A Escola Amaldiçoada é uma série antológica tailandesa da Netflix que traz contos de terror baseados em histórias em quadrinhos.
SINOPSE DE A ESCOLA AMALDIÇOADA
Oito histórias aterrorizantes de escolas mostram que não só o bullying e as notas baixas podem ser o maior terror dos alunos das escolas tailandesas, e sim, uma série de pesadelos que tomam vida e destroem tudo e todos à sua volta.
ANÁLISE
O mercado oriental está em ampla ascensão no ocidente, pois há muita qualidade cinematográfica em produções de países como Coréia do Sul, Japão, China e agora é a vez da Tailândia de trazer grandes obras para outros países, principalmente com o boom do streaming no mundo que investe em produções fora dos grandes players. Recentemente tivemos o excelente The Sadness e o bom Marcas da Maldição, que são perturbadores à sua maneira.
Nessa levada, a Netflix fez mais uma aposta, agora no formato de série com A Escola Amaldiçoada, trazendo para o cenário mais juvenil. O novo produto da Netflix possui boas ideias, mas a execução é bastante falha.
De positivo, o uso do body horror e a violência são bem explícitos, indo na mesma maré dos obras de Stephen King que não poupam os jovens de mortes cruéis, tampouco de momentos tensos por conta do que pode acontecer com eles. A Escola Amaldiçoada tem no gore o seu triunfo, nos deixando atormentados com algumas cenas muito bem dirigidas nesse aspecto.
Contudo, se por um lado a violência gráfica é bem interessante, as atuações são terríveis, assim como o CGI pobre que é muito utilizado, o que torna a experiência bem ruim para o espectador.
Por mais que tenhamos boas histórias, o aspecto trash por conta de escolhas ruins diminui, e muito, a qualidade do que vemos, ficando muito difícil de fazermos vista grossa para isso. Os roteiros são bons e certamente as histórias em quadrinhos devem ser excelentes, uma vez que há muita qualidade narrativa com temas bem diversos, se tivéssemos um pouco mais de capricho, talvez trabalhando mais as cenas de forma orgânica e menos com o digital, teríamos um material muito mais marcante, visto que o formato de antologia traz infinitas possibilidades de tramas complexas e ousadas por parte da produção, o que não falta aqui, mas que é prejudicado pelo certo amadorismo dos executores.
VEREDITO
A Escola Amaldiçoada tenta trazer um entretenimento de qualidade, mas esbarra nos problemas de baixo investimento e falta de técnica de seu elenco e direção. Se fosse feito com uma equipe mais preparada, poderia com certeza ser excelente.
Nossa nota
2,0/5,0
Confira o trailer de A Escola Amaldiçoada:
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Ataque dos Titãs se tornou nos últimos anos uma quase fixação para esse que vos escreve. O conteúdo trazido até este momento se baseia na leitura dos primeiros volumes do mangá, tendo críticas dos Volumes 1, 2 e 3 disponíveis aqui. Ao longo dos primeiros dois volumes, fomos ambientados ao mundo e suas ameaças, bem como aos personagens que acompanharemos ao longo desta aventura. O terceiro volume do mangá passou a nos ambientar às funções que nossos heróis e seus grupos passarão a desempenhar ao longo de toda a história. No Volume 4, a história ganhou novas dinâmicas e cresceu exponencialmente.
Ao nos apresentar as repercussões dos acontecimentos dos três primeiros volumes e ao passado de alguns dos membros da 104ª Esquadrão de Treinamento, e importantes aspectos para a relação dos personagens no futuro.
SINOPSE
O novo plano de retomada da Muralha Rose sofre com um imprevisto, e Armin terá que se apressar no resgate de Eren. E uma breve volta ao passado mostra cenas da época do início do treinamento de Eren e seus companheiros.
ANÁLISE
Com um início ambientado logo após o fim do Volume 3, o 4º volume do mangá nos permite entender melhor não apenas a relação e o treinamento dos futuros integrantes dos mais diversos Esquadrões que virão a proteger a Ilha Paradis. Enquanto somos apresentado ao passado e alguns personagens que anteriormente só vislumbramos, agora conhecemos melhor algumas motivações de Reiner Braun, Bertolt Hoover, Annie Leonhart, Jean Kirstein, MarcoBott e muitos outros.
