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    Betty Ross: De namorada do Hulk à Harpia Vermelha

    Elizabeth Ross, mais conhecida como o grande amor de Bruce Banner, tornou-se a Harpia, mais tarde a Mulher-Hulk Vermelha e finalmente a Harpia Vermelha.

    • A primeira aparição de Betty foi na HQ The Incredible Hulk #1, publicada em maio 1962;
    • Como Harpia foi na HQ The Incredible Hulk #168, publicada em outubro de 1973;
    • Como Mulher-Hulk Vermelha na HQ Hulk #15 – Vol. 2, publicada em novembro de 2009 e
    • Como Harpia Vermelha na HQ Immortal Hulk #16, publicada em abril de 2019.

    Betty foi criada originalmente por Stan Lee e Jack Kirby; já a Mulher-Hulk Vermelha foi criada por Jeph Loeb e Ed McGuinness.

    ORIGEM

    Betty é a única filha do filha do maior inimigo do Hulk, o General Thaddeus Ross; e cresceu sendo vigiada pelo seu pai de forma rígida, onde após a morte de sua mãe durante a sua adolescência, Betty foi enviada para estudar em um internato. Após se graduar, a jovem Elizabeth Ross retornou para o lado do seu pai enquanto o mesmo estava encarregado de um projeto secreto que consistia na criação de uma super arma envolvendo radiação gama. O cientista chefe era o Dr. Bruce Banner que detona a bomba de radiação gama de forma acidental durante um teste e se transforma no Incrível Hulk.

    HARPIA

    Mais tarde o vilão M.O.D.O.K. sequestra Betty e a submete a experimentos com radiação gama em um nível mais alto que Banner foi submetido no passado e assim, a transforma em um híbrido de mulher e pássaro verde, e começa a ser chamada de Harpia.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA |M.O.D.O.K.: O Organismo Mental Designado Apenas para Matar

    Com o passar dos anos, Betty acabou se casando com Banner. No entanto, a exposição constante de Betty ao Hulk lhe causou uma doença originada da radiação gama; o envenenamento foi tão forte que ela quase morreu. Banner foi capaz de inventar uma cura usando seu próprio sangue.

    No entanto, o inimigo do Hulk, o Abominável, trocou sua amostra de sangue com seu próprio sangue antes da transfusão. A transfusão com o sangue radioativo não tratado, piorou a condição de Betty; fazendo com que ela parecesse morrer da radiação e assim foi colocada em suspensão criogênica.

    MULHER-HULK VERMELHA

    Por ordem do General “Thunderbolt” Ross, Samuel Sterns, conhecido como Líder e M.O.D.O.K. reviveram Betty e a submeteram a um processo que a transformou na Mulher-Hulk Vermelha, concedendo seu vasto poder sobre-humano.

    Anos mais tarde, após o fim do casamento do casal e recém chegada do funeral de seu pai, Betty encontra Bruce Banner sentado em sua varanda. Betty diz a Banner que está irritada por ter demorado tanto para procurá-la. Bruce pede desculpas e tenta explicar que foi por um instinto que ele teve que ficar longe dos entes queridos por enquanto. Este pedido de desculpas, no entanto, só irrita Betty ainda mais. Enquanto Bruce continua explicando, Betty começa a pensar em como o relacionamento deles tem sido instável ao longo dos anos.

    Betty começa a ver por que seu pai não gostava dele mesmo antes de se tornar o Hulk e, naquele momento, odeia Bruce ainda mais do que seu pai. Betty Ross está prestes a dizer algo a Bruce, antes de de repente levar um tiro na cabeça. o agente Burbank, incapaz de dizer quem era quem enquanto usava imagens térmicas, atira na esperança de acertar Bruce, mas mata Betty.

    Bruce se transforma no Hulk e ataca Burbank, que só consegue escapar devido à interferência de Dr. Samson. Depois que Hulk se acalma, os dois entram na casa e percebem que o corpo de Betty desapareceu e que há buraco do tamanho de um Hulk na parede da casa.

