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    CRÍTICA – O Que Ficou Para Trás (2020, Remi Weekes)

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    O Que Ficou Para Trás é o primeiro filme do cineasta Remi Weekes produzido pela BBC e distribuído pela Netflix. O filme esteve no Festival de Sundance deste ano e chegou ao streaming no dia 30 de outubro.

    Os destaques do elenco são Sope Dirisu (Gangs of London) e Wunmi Mosaku (Lovecraft Country).

    SINOPSE

    Bol (Sope Dirisu) e Rial (Wunmi Mosak) são um casal fugindo da guerra civil em seu país, no Sudão do Sul. Ao atravessar o mar e perder sua filha, o casal chega a Inglaterra. Lá, eles recebem uma casa para morar, mas coisas estranhas começam a acontecer no local.

    ANÁLISE

    Bol (Sope Dirisu) e Rial (Wunmi Mosak).

    O thriller social vem sendo amplamente reconhecido como um novo momento para o cinema de terror. Produções como Corra! (2017) e Nós (2019) de Jordan Peele abriram espaço para a discussão: o monstro mais assustador é o próprio ser humano.

    Nesse sentido, já virou praxe filmes de terror tratarem sobre críticas sociais. Não à toa, o diretor Remi Weekes tem a delicadeza e o tato para trabalhar com o pavor social em O Que Ficou Para Trás. Logo, o filme busca o sobrenatural, mas sua verdadeira característica fica implícita no terror que é ser um refugiado em um país desconhecido.

    Sendo assim, o filme abre com Bol e Rial fugindo de seu país, eles então atravessam o oceano e perdem sua filha. Já na Inglaterra, mesmo assolados pela memória do país devastado e dos últimos momentos da filha, o casal não perde as esperanças. Logo, são acolhidos por um serviço social para refugiados que os instala em uma casa.

    Antes de sair do lugar para deixar o casal se acomodar, o assistente social insiste em dizer que a nova casa do casal é maior que sua própria casa. “Facilite para as pessoas. Sejam um dos bons.”, diz o assistente. A desconfiança se faz presente perante o inglês, ele não confia naquelas pessoas que estão “invadindo” seu país, mesmo sendo praticamente a mesma coisa que seus antepassados fizeram na África.

    Bol ressalta sempre que pode que ele e sua esposa são boas pessoas. Há uma necessidade de se assemelhar aos ingleses. Logo, Bol sai de casa e vai a um bar para tentar se enturmar. Enquanto Rial cada vez mais reclusa de fecha em casa, já que não se sente pertencente àquele lugar.

    Porém, as coisas realmente mudam quando Bol começa a ouvir barulhos dentro das paredes de sua casa. Um espírito maligno surge para lembrar o casal que aquela casa não é deles. Sem nunca usar do jump scare, Weekes promove em seu filme uma experiência sensorial.

    Ouvimos batidas e sussurros, sentimos na pele o receio do casal e quando as luzes se apagam vemos claramente o que assombra Bol e Rial. Visões repentinas e fantasmagóricas da difícil travessia no oceano colocam Bol em contraste com a verdade. Seus conterrâneos todos mortos fazem parte de sua trajetória.

    Rial já tinha esse conhecimento antes do marido, não há formas de se apagar o passado. Mas, é quando Rial tenta ir embora que ela realiza que deixar o passado ir embora também faz parte do processo de renovação.

    Tanto Rial, quando Bol são assombrados pelos seus fantasmas pessoais. São cicatrizes que irão carregar para sempre em um novo (velho) país que irão fazer de tudo para deslegitimarem. O horror está no mundo real, em sentir a insegurança em cada virada de esquina. Na mesma perspectiva, O Que Ficou Para Trás expõe o que é ser um refugiado e com suas alegorias traz a sensação de revolta e horror.

