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    Thor: Love and Thunder | Início das filmagem acontece em data marcante

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    A produção de Thor: Love and Thunder começou oficialmente com a estrela da série Chris Hemsworth revelando a notícia em suas redes sociais.

    Agora, o roteirista e diretor Taika Waititi postou o mesmo conjunto de fotos desde o início da produção, que começou com uma cerimônia reconhecendo o papel das Primeiras Nações da Austrália, na qual o cineasta encorajou outros filmes a também participarem.

    “Eu encorajo todos os cineastas a se envolverem com as Primeiras Nações sempre que filmarem. Vale a pena e é a coisa certa a fazer.”

    Hemsworth observou em seu post que a data de início da produção do longa, dia 26 de janeiro, também é conhecido como Dia da Austrália, sendo visto apenas como um lembrete sombrio para as Primeiras Nações e não algo a ser celebrado.

    Ele escreveu: 

    “Os australianos indígenas podem estar tão orgulhosos deste país, mas muitos vêem 26 de janeiro como uma data que significa o início da expropriação, epidemias de doenças, violência na fronteira, destruição da cultura, exploração, abuso, separação de famílias e sujeição a políticas de extremo controle social. Vamos começar a cura e permanecer juntos em unidade e apoio ao povo das Primeiras Nações com solidariedade e compaixão. Vamos encontrar uma data em que todos os australianos possam celebrar este lindo país juntos.”

    Chris Hemsworth se reunirá com sua ex-co-estrela Natalie Portman – que retorna ao papel como Jane Foster – que assumirá o martelo e se tornará A Poderosa Thor (como visto na HQ Thor de Jason Aaron) no novo filme.

    Sobre o retorno de Portman, Waititi comentou:

    “Eu apenas disse a ela: ‘Você está interessada em voltar, mas fazer algo realmente diferente?’ Porque ninguém quer ficar se repetindo e ninguém quer interpretar os mesmos personagens o tempo todo. E eu acho que para ela, apenas voltando e reprisando aquela personagem, mas de uma maneira totalmente nova, é realmente o que eu penso que interessaria a qualquer pessoa. Especialmente, na maioria desses filmes, se você não for um super-herói… você realmente quer continuar fazendo isso? Quer dizer, eu não iria. Eu gostaria de voltar e mudar as coisas.”

    Natalie Portman e Chris Hemsworth se juntam a Tessa Thompson que também irá reprisar Valquíria, seu papel em Thor: Ragnarok, além de Chris Pratt como Senhor das Estrelas dos Guardiões da Galáxia. Outros membros do grupo esperados também, inclui Pom Klementieff como Mantis, Dave Bautista como Drax e Karen Gillan como Nebulosa. Christian Bale aparecerá como o vilão do filme, assumindo o papel de Gorr, o Carniceiro dos Deuses.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça Gorr, o Carniceiro dos Deuses

    Thor: Love and Thunder está programado para chegar aos cinemas em 6 de maio de 2022.

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    CRÍTICA – Scott Pilgrim vs. The World: The Game (2021, Ubisoft)

    No aniversário de 10 anos do game, a Ubisoft fez o relançamento de Scott Pilgrim vs. The World: The Game para diversas plataformas digitais. Com uma edição completa que inclui todos os personagens clássicos dos gibis, o jogo é um ótimo entretenimento para quem gosta do estilo beat ‘em up.

    UMA HISTÓRIA DE AMOR

    Não é segredo para ninguém que o mote de Scott Pilgrim é a história de amor entre ele e Ramona Flowers. Se você não sabe sobre o que se trata, eu vou resumir: Os dois se apaixonam e, para que possam ficar juntos, Scott precisa derrotar a Liga dos 7 Ex-namorados do Mal da Ramona.

    A adaptação para o game é extremamente fiel ao filme Scott Pilgrim Contra o Mundo de 2010, seguindo até mesmo a ordem de ex-namorados malvados que você precisa derrotar. A diferença aqui é que você pode escolher com qual personagem você quer fazer essa jornada, tendo como opção Ramona, Wallace, Kim, Stills, Knives – Além do próprio Scott.

    Os cenários do game são bem parecidos também com alguns ambientes do longa, que se passa em Toronto. Desde as ruas cobertas de neve até o The Rocket, casa de shows onde somos agraciados pela apresentação de Matthew Pattel.

