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    Gangue da Demolição: Conheça os vilões com poderes mágicos

    A Gangue de Demolição (Wrecking Crew) é um grupo de super vilões composto por Destruidor, Maça, Bate-Estaca e Aríete, que após fugirem durante uma tempestade elétrica e graças a um pé de cabra encantado, ganham melhoramentos místicos. Juntos, eles costumam destruir tudo por onde passam.

    Destruidor foi criado por Stan Lee e Jack Kirby, tendo sua primeira aparição em Thor #148, publicada em janeiro de 1968; já Maça, Bate-Estaca e Aríete foram criados por Len Wein e Sal Buscema; estreando na primeira aparição do grupo de vilões nas páginas da HQ The Defenders #17 – Power Play, publicada em novembro de 1974.

    ORIGEM

    Anos atrás, Dirk Garthwaite, um pequeno ladrão conhecido por usar um pé de cabra invade um quarto de hotel e acaba por dominar seu ocupante, o deus da trapaça Loki, o Deus da Trapaça, que recentemente havia pedido melhorias místicas para Karnilla, a Rainha das Nornas. Acidentalmente após receber as melhorias de Loki, Dirk se torna o Destruidor.

    Após ganhar seus poderes, o Destruidor já lutou contra Thor e em uma ocasião acabou por derrotá-lo. Em um novo confronto contra o Deus do Trovão, algo inusitado acontece; nessa batalha é quando o pé de cabra recebe o poder que anteriormente estava sob posse do Destruidor.

    Após ser enviado para a Ilha Ryker, Dirk se torna amigo de Eliot Franklin, Brian Philip Calusky e Henry Camp, que eventualmente organizam uma fuga da prisão para recuperar o pé de cabra. Disposto a compartilhar seu poder com seus aliados, Dirk Garthwaite fez com que os outros três fugitivos se juntassem a ele para segurar o pé de cabra do lado de fora durante uma tempestade elétrica, quando um raio atingiu o pé-de-cabra, distribuindo magicamente a força encantada concedida ao Destruidor entre os quatro.

    Usando seus poderes recém-descobertos, Eliot Franklin se torna o Maça, Brian Philip Calusky se torna o Bate-Estaca e Henry Camp se torna o Aríete. Juntos, eles formaram a Gangue da Demolição.

    INIMIGOS CONHECIDOS

    Gangue da Demolição

    De fato a Gangue da Demolição já chegou a vencer o Deus do Trovão, mas perderam mais vezes para Thor, Loki e diversos Vingadores – que é a equipe que mais costuma impedi-los de realizar sues planos. Considerando que o grupo “roubou” os melhoramentos místicos que deviam pertencer a Loki Laufeyson, o Deus da Trapaça consegue roubar seu poder de volta.

    Em um determinado momento, o grupo foi sequestrado pelo Beyonder para uma guerra super-humana, a equipe enfrentou o Capitão América, Namor, Homem de Ferro, Homem-Aranha, os X-Men, o Quarteto Fantástico, a Mulher-Aranha e até mesmo o Hulk.

    A equipe de vilões já lutou também contra a feiticeira Morgana Le Fay, os Thunderbolts, os Filhos da Meia Noite, os Defensores e até mesmo a S.H.I.E.L.D., uma das maiores organizações do Universo Marvel.

    ARMAS

    Gangue da Demolição

    Cada um dos membros da Gangue da Demolição tem uma espécie de “arma encantada” que os concede poderes.

    Pé de Cabra do Destruidor: O Destruidor usa um pé de cabra de ferro que se tornou quase que indestrutível após entrar em contato com a pele encantada do seu portador. Como é usada por uma pessoa super forte, o pé de cabra ganha um enorme potencial destrutivo. O Destruidor usa seu pé de cabra para derrubar prédios em minutos e até mesmo parar o Deus do Trovão em batalha. O Destruidor já usou seu pé de cabra como uma arma lançável e também como um taco. Após algumas aulas com Ulik, o Troll de Pedra, ele pode lançar seu pé de cabra e fazê-lo retornar para sua mão, como Thor faz com seu Mjolnir;

    Capacete do Aríete: O Aríete tem um capacete que protege sua cabeça, pescoço e ombros quando ele ataca seus inimigos. O capacete acaba por influenciar seu campo de visão;

    Bola de Destruição do Maça: O Maça possui uma bola de destruição altamente durável, que de alguma forma ficou encantada após uma longa exposição aos poderes do Destruidor, assim como seu pé de cabra. A bola está presa a uma longa corrente e é capaz de projetar energia elétrica e raios, bem como um exoesqueleto energético. O exoesqueleto pode ser usado apenas quando o Maça não está em posse de sua bola de destruição. Assim como o Pé de Cabra do Destruidor e o Mjolnir de Thor, a Bola de destruição do Maça pode retornar para sua mão após ser lançada.