A apresentação de novos personagens assim como suas motivações nos fazem entender e preparam o terreno para sua participação no futuro. A presença de Eren, assim como a apresentação de quem é Levi ao final do capítulo 18, nos preparam para a força da natureza que o personagem é para a trama.
Ainda que sejam sentidos quase que em sua totalidade, os efeitos da invasão e tentativa de retomada da Muralha Rose são sentidos o tempo todo. Com Eren atuando como a única alternativa de colocar um fim à entrada dos Titãs à Muralha agora com um enorme buraco de entrada, o mangá continua a partir do momento em que a humanidade descobre ter uma alternativa à ofensiva titânica que coloca em risco suas vidas.
Sem ter um maior aprofundamento do mundo, apenas dos personagens, as brilhantes ilustrações de Hajime Isayama ao longo de seu volume 4 nos lança pelo mais profundo vazio do que é ser humano em uma realidade opressiva e regida por um sistema totalitário controlador.
VEREDITO
Ainda que o mangá seja brilhante, a edição lida produzida pela Panini contou com problemas de impressão, e rasgos na capa – que estava lacrada quando a comprei. O primeiro passo para definir a sobrevivência da humanidade foi tomado, mas o futuro reserva uma surpresa pela qual a humanidade não está pronta.
Nossa nota
4,5 / 5,0
Em breve traremos a resenha dos próximos volumes do mangá!
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Não há Locke & Key sem as chaves. Esses objetos aparentemente cotidianos são o catalisador da incrível história da família Locke. Não apenas eles literalmente desbloqueiam a magia para Tyler (Connor Jessup), Kinsey (Emilia Jones) e Bode (Jackson Robert Scott), mas também fizeram a mesma magia para gerações de crianças Locke que vieram antes deles. Ao longo de cada temporada da série, os espectadores foram apresentados a novas chaves com novos poderes, e a terceira e última temporada não é exceção.
Muitas das chaves apresentadas na série de TV também aparecem nos quadrinhos de Joe Hill e Gabriel Rodríguez, e claro, os designs para essas chaves da série da Netflix também foram baseados nas HQs, mas não todas:
A co-showrunnerMeredith Averill, explica:
“Algumas das chaves são muito semelhantes ou réplicas exatas das chaves que existem nos quadrinhos. Algumas são criações novinhas em folha que saíram da sala dos roteiristas e que não existem nos quadrinhos. Foi uma tarefa muito divertida para nós apresentar como seria uma chave com poderes mágicos. Essas foram algumas das nossas discussões mais divertidas que tivemos.”
Conheça todas as chaves novas vistas na terceira temporada!
CHAVE ANIMAL
A primeira chave usada na terceira temporada, a Chave Animal, como o próprio nome indica, permite que seus usuários se transformem em um animal. Abre o que é chamado de Porta Animal, uma pequena porta que leva para fora da Keyhouse. Quando o usuário da chave rasteja pela porta, ele se torna um animal.
O designer de produção Mark Steel e sua equipe adicionaram a ornamentada Porta Animal ao set da Keyhouse para a terceira temporada e a projetaram para se encaixar na arquitetura da casa.
Emilia Jones (No Ritmo do Coração), que interpreta Kinsey Locke, diz que a Chave Animal é uma de suas chaves favoritas apresentadas na série.
“Eu estava tentando persuadir [co-showrunners] Meredith e Carlton [Cuse] a me fazer um cachorro. No final, seu personagem realmente se transforma em um gato quando ela usa a Chave Animal e seu irmão Bode se torna um pardal.”
CHAVE DO GLOBO DE NEVE
Embora sua existência seja sugerida na série de quadrinhos, a Chave do Globo de Neve, que apresenta um design de floco de neve branco, só é totalmente revelada na terceira temporada da série de TV. A temporada começa com Nina Locke (Darby Stanchfield) descobrindo um globo de neve que caiu de uma estante no escritório de inverno da Keyhouse.