    No game você pode jogar tanto o modo história quanto a batalha online. Eu não consegui fazer a batalha online com outros jogadores, pois em todas as vezes acontecia algum problema no servidor. Portanto, fiz a jornada pelo modo história. Nele você começa em um mapa muito similar ao mapa de Super Mario World, só que com os cenários clássicos de Scott Pilgrim.

    JOGABILIDADE

    Scott Pilgrim vs. The World: The Game não é nada fácil de jogar sozinho. Acredito que a experiência seja bem mais divertida e fácil se feita em grupo, pois a dinâmica do game é muito complicada quando feita por um jogador só.

    Quando você escolhe seu personagem, você inicia o game no level 0. Com isso, o seu personagem não corre muito rápido, dificultando que você vença a primeira fase. Conforme seu level vai aumentando, novos ataques são desbloqueados, o que acaba tornando a fase mais fluida, mas não menos frustrante.

    Como o estilo do jogo é beat ‘em up, você passa boa parte do tempo batendo em outros personagens em uma ignorância desenfreada. Há a possibilidade de recolher itens do chão, o que facilita a vitória (em alguns casos). Porém, existem muitas ameaças que possuem poderes sobrenaturais, como raios lasers e bolas de fogo, fato que torna a sua luta extremamente complicada.

    CRÍTICA – Scott Pilgrim vs. The World: The Game (2021, Ubisoft)

    Em cada fase você possui três vidas, mas você pode adquirir outras em salas escondidas nos cenários do jogo ou em lojas de comida e vestuário. Se você perde essas vidas antes de finalizar a missão, você precisa recomeçar a fase, o que traz aquela sensação de frustração que eu mencionei anteriormente.

    Além disso, muitas vezes você acaba causando dano no seu personagem sem ao menos perceber. É o caso, por exemplo, quando você joga um pedaço de pau em alguém e ele retorna em você. A dinâmica não faz muito sentido, mas não podemos dizer que ela não reflete o que aconteceria no mundo real.

    TRILHA SONORA E REFERÊNCIAS

    Um dos pontos mais empolgantes de Scott Pilgrim vs. The World: The Game é a sua trilha sonora. Assim como no filme e nos quadrinhos, aqui a música desempenha um papel especial em cada uma das fases, motivando o jogador a se manter no clima da batalha mesmo depois de ser humilhado inúmeras vezes.

    Com uma pegada de 16 bits misturada com ótimos solos de guitarra, a trilha sonora original é tão boa quanto a desenvolvida por Beck para o longa de 2010.

    Além da ótima trilha sonora, o game também serve muito no quesito referências. Além do mapa principal inspirado nos clássicos jogos de console de Mario, há também elementos muito conhecidos dos games dos anos 1990, como caixas que dão bônus e moedas ou “rodovias” escondidas que trazem bônus de moeda.

    Toda a dinâmica de Scott Pilgrim gira em torno dessas referências clássicas e, obviamente, o jogo não poderia ficar para trás. A mistura de música e nostalgia criam uma identidade única para a franquia.

    VEREDITO

    Divertido e revoltante na mesma medida, Scott Pilgrim vs. The World: The Game é um ótimo passatempo. Se você curte jogos de luta e 16 bits, esse jogo é pra você.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

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    CRÍTICA | Sunny – Vol. 2 (2020, Devir)

    Até que enfim a editora Devir trouxe o tão aguardado segundo volume de Sunny. Escrito e desenhado pelo mangaká Taiyo Matsumoto, esse segundo volume reúne os capítulos #13 à #24

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    CRÍTICA – Sunny (2020, Devir)

    SINOPSE

    Neste volume Taiyo Matsumoto se aprofunda ainda mais na vida de seus personagens: os meninos aprontam bastante com a criação de porcos do vizinho, o pai de Yano aparece de surpresa, Sei começa a namorar, Asako vai se encontrar (e confrontar) sua mãe e a Kii-chan se despede de seus amigos.

    ANÁLISE

    Em Sunny – Vol. 2, seguimos acompanhando a vida dessas crianças que vivem nesse acolhedor orfanato.

    Desse modo, Matsumoto trabalha em apresentar mais caraterísticas de cada criança. Seja com suas inseguranças, limitações, decepções amorosas e o sonho de um dia poderem voltar a viver com seus familiares.