    HARPIA VERMELHA

    A notícia se espalhou sobre o desaparecimento de Betty. A repórter Jacqueline McGee aparece na cena do crime para entrevistar o detetive do caso. Ele diz a ela que Betty é oficialmente uma pessoa desaparecida, mas extraoficialmente eles encontraram fragmentos de crânio, respingos de sangue e uma pena vermelha gigante na cena do crime.

    Oculta pelas sombras e despercebida por ambos, Betty se transformou em um amálgama de sua forma de Harpia e de Mulher-Hulk Vermelha, e os observa.

    Oito dias depois, McGee revisita a cena do crime sozinha para ver se consegue detectar alguma coisa que tenha ficado despercebida. Betty aparece como Harpia Vermelha e diz para Jackie McGee que tudo foi esmagado, sua vida, ela mesma, por “ele”, significando Banner.

    Betty relembrou seu passado com Bruce e seu relacionamento tóxico. Ela desejava estar livre dele. E esta nova versão, ela diz: “Este sou eu“.

    PODERES E HABILIDADES

    Como Harpia, Betty tinha super força, estamina, velocidade aprimorada e grande durabilidade. Ela também tem um enorme par de asas verdes como de um pássaro gigante e também conseguia projetar rajadas de energia nuclear que surgiam de suas mãos.

    Como Mulher-Hulk Vermelha, Betty e era controlada por esses vilões para fazer a vontade deles, inclusive, sua primeira missão era assassinar Banner e seu próprio pai, agora na forma de Hulk Vermelho. Betty Ross, agora como Mulher-Hulk Vermelha ela tinha todos os poderes de Harpia, porém, aprimorados; além do fator de cura elevado iguais ao do Hulk.

    E como Harpia Vermelha, Betty Ross tem todos os seus poderes combinados.

    EQUIPES 

    Após se libertar do controle mental, Betty começou a atuar como uma anti-heroína e lutou ao lado da Mulher-Aranha, Ms. Marvel e Marvel Boy em uma missão no Brasil para lutar contra o Hulk que havia sido transformado em Nul: Destruidor de Mundos. Mais tarde, ela recebe uma espada asgardiana encantada do Homem de Ferro e se junta aos heróis na batalha final contra a Serpente e suas forças. Após a batalha, as armas Stark-Asgardianas foram devolvidas a Asgard para serem derretidas, mas a Mulher-Hulk Vermelha manteve sua espada.

    Betty também já atuou ao lado de equipes e organizações como os Defensores, a S.H.I.E.L.D. e o Código Vermelho.

    CURIOSIDADES

    No Universo Ultimate Marvel, Betty Ross ainda é filha do ex-chefe da S.H.I.E.L.D., General “Thunderbolt” Ross. Ela se formou em comunicação em Berkeley e namorou Bruce Banner até que suas tentativas fracassadas de resolver o problema dos super soldados o transformaram no Hulk.

    A contraparte Ultimate de Betty Ross é muito mais hostil do que sua contraparte do Universo 616. Ela é uma agente da S.H.I.E.L.D. e se mostra hostil com seu namorado Bruce Banner. Depois que ela o trai com o ator da vida real Freddie Prinze Junior, Banner se transforma no Hulk e mata 815 pessoas em um tumulto na cidade de Nova Iorque.

    Banner, portanto, recebe a pena capital, que é executada pela S.H.I.E.L.D. com uma bomba de um megaton. Isso não funciona e é revelado que o Hulk está morando no Tibete. Quando Nick Fury envia Wolverine para terminar o trabalho, Ross se opõe às suas ordens e rouba o soro do Hulk modificado desenvolvido por Jennifer Walters. Usando-o em si mesma, Ross se torna a Mulher-Hulk Ultimate e intervém na batalha entre Hulk e Wolverine. Fury então envia um míssil nuclear para a luta, mas não consegue matar nenhum dos três.

    OUTRAS MÍDIAS

    Jennifer Connelly (direita) e Liv Tyler (esquerda) como Betty Ross.

