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    Especial Street Fighter: 35 anos de lutas marcantes

    30 de agosto de 2022 marca o 35º aniversário de uma das franquias de videogame mais icônicas de todos os tempos: Street Fighter. Com o mais novo título da série da Capcom com previsão de lançamento em algum momento de 2023 para PlayStation 4PlayStation 5Xbox Series X | S PC, nada melhor que relembrar os títulos mais marcantes e sua curta, porém confusa, cronologia.

    ATUALIZAÇÃO: Lançamento de SF6 será no dia 2 de junho de 2023. FIM DA ATUALIZAÇÃO

    A longeva franquia que conta com mais de 40 títulos entre jogos cânones, spin-offs e crossovers, até o momento já soma mais de 100 lutadores.

    Conheça os títulos cânones, sua linha de tempo e detalhes!

    STREET FIGHTER

    Ano de Lançamento: 1987

    Plataforma: Arcade

    Ordem dos eventos: Tudo começa aqui

    O primogênito da franquia fez pouco impacto em seu lançamento, porém seus controles eram inovadores, com 1 joystick e 2 botões hidráulicos, que dependendo da força davam potência diferente ao golpe. Como geralmente se batia com muita força, foram trocados pelos 6 botões que se tornaram tradição na série.

    O game acompanhava Ryu ou Ken, duelando com dez lutadores de 5 países. O game introduziu os golpes especiais “Hadouken“, “Shoryuken” e “Tatsumaki Senpuukyaku“, que ficariam com Ryu e Ken pelo resto da série. Sagat, ainda sem a cicatriz no peito, é o chefe final do jogo.

    Personagens inéditos: Adon, Birdie, Eagle, Geki, Gen, Joe, Ken, Lee, Mike, Retsu, Ryu e Sagat.

    Personagens que saíram da franquia: Geki, Joe, Lee, Mike e Retsu.

    STREET FIGHTER II: The World Warriors

    Ano de Lançamento: 1991

    Plataforma: Arcade, Super Famicom (1992) e Gameboy (1995)

    Ordem dos eventos: Após Street Fighter Alpha e antes de Street Fighter IV

    Inicialmente lançado como Street Fighter II: The World Warrior em 1991, o título tornou-se um grande sucesso, popularizando o estilo de jogos de luta, que virou febre mundial nos Arcades. Com 12 lutadores: Ryu, Ken, Blanka, Zangief, Dhalsim, Guile, E. Honda, Chun-Li, sendo os chefes Vega, Balrog, Sagat e M. Bison.

    Por sinal, os três chefes “novatos” tiveram seus nomes alterados fora do Japão; o boxeador afro-americano era chamado M. Bison, parodiando Mike Tyson; para evitar processo, a Capcom rebatizou-o como Balrog, que era o nome do toureiro espanhol rebatizado como Vega; que era o nome do chefe final, esse batizado como M. Bison.

    O segundo título da jovem franquia da Capcom também teve como fator de sucesso suas trilhas sonoras bem-trabalhadas, como a melodia inspirada em elementos chineses como no cenário da Chun-Li e na melodia adaptada de guitarra no cenário do Guile, bem como os sons dos elefantes no cenário de Dhalsim, entre outros.

    O jogo também inovou ao forçar o protagonista a viajar por diferentes países através de cenários locais como o cassino típico de Las Vegas no cenário de Balrog, a estátua tailandesa no cenário de Sagat, a casa de banho japonesa no cenário de E. Honda e até a selva amazônica brasileira no cenário do Blanka.

    Personagens inéditos: Akuma, Balrog, Blanka, Cammy, Chun-Li, Dee Jay, Dhalsim, E. Honda, Fei Long, Guile, M. Bison, T. Hawk, Vega e Zangief.

    Personagens que saíram da franquia: Nenhum.

    STREET FIGHTER ALPHA

    Ano de Lançamento: 1995

    Plataforma: Arcade, PlayStation (1995) e Sega Saturno (1996)

    Ordem dos eventos: Após Street Fighter e antes de Street Fighter II

    Street Fighter Alpha, também conhecido no Japão como Street Fighter Zero, foi uma série de games trouxe muitas mudanças para a franquia. O jogo recebeu um visual que lembra o estilo dos animes e seus personagens parecem mais jovens do que visto anteriormente, isso acontece porque nesta nova série da franquia tem sua história desenvolvida entre os eventos do primeiro e segundo título.

