six é uma das franquias mais lucrativas da Ubisoft. Os games que nasceram com uma premissa base, de impedir a todo custo ameaças terroristas, se tornou muito mais nos anos seguintes. O nome Rainbow, vem pelo fato da equipe ser formada por indivíduos de diversas nacionalidades. Agora, Rainbow Six Extraction nos apresenta um mundo mais diverso e muito mais desafiador.

    Intitulado previamente como Rainbow Six Quarantine quando foi anunciado em 2019, o game ganhou um novo nome após um atraso em seu desenvolvimento em meio à pandemia.

    Tendo sido lançado no dia 20 de Janeiro, mergulhamos de cabeça no novo capítulo da franquia Rainbow Six com Extraction.

    SINOPSE

    O parasita Chimera que causou uma Epidemia no Novo México apareceu novamente nos EUA, mais mortal que nunca e se espalhando rápido. Para se preparar para qualquer futura ameaça, foi criada a REACT (Equipe Rainbow de Análise e Contenção Exógena), uma organização altamente especializada e preparada. Como Agente essencial da REACT, é sua missão confrontar as criaturas misteriosas conhecidas como Archæans.

    ANÁLISE

    Rainbow Six Extraction

    Após se tornar uma franquia de imensa importância para o cenário competitivo e os E-Sports, Rainbow Six Siege evoluiu e se tornou muito mais. Extraction é a continuação da franquia que nos apresenta os mesmos operadores do passado e suas mais diversas facetas e habilidades para derrotar os Archeans de maneira que apenas a equipe REACT é capaz de fazê-lo.

    Por meio de uma equipe de três pessoas, o desenvolvimento do game nos leva por diferentes lugares dos Estados Unidos em 14 mapas diferentes.

    O Parasita Chimera é uma das mais potentes ameaças que precisamos evitar a fim de obter êxito nas missões. Ainda que a história do game revele que o Parasita seja algo tão antigo quanto a formação do Universo – tendo surgido há cerca de 16 bilhões de anos, ele viajou pelo espaço e se depositou por diversos planetas, incluindo a Terra.

    Com uma jogabilidade um tanto parecida games como Back 4 Blood e World War Z, Extraction se inspira em games de survival horror e nos oferece uma bela experiência multiplayer.

    É ONLINE, MAS DÁ PRA JOGAR SOZINHO

    Rainbow Six Extraction

    Grande parte do brilho de Rainbow Six Extraction se dá ao seu fator gameplay. Primeiro precisamos levar em conta que grande parte da gameplay é baseada em cooperação.

    Conforme avançamos, nossa equipe precisa cumprir três distintos objetivos ao longo das fases. Cada um deles com diferentes dificuldades. Como o confronto com Proteans de diferentes níveis de dificuldade esperados, esses conflitos e as ameaças presentes nas missões podem levar nossos personagens à derrota.

    Ao perder um dos nossos parceiros de equipe, seu corpo é envolvida em uma espuma de estase a fim de proteger sua integridade física. Ao longo dessa missão, é possível salvar seu parceiro caído, levando para extração. Mas caso você esteja no modo singleplayer, tenha em mente que você pode salvar seus personagens caídos da mesma forma, mas rejogando os mapas onde você os perdeu para o Chimera.

    A forma da Ubisoft nos lançar no mundo em constante destruição, apresenta diversas dificuldades, desde esporos escondidos pelo mapa que podem te cegar diante de um inimigo, até mesmo minas, que também te cegam.

    É bom sempre estar em uma equipe quando mergulhar no mundo de Rainbow Six Extraction, pois conforme a progressão não só sua, mas também de seus personagens, você pode ter em seu arsenal e seua galeria de personagens as habilidades necessárias para fazer frente à ameaça que o Chimera impõe sobre o mundo.

    Ao começar sua aventura com apenas 9 operadores. Caso você não tenha cuidado, os perderá. Mas jogando em equipe, reforçando paredes a fim de cumprir os objetivos sem muitos problemas, você não terá que fazer nenhum Resgate de MIA.

    Tenha em mente, que se passarmos grande parte das missões com pouca vida, ao final das rodadas, seu personagem permanecerá “Inativo” até que a próxima missão chegue ao fim.