    O único que não tem uma “arma” é o Bate-Estacas, já que mãos de Brian Philip Calusky ficaram grandes em proporção ao seu corpo, a magia distribuída por Destruidor fortaleceu os ossos, músculos e carne de Calusky. Por causa disso, ele é capaz de suportar o impacto de balas de alto calibre e um pouco mais forte do que um asgardiano bem treinado.

    OUTRAS MÍDIAS

    Gangue da Demolição

    GAMES

    A equipe nunca foi vista nos games, mas o líder Destruidor já fez aparições nos games:

    • Marvel Ultimate Alliance e
    • Marvel Avengers Alliance.

    TV

    A equipe de vilões já esteve presente em diversas animações da Disney, normalmente, servindo como um grupo de antagonistas não tão sérios como uma maior ameaça que pode vir a surgir.

    O trailer de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis confirmou que a Gangue da Demolição fará sua estreia no Universo Cinematográfico Marvel por meio da série. Ainda que não saibamos ao certo como eles ganharão seus poderes no UCM, fica claro na imagem liberada que um deles parece possuir manoplas, enquanto os outros tem poderes bem parecidos com os de suas contrapartes dos quadrinhos.

    A mais nova série da Marvel Studios estreou ontem no Disney+ e o Feededigno já assistiu os 4 primeiros episódios da série. Veja o que achamos!

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    Predador: Curiosidades da franquia que talvez você não saiba

    O Predador (Predator) é um filme de ficção científica de 1987 dirigido por John McTiernan, roteirizado Jim e John Thomas e tornou-se um sucesso de bilheteria na época de seu lançamento; O longa apresenta Arnold Schwarzenegger como o líder de uma equipe das Forças Especiais de Elite que estão em uma missão para resgatar reféns do território guerrilheiro na América Central, mas que passam a ser caçados por uma criatura alienígena.

    O elenco traz nomes conhecidos do cinema além de Schwarzenegger como protagonista, temos também Carl Weathers, Bill Duke, Elpidia Carillo e Peter Cullen como a voz do alienígena, porém não foi creditado ao lançamento do longa.

    Conheça algumas das curiosidades que envolvem o primogênito da franquia!

    TUDO COMEÇA COM UMA PIADA?

    Quem imaginaria que uma das franquias mais conhecidas da história do cinema teve origem de uma piada interna de Hollywood? Pois é, assim surgiu a premissa de O Predador.

    A ideia para o longa surgiu de uma piada relacionada ao filme Rocky IV estrelado por Sylvester Stallone, no qual o próximo adversário do Garanhão Italiano deveria ser um alienígena. Inicialmente o título do filme era Hunter e a 20th Century Fox comprou o roteiro em 1985, dando inicio a produção do longa.

    Inicialmente o alienígena seria interpretado pelo astro Jean-Claude Van Damme o vilão teria uma aparência completamente diferente de sua versão final, sendo um besouro que apostaria na sua agilidade e habilidade em artes marciais, mas a combinação de diversos fatores como o incomodo do ator ao utilizar o uniforme e o sua baixa estatura (1,77m) foram determinantes para que a produção repensasse a respeito do interprete do alienígena.

    Assim, Kevin Peter Hall com seus 2,18m abraçou a oportunidade de ser uma das criaturas mais assustadoras do cinema; tanto neste longa quanto em sua sequência, porém o ator faleceu um ano após o lançamento de Predador 2: A Caçada Continua (1990), após as complicações de uma pneumonia.

    UM TOQUE DE AVATAR?