    TV

    A personagem já apareceu em vários desenhos animados, os mais conhecidos são O Incrível Hulk de 1982 e 1996, Hulk e os agentes da S.M.A.S.H., Hulk vs Thor, Ultimate Wolverine vs. Hulk, What If…?.

    GAME

    Ela tem presença marcada nos jogos O Incrível Hulk e aparece como Mulher-Hulk Vermelha em Marvel vs Capcom 3.

    CINEMA

    Betty Ross já foi interpretada pela atriz Jennifer Connelly no filme do Hulk (2008) e por Liv Tyler no longa O Incrível Hulk (2003), como o longa de 2003 faz parte do Universo Cinematográfico Marvel, alguns fãs especulam que a Liv Tyler e reprisará a personagem na série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, que estreia no catálogo do Disney+ no dia 18 de agosto desse ano.


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    CRÍTICA – Cult of the Lamb (2022, Devolver Digital)

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    Cult of the Lamb chega para PC e consoles em 11 de agosto de 2022. O novo jogo lançado pela publisher Devolver Digital é produzido pelo Massive Monster, um estúdio independente inglês responsável por outros bons jogos como The Adventure Pals (2018) e Never Give Up (2019).

    Cult of the Lamb é um roguelite sarcasticamente fofo com elementos de gerenciamento de colônias, disponível para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X | S. Confira nosso review a seguir.

    SINOPSE

    Cult of the Lamb coloca o jogador no papel de um cordeiro possuído, que é salvo da aniquilação por um estranho sinistro e precisa quitar sua dívida recrutando seguidores leais em nome dele.

    Crie seu próprio culto em uma terra de falsos profetas, aventurando-se por regiões misteriosas e diversas para criar uma comunidade fiel de Seguidores da floresta e para propagar sua Palavra e se tornar o único culto verdadeiro.

    ANÁLISE DE CULT OF THE LAMB

    A indústria indie neste ano vem demonstrando sua força, lançando bons títulos com potencial de entretenimento e durabilidade, brigando de frente com grandes players do mercado. O Massive Monster não fugiu dessa tendência, entregando trama, gráficos, jogabilidade e áudio de alta qualidade.

    Tentando traçar comparações, consegui relacionar Cult of the Lamb com Don’t Starve (2013), por sua temática funesta e por seu humor peculiar, e também com Nobody Saves the World (2022), pela aparente inocência satírica e as vivas cores.

    Trama

    O básico da trama já foi explicado na sinopse. Iniciamos nossa jornada como o simpático cordeiro que caminha moribundo rumo ao seu fim. Ao ser julgado pelos quatro deuses antigos, que justificam seu sacrifício como necessário para impedir que uma profecia seja cumprida, damos nossos primeiros passos para a criação do culto.

    Ressuscitado pelo ser que se denomina Aquele Que Espera, o cordeiro retorna armado da Coroa Vermelha, que pode se transformar em armas e maldições, para construir um culto em nome de seu benfeitor para pagar a dívida que nem entende por que contraiu.

    A história vai crescendo com nuances e tramas secundárias que aumentam o apelo por explorar cada vez mais as terras da Antiga Fé em busca de respostas. Outro grande acerto do jogo é a ironia de um cordeiro fofo ser o receptáculo de tanto caos, espalhando a carnificina por onde passa, aconselhado por seres tão imorais quanto sádicos.

    Arte

    Como disse, não só a trama colabora para o frequente sarcasmo em contraste ao aspecto amável do pequeno cordeiro. O design e a música também dão a impressão de estarmos em um jogo infantil.

    Cores alegres e vivas. Animações suaves e com bastante destaque. Canções agudas e animadas. O jogo é um eterno contraponto, porque enquanto num momento estamos aproveitando este banho de fofura, no outro somos lançados em um ritual de sacrifício cthuliano.

