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    Quem é Brunnhilde, a líder das Valquírias?

    A mitologia nórdica tem sido adaptada para as páginas dos quadrinhos da Marvel Comics há tempos com seus deuses, monstros e outros personagens; e Brunnhilde uma das guerreiras mais poderosas de Asgard e líder das Valquírias, não poderia ficar de fora.

    Adaptada por John Buscema e Roy Thomas, a personagem teve sua primeira aparição nas páginas de Thor #133 – Contemple o Planeta Vivo, que foi publicada em 1966; porém foi em Defensores #4 (1973) que a verdadeira Brunnhild apareceu de fato. Antes disso, Amora, a Feiticeira, foi vista fingindo ser a Valquíria em Os Vingadores #83 (1970).

    ORIGEM

    Brunnhilde era uma princesa de uma cidadela em Asgard e vivia feliz junto de seu esposo Sigmund, porém durante uma batalha, Sigmund é atingido por uma flecha em seu coração enquanto protege Brunnhilde. Embalando o corpo de Sigmund em lágrimas, Brunnhilde é encontrada por Odin, o Pai de Todos que exige que ela fuja e deixe os mortos. Valquíria se recusa, para grande raiva de Odin, dizendo que os mortos têm que ser enterrados para que suas almas possam ser cuidadas, chamando o Senhor de Asgard de usurpador e monstro.

    O Pai de Todos questiona se ela desafiaria um Deus por um cadáver, no qual Brunnhilde saca sua espada, pronta para lutar contra Odin. Impressionado, o Senhor de Asgard diz que os guerreiros mortos devem ter um céu, oferecendo Brunnhilde como guia para levar os homens a Valhalla, tornando-a um símbolo de esperança e assim Brunnhilde tornou-se a Valquíria.

    Após um tempo ela passou a liderar o esquadrão das Valquírias, deusas-guerreiras que deviam percorrer os campos de batalhas à procura dos guerreiros mortos que eram dignos para alcançar o Valhalla.

    Brunnhilde também se aventurou entre os mortais humanos, tornando-se uma heroína para o povo de Midgard (Terra).

    PODERES E HABILIDADES

    Assim como os demais asgardianos, as Valquírias possuem super força, resistência, velocidade, agilidade, reflexos e longevidade sobre-humana. Além de tudo isso, elas também tem um fator de cura que as permite se recuperarem de golpes mortais.

    Tanto Brunnhilde quanto às demais Valquírias compartilham de um dom muito interessante, elas têm a percepção da morte. Dessa forma, ela consegue sentir quando uma pessoa próxima vai morrer, através de um tipo de “aura” que se forma ao redor da possível vítima.

    Elas também são capazes se teletransportar e usam isso para se aproximar dos caídos mais rapidamente nos campos de batalha, por exemplo.

    A força bruta é um de seus atributos que mais chamam atenção, mas Brunnhilde também possui armas e montarias especiais como seu cavalo alado, Aragorn, que foi desenvolvido por engenharia genética e dado de presente à heroína pelo Cavaleiro Negro, que era um de seus maiores aliados em Midgard. Ela também usa a Presa de Dragão, uma espada mística forjada a partir do dente de um dragão extradimensional, além de Geirr, uma lança encantada.

    Cada Valquíria possui seus próprios equipamentos, entre elas: Dani Moonstar usa arco e flechas, Jane Foster possui asas, maça e mangual feitos de energia; e Runa era a usuária original do machado Jambjorn, que depois foi usado por Thor Odinson em seu período como indigno do Mjolnir.

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    EQUIPES

    Além de líder das Valquírias e sua relação próxima com os Aesir de Asgard, Brunnhilde já atuou em conjunto com outras equipes. Sua primeira participação com um grupo de aliados foi com os Defensores, mas também já lutou ao lado dos Vingadores, da A Force, entre outras.

    Na HQ Destemidas Defensoras, o grande plano de Brunnhilde era fazer um grupo de Valquírias humanas, com a participação de heroínas como Misty Knight, Elsa Bloodstone, Ren e até mesmo deusas de outros panteões, como Hipólita e Runa, uma das nove Valquírias originais.

    A líder das Valquírias também fez parte dos Vingadores Secretos e atuou ao lado das Senhoras Libertadoras. Recentemente, ela esteve ao lado dos Asgardianos da Galáxia, um grupo cósmico de heróis na formado durante a saga Guerra dos Reinos.

    CURIOSIDADES

    Valquíria foi afetada por um feitiço de Amora que a impedia de se defender de outras mulheres, independentemente de sua natureza ou nível de ameaça. Outro encanto lançado pela Feiticeira fez com que uma parte da essência de Valquíria passasse para outras mulheres, transformando-as em avatares de Brunnhilde com graus variados de seus poderes. Até agora, essas mulheres são Samantha Parrington, Barbara Denton-Norris, Lorelei e a própria Amora. 

    Deve-se notar que Valquíria e seus avatares às vezes estiveram ativos simultaneamente, causando algumas confusões de identificação.

    OUTRAS MÍDIAS

    Não ficando apenas nas revistas em quadrinhos, Brunnhilde também apareceu em séries animadas como Vingadores: Os Heróis Mais Poderosos da Terra e Esquadrão de Heróis e nos filmes animados Thor: Contos de Asgard e Hulk vs. Thor.