    Neste título não há um torneio específico, os personagens se encontram em andanças pelo mundo. A série começou a dar importância às relações entre os personagens como a amizade entre Ryu e Ken, o objetivo de Akuma de fazer com que Ryu se deixe controlar pelo lado sombrio para se tornar mais forte e a luta de Ryu para não permitir que isso aconteça.

    Em paralelo vemos o desenvolvimento de M. Bison como vilão megalomaníaco e controlador de mentes com seu “Psycho Power“, se tornando o principal antagonista da franquia. Nesse contexto também conhecemos Charlie Nash, o amigo de Guile morto por M. Bison, que acaba sendo a motivação para o militar entrar no torneio de SF II.

    Personagens inéditos: Charlie Nash, Cody, Dan, Evil Ryu, Guy, Ingrid, Juli, Juni, Karin Kanzuki, Maki, R. Mika, Rolento, Rose, Sakura, Sodom e Yun Lee.

    Personagens que saíram da franquia: Ingrid, Juli, Juni, Maki e Sodom.

    STREET FIGHTER III

    Ano de Lançamento: 1997

    Plataforma: Arcade, PlayStation 2 e Xbox 360

    Ordem dos eventos: Após Street Fighter V

    Street Fighter III é o último game em relação da série quando falamos sobre enredo. Com a Shadaloo destruída, a ameaça da vez fica por conta da organização Illuminati conduzida por Gill, que se vê como uma figura divina e pretende comandar o modo planeta como sua própria utopia.

    A história é bem simples e coloca Alex, o novo protagonista atrás de vingança, após Gill ferir seu amigo gravemente em uma luta. No fim, Alex acaba derrotando o vilão, chegando a conclusão que não deveria lutar movido a sentimentos como ódio e segue seus treinos para ser um guerreiro ainda melhor.

    O objetivo da Capcom com este novo título era apresentar uma nova geração de lutadores aos jogadores, tanto que em sua primeira versão, apenas Ryu e Ken retornaram, embora Chun-Li e Akuma também tenham aparecido nas versões revisadas do game.

    SF III foi um dos games mais complexos da série com seu sistema de “Parry”, difícil de dominar, mas que garantia muitas vantagens para jogadores dedicados que conseguiram dominá-lo e criou momentos icônicos no cenário competitivo.

    Personagens inéditos: Alex, Dudley, Elena, Gill, Hugo, Ibuki, Makoto, Necro, Oro, Q, Remy, Sean, Twelve e Yang Lee.

    Personagens que saíram da franquia: Necro, Q, Remy e Sean.

    STREET FIGHTER IV

    Ano de Lançamento: 2008

    Plataforma: Arcade, PlaySation 3 e Xbox 360

    Ordem dos eventos: Após Street Fighter II e antes de Street Fighter V

    Lançado após um hiato de nove anos desde o lançamento de Street Fighter III: 3rd Strike, o título modernizou a série com seu visual e jogabilidade 2.5D em que os personagens e cenários receberam um tratamento em 3D, mas a gameplay seguiu aplicada em 2D.

    Dessa vez o enredo coloca os lutadores para combater as ambições de Seth, um dos experimentos da Shadaloo que seria usado como corpo reserva de M. Bison, mas que se tornou consciente e tomou para si parte da corporação criada pelo vilão, dando origem à organização SIN.

    Seth pretende usar uma arma biológica que coleta energia e informações dos lutadores e após muitos conflitos, a luta final acontece na base da SIN. Ryu vence o vilão, mas utiliza o “Satsui no Hado” e acaba perdendo o controle.

    Gouken, mestre de Ryu e Ken, que todos acreditavam estar morto, aparece para controlar Ryu e depois levá-lo para treinar e aprender a dominar seu poder.

    SF IV se destacou por trazer personagens clássicos de volta e desenvolver mecânicas profundas, porém acessíveis como o Focus Attack, que consistia em carregar um golpe que poderia receber o impacto de um golpe adversário e mesmo assim continuar o ataque, sendo o maior destaque do game.

    Personagens inéditos: Abel, C. Viper, Decapre, El Fuerte, Gouken, Hakan, Juri, Oni, Poison, Rufus e Seth.

    Personagens que saíram da franquia: Abel, Adon, C. Viper, Decapre, Dudley, Elena, El Fuerte, Evil Ryu, Fei Long, Gen, Gouken, Guy, Hakan, Hugo, Makoto, Oni, Rolento, Rufus, T. Hawk, Yang Lee e Yun Lee.

