O TBT desta semana é em especial aos 125 anos da maior lenda da cultura pop, o vampiro Conde Drácula. Em 1897, o escritor Bram Stoker lançou seu icônico romance Drácula.
Com algumas adaptações não diretas acontecendo tanto no cinema, como em peças teatrais, em 1931, a Universal Pictures resolveu lançar o primeiro filme originalmente inspirado na história de Stoker. Para o papel principal, o húngaro Bela Lugosi foi a mais apropriada, visto que o ator já interpretava o papel na Broadway.
Na direção, o longa ficou nas mãos do cineasta Tod Browning e o elenco contava também com Helen Chandler, David Manners e Edward Van Sloan.
SINOPSE
Conde Drácula (Bela Lugosi) é um vampiro que aterroriza Londres matando inocentes. Após transformar uma jovem em vampira ele concentra suas atenções em uma amiga dela, mas o professor Van Helsing (Edward Van Sloan), um cientista holandês especialista em vampiros, pode acabar com seu reinado de terror.
ANÁLISE
É impossível ouvir o nome Drácula sem lembrar das características marcantes que o ator Bela Lugosi criou para o personagem no longa de 1931. Desde do olhar hipnotizante e sedutor à icônica capa e um belo cabelo preto, o Conde vampiro de Lugosi vive e se mantém presente na cultura pop como um ícone irretocável.
Não é atoa que os atores que vieram depois de Lugosi também tentaram resgatar alguns aspectos da personalidade do primeiro Drácula. Christopher Lee, por exemplo, utiliza o mesmo penteado e também uma capa, em O Vampiro da Noite(1958), ainda que seja uma adaptação inglesa.
Contudo, o longa de 1931 também não foge de suas referências. O longa de Tod Browning utiliza alguns aspectos cinematográficos, como direção e cenografia, muito semelhantes a Nosferatu (1922). Mas, de fato, a maior inspiração saiu justamente da peça teatral de Hamilton Deane e John L. Balderston, a qual tinha Lugosi como protagonista.
Logo, foi fácil para o ator dar vida ao personagem em frente às telas, como o primeiro filme falado do vampiro, o sotaque de Lugosi e sua linguagem corporal marcaram para sempre o Conde Drácula. Não só o personagem era envolvente e carismático, como a história tem um charme gótico que denota a criação do horror nos cinemas.
Após décadas na Transilvânia, Drácula chega a Londres querendo sangue jovem. Com alguma inspiração no Jack, O Estripador, o vampiro mata jovens inocentes que são facilmente manipulados por seus poderes mentais. No entanto, ele deseja tornar sua próxima vítima Mina (Helen Chandler), alguém igual a ele.
Seus planos são frustrados pelo professor Van Helsing, o arqui-inimigo de Drácula que descobre sua verdadeira origem. É interessante notar como esses personagens são dispostos ao longo do filme, Van Helsing assume a contrapartida, alguém que não se rende facilmente aos dons psíquicos do vampiro e está preparado para derrotá-lo.
Enquanto Mina simboliza a pureza e a inocência, Drácula surge como um ser maligno pronto para corromper a jovem. Ainda que nunca mostrado em cena, ele a obriga a beber seu sangue, uma conexão instintiva se forma, que pode ser lida como a perda da virgindade e/ou alma da jovem.
Há também uma leitura religiosa, visto que Drácula como a personificação do anticristo se afasta sempre que surge um crucifixo.
Além de um elenco e história marcante, a produção de Drácula também se destaca. A fotografia opta por planos detalhes, seja no rosto imovel e aterrorizante do Conde vampiro, ou na gota de sangue de um ferimento no dedo. A falta de trilha sonora gera ainda mais tensão em cada cena que contribui com os cenários fantasmagóricos e exuberantes do longa.
VEREDITO
Drácula de 1931 se tornou um enorme sucesso pela atuação marcante de Bela Lugosi e também um marco para o cinema de horror. Um clássico que vale sempre ser revisitado.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Assista ao trailer dublado:
Para comemorar o aniversário do Drácula, leia também:
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The Kids in the Hall é um revival de uma série canadense de comédia dos anos 80. A série original que foi ao ar entre os anos de 1988 até 1995, contou com 5 temporadas e era baseado em esquetes de comédia, com episódios de em média 20 minutos de duração. A série parecia querer ser algo parecido com Monty Python, mas por vezes falhava ao fazer críticas tão pertinentes.
A série do Prime Video conta com seus atores originais nos papéis clássicos como das amigas Kathy e Cathy, duas secretárias que sempre entravam em confusões, Buddy Cole, um socialite queer e muitos outros.
SINOPSE
A Amazon dá boas vindas à icônica série de esquetes canadense, Kids in the Hall! Uma nova temporada apresenta personagens novos e personagens amados pelos fãs, com esquetes com tom satírico, e muita comédia pela qual eles são reconhecidos.
ANÁLISE
Estrelada por Bruce McCulloch, Dave Foley, Kevin McDonald, Mark McKinney (Superstore) e Scott Thompson, a série nos leva por um caminho tão tortuoso e nonsense, quanto surrealista, que sempre foi a marca do grupo. Com o tom satírico baseado em acontecimentos mundanos, The Kids in the Hall nos apresentam alguns esquetes que pareciam estar engavetados há alguns anos, mas não param por aí.
Fazendo uso da liberdade que a Amazon dá, vemos até mesmo um sketch com dois dos atores completamente pelados – sim, sem tarja, ou coisa do tipo. E por mais que a série tente proporcionar diversão, o incômodo permanece, e ele vem dos pequenos absurdos presentes em situações completamente inesperadas, mas sempre fazendo piadas misóginas e até mesmo homofóbicas em determinadas esquetes.