    Projetado para ser mais assustador e intimidante que um grupo das Forças Especiais de Elite, o design do Predador foi mudado durante a produção pelo original que conhecemos, já que não foi sido considerado ameaçador o suficiente, com suas mandíbulas sendo uma sugestão do cineasta James Cameron (Avatar) ao designer Stan Winston.

    UMA LUTA ONDE ARNOLD SCHWARZENEGGER VENCE!

    Predador: Curiosidades da franquia que talvez você não saiba

    Um grupo de soldados no meio de uma floresta tropical, que além dos inimigos da missão, precisam lidar com uma criatura alienígena que espreita a floresta caçando ambos os lados. As cenas para época são bem violentas graficamente, mas é interessante um dos pontos altos do roteiro ser a luta entre Dutch (Schwarzenegger) e o caçador interplanetário ser uma luta cuja priori seja mais a estratégia e adaptação ao ambiente do que necessariamente uma troca franca de tiros e socos entre um humano e um alien com força e tecnologia muito superiores para a época.

    Obviamente a preparação do elenco foi intensa, com a equipe realizando exercícios físicos antes do início das gravações, mas a equipe ainda teve que enfrentar também uma intoxicação alimentar chamada de “o mal de Montezuma”, onde os únicos que não sofreram com a intoxicação foram Arnold Schwarzenegger e o diretor John McTiernan; teria sido esta uma “coincidência” em relação à luta do protagonista contra um mal que atinge a todos?

    A FRANQUIA HOLLYWOODIANA

    Predador e suas melhores versões no cinema

    O legado do primeiro filme gerou frutos como as sequências Predador 2: A Caçada Continua (1990), Predadores (2010), o reboot O Predador (2018) e O Predador: A Caçada (2022) muito elogiado pela crítica por utilizar os elementos narrativos importantes para o sucesso do primeiro filme citados anteriormente sendo o primeiro filme de toda a franquia a ser melhor avaliado do que o seu original.

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    A longo do lançamento dos filmes ainda acontece o crossover com a franquia Alien, cuja a ideia surgiu após o crânio de um xenomorfo estar entre os troféus do caçador interplanetário e assim foram lançados Alien vs Predador (2004) e Alien vs Predador 2 (2007).

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    UMA FRANQUIA MULTIMÍDIA

    Predador: Curiosidades da franquia que talvez você não saiba
    Predator: Hunting Grounds.

    Além dos filmes foram lançados os jogos:

    • Predator (1987) e Predator 2 (1990) para o Atari ST;
    • Predator 2 (1992) para o Genesis e Master System;
    • Predator: Concrete Jungle (2005) para o PlayStation 2 e Xbox e
    • Predator: Hunting Grounds (2020) para PlayStation 4 e PC.

    Durante este período o vilão principal da franquia também realizou participações em jogos como Mortal Kombat X (2015), em Fortnite, no 2º capitulo da Temporada 5 e como um boss a ser derrotado Tom Clancy’s Ghost Recon Wildlands o que estabelece tanto a franquia quanto os yautjas como uma raça de alienígenas mais conhecidas e queridas da cultura pop.

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    A CAÇADA SEGUE NAS PÁGINAS

    Predador: Curiosidades da franquia que talvez você não saiba

    Além dos filmes e games, a franquia Predador fez sua investida também nos quadrinhos com a editora Dark Horse, que lançou diversas histórias como as novels:

    • Predator: Concrete Jungle (1995);
    • Predator: Cold War (1997);
    • Predator: Big Game (1999);
    • Predator: Forever Midnight (2006);
    • Predator: Flesh and Blood (2007);
    • Predator: Turnabout (2008);
    • Predator: South China Sea (2008);
    • Predator: Incursion (2015);
    • Predator: If it Bleeds (2017) e
    • Predator: Stalking Shadows (2020).

    Neste período ainda aconteceram os crossovers com personagens famosos dos quadrinhos como Juiz Dredd e o Batman estabelecendo de vez o personagem no universo das HQs.


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    A Casa do Dragão: Quem são os Verdes?

    Os Verdes, anteriormente conhecidos como o partido da rainha, era a facção da Casa Targaryen e seus partidários que apoiaram a ascensão de Aegon II Targaryen como Rei dos Sete Reinos e se opuseram aos Negros durante a Dança dos Dragões e os anos que a precederam.