    STREET FIGHTER V

    Ano de Lançamento: 2016

    Plataforma: PlaySation 4

    Ordem dos eventos: Após Street Fighter IV e antes de Street Fighter III

    Aqui a história coloca os lutadores com o objetivo de parar a Shadaloo de uma vez por todas e impedir os planos de M. Bison de dominar as mentes de todos os lutadores do mundo utilizando um sistema de satélites chamado Black Moon.

    Charlie que havia morrido em SF Alpha é trazido de volta a vida por uma misteriosa mulher chamada Helen. O cientista louco F.A.N.G., assumiu o posto de Sagat na Shadaloo, Ryu segue na jornada para controlar seu poder e a história gira em torno de duas equipes de lutadores que atuam para impedir o plano da organização criminosa.

    No fim, Charlie se sacrifica para enfraquecer M. Bison e Ryu acaba derrotando o vilão de uma vez por todas ou até a Capcom achar válido trazê-lo de volta.

    Personagens inéditos: Abigail, Akira, Ed, F.A.N.G., Falke, G, Kolin, Laura, Lucia, Luke, Menat, Necalli, Rashid e Zeku.

    Personagens que saíram da franquia: Todos, com exceção de Ryu, Ken, Chun-li, Guile, E. Honda, Dhalsim, Blanka, Dee Jay, Juri, e Luke (conforme atualizações de Street Fighter 6).

    STREET FIGHTER 6

    Ano de Lançamento: previsto para 2023

    Plataforma: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC

    Ordem dos eventos: Ainda sem detalhes

    Não satisfeitos em ser uma franquia com mais de três décadas, a Capcom vai inovar com Street Fighter 6. Trazendo um ambiente totalmente exploratório para o game de luta, você poderá escolher onde e como deseja enfrentar seus oponentes de forma inédita. Prometendo uma completa revolução.

    Como SF V faz uma ligação com os eventos de SF III, que pela cronologia cânone é o último arco da franquia; a expectativa dos fãs é que o próximo título apresente consequências dos eventos vistos em SF III e também um novo arco com conteúdo inédito para a franquia.

    Personagens inéditos: Jamie, Kimberly, Marisa, Manon e JP (conforme atualizações de Street Fighter 6).

    Personagens que saíram da franquia: Todos, com exceção de Ryu, Ken, Chun-li, Guile, E. Honda, Dhalsim, Blanka, Dee Jay, Juri, e Luke (conforme atualizações de Street Fighter 6).

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    CRÍTICA – Dupla Jornada (2022, J. J. Perry)

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    Estreando hoje (12) no catálogo da Netflix, o filme Dupla Jornada (Day Shift) finalmente sai das sombras e mostra suas presas nas telas. O filme de ação de vampiros é estrelado pelo vencedor do Oscar Jamie Foxx (Power), que luta contra sugadores de sangue com o apoio de um sindicato internacional de caçadores de vampiros.

    O elenco, além de Foxx, conta também com nomes como Dave Franco, Snoop Dogg, Karla Souza (How to Get Away with Murder), entre outros.

    SINOPSE

    Bud Jablonski (Jamie Foxx), é um pai trabalhador que só quer proporcionar uma boa vida para sua filha de 8 anos de idade. Mas seu trabalho comum de limpeza de piscinas em San Fernando Valley é apenas uma fachada, para sua verdadeira fonte de renda: caçar e matar vampiros para uma organização internacional.

    ANÁLISE

    CRÍTICA - Dupla Jornada (2022, J. J. Perry)

    Dupla Jornada é a estreia de J. J. Perry na direção e tem o roteiro escrito por Tyler Tice e Shay Hatten; o longa nos apresenta a vida de Bud, um caçador de vampiros – descredenciado do sindicato – numa ensolarada California, tentando conseguir dinheiro para conseguir manter próximo de si sua filha e ex-esposa, que ainda ama; ao mesmo tempo em que uma líder vampira cruza seu caminho.

    Tentando incluir uma visão mais diurna para um filme de vampiro, juntamente com cenas de ação que se inspiram na franquia John Wick, a tentativa de Perry é louvável, infelizmente o roteiro de Tice e Hatten se perdem e acompanhamos Bud Jablonski, juntamente com Seth (Dave Franco) e Big John Elliott (Snoop Dogg) sendo perseguidos por um grupo de vampiros liderados por Audrey (Karla Souza), uma antiga vampira e magnata do setor imobiliário com os olhos terrenos de San Fernando Valley. 