    Ao decorrer da história, temos uma transição de gênero do seinen para fantasia sempre que alguma das crianças está dentro do Sunny, o carro velho. Essa mudança é excepcional, pois dá oportunidade para o mangaká trabalhar a imaginação de cada criança da forma mais mágica possível.

    CRÍTICA - Sunny (2020, Devir)Garanto que essa mudança de gênero não diminui a qualidade da narrativa ao longo desse volume. Contudo, essa mudança pode acabar não agradando aos leitores que curtem o gênero.

    O destaque dessa edição vai para sutileza que Taiyo Matsumoto ao trabalhar o psicológico de cada criança com sua arte que continua maravilhosa.

    Quanto ao roteiro, a obra segue com uma excelente construção de diálogos, tornando a leitura divertida e fluída. Além disso, Sunny – Vol. 2 é um excelente mangá seinen que vai te deixar com uma imensa ansiedade para o seu próximo volume.

    VEREDITO

    Sunny – Vol. 2 é um mangá que vai agradar a qualquer leitor que é fã da obra de Matsumoto.

    Nesse segundo volume o mangaká segue com sua qualidade ao escrever uma obra bem escrita e com excelente desenvolvimento de personagens.

    No entanto, a obra pode acabar não agradando quem espera algo com a mesma pegada narrativa que ele trabalhou em Tekkon Kinkreet

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    A edição da Devir faz parte da Coleção Tsuru, que reúne os maiores mangakás do Japão e Sunny é o sétimo volume a ser publicado, em 2020, entre eles:

    Círculo de Fogo: Guillermo del Toro fala sobre retorno à franquia

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    Círculo de Fogo (2013) continua sendo uma das abordagens mais ambiciosas de Hollywood sobre os Kaijus e os Jaegers, mas pouco se ouviu sobre a série desde que seu segundo filme – Círculo de Fogo: A Revolta (2018) – recebeu críticas mistas nas bilheterias.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Círculo de Fogo: A Revolta – Conheça os novos Jaegers

    Apesar de sua separação da sequência, o diretor Guillermo del Toro parece olhar para trás em sua época do longa com muito amor. Na verdade, parece que o diretor ainda tem ideias para onde o filme pode chegar no futuro, mas não espere que o diretor apareça para um terceiro filme.

    Toda a conversa começou quando Toro acessou o Twitter após a estreia do trailer de Godzilla vs Kong. Foi lá que o diretor falou sobre sua visão de um crossover com Círculo de Fogo.

    “Eu, pessoalmente, adoro ver o neon, as batalhas no mar, a demolição de edifícios, etc, porque secretamente – talvez – o Universo de Círculo de Fogo coexiste no Kaijuverso e, talvez, um dia eles possam fazer muito barulho juntos.”

    Claro, o comentário gerou muita conversa sobre se Guilhermo se importaria em liderar tal sequência. Não demorou muito para que o cineasta registrasse o comentário, então divulgou uma declaração calmante sobre uma sequência.

    “Falei apenas como um fã. Não planejo retornar.”

    O diretor não tem planos de revisitar a franquia. E até o momento não temos informações de um possível novo filme live-action.

    Atualmente a franquia tem um anime em desenvolvimento que chegará à Netflix em breve, e o fandom em torno da franquia é leal como sempre.

    LEIA TAMBÉM:

    Como o fandom pode prejudicar uma obra

    Quanto a Guillermo del Toro, o diretor vencedor do Oscar por A Forma da Água, está atualmente supervisionando projetos como Pinóquio e Nightmare Alley – ainda sem título nacional –, uma vez que ambos os filmes devem estrear em 2021.

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    Film Independent Spirit Awards revela a lista de indicados

    Finalmente foram anunciadas as indicações ao 35º Film Independent Spirit Awards para a temporada 2020-21, com First Cow, Black Bottom, Minari, Focus Features, Never Rarely, Always e Nomadland ocupando os cinco lugares na categoria de Melhor Filme.

    Entre os filmes, Never Rarely, Always  que lidera todos os indicados ao Spirit com sete, seguido por  Minari (seis), A Voz Suprema do Blues e Nomadland (cinco cada) e Miss Juneteenth (quatro).