    Ou seja, existe uma diferença: MIA, você precisa resgatá-lo; Inativo, você só precisa chegar ao fim da próxima missão.

    VARIEDADE DE MISSÕES

    Enquanto a resistência tem intenção de descobrir mais sobre o Chimera, sua missão é cumprir uma variedade de missões que proporcionarão a você EXP necessária pra progredir tanto com seus personagens, como seu nível de jogador – a progressão do nível de jogador, garantirá recompensas interessantes e a possibilidade de fabricar itens para que seu arsenal seja de fato nocivo e cause um relativo dano à empreitada do Parasita Chimera.

    Com cerca de 15 missões diferentes, sua gameplay será sempre diversa. E o fato delas serem rotativas, é quase garantido que você não pegará a mesma missão 2 vezes seguidas.

    Indo de Caçadas, até mesmo à Sabotagens, Biópsias e Resgates, Rainbow Six Extraction te garante a diversão necessária em 4 diferentes níveis de dificuldade para os jogadores mais experientes que querem um desafio.

    VARIEDADE DE MONSTROS E AMEAÇAS

    Como citado anteriormente, as ameaças do game não estão presentes apenas nos inimigos que você vai enfrentar. Mas estão também estão por vezes próximos às colméias escondidas, por meio de minas ou esporos cegantes, espalhados pelos cenários, ou no último lugar que você procurar.

    Até o momento em que esse texto foi escrito, o game conta com 11 organismos parasitários:

    • Grunt
    • Rooter
    • Breacher
    • Bloater
    • Spiker
    • Smasher
    • Lurker
    • Sower
    • Tormentor
    • Apex
    • Proteans

    A forma de derrotá-los são as mais diversas. Inclusive se levarmos em conta os 5 personagens mais poderosos do game, os Grunt, Breachers, Rooters, Smashers e Apex.

    Um dos elementos mais importantes do game, é levarmos as missões em conta, mas caso elas não estejam diretamente ligada à captura ou biópsia de um dito tipo de infectado, o melhor a fase sempre é destruir as colméias para evitar que você não fique cercado de inimigos.

    VEREDITO

    Rainbow Six Extraction

    Por meio de uma gameplay em equipe em conjunto com uma história poderosa, Rainbow Six Extraction é tão divertido quando importante para a indústria. Se atualizado da forma certa, o game poderá ter uma vida longa como seu antecessor Rainbow Six Siege teve, tendo sido lançado em 2015, o game ainda ocupa um papel importante em meio ao cenário competitivo de E-sports.

    Ver melhor e entende como o game funciona fez esse que vos escreve se dedicar imensamente a fim de trazer esse texto para você, leitor. A história criada pela Ubisoft, assim como tudo que a equipe de desenvolvimento da Ubisoft Montreal – o maior estúdio da Ubisoft – foi capaz de fazer, alçam a gameplay à um novo nível, nos fazendo questionar por vezes, o que mais a Ubisoft pode fazer a fim de impressionar assim?

    Tenham em mente, que Back 4 Blood e World War Z foram citados anteriormente apenas para efeitos comparativos. Rainbow Six Extraction inova onde os games do gênero survival apenas sonharam em chegar.

    Rainbow Six Extraction foi lançado no dia 20 de Janeiro para PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 5, Xbox Series X e PC.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – OlliOlli World (2022, Roll7)

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    O Roll7 é um estúdio independente com base em Londres que se uniu à Private Division em 2021 para tirar do papel o ambicioso projeto que é OlliOlli World. O game, lançado no dia 08/02/2022, está disponível para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X.

    A série OlliOlli é marcada por sua principal característica: jogos de skate no estilo plataforma com rolagem lateral. Seu primeiro jogo, que deu nome à série, foi lançado em 2014 originalmente para PlayStation Vita, sendo lançado posteriormente nas demais plataformas. A sequência veio com o game OlliOlli2: Welcome to Olliwood, em 2015, também originalmente para consoles da Sony.

    SINOPSE

    OlliOlli World é um novo jogo de skate estilo plataforma, cheio de personalidade. Faça um flip e mande ver no mundo vibrante de Radlandia, encontre personagens interessantes enquanto manda um grind, um trick ou air, numa jornada para descobrir os deuses místicos do skate na sua missão por Gnarvana.

