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    Noites Sombrias #40 | Audição (1999, Takashi Miike)

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    Audição é um filme de terror japonês, dirigido pelo aclamado Takashi Mike, com título original Odishon, a obra foi lançada em 1999, apesar de tanto tempo, continua sendo tão pesado que muitos não conseguem assistir todas as cenas.

    Bateu a curiosidade? Tranque as portas, porque, você está entrando no mundo bizarro das Noites Sombrias.

    SINOPSE

    Após 10 anos da morte da sua esposa, Aoyoma (Ryo Ishibashi), um homem bem-sucedido de meia-idade, resolver escutar os pedidos do seu filho adolescente, e pensa em procurar uma namorada, para no futuro ser a sua esposa.

    Com a ajuda de um amigo, Yoshikawa (Jun Kunimura), escolhem uma forma bem inusitada de procurar uma amada, porque, criam todo um plano para encontrá-la através de uma audição para um filme.

    ANÁLISE

    O Yoshikawa cria um falso projeto para um filme, em que nele teria uma personagem principal, tudo com o objetivo que seu velho amigo Ayoma pudesse escolher uma mulher para se relacionar, de acordo com suas exigências físicas e culturais.

    Portanto, por um tempo acompanhamos essa busca pela que seria a esposa ideal, pois, apesar de Aoyoma não ser nada atrativo, carismático ou poder colaborar de forma positiva na vida de alguém, com exceção do seu dinheiro.

    Ele possui muitas expectativas, melhor dizendo, atributos que considera obrigatórios, o primeiro que causa repulsa é a necessidade que tem de focar o tempo todo que só será escolhida se não passar dos 30 anos.

    Logo, vemos uma série de candidatas que sem saber que estão sendo enganadas, passam por entrevistas, em alguns momentos, bem estranhamente íntimas, mas mesmo em meia a tantas, Aoyoma consegue ficar encantado por uma.

    Assim, somos encaminhados por um estranho começo de relação entre a jovem Asami (Eihi Shiina) e seu que era para ser chefe, mas se tornou namorado, com um tom de suspense, começamos a ficar incomodados como o homem coloca toda sua experiência de vida para influenciar as decisões de sua nova (literalmente) amada.

    Porém, o incomodo não para por aí, porque, a curiosidade sobre a vida de Asami começa a surgir, nessa busca por aproximação, somos tragados por vários buracos que nos deixam cada vez mais presos a trama, tentando encaixar as peças jogadas.

    Alguns acontecimentos descobertos por Aoyoma são tão bizarramente violentos, que ficamos nos questionando o motivo de ele não ter desistido. Mas, até que ponto vai à sede de um homem pelo corpo de uma mulher?

    O mais fantástico de Audição, são as informações iniciais, apresentadas, que possuem um tom sútil, não mostrando uma violência absurda, mas engana-se que é muito lento, pois, o filme tem um ritmo perfeito que dança entre um equilíbrio que não te deixa piscar.

    Quando pensamos que será apenas mais um filme de suspense, somos devorados por cenas grotescas. Sim! Esse não é uma obra para fracos e até muitos fortes vão desistir.

    No começo você pode até achar justo acontecer tudo com pessoas tão desprezíveis, mas a violência fica tão presente e sangrenta, que muda rapidamente de opinião, porque, Takashi Miike não é considerado polêmico a toa.

    Tem que esbanjar toda a sua capacidade de colocar cenas perfeitamente nojentas.

    VEREDITO

    audição

    Assim, como o diretor Sion Sono (Floresta de Sangue), Tadashi Miike não tem dó de abusar das cenas com apelos Ero Guro, que se acompanha nossos artigos já sabe o que é.