Dentro do globo de neve, há uma réplica em miniatura da casa, bem como dois novos demônios querendo escapar. Mais tarde no episódio 1, Bode encontra a mesma Chave do Globo de Neve no freezer. Quando inserida no globo de neve, a chave transforma os terrenos de Keyhouse em um paraíso de inverno.
Infelizmente, porém, retravar o globo de neve tem o efeito de potencialmente prender as pessoas dentro do próprio globo.
CHAVE DO TEMPO
No episódio 2, Bode encontra a Chave do Tempo dentro de um relógio de pêndulo em Keyhouse. Depois de arrancá-lo de um dos ponteiros do relógio, ele o insere na porta do relógio que revela uma ampulheta, mostradores em algarismos romanos e várias engrenagens complicadas.
Os usuários da Chave do Tempo, que é coberto com sua própria ampulheta minúscula, podem viajar de volta no tempo e testemunhar eventos passados que ocorreram em Keyhouse girando os algarismos romanos dentro do relógio.
CHAVE ARLEQUIM
A Chave Arlequim, que tem o formato da cabeça de um bobo da corte, é introduzida graças à Chave do Tempo. Bode descobre sua existência quando viaja de volta e conhece seus ancestrais da era colonial Benjamin e Miranda Locke. A Chave Arlequim foi criada por Benjamin e, quando inserida no baú de arlequim de uma criança, o baú se torna impenetrável e indestrutível, tornando-o um lugar perfeito para esconder as chaves de possíveis ladrões.
CHAVE DE CRIAÇÃO
A nova chave final da série, a Chave de Criação, que apresenta o Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci, foi forjada em 1995 por Rendell Locke. Esta chave é na verdade um utensílio de desenho, e qualquer imagem desenhada com ela ganha vida.
Depois de anos escondido dentro da mente de Gordie Shaw, a Chave de Criação é finalmente usada por Kinsey e Tyler no final da série, e Connor Jessup, que interpreta Tyler, diz que é sua favorita.
“Acho que essa é a ideia mais legal de uma chave. Nós só conseguimos explorá-lo um pouco na série, mas eu gosto de pensar em todas as possibilidades que ele oferece.”
A terceira e última temporada de Locke & Key já está disponível na Netflix.
Two Point Campus é o novo lançamento da franquia de simuladores da SEGA. Sucedendo o título Two Point Hospital, o novo game permite que os jogadores construam o seu próprio campus, com uma grade curricular fora do comum.
O jogo foi lançado no dia 9 de agosto para PC, Nintendo Switch, Playstation 4 e 5, Xbox One e Xbox Series X | S. Nós recebemos a chave para a avaliação do game no Nintendo Switch. Confira o que achamos!
SINOPSE
Construa uma universidade do seu jeito!
É hora de virar a academia de cabeça para baixo! Você tem sede de conhecimento? Ou quer construir uma obra-prima educacional? Two Point Campus está cheio de novas ferramentas criativas para ajudar você a construir a universidade dos seus sonhos.
Pela primeira vez, construa em um espaço amplo conforme desenvolve seu próprio ambiente universitário maravilhosamente educacional, abrigando as instalações de ensino mais avançadas do condado. Seja arquitetar fundações simples ou usar cada árvore disponível, você poderá construir a universidade que quiser.
Coloque caminhos com novas ferramentas fáceis de usar. Plante coleções gloriosas de plantas na área externa. Coloque bancos, fontes, esculturas, cercas vivas e até cercas de estacas. O único limite é a sua imaginação (e a sua conta bancária no jogo).
Em vez das matérias acadêmicas comuns, os alunos do Condado de Two Point cursarão uma série de matérias estranhas e maravilhosas: da Escola de Cavalaria à deliciosa Gastronomia em que os alunos vão preparar receitas de dar água na boca, como pizzas e tortas gigantes.
Construa bibliotecas, contrate os melhores funcionários (de professores excêntricos a pesquisadores birutas), ofereça os melhores cursos no seu campus e desperte o potencial acadêmico dos seus alunos!