    Leia o review de Cult of the Lamb, um roguelite sarcasticamente fofo com elementos de gerenciamento de colônias lançado pela Devolver Digital

    O trabalho do Diretor de Áudio, conhecido pelo nome de River Boy, foi excelente. Ele conseguiu envolver todos os sentidos nesta montanha russa de incoerências que Cult of the Lamb propõe. Ele não só criou músicas que te levam do terror ao parque de diversões, mas também compôs efeitos sonoros que permitem sentir cada movimento, ataque e ação que ocorre em tela.

    Mecânicas

    Falando em sentir o que está em tela, um dos primeiros pontos que me impressionou em Cult of the Lamb foi a responsividade de seus movimentos. Com mecânicas básicas e bem apresentadas, o jogo permite um controle adequado do personagem, sentindo cada ação executada por movimentos de câmera, sons ou vibração do controle.

    Outro grande acerto relacionado à jogabilidade é sobre o flow do jogo (conceito que aprendi na entrevista com Ben Esposito, criador de Neon White. O flow, em português, equivale à cadência na experiência. O jogo oferece uma proposta dinâmica durante o modo de exploração roguelite, com vários combates em pequenas salas repletas de itens, inimigos e objetos quebráveis.

    Para equalizar as possíveis 12 horas de jogo, existe um balanço com os momentos em que o foco é a manutenção do seu culto. Nestas etapas, a experiência se volta para um conceito semelhante a jogos de gestão de colônias e sobrevivência.

    Armas e cenários

    Como em outros roguelikes, a aleatoriedade também tem papel de destaque em Cult of the Lamb.

    Primeiramente, por meio das armas e magias (chamadas de maldições no jogo), as quais são ofertadas randomicamente ao início de cada nova masmorra. Além disso, os cenários também são gerados proceduralmente e oferecem desafios diferentes a cada reinicio – o que pode ser facilitado por um dos outros fatores.

    Como último fator de aleatoriedade, o jogo oferece um baralho de tarô. A cada nova masmorra, o jogador encontra Clauneck, um personagem arquetipicamente sábio que te oferece uma carta a cada encontro, além de frequentes pílulas de conhecimento. As cartas podem conceder ao jogador algumas vantagens, sendo uma delas, como mencionei, poder visualizar todas as salas do mapa da masmorra sem tê-las explorado.

    VEREDITO

    Cult of the Lamb sabe muito bem gerenciar expectativa e execução, entregando uma experiência divertida, leve e que pode muito bem te prender por horas a fio. Em uma jornada simples, sem se apegar a sidequests ou muito à exploração, o jogo pode levar aproximadamente 15h.

    Não só por sua duração o jogo merece elogios, mas por te manter engajado em todas estas horas. Apesar de parecer possível, em nenhum momento me senti entediado ou aborrecido por causa da repetitividade, porque ao contrário do que acontecia na demo, na versão completa o ritmo do jogo é muito bem balanceado.

    Eu fico muito feliz com a alta qualidade que a indústria de games indie tem atingido em seus últimos títulos. Quero acreditar fortemente numa reedição deste mercado, onde jogadores e empresas valorizem cada vez mais estes pequenos e geniais produtores de jogos.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Cult of the Lamb, em seus valores em pré-venda no Brasil, custa:

    Confira o trailer de Cult of the Lamb:

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    CRÍTICA – O Despertar das Tartarugas Ninja: O Filme (2022, Netflix)

    O Despertar das Tartarugas Ninja: O Filme continua da animação homônima que foi ao ar originalmente entre 2018 e 2020. O filme da Netflix dirigido por Ant Ward e Andy Suriano conta com o elenco original e expande sua lore e apresenta personagens já clássicos do original, os Krang.

    Isso mesmo. Ainda que na animação original, dos anos 80, Krang fosse um vilão, em O Despertar das Tartarugas Ninja: O Filme, somos apresentados à personagens de sua raça, que tem como intuito adentrar o mundo humano e dominá-lo.

    SINOPSE

    Os poderes místicos das tartarugas ninja são colocados à prova quando criaturas impiedosas de outro universo tentam instaurar o caos.