    Portanto, Audição é um filme bem pesado, que começa de um jeito bem sútil e com suspense, mas que nos traumatiza com extrema brutalidade.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Confira o trailer de Audição:

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    CRÍTICA – Star Trek: Lower Decks (1ª temporada, 2020, Paramount+)

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    Star Trek sempre foi responsável por um grande movimento científico em meio às obras da TV, assim como do cinema. E passou a definir o gênero de ficção-científica na TV dos anos 60, mesma década em que no Reino Unido, Doctor Who, outra série de ficção-científica foi lançada, mas lá, com cunho educativo. Star Trek ganhou inúmeros spin-offs para a TV e para o cinema; e em 2020, a franquia ganhou sua segunda série animada. Star Trek: Lower Decks conta a rotina dos tripulantes dos deques inferiores da nave USS Cerritos.

    A USS Cerritos é considerada por muitos uma nave menos importante da armada da Federação, não apenas por sua função – que é fazer o segundo contato com mundos que recentemente tiveram contato com a Federação.

    SINOPSE

    A série é ambientada nos conveses inferiores da USS Cerritos (NCC-75567), uma “nave irrelevante na Frota Estelar”, no ano de 2380. A missão da USS Cerritos é estabelecer o segundo contato com novas civilizações, o que inclui atividades burocráticas, protocolos e transporte de suprimentos. O título Lower Decks é uma referência ao Episódio 15 da sétima temporada de Star Trek: A Nova Geração, que tem o mesmo nome.

    ANÁLISE

    Lower Decks

    A animação conta a história dos alferes Mariner (Tawny Newsome), Boimler (Jack Quaid), Tendi (Noël Wells) e Rutherford (Eugene Cordero), além de suas relações com os outros integrantes da tripulação da Cerritos e suas missões de menor importância, mas que no fim acabam nos levando para um lugar muito pior do que onde o episódio teve início.

    Lower Decks surfa na onda de séries para o público young adults como Rick e Morty, Final Space, Bojack Horseman, Solar Opposites e Midnight Gospel.

    Com um visual que se assemelha muito às séries citadas anteriormente, Lower Decks destoa em relação ao universo das séries e do cinema, pois eleva a periculosidade da trama a níveis alarmantes e absurdos.

    Com 10 episódios em sua primeira temporada, Lower Decks nos leva por um universo conhecido, mas nos apresenta uma nave e uma tripulação inteiramente nova. Suas aventuras por novos planetas e raças conhecidas, nos fazem questionar a razão de nunca termos visto tais absurdos e cenas ácidas em outras séries.

    Ainda que alguns prefiram assistir animações dubladas, em determinado momento, isso faz sentido. E preciso dizer que a dublagem brasileira está incrível.

    A natureza da série animada é se distanciar e destacar o absurdo presente na trama do universo que não pôde ser apresentado anteriormente em outras séries.

    VEREDITO

    Ainda que Star Trek tenha sempre se destacado pela ciência de sua trama, Lower Decks se destaca pelas situações cada vez mais escabrosas que seus personagens que se envolvem, que ganham rapidamente escalas a níveis de destruição global.

    Com uma equipe de alferes alocada em diversos divisões da USS Cerritos, vemos aos poucos as atividades delegadas a cada uma das áreas de menos prestígio que ficam de fora do que foi visto anteriormente em outras interações. Aos poucos, os personagens que a princípio parecem perdidos fazem as pazes com o que eles podem vir a ser em um futuro não tão distante – tudo isso, enquanto faz referências à enorme franquia Star Trek em um universo que é carregado nas costas de um coala.

    As duas primeiras temporadas de Star Trek: Lower Decks estão disponíveis no Paramount+.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Encanto (2021, Walt Disney Animation Studios)

    Encanto, novo longa da Walt Disney Animation Studios, estreia nos cinemas de todo o Brasil no dia 25 de novembro. Dirigido por Byron Howard, Jared Bush e Charise Castro Smith, a produção apresenta a história da mágica família Madrigal, que possui dons excepcionais providos de um milagre. A trilha sonora é composta pelo super premiado Lin-Manuel Miranda.

    A única integrante que não possui um dom é Mirabel, uma jovem extrovertida e encantadora, que vê o melhor em todas as pessoas.

    Conheça todos os personagens da trama de Encanto acessando este artigo.