O brilhantismo de Monty Python vinha do fato dos roteiros serem quase sempre absurdos, mas sem diminuir qualquer indivíduo. E recomendo que você procure no Youtube os vídeos “A piada mais engraça do mundo” e “A Gangue das Velhinhas”.
VEREDITO
Ainda que a Amazon tenha optado por dar uma chance de The Kids in the Hall retornar, seu retorno foi infeliz e é possível ver que as esquetes não evoluíram como era de esperar nos dias de hoje. Ao optar por não dar voz à quem precisa, abordando assuntos relevantes nos dias de hoje, a série se torna mais uma autopiada, e falha em inovar.
Nossa nota
2,0 / 5,0
Confira o trailer da série:
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Um dos elementos que mais têm confundido os fãs da Marvel, é em que momento exatamente seus filmes e séries são ambientados. Não apenas pela época em que suas histórias passam – cerca de um ano após a nossa época -, tudo isso por causa do Blip. Após o primeiro teaser trailer de Thor: Amor & Trovão nos lançar em uma viagem nostálgica ao passado e vermos Thor em diversas épocas – ou seriam variantes do deus do trovão? – essa confusão acerca de que em qual momento o filme se passa só aumenta. Mas uma informação presente no último trailer do filme indica exatamente onde o 4° filme do Deus do Trovão é ambientado.
Desde os acontecimentos de Vingadores: Guerra Infinita, testemunhamos que a relação de Thor com os Guardiões da Galáxia não é das melhores, principalmente com o líder da equipe, Peter Quill. De acordo com o material de divulgação de Amor & Trovão, isso não deve mudar. O teaser anteriormente lançado, dava a entender que Thor em determinado momento parou de viajar com os Guardiões e resolveu tomar seu próprio rumo e o trailer confirma isso. Não apenas por ele mostrar o deus do trovão partindo junto de Korg em uma viagem, mas também mostra Toothgnasher e Toothgrinder, as duas cabras místicas de Thor.
O mais novo trailer do filme mostrou não apenas Thor, e os Guardiões, mas também mostrou pela primeira vez o visual do vilão do filme Gorr, o Carniceiro dos Deuses vivido por Christian Bale, mas também da Poderosa Thor e também, Zeus vivido no filme por Russell Crowe.
Os elementos que suportam esse artigo estão no presentes no último trailer lançado – que pode ser visto abaixo. No trailer, Thor aponta que faz exatamente “8 anos, 7 meses e 3 dias” que ele e Jane não se veem. Aparentemente, o Deus do trovão tem um problema para seguir em frente, o tornando mais humano que muita gente. Mas isso é perfeito para que nos localizemos na linha do tempo do Universo Cinematográfico Marvel.
Como citado anteriormente, Vingadores: Ultimato se passa cerca de 5 anos após o fim de Vingadores: Guerra Infinita (ou seja, o filme se passa em 2023). Oito anos antes, se deram os acontecimentos de Vingadores: Era de Ultron. Ou seja, no momento em que Thor cita meio cabisbaixo que Jane acabara de ganhar um Nobel, faz sentido que eles tenham seguido caminhos diferentes, e ela tenha se dedicado seu trabalho a ponto de ganhar um prêmio.
Ou seja, tendo em mente essa janela de tempo, temos certeza o filme se passa pouco tempo depois de Ultimato. Não sabemos ao certo em que momento, se antes ou depois das séries do Disney+, mas não apenas isso. O trailer trouxe algumas incríveis surpresas e cenas de tirar o fôlego.
Com a aparição de Gorr, algumas suspeitas também foram levantadas, como por exemplo: nos quadrinhos, para derrotar Gorr, Thor precisou de três versões suas, uma versão mais jovem, outra mais adulta e o Rei Thor. Quem se juntará ao panteão de Thor’s para derrotar o Carniceiro dos Deuses? Bill Raio Beta, ou alguma outra versão do Thor com Jarnbjorn?
Confira o último lançado de Thor: Amor & Trovão:
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Depois de mais de trinta anos de serviço como um dos principais aviadores da Marinha, Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise) está onde ele pertence, atuando como um corajoso piloto de testes e evitando a promoção de patente que o prenderia em terra. Mas, quando ele chamado para treinar um destacamento de graduados da Top Gun para uma missão especializada como nenhum piloto jamais viu, Maverick encontra o tenente Bradley “Rooster” Bradshaw (Miles Teller): filho do falecido amigo de Maverick, o tenente Nick “Goose” Bradshaw (Anthony Edwards).
Enfrentando um futuro incerto e confrontando os fantasmas de seu passado, Maverick é arrastado para um confronto com seus próprios medos mais profundos, culminando em uma missão que exige o sacrifício final daqueles que serão escolhidos para voar.Dirigido por Joseph Kosinski, Top Gun: Maverické estrelado por Tom Cruise, Miles Teller, Glen Powell, Monica Barbaro, Greg Tarzan Davis, Danny Ramirez, Jay Ellis, Lewis Pullman e Jon Hamm.
Há uma momento em Top Gun: Maverickque resume sua produção talvez mais do que qualquer outra. Apropriadamente, é dito em uma cena entre dois de seus heróis que retornam: o personagem-título de Tom Cruise, Maverick, e seu antigo rival que virou seu ala: Tom “Iceman” Kazansky, interpretado mais uma vez por Val Kilmer.