    Aqui, Dave Franco tem a responsabilidade de ser o alívio cômico do longa ao interpretar Seth, o escriturário do sindicato que precisa atuar em campo para supervisionar Bud; já Snoop Dogg como Big John é o um caçador de vampiros estilo cowboy com grande influência no sindicado. Apesar de um ator versátil, Franco não tem a comédia como ponto forte soando sem graça e ao fugir do estilo natural de gangue do subúrbio e – depois de Bob Marley – “personificação da maconha”, Dogg fica caricato e não natural.

    Em relação aos efeitos especiais, a produção até se esforça e entrega cenas medianas, com poucas delas chegando num nível próximo de Morbius e até mesmo as coreografias de luta são bem ensaiadas, mas nada que torne a experiência inesquecível. Infelizmente, Jornada Dupla abusa do uso de contorcionismo circense e além de não trazer inovação na mitologia vampírica em relação à outras obras do gênero, tenta insistentemente apresentar uma flexibilidade aos vampiros que só nos fazem lembrar da Samara, da franquia O Chamado.

    VEREDITO

    CRÍTICA - Dupla Jornada (2022, J. J. Perry)

    Dupla Jornada distrai, mas não diverte. Com personagens perdidos e um roteiro bagunçado, assim como As Passageiras (2021), o mais novo longa de vampiro da Netflix é uma tentativa que não acerta, mas, para qualquer fã de vampiros, toda tentativa de uma nova adaptação do gênero é válida.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Dupla Jornada já está disponível no catálogo da Netflix.


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    CRÍTICA – Treze Vidas: O Resgate (2022, Ron Howard)

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    Treze Vidas: O Resgate é mais novo filme de Ron Howard e trata de uma história real que aconteceu em 2018 na Tailândia, quando 12 meninos e seu técnico de futebol ficaram presos em uma caverna.

    O longa tem roteiro de William Nicholson e Don MacPherson, já no elenco estão Colin Farrell, Viggo Mortensen e Joel Edgerton.

    O longa está disponível no catálogo do Prime Video.

    SINOPSE

    A produção narra a história real do esforço global para resgatar um time de futebol tailandês que ficou preso na caverna Tham Luang durante uma tempestade. Enfrentando um ambiente hostil, uma equipe composta pelos mergulhadores mais habilidosos e experientes do mundo se junta às forças tailandesas e voluntários para tentar resgatar os doze meninos e seu treinador. Com poucas chances e um mundo inteiro assistindo, o grupo vivencia o maior desafio de suas vidas.

    ANÁLISE

    Filmes sobre tragédias reais tendem a ser meio água com açúcar, visto que, antes mesmo dos créditos subirem já sabemos como as coisas irão terminar. Ainda mais, se a tal tragédia caiu nas graças da mídia e percorreu o mundo todo. Este, é justamente o caso de Treze Vidas: O Resgate, tanto para bem, como para o mal; o filme de Ron Howard dá voltas para chegar em um final já sabido, mas que ainda assim pode ser emocionante. 

    Howard é um cineasta bastante conhecido e sua filmografia reserva alguns bons filmes. No entanto, aqui, o diretor se encarrega de ser o mais direto possível, sem tempo para floreios o longa que possui mais de duas horas conta em detalhes como trezes tailandeses foram salvos de uma caverna que estava sendo inundada.

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    CRÍTICA – Era Uma Vez Um Sonho (2020, Ron Howard)

    Nessa pressa de ir direto ao resgate, o diretor perde de introduzir os meninos e o treinador que ficaram presos. Sem contar o início do filme que mostra como o grupo foi parar no local, passamos mais de uma hora de filme para saber como eles estão sobrevivendo dentro da caverna. Uma oportunidade perdida para um filme que deseja focar em uma história que termina com um final feliz. 

    Em vez disso, o espectador é levado para um núcleo mais estrangeiro. O filme parte dos mergulhadores britânicos John Volanthen, vivido por Colin Farrell e Richard (Rick) Stanton, vivido por Viggo Mortensen, para contar como o resgate dos meninos foi possível. O governo e a marinha tailandesa também fazem parte dessa história e aparecem quase como antagonistas de Rick e John, visto que demora algum tempo para entrarem em acordo sobre os procedimentos do resgate.