    VEREDITO

    Além de um roteiro impactante, O Que Ficou Para Trás tem uma direção maravilhosa. As cores monocromáticas da cidade destacam os personagens e dão ênfase para que o ambiente ganhe vida dentro da casa.

    Logo, a casa aparece como um terceiro personagem na trama. Já com as cenas lúdicas, o filme cria uma estética própria. De forma a provocar uma experiência desconfortante, mas que sensibiliza e gera empatia.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    O Que Ficou Para Trás chegou ao catálogo da Netflix no dia 30 de outubro. E você, já assistiu ao longa? Deixe seus comentários abaixo!



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    CRÍTICA – A Cor Que Caiu do Espaço (2020, Skript)

    “A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o mais antigo e mais forte de todos os medos é o medo do desconhecido.” (H. P. Lovecraft)

    O pai do horror cósmico transcendeu sua existência através da imaginação, criando seus próprios personagens repletos de mistérios em um mundo subversivo como, por exemplo, a figura de Cthulhu – tão ou mais famoso que seu criador. Muitos dos mitos atribuídos a Lovecraft foram criados por outros autores antes dele, mas foi sua visão e compartilhamento de ideias que incentivou os escritores de sua época, ou após, a tornassem tudo maior e mais rico em detalhes.

    A Editora Skript lança mais uma obra imperdível do autor através da campanha de financiamento coletivo bem-sucedida pelo Catarse. A graphic novel A Cor Que Caiu do Espaço é uma adaptação do conto homônimo publicado originalmente em 1927, e que agora está em pré-venda na Amazon.

    O conto foi a única história que H. P. Lovecraft publicou em Amazing Stories, a revista pulp concorrente da Weird Tales. A trama se passa em Arkham, quando o fazendeiro Nahum Garden se depara com uma espécie de meteoro em sua fazenda. Eventos bizarros começam a afetar do solo aos animais e uma cor estranha parece ser a responsável por todos esses acontecimentos.

    Este é considerado um dos trabalhos mais assustadores do autor, mesmo nos dias de hoje. Além de ser um dos emblemáticos representantes do típico horror cósmico de Lovecraft, também é a mais influente ficção científica de sua carreira. Em 2020, foi levado para o cinema com Nicolas Cage como protagonista.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – A Cor Que Caiu do Céu (2019, Richard Stanley)

    ANÁLISE

    Retornando à trama, no momento em que uma espécie de meteoro cai na fazenda, uma série de acontecimentos anormais passa a ocorrer, e a causadora disso tudo parece ser uma cor estranha, que estava no interior do meteoro. Os moradores estão assustados, mas como isso vai terminar?

    O roteirista Romeu Martins reconheceu a difícil, admirável e árdua missão de adaptar o conto de forma magistral. A sua narrativa contém as principais características lovecraftinianas além do mistério intenso que sempre está à nossa volta, ele nos envolve com elementos inquietantes que nos fazem questionar cada vez mais sobre o que está por vir.

    Como citado anteriormente, reforço que não é fácil adaptar o material de H. P. Lovecraft devido à adversidade em reproduzir o horror cósmico, mas os ilustradores transformaram o material em algo ainda mais especial. O traço presente nesse quadrinho é estupendo, o contraste do preto e branco com a cor magenta deu um ar singular à leitura, de maneira semioticamente encantadora, entregando uma subversão completa no ato da leitura.

    VEREDITO

    A Cor Que Caiu do Espaço é grandiosa; a adaptação sabe como nos instigar a querer saber mais sobre o desconhecido, daquilo que somos incapazes de compreender e de nossa inferioridade diante do espaço.

    É uma graphic novel extremamente recomendada inclusive para àqueles que querem iniciar o gênero ou conhecer ainda mais as obras de Lovecraft.

