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    CRÍTICA – A Necromante (2019, Skript)

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    O que acontece quando você mistura um texto bíblico, terror e elementos de espada e feitiçaria? Surge o quadrinho A Necromante.

    Escrito por Douglas Freitas e artes de Marcel Bartholo, a HQ é uma adaptação fiel do texto bíblico 1 Samuel 28, e essa é a primeira edição de uma série de quadrinhos com a proposta de adaptar fielmente histórias bíblicas para a nona arte.

    Entre um tema e outro, falar sobre religião, ou até mesmo de histórias baseadas na Bíblia, nos levará sempre a selecionar as palavras certas para não ofender religiosos que vivem em sua fé.

    Na história de Davi é uma das histórias mais conhecida no mundo religioso, e nos é contada desde quando éramos crianças fosse em casa, escola e claro na igreja. Davi venceu Golias, passando a ser amado por seu povo, e mesmo sem intenções provoca ciúmes em Saul.

    Saul com sua prepotência afirma que Deus virou as costas para ele, então procura uma necromante, para invocar e buscar concelhos do seu amigo Samuel.

    Em A Necromante temos uma leitura minuciosa da passagem bíblica e acompanhamos o Rei Saul a procura de uma feiticeira para que realize contanto com seu amigo Samuel através da necromancia, porém seu Deus não aprova tal tipo de feitiçaria. A HQ nos levar realmente em uma viagem mental sobre tal acontecimento, o uso da necromancia e os trechos que é relatado na Bíblia.

    Te convido a ler A necromante da Skript Editora para descobrir de uma forma diferente o desfecho de Saul.

    O trabalho de Douglas Freitas e Marcel Bartholo é excelente, por tratarem de um tema bíblico em uma HQ. O roteiro de Freitas respeita o texto bíblico e as artes de Bartholo é igualmente fenomenal. Vale ficar de olho no trabalho desses caras, pois vejo que em breve trarão mais coisas boas para mundo dos quadrinhos.

    Nossa nota



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    Streets of Rage 4: Novo personagem e modo co-op offline são anunciados

    Streets of Rage 4 é um novo título muito esperado na série beat-em-up da Sega, que não tem uma continuação há mais de 25 anos.

    O game está em desenvolvimento pela editora Dotemu e Lizardcube, que é mais conhecida por seu remake de Wonder Boy: The Dragon’s Trap.

    Após a adição de Cherry Hunter e seu irmão Adam Hunter, o mais novo personagem jogável de Streets of Rage 4, Floyd Iraia, foi anunciado ao lado de duas maneiras de jogar com outros jogadores: Modo co-op online para 2 players e co-op offline para 4 players.

    PUBLICAÇÃO RELACIONANDA | Streets of Rage 4: Nova personagem tem laços com herói da série

    Iraia Floyd se junta à lista de cinco personagens como um brigão cibernético. A descrição oficial de seu estilo de luta, conforme descrito em um comunicado de imprensa oficial, diz:

    “O novo personagem, Floyd, causa sérios danos com seus braços cibernéticos incrivelmente fortes, uma atualização de ponta, cortesia do ciborgue jogável de Streets of Rage 3, Dr. Zan. Embora o movimento e a recuperação da saúde de Floyd sejam mais lentos que a maioria, ele se orgulha de ter o maior alcance entre os personagens jogáveis e um tremendo poder, assegurando que qualquer combinação pela qual ele use contra um inimigo será devastadora.”

    O publisher Dotemu também mostrou como o jogo cooperativo funciona com os modos online para dois jogadores e quatro jogadores offline, como você pode ver no vídeo abaixo:

    Os outros quatro personagens jogáveis ​​incluem Axel Stone, Blaze Fielding, Cherry Hunter e Adam Hunter. A data de lançamento do jogo ainda não foi anunciada, mas todas as fontes apontam para algum momento de 2020.

    Streets of Rage 4 será lançado no Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC em algum momento de 2020.



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    Star Wars: A Alta República | Descubra tudo em novo trailer épico!