    Dito isso, é no mínimo peculiar, que o longa escolha por dar tão pouca atenção tanto para os meninos, como para suas famílias. A relação parece bastante superficial e não convence muito em questões dramáticas. De fato, ter bons atores, como Farrell e Mortensen no elenco engrandecem a carga dramática do longa e as cenas construídas embaixo da água, com uma trilha sonora potente, são boas o bastante para dar nos nervos. 

    Mas, é evidente o quanto o filme luta para se manter interessante em mais de duas horas, no qual vemos na maior parte do tempo apenas o lado de fora da caverna. Logo, Treze Vidas: O Resgate é um filme mediano, por um lado, contém boas atuações e sabe construir muito bem um cenário de apreensão, por outro, se perde por sua longa duração sem grandes proporções. Já que o final, é mais do que evidente. 

    VEREDITO 

    Treze Vidas: O Resgate traz uma história comovente e com boas intenções, o que pode carregar o filme, mas não o alavanca para algo maior. Em resumo mostra um olhar ocidental sobre um evento trágico que mexeu com um país inteiro.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Treze Vidas: O Resgate está disponível no catálogo do Prime Video.

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    CRÍTICA – Eu Nunca… (3ª temporada, 2022, Netflix)

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    A terceira temporada da série adolescente Eu Nunca… chegou na Netflix. A série é uma criação de Mindy Kaling e Lang Fisher. No elenco estão Maitreyi Ramakrishnan, Darren Barnet, Lee Rodríguez, Ramona Young, Jaren Lewison e Poorna Jagannathan.

    SINOPSE

    Após um ano emocionante, o triângulo amoroso de Devi (Maitreyi Ramakrishnan) com Paxton (Darren Barnet) e Ben (Jaren Lewison) continua sem solução aparente na 3ª temporada de Eu Nunca… Por outro lado, Fabiola (Lee Rodríguez) e Eleanor (Ramona Young) vivem intensamente o amor. A popularidade de Devi cresceu o suficiente para agora ela ser odiada na escola. Logo ela descobre que estar em um relacionamento nem sempre é o suficiente para resolver todos os problemas.

    ANÁLISE DE EU NUNCA…

    A Netflix está lotada de séries de comédia adolescente com dramas juvenis, muitas cenas em escolas e pouco papo sério. Então, é especialmente interessante quando uma dessas séries consegue se manter relevante após a primeira temporada. Felizmente, é o caso de Eu Nunca…, a série de Mindy Kaling e Lang Fisher chega em seu terceiro ano repleta de discussões sobre amadurecimentos e relacionamentos. 

    De fato, esses são os principais temas que rondam essa nova temporada. Devi (Maitreyi Ramakrishnan) finalmente está com o garoto dos seus sonhos, Paxton (Darren Barnet). Além disso, sua popularidade aumenta na escola e suas amigas parecem estar em relações boas também. 

    Contudo, Devi percebe que ter um namorado não resolverá todas as suas questões, mais do que isso, ela precisa ainda amadurecer seus sentimentos. Devi é uma boa protagonista, suas inseguranças, desejos e arrependimentos são expostos na tela de modo que ficamos felizes, tristes e aborrecidos com ela e por ela. Como toda garota do ensino médio, Devi está tentando descobrir o que funciona para ela e isso realmente leva tempo. 

    CRÍTICA - Eu Nunca… (3ª temporada, 2022, Netflix)

    Somam-se a Devi suas melhores amigas: Fabiola (Lee Rodríguez), Eleanor (Ramona Young) e Aneesa (Megan Suri). As três também engajam em relacionamentos e precisam lidar com decepções e surpresas amorosas. Até mesmo a família de Devi parece explorar os limites das relações, sua mãe Nalini ( Poorna Jagannathan) percebe que precisa de uma companhia amiga, enquanto sua prima Kamala (Richa Moorjani) precisa manejar a situação entre seu namorado e sua avó. 

    Dessa forma, Eu Nunca… apresenta uma temporada consistente que consegue manter um bom ritmo, visto os diversos personagens. Ainda que alguns sumam durante o meio da temporada, sempre há espaço para um desenvolvimento de história com ótimas sacadas. Muito mais dinâmica que a temporada anterior, a série é intensa e rápida em seus acontecimentos, tal como a vida de uma adolescente. 