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    O BRASÃO

    Os Negros carregavam um brasão criado por Aegon II adaptando o brasão da Casa Targaryen em homenagem a seu dragão Sunfyre, o Dourado.

    ORIGEM DOS VERDES

    Em 111 d.C., um grande torneio foi realizado em Porto Real no quinto aniversário do casamento do Rei Viserys I Targaryen com Alicent Hightower; durante a festa de abertura, a Rainha Alicent usou um vestido verde, enquanto a Princesa Rhaenyra se vestiu com o vermelho e preto da Casa Targaryen. A partir daí, tornou-se costume referir-se a “verdes” e “negros” quando se falava da rainha e da princesa, respectivamente.

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    PRINCIPAIS CASAS APOIADORAS

    • Targaryen;
    • Hightower;
    • Peake;
    • Fossoway;
    • Norcross;
    • Ambrose;
    • Rodden;
    • Graceford;
    • Risley;
    • Leygood.

    OUTRAS CASAS E VASSALOS APOIADORES

    Os Verdes tiveram apoio de vários nomes importante de diversas grandes casas e vassalos do Norte, das Terras Fluviais, de Dorne e outras áreas de Westeros; como por exemplo:

    • Baratheon;
    • Bracken;
    • Crackehall;
    • Lannister;
    • Lefford;
    • Peake;
    • Redwyne;
    • Strong;
    • Swann;
    • Swyft;
    • Tarbeck;
    • Tully;
    • Vance de Atranta e
    • Velaryon.

    MEMBROS REAIS DOS VERDES

    • Rei Aegon II Targaryen, montou Sunfyre;
    • Rainha Helaena Targaryen, montou Dreamfyre;
    • Príncipe Aemond Targaryen, montou Vhagar;
    • Príncipe Daeron Targaryen, montou Tessarion;
    • Príncipe Jaehaerys Targaryen, montou Shrykos;
    • Princesa Jaehaera Targaryen, montou Morghul;
    • Príncipe Maelor Targaryen, possuía um ovo de dragão.

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    O CONSELHO VERDE

    • Rainha viúva Alicent Hightower;
    • Sor Otto Hightower, ex- Mão do Rei, destituído do cargo;
    • Sor Criston Cole, Senhor Comandante da Guarda Real e Mão do Rei;
    • Sor Tyland Lannister, Mestre dos Navios, depois Mestre das Moedas;
    • Lorde Jasper Wylde, Mestre das Leis;
    • Lorde Larys Strong, Mestre dos Sussurros e
    • Grande Meistre Orwyle.

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    A GUARDA REAL VERDE

    • Sor Arryk Cargyll;
    • Sor Gyles Belgrave;
    • Sor Marston Waters;
    • Sor Rickard Thorne e
    • Sor Willis.

    DESERTORES NEGROS

    • Hugh Hammer, último a montar Vermithor;
    • Lorde Butterwell;
    • Lorde Corlys Velaryon, Senhor das Marés e Mestre de Driftmark;
    • Lorde Manfryd Mooton, Senhor de Lagoa da Donzela;
    • Lorde Owain Bourney;
    • Lorde Rosby;
    • Lorde Stokeworth;
    • Meistre Norren;
    • Sor Alfred Broome;
    • Sor Florian Greysteel;
    • Sor Perkin, a Pulga;
    • Sor Roger Corne;
    • Tom Barba Emaranhada;
    • Tom Emaranhado e
    • Ulf White, último a montar Asaprata.

    A série A Casa do Dragão (House of the Dragon), spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no próximo domingo, dia 21 de agosto.

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    TBT #190 | Uma Equipe Muito Especial (1992, Penny Marshall)

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    O TBT desta semana comemora os 30 anos do filme Uma Equipe Muito Especial, que conta a história real da primeira liga profissional de baseball feminino, fundada em 1943.

    O longa foi dirigido por Penny Marshall e traz no elenco nomes como Geena Davis, Madonna e Tom Hanks.

    Recentemente, o Prime Video lançou uma série de mesmo nome baseada neste longa. 

    SINOPSE

    As irmãs Dottie Henson (Geena Davis) e Kit Keller (Lori Petty) entram para o time da liga feminina de beisebol, fundada durante a Segunda Guerra Mundial para manter a moral da torcida, já que os homens estavam servindo no combate.