A dupla está discutindo sua paixão por serem pilotos, olhando para o que suas carreiras significam para eles. E Maverick diz para Iceman:
“Não é o que eu sou. É quem eu sou.”
Em setembro de 2018, Tom Cruise retornou à base militar Miramar onde grande parte de Top Gun: Ases Indomáveis (1986)foi filmado, para as extensas sequências de vôo nos F/A-18 da Marinha dos EUA que ele pessoalmente insistiu serem essenciais para a produção de sua tão esperada sequência, Top Gun: Maverick.
Como Tom Cruise embarcou em um programa de treinamento diferente de qualquer outro na história do cinema, era impossível não notar os paralelos entre o ator e seu personagem; dois homens constantemente testando os limites de si mesmos e de sua profissão.
E ambos também não se importam de quebrar a regra ao longo do caminho, se isso significa levar seu ofício mais longe do que qualquer um já fez antes, explorando suas possibilidades e estendendo seus limites.
Tom Cruise comentou:
“Eu pensei em uma sequência de Top Gun por todos esses anos. As pessoas pediram uma sequência por décadas. Décadas. E a coisa que eu disse ao estúdio desde o início foi: ‘Se eu for participar disso, vamos filmar praticamente tudo. Estarei naquele F/A-18, ponto final. Então, vamos ter que desenvolver equipamentos de câmera. Haverá túneis de vento e engenharia.”
E conclui:
“Durante anos, as pessoas diziam: ‘Você não pode filmar [o filme] com CGI?’ E eu sempre disse: ‘Não. Essa não é a experiência. Preciso encontrar a história certa. E vamos precisar da equipe certa. Este filme é como tentar acertar uma bala com outra bala. Eu não estou brincando’.”
No filme original, embora Tom Cruise tenha sido filmado no cockpit de um F-14 Tomcat, seus colegas de elenco não tiveram tanto sucesso em seus empreendimentos.
O produtor Jerry Bruckheimer comentou:
“Tínhamos outros atores lá em cima, voando, mas a filmagem deles infelizmente não era utilizável porque eles não tinham experiência suficiente em treinamento. Quando os colocamos no ar, nenhum deles conseguiu suportar a Força G. Tom Cruise era o único para o qual tínhamos imagens de voo utilizáveis. Tínhamos toneladas de imagens dos outros atores no ar com os olhos revirados. Desta vez, graças a Tom, todos os atores de Top Gun: Maverick se acostumaram com os fundamentos e a mecânica do voo e da Força G, por causa de todo o treinamento que fizeram com meses de antecedência. Ao contrário do primeiro filme, nossos atores estão realmente nas cabines dos F/A-18 em voo, atuando e falando suas linhas de diálogo.”
Essa mudança sísmica não se trata apenas de um aumento na autenticidade da aviação. Em vez disso, é parte de uma amplificação de uma série de fatores que fizeram Top Gunressoar tão fortemente.
O escritor e produtor Christopher McQuarrie complementou:
“Neste filme, queríamos muito ter um grupo mais desenvolvido e um senso maior dos pilotos em torno de Maverick. Uma das coisas que eu disse ao Tom no início foi que o Top Gun não era apenas sobre o Maverick. Não era apenas sobre Maverick e Goose. Era sobre uma cultura. Era sobre a cultura desses pilotos e a competição que todos tinham uns com os outros, e queríamos trazer um pouco disso. Como resultado, todos os pilotos neste filme são mais ricamente desenhados. É um pouco mais profundo, mas também mais rico. Essa variedade de pilotos ajuda a entender quem é Maverick agora. E não queríamos parar o filme e refletir sobre o que foram esses 30 anos. Queríamos que você sentisse essa história se desenrolando enquanto assistia ao filme.”
E essa emoção não está apenas na tela, mas nos bastidores, em uma jornada que levou os criadores de Top Gun: Mavericktanto de volta no tempo quanto para frente, em novas fronteiras no cinema com sequências aéreas genuinamente de algo que as pessoas nunca viram antes.
Tom Cruise acrescenta:
“Nós treinamos atores para serem capazes de voar e atuar em F/A-18 reais. E, para isso, pegamos os melhores pilotos de caça da Marinha dos EUA e ensinamos a eles sobre filmes – o piloto e o ator tinham que trabalhar em equipe. Essa é a sofisticação das sequências aéreas. Ninguém nunca fez isso, nunca.”
O FANTASMA DO GOOSE
O Maverick que conhecemos em Top Gun: Maverickainda é inconfundivelmente o homem que você lembra do filme original, mas ele também é uma progressão de como o vimos pela última vez.
Tom Cruise comentou:
“Eu e [Christopher] McQuarriecontinuamos dizendo isso para este filme: ‘Ele ainda deve ser o Maverick. Mas ele deve ter aprendido alguma coisa com o primeiro filme. No final do primeiro filme, ele se torna alguém que se preocupa com outras pessoas, que está mais ciente das outras pessoas. Mas às vezes, mesmo no começo do filme, ele ainda diz: ‘Apenas um empurrãozinho…’ É ele! Esse é o Maverick. Ele não pode evitar. Neste filme, ele ainda é quem ele é, mas ele teve uma vida. Maverick está sozinho no início deste filme. E ele está sozinho por causa dos eventos que aconteceram no primeiro Top Gun.”
O que aconteceu naquele primeiro filme, é claro, foi o acidente de treinamento que matou um dos personagens mais adorados da história do cinema, o pai do menino que agora conhecemos como homem.