    Nossa nota

    Editora: Skript

    Autor: Romeu Martins (Autor)

    Ilustradores: Val Oliveira, Sandro Zambi e Fred Rubin

    Páginas: 56

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    Terra-Média: Sombras de Mordor | WB Games descontinuará acesso online

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    Nesta semana (2/11) tivemos o anúncio de que o game Middle-Earth: Shadow of Mordor (ou Terra-Média: Sombras de Mordor) terá algumas características descontinuadas a partir deste fim de ano.

    O jogo de 2014, vencedor de diversas premiações e muito bem avaliado pela crítica e comunidade, muito famoso principalmente pela função Forjar Nemesis, que permitia ao jogador migrar o seu nêmesis do primeiro para o segundo jogo da franquia (Shadow of War/Sombras da Guerra) não terá mais suporte online (o WBPlay).

    A WB Games anunciou que no dia 31/12/2020 descontinuará o acesso online deste game, provavelmente para dar enfoque em uma continuação à série. Desta forma, quem ainda quiser todos os troféus para poder platinar o game com todas as conquistas, deve se apressar, já que sem esta função, algumas conquistas que dependem do modo online não poderão ser obtidas.

    A principal perda para o Sombras de Mordor será da função Vingança, que permitia que players aceitassem missões para caçar orcs que tivessem matado alguém de sua rede de amigos. Estes tipos de missões costumam recompensar com mais experiência, poder e runas de alta qualidade, fora o sentimento de ter conseguido se vingar de algum orc que tenha derrotado um amigo seu.

    Lembrando que isso só acontece em 2021. Então, você ainda tem até 31/12 pra avançar o máximo possível no jogo e buscar estas conquistas que logo serão extintas pra não perder a chance de platinar o jogo.

    Por último, mas não menos importante, aproveito pra lembrar que o jogo sequência, Terra-Média: Sombras da Guerra, está disponível para assinantes PS Plus neste mês de novembro.

    É muito Talion e Celebrimbor em um só post. Aproveita! Corre lá e curta esses incríveis jogos que te fazem mergulhar fundo no universo de J. R. R. Tolkien.



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    CRÍTICA | We Are Who We Are: Episódio 8 – Right Here, Right Now VIII and Last

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    O último episódio de We Are Who We Are se chama Right Here, Right Now VIII and Last e foi ao ar na HBO, na última segunda-feira (02/11). A criação de Luca Guadagnino se encerra como uma incrível experiência sensorial. 

    SINOPSE

    A família Poythress está prestes a se mudar para Okinawa. Porém, antes de Caitlin/Harper (Jordan Kristine Seamón) ir embora, ele e Fraser (Jack Dylan Grazer) vão ao show de Dev Hynes na Bolonha. A despedida entre os amigos se transforma em um momento cheio de emoções e realizações.

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICAS – We Are Who We Are

    Episódio 7 – Right Here, Right Now VII

    Episódio 6 – Right Here, Right Now VI

    Episódio 5 – Right Here, Right Now V

    Episódio 4 – Right Here, Right Now IV

    Episódio 3 – Right Here, Right Now III

    Episódio 2 – Right Here, Right Now II

    Episódio 1 – Right Here, Right Now

    ANÁLISE

    Em uma indústria onde se está tão acostumado com respostas e resoluções na cara do espectador, We Are Who We Are é um alívio. Não que respostas não sejam importantes para uma série, mas bem mais do que saber como acabou cada personagem, é importante saber suas realizações ao final de uma temporada.

    Consequentemente, nem sempre acaba tudo bem ou com um desfecho mirabolante. E é aí que mora a graça, já que realmente não precisamos saber de tudo. Veja a relação entre Sarah (Chloë Sevigny) e Maggie (Alice Braga) que nem aparecem neste último episódio, mas são vistas em uma espécie de conciliação no episódio anterior.

    Ainda que haja o interesse de saber mais sobre essa relação: Maggie é condescendente com Sarah, porque a mesma a deixa ter casos fora do casamento? O casamento irá sobreviver com Sarah cada vez mais afastando Maggie de seu trabalho e da criação de Fraser? Não sei. Aliás, é interessante imaginar essas propostas para entender o quanto esses personagens são dúbios.