    SINOPSE DE ENCANTO

    Encanto conta a história dos Madrigal, uma família extraordinária que vive escondida nas montanhas da Colômbia, em uma casa mágica, em uma cidade vibrante, em um lugar maravilhoso conhecido como Encanto.

    A magia deste Encanto abençoou todos os meninos e meninas da família com um dom único, desde a super força até o poder de curar. Todos, exceto Mirabel.

    Mas, quando ela descobre que a magia que cerca o Encanto está em perigo, Mirabel decide que ela, a única Madrigal sem poderes mágicos, pode ser a última esperança de sua família excepcional.

    ANÁLISE

    A animação Encanto constrói uma trama repleta de sentimentalismo sobre relações familiares, ao mesmo tempo em que apresenta um musical com belíssimas composições, cortesia do excelente Lin-Manuel Miranda. Essa é uma fórmula de sucesso que transforma o nome “Encanto” em um título muito adequado para a produção.

    O longa apresenta a história da família Madrigal, um grupo de pessoas com poderes mágicos que trabalham para proteger a vila de Encanto e fazer com que o seu povo sobreviva a todas as dificuldades. Fazem parte da família a abuela Alma; seus filhos Bruno, Julieta e Pepa; e os netos Luisa, Dolores, Antônio, Camilo, Isabela e Mirabel – essa última é a única sem poderes.

    Ao perceber que a magia está enfraquecendo, Mirabel parte em uma missão para descobrir a causa do problema e encontrar uma solução. Sua jornada a conduz por uma série de análises, tanto de sua personalidade, quanto do restante de sua família.

    CRÍTICA - Encanto (2021, Walt Disney Animation Studios)

    Assim como a maioria das animações da Disney, Encanto possui uma trama que parece simples na superfície, mas explora temas sensíveis, inclusive para os adultos. Se em Soul vemos uma história sobre escolhas e o que faríamos da nossa própria vida se tivéssemos uma segunda chance, e em Raya acompanhamos a união de diversos povos em prol de um bem comum, aqui o tema é relações familiares e o quanto conhecemos as pessoas próximas a nós.

    Ao ser uma pessoa sem um dom mágico, Mirabel é constantemente colocada de lado, sendo tratada de forma menos importante. Essa atitude a faz buscar constantemente por aceitação, além de acreditar que a vida de seus irmãos e primos são perfeitas. Nesse fluxo, ela acaba esquecendo que cada indivíduo passa por suas próprias batalhas e sofre pressões externas.

    Luisa tem o poder de super força, portanto ela nunca poderá fraquejar ou mostrar vulnerabilidade, pois toda a sua família se apoia nela. Isabela possui o título de “perfeita” da família e, de fato, ser perfeita significa não cometer deslizes e cumprir as expectativas dos outros.

    Ao não se sentir especial, Mirabel se coloca para baixo e se isola, deixando de conhecer melhor os próprios membros de sua família. Essa análise provavelmente será entendida pelas crianças, mas certamente terá mais peso para os adultos, que por não olharem para os lados esquecem que todos passam por problemas.

    Além da ótima temática, Encanto apresenta personagens carismáticos e um mundo repleto de cor, algo que a Disney sabe trabalhar muito bem. Os ritmos latinos propostos por Lin-Manuel são intensos e apaixonantes, com faixas que certamente serão abraçadas pelo grande público.

    Apesar de preferir animações 2D, confesso que esse estilo utilizado tanto pela Disney, quanto pela Pixar, é muito bonito, principalmente quando assistimos à produção na tela grande do cinema. E, mesmo achando que Raya possua um trabalho mais profundo em criar uma cultura para as tribos do filme, Encanto consegue trabalhar bem o seu contexto, mesmo utilizando de elementos mais simples.

    A sessão de Encanto em que eu estive foi dublada, e quero ressaltar o excelente trabalho feito pela equipe de dublagem. Como já é tradição, a dublagem brasileira consegue adaptar a essência das canções originais, trazendo letras alinhadas com a trama. Eu amei o trabalho e acredito que, quem gosta de animações dubladas, vá curtir muito! Ao término da projeção, inúmeras cenas ficaram marcadas na minha memória, me deixando com vontade de assistir ao filme novamente.