    Ainda assim, é preciso ressaltar que Eu Nunca… anda em corda bamba, visto que, por pouco não cai no mais do mesmo com personagens revivendo as mesmas situações das temporadas anteriores. A relação de Devi e Ben (Jaren Lewison), por exemplo, pouco anda para a frente. Porém, Eu Nunca… continua com um ótimo senso de humor com piadas cheias de referências, ideais para a geração Z e milleniuns. O que faz dessa série uma das mais divertidas da Netflix, já que é fácil se envolver nas aventuras românticas e confusas de Devi.

    VEREDITO

    A nova temporada de Eu Nunca… continua cômica e com boas sacadas, em parte, pelo ótimo trabalho de narração de John McEnroe, em outra, pelo roteiro único de Mindy Kaling e Lang Fisher. Além disso, é bom ver mais uma vez Devi e seu maravilhoso grupo de amigos e familiares. 

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer

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    Desastre Total: Woodstock 99 | Tudo sobre o documentário da Netflix

    Woodstock é sinônimo de Paz e Amor; e automaticamente remete à primeira – e icônica – edição do festival de música realizado em 1969, que contou com nomes como Santana, Janis Joplin, Jimi Rendrix, entre outros. Mas, o que poucos lembram é que o Festival Woodstock contou com outras duas edições: em 1994, comemorando 25 anos do festival e em 1999, que destruiu a reputação do “Festival da Paz e do Amor”.

    SINOPSE

    A série documental de três episódios explora como as mudanças culturais criaram experiências muito diferentes entre os festivais de 1969 e 1999. Woodstock ’69 foi centrado em paz, amor e compreensão durante a guerra e os direitos civis e os movimentos de libertação das mulheres – mas 30 anos depois, a reinicialização se transformou em um inferno capitalista e violento.

    O CRIADOR

    Desastre Total: Woodstock 99 | Tudo sobre o documentário da Netflix

    Michael Lang foi um promotor e produtor de shows e co-criador da primeira edição do festival, bem como do Woodstock ’94 e Woodstock ’99. Depois que o evento de 1994 provou ser decepcionante, ele decidiu que era hora de trazer Woodstock para o novo milênio, mesmo que aqueles ao seu redor estivessem hesitantes sobre a ideia. Apesar de seus esforços para torná-lo um ambiente caloroso e acolhedor – como empregar jovens adultos para atuar como uma “patrulha da paz” em vez de contratar guardas armados – o fim de semana de paz e amor de 1999 se transformou em tudo menos isso.

    Lang faleceu em janeiro deste ano, aos 77 anos.

    O PROMOTER

    Promoter e produtor do Woodstock ao lado de Michael Lang, John Scher é o CEO da Metropolitan Entertainment e ajudou a organizar e financiar o Woodstock ’99, que custou US$ 38 milhões. Um figurão na indústria da música, Scher trabalhou com bandas como Rolling Stones, Grateful Dead e The Who.

    Embora outros na série documental discordem, Scher diz que seus colegas acharam que o evento de 1999 foi uma ótima ideia, seria histórico e traria muito lucro.

    A VJ

    Mais conhecida por seu tempo como VJ da MTV no final dos anos 90 e início dos anos 2000, a apresentadora de TV Ananda Lewis estava trabalhando em um evento da MTV em Nassau, Bahamas, quando recebeu a ligação de que deveria viajar de volta a Nova Iorque para cobrir o Woodstock ’99.

    Enquanto estava lá, à medida que a multidão do festival se tornava mais irada, Lewis e outros apresentadores da MTV foram alvos de assédio por vários participantes irritados que se opunham à cultura de venda da MTV.

    DEPOIMENTOS

    Na sexta-feira, primeiro dia do festival, o nome mais aguardado era a banda de nu metal KoRn. Como uma das maiores bandas da época, quando o vocalista Jonathan Davis subiu ao palco, ele pôde sentir o comportamento da multidão se intensificando e ficou chocado com o grande volume de pessoas no recinto do festival.

    No sábado, dia em que o público começou a entrar em uma espécie de momento crítico, o músico, DJ e produtor musical Norman Cook mais conhecido como Fatboy Slim se apresentou. No momento em que Cook se apresentou no hangar da rave no sábado à noite, após o show estridente do Limp Bizkit, a multidão havia caído na devassidão – e estava se tornando cada vez mais perigosa.