    Ela também esteve presente em alguns games como Marvel: Ultimate Alliance, Marvel Heroes, Avengers Alliance, Avengers Academy e LEGO Marvel Super Heroes 2.

    A personagem também está presente no jogo Marvel Future Fight que trouxe uma versão do “Universo Cinematográfico Marvel” da heroína, apresentando uma skin baseada em Brunnhilde. 

    Brunnhilde não foi apresentada no UCM, mas as Valquírias estiveram presentes em Thor: Ragnarok (2017), antes de serem dizimadas por Hela, a última sobrevivente das Valquírias é interpretada pela atriz Tessa Thompsom; que retorna em Thor: Amor e Trovão que chega hoje, 07 de julho, aos cinemas.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Hela: Conheça a Deusa dos Mortos, filha de… Loki


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    TBT #184 | Espíritos: A Morte Esta ao Seu Lado (2004, Banjong Pisanthanakun e Parkpoom Wongpoom)

    O TBT desta semana explora o cinema de horror asiático com o filme tailandês Espíritos: A Morte Esta ao Seu Lado (Shutter, título original), escrito e dirigido por Banjong Pisanthanakun e Parkpoom Wongpoom. O longa também ganhou uma adaptação estadunidense com o título Imagens do Além (2008) e até mesmo uma versão indiana. 

    SINOPSE

    Thun (Ananda Everingham), um jovem fotógrafo, e sua namorada Jane (Natthaweeranuch Thongmee) atropelam acidentalmente uma pedestre. Eles fogem da cena do crime e retornam às suas vidas normais, em Bangkok. A partir de então Jane passa a ser atormentada por estranhos pesadelos, enquanto Thun nota que em suas fotos aparecem estranhas figuras, parecidas com fantasmas. O casal decide investigar o fenômeno e encontra outras fotografias com imagens sobrenaturais. 

    ANÁLISE

    O cinema asiático raramente falha quando o assunto é filmes de horror, o que consequentemente, leva outros países a copiarem essas obras para seus idiomas. Alguns filmes de horror estadunidenses, como O Chamado (2002) e O Grito (2004) são adaptações de filmes asiáticos que geraram sucesso o suficiente para despertar curiosidade no público pelas versões originais, no caso Ringu (1998) e Ju-On: The Curse (2000), respectivamente.   

    E o caso se repete com Espíritos: A Morte Esta ao Seu Lado que recebeu uma adaptação hollywoodiana muito longe de sua magnitude. A questão é que o modo de fazer cinema asiático é especialmente único com técnicas cinematográficas que buscam ressaltar o terror, ainda que as narrativas não sejam todas as mais primorosas. 

    Contudo, o filme de Banjong Pisanthanakun e Parkpoom Wongpoom apresenta uma história consistente e uma direção pontual nos mínimos detalhes. Thun é um fotógrafo que através de suas imagens descobre que a ex-namorada Natre (Achita Sikamana) está o assombrando. Com sua atual namorada Jane, eles passam a vivenciar situações sinistras e ameaçadoras. 

    Em um primeiro momento é confuso a aparição de Natre para Thun, visto que o personagem não parece o tipo vilão, porém, seu passado é revelado ao longo do filme o que dá motivos de sobra para a assombração. Já Jane, faz o papel da namorada compreensível, mas encarregada de desvendar o mistério custe o que custar. 

    Ainda que o filme utilize de um recurso narrativo já batido, afinal “espírito vingativo” existem aos montes nos filmes asiáticos, é interessante como a história conduz para assuntos delicados e complexos. Natre é uma vítima de uma sociedade machista e opressora; e Thun tem total culpa. Por isso, de certa forma, o final do longa é tão emblemático e condizente, o que lembra que nem sempre os protagonistas merecem redenção. 

    Mas, o que de verdade eleva esse longa são suas técnicas cinematográficas e boas sacadas. O filme utiliza a câmera fotográfica como um recurso narrativo, até mesmo como um espectador; é através dela que vemos as primeiras aparições de Natre e também a mais significativa.

    Já o processo de revelar a foto, através de um quarto com luz vermelha é o suficiente para instaurar o clima tenso que se intensifica com o uso das polaroides. A edição de som também é bastante relevante, visto que, ao utilizar essas câmeras mais antigas, o filme aproveita o som da captura para criar ótimos jump scares.

    Espíritos: A Morte Esta ao Seu Lado é um filme intuitivo que utiliza de um objeto simples do dia a dia, uma câmera fotográfica, para criar um verdadeiro ode ao horror. Até mesmo o imaginário popular é cheio de histórias sobre aparições fantasmagóricas em fotografias, como se uma imagem pudesse capturar a alma de uma pessoa que vaga entre os vivos. O longa sabe utilizar esses artifícios muito bem, criando uma história extremamente energizante e aterrorizante. 

    VEREDITO

    O longa tailandês Espíritos: A Morte Esta ao Seu Lado é um ótimo filme para entrar no universo do cinema de horror asiático. O filme contém tanto os clichês do gênero, como também as técnicas que tornam o cinema asiático único. 

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Elvis (2022, Baz Luhrmann)

    Elvis é a mais nova cinebiografia feita por Hollywood, em uma tendência que parece ter se intensificado nos últimos anos. Dirigido por Baz Luhrmann (Moulin Rouge), a produção é estrelada por Austin Butler e Tom Hanks.