ANÁLISE DE TWO POINT CAMPUS
Two Point Campus é um jogo de simulação que permite que você construa um campus da maneira que preferir. Desde os prédios até a grade curricular, você tem liberdade de escolher tudo o que será inserido na sua faculdade.
Com um sistema simples de objetivos, Two Point Campus é um jogo bem fácil de se sentir envolvido. Conforme você vai completando as metas estipuladas nos primeiros desafios, tudo parece se tornar mais frenético – e às vezes até um pouco difícil – sendo necessário pegar o jeito de jogar com rapidez, pois a sua universidade pode quebrar.
Você começa administrando uma pequena universidade, que serve como seu projeto piloto. É nela que você recebe os tutoriais sobre como gerenciar e contratar funcionários, construir salas, customizar espaços e criar atividades extracurriculares para os seus alunos.
É nessa primeira parte que você aprende algumas dinâmicas que podem render dinheiro, prestígio e kudosh. Este último é o item mais valioso do jogo e você deve usá-lo com sabedoria, pois ele é liberado em pouca quantidade (se comparado às moedas regulares), e a falta de kudosh pode levar você a empacar em alguns momentos do jogo.
Portanto, além de ter que lidar com os cursos, as necessidades dos alunos e a infraestrutura da faculdade, você também precisa fazer sábias escolhas para que o seu empreendimento permaneça em alta, gerando cada vez mais receita e formando alunos.
Jogabilidade de Two Point Campus
Essa é a minha primeira experiência com a franquia Two Point, que possui um segundo jogo chamado Two Point Hospital. Em um primeiro momento, achei a quantidade de botões confusa para uso no console. Apesar de lembrar bastante o visual de menu do The Sims e de outros simuladores do gênero, tive medo de não conseguir me dar muito bem com os comandos.
Felizmente, o tutorial é bem didático e torna a experiência bem mais fácil. É verdade que as ferramentas de adicionar itens e aumentar salas poderiam ser mais intuitivas e que, definitivamente, esse jogo necessitava de um mapa para cada campus em uma área mais fácil de ser acessada. Entretanto, é relativamente simples de aprender as funcionalidades de Two Point Campus, o que acaba deixando esses problemas um pouco de lado.
Devido à quantidade de informações que temos em tela, muitas vezes a gameplay se torna bem caótica. Por vezes o jogo indica que uma sala específica precisa de um professor, porém, quando você chega lá, o status não se aplica ao atual momento da faculdade (férias). Desta forma, alguns avisos acabam mais atrapalhando do que ajudando.
Existem objetivos que você só vai conseguir completar após abrir dois ou mais câmpus. Essa informação é importante, pois você pode achar que é melhor alcançar a totalidade de um campus antes de começar o próximo. Na verdade, a melhor forma de expandi-lo é colocar as mãos nas disciplinas disponíveis naqueles que ainda estão bloqueados. Quanto mais cursos a sua faculdade tiver, mais alunos ela formará e quanto mais alunos, mais receita.
Isso vale, também, para os itens. Como o kudosh é a moeda que rege o jogo e é utilizada para desbloquear o catálogo, quanto mais câmpus você gerenciar, mais simples se tornará a tarefa de conseguir novos itens.
Entretanto, essa quantidade enorme de alunos, prédios e itens significa, também, um maior processamento do game. No Nintendo Switch, por exemplo, os travamentos acontecem com frequência e, por três vezes, o meu game deu erro e fechou sozinho.
Em versões para computador isso é até comum, pois existem vários outros programas rodando ao mesmo tempo, o que pode sobrecarregar o PC. Entretanto, em um console que está, basicamente, rodando um único game, significa que esse é definitivamente um problema que precisa ser corrigido em uma atualização.
Trilha sonora e visuais
Apesar dos problemas de travamentos e fechamentos inesperados, Two Point Campus é um jogo realmente viciante. Durante a minha primeira live na Twitch jogando o game, eu fiquei mais de três horas trabalhando apenas no PRIMEIRO campus, e eu nem vi as horas passarem.