    Já no último dia de festival, no domingo, a cantora e compositora Jewel subiu ao palco do Woodstock ’99, depois que grande parte do público já haviam saído devido à exaustão e condições insalubres. Ela se lembra da energia imprevisível e furiosa da multidão restante e foi avisada por sua equipe que sobre as garrafas jogadas em Sheryl Crow.

    Junto com filmagens de James Brown, Bush, Sheryl Crow, The Offspring, KoRn, Limp Bizkit, Rage Against the Machine, Jewel, Wyclef Jean, Willie Nelson, Kid Rock e Red Hot Chili Peppers, Destruição Total: Woodstock 99 apresenta entrevistas com vários outros envolvidos no festival, incluindo participantes, jornalistas, segurança, equipe médica, executivos da indústria da música, produtores de TV, diretores de TV e muito mais.

    OS REBELDES

    Desastre Total: Woodstock 99 | Tudo sobre o documentário da Netflix

    Na sexta-feira, depois de uma apresentação que possivelmente provocou abalos sísmicos capazes de serem medidos na Escala Richter, o KoRn preparou o terreno para o que estava por vir.

    No sábado, Kid Rock com sua rebeldia deixou o público empolgado e ansioso para o que Fred Durst e sua banda, o Limp Bizkit faria: muito vandalismo.

    Com um público insatisfeito e motivado por seus artistas rebeldes favoritos, o domingo foi a vez do Red Hot Chilli Pepers riscar o fósforo que faltava para incendiar o combustível que havia dentro do público; e ao som de Fire o Festival Woodstock ’99 queimou.

    TRAILER

    Assista ao trailer original:

    Destruição Total: Woodstock 99 já está disponível no catálogo da Netflix.

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    CRÍTICA – Gêmeo Maligno (2022, Taneli Mustonen)

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    Gêmeo Maligno é um filme de terror que está disponível nos cinemas brasileiros e conta com Teresa Palmer (Quando as Luzes se Apagam) e tem o cineasta Taneli Mustonen na direção.

    SINOPSE DE GÊMEO MALIGNO

    Rachel (Teresa Palmer), seu marido Anthony (Steven Cree) e seus filhos gêmeos Elliot e Nathan (Tristan Ruggeri) estão em uma viagem de carro até que sofrem um acidente que acaba matando Nathan.

    Convivendo com a dor, a matriarca da família tenta seguir em frente, contudo, o comportamento de Elliot começa a ficar esquisito e agora ela tem que lidar com o trauma e com as atitudes do filho sobrevivente.

    ANÁLISE

    Gêmeo Maligno se vende como mais um filme de questões paranormais, contando com uma aura sobrenatural clichê que usa em uma criança as nossas expectativas de tensão e de nos importar com os personagens.

    Há uma tentativa frustrada de fazer diferente, enfiando um monte de conceitos dentro da trama, com diversas reviravoltas que mais confundem a proposta do filme do que de fato inovando. Em dado momento, não sabemos mais do que se trata o longa, assim como boas ideias são jogadas no lixo e no fim ficamos sem respostas e porquê aquilo foi colocado na história.

    Sobre as atuações, o elenco convence, com uma boa atuação de Teresa Palmer que entrega uma mãe bastante fragilizada emocionalmente, mas que tem muito convicção e força na hora de se impor. Mesmo com um roteiro confuso e fraco, ela consegue fazer uma entrega interessante em suas cenas.

    A direção é competente, mesmo que faça alguns cortes imprecisos e deixe as cenas meio picotadas. Taneli Mustonen usa planos abertos e assim como Ari Aster em Midsommar (2019), faz da luz um símbolo de terror para o espectador, indo contra o usual.

    Aliás, Midsommar é uma base importante para Gêmeo Maligno, pois em vários momentos me lembrei do longa de Aster assistindo o filme. Além dos enquadramentos de câmera, há algumas semelhanças quanto à população da pequena cidade da Finlândia da qual a família faz parte agora. Os comportamentos nada peculiares deles e uma espécie de seita que se forma lembram, e muito, os suecos do filme de 2019.

    VEREDITO

    Gêmeo Maligno é um filme que tenta de tudo, mas não consegue entregar muita coisa ao seu espectador. Se jogasse mais no simples, poderia ser um longa mediano, pois tem alguns pontos positivos em sua direção e elenco. Infelizmente fica abaixo do aceitável.

    Nossa nota

    1,8/5,0

    Confira o trailer de Gêmeo Maligno:

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