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    A Lucasfilm consolidou todos os detalhes importantes de Star Wars: A Alta República em um incrível vídeo promocional.

    Anteriormente citado como “Projeto Luminous“, as novas histórias serão ambientadas séculos antes dos eventos da Saga Skywalker, explorando um território desconhecido para a maioria dos fãs da enorme franquia.

    Não foram reveladas muitas coisas sobre a misteriosa empreitada quando ela foi anunciada no ano passado, apesar de muitas acreditarem que o projeto direcionaria o mundo cinematográfico para o já vasto e conhecido período de tempo para os leitores dos quadrinhos e livros de Star Wars.

    Cinco incríveis roteiristas foram recrutados para a Star Wars: A Alta RepúblicaJustina Ireland, Daniel José Older, Claudia Gray, Cavan Scott e Charles Soule – cada um roteirizará histórias individuais. Todos trabalharão com a Lucasfilm em histórias de grupos que contarão uma história e narrativas interconectadas e coesas. Essencialmente, a ideia é similar a como a Marvel Studios está construindo o UCM.

    Agora, a Lucasfilm revelou oficialmente A Alta República com inúmeras informações novas que darão aos fãs um entendimento básico do que esperar do projeto. Em um novo vídeo compartilhado pela conta oficial no Twitter de Star Wars, as pessoas envolvidas no novo projeto nos dão vários detalhes de como essa ideia surgiu e quais serão os focos centrais dos novos livros.

    Ambientado em uma época muito mais pacífica na galáxia quando a República Galática “estava em seu auge”, os Cavaleiros Jedi cumpriam suas responsabilidades como mantenedores da paz. Os primeiros livros e quadrinhos serão lançados durante a Star Wars Celebration em Agosto, com Star Wars: A Alta República – A Luz de Jedi.

    Confira o vídeo abaixo:

    O clipe cita a fala memorável de Obi-Wan Kenobi em Star Wars: Uma Nova Esperança enquanto explica o que os Jedi são para Luke Skywalker:

    “Por milhares de gerações, os Cavaleiros Jedi foram os guardiões da paz e justiça na Velha República. Antes de tempos sombrios, antes do Império.”

    Isso se torna a ideia central da nova história d’A Alta República, com o foco nos Jedi e em seu papel original no ecossistema antes do Imperador Palpatine surgir e criar o Império e destruir tudo de dentro.

    Star Wars mostrou os Jedi ou fugindo, ou escondidos em sua grande parte, então é interessante vê-los em sua Era Dourada, o que inegavelmente pode desenvolver a expansão galática para as mais diversas direções, cobrindo os enormes pontos de aventura para as novas histórias.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Star Wars: A Ascensão Skywalker (2019, J.J. Abrams)

    Com Star Wars: A Alta República indo para os quadrinhos e para os livros, por agora, a questão é: Será que essas histórias ditarão o que acontecerá com a franquia nos cinemas daqui pra frente? O Vice-Presidente de Conteúdo de Franquia e Estratégia da Lucasfilm, James Waugh ponderou de forma interessante no vídeo:

    “E se as publicações forem mais um local de incubação?”

    Isso implica que a narrativa do Projeto Luminous possa de alguma forma impactar em como a Lucasfilm decidirá seus próximos filmes. Portanto vale ter em mente que após o lançamento de Star Wars: A Ascensão Skywalker, não ouvimos nada acerca do próximo filme da franquia; entretanto, houve rumores de que o período da Alta República seria um período que eles querem explorar nas telonas.



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    CRÍTICA – O Beijo Adolescente (2019, Todavia)

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     A obra de Rafael Coutinho, em O Beijo Adolescente – Volume 1, é metafórica e cheia de mensagens incríveis. Confira nossa crítica completa da HQ da Todavia Livros.

    HISTÓRIA

    Ariel, ou Ari, é um adolescente assustado e tímido. Eventualmente, ao conhecer Tomás, sua vida muda completamente, uma vez que é iniciado no Beijo Adolescente, uma espécie de seita que dá poderes sobrenaturais aos seus membros.