    Desbrave um mundo cativante enquanto encara suas missões e desafios e faz novos amigos no caminho. Personalize a aparência, as manobras e o estilo do seu personagem enquanto vivencia fases exploráveis, com diversos caminhos que oferecem oportunidades para expressar os estilos únicos de cada jogador. Desafie o mundo nas ligas ou instigue um amigo a bater suas melhores manobras numa das milhões de fases compartilháveis.

    ANÁLISE DE OLLIOLLI WORLD

    OlliOlli World é, como já dito, um jogo de skate no estilo plataforma em perspectiva 2.5D, com gráficos cartunescos bastante coloridos e uma trilha sonora suave que contrasta com a mecânica frenética do game.

    A personalização é um dos primeiros pontos a chamar atenção quando experienciamos OlliOlli World. E ela se dá em vários âmbitos. Num primeiro momento, a personalização do personagem, permitindo customizar o estilo, algumas características físicas e o seu skate. Um detalhe interessante aqui é que em nenhum momento definimos o gênero do personagem, e por podermos editá-lo a qualquer momento, é possível editar o personagem da forma que bem entendermos, quando e como quisermos.

    A customização é um dos pontos fortes de OlliOlli World
    Créditos: Roll7 / Private Division

    Gráficos

    A enxurrada de informações visuais que OlliOlli World proporciona é tamanha que custei a definir quais as características que me eram familiares. Mas não demorou muito para eu definir que os belos gráficos, desenhados à mão, me remetiam a um misto de A Hora da Aventura e Rocket Power.

    O estilo cartunesco, bastante colorido e com cenários fantásticos que extravasam surrealismo, como pistas de sorvete ou árvores com rostos, me lembram muito A Hora da Aventura. Já Rocket Power é lembrado principalmente pelas roupas e aparência dos personagens, aliados é claro ao mundo do skate e todos os seus maneirismos.

    Jogabilidade

    É necessário dar destaque para a ousadia e criatividade das mecânicas de OlliOlli World. Pessoas acostumadas a jogos do gênero de skate têm como referência para movimentação o uso do analógico esquerdo ou direcional, e para saltos e manobras os botões da direita. Detalhe importante aqui: o jogo precisa ser jogado com um controle. Não existe a possibilidade do uso de teclado.

    A série OlliOlli subverte esta ideia, e em OlliOlli World não podia ser diferente. Por ser um jogo com rolagem lateral, não há necessidade de botões para movimentação, nem sequer para orientação direcional. Quem dá o tom é o jogo. A sua preocupação deve ser remar, ou seja, impulsionar com um pé o shape para ganhar velocidade e, principalmente, acertar o caminho.

    CONFIRA TAMBÉM: CRÍTICA – Humankind (2021, Amplitude Studios)

    Os comandos

    As mecânicas se resumem ao uso do analógico esquerdo para execução da maioria das manobras, como flips, grinds e aéreos, o uso do botão X (PS) ou A (Xbox) para ganhar velocidade (remar). Os bumpers (R1 e L1 ou RB e LB) servem para girar o skate para a direita ou esquerda e o analógico direito serve para fazer manobras segurando o skate.

    Apesar de parecerem bastante básicos, os controles são bastante complexos (principalmente para quem não está acostumado a essa configuração), o que torna a execução de coisas simples bastante difícil em alguns momentos. Inclusive, dificuldade é um outro fator importantíssimo em OlliOlli World.

    Confira nosso review a respeito de OlliOlli World, um novo jogo de skate estilo plataforma e cheio de personalidade.
    Créditos: Roll7 / Private Division

    Dificuldade

    Não só pela atipicidade dos controles, mas também pela velocidade com que os movimentos precisam ser executados, a dificuldade se faz presente a cada novo mapa em OlliOlli World. Os desafios extras de cada fase, mesmo não sendo obrigatórios, instigam o jogador a tentar cada vez mais, e é esse o seu maior erro (foi o meu pelo menos).

    Para passar de fase, basta completar a pista. Isso deveria bastar para um jogador casual querer avançar para o próximo nível. Mas não para mim. Consegui passar vários minutos trancado em uma mesma fase só porque queria completar todos os desafios propostos pelo game, fossem eles de maior pontuação ou de completar uma manobra específica ou passar por um ponto da fase. E falando nisso.