    O longa estreia nos cinemas brasileiros no dia 14 de julho, e você já pode conferir a nossa crítica.

    SINOPSE DE ELVIS

    Desde sua ascensão ao estrelato, o ícone do rock Elvis Presley (Austin Butler) mantém um relacionamento complicado com seu enigmático empresário, Tom Parker (Tom Hanks), por mais de 20 anos. No meio de sua jornada e carreira, o ícone do rock encontrará Priscilla Presley (Olivia DeJonge), fonte de sua inspiração e uma das pessoas mais importantes de sua vida.

    LEIA TAMBÉM | Elvis: Quem é o elenco do filme do Rei do Rock?

    ANÁLISE

    Baz Luhrmann possui estéticas muito particulares em suas produções. Seja em Romeu+Julieta (1997), com o uso do neon nas cenas dramáticas, ou em Great Gatsby (2013) e o grande apelo visual dos anos 1920, a direção de arte e o design de produção são peças vivas e extremamente importantes na criação de seus projetos.

    Em Elvis, o diretor incorpora o estilo excêntrico do ícone do rock para criar um longa intenso, vibrante e arrebatador. Reconstruindo décadas de carreira, Luhrmann passeia pelas diversas fases do artista, elucidando em tela acontecimentos que vão desde o início da juventude até os seus últimos dias de vida.

    Para cada fase, uma estética diferente de montagem e paleta de cores. Luhrmann brinca com os sonhos de Elvis sobre ser um super-herói, enquanto passeia pelas referências dos quadrinhos que ele mais admirava. Na adolescência, o frenesi de roupas coloridas, a construção do visual que ficou mundialmente conhecido e o impacto de suas danças que mudaria, para sempre, a indústria fonográfica mundial.

    Chegando em 1960, acompanhamos sua fase em Hollywood, navegando pelos diversos filmes em que ele esteve presente. E é aqui que o filme começa a se aprofundar nos conflitos e problemas de Elvis, afunilando seus embates com seu empresário, o famigerado Coronel Tom Parker.

    Dos anos de 1960 para a frente é onde Luhrmann foca em desenvolver Elvis, mostrando as escolhas de negócios – que foram sempre conduzidas por Parker -, e a vontade de ser o artista que a multidão esperava dele. É nesse momento, também, que o filme desacelera um pouco, tomando o tempo necessário para construir a tensão entre seus protagonistas.

    CRÍTICA - Elvis (2022,  Baz Luhrmann)

    O primeiro ato do filme, que contempla a infância e o início da trajetória de Elvis, é marcado pelo excelente trabalho de edição. É fato que a condução de Tom Hanks como narrador da história é bem utilizada por Luhrmann, e Austin Butler é, sem dúvida nenhuma, uma ótima escalação para o papel. Entretanto, é na montagem de cenas, suas transições inventivas e a capacidade de condensar situações sem perder a profundidade, que o longa brilha e se diferencia de outras biografias apresentadas no cinema até então.

    O trabalho de edição desempenhado por Jonathan Redmond e Matt Villa é, simplesmente, impecável. A forma como a trilha sonora, que tem Elliott Wheeler como responsável, complementa os acontecimentos da trama – fazendo ainda mais sentido com os acontecimentos que presenciamos em tela -, torna tudo ainda mais especial.

    Eu realmente espero ver essa produção indicada nas categorias técnicas na temporada de premiações, não só em montagem como, também, em design de produção e figurino. A parceria de longa data entre Luhrmann e Catherine Martin é sempre frutífera, e Elvis é mais uma beleza visual desenvolvida pela dupla.

    A história por trás da lenda

    O roteiro de Elvis é escrito a quatro mãos. O argumento da história é feito por Luhrmann e Jeremy Doner, mas a história também é desenvolvida por Sam Bromell e Craig Pearce. Por se desenvolver em arcos, abordando infância, juventude, vida adulta e declínio, é perceptível que os roteiristas tiveram um trabalho intenso para compilar todos os acontecimentos e contar uma história com significado.

    É importante dizer que a produção aborda não só a carreira de Elvis, como a de Tom Parker, que é o narrador dos acontecimentos. O time de roteirista opta, portanto, por apresentar as situações pela ótica de Parker, mas muitas vezes mesclando com momentos solitários e privados de Elvis.

    Ao optar por essa forma de narrativa, a produção ganha espaço para analisar o personagem, por vezes, em uma perspectiva de terceira pessoa, tentando conduzir o público a acreditar nas informações repassadas pelo narrador. Essa dinâmica funciona muito bem e traz mais um elemento interessante na construção da biografia.

    Quando falamos das atuações, Hanks e Butler são os destaques, pois a trama gira ao redor de sua relação e como esse relacionamento abusivo levou Elvis ao declínio absoluto. Os atores coadjuvantes não possuem espaço suficiente para brilhar, e é bem difícil lembrar do nome dos muitos parentes de Elvis ao término do filme.

    Mas apesar das ótimas atuações, é a história e a forma como ela é contada que impactam a nossa nostalgia. São as referências a grandes momentos da carreira de Elvis, como sua primeira apresentação na televisão, ou o grande especial de comeback em 1968 que colocou o artista de volta no topo das paradas. Momentos esses que são fielmente retratados, tanto nos figurinos, quanto nos cenários.