Tom Cruise comentou sobre a atuação de Miles Teller como filho de “Goose”:
“E eu tenho que dizer: aquele cara brilhou. Ele sabia como interpretar aquele personagem. Miles entrou no set e ele tinha bigode, camisa havaiana, cabelo pra trás… Eu ficava dizendo a ele: ‘Você é o filho do Goose. Você é o filho de Anthony [Edwards] e Meg [Ryan].’ E ele acertou . Ele é um ator tão brilhante. E esse tom – na relação entre Maverick e Rooster – foi como enfiar uma agulha quente na pele. Tem que ser fundamentado, emocionalmente. E você olha para o desempenho dele e vê o filho de Goose.”
A morte de seu pai também impactou a carreira de Hooster, ecos do original reverberando na história de Top Gun: Maverick.
O diretor Joseph Kosinski explica:
“O que o Hooster tem que o diferencia dos outros pilotos é que ele é um pouco mais conservador na maneira de voar, o que é compreensível, já que seu pai morreu em um acidente de F-14. Mas esse pouco de cautela pode ser uma fraqueza em combate. Às vezes você precisa ser mais agressivo para sobreviver. Isso é algo que Maverick está tentando fazer com que ele entenda.”
Não que seja exatamente um processo fácil, dada a história entre os personagens.
Miles Teller fala sobre seu personagem:
“Maverick continua dizendo a Rooster que ele precisa confiar em seus instintos. Esqueça o livro, confie em seus instintos, acredite em si mesmo. São realmente esses pilotos contra si mesmos, contra seu próprio tipo de inibições. São eles contra seu conjunto de habilidades, indo além do que eles pensam que são capazes e testando seus próprios limites. Hooster foi moldado pela morte de seu pai. Agora ele vai descobrir quem ele realmente é.”
Teller levou o papel tão a sério que chegou a ter sete semanas de aulas de piano antes de filmar, para que ele pudesse tocar de verdade na cena em Top Gun: Maverick quando Hooster, imita seu pai no original, cantando ‘Great Balls of Fire‘ no bar.
Mais do que ninguém, Tom Cruise está ciente do que o personagem Goose ainda significa para as pessoas – como sua morte em Top Gun ainda dói. “Quando você pensa nisso, nós matamos Goose. Você pode imaginar? Hoje, você teria dificuldade em matá-lo. Haveria muita discussão dos fãs na internet sobre isso. Mas, assim como Tom Cruise sabia naquela época que o destino de Goose era final – Goose sempre morria no roteiro, sempre – ele também percebeu que o Hooster era seu caminho de volta. quando se tratava de encontrar a história para a sequência.
BEM-VINDO À ESCOLA DE VOO
Ao lado de Miles Teller anova geração de pilotos de destaque de Top Gun: Maverick temos Glen Powell como “Hangman”, Greg Tarzan Davis como “Coyote”, Jay Ellis como “Payback”, Danny Ramirez como “Fanboy”, Monica Barbaro como “Phoenix” e Lewis Pullman como “Bob” .
De acordo com o capitão Brian ‘Ferg’ Ferguson, Conselheiro Técnico de Aviação Naval e Coordenador Aéreo em Top Gun: Maverick; Na Marinha, os indicativos de chamada podem surgir de diferentes maneiras. Eles podem ser uma brincadeira com seu sobrenome ou com base em algo que aconteceu com você.
Enquanto isso, Monica Barbaro refere uma noite pesada com suas co-estrelas, e o espanto dos colegas de set por ela ter chegado ao trabalho a tempo no dia seguinte, ao explicar de onde seu apelido Phoenix é derivado. Lewis Pullman, enquanto isso, diz que seu Operador de Sistema de Armas é chamado de Bob porque ele é meio quieto e despretensioso. Embora eventualmente Hangman pratique bullying ao dizer que o nome do colega significa “Baby On Board”.
No filme original, não havia mulheres no cockpit e o diretor Joseph Kosinski explica:
“Porque, em meados dos anos 80, não havia mulheres pilotos de caça. No final dos anos 80 e início dos anos 90, isso começou a mudar. Foi importante para todos nós que isso estivesse presente neste filme. Na época do primeiro Top Gun, as pilotos mulheres não podiam voar em combate. As Forças Armadas dos Estados Unidos suspenderam a proibição de combate em 1993. Alguns anos depois elas estavam decolando de porta-aviões como o resto dos pilotos. Quando falei com os pilotos, o que eles disseram é que eles se saem melhor quando há menos divisão entre homens e mulheres, quando elas não podem ser chamadas de ‘pilotos femininos’, mas apenas ‘pilotos’. E quando Monica Barbaro foi escalada para o elenco, bem, sim, ela é uma piloto. Não precisamosapontar que ela é mulher.”
Como os pilotos com quem ela voou no filme, Barbaro espera por um momento em que as pessoas não sintam a necessidade de trazer gênero nas descrições de trabalho.
Greg Tarzan Davis, que realmente aprendeu a voar e nadar nesta produção, ri com a lembrança.
“Quando eu descobri, eu estava pensando, ‘Sim, isso vai ser tão legal!’. E então, quando entrei no avião, pensei: ‘Ah, não quero mais fazer isso.’ Quando as pessoas dizem: ‘Uau. Isso é legal. Você pode riscar isso da sua lista de desejos’, eu digo, ‘Bem, não estava na minha lista de desejos. Eu não achava que fosse possível para mim voar em um jato militar’.”