    O mesmo acontece com a família Poythress que teve mínima participação no episódio oito. Para Richard (Kid Cudi) e Jenny (Faith Alabi) a mudança da base soa quase como um alívio, mas também uma derrota. Ambos querem se afastar da família Wilson. Mas, enquanto Jenny perde uma chance de autonomia e liberdade matrimonial, Richard perde sua “afirmação” enquanto homem perante uma mulher lésbica.

    Logo, fica a dúvida se esse casamento também não desmoronará dado o quão frágil é a relação entre ambos. Da mesma forma, não temos uma resolução de Danny (Spence Moore II) em busca do afeto de Richard. No último episódio, o jovem parece ter encontrado seu lugar na religião, mas talvez não seja o suficiente ou até mesmo seja uma faísca para sua forma explosiva.

    Todos esses “não finais” servem para explicitar a proposta de Luca Guadagnino com We Are Who We Are: sempre foi sobre o Aqui e Agora. Dessa forma, Right Here, Right Now VIII and Last pode soar como uma traição aos desentendidos que buscam conclusões ou como uma experiência emocional aqueles que buscam vivenciar a série.

    Os protagonistas de We Are Who We Are

    Harper e Fraser são a realização do quanto uma amizade pode ser forte e apaixonante. Ao longo do episódio, vemos mais uma vez uma troca muito íntima entre ambos. Fraser conta a Harper que o namorado Mark (o qual ele havia falado ao longo da série) nunca existiu de fato, sendo somente uma idealização de Fraser.

    Ao mesmo tempo que Harper responde que ninguém existe. Nem mesmo eles. É uma fuga das imposições e invisibilidade do dia a dia que esses jovens sentem. Por serem jovens, não são levados a sérios pelos pais, mas também são cobrados por responsabilidade.

    Logo, faz todo o sentimento o último episódio da série ser fora da base. É um momento único em que Harper e Fraser podem ser quem eles quiserem ser sem a vigilância constante dos militares. Nesse sentido, Guadagnino e seus escritores trabalham muito bem com a temática da série.

    We Are Who We Are é sobre a descoberta do outro e de si mesmo, sobre desejo, sobre amar e ser amado. Sendo assim, durante a série Harper se interessa pela atendente do bar. Após trocarem uns beijos, a moça pergunta se Harper é trans ou que ele responde que acha que sim. É um momento de revelação para Harper, já que é a primeira vez que vemos ele assumir sua identidade.

    Não à toa, ele se sente mal e deseja fugir para sua família. Logo, a câmera vira de ponta cabeça, enquanto Harper ao som de “Time Will Tell” atravessa a multidão e vai ao banheiro lavar o rosto para tirar a barba feita com pelos. É claramente uma inversão do mundo de Caitlin para o mundo de Harper, onde a mudança pode ser assustadora.

    Fraser aproveita ao show com um menino que conheceu no caminho. O garoto italiano se assemelha a Fraser no gosto por moda e na personalidade excêntrica. No entanto, Fraser esquece completamente de Harper e opta por viver o momento ali com o garoto que acabou de conhecer. Como se fugisse da dor de ter que dar adeus ao amigo.

    Já depois do show, o menino e Fraser andam pelas ruas de Bolonha. Logo, um beijo meio desajeitado surge e Fraser pergunta ao garoto se já tinha beijado outro rapaz. A resposta é não e que não gostou muito da experiencia. Fraser acha graça e sua espontaneidade tão criticada nos episódios anteriores toma mais uma vez forma nesse momento.

    Fraser é sobre a fluidez e assim por dizer, é um personagem que não se apega a rótulos e busca viver o momento. Já no desfecho da série, o garoto diz a Fraser que na cidade há um lugar que é o mais bonito do mundo. Fraser então corre até a estação e tira Harper de dentro do trem para juntos verem o tal lugar.