    O roteiro, obviamente, faz escolhas quanto às polêmicas da vida do cantor. Desde o som de sua música, as regravações de canções criadas por artistas negros da época e as acusações de apropriação cultural, até seus vícios em remédios: há uma escolha criativa na forma como esses pontos são trazidos para a tela e cabe a cada espectador decidir se são satisfatórios ou não.

    VEREDITO

    Mesmo com o mercado de Hollywood sendo inundado por filmes biográficos após o estrondoso sucesso de Bohemian Rhapsody (2018), Elvis é uma produção que se destaca pela sua qualidade técnica e ótima direção.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Elvis: Quem é o elenco do filme do Rei do Rock?

    O visionário cineasta Baz Luhrmann, indicado ao Oscar, dirige o drama Elvis, da Warner Bros. Pictures, estrelado por Austin Butler e Tom Hanks, ator vencedor do Oscar.

    Adiado algumas ocasiões em função da pandemia de Covid-19, o longa estreia em 14 de julho de 2022 nos cinemas.

    SINOPSE

    A cinebiografia de Elvis Presley acompanhará décadas da vida do artista (Austin Butler) e sua ascensão à fama, a partir do relacionamento do cantor com seu controlador empresário “Coronel” Tom Parker (Tom Hanks). A história mergulha na dinâmica entre o cantor e seu empresário por mais de 20 anos de parceria, usando a paisagem dos EUA em constante evolução e a perda da inocência de Elvis ao longo dos anos como cantor. No meio de sua jornada e carreira, o Rei do Rock encontrará Priscilla Presley (Olivia DeJonge), fonte de sua inspiração e uma das pessoas mais importantes de sua vida.

    TRAILER

    Assista ao trailer oficial dublado:

    ELENCO

    Com Austin Butler como o personagem título, Elvis conta ainda com Tom Hanks, Olivia DeJonge, Helen Thomson, Richard Roxburgh, Luke Bracey, Natasha Bassett, David Wenham, Kelvin Harrison Jr.Xavier Samuel, Kodi Smit-McPhee e Dacre Montgomery e muitos outros.

    Conheça o elenco principal:

    ELVIS PRESLEY (Austin Butler)

    Com uma carreira notável no cinema e na televisão, Austin Butler estreou na Broadway em 2018, ao lado de Denzel Washington, na peça The Iceman Cometh, indicada a oito Tony Awards. Butler recebeu elogios por sua performance como o garoto perdido Don Parritt

    O ano de 2019 foi de grande sucesso para o ator, com o lançamento de Os Mortos Não Morrem e Era uma Vez Em… Hollywood. No primeiro, Butler contracenou com Bill Murray, Tilda Swinton, Adam Driver e Selena Gomez, sob a direção de Jim Jarmusch. Já no segundo longa, o diretor Quentin Tarantino o escalou para o papel de Tex, ao lado de Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, Margot Robbie e Dakota Fanning.

    CORONEL TOM PARKER (Tom Hanks)

    O premiado ator, produtor e diretor, Tom Hanks é um dos dois únicos atores da história a ganhar duas vezes consecutivas o Oscar de Melhor Ator, com Filadélfia (1994) e Forrest Gump: O Contador de Histórias (1995); além de ter vencido o Globo de Ouro por ambos os filmes, e o SAG Awards, com o último.

    Com diversas indicações e vencendo nas principais premiações internacionais de cinema, Hanks conta com uma vasta filmografia que incluem outros títulos memoráveis como: Quero Ser Grande (1988), O Resgate do Soldado Ryan (1998), À Espera de um Milagre (1999) e Náufrago (2000).

    Com vários blockbusters do cinema no currículo, Tom Hanks também tem participação na TV, onde repetiu o sucesso como produtor. O astro hollywoodiano estreou como produtor no formato e apresentou a aclamada minissérie da HBO vencedora dos prêmios Emmy, Globo de Ouro e PGA, Da Terra à Lua (1998), na qual atuou também como roteirista e diretor de um episódio.

    Em 2001, já com a Playtone, produziu, também para a HBO, a minissérie “Band of Brothers”, ao lado de Steven Spielberg. O drama da Segunda Guerra Mundial, baseado no livro de Stephen Ambrose, ganhou o Emmy e o Globo de Ouro de “Melhor Minissérie”. Hanks dirigiu um episódio, escreveu outro, ganhou o Emmy de Melhor Direção e uma indicação ao Emmy de Melhor Roteiro, além do Prêmio PGA. Em 2010, ele e Spielberg voltaram à parceria na premiada minissérie da HBO, “The Pacific”, com Hanks na produção executiva, vencedora de oito prêmios Emmy, incluindo de Melhor Minissérie, e Hanks conquistou seu quarto Prêmio PGA.

    Depois de outros grandes projetos para TV, em 2013, Tom Hanks estreou na Broadway com a peça Lucky Guy, de Nora Ephron, conquistando por sua performance indicações aos prêmios Drama Desk, Drama League, Outer Critics Circle e Tony.

    Dentre seus muitos prêmios e reconhecimentos constam também o Prêmio Chaplin, da Associação de Cinema do Lincoln Center, o prestigioso Prêmio Cecil B. DeMille, concedido pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood durante o Globo de Ouro e o Prêmio Lifetime Achievement do AFI – Instituto Americano de Cinema.