    VEREDITO

    Encanto é uma divertida, emocionante e encantadora jornada sobre autoconhecimento e empatia. Certamente mais uma ótima adição ao catálogo da Disney.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    House of the Dragon: Conheça Syrax, a dragoa de Rhaenyra Targaryen

    Syrax era uma dragoa que foi montada exclusivamente pela Princesa Rhaenyra Targaryen.

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    ORIGEM

    O nome Syrax veio de uma deusa cultuada na terra natal dos Targaryen, Valíria, antes da Perdição de Valíria.

    APARÊNCIA

    Syrax tinha escamas amarelas, era enorme e formidável, mas não tão temível ou experiente em batalha quanto Caraxes, o dragão de Príncipe Daemon Targaryen

    Durante a Dança dos Dragões, a dragoa de Raenyra foi mantida no Fosso dos Dragões, após a retomada de Porto Real; sendo extremamente bem alimentada, a dragoa não precisava caçar, nem batalhar, pelo menos até a carnificina que ficou conhecida como o Assalto ao Fosso dos Dragões.

    CAVALEIROS

    Syrax foi montada exclusivamente por Rhaenyra Targaryen. 

    FEITOS

    Rhaenyra escolheu Syrax como montaria em 104 d.C. (Depois da Conquista), quando a princesa tinha sete anos de idade. Syrax ainda era um dragão “jovem” na época.

    Com o passar dos anos Syrax botou vários ovos durante o reinado do Rei Viserys I Targaryen. Sua última ninhada foi produzida pouco antes da Dança dos Dragões; e um dos ovos da última ninhada foi dado a Rhaena, enteada de Rhaenyra.

    Durante a guerra pelo trono, Rhaenyra Targaryen voou sobre Syrax, junto com seus outros cavaleiros de dragão, quando eles atacaram e capturaram Porto Real, com pouca oposição.

    Em Porto Real, Syrax foi mantida dentro das paredes da Fortaleza Vermelha em um estábulo na ala externa que tinha sido esvaziado e entregue para seu uso. 

    Correntes longas e pesadas a prendiam ao chão, sendo elas longas o suficiente para permitir que a dragoa se movesse do estábulo para o pátio, mas a impedia de voar sem um cavaleiro.

    MORTE

    O povo de Porto Real não acreditava mais que Rhaenyra Targaryen pudesse protegê-los e com o surgimento de um profeta enlouquecido conhecido como o Pastor, uma multidão foi liderada por ele para matar os dragões. 

    Durante o Assalto ao Fosso dos Dragões, o Príncipe Joffrey Vellaryon montou Syrax para voar até o local da batalha para salvar os outros dragões e talvez montar seu próprio dragão Tyraxes, que também estava lá. 

    Porém, dragões não são como cavalos, eles aceitam apenas alguém que tenham uma ligação; e no meio do vôo, Syrax derrubou Joffrey, que caiu para a morte. 

    Atraída pelo derramamento de sangue, Syrax continuou em direção ao Fosso dos Dragões. 

    O Arquimeistre Glydayn relatou que a dragoa de Rhaenyra poderia simplesmente ter ficado no ar e atacado com suas chamas, mas ela desceu ao chão, matando dezenas de inimigos com garras e dentes. 

    Existem muitos relatos sobre como Syrax morreu, mas Gyldayn não os fornece em detalhes. O que é certo é que Syrax acabou morrendo lutando contra os seguidores do Pastor.

    Outros dragões que pereceram durante o Assalto ao Fosso dos Dragões foram:

    • Morghul;
    • Shrykos e
    • Tyraxes.

    LEIA TAMBÉM:

    House of the Dragon: Conheça os dragões Targaryen

    A série A Casa do Dragão, spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de agosto.

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    CRÍTICA – O Surto (2021, Aneil Karia)

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    O Surto ou Surge é um longa dirigido por Aneil Karia e tem como protagonista o ator Ben Whishaw (franquia 007).