    CONFIRA TAMBÉM: CRÍTICA – Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 (2020, Activision)

    Level Design

    O que prende não é só o desafio, mas a ótima construção das fases. O level design de OlliOlli World é instigante e convidativo. Toda a aversão que a dificuldade causa é compensada pela criatividade das pistas e a certeza de que aquele obstáculo não é impossível de ser traspassado; o erro deve estar na forma como se chega nele. E pra ser honesto, os checkpoints ajudam bastante, também.

    A beleza dos cenários também proporciona a empolgação em querer conhecer novos caminhos para explorar uma mesma fase ou então simplesmente tentar aumentar a sua maior pontuação só para poder curtir mais uma vez aquela pista que você aprendeu cada macete. Além disto, a complexidade é diluída ao longo do jogo, o que torna tudo mais atrativo.

    Curva de aprendizagem

    A curva de aprendizagem de OlliOlli World é tão orgânica que acaba sendo percebida apenas pelo aumento frequente e exponencial da dificuldade. O primeiro mapa a que temos acesso é praticamente um grande tutorial. Mas na sequência vemos que nem começamos a aprender tudo o que o game oferece. E por proporcionar um aprendizado gradual, OlliOlli World ainda que punitivo, permite que o jogador aprenda com o erro.

    Os já mencionados checkpoints também favorecem o aprendizado por permitirem repetir e testar novas estratégias para abordar cada pista, sem precisar reiniciar toda ela. A falha se torna parte da gameplay, e o aprendizado constante deixa o gosto por querer conhecer qual nova manobra ou técnica iremos aprender para compor nosso repertório.

    Os gráficos de OlliOlli World remetem aos desenhos animados A Hora da Aventura e Rocket Power
    Créditos: Roll7 / Private Division

    VEREDITO

    Ainda que tenha muitos acertos, OlliOlli World também peca em alguns aspectos. Mesmo que seja um jogo produzido no Reino Unido, ele é completamente traduzido para o português, facilitando o acesso ao público nacional. Existem algumas pequenas falhas na tradução e alguns problemas justamente pelo conflito de idiomas, pois o game frequentemente preza pela não determinação do gênero dos personagens. Desta forma, a neutralidade de gêneros da língua inglesa se torna uma barreira para a tradução no português.

    CONFIRA TAMBÉM: CRÍTICA – Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2 (2021, Activision, Nintendo Switch)

    Às vezes o figurante rouba a cena

    Não mencionei durante a análise, mas não posso deixar de citar o excelente modo fotografia que o game oferece. Valorizando ainda mais o excelente trabalho gráfico, o modo fotografia permite que você escolha algum momento específico, uma manobra incrível ou apenas um cenário que você se apaixonou e edite-o da forma que quiser, com algumas boas opções de customização. É um detalhe pequeno frente aos demais atrativos, mas muito gostoso de explorar.

    Um detalhe não tão pequeno assim são algumas eventuais quedas de FPS e travamentos. Seja em momentos em que desbloqueamos uma conquista ou quando são carregadas muitas animações em tela, algumas “engasgadas” são percebidas. Por não serem tão frequentes, não chegariam a significar um grande problema. No entanto, em um jogo tão rápido e punitivo, travar por um instante pode significar a perda de um combo grande ou até mesmo a falha de algum objetivo.

    Por fim

    Ainda assim, OlliOlli World não cai em descrédito. Toda sua genialidade, dificuldade e diversão são muito honestas e merecem o devido destaque. Existem alguns pontos que podem ser aprimorados, mas acredito que com pequenos pacotes de ajustes isso já possa ser consertado. A competitividade a nível global e a promessa de constante renovação dos rankings torna o jogo ainda mais interessante e só aumenta meus elogios ao Roll7 e à Private Division.

    Certamente, um grande acerto neste início de 2022.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de OlliOlli World:

    E você, já jogou OlliOlli World? O que achou? Deixa sua nota e comenta sobre suas impressões.