Para treinar o elenco jovem para o que eles precisariam alcançar em Top Gun: Maverick, Tom Cruise olhou para seu próprio filme anterior:
“No primeiro Top Gun, fuii meio que jogado no cockpit do F-14. Acho que desta vez eu queria ter certeza de que os atores estavam mais preparados do que eu estava na época, principalmente para fazer da maneira que queríamos. Os aviões têm mais tecnologia neles agora, mas a ênfase neste filme, como no primeiro, está no piloto, não na máquina. Tudo se resume ao homem ou mulher no cockpit. Não é um filme sobre aviões, é um filme sobre pilotos.”
Como tal, os atores de Top Gun: Maverick teriam literalmente que ganhar suas listras, em um programa de voo especificamente projetado para o filme.
Tom Cruise explica:
“Foi criado um ambiente a partir do qual, os jovens atores, pudessem desenvolver e entender o queera o filme; isso também foi importante, é claro. Mas eu também precisava que meus colegas de elenco pudessem entrar em um F/A-18 de verdade e não apenas desmaiar.”
Assim, Tom Cruise e o produtor Jerry Bruckheimer foram ao encontro do vice-almirante DeWolfe H. Miller III, o Air Boss, Comandante das Forças Aéreas Navais da Frota do Pacífico dos EUA para apresentar a ele sua visão para o filme.
“Nós descemos e explicamos a história e dissemos: ‘Vamos filmar ao vivo. E vamos contratar os atores e treiná-los, caso contrário não vamos fazer isso’. Eu disse: ‘Se você não quiser fazer isso, eu entendo. Mas esta é a única maneira que eu posso fazer.’ Outras pessoas perguntavam: ‘Não podemos simplesmente filmar dessa maneira?’ Eu sempre disse: ‘Você pode. Mas eu não posso.’ E a Marinha disse: ‘Sim, faremos isso. Nós levaremos vocês para cima.’ Éramos nós conquistando a confiança deles, a cada passo do caminho. Foi uma parceria. Eu disse: ‘Vou entregar isso para vocês.’ Voar significa muito para mim. A Marinha significa muito para mim. Eles são um tipo diferente de espírito de um aviador – eles simplesmente são. E eu queria honrar isso. Eu queria honrar isso no primeiro Top Gun – é por isso que eu queria fazer esse filme. E eu queria honrar isso neste filme também.”
Com Cruise, Kosinski e o diretor de fotografia Claudio Miranda trabalhando em estreita colaboração com a Marinha para desenvolver as câmeras necessárias para filmar dentro do cockpit, houve pressão de certos setores para filmar as sequências aéreas do filme primeiro.
O processo foi meticuloso, mas essencial. E Tom Cruise comentou:
“Eu leia todos os formulários de progresso do treinamento, todas as noites. Porque eu sabia que eventualmente teria que colocá-los em um F/A-18.”
Os jovens aspirantes a pilotos começaram seu treinamento de voo em monomotores Cessna 172 Skyhawks. Danny Ramirez lembra que uma das primeiras coisas que ele teve que fazer no filme foi assinar um papel confirmando que estava confortável em voar.
“O que foi um pequeno susto, porque eu estava absolutamente apavorado de voar. Mas eu assinei mesmo assim e no final das primeiras semanas eu mal podia esperar pelo meu próximo voo!”
Do Cessna eles foram para o Extra 300, que era mais acrobático, então eles podiam começar a puxar Gs. Então era possível colocar outro avião perto deles, para que eles pudessem começar a se sentir confortáveis no ar enquanto tinham outras aeronaves do lado de fora.
Ramirez continua:“É mais difícil sentar em um avião e puxar Gs do que se você estiver voando sozinho. É como se você estivesse em um carro, se você fosse um passageiro em um carro de corrida. O motorista sabe quando está prestes a virar, mesmo que seja uma fração de segundo. Você é capaz de antecipar quando está dirigindo. Seus músculos, sua respiração, cada aspecto seu está se preparando para essa virada, para o início dos Gs. Então, os atores tiveram que fazer manobras acrobáticas inteiras onde não estavam voando. É exaustivo e pode ser desorientador, principalmente em um F/A-18, com tanta coisa acontecendo.”
Para a penúltima etapa do treinamento, os novos recrutas se viram novamente atualizados, para jatos monomotor L-39 Albatross, de alto desempenho, para se acostumarem com a sensação de fazer manobras em um jato. E o passo final foram os F/A-18 onde foi genuinamente tudo o que os atores esperavam, com os verdadeiros pilotos da Marinha os levando no passeio de suas vidas enquanto filmavam uma série de sequências que precisam ser vistas para acreditar.
O capitão Brian “Ferg” Ferguson, veterano da Top Gun que foi representante da Air Boss em Top Gun: Maverick e atuou como Assessor Técnico de Aviação Naval e Coordenador Aéreo do filme, ainda está surpreso com a escala do que toda a equipe alcançou.
SENTINDO A NECESSIDADE
Por onde você começa, quando pensa em fazer uma sequência de um filme tão icônico que ainda faz parte da cultura pop, mais de trinta anos depois de ter sido lançado?
Para Tom Cruise, às vezes, acontece que a resposta esteve na sua frente o tempo todo.
“Quando começamos a trabalhar nessa sequência, eu disse: ‘Temos que assistir Top Gun: Ases Indomáveis. Vamos assistir ao primeiro filme. Todos nós pensamos que sabemos o que era Top Gun, mas temos que voltar e olhar para ele. Para sentir isso.’”