    ANÁLISE

    Coutinho traz aqui uma trama inovadora e complexa. Ao nos mostrar que nosso passado nos forma como pessoas e o futuro nos coloca numa mediocridade sem precedentes, pois o autor nos mostra que a nossa melhor fase é a adolescência, com nossos momentos de descobertas, mudanças e de formação de caráter.

    O quadrinista elucida isso apresentando os adultos em preto e branco, enquanto os jovens tem cores vivas, fazendo uma divisão de mundos: um sem cor, sem vida, com responsabilidades, sem criatividade, amor, afeto e esperança, ao passo que, o outro é colorido, livre, criativo, bem-sucedido e cheio de vida, uma hecatombe em nós adultos frustrados com nosso dia a dia pacato.

    O fato de existirem vários subgrupos e, com isso, subtramas diversas, O Beijo Adolescente é extremamente rico em sua história. Mesmo com vários personagens secundários, uma vez que Rafael Coutinho em nenhum momento nos faz ficar perdidos ou confusos. A pluralidade de seus personagens e sua complexidade fazem com que entremos num mundo que nos representa, seja ele no passado, seja no presente. O futuro está morto, como o próprio verso de Beijo Adolescente diz.

    Quanto a técnica, temos aqui uma variedade de cores e traços incríveis. Esteticamente, O Beijo Adolescente enche os olhos do leitor. Cada personagem é único em suas características físicas, demonstrando a ampla sensibilidade do quadrinista em representar a fase mais importante de nossas mudanças e criação de identidade, um grande acerto de Coutinho.

    VEREDITO

    Com uma boa história e filosofias bem estabelecidas, O Beijo Adolescente é uma catarse para quem gosta de HQs de futuro distópico e boas tramas, pois com uma técnica impecável, Rafael Coutinho nos apresenta uma boa leitura, que faz pensar e refletir sobre a vida.

    Nossa nota

    E você, é fã de quadrinhos? Tem alguma para nos indicar? Deixe seu comentário e lembre-se de deixar sua avaliação!



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    Scott Derrickson revela qual personagem da DC gostaria de adaptar no cinema!

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    O cineasta Scott Derrickson (Doutor Estranho) recentemente deixou a direção do filme Doutor Estranho no Multiverso da Loucura por problemas com a Marvel Studios, deixando o lugar vago muito provavelmente para Sam Raimi (trilogia Homem-Aranha).

    O diretor revelou para um seguidor no Twitter que tem muito interesse na adaptação de outro mago poderoso, entretanto, do selo rival: DC Comics. Nas palavras de Derrickson, ele gostaria de fazer um novo longa de John Constantine, o líder da Liga da Justiça Sombria e um dos personagens mais poderosos da DC nos quadrinhos.

    Fã: “Você toparia dirigir um filme da Liga da Justiça Sombria?” Derrickson: “Eu dirigiria Constantine.

    O adorado personagem já teve uma adaptação nas telonas sendo vivido por Keanu Reeves em 2005, com a direção de Francis Lawrence.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #27 | Constantine (2005, Francis Lawrence)

    John Constantine foi criado em 1984 por Alan Moore, Stephen Bissette e John Totleben e foi inicialmente um personagem secundário nas histórias do Monstro do Pântano. Também conhecido como Hellblazer, ele teve como inspiração visual o músico Sting e é um anti-herói, golpista e fumante compulsivo que acabou ganhando sua própria série em quadrinhos em 1988, poucos anos após sua primeira aparição, uma vez que cativou o público.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Constantine: Conheça as melhores histórias de Hellblazer

    O personagem também já teve uma série própria estrelada por Matt Ryan que teve apenas uma temporada, em 2014. Atualmente o personagem faz parte de Legends os Tomorrow, um grupo de heróis desajustados que tem que corrigir anomalias temporais.

    Nós do Feededigno queremos muito que um novo filme do anti-herói aconteça muito em breve! Por isso estamos na torcida!