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    America Chavez: Conheça a Miss America

    America Chavez, também muito conhecida como Miss America, é uma personagem da Marvel Comics que foi criada pelo escritor Joe Casey conhecido por ser um dos criadores da franquia Ben 10 e do personagem Cable, também Marvel; e pelo artista Nick Dragotta conhecido por ilustrar East of West: A Batalha do Apocalipse.

    Sua primeira aparição foi na HQ Vingança #1, em 2011, em que Magneto tenta resgatar um jovem mutante e desencadeia uma série de acidentes no Universo Marvel.

    ORIGEM

    America e suas duas mães Amalia e Elena Chavez habitavam em um lugar chamado Paralelo Utópico, uma dimensão ou realidade alternativa que existe fora do tempo dentro da Marvel. Esse mundo foi criado por uma entidade conhecida como Demiurgo e foi o lar da Miss America ao longo de toda sua infância.

    Aos 6 anos de idade, Chavez começa a perceber que a sua realidade está à beira da destruição e na tentativa de impedir um apocalipse, suas mães se sacrificam em um ato final e fazem com que essa realidade se misture ao multiverso regular.

    PODERES E HABILIDADES

    É nesse momento que America Chavez descobre ter a incrível habilidade de abrir portais para o multiverso ao canalizar energia, criando fendas no espaço-tempo, fora isso ela é capaz de voar, tem super força, agilidade aprimorada, longevidade, super consciência cósmica e invulnerabilidade graças a sua realidade “mágica”.

    A única fraqueza conhecida de Chavez são os demônios conhecidos como La Legion, que consegue se alimentar da energia de sua raça.

    EQUIPES

    kate Bishop, Hulking, Miss America, Wiccano e Célere.

    Querendo provar que poderia se tornar uma heroína, America Chavez utiliza seus poderes de “saltar” entre as dimensões e realidades, adota o nome Miss America e entra para sua primeira equipe chamada Brigada Jovem e se tornou até mesmo a segunda no comando da equipe, ao lado de seu ex-namorado Nulificador Total. Após algum tempo, decidiu deixar a equipe por “diferenças musicais”.

    Mais tarde ela se junta aos Jovens Vingadores ao lado de Wiccano, Hulkling, Kid Loki e sua melhor amiga Kate Bishop, onde se assume lésbica; sendo uma das poucas heroínas da Marvel que são LGBTQIA+ assumida abertamente.

    Chavez também já participou de equipes como a Força-V (uma equipe composta apenas por super-heroínas), Supremos e Os Vingadores da Costa Oeste.

    CURIOSIDADE

    America Chavez é única, dentre todo o Universo Marvel onde outros personagens tem suas variantes (versões de si mesmo em realidades e dimensões diferentes como vimos na série Loki, disponível na Disney+) só existe uma única Miss America em todas as dimensões da editora.

    OUTRAS MÍDIAS

    No mundo dos jogos America Chavez marca presença em vários games como Vingadores Lego Marvel, Academia Vingadores Marvel, Marvel Future Fight, Lego Marvel Super-Heróis 2 e Marvel Strike Force.

    Chavez também aparece na série animada Marvel Rising sendo dublada por Cierra Ramirez.

    Em breve America Chavez vai estar no filme Doutor Estranho no Multiverso da Loucura dirigido por Sam Raimi (Homem-Aranha, Homem-Aranha 2 e Homem-Aranha 3) onde vai ser interpretada pela jovem atriz Xochitl Gomez conhecida por O Clube das Babás e A Casa da Raven.

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    CRÍTICA | Pacificador – S1E6 Queimurn Depois de Ler (2022, HBO Max)

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    Pacificador chega em seu sexto episódio denominado Queimurn Depois de Ler, uma referência a Queime Depois de Ler no Brasil.

    ANÁLISE

    Queimurn Depois de Ler é, até o momento, o melhor episódio de Pacificador. Tudo que envolve a trama e as consequências de tudo após o quinto capítulo foram essenciais para a construção de todos os personagens.

    O time de Murn é complexo, pois ao mesmo tempo que consegue guardar segredo, ainda assim os seus membros não conseguem confiar uns nos outros. O desenvolvimento de Chris é astronômico, uma vez que o protagonista agora tem receio de matar pessoas, algo que faria há pouco tempo sem nenhum problema.