Isso, é claro, foi em 2010, dois anos antes de Tony Scott falecer tragicamente. Mas aquela primeira exibição, com três mentes criativas originais sentados juntos no escuro, no entanto permanece um momento formativo no que Top Gun: Maverick se tornaria, a exibição daquela manhã ainda embutida em seu DNA.
“Todo mundo me dizia: ‘Oh meu Deus! É um filme tão divertido!’ E eu sempre digo: ‘Sim, é. Mas esse cara [Maverick] perdeu o pai, foi traído e considerado um pária. Seu amigo morre. Ele é excessivamente agressivo. Há um drama sério por baixo deste filme. Tem boa música e é divertido, mas Maverick… Ele não é um jogador de equipe. Ele está lá para vencer o Iceman e todos os outros. Ele está lá para vencer a Marinha. É engraçado, [ao longo dos anos] as pessoas vinham e começavam a lançar essas ideias [para uma sequência] e eu dizia: ‘Não é Top Gun.’”
De acordo com Tom Cruise, após a exibição, os quatro espectadores tiveram um debrief.
“Vimos o filme e o sentimos como público, porque não o assistimos desde que foi lançado. Desde a estreia, nem todos nós sentamos em uma sala de cinema juntos e assistimos. Não desde 1986. Então foi um momento maravilhoso para nós podermos olhar e falar sobre isso naquela manhã. Isso nos levou de volta, sabe? O que Don [Granger], Jerry [Bruckheimer] e Tony [Scott]… Éramos nós quatro, na verdade. Esse foi o molho naquele filme. Essa colisão de pessoas. E visualmente, o que Tony conseguiu! Tony, seu espírito, apenas como um ser humano. A energia que ele trouxe para Top Gun. Esse entendimento. Essa forma de contar histórias. Essa vibração.”
Durante a escrita do filme e também durante a filmagem e edição do filme, foi percebido mais de uma, que os produtores se inclinavam para recriar momentos do filme original, em vez de criar novos terrenos. E descobriram, todas as vezes, que quanto mais abandonavam o filme original e seguiam na própria direção, o filme se tornava muito mais verdadeiro e que realmente havia a possibilidade de fazer algo que fosse tão especial quanto o original.
Em outras palavras, eles sabiam o tom que queriam atingir. Mas isso não significava que encontrá-lo era fácil. Tudo isso significou uma inversão completa de como a maioria dos filmes é feita.
A MISSÃO SÃO OS FILMES
Se você perguntar aos co-estrelas de Tom Cruise em Top Gun: Maverick, todos dirão que ele teve muito sucesso nessa missão, que o que ele deu a eles é uma crença em suas habilidades e um desejo de ser tão generoso com eles quanto ele.
Glen Powell comentou:
“Trabalhar com Tom Cruise é melhor do que você pode imaginar. Muitas vezes, quando você está na presença de estrelas de cinema, elas fazem questão de lembrá-lo de que são estrelas de cinema. Tom é exatamente o oposto. Ele é um cara que quer imediatamente derrubar barreiras, falar de história, falar de emoção, ensinar, ser mentor, ser amigo. Ele olha para todos como um igual e um parceiro e um conjunto. Ele vai te dizer: ‘Ei, não vai ser fácil. Vai ser difícil. Podemos não conseguir na primeira cena, mas vamos trabalhar duro para garantir que este filme seja algo que corresponda ou melhore o primeiro.’ Toda a sua vida é construída em torno de garantir que ele possa entregar algo que ninguém nunca fez antes. É uma imensa pressão que ele coloca em si mesmo para garantir que todos recebam o filme pelo qual estão esperando há mais de três décadas.”
Assim como os novos recrutas de Top Gun: Maverick aprenderam com Tom Cruise, quando ele tinha a idade deles ele também foi inspirado pelas histórias de Stanley Jaffe, produtor de O Toque de Recolher (1981).
“Eu ouvia todas essas histórias. Então eu estava interessado na história do cinema, nas origens do cinema, antes do cinema. Quais foram os diferentes movimentos no cinema e as formas de contar de histórias? Como Charlie Chaplin se desenvolveu?“
Visto através das lentes de Chaplin e Lloyd em particular, a tão celebrada busca de autenticidade de Tom Cruise em termos de fazer suas próprias acrobacias, capturar o máximo possível na câmera, encontrar “um tipo único de encenação” pode ser visto sob uma nova luz, nascido de um desejo de crescer a forma de arte.
Com apenas quatro anos de idade, Tom Cruise teve um sonho.
“Eu cresci assistindo a corrida espacial. Eu cresci querendo pilotar esses jatos. Desde criança eu queria ser astronauta, queria ser aviador.”
Recentemente foi anunciado recentemente que Tom Cruise em breve se reunirá novamente com a equipe de No Limite do Amanhã para uma sequênciae também para American Made (ainda sem título nacional), que contará com a colaboração com Elon Musk e sua empresa espacial, a SpaceX e a NASA em um filme que será filmado no espaço.
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Shazam: Fúria dos Deuses está vindo aí e a ansiedade está à mil com as novidades, imagens e teasers que vêm sendo disponibilizados na internet. Junto dessas novidades tivemos imagens de personagens que despertaram nossa curiosidade e que merecem ser apresentados! Confira agora a história de duas vilãs do longa: Héspera e Kalypso.
ORIGEM DE HÉSPERA
Uma das personagens que vem chamando grande atenção dos fãs é Héspera, uma das vilãs do filme, que vai ser interpretada pela grandiosa atriz Helen Mirren, muito conhecida por Red – Aposentados e Perigosos (2010) e A Maldição da Casa Winchester (2018).