    ANÁLISE

    Tartarugas Ninja

    A belíssima animação tem início no futuro, quando os Krangs tentam sua última ofensiva para derrotar a resistência liderada pelas últimas Tartarugas Ninja. Em uma tentativa desesperada de evitar que esse futuro se concretize, Michelangelo envia Casey Jones para o passado para evitar que o início daquele caos se instale.

    Casey Jones foi apresentado na animação pela primeira vez ao longo do filme, o personagem tem um papel importante na animação e tem um importante papel na tentativa de evitar que aquele futuro ocorra de fato.

    Ao chegar no presente, em meio à uma época em que as Tartarugas Ninja se comportam de maneira bem diferente daquelas que ele conhece – no futuro -, Jones percebe que sua missão será bem mais difícil do que imaginara.

    A animação entrega algumas das mais divertidas e sombrias aventuras das Tartarugas. Apresentando o Clã do Pé – uma importante organização daquele universo -, como os lacaios dos Krang, dão um foco e um maior destaque a quem não teve tanto destaque assim ao longo dos 72 episódios da animação O Despertar das Tartarugas Ninja.

    Enquanto aprofunda incríveis elementos apresentados no passado, como as habilidades mágicas de nossos heróis, esses elementos são aumentados até a enésima potência.

    VEREDITO

    Tartarugas Ninja

    Além de divertida, o longa animado nos lança pelo divertimento que só a interação entre o curioso grupo composto agora não apenas pelas quatro tartarugas e seu mestre Splinter, mas também por April O’Neil e agora, Casey Jones.

    As sequências de ação e o cuidado dos animadores, bem como da Netflix nos lançam em uma aventura única e elevam drasticamente o nível das ameaças.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da animação:

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    O Capuz: Quem é o vilão da série Coração de Ferro?

    Certa vez um bandido comum, Parker Robbins, encontrou um manto místico e um par de botas que o dotaram de habilidades sobrenaturais; e como O Capuz, traçou sua ascensão ao poder como um habilidoso feiticeiro e temido senhor do crime.

    Criado por Brian K. Vaughan e Kyle Hotz, o vilão apareceu pela primeira vez na HQ The Hood #1 – Blood From Stones, Part 1 publicada pela Max Comics em julho de 2002.

    ORIGEM

    O pai de Parker Robbins era um colaborador próximo de Wilson Fisk, o Rei do Crime, que estava frequentemente presente enquanto Parker crescia. Com sua mãe em um instituto psiquiátrico e seu pai dado como morto, Parker Robbins morava com sua namorada grávida Sara.

    Parker e seu primo, John, são avisados ​​sobre um carregamento em uma fábrica deserta. Mais tarde, Parker e John verificam, encontrando nada além de velas, uma cadeira dobrável e o que parecem ser desenhos tribais. Quando eles são atacados por um demônio, Parker Robbins atira com seu revólver e acredita que matou o ser terrível; e rouba o manto com capuz e as botas do demônio.

    Fugindo do local, perseguido por uma gangue de bandidos, Parker descobre que as botas o permitem voar. Depois, Parker descobriu que a capa permite que ele fique invisível enquanto puder prender a respiração.

    PODERES E HABILIDADES

    Parker Robbins matou um demônio e roubou seu capuz que lhe concedem invisibilidade enquanto ele prende a respiração, e um par de botas que lhe permite voar. Ele em uma ocasião disparou algum tipo de energia mística. Às vezes, seus olhos brilham em vermelho e, em algumas situações, ele mostrou o rosto do demônio, sugerindo que ele pudesse estar possuído.

    EQUIPES

    Enquanto era um simples bandido, Parker Robbins contava com seu primo como parceiro de crime; porém ao assumir os acessórios místicos e tornar-se O Capuz passou a colaborar com outros super vilões e se associando a grupos como Cabala, Filhos da Meia-noite e Mestres do Mal, por exemplo.