    O Vigilante é uma espécie de espelho do Pacificador, e isso deixa o anti-herói perturbado. O texto do seriado só evolui a cada episódio. Não sabemos o que vai acontecer, mas sabemos que será incrível.

    O cerco se fecha, inimigos surgem de todos os lados e a direção trabalha isso muito bem, visto que une bem a trilha sonora com cenas de terror e ficção científica em um capítulo mais que completo.

    VEREDITO

    Com uma trama incrível que mostra a evolução da jornada de um lunático, Queimurn Depois de Ler é caótico e divertido na mesma proporção. Pacificador é a melhor série de super-heróis do momento.

    Nossa nota

    5,0/5,0

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    CRÍTICA – Através da Minha Janela (2021, Marçal Forès)

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    Através da Minha Janela é a primeira adaptação da trilogia literária chamada Os Irmãos Hidalgo, escrita por Ariana Godoy. O longa espanhol chega à Netflix com direção e roteiro de Marçal Forès e a dupla de protagonista fica por conta dos atores Clara Galle e Julio Peña

    SINOPSE DE ATRAVÉS DA MINHA JANELA

    Raquel (Clara Galle) sempre teve a vida controlada pela mãe até conhecer Ares Hidalgo (Julio Peña). Depois que o menino começa a se mostrar mais presente em sua vida, a jovem se convence de que o fará se apaixonar por ela. A partir disso, desenvolvem um relacionamento, mas Ares não pode se comprometer.

    ANÁLISE

    Na última década, os filmes de romance adolescente atingiram sua pior fase e Através da Minha Janela é a prova. Isso porque, o longa filmado em Barcelona insiste em reproduzir um discurso romantizado sobre sexo e amor que foi visto em milhares de outros filmes até mesmo dentro do streaming da Netflix.

    Por isso, é extremamente difícil se conectar com essa história que não acrescenta nada de novo ao gênero – Uma menina tímida se apaixona por um rico e reservado rapaz, ela acha que pode mudá-lo com amor, os dois passam por aprovações, ele percebe  que a ama de verdade, os dois terminam juntos. Pode-se dizer que Através da Minha Janela é uma história digna daquelas fanfics que buscam apresentar um drama erotico em que a trama pouco importa frente ao sexo. 

    O romance até se mostra presente no longa, Raquel (Clara Galle) e Ares (Julio Peña) têm uma cerca química juntos, mas o desenvolvimento é logo cortado para dar espaço a uma sequência de cenas de sexo sem nexo. Ao mesmo tempo, Raquel se mostra uma protagonista totalmente ingênua, o que é extremamente difícil de acreditar. Enquanto Ares com poucas expressões faz o papel de par romântico masculino com um passado familiar complicado. 

     Se esse era para ser um filme adolescente, o diretor e roteirista Marçal Forès errou feio. Através da Minha Janela é sobre a fetichização da adolescência e em como as mulheres precisam “mudar” homens canalhas. Além disso, não existe um diálogo que realmente se mostre interessante, os personagens trocam meia dúzia de palavras e agem de formas que pouco fazem sentido, somente para prolongar o filme.

    O interessante é que o filme se leva a sério e é percetível que o elenco de atores está realmente tentando entregar algo com o pouco que têm em mãos.  Em vista que o filme provavelmente terá uma sequência, é necessário pensar o que filmes como Através da Minha Janela tem a oferecer ao público adolescentes?  Existem outras histórias melhores que entregam melhor qualidade tudo que esse filme se propõe e que acima de tudo, não subestimar a inteligência do público.

    VEREDITO

    Através da Minha Na Janela

    Através da Minha Janela reforça estereótipos dos filmes de romance adolescente e cai em um mar de escolhas ruins. Apenas um filme ruim e sem propósito. 

    Nossa nota

    1,0/5,0

    Confira o trailer de Através da Minha Janela:

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    Pam & Tommy: Conheça a história real que inspirou a minissérie

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    No dia 2 de fevereiro, o Star+ estreou com exclusividade os três primeiros episódios de Pam & Tommy. Baseada em fatos reais, a série original apresenta o relacionamento da atriz Pamela Anderson (Lily James) e do baterista Tommy Lee (Sebastian Stan), um dos casais de maior sucesso nos anos 90, e narra o vazamento do vídeo íntimo do casal.