Além disso, a trilha é um ponto muito positivo. As músicas que embalam a rádio dos alunos do campus é maravilhosa e faz a gameplay se tornar ainda melhor. Até os programas da rádio, que possuem legendas em português, são muito divertidos e encaixam perfeitamente com os intervalos das músicas.
Mesmo o game não dando espaço para customizações de itens (o que seria algo muito legal), Two Point Campus possui um catálogo bem robusto, o que ajuda bastante nos layouts e itens para elevar a reputação das salas.
VEREDITO
Two Point Campus é um ótimo jogo de simulação. Apesar de ter alguns problemas, consegue entreter durante horas e entrega uma gameplay muito divertida.
Nossa nota
3,8/5,0
Assista ao trailer de Two Point Campus:
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A Escada Para o Inferno (The Cellar) é o filme que traz como protagonista a atriz Elisha Cuthbert de Show de Vizinha. A direção é de Brendan Muldowney.
SINOPSE DE A ESCADA PARA O INFERNO
Keira Woods (Elisha Cuthbert) e sua família se mudam para uma nova casa por conta do momento vida profissional da nossa protagonista. A mudança não é bem recebida por Ellie (Abby Fitz), filha mais velha de Keira, que odeia cada minuto da situação.
As coisas pioram quando a garota some misteriosamente no porão da casa, criando um mistério a ser resolvido pela família inteira.
ANÁLISE
A Escada Para o Inferno tem cara, jeito e é o tipo de filme de terror de shopping center, pois traz todos os elementos mais básicos de uma trama desse formato de obra: sustos baratos com jump scares datados, cenas com muita maquiagem, um mistério a ser resolvido com um plot-twist e jovens em perigo que tentam nos deixar aflitos por conta de que crianças, adolescentes e idosos serem sempre os alvos para buscar sustos no espectador.
Essa premissa básica não funciona para nos prender, pois, de fato, é muito difícil nos afeiçoar a qualquer um dos personagens em tela, principalmente pelas atuações abaixo do aceitável do elenco. Cuthbert não consegue expressar emoções, fazendo uma cara de paisagem em vários momentos em que deveria estar desesperada buscando sua filha a qualquer custo. Tão fraco quanto ela é Eoin Macken, que dá vida a Brian Woods, o marido de Keira, que é ainda mais robótico e só consegue passar indiferença e confusão.
No elenco juvenil, se salvam Dylan Fitzmaurice Brady que entrega o mínimo como Steven, o filho caçula, e a melhorzinha do time é Abby Fitz, que mesmo tendo que fazer uma jovem insuportável, consegue entregar uma boa atuação, mostrando nuances de uma adolescente que mostra na raiva e no medo seus sentimentos mais profundos por conta de traumas que vem passando.
A direção se esforça em tentar causar sustos genuínos, mas falha miseravelmente com uma proposta básica de jump scares baratos e telegrafados quem em nada ajudam, tampouco nos fazem pular da cadeira. A maquiagem é ruim, com um aspecto bem bizarro das almas perdidas e o CGI é competente, pois eles usam muito a falta de luz dos cenários para deixar o ambiente menos atraente, o que funciona, mesmo que o uso do espaço em si seja bem abaixo do que deveria, uma vez que a casa é enorme, contudo, apenas uns dois ou três cômodos são utilizados.
A trama é bastante simples e o roteiro tenta dar uma complexidade maior, pois há pouco com o que trabalhar aqui. Existe uma proposta diferente de inferno, muito parecida com o Sekishiki de Os Cavaleiros do Zodíaco, com almas penadas perambulando sem rumo, o que realmente é interessante. A ideia de mostrar o desaparecimento da filha dos Woods morre logo em seguida, o que causa um estranhamento muito grande. No que se refere ao sobrenatural, A Escada Para o Inferno funciona, já na parte mais realista, o filme cai em desgraça.
VEREDITO
A Escada Para o Inferno é clichê e pouco acrescenta na experiência de quem já está acostumado com filmes do gênero, pois não apresenta nada de novo, tampouco tem uma estrutura competente, se salvando em alguns aspectos do roteiro e as atuações do elenco jovem. Caso você não esteja disposto a ter quase duas horas de marasmo, não assista o longa.