Héspera na mitologia grega é uma deusa considerada primordial, filha de Nix e Érebo. Ela é a deusa do crepúsculo vespertino, personificação do entardecer, sendo essa uma das Hespérides.
Indo mais a fundo na mitologia grega, as Hespérides são deusas primitivas primaveris que representavam o espírito fertilizador da natureza, elas também são donas do Jardim das Hespérides que fica situado no extremo ocidental do mundo.
As deusas hespérides passeiam pelos céus, encarregando-se de iluminar todo o mundo com a luz da tarde. Desta forma, fazem parte do ciclo do dia: Hemera traz o dia, as Hespérides trazem o entardecer e Nix fecha o ciclo com a noite.
ORIGEM DE KALYPSO
Kalypso é mais uma das vilãs confirmadas no filme Shazam: Fúria dos Deuses, ela vai ser interpretada pela atriz Lucy Liu, conhecida por As Panteras (2000) e Plano Imperfeito (2018).
Na mitologia Grega, Kalypso era uma ninfa do mar, muito sedutora e caprichosa. Segundo Hesíodo seria uma das Oceânides filhas dos titãs Oceano e Tétis, e vivia em uma gruta na encosta de uma montanha na ilha de Ogígia. Existem leituras que sugerem que a ninfa foi uma deusa da morte originalmente. Além disso, outras versões a respeito de sua história a colocam como uma das deusas fiandeiras. Em outras palavras, ela teria sido uma das poderosas feiticeiras que tinham o poder da vida e da morte nas mãos.
CONCLUSÃO
Héspera e Kalypso fazem parte da mitologia grega, como citado acima, e são duas personagens que foram criadas exclusivamente para o filme, já que elas não fazem parte dos quadrinhos da DC Comics. Em Shazam: Fúria dos Deuses, especula-se que elas serão irmãs e filhas de Atlas, outro deus grego. É importante lembrar que os poderes de Shazamsão derivados de deuses da mitologia grega e que a sua resistência vem do próprio Atlas.
Rachel Zegler é outro nome confirmado para o longa, porém ainda não sabemos qual será o seu papel na trama. Algumas fontes indicam que ela será irmã das antagonistas.
Shazam e a Fúria dos Deuses está com data de lançamento prevista para 16 de dezembro de 2022.
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O Clã Destino (Clan Destine, no original) é uma família da Marvel Comics que são filhos de um cavaleiro imortal invulnerável e um Djinn feminino; sua primeira aparição foi na HQ Body Count #1, publicada em outubro de 1993.
O grupo de personagens foi criado pelo escritor/artista britânico Alan Davis.
A família aparece em apenas 39 edições publicadas pela editora.
ORIGEM
O primeiro membro da família foi Adam, um saxão que nasceu em Ravenscroft, sob o domínio normando da Inglaterra durante o século XII. Aos dezesseis anos, ele acidentalmente sofreu um acidente quase fatal, mas após um sonho com uma mulher estranha e desumana, milagrosamente se recuperou. Ele passou a ser chamado pelo povo de sua cidade como “Adam Destino”, já que os aldeões acreditavam que o jovem estava destinado à grandeza.
Em 1189, Adam juntou-se às Cruzadas sob o comando de Ricardo Coração de Leão. Durante as batalhas, Adam nunca foi ferido e acreditava que o “anjo” com quem sonhava o protegia. Entretanto, Adam foi capturado por nômades liderados por Al Kadhdhaab. Eles queriam que ele lutasse com Sujanaa min Raghbah, o qual usou uma joia mágica para governar a Pérsia. Adam confrontou e matou o feiticeiro, mas foi então traído por Al Kadhdhaab, que o esfaqueou pelas costas. Em retaliação, um Adam moribundo destruiu a gema, libertando dela o Djinn que ele conheceu anos atrás em seu sonho.
Após a fêmea Djinn chamada Elalyth destruir Kadhdhaab ela curou as feridas de Adam concedendo-lhe imortalidade e invulnerabilidade. Posteriormente os dois se casaram e tiveram muitos filhos ao longo dos séculos.
FAMÍLIA
Adam Destino e Elalyth tiveram muitos filhos, todos os quais herdaram habilidades sobre-humanas e tiveram uma vida extremamente longa, formando então o Clã Destino. À medida que a civilização avançava e o advento da tecnologia moderna tornou-se mais difícil para os membros da família desaparecerem ou se passarem por seus próprios descendentes, um dos filhos de Adam, NewtonDestino, estabeleceu o Protocolo do Estranho Relativo. O protocolo criaria novas identidades para os membros longevos da família sempre que necessário e protegeria a família caso um deles fosse descoberto.
Após um tempo, Adam começou a notar que Vincent Destino estava se tornando mal e então, o matou e como resultado dessa ação a família se desfez. Elalyth, que viu a morte de Vincent como uma traição ao seu amor, voltou para sua casa mística de Yden; com isso, Adam tornou-se um eremita, vivendo em solidão já que não se perdoava pela morte de Vincent e deixou a Terra, viajando pelo espaço sideral em um veículo criado por Newton.
Os gêmeos recém-nascidos, Rory e PandoraDestino, ficaram com Walter Destino, que se passou por tio e guardião dos gêmeos, e FlorenceDestino, se passou como avó deles. Acredita-se que por serem gêmeos, os poderes de Rory e Pandora foram ativados muito mais cedo do que os de seus irmãos. As crianças, acreditando que eram mutantes, decidiram se tornar super-heróis.