    Confira abaixo a história real por trás da minissérie.

    SINOPSE DA MINISSÉRIE

    Baseada em uma história real, Pam & Tommy segue o turbulento relacionamento de Pamela Anderson (Lily James), atriz conhecida por seu trabalho na série Baywatch, e de Tommy Lee (Sebastian Stan), baterista da banda Mötley Crüe. Em 1996, o casal estampou tabloides do mundo inteiro com uma sex tape de sua lua de mel que acabou roubada e distribuída para o público pelo ex-ator pornô Michael Morrison (Nick Offerman) e seu amigo Rand Gauthier (Seth Rogen).

    LEIA TAMBÉM: CRÍTICA – Pam & Tommy (Minissérie, 2022, Star+)

    ONDE TUDO COMEÇOU

    Pamela era considerada a musa de um programa de TV e Tommy um roqueiro que atravessava o país com uma banda baderneira. Os dois se tornaram um dos casais mais clássicos dos anos 1990 nos Estados Unidos e estrelaram uma relação tumultuosa pública, intensamente coberto pela imprensa de fofocas. A atriz e o baterista se conheceram em 1994 durante um evento de Réveillon e casaram logo em seguida.

    Casados, Pamela e Tommy decidiram fazer uma grande reforma na mansão do músico e foi aí onde tudo começou. Um dos funcionários da obra, o eletricista Rand Gauthier teve seu pagamento negado por Tommy, que alegou que Gauthier tinha feito o serviço tudo errado. Cansado das ordens e abuso de autoridade por parte do casal, o eletricista desistiu de seu pagamento de US$ 20 mil e abandonou o trabalho.

    Em uma entrevista concedida à Rolling Stone norte-americana, Gauthier contou que ao retornar à mansão para buscar suas ferramentas foi barrado por Tommy, que ordenou que ele saísse “de sua propriedade”. Com isso, o eletricista iniciou um plano para não apenas buscar as ferramentas, mas também furtar o cofre do casal.

    Pam & Tommy: Conheça a história real que inspirou a minissérie

    O ROUBO

    Por meses, Gauthier estudou a estrutura do local, descobriu como desativar as câmeras e conseguiu invadir a propriedade sem ser percebido em outubro de 1995. Ao abrir o cofre, encontrou diversos pertences do casal, inclusive, uma fita VHS sem identificação. Chegando em casa, reproduziu a fita e percebeu que tinha em mãos o vídeo que abalaria Hollywood.

    A FITA

    Na fita, o casal aproveitava a lua de mel compartilhando momentos íntimos. Gauthier, então, tentou vender o conteúdo para uma empresa de filmes eróticos e várias outras distribuidoras, mas que recusaram temendo receber um processo. Com isso, o eletricista decidiu recorrer a uma ferramenta recém-popularizada nos EUA: a internet. Ele fez milhares de cópias em VHS, destruiu a fita original para livrar as provas e, anonimamente, começou a comercializá-la em um website.

    Pamela e Tommy só perceberam o roubo do cofre em janeiro de 1996 e realizaram um boletim de ocorrência especificando os itens roubados, incluindo a fita – o que confirmou a veracidade do vídeo que estava circulando na internet e iniciou o verdadeiro caos na imprensa e na vida do casal.

    CONSEQUÊNCIAS

    Pam e Tommy tentaram de várias maneiras interromper a disseminação das cópias, processando diversas instituições e pessoas que tinham a obra, porém sem sucesso. O vídeo continuou rodando na internet. Gauthier, por sua vez, lucrou pouco com a fita, já que era um conteúdo online disponível para todos acessarem, piratearem e compartilharem. Com isso, aproveitou para se isentar da autoria, evitando processos.

    Após o vazamento da fita, Pam & Tommy continuaram juntos e em 1996 tiveram Brandon, o primeiro filho do casal. No fim do mesmo ano, Pamela entrou com o pedido de divórcio, mas o casal continuou junto e em 1997 Pamela deu à luz ao segundo filho Dylan. Já em 1998, Pam e Tommy se separam oficialmente.

    Assista ao trailer da produção:

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