    ANÁLISE

    É chocante como em pleno século XXI ainda se fale pouco sobre mulheres no esportes. Obviamente, essas jogadoras existem, mas a visibilidade é mínima comparada aos homens. Por exemplo, se não fosse pelo longa Uma Equipe Muito Especial, quase ninguém saberia que durante a Segunda Guerra Mundial existiu uma liga de beisebol feminina que fez muito sucesso.

    Mas, como relembrar é viver, o filme de Penny Marshall chega aos 30 anos em boa forma. Com uma história simples sobre duas irmãs que partem de sua fazenda para se juntar a liga; Dottie Henson, interpretada por Geena Davis é a mais velha e a melhor jogada, mas nunca levou o baseball tão a sério; já Kit Keller (Lori Petty), vive à sombra da irmã e vê no esporte uma possibilidade de mudar de vida. 

    Porém, o que realmente conta em Uma Equipe Muito Especial é sua história de pano de fundo. O longa é baseado em um documentário de 1987 que por sua vez relata o surgimento da All-American Girls Professional Baseball League, uma liga profissional de beisebol feminino fundada por Philip K. Wrigley, que existiu de 1943 a 1954. Enquanto os homens estavam na guerra contra os nazistas, as mulheres assumiram os campos para levantar o moral da torcida. 

    Para a época era algo extraordinário, ninguém imaginava ver essas mulheres que tinham papéis apenas de esposas, mães e donas de casa dominarem o basebol que era majoritariamente masculino. Acima disso, foi um primeiro passo para a emancipação das mulheres nos esportes e uma amostra do que elas eram capazes. 

    Consequentemente, o filme de 1992 traz essa essência principal de liberdade feminina. Além disso, é um ótimo filme de esportes utilizando muito bem as técnicas do gênero, como diversos personagens que compõem um time espirituoso e caótico; uma ótima montagem para dar emoção ao esporte e uma trilha sonora potente. Em especial a cena do último jogo é extremamente tensa, como se o espectador estivesse na própria arquibancada.

    É certo de que o filme se valeu também por seu elenco talentoso. Tom Hanks faz um treinador estourado e bêbado, mas que durante a jornada vai percebendo o valor do time; já Geena Davis assume uma protagonista compenetrada e com um enorme dom para o basebol; outras como Madonna, Rosie O’Donnell e Megan Cavanagh são ótimas coadjuvantes que e engrandecem o longa. 

    VEREDITO

    Sendo assim, Uma Equipe Muito Especial se consagra por contar uma história que caiu no esquecimento, mas que é importantíssima para entender a jornada das mulheres no esporte. Dessa forma, o bom humor dá a esse longa um tom tão simpático e divertido que é impossível chegar ao final não torcendo para essas jogadoras incríveis. 

    A produção apresenta a fórmula dos filmes de esportes através de uma perspectiva feminina. O resultado é um longa que honra memória, mas também encanta.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer oficial (sem legenda):

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES | Mulher-Hulk: Defensora de Heróis (2022, Disney+)

    Mulher-Hulk: Defensora de Heróis chega ao Disney+ no dia 18 de agosto. Estrelada por Tatiana Maslany, a nova série do universo da Marvel tem Jessica Gao como showrunner.

    Nós tivemos a oportunidade de assistir aos quatro primeiros episódios da temporada, que terá nove episódios no total. Confira nossas primeiras impressões sem spoilers.

    SINOPSE DE MULHER-HULK

    Em Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, Jennifer Walters (Tatiana Maslany) é uma advogada bem-sucedida que vive uma vida comum e tranquila até sofrer um grave acidente com seu primo Bruce Banner (Mark Ruffalo). A partir deste evento, ela adquire superpoderes e sua vida muda completamente.

    ANÁLISE

    Mulher-Hulk: Defensora de Heróis é mais uma série que se propõe a expandir o universo da Marvel, porém podendo ser consumida independentemente de você acompanhar os filmes e outras produções. Da mesma forma que Cavaleiro da Lua, Mulher-Hulk constrói seu próprio cenário e arco, tendo espaço para propor novas histórias sem tantas amarras.