    E vocês, gostariam de um novo longa de John Constantine dirigido por Scott Derrickson? Acredita que essa seria uma excelente ideia? Comente sobre!



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    CRÍTICA – Hunters (1ª temporada, 2020, Amazon Prime Video)

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    Hunters é a mais nova série original da Amazon Prime Video, criada por David Weil e produzida por Jordan Peele (Corra!, Nós), chegou ao catálogo do serviço de streaming no dia 21 deste mês.

    O ENREDO

    A série se passa em 1977 e acompanhamos um grupo diversificado de caçadores nazistas na cidade de Nova Iorque, que descobrem que criminosos de guerra nazistas estão conspirando para criar um Quarto Reich nos EUA.

    O ELENCO

    Al Pacino como Meyer Offerman.

    Hunters tem alguns nomes conhecidos, e entre eles estão Logan Lerman (da franquia Percy Jackson) que vive o jovem Jonah Heidelbaum Al Pacino (que dispensa apresentações) que interpreta Meyer Offerman, um sobrevivente da Segunda Guerra Mundial e seus campos de concentração.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Al Pacino: 10 filmes com suas melhores atuações

    Além de Lerman e Pacino, completam o time dos Caçadores: Kate Mulvany (O Grande Gatsby) como a esquentada Irmã Harriet, Josh Radnor (o Ted, de How I Meet Your Mother) como o ator de talento duvidoso Lonny Flash, Tiffany Boone (The Following) como Roxy Jones: uma americana negra, divorciada e cheia de talento para alterar cenas de crime.

    Roxy, Murray, Mindy, Jonah, irmã Harriet, Lonny Flash e Joe.

    Louis Ozawa Changchie (Predadores, O Legado Bourne) é o ex-militar Joe Torrance, que é o “homem de armas” do grupo, bem como Carol Kane Saul Rubinek que interpretam o casal de judeus Mindy e Murray Markowitz, responsáveis por fornecimento de armas e codificação de mensagens.

    No lado dos nazistas, dois merecem destaque: Dylan Baker como o frio e caricato Biff Simpson (The Good Wife, O Âncora 2), um ex-militar nazista conhecido como “O Açougueiro” e que nos choca nos primeiros minutos de Hunters.

    Greg Austin como o americano Travis Leich é um fanático pelas ideias de Hitler, porém tão louco quanto o próprio ditador alemão.

    Junte ideais nazistas com o ego americano e você tem um personagem digno de entrar no “Hall dos Vilões”. O ator consegue entregar a loucura do personagem até mesmo no olhar.

    E correndo por fora, temos Jerrika Hinton (Gossip Girl, Bones, Scandal e Grey’s Anatomy) como a investigadora do FBI, Millie Morrisuma mulher negra, gay (em segredo) e novata na corporação.

    Se parássemos aqui, somente com esse elenco diversificado já teríamos muito material para uma produção cheia de reviravoltas, mas a Amazon preferiu “nadar na superfície” da história.



    CONTEXTO HISTÓRICO

    Em Setembro de 1939 teve início a Segunda Guerra Mundial após a invasão da Polônia pela Alemanha, com a Inglaterra e França apoiando os poloneses.

    Em 1940, Hitler e seu exército invadiram também a BélgicaHolanda Luxembrugo.

    Em 1941 os nazistas partiram para a União Soviética (atual Rússia) e em Dezembro o Japão atacou Peral Harbor, onde a Alemanhã declarou apoio ao Japão e declarou gerra também contra os EUA.

    A Segunda Guerra Mundial envolveu os Aliados (praticamente todo os países do mundo) e o Eixo (Alemanha, Itália e Japão), sendo esta a única vez que armas nucleares foram utilizadas (Hiroshima e Nagazaki) e resultou em aproximadamente 70 milhões de mortes.

    Durante esse período foram criados muitos campos de concentrações e com a Europa ocupada pelos nazistas, cerca de 6 milhões de judeus foram mortos. O período é conhecido até hoje com O Holocausto. Só em Auschwitz, o maior campo de concentração nazista foram mortas entre homens, mulheres e crianças (de todas as idades) cerca de 1,1 milhão de pessoas; a maioria delas judeus.