    O lugar em si é um prédio normal sem nada de magnífico. Mas, o verdadeiro significado do tal “lugar mais bonito do mundo” está em estar na companhia de quem se ama. E Fraser ama Harper, assim como Harper ama Fraser. O amor tem duas diferentes formas e por isso, quase como uma despedida os dois se beijam.

    O momento pode ser confuso para os espectadores, porém é a demonstração mais verdadeira que ambos conseguem dar do sentimento um pelo outro. Eles são o que são, mas também são quem quiserem ser.

    VEREDITO

    Luca Guadagnino concretiza uma obra sensorial e sentimental de forma linda; Tão mágico e emocionante é We Are Who We Are.

    O episódio em si é cheio de nuances que misturam a beleza do silêncio da noite italiana ao barulho animador de um show. Fica o gostinho para uma segunda temporada, mas também a satisfação de ter assistido uma grande obra da TV.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0



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    Telecine promove bate papo com ator Sergio Malheiros

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    Em uma conversa descontraída, o ator, diretor e produtor Sergio Malheiros relembrou seus papéis na TV e também contou sobre seus novos projetos. O encontro foi promovido pelo Telecine na quarta-feira (05/11) e reuniu mais de trinta sites de cinema e cultura.

    Sergio comentou que está em processo de filmagem para um filme da Netflix, mas também segue produzindo um longa e finalizando um curta. Para o artista sempre foi muito natural estar envolvido em diversos projetos e ainda ressaltou que nem todos dão certo, mas que é normal.

    Sua paixão por trabalhar com o audiovisual vem desde sua carreira como ator mirim. Formado em Cinema pela PUC-Rio, Sergio Malheiros diz que em seus projetos sempre está presente a representatividade negra.

    Sendo a representatividade algo que ele carrega desde seu famoso personagem Raí na novela Da Cor do Pecado (2004), da Globo. O ator também esteve em Os Mutantes, novela da Record e mais recentemente, em Totalmente Demais (2015), também da Globo.

    Atualmente, o ator também pode ser visto na série Impuros (2018) da Fox Premium. Durante a coletiva, Sergio revelou que a terceira temporada da série estreia em janeiro com seu personagem, Wilbert, voltando a trama.

    Já na internet, Sergio Malheiros pode ser visto no seu canal no YouTube, Malheiros TV. O canal surgiu do interesse do ator pelos assuntos da geopolítica e em seus vídeos o objetivo é explicar em dez minutos temas complexos. Sergio que quase chegou a cursar geografia relata que seu canal foi uma forma de trazer conteúdo válido.

    Para o Feededigno, o ator falou sobre as dificuldades de trabalhar com audiovisual no Brasil. Em sua percepção o maior obstáculo é a exibição e a distribuição dos filmes brasileiros nos cinemas e afins.

    Sergio citou ainda que o cinema brasileiro tem ótimas produções que acabam sendo invisibilizadas pela grande indústria. Mas, realçou que o streaming tente a mudar esse comportamento.

    PÚBLICAÇÃO RELACIONADA | Cinema Nacional: 25 filmes para você assistir e parar de criticar

    O bate papo com Sergio Malheiros pela Telecine foi em bom humor. Um momento bastante esclarecedor sobre o trabalho com o audiovisual no Brasil e também um passeio pela carreira do ator.



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    Cyberpunk 2077: Conheça Adam Smasher, ciborgue que matou Johnny Silverhand

    Adam Smasher é um ciborgue completo e rival de Morgan Blackhand. Adam é um dos ciborgues contratados pela Arasaka para fazer seu trabalho sujo.

    PANORAMA

    Um ciborgue completo, com pouca humanidade para ser vista. Ele é o rival de Morgan Blackhand e lidou com o fato de ter recebido um golpe mortal de Johnny Silverhand.