    PRISCILLA PRESLEY (Olivia Dejonge)

    Em franca ascensão rumo a se tornar um dos talentos mais procurados de Hollywood, Olivia Dejonge atualmente, está em cartaz na minissérie de oito episódios da HBO Max, A Escada, adaptação da série documental anônima, escrita e produzida por Antonio Campos e Maggie Cohn; que é coestrelada por Colin Firth e Toni Collette.

    No cinema, atou em A Irmandade da Noite (2014), Undertown (2018) e Stray Dolls (2019). A atriz foi indicada ao Prêmio Revelação por A Visita (2015), de M. Night Shyamalan, no papel de Becca; e ganhou o Prêmio WASA de Atriz Revelação por The Good Pretender (2018).

    Na televisão, coestrelou a série The Society, da Netflix, ao lado de Katheryn Newton, entre outras produções.

    GLADYS PRESLEY (Helen Thomson)

    Vencedora do Prêmio Helpmann, Helen Thomson é atriz de cinema, teatro e televisão. No teatro, atuou em “A Morte do Caixeiro Viajante”, “Mary Stuart”, “Os Filhos do Sol” e diversas peças importantes.

    Na televisão, estrelou as minisséries Entre Segredos e Mentiras, Pulse; e as séries Doctor Doctor, Rake, Wonderland e muitas outras; a atriz estará na próxima série original do Binge, intitulada Colin from Accounts.

    No cinema, seus créditos incluem Entrando na Linha (2003), pelo qual conquistou uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante da AFI – Academia Australiana de Cinema, Canguru Jack (2003) e A Grande Virada (2010).

    Thomson também conta com prêmios e indicações no teatro, cinema e TV.

    VERNON PRESLEY (Richard Roxburgh)

    Pai de Elvis, Vernon é um homem de família religioso que encorajou ativamente seu filho a perseguir seus sonhos de estrelato na música, Vernon era inseparável de Elvis e intimamente envolvido em sua carreira, mais tarde servindo como responsável da propriedade de seu filho após sua morte em 1977.

    O premiado ator Richard Roxburgh que trabalhou nos palcos e telas ao redor do mundo, tem em créditos no cinema produções que incluem Missão: Impossível 2 (2000), Moulin Rouge: Amor em Vermelho (2001), Van Helsing: O Caçador de Monstros (2004), Santuário (2011), Até o Último Homem (2016) e muitos outros.

    Na televisão, interpretou Cleaver Greene na série de sucesso da ABC, Rake, da qual foi também cocriador, roteirista e produtor. Por sua atuação, recebeu o prêmio TV Week Silver Logie e o Prêmio AACTA – Academia Australiana de Cinema e Televisão, de Melhor Ator – Série de Televisão. Além da atuação eletrizante no papel do notório Roger Rogerson, na controversa minissérie Blue Murder e sua sequência, Blue Murder: Killer Cop, ambas também da ABC, onde o ator conquistou elogios da crítica.

    Também diretor talentoso, estreou atrás das câmeras com Romulus, Meu Pai (2007), estrelado por Eric Bana e elogiado pela crítica.

    O sucesso acompanhou Richard Roxburgh nos palcos, em peças como “The Present”, apresentada na Companhia de Teatro de Sydney e na Broadway. Ele interpretou o papel-título na produção de enorme sucesso “Tio Vânia”, de Anton Chekhov, ao lado de Cate Blanchett; e atuou também em “Esperando Godot”, “A Gaivota”, “Hamlet” e “Closer – Perto Demais”.

    B.B. KING (Kelvin Harrison Jr.)

    O lendário músico de blues B.B. King, que regularmente cruzava o caminho com um jovem Elvis Presley.

    O ator que cativou o público e a crítica no drama Luce (2019), no papel-título, ao lado de Octavia Spencer, Tim Roth e Naomi Watts, cuja estreia internacional foi no Festival de Sundance 2019, indicado aos prêmios Spirit do Cinema Independente e BAFTA tanto de Melhor Ator como de Melhor Filme.

    Um dos atores mais disputados de Hollywood por dar vida a alguns dos personagens mais dinâmicos e diversos nas telonas e telinhas, nos últimos dois anos, Kelvin Harrison Jr. conquistou o SAG de Melhor Elenco, com seus colegas de Os 7 de Chicago (2020) e também indicado ao Oscar.

    Dirigido por Joe Wright, coestrelou Cyrano (2021), com Peter Dinklage e Haley Bennett. Recentemente, terminou as filmagens de Chevalier, biografia do compositor clássico francês e virtuoso violinista Chevalier de Saint-Georges, no papel-título.

    Nascido e criado em Nova Orleans, Harrison cresceu cercado pela influência da música, ao lado de suas irmãs gêmeas. Herdou da família de músicos a paixão pela música, que abraçou desde cedo estudando piano e trompete. Depois de estudar jazz instrumental no prestigiado Centro de Artes Criativas de New Orleans, descobriu outra paixão, ser ator, atuou em peças e musicais locais, antes de estudar Cinema na Universidade de Nova Orleans. Foi numa pequena participação no filme de ação de ficção científica Ender’s Game: O Jogo do Exterminador (2013), que percebeu que deveria se dedicar ao cinema.