    Nos quatro primeiros episódios acompanhamos Jennifer Walters entendendo seus novos poderes como uma hulk, ao mesmo tempo em que quer conciliar sua realidade como advogada. Ela tem uma relação próxima com seu primo Bruce Banner, que passou por diversos estágios antes de se tornar o Hulk Inteligente (que acompanhamos em Vingadores: Ultimato), portanto ele se propõe a ser um guia para Jennifer em sua nova jornada.

    O que Bruce não esperava é que Jennifer fosse tão autossuficiente a ponto de surpreender, até mesmo, sua versão mais inteligente. A forma como Tatiana empresta seu carisma para a personagem é encantadora, pois a atriz é muito talentosa e consegue transitar facilmente entre as diversas situações emocionais criadas pelo roteiro de Jessica Gao.

    Os quatro episódios possuem estruturas procedurais, permitindo que, a cada novo capítulo, Jennifer consiga lidar com um caso diferente no tribunal. Entretanto, mesmo com essa proposta, a produção não se limita a apenas mostrar a carreira de Jennifer, encontrando espaço para desenvolver sua relação com sua família, amigos e possíveis ameaças.

    Quem já teve contato com a personagem em outras mídias sabe que ela costuma quebrar a quarta parede com frequência. Jennifer já conversou até mesmo com os roteiristas de seus encadernados sobre o desenrolar de sua trama.

    Na série, esse elemento não poderia ficar de fora, e Tatiana aproveita a oportunidade para brilhar sozinha e criar uma ligação com a audiência. Seja elogiando as escolhas criativas da série, ou explicando algum acontecimento “fora da câmera”, o elemento funciona muito bem e traz um tom descontraído para o seriado.

    Você provavelmente se lembrará da forma como Deadpool abordava as situações no cinema, ou de Fleabag, a aclamada produção idealizada por Phoebe Waller-Bridge, pois o recurso é utilizado de maneira eficaz.

    Como Mulher-Hulk possui episódios curtos (com média de 30 minutos cada), o recurso não é usado excessivamente, sendo aproveitado em momentos que realmente fazem sentido. Desta forma, não nos sentimos cansados pelas constantes quebras de narrativa.

    O modelo de Mulher-Hulk, de quantidade de episódios e duração, lembra muito o desenvolvimento de WandaVision, outro seriado que causou grande interesse dos fãs da Marvel. Com episódios curtos e uma construção gradativa do real propósito da história, as duas séries se assemelham bastante em sua estrutura.

    Quanto a parte técnica, Mulher-Hulk possui uma boa direção de Kat Coiro e Anu Valia, principalmente quando pensamos na complexidade de todo o CGI envolvido nos episódios. Entretanto, é possível perceber que algumas cenas poderiam ser melhor executadas, e isso inclui também a edição.

    Sobre efeitos especiais, é difícil deixar passar a sensação de estranheza com a personagem em algumas cenas (principalmente em locais muito iluminados, como no escritório ou nas ruas da cidade). Em outras, porém, o CGI parece mais polido e ela realmente ganha melhores contornos.

    VEREDITO

    Os quatro primeiros episódios de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis estabelecem o arco da personagem e apresentam sua personalidade e simpatia. Tatiana, como já esperado, é o grande destaque e seu carisma é arrebatador.

    Como série do MCU, a produção consegue estabelecer ganchos paralelos para novas histórias, ao mesmo tempo que se propõe a ser uma temporada procedural. O formato funciona e agora cabe aos próximos episódios nos mostrarem se o seriado será bem-sucedido em sua conclusão.

    Assista ao trailer:

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    Matt Smith: Conheça o ator e seus melhores trabalhos

    Matt Smith tem sido um ator bem camaleão em Hollywood, atuando em diversas produções tanto para a tv, quanto para o cinema. Ele será um dos protagonistas de A Casa do Dragão, série da HBO Max que vai mostrar a Dança dos Dragões, evento importante do livro de George R. R. Martin e que antecede em vários anos os acontecimentos de Game of Thrones. Confira abaixo um pouco sobre a vida e os trabalhos dele:

    PRAZER, MATT SMITH!