    Liderando a seção de TV estavam a comédia dramática da Apple TV+, Little America e o drama Nada Ortodoxa da Netflix (três cada) e I May Destroy You (dois) da HBO.

    A edição deste ano quebrará sua tradição de longa data de acontecer ao vivo na praia de Santa Monica na tarde de sábado antes do Oscar de domingo. Em vez disso, a cerimônia será transmitida ao vivo na quinta-feira, 22 de abril.

    Observe que no Film Independent Spirit Awards, filmes feitos com um orçamento de US$ 22,5 milhões ou menos são elegíveis. Quando a indústria se pergunta por que um filme independente notável não entrou na lista, muitas vezes é porque está fora do limite do orçamento, o que significa que não é desprezível.

    Por exemplo, este ano, os filmes da Netflix que não são elegíveis incluem Os 7 de Chicago, Destacamento Blood, MankA Festa de Formatura.

    Olivia Wilde, Laverne Cox e Barry Jenkins anunciaram as indicações para o Film Independent Spirit Awards. Confira a lista dos indicados:

    CINEMA

    Melhor Filme

    First Cow
    A Voz Suprema do Blues
    Minari
    Never, Rarely, Sometimes, Always
    Nomadland

    Melhor Diretor

    Lee Isaac Chung (Minari)
    Emerald Fennell (Promising Young Woman)
    Eliza Hittman (Never, Rarely, Sometimes, Always)
    Kelly Reichardt (First Cow)
    Chloe Zhao (Nomadland)

    Melhor Filme de Estreia

    I Carry You With Me
    Nine Days
    The 40 Year Old Version
    A Voz do Silêncio
    Miss Juneteenth

    Melhor Atriz

    Nicole Beharie (Miss Juneteenth)
    Viola Davis (A Voz Suprema do Blues)
    Sidney Flanigan (Never, Rarely, Sometimes, Always)
    Julia Garner (A Assistente)
    Frances McDormand (Nomadland)
    Carey Mulligan (Promising Young Woman)

    Melhor Ator

    Riz Ahmed (A Voz do Silêncio)
    Chadwick Boseman (A Voz Suprema do Blues)
    Rob Morgan (Bull)
    Steven Yeun (Minari)
    Adarsh Gourav (O Tigre Branco)

    Melhor Atriz Coadjuvante

    Alexis Chikaeze (Miss Juneteenth)
    Yeri Han (Minari)
    Valerie Mahaffey (French Exit)
    Talia Ryder (Never, Rarely, Sometimes, Always)
    Yuh-jung Youn (Minari)

    Melhor Ator Coadjuvante

    Coleman Domingo (A Voz Suprema do Blues)
    Orion Lee (First Cow)
    Paul Raci (A Voz do Silêncio)
    Glynn Turmann (A Voz Suprema do Blues)
    Benedict Wong (Nine Days)

    Melhor Roteiro

    Má Educação
    Minari
    Você Nem Imagina
    Never, Rarely, Sometimes, Always
    Promising Young Woman

    Melhor Roteiro de Estreia

    Kitty Green (A Assistente)
    Noah Hutton (Lapsis)
    Channing Godfrey Peoples (Miss Juneteenth)
    Andy Siara (Palm Springs)
    James Sweeney (Straight Up)

    Melhor Fotografia

    Jay Keitel (She Dies Tomorrow)
    Shabier Kirchner (Bull)
    Michael Latham (A Assistente)
    Hélène Louvart (Never, Rarely, Sometimes, Always)
    Joshua James Richards (Nomadland)

    Melhor Montagem

    I Carry You With Me
    O Homem Invisível
    Residue
    Never, Rarely, Sometimes, Always
    Nomadland

    Melhor Documentário

    Collective
    Crip Camp
    As Mortes de Dick Johnson
    Time
    The Mole Agent

    Melhor Filme Internacional

    Bacurau
    The Disciple
    Night of the Kings
    Preparations to be Together for an Unknown Period of Time
    Quo Vadis, Aida?