    Kelvin Harrison Jr. participou de vários projetos como ator convidado, e com sua performance comovente em O Nascimento de Uma Nação (2016), acompanhou a estreia do filme no Festival de Sundance, a primeira de muitas outras, que consolidaram seu trabalho como ator de produções independentes.

    Kelvin Harrison Jr. ama seu ofício, dedica-se à pesquisa e preparação para os personagens que interpreta, além de ser faixa preta nas artes marciais coreanas, e músico, com muito prazer. Quando não está trabalhando, o ator multitalentos gosta de sair com amigos, pintar e fotografar.

    HANK SNOW (David Wenham)

    A lenda do country Hank Snow, apesar de buscar um som country mais tradicional, Snow também foi gerenciado pelo Coronel Tom Parker, e foi durante uma apresentação de abertura de Snow que Elvis ficou firmemente na mira de Parker.

    David Wenham atuou em grandes sucessos como Lion: Uma Jornada para Casa (2016), O Senhor dos Anéis – As Duas Torres (2002) e O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei (2003), 300 (2006), Austrália (2008), Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (2017) e muitas outras produções.

    O ator seduziu os telespectadores como Diver Dan, papel que lhe deu uma indicação ao Prêmio AFI, na premiada série SeaChange e diversas séries de TV.

    No teatro, Wenham teve papéis marcantes em peças como “Cyrano De Bergerac”, “As Bruxas de Salem” e True West, no Teatro Melbourne; incluindo também “Hamlet”, “A Tempestade” e “A Gaivota“.

    JERRY SCHILLING (Luke Bracey)

    Luke Bracey é um talento notável com trabalhos que incluem a comédia romântica original da Netflix, Amor com Data Marcada (2020), ao lado de Emma Roberts; o drama independente Violet, com Olivia Munn e Justin Theroux; a série Little Fires Everywhere, ao lado de Reese Witherspoon e Kerry Washington; o drama da Segunda Guerra Mundial, de Mel Gibson, Até o Último Homem (2016); November Man: Um Espião Nunca Morre (2014), como um agente da CIA, ao lado de Pierce Brosnan; a adaptação cinematográfica do romance best-seller de Nicholas Sparks, O Melhor de Mim (2014); e a nova versão do clássico cult Caçadores de Emoção (2015).

    Bracey fez sua estreia como ator no popular programa de televisão australiano Home and Away, e sua interpretação convincente do bad boy Trey Palmer levou-o ao papel de protagonista do filme Monte Carlo (2011), ao lado de Selena Gomez e Leighton Meester, e ao cobiçado personagem Comandante Cobra em G.I. Joe: Retaliação (2013).


    Elvis chega aos cinemas no dia 14 de julho de 2022.

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    CRÍTICA – Francis Ford Coppola: O Apocalipse de Um Cineasta (1991, MUBI)

    Francis Ford Coppola: O Apocalipse de Um Cineasta (Heart of Darkness: A Filmmaker’s Apocalypse, no original) é um documentário lançado em 1991 e dirigido pelos diretores Eleanor Coppola, Fax Bahr e George Hickenlooper. O documentário encontra-se disponível atualmente no serviço de streaming MUBI.

    SINOPSE

    Este filme documenta os acontecimentos sensacionais que se desenrolaram durante a realização de Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola, realizado pelo cineasta entre 1975 e 1978 nas Filipinas. Com imagens de Eleanor Coppola, o documentário detalha as tumultuadas filmagens de um dos mais importantes filmes de guerra da história do cinema.

    ANÁLISE

    Todo diretor possui aquele projeto cinematográfico que é seu sonho de produção para sair do papel; como Stanley Kubrick com seu projeto lendário de Napoleão que infelizmente não viu a luz do dia, para tristeza dos cinéfilos. Mas, ao contrário de Kubrick, Francis Ford Coppola teve a sorte de dar vida ao seu filme mais ambicioso desde seu clássico O Poderoso Chefão (1972).

    Em Francis Ford Coppola: O Apocalipse de Um Cineasta, acompanhamos a produção infernal de Apocalypse Now sobre visão e direção de Eleanor Coppola, esposa de Francis Ford Coppola, Fax Bahr e George Hickenlooper. Ao longo da produção do icônico filme de guerra, o diretor passou por diversos percalços desde da pré-produção, incluindo um salário de US$ 3 milhões ao escalar Marlon Brando, por quatro semanas de trabalho.

    Entretanto, Brando se mostrou difícil, o ator rejeitou cada uma das ideias do diretor, inclusive a sugestão de ler o livro e seguir o original, Coração das Trevas, de Joseph Conrad ou mesmo raspar a cabeça. O comportamento de Marlon Brando no set foi irresponsável; além de estar acima do peso do personagem. O que fez Coppola cogitar a substituição do ator durante a produção. 

    Apesar de Brando não ter sido substituído, outro ator não teve a mesma sorte: Harvey Keitel, que já havia gravado cenas iniciais do longa, mas que mesmo assim acabou sendo substituído por Martin Sheen. Sua substituição ocorreu por Coppola achar que Keitel não captava a essência do protagonista, Capitão Benjamin L. Willard.