Nossa nota
1,5/5,0
Confira o trailer de A Escada Para o Inferno:
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Na sexta-feira, 12 de agosto, Dupla Jornada (Day Shift) sai das sombras e finalmente mostra suas presas nas telas. O filme de ação de vampiros é estrelado pelo vencedor do Oscar, Jamie Foxx como Bud Jablonski, um caçador de vampiros que luta contra sugadores de sangue com o apoio de um sindicato internacional de caçadores de vampiros.
Conheça o elenco presente no mais recente filme de vampiro da gigante do streaming!
BUD JABLONSKI (Jamie Foxx)
Jamie Foxx estrela como Bud, um caçador de vampiros de Los Angeles sem sorte que tem como emprego de fachada limpar piscinas da vizinhança. Foxx ganhou um Oscar por sua interpretação de Ray Charles no célebre filme biográfico Ray (2004), mas provou ser um faz-tudo desde que estourou na série dos anos 90 In Living Color. Ele interpretou Art em Power (2020); como vilão Electro em duas franquias diferentes do Homem-Aranha e agora podemos adicionar assassino de vampiros a essa lista.
SETH (Dave Franco)
Dave Franco interpreta Seth, do setor administrativo do sindicato dos vampiros que se tornou ajudante de Bud. Antes disso, ele interpretou um Seth bem diferente no drama 6 Balões (2018), o piloto especialista Six em Esquadrão 6 (2019) e o empresário de cerveja Jeff na série de TV Easy.
Franco também apareceu atrás das câmeras, como diretor de The Rental (2020), um filme de terror estrelado por sua esposa, Alison Brie.
BIG JOHN ELLIOT (Snoop Dogg)
Snoop Dogg pode fazer mais do que apenas cantar versos icônicos e descontraídos e agitar o show do intervalo do Super Bowl. O rapper aparece como Big John Elliott, o amigo de Bud que usa chapéu de cowboy e uma força poderosa no sindicato dos caçadores de vampiros.
Na vida fora das telas, Snoop Dogg e Jamie Foxx são amigos de longa data.
AUDREY (Karla Souza)
Karla Souza deixou sua marca pela primeira vez nos Estados Unidos como a estudante de direito Laurel Castillo envolvida na série de drama estrelada por Viola Davis em How to Get Away with Murder. Antes disso, a atriz mexicana estrelou novelas como Verano de Amor e Los Heróis del Norte. Agora ela interpreta a temível vilã no longa, uma super-vampira e magnata do setor imobiliário.
JOCELYN JABLONSKI (Meagan Good)
Em Dupla Jornada, Meagan Good é Jocelyn, a ex-esposa de Bud e mãe de sua filha, Paige. Good e Foxx já estrelaram a série de comédia de Jay Pharoah, White Famous mas antes já participou da sitcom Cousin Skeeter da Nickelodeon; e filmes como Jogos Mortais V (2008), Venom (2018), Shazam (2019), entre outros.
PAIGE JABLONSKI (Zion Broadnax)
Zion Broadnax pode ser jovem, mas seu currículo é longo. Ela já apareceu em programas como Station 19 e Abbott Elementary. Ainda assim, Dupla Jornada é o maior papel de Broadnax até agora. Ela interpreta Paige, a filha de Bud e Jocelyn.
HEATHER (Natasha Liu Bordizzo)
Fãs leais da The Society reconhecerão Natasha Liu Bordizzo por sua vez como a super-religiosa Helena Wu. Em Dupla Jornada, a atriz é uma gentil vizinha de Bud que o ajuda a recuperar sua família do domínio dos vampiros.
TROY (Peter Stormare)
Peter Stormare é um daqueles atores onipresentes e indeléveis que parecem estar em tudo – ele tem mais de 200 créditos em seu nome. Ele trabalhou com Keanu Reeves várias vezes (Constantine, John Wick), interpretou um deus em American Gods, participou da série Fargo e até dublou um vampiro em Castlevania.