    CURIOSIDADES

    Possuído por Dormammu, O Capuz passou a caçar quem o Olho de Agamotto estava prestes a conceder o título de Feiticeiro Supremo para que ele pudesse matar essa pessoa e tomar o poder para si. Seguindo o poder da Joia do Tempo, isso o levou a Hellstrom.

    Parker Robbins confrontou Hellstrom e tentou matá-lo porque pensou que ele seria o próximo Feiticeiro Supremo. Os dois lutaram até que o Doutor Estranho e os Novos Vingadores chegaram em auxílio. Mas todos eles não sabiam que o Olho de Agamotto já havia escolhido um feiticeiro perto da vizinhança onde a batalha estava ocorrendo.

    O Irmão Vodu, que estava por perto, foi o escolhido pelo Olho de Agamotto para ser o próximo Feiticeiro Supremo; e assim o Irmão Vodu se juntou a Hellstrom, Doutor Estranho e os Novos Vingadores, derrotando O Capuz e exorcizando Dormammu do corpo de Parker Robbins.

    OUTRAS MÍDIAS

    Com poucas aparições em outras mídias, o vilão pode ser visto em:

    GAME

    • Marvel Avengers Alliance;
    • Marvel Heroes;
    • Marvel Puzzle Quest e
    • Marvel Contest of Champions.

    TV

    Em sua primeira versão live action o vilão estreará no Universo Cinematográfico Marvel na futura série da Coração de Ferro (Ironheart), ainda sem data de estreia no Disney+. O Capuz será interpretado pelo ator Anthony Ramos (Os Caras Malvados).


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    CRÍTICA – Carter (2022, Jung Byung-Gil)

    Carter é um filme sul-coreano e foi lançado na Netflix na última semana. No dia de postagem dessa crítica, o filme estrela o TOP 3 Brasil da plataforma vermelha. O filme que é ambientado na entre a Coreia do Sul e do Norte, nos lança em uma história sobre uma perigosa pandemia que já destruiu alguns países.

    Com um personagem sem memória, precisamos descobrir qual sua função naquele mundo, enquanto Carter Lee (Joo Won) precisa obedecer a voz em sua cabeça para cumprir sua missão.

    SINOPSE

    Carter é um filme de suspense de ação sul-coreano dirigido por Jung Byung-gil, estrelado por Joo Won no papel-título com Lee Sung-jae, Jeong So-ri e Kim Bo-min. O filme gira em torno de um agente amnésico que é jogado no meio de uma missão misteriosa. Foi lançado pela Netflix em 5 de agosto de 2022.

    ANÁLISE

    Carter

    O filme nos apresenta sequências de ação que tem intuito de dar uma dinamicidade à trama e nos prender. Mas se você está calejado e tem como um fraco por filmes com enormes planos sequências, como de A Marca da Maldade de Orson Welles, a cena do corredor de Oldboy, assim como cortes de cena e transições bem feitas, Carter talvez não te prenda.

    Com uma história não tão relevante assim, o filme nos faz percorrer por uma viagem um tanto preguiçosa, que faz uso de enormes sequências de ação para prender seus espectadores, já que sua história não o faz. O longa nos permite viajar e conhecer os conflitos e os desafios de uma área desmilitarizada entre as duas Coreias em um mundo distópico, em que uma pandemia parece ter destruído alguns países. Ao colocar como o protagonista/narrador um personagem sem memórias, as tramas que giram em torno de sua amnésia são alguns dos aspectos que mais despertam a nossa curiosidade.

    Enquanto nos apresentam aspectos íntimos de culturas completamente diferentes da nossa, as rixas existentes que um vindouro conflito motivado por uma pandemia causou, é um dos elementos de mais destaque no filme.

    Carter

    Ainda que o roteiro dependa quase que completamente das cenas de ação, o filme baseia suas sequências exacerbadas em uma amálgama de construtos 3D e mudanças de perspectivas forçadas, a fim de garantir uma continuidade de cenas que facilmente poderiam ser cortadas a fim de garantir ao público um respiro.