    Com o fim da Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria o serviço de inteligência militar dos Estados Unidos realizou a operação chamada Operação Clipe de Papel (Paperclip) para captar e levar aos EUA cientistas alemães especializados em foguetes, eletro-gravitação, armas químicas, e medicina após o colapso da Alemanha com a derrota da 2ª GM.

    Apesar de não se qualificarem para um visto de entrada nos EUA, pois haviam servido a causa nazista durante a Segunda Guerra Mundial, esses cientistas (dentre eles Wernher von Braun) e suas famílias foram secretamente levados para os Estados Unidos, com o conhecimento e aprovação do Departamento de Estado norte-americano.



    POLÊMICA

    Em Hunters, a Amazon Prime Video apresenta diversos momentos históricos que são de fato importantes para mantermos viva a memória de quão repulsiva é a ideologia nazista, mas também se arrisca ao criar alguns eventos fictícios de um período tão cruel da história humana.

    Logo após a estreia, a entidade Auschwitz Memorial responsável por manter o sítio histórico de Auschwitz, criticou duramente a Amazon após uma polêmica cena fictícia em um campo de concentração.

    “Auschwitz era cheia de uma dor horrível e um sofrimento documentado nos relatos de sobreviventes. Inventar um jogo falso de xadrez humano para Hunters não é apenas uma loucura e uma caricatura perigosa. Também acolhe futuros negadores. Honramos as vítimas, preservando a precisão factual.”

    Vale ressaltar que o único cientista alemão real apresentado em Hunters é Wernher von Braun um engenheiro e uma das principais figuras no desenvolvimento do foguete V-2 na Alemanha e do foguete Saturno V, que levou os astronautas dos EUA à Lua, em Julho de 1969.



    VEREDITO DE HUNTERS

    Com seus 10 episódios, Hunters tem um episódio piloto de 1h30min que poderia muito bem ter sido exibido em salas de cinema fechando com um cliffhanger para um próximo filme, porém por se tratar de uma série, seus nove episódios subsequentes poderiam muito bem ter sido mais curtos. Ou mantido a duração de 1h, mas reduzido o número de episódios para 6 ou até 8.

    O elenco é principal é entrosado e a alegoria do Batman no primeiro episódio é bacana e faz total sentido com o desenvolvimento de Jonah (Logan Lerman) e seu tutor Meyers (Al Pacino)… quem viu a trilogia Batman, de Christopher Nolan, vai entender a referência ao fim da primeira temporada. 

    A esquentada Irmã Harriet (Kate Mulvany) e o ator de talento duvidoso Lonny Flash (Josh Radnor) roubam as cenas em todas as suas participações. A primeira por ter um gênio forte e cheia de mistérios e o segundo por ser tão caricato que chega a ser cômico.

    Hunter também acerta em “momentos explicativos nada convencionais” ao longo da trama. A forma que é apresentada são das mais bizarras possíveis, vide o “tutorial de como identificar um nazista” e o “show de calouros antissemita”.

    Tirando os muitos momentos de “contatos com o além”, e os amigos de Jonah totalmente “aleatórios no rolê” a série acerta ao mostrar que nazistas sendo caçados nunca é ruim, mas peca ao querer inventar situações ficcionais para retratar um período tão delicado e cruel de nossa história.

    Se você está animado para assistir Hunters, aqui vai um conselho de amigo: Não maratone!

    A série não apresenta um ritmo frenético em que o espectador anseia pelo que acontecerá no próximo episódio; e por ter episódios longos, é capaz de você levantar do sofá com a “bunda quadrada”.

    Deguste a série da Amazon Prime Video um episódio por vez como se fosse a apreciação de uma morte lenta de um chucrute nazista motherfucker.

    E prepare-se para um final de explodir a cabeça!

    Nossa nota

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Filmes da cultura pop em que nazistas se ferram

    Assista ao trailer legendado:

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