    SINOPSE

    Joseph (Ben Whishaw) é um segurança de aeroporto amargurado com a vida e estressado com as questões do cotidiano. Em um dia de fúria, ele começa a fazer tudo que sempre quis. Será que as consequências serão imediatas?

    ANÁLISE DE O SURTO

    O Surto é o tipo de longa que cabe e muito nos dias atuais, uma vez que estamos todos à beira de um colapso por conta do alto índice de ansiedade e depressão de uma geração frustrada.

    O longa é incomodativo e a todo o momento a direção salienta isso, utilizando recursos como uma câmera tremida que acompanha de perto o protagonista. Além disso, os sons da cidade são ensurdecedores, as pessoas são grossas e ninguém na trama é legal, algo que é muito real para diversas pessoas.

    Joseph é um homem que apenas não aguenta mais. As burocracias, as coisas mundanas, a sociedade num geral não faz mais sentido e o roteiro salienta bastante isso. O protagonista é o produto de uma sociedade falida.

    O ritmo da história é propositalmente irregular, pois traz um marasmo inicial e depois um frenesi contínuo, sendo bastante movimentada. As atuações são funcionais, mas nada de espetacular acontece aqui.

    Como ponto negativo, acredito que faltou um pouco mais de ousadia por parte dos roteirista, entretanto, isso é mais um gosto pessoal do que de fato algo ruim de O Surto. O fato de as ações dele serem bem pé no chão mostram o quanto o filme quis se aproximar da realidade, mesmo que existam algumas facilitações de roteiro em alguns momentos.

    VEREDITO

    o surto

    O Surto é um filme intenso e que nos mostra de forma dura o nosso dia a dia sem emoções e mais do mesmo. Com um tom bem cinza, o longa pode não agradar a todos, mas certamente atinge seu público certo.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer de O Surto:

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    TBT #151 | O Filho de Chucky (2004, Don Mancini)

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    O Filho de Chucky é o filme escolhido para o TBT #151 e conta a direção de Don Mancini, criador da franquia que tem como protagonista o boneco Chucky.

    SINOPSE DE O FILHO DE CHUCKY

    Em Hollywood, um grupo de cineastas decide gravar um filme do Brinquedo Assassino com os bonecos Chucky e Tiffany que estão inanimados. Entretanto, um filho perdido deles surge e os revive, criando um clima de terror e mortes novamente.

    ANÁLISE

    O Filho de Chucky

    A franquia do Brinquedo Assassino sempre foi galhofa, mas trazia em seu subtexto diversos assuntos complexos, principalmente ligados à pauta LGBTQ+. Em O Filho de Chucky, o roteiro entra de cabeça nessas questões, pois aqui temos um personagem não binário que tem questões internas sufocantes, tentando se encontrar no mundo.

    No aspecto de terror, o longa é bastante tosco, bebendo da fonte do cinema trash. Os planos em primeira pessoa e o gore exacerbado trazem uma estética um pouco mais caprichada, mesmo que seja pobre visualmente com muitos efeitos práticos devido ao baixo investimento. Quanto às atuações, o longa tem a mesma intensidade de filmes pornô dos anos 90.

    Todavia, o roteiro traz elementos interessantes de discussão como, por exemplo, a toxicidade da indústria, que explora os corpos femininos e que subvaloriza seus profissionais. Além disso, as questões de Glen/Glenda são a cereja do bolo de um texto bem elaborado de como um personagem pode ser complexo mesmo em um filme galhofa.

    Chucky e Tiffany também possuem arcos relevantes, uma vez que abordam a temática de que nossa natureza nos define, mesmo que tentemos mudá-la.

    VEREDITO

    Com um design pastelão, mas um roteiro complexo nas entrelinhas, O Filho de Chucky é um filme bastante peculiar no gênero slasher. Para os fãs da franquia, tudo está ali, com vários easter eggs. Para quem desconhece o brinquedo mais zoeiro do mundo, fica a obra por si só que é entretenimento tosco, mas que nos faz pensar um pouco.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer de O Filho de Chucky:

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