    Nascido em 28 de outubro de 1982, o ator tinha um talento muito grande no futebol, algo que ele amava e que se dedicou muito para ser profissional, tanto que passou por várias categorias de base de clubes ingleses até se lesionar gravemente nas costas. Sua juventude foi na cidade de Northampton, na Inglaterra, onde construiu sua trajetória. Até hoje ele é fanático por futebol, sendo um torcedor do clube Blackburn Rovers.

    Após o ferimento, seu professor de teatro o incentivou a atuar, sendo muito importante na carreira de Smith. Já adulto, ele estudou drama e escrita criativa na Universidade de East Anglia, dando o salto que faltava para novas oportunidades.

    SEU INÍCIO DE CARREIRA

    Os primeiros papéis de Smith no teatro vieram com o National Youth Theatre, atuando pela primeira vez como Thomas Becket em Murder in the Cathedral e Basoon em The Master and Margarita. Nos cinemas, o seu primeiro papel como protagonista foi em Womb, longa britânico de 2010. Smith se destacou tanto em seus primeiros trabalhos que recebeu uma proposta de um agente e ingressou de vez no ramo da atuação em trabalhos mais relevantes, confira abaixo alguns deles:

    THE CROWN

    Matt Smith deu as caras em uma das premiadíssimas séries da Netflix, The Crown, como o Príncipe Phillip, o Duque de Edimburgo, o que lhe rendeu uma indicação de melhor ator em série dramática no Emmy de 2018, título que ele perdeu para Peter Dinklage, o Tyrion Lannister de GoT.

    NOITE PASSADA EM SOHO

    Nas telonas, o ator britânico foi um dos antagonistas do longa Noite Passada em Soho (2021), interpretando o violento Jack, um homem que é charmoso, mas que esconde um desejo profundo de ter domínio sobre a vida da bela Sandie (Anya Taylor-Joy), uma jovem desimpedida e que gosta de boas festas e de momentos intensos.

    O EXTERMINADOR DO FUTURO: GÊNESIS

    Saindo do passado e indo para o futuro, Matt Smith foi um dos exterminadores mais poderosos de Exterminador do Futuro: Gênesis, filme que foi bem polêmico por mudar tudo dentro da franquia.

    Ele era o T-5000, uma das máquinas que possua alta tecnologia com nano robótica e causou pesadelos em Kyle Reese (Jai Courtney) e Sarah Connor (Emilia Clarke).

    O QUE FICOU PARA TRÁS

    No longa da Netflix, Smith é Mark, um servidor do governo que é responsável por alocar estrangeiros na Inglaterra. Ele atormenta a vida do casal Rial (Wunmi Mosaku) e Bol (Sope Dirisu) que tenta buscar uma nova oportunidade depois de fugirem de uma guerra civil na Nigéria.

    ORGULHO, PRECONCEITO E ZUMBIS

    Na controversa paródia do famoso filme que adaptou a obra de Jane Austen, Matt é um pastor preconceituoso e afetado que serve como uma régua moral estereotipada. Apesar do longa ser considerado ruim, o artista se sobressaiu com uma boa atuação, ficando marcado pro mais um trabalho bem feito.

    MORBIUS

    Esse papel é polêmico, uma vez que o ator foi introduzido no Sonyverso da pior forma possível…

    Matt Smith deu vida a Loxias Crown, o vulgo Milo, que é um homem com uma doença degenerativa e que busca a cura juntamente com o doutor Michael Morbius, interpretado por Jared Leto. O antagonista em Morbius (2022) é bizarramente mal escrito, mudando rapidamente de objetivos e buscando uma vingança surreal depois de ter uma amizade intensa com o protagonista. Péssimo roteiro para escolher, não?

    DOCTOR WHO

    Matt Smith

    Aqui sem dúvidas falamos do papel mais marcante de Matt, pois em Doctor Who que ele saiu do anonimato para o mundo, sendo o ator mais jovem a dar vida ao nosso herói, com apenas 26 anos de idade.

    Ele teve a indigesta missão de substituir o Doutor mais marcante de todos, David Tennant, se tornando o 12° piloto da TARDIS, conseguindo ser um dos melhores de todos com muito charme, eloquência e dinamismo com o seu jeito envolvente no papel. Te amamos Doc!

    Leia também:

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    CRÍTICA – O Que Ficou Para Trás (2020, Remi Weekes)

    Morbius: Conheça Loxias Crown, o Hunger

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