    Após ser reduzido a pequenos pedaços por um tiro de RPG (rocket-propelled grenade), a Arasaka ofereceu uma proposta: ter um corpo de ciborgue ao invés de uma breve vida com ajuda de aparelhos.

    Com poucas opções e pouco cuidado por seu lado humano, ele concordou e se tornou mais máquina do que homem. Adam não possui empatia por pessoas ou mesmo por seus amigos empregadores, a Arasaka o manteve vivo, para que ele pudesse pagar de volta a “bondade” deles, matando inimigos da corporação.

    BIOGRAFIA

    2000

    Adam Smasher era um típico punk, que entrou no exército quando sua gangue foi exterminada. Após vários anos de uniforme, ele foi demitido por má conduta e se tornou um matador em Nova Iorque.

    Adam tinha uma boa vida: Sua falta de melindre e meticulosidade sádica trouxe diversos serviços e o mantiveram no mundo das armas, melhorias e drogas. Mas ele finalmente decidiu fazer um trabalho onde toda sua vida mudaria. Alguns mísseis o transformaram em um pedaço de carne. Seus amigos reuniram o que sobrou dele e o levaram para Nova Iorque. Uma corporação benfeitora misteriosa o notou e fez a ele uma oferta que ele não poderia recusar: implantes metálicos no corpo, ou morte. Como se pensamentos de perder a humanidade preocupasse Adam Smasher.

    2010

    Sete anos desde o acidente, o novo Adam, ciborgue, fez seu nome por toda a extensão da Costa Leste. Ele foi contratado para quase qualquer tipo de missão, desde que não fosse uma missão suicida.

    Ele tem uma condição: danos colaterais e baixas civis são obrigatórias.

    Durante esse tempo, ele havia desenvolvido uma grande rivalidade com Morgan Blackhand, vendo que ele era uma ameaça para seu ponto de vista de que metal-é-melhor-do-que-carne.

    Adam tentou por diversas vezes desafiá-lo, mas Morgan apenas o ignorou em cada um dos desafios. Naturalmente, o desdém de Blackhand apenas aumentou o código do psicopata cibernético.

    Apesar de seus benfeitores secretos terem dado a ele algum tempo para trabalhar como freelancer. Isso mudou com a guerra; agora, Adam era um empregado em tempo integral de seus patrões, que acabaram se mostrando parte da Divisão de Segurança da Arasaka. Ele estava tranquilo com tudo isso, especialmente após ele descobrir que Morgan estava trabalhando para a Militech.

    4ª GUERRA CORPORATIVA 2022

    Em 2022, Adam Smasher foi recrutado pela Arasaka para lutar na Quarta Guerra Corporativa. Adam estava mais do que feliz em lutar pela Arasaka pois ele sabia que em algum momento enfrentaria Morgan Blackhand. Arasaka deu a ele tudo que ele precisava, incluindo uma armadura poderosa que transformava Adam em uma máquina quase imparável.

    Durante o ataque as Torres Arasaka, Adam feriu Shaitan gravemente e matou Johnny Silverhand. Adam foi deixado a sua sorte e foi visto por último lutando contra as forças da Militech, com Morgan Blackhand no comando em uma Arasaka Tower desabando.

    2077

    Adam Smasher retorna em Cyberpunk 2077. Ele ainda era leal a Arasaka e é descrito como tendo encontrado seu lugar na Night City de 2077.

    Veja nossos artigos sobre o mundo do game:

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    Conheça os Voodoo Boys, uma das gangues de Night City

    Conheça o Trauma Team, a equipe médica do game

    Conheça a história dos Implantes Cibernéticos

    Cyberpunk 2077: Conheça o Centro da Cidade de Night City

    Cyberpunk 2077 será lançado em 10 de dezembro para PC, PS4, Stadia, e Xbox One, com versões para PS5 e Xbox Series X ainda em desenvolvimento.



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