Rory tem a habilidade de manipular a gravidade e isso permite que ele voe, faça objetos extremamente pesados ou leves o suficiente para flutuar ou jogá-los, bem como criar campos de força que podem protegê-lo de balas e esmagar pequenos objetos; como por exemplo, esmagar uma granada e evitar que machuque os outros ao explodir.
Já Pandora tem a capacidade de manipular a luz, permitindo que ela projete feixes de luz poderosos o suficiente para pulverizar quase tudo ou focalizá-los para criar feixes de laser que podem cortar instantaneamente objetos. Ela pode inclusive dobrar a luz ao redor dela e de outros objetos para torná-los invisíveis.
Rory e Pandoram assumiram os codinomes Crusado Carmesim e Imp (sem tradução oficial), respectivamente e partiram para combater o crime.
OUTROS MEMBROS
Jasmine Destino: Também conhecida como Kay Cera e como Cuco é a primogênita de Adam e Elalyth. Ela é uma telepata de oitocentos anos que tem a capacidade de transferir sua consciência para corpos hospedeiros mortalmente feridos quando o que ela habita é destruído;
Albert Destino: É um monge no Templo da Sétima Lua, no Nepal; e tem a capacidade de curar os outros. Albert sofreu terrivelmente quando tentou usar seus poderes para conter a Peste Negra que varreu a Europa, embora os detalhes dessa parte de sua vida não tenha sido divulgada;
Grace Destino: É uma arqueóloga com fortes poderes telepáticos e telecinéticos. Em 1519, quando ela e Cuco (habitando o corpo de um nobre espanhol) estavam no recém-descoberto México, explorando o território com os conquistadores de Hernán Cortés, Grace, de dezesseis anos, que facilmente se passava por menino, atuava como seu escudeiro. Quando os conquistadores atacaram os astecas, Grace, cujos dons psíquicos emergentes eram muito imaturos para usar como arma, partiu com Cuco e alguns dos astecas que eles fizeram amizade, mas as irmãs foram separadas;
Newton Destino: Possui talentos que incluem engenharia mecânica, química, medicina e cirurgia. Entretanto, ele desapareceu para Etherea, uma Terra alternativa em outra dimensão, durante a infância de Rory e Pandora, mas se teletransporta de volta para a Terra sempre que Dominic o chama, usando um relógio de sinal especial;
Dominic Destino: Quando criança tinha cabelos ruivos brilhantes e pele verde pálida, sentiu-se negligenciado por Adam, a quem ele via como distante. Depois de desenvolver seus super sentidos na idade adulta, ele se tornou um ilusionista e escapologista chamado Hex;
Walter Destino: É um escritor de romances sob o pseudônimo de Sabrina Bentley, que tem a capacidade de se transformar em uma grande criatura azul com imensa força e invulnerabilidade. Ele geralmente mantém sua personalidade e inteligência neste estado, mas ao aumentar sua capacidade de se transformar cada vez mais, seu cabelo fica em chamas e ele é propenso a perder a paciência e enlouquecer. Ele também pode se transformar inadvertidamente se perder a paciência ou se for desencadeado por um ataque psíquico. Em sua forma monstruosa é chamado de Wallop;
William Destino: É um ator que se estabeleceu na Austrália e se tornou uma estrela do cinema de ação sob o nome artístico de William Chance e seu papel de maior sucesso é como Cap’n Oz. Ele tem força humana máxima e agilidade acrobática. William é provavelmente o membro mais conhecido do Clã Destino;
Samantha Destino: É uma artista que tem o poder de gerar e moldar uma armadura metálica ectoplasmática e armas ao seu redor. O desenho da armadura é uma expressão inconsciente de sua mente artística, pois reage aos seus pensamentos. A forma e a dureza de suas formas metálicas são variadas, pois ela também pode gerar um conjunto de asas como uma asa delta.
MEMBROS FALECIDOS
Thaddeus Destino: Era o segundo mais velho dos filhos de Adam e Elalyth. Thaddeus era um guerreiro nascido com a habilidade de adotar o aspecto de qualquer animal. Ele amava a arte de lutar em guerras, mas só foi mostrado imitando a capacidade de um tigre. Ele era muito habilidoso na luta e tinha super força e velocidade nas batalhas. No inverno de 1374, ele ajudou a escoltar seu irmão Albert com a ajuda de Adam para um mosteiro. Eles foram atacados por criaturas zumbis sob o controle de Tar, o Desumano. Porém Thaddeus Destino aparentemente morreu quando foi jogado de um penhasco;
Florence Destino: Fingiu ser a avó de Rory e Pandora, no entanto ela é morta pelas criaturas de Lenz. Com seu último suspiro, ela diz a Walter para informar aos gêmeos a verdade sobre a família e o Clã Destino;
Vincent Destine: Tudo o que se sabia dele era que ele destruiu a mansão da família, e que Adam, foi forçado a matá-lo pois Vicent era “mal”;
Garth, Sherlock e Lance Destino: Tudo que se sabe sobre eles são suas lápides na propriedade do Clã Destino.
OUTRAS MÍDIAS
Com poucas tiragens nas HQs o grupo familiar não teve adaptações em outras mídias, mas recentes rumores apontam para o Clã Destino – ou apenas alguns membros – na série Ms. Marvel que será lançada em breve no Disney+.
A série da Marvel Studios dirigida por Adil El Arbi, Bilall Fallah, Meera Menon e Sharmeen Obaid-Chinoy tem data de estreia no serviço de streaming para o dia 08 de junho de 2022.
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