    Com relação à parte técnica, o documentário Francis Ford Coppola: O Apocalipse de Um Cineasta tem uma excelente montagem e conta com um ritmo narrativo que transmite todo caos apocalíptico que foi a produção do longa-metragem de 1979.  

    Dessa forma, a produção de Eleanor Coppola, Fax Bahr e George Hickenlooper é essencial para quem quer saber mais sobre como foi todo o desgastante processo criativo Francis Ford Coppola para entregar um dos filmes de guerra mais importantes do cinema de uma forma nunca vista antes na sétima arte.

    VEREDITO

    Francis Ford Coppola: O Apocalipse de Um Cineasta é um excelente documentário que mostra a obsessão de um diretor em entregar o seu melhor trabalho cinematográfico mesmo enfrentando o horror de uma produção épica que quase o levou à falência, mas que apesar das dificuldades entregou um filme fantástico.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

    Francis Ford Coppola: O Apocalipse de Um Cineasta está disponível no catálogo do MUBI.


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    Astros de Harry Potter que já morreram e talvez você não sabia

    Este ano estreou na Netflix a 6ª – e última – temporada de Peaky Blinders com a ausência de uma das personagens mais marcantes da série: Tia Polly, interpretada por Helen McCrory. Ok, você deve estar se perguntando: “Mas o título diz Harry Potter, não Peaky Blinders“. Correto; por isso explicarei.

    Eu tinha ouvido falar muito bem da série sobre a família Shelby; porém ao assistir ao primeiro episódio anos atrás a série não me prendeu e a deixei na minha lista para uma oportunidade futura. E assim, este ano, pouco antes do lançamento da última temporada, retomei e fui fisgado. Maratonei todas as temporadas uma atrás da outra direto e reto!

    E ao pesquisar mais sobre a atriz britânica para o conteúdo Conheça o elenco da 6ª temporada de Peaky Blinders, descobri que Helen não estava mais entre nós e que em sua filmografia, constava a franquia Harry Potter… e uma coisa levou a outra, chegando a este conteúdo.

    Por isso, essa lista é uma homenagem a personagens que marcaram nossas lembranças e já não estão mais entre nós.

    Richard Harris (Prof. Alvo Dumbledore)

    O ator, diretor teatral, cantor, compositor e escritor irlandês Richard Harris, ficou popular entre o público adolescente por interpretar o Professor Alvo Dumbledore em Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001) e em sua continuação, Harry Potter e a Câmara Secreta (2002).

    Antes disso, Harris teve atuações marcantes em filmes como Os Imperdoáveis (1992) e Gladiador (2000).

    Após o falecimento do ator e por Alvo Dumbledore ser um personagem importante na franquia criada por J. K. Rowling, foi preciso que outro ator assumisse o legado de Harris e seu carismático Dumbledore. Então, a varinha do diretor da Escola de Magia Hogwarts foi passada para o ator Michael Gambon.

    Mais tarde o personagem viria a ser novamente interpretado por outro ator, desta vez por Jude Law como um jovem Alvo Dumbledore em Animais Fantásticos e Onde Habitam: Os Crimes de Grindelwald (2018).

    Richard Harris faleceu em 25 de outubro de 2002, aos 72 anos, após internação para tratamento de um câncer linfático.

    Richard Griffiths (Valter Dursley)

    O ator inglês de cinema, televisão e teatro Richard Griffiths ganhou muitos elogios e recebeu muitos prêmios, incluindo um Tony Award, um Laurence Olivier Award, o Drama Desk Award e o Outer Critics Circle Award; porém Griffiths ficou mais conhecido por seu papel como Valter Dursley nos filmes da franquia Harry Potter (2001-2011).

    No início de sua carreira, ele teve papéis coadjuvantes em filmes aclamados pela crítica como Carruagens de Fogo (1981) e Gandhi (1982). Em sua carreira posterior, ele apareceu em A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (1999), O Guia do Mochileiro das Galáxias (2005) e Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (2011).

    Richard Griffiths faleceu em 28 de março de 2013, aos 65 anos, depois de ter complicações após uma cirurgia cardíaca.

    Dave Legeno (Fenrir Grayback)

    Lutador profissional, Dave Legeno foi treinado em vários estilos de combate, incluindo boxe, luta livre, judô, Jiu-Jitsu brasileiro e Muay Thai. Seu primeiro grande papel no cinema foi em Snatch: Porcos e Diamantes (2000). Ele teve papéis em Batman Begins (2005) e ouros filmes, mas seu papel mais importante foi o lobisomem Fenrir Greyback em Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009), Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 (2010) e Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (2011).

    Legeno também era dublador e teve seus movimentos capturados o videogame The Getaway: Black Monday como protagonista, Eddie O’Connor.

    Dave Legeno faleceu em 06 de julho de 2014, aos 50 anos, por problemas de saúde relacionados ao calor. O corpo de Legeno foi encontrado por caminhantes em Death Valley National Park, Califónia; e poderia estar morto por três a quatro dias antes de seu corpo ter sido descoberto. Devido à área remota, um helicóptero foi chamado para recuperar seus restos mortais.

    Alan Rickman (Prof. Snape)

    Possivelmente o maior plot twist da franquia Harry Potter seja com o personagem mais incompreendido de todos: Severus Snape interpretado magistralmente pelo saudoso Alan Rickman.