    O cuidado da direção com as sequências de ação megalomaníacas, em que o protagonista enfrenta quase 100 inimigos de uma só vez, é tão divertido quanto absurdo, mas o filme opta por se limitar a isso: um filme de ação dramático absurdo. Ainda que tenha feito sucesso no Brasil, Carter se resume à contar uma história que é resultado de uma pandemia que durou tempo demais no mundo real – reimaginada de maneira fantástica para as telinhas.

    VEREDITO

    Carter tem como intuito nos apresentar um mundo fantástico sem se aprofundar muito em sua história, apenas nos apresentando elementos que nos parecem comuns e parte dali. O que falta para que Carter não precisasse focar tanto em sua ação incessante, é uma história consistente, mas nesse quesito, o filme falha miseravelmente.

    Com elementos largados ao longo de seus 132 minutos, Carter é um filme que parece saber onde quer chegar, mas ignora quase que completamente seu roteiro, lançando em seus atos “deus ex” à torto e a direito, fazendo com que Carter desenvolva sua história na base dos socos e pontapés.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – Lanterna Verde: Tema Meu Poder (2022, Jeff Wamester)

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    Lanterna Verde: Tema Meu Poder ou Green Lantern: Beware My Power é uma animação do Tomorrowverse, nova linha de filmes da DC e está disponível para aluguel.

    SINOPSE DE LANTERNA VERDE: TEMA MEU PODER

    John Stewart é um ex-militar que vive os traumas da guerra e que tenta se ressocializar depois de ter uma jornada honrada. Entretanto, uma nave cai na Terra e ele agora recebe um presente de grego: um anel superpoderoso que o transforma no novo Lanterna Verde.

    ANÁLISE

    O Tomorrowverse veio para ficar, para a alegria de uns e tristeza de outros. O novo estilo não me agrada, assim como, até o momento, fora a animação do longo Dia das Bruxas, as demais não me deixaram empolgado com o que vi.

    Infelizmente é o caso de Lanterna Verde: Tema Meu Poder, que traz a origem de John Stewart, um dos Lanternas Verdes mais legais da DC, quiçá o mais interessante, pois conta com um background bem legal e que é bem trabalhado aqui mostrando a jornada do herói. John não se sente digno do anel e luta para não receber o título que foi herdado do poderoso Hal Jordan, uma lenda viva.

    Seus parceiros de time aqui são o Arqueiro Verde, Adam Strange e Mulher-Gavião, que ganham um bom destaque dentro de um a trama fraca de uma batalha entre rannianos e tanagarianos. As intensas batalhas que chegam aos montes deixa o longa completamente murcho de história que busca em plot-twists sua força para surpreender o público.

    Contudo, esse recurso das reviravoltas não funciona, entregando um final bastante frustrante com um vilão que até me deixou intrigado pela forma na qual foi apresentado, mas que no fim fica genérico, mesmo sendo um personagem muito importante dentro do panteão de heróis da DC Comics.

    Por mais que John seja um excelente protagonista, o texto de Lanterna Verde: Tema Meu Poder é piegas e traz mais uma vez a mesma premissa que já vimos várias vezes, o que fica um pouco batido. A trama da guerra é entediante e seria muito mais válido ver o herói em uma batalha menor, mais contida, que trouxesse o melhor dele que até é bem aproveitado.

    VEREDITO

    Com uma história bem pontual e episódica, Lanterna Verde: Tema Meu Poder poderia ser melhor, mas perde tempo com batalhas incessantes. Se focasse mais na jornada de seu protagonista e menos na trama vazia, seria melhor, mas sempre há a necessidade de apresentar vários personagens para futuros filmes. Mesmo assim, ainda tem um divertimento que pode ser aproveitado por conta do carinho pelos nossos heróis favoritos.

    Nossa nota

    3,2/5,0

    Confira o trailer do filme:

    Leia também:

    Saiba tudo sobre John Stewart, um dos mais poderosos Lanternas Verdes!

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