    Prêmio John Cassavetes

    The Killing of Two Lovers
    La Leyenda Negra
    Língua Franca
    Residue
    Saint Frances

    Prêmio Piaget Producers

    Kara Durrett
    Lucas Joaquin
    Gerry Kim

    Prêmio Someone to Watch

    David Midell (The Killing of Kenneth Chamberlain)
    Ekwa Msangi (Farewell Amor)
    Annie Silverstein (Bull)

    Prêmio Truer Than Fiction

    Cecilia Aldarondo (Landfall)
    Elegance Bratton (Pier Kids)
    Elizabeth Lo (Stray)

    Prêmio Robert Altman

    Uma Noite em Miami

    TELEVISÃO

    Melhor Série Não Roteirizada ou Documental

    Atlanta’s Missing and Murdered: The Lost Children
    City So Real
    Immigration Nation
    Love Fraud
    We’re Here

    Melhor Série Roteirizada

    I May Destroy You
    Little America
    Small Axe
    A Teacher
    Nada Ortodoxa

    Melhor Atriz em Série Roteirizada

    Elle Fanning (The Great)
    Shira Haas (Nada Ortodoxa)
    Abby McEnany (Work in Progress)
    Maitreyi Ramakrishnan (Eu Nunca…)
    Jordan Kristine Seamón (We Are Who We Are)

    Melhor Ator em Série Roteirizada

    Conphidance (Little America)
    Adam Ali (Little America)
    Nicco Annan (P-Valley)
    Amit Rahav (Nada Ortodoxa)
    Harold Torres (Zero, Zero, Zero)

    Melhor Elenco em Nova Série Roteirizada

    I May Destroy You

    A cerimônia do 35º Film Independent Spirit Awards será transmitida ao vivo na quinta-feira, 22 de abril.

    CRÍTICA | Batman – Alma do Dragão (2021, Sam Liu)

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    Batman – Alma do Dragão é a nova animação da DC Comics protagonizada pelo Homem-Morcego.

    SINOPSE

    Uma seita quer trazer um deus ancestral chamado Naga de volta à vida para destruir a humanidade. Bruce Wayne, alterego do Batman, deve unir forças com um time improvável, mas que faz parte do seu passado: Lady Sheeva, Tigre de Bronze e Richard Dragon para derrotar esta terrível ameaça.

    ANÁLISE

    Batman – Alma do Dragão é uma animação que se passa nos anos 70 e tem diversos elementos do blaxploitation e dos longas orientais, pois utiliza cores vivas em sua paleta, traços fortes e uma Gotham pulsante com bairros chineses.

    A mistura de gêneros e a roupagem dos anos 70 nos dão uma sensação de estranhamento, visto que estamos acostumados com um ar soturno nas histórias do Homem-Morcego.

    Contudo, aqui há um cuidado especial, pois Bruce Wayne divide seu protagonismo com Richard Dragon, um exímio lutador marcial que é uma espécie de anti-herói.

    E quando digo Bruce Wayne falo sobre a questão da figura encapuzada praticamente não aparecer aqui, uma vez que a sua jornada é mais importante do que o capuz. Batman – Alma do Dragão foca bastante na vida pessoal do personagem, algo que não vemos em qualquer outra obra, por exemplo.

    A história é batida, trazendo um vilão megalomaníaco e diversos flashbacks sobre os personagens na trama. As idas e vindas da história atrapalham um pouco a fluidez dos acontecimentos, entretanto, são importantes para nos contextualizar sobre coadjuvantes tão desconhecidos do grande público.

    A ALMA DE BATMAN NA ANIMAÇÃO

    A falta da figura do Cavaleiro das Trevas é algo que soa muito peculiar, uma vez que sua presença é quase imperceptível no grande grupo. No filme, ele é mais um, sem suas exímias habilidades que mostram a destreza do protagonista.

    Além disso, a escolha de um vilão genérico é equivocada, visto que a galeria de vilões do Batman é a mais rica dos quadrinhos. Por mais que Batman – Alma do Dragão tente revigorar as histórias tão contadas do herói, não vemos uma justificativa plausível para um antagonista tão esquecível. Se a ideia era fazer algo próximo de A Corte das Corujas, a animação falha miseravelmente.

    VEREDITO

    Batman – Alma do Dragão é um longa que traz diversidade e nova roupagem para as histórias do Morcegão, visto que inova em seus conceitos. Contudo, sua previsibilidade e falta de carisma fazem o filme esquecível dentro do universo tão vasto do herói. Vamos aguardar o que vem pela frente com as pontas soltas deixadas. 

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer:

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