    Rickman foi um ator e diretor inglês, conhecido por sua voz profunda e lânguida, ele estudou na Royal Academy of Dramatic Art em Londres e tornou-se membro da Royal Shakespeare Company, atuando em produções teatrais modernas e clássicas.

    O primeiro papel no cinema de Alan Rickman veio quando ele foi escalado como o líder terrorista alemão Hans Gruber em Duro de Matar (1988) e Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (2007), atuando em diversas produções entre as citadas, que lhe renderam muitas indicações e premiações, mas sem dúvidas o personagem mais marcante da carreira de Rickman é o seu complexo professor de Poções na Escola de Magia Hogwarts: o Prof. Snape.

    Alan Rickman faleceu em 14 de janeiro de 2016, aos 69 anos, após uma longa batalha contra um câncer de pâncreas. Em agosto de 2015, Rickman teve um pequeno derrame, que levou ao diagnóstico de câncer de pâncreas, porém o ator revelou que tinha câncer terminal apenas para seus confidentes mais próximos, mantendo sua doença longe do público o máximo possível.

    John Hurt (Sr. Olivaras)

    Ator inglês cuja carreira durou mais de cinco décadas, Sir John Vincent Hurt ganhou destaque por seu papel como Richard Rich no filme O Homem Que Não Vendeu Sua Alma (1966) e ao longo de sua carreira ganhou indicações BAFTA Awards, Globo de Ouro e ao Oscar.

    Em sua longa filmografia também conta filmes como Alien: O Oitavo Passageiro (1979), que apresenta a cena em que uma criatura alienígena explode seu peito; nomeada por várias publicações como um dos momentos mais memoráveis ​​da história do cinema.

    Hurt ganhou seu terceiro BAFTA, juntamente com sua segunda indicação ao Oscar e ao Globo de Ouro, como Joseph Merrick na cinebiografia O Homem Elefante (1980). Ao longo da carreira o ator foi indicado sete vezes ao BAFTA e outras premiações internacionais. John Hurt foi considerado um dos melhores atores da Grã-Bretanha e com uma voz distinta, atuou também como dublador em diversas produções, incluindo a animação O Senhor dos Anéis (1978).

    Em 2015, foi nomeado cavaleiro por seus serviços ao drama.

    John Hurt faleceu em 25 de janeiro de 2017, aos 77 anos, devido a um câncer de pâncreas.

    Helen McCrory (Narcissa Malfoy)

    A atriz inglesa Helen McCrory somou 28 anos de carreira e venceu o BAFTA por sua atuação no filme Streetlife (1995). Começou a atuar nos teatros de Londres e, desde o início da carreira, foi premiada por seus papéis nos palcos.

    No cinema, atuou em mais de 30 filmes, incluindo: A Rainha (2006), A Invenção de Hugo Cabret (2011), 007 – Operação Skyfall (2012) e também muitas séries de TV, incluindo Peaky Blinders.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | A importância de Helen McCrory em Peaky Blinders

    Na franquia de Harry Potter, McCrory viveu a bruxa puro-sangue Narcissa Malfoy, mãe de Draco Malfoy, nos filmes Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009), Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 (2010) e Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (2011).

    Helen McCrory faleceu em 16 de março de 2021, aos 52 anos, devido a um câncer de mama.

    Robbie Coltrane (Hagrid)

    O ator escocês Robbie Coltrane conhecido principalmente pelo papel de Hagrid na franquia Harry Potter, vencedor de três BAFTAs por seu trabalho na série de TV Cracker (1993-1996); Coltrane também é amplamente relembrado pelo seu trabalho na franquia 007 como o personagem Valentin Zukovsky, nos filmes 007 Contra GoldenEye (1995) e 007 – O Mundo Não é o Bastante (1999). Em 2006, o ator recebeu uma homenagem da saudosa Rainha Elizabeth II por sua contribuição ao cinema britânico.

    Seu último trabalho como ator foi na série Urban Myths, onde interpretou Orson Welles em dois episódios, em 2019 e 2020.

    Robbie Coltrane faleceu em 14 de outubro de 2022, em um hospital perto de sua casa em Larbert, na Escócia. O ator lutava contra problemas de saúde há dois anos.

    Maggie Smith (Profª Minerva McGonagall)

    Maggie Smith: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Maggie Smith é uma das mais respeitadas e veneradas atrizes britânicas da história do cinema e do teatro. Com uma carreira que abrange mais de seis décadas, sua versatilidade e talento a tornaram uma figura icônica tanto na telona quanto nos palcos.

    Muito conhecida por seu papel na franquia Harry Potter ao interpretar a Profª Minerva McGonagall, a incrível atriz britânica faleceu dia 28 de setembro de 2024, aos 89 anos.

    Ao longo de sua carreira, Maggie Smith acumulou uma impressionante coleção de prêmios. Ela é uma das poucas atrizes a conquistar a chamada “Tríplice Coroa de Atuação” — OscarTony e Emmy.

    Maggie Smith é um verdadeiro ícone da arte dramática. Com uma carreira que atravessa gerações e diferentes meios – teatro, cinema e televisão -, e mesmo após sua morte, certamente continuará a encantar e impressionar o público com suas performances memoráveis. Sua vasta lista de prêmios e sua longevidade profissional são testemunhos de seu incomparável talento e dedicação ao